domingo, 14 de junho de 2015

Comentários sobre “O Sacrifício”, Cinematografia de Andreï Tarkovski.

Ubiracy de Souza Braga*

A questão da vanguarda é peculiar ao século XX . A arte vem perdendo a espiritualidade” . Andreï Tarkovski.

Andrei Arsenyevich Tarkovski nasceu na aldeia de Zavrazhye no Distrito de Ivanovo em Volga. Seu pai, Arseny Alexandrovich Tarkovsky, natural de Kirovohrad na Ucrânia, foi um dos mais cultuados poetas russos modernos; a mãe, Maria Ivanova Vishnyakova, era atriz graduada no Instituto de Literatura Maxim Gorky, um centro de ensino superior de Moscou, dedicado às humanidades e especificamente a criação e tradução literária fundado em 1933 por iniciativa de Maxim Gorki, escritor de escola naturalista que formou uma espécie de ponte entre as gerações de Anton Tchekhov e Liev Tolstói, e a nova geração de escritores soviéticos e, além disso, com o nome de Universidade dos Trabalhadores e que recebeu o seu atual nome logo após a morte de Gorki en 1936. Podem-se realizar os cursos de forma presencial ou a distância. Seu avô, Aleksander Tarkowski, era um nobre polonês que trabalhou como funcionário num banco. Tarkovski passou a infância em Yuryevets. Em 1937 seu pai deixou a família e posteriormente, em 1941, se apresentou ao exército para o front onde ele perdeu a perna. Tarkovski ficou com a mãe, mudando-se com ela e sua irmã Marina para Moscou. Em 1939, Tarkovski se matriculou na escola de Moscou № 554. porém com a eclosão da II Grande Guerra (1939-1945) e com a batalha de Moscou, os três foram evacuados para Yuryevets, onde Andrei passou a viver com sua avó materna. Apenas em 1943, a família pode retornar à Moscou. Estas passagens e impressões da infância - a evacuação na guerra, sua mãe com seus dois filhos pequenos, a ausência do pai, o tempo no hospital, foram registradas no filme autobiográfico O Espelho (1975).

Com o retorno a Moscou, Tarkovski continuou seus estudos em sua antiga escola, onde o conheceu o poeta Andrey Voznesensky que foi um de seus colegas de classe. Estudou piano em uma escola de música e frequentou uma escola de arte plásticas. De novembro de 1947 a Primavera 1948, Andrey foi internado no hospital com tuberculose. Após a formatura do ensino médio, 1951-1952, Tarkovski estudou árabe no Instituto Oriental, em Moscou, um ramo da Academia de Ciências da URSS. Embora ele já falasse um pouco de árabe e ser bem sucedido em seus primeiros semestres, Andrei não terminou seus estudos e desistiu de trabalhar como um prospector de minérios para a Academia de Ciências Instituto de Metais Não Ferrosos e Ouro. Foi durante de uma expedição de pesquisa que participou ao longo de um ano no rio Kureikye perto Turukhansk na província de krasnoyarsk, região Central da Sibéria que decide estudar cinema. Ao retornar da expedição em 1954, Tarkovski começou a estudar no conceituado Instituto Estadual de Cinematografia VGIK no curso de direção de cinema. Ele estava na mesma classe de Irma Raush com quem se casou em abril de 1957. No início da era Khrushchov, fora oferecido oportunidades únicas para jovens cineastas. Antes de 1953, a produção anual de cinema tivera sido baixa e a maioria dos filmes foram dirigidos por diretores veteranos. Depois de 1953, a produção de filmes aumentou e os jovens diretores ganharam espaço. Khrushchov aliviou as restrições sociais soviéticas e permitiu um pequeno fluxo de literatura, filmes e música europeia e norte-americana na URSS. Isto permitiu que Tarkovski visse filmes do Neo-Realismo italiano, Nouvelle Vague francesa, e de diretores como Kurosawa, Buñuel, Bergman, Bresson, Andrzej Wajda cujo filme Cinzas e Diamantes influencia Tarkovski e Mizoguchi.

Mikhail Romm, professor e orientador de Tarkovski, ensinou muitos estudantes de cinema que mais tarde se tornariam diretores influentes. Em 1956, Tarkovski dirigiu seu primeiro curta-metragem ainda como aluno, The Killers, a partir de um conto de Ernest Hemingway. O curta-metragem There Will Be No Leave Today e o roteiro Concentrated em 1958 e 1959 sucessivamente completam sua experiência na academia. Outra influência importante sobre a obra de Tarkovski foi do diretor de cinema Grigori Chukhrai, que lecionava na VGIK. Impressionado com o talento de seu aluno, Chukhrai ofereceu a Tarkovski o emprego como Assistente de Direção de seu filme Clear Skies. Tarkovski inicialmente mostrou interesse, mas decidiu se concentrar em seus estudos e seus próprios projetos. Durante seu terceiro ano no VGIK, Tarkovsky conheceu Andrei Konchalovsky. Eles descobriram muitas coisas em comum, eles gostavam dos mesmos diretores e compartilhavam ideias sobre cinema e filmes. Em 1959, eles escreveram o Roteiro de Antártica - País Distante, que mais tarde foi publicado no Moskovskij Komsomolets. Tarkovski apresentou o roteiro para Lenfilm, mas foi rejeitado. Eles foram bem sucedidos com o roteiro O Rolo Compressor e o Violinista, que eles venderam a Mosfilm. Este tornou-se o projeto de graduação de Tarkovski, que lhe valeu o diploma em 1960 e prêmio, no Festival Estudantil de Cinema de Nova York, em 1961.


Regi Andrej Tarkovskij dirigiu: “Offret”, em inglês: “The Sacrifice” um filme sueco, britânico e francês de 1986. Foi o último filme do magnânimo diretor russo (cf. Tarkovski, 1981; 1994; 2002; 2004; 2009). No início da hegemonia sócio-política de Nikita Khrushchov ocorrera oportunidades únicas para jovens cineastas. Antes de 1953, a produção anual de cinema tivera sido baixa e a maioria dos filmes foi dirigida por diretores veteranos. Depois de 1953, a produção de filmes aumentou e os jovens diretores ganharam espaço na cena pública. Khrushchov aliviou as restrições culturais soviéticas. Permitiu um fluxo de literatura. Filmes e música europeia e norte-americana na URSS. Isto permitiu que Tarkovski acompanhasse ipsis litteris: o neorrealismo italiano, a “nouvelle vague” francesa, e a genialidade de cineastas como: como Kurosawa, Buñuel, Bergman, Bresson, Andrzej Wajda, cujo filme: “Cinzas e Diamantes” (“Popiól i Diament”, 1958) teve uma oportuna influencia para Tarkovski e Kenji Mizoguchi, redescoberto no Ocidente particularmente por críticos como Jacques Rivette. Em 1975, Kaneto Shindo produziu documentário sobre Mizoguchi chamado “Kenji Mizoguchi: The Life of a Film Director”, que não trataremos agora.
Mikhail Romm, professor-orientador de Tarkovski, ensinou muitos estudantes de cinema russo que mais tarde se tornariam diretores influentes. Em 1956, Tarkovski dirigiu seu primeiro curta-metragem ainda como aluno, “The Killers”, a partir de um conto de Ernest Hemingway. O curta-metragem “There Will Be No Leave Today” e o roteiro “Concentrated” em 1958 e 1959, sucessivamente, completam sua experiência como estagiário na Academia. Outra influência importante sobre a obra de Tarkovski foi do diretor de cinema Grigori Chukhrai, que lecionava na VGIK - Gerasimov Institute of Cinematography, em Moscou, Russia. Impressionado com seu talento, Chukhrai ofereceu a Tarkovski o cargo de assistente de direção no filme: “Clear Skies”.         
A VGIK é a mais antiga universidade de cinema do mundo, fundada em 1919 por Vladmir Gardin. Ela surgiu durante o “cinema mudo” (cf. Braga, 2011), originalmente treinando atores de filmes. Apesar das enormes dificuldades materiais, a falta de estúdios, laboratórios e equipamentos, a universidade se firmou, ao longo do tempo, como uma dos mais respeitados cursos de cinema do mundo, principalmente depois de 1920, quando filmes feitos por estudantes fizeram sucesso em Berlim. Hoje a VGIK têm cursos de especialização em todos os campos da cinematografia, incluindo produção e distribuição. Mais de 10 mil profissionais foram formados pela Academia até os dias de hoje, inclusive brasileiros. Tarkovski inicialmente demostrou interesse pelo cinema, mas, decidiu se concentrar em seus estudos, pesquisas e seus próprios projetos.
 Durante seu terceiro ano no VGIK (cf. Tarkovsky, 1994) conheceu Andreï Konchalovsky. Eles descobriram coisas em comum.  Gostavam dos mesmos diretores e compartilhavam ideias sobre cinema e filmes. Em 1959, eles escreveram o Roteiro de “Antártica - País Distante”, que mais tarde foi publicado no “Moskovskij Komsomolets”, analogamente como temos nos dias de hoje: “Popular Moskovskij Komsomolets Videos”. Tarkovski apresentou o roteiro para Lenfilm, mas foi rejeitado. Eles foram mais bem sucedidos com o roteiro: “O Rolo Compressor” e o “Violinista”, que eles venderam a Mosfilm. Este se tornou o projeto acadêmico de graduação de Tarkovski, que lhe valeu o diploma em 1960. Seu primeiro prêmio, no Festival Estudantil de Cinema de Nova York, em 1961. Último filme de Andreï Tarkovski, “O Sacrifício” é exemplarmente dedicado a seu filho.
            Termina com o menino de Alexander deitado aos pés da árvore morta, que ainda não floresceu. Essa imagem final, de esperança, mais do que de melancolia, de Søren Kierkegaard no plano teológico a Ingmar Bergman, representa o plano final da filmografia do diretor. É quando ouvimos, pela primeira vez (e somente), a voz pequena do menino e ele profere a pergunta primeira, a mais essencial de todas: “No início era o verbo” – ação primordial do espírito. Aquela que talvez fosse à saída para o recomeço que o cinema de Andreï Tarkovski se esmerou em intuir: “Por que, meu pai, por quê?”.   É notável o longo plano-sequência em que Alexander corre de seus familiares e da ambulância antes de ser capturado num vasto campo gramado. A casa em chamas ao fundo e a correria, tira o filme de sintonia, dos gestos marcados, da câmera dura. Há um sacrifício da vida como ela é. Para que a própria vida possa perpetuar-se/expandir-se. O apocalipse numa repetição de mundo sem fundo, sem limites. “O Sacrifício” é, sem temor a erro, um processo comunicativo que situa a saúde da loucura como “capacidade de potência” nietzschiana. Como realização desse necessário sacrifício do espírito diante da amenização da vida (cf. Orsini, 2008).

            Nos últimos anos do czarismo, a indústria cinematográfica da Rússia era dominada por estrangeiros. Em 1919, Vladimir Lenin, o líder da revolução bolchevique gloriosa de 1917, vendo no cinema uma arma ideológica para a construção do processo social de comunicação do socialismo, decretou a nacionalização do setor e criou uma escola própria de cinema estatal. Assentadas as bases industriais para a realização da cultura, desenvolveram-se novos temas e uma nova linguagem que exaltou o realismo. Destacaram-se o documentarista Dziga Vertov,  um cineasta, documentarista, experimental e jornalista soviético, o grande precursor do cinema direto, na sua versão de cinema verdade. Irmão mais velhos dos diretores de fotografia Mikhail Kaufman e Boris Kaufman, com o “kino glaz” ou chamada “câmara-olho”, e Lev Kuletchov, um cineasta russo e um grande estudioso de teorias cinematográficas que ajudou a fundar e ensinou na primeira escola de cinema do mundo, a Escola de Cinema de Moscou. Suas teorias, que diziam basicamente que a essência do cinema era a montagem de duas imagens em justaposição, foram desenvolvidas antes mesmo das realizações reconhecidas de Eisenstein cujo laboratório experimental ressaltou a importância da montagem.
             Entre mestres indiscutíveis da escola soviética Serguei Eisenstein foi criador dos clássicos “Bronenósets Potiomkin” (1925; “O encouraçado Potemkin”), que relatava a malograda revolta no interior da Revolução Russa de 1905; “Oktiabr” (1928; “Outubro” ou “Os Dez Dias que Abalaram o Mundo”), sobre a Revolução de 1917; e “Staroye i novoye” (1929; “A Linha Geral” ou “O Velho e o Novo”), criticado pelos ortodoxos e pela Enciclopédia como obra de teóricos formalistas russos. Discípulo de Kuletchov, Vsevolod Pudovkin dirigiu “Mat” (1926; “Mãe”), baseado no romance de Maksim Gorki; “Konyets Sankt-Peterburga” (1927; “O Fim de São Petersburgo”) e “Potomok Chingis-khan” (1928; “Tempestade sobre a Ásia” ou “O Herdeiro de Gengis-Khan”). A obra de Maksim Gorki centra-se no âmbito do ideário do submundo russo. O ficcionista registrou etnograficamente com vigor antropofágico e emoção personagens que integravam as classes excluídas: operários, vagabundos, prostitutas, gente humilde, homens e mulheres do povo. Autores realistas e naturalistas já tinham incorporado estes setores sociais à literatura, mas olhavam para os pobres de fora, apenas com piedade ou com frieza. Gorki, ao contrário, conhecia aquele universo por dentro - ele próprio era um desses desvalidos – e soube captar o que havia de mais profundo na alma do povo russo. Daí a impressão de autenticidade que suas obras nos transmitem (cf. Ehrhard, 1956).


Sem dúvida, ele foi o criador da chamada literatura proletária que teve seguidores no mundo inteiro em sua época. Mesmo que o mundo resolvesse suas diferenças e corrigisse as injustiças sociais, ainda assim faltaria o último toque, aquele toque que construiu o templo literário de Gorki, resistente às manobras ideológicas e imunes à ação do tempo. O terceiro da grande tríade do cinema soviético foi o ucraniano Aleksandr Dovzhenko, cujos filmes mais aclamados foram “Arsenal” (1929), “Zemlya” (1930; “A terra”), poema bucólico, e “Aerograd” (1935). Enfim, como fica evidente em “O Sacrifício” e em oposição assimétrica no “Espelho”, metaforicamente seu reverso, bem como no restante da obra do cineasta, esse resgate do traço indiciário ginzburguiano em seu estado puro tornara-se um objetivo utópico para Andreï Tarkóvski: sua produção do “tempo impresso” na película indissoluvelmente ligada ao caráter histórico e ideológico das imagens. A rejeição do cinema como linguagem, e da montagem como forma de sintaxe dos planos individuais, se reflete na metáfora de encadeamento das imagens, na sequência em detrimento da análise.
A ênfase de Tarkóvski no plano individual (o sonho) e coletivo (os mitos, os ritos, os símbolos) não eliminam per si a possibilidade de associações entre os vários planos ópticos através da montagem. Não obstante, o diretor nega à montagem o papel de impor, de forma abrangente, uma ideia externa a cada plano individual exteriorizando a relação. Enfim, o cinema de Tarkóvski pode ser caracterizado: a) por esmero estético e, b) por refinamento intelectual e cultural incomparáveis no cinema soviético desde Serguei Eisenstein. O realismo soviético foi teorizado, sobretudo pelo Eisenstein (1972; 2002a; 2002b), que transpôs o sistema do materialismo dialético, como processo de pensamento, para o processo formativo que ao projetar a realidade - um sistema das coisas - cria a arte. Neste caso, sem temor a erro, um dos diretores mais inovadores e pioneiros da história social do cinema. Ele praticamente inventou a técnica de montagem e influenciou grandes cineastas como: Andreï Tarkovski, Orson Welles, Jean-Luc Godard, Brian de Palma, Oliver Stone e outros.
Ficha Técnica: Filme: O Sacrifício. Direção: Andrei Tarkovsky (Andrey Tarkovskiy, Andrei Tarkovskij). 
Fotografía: Sven Nykvist (Eastmancolor). 
Música: Jean Sébastien Bach, Watazumido Shuso. 
Produção: Anna-Lena Wibom. 
Produtora: Svenska Filminstitutet (SFI)/Argos Films/Film Four International/Josephson & Nykvist HB/Sveriges Television (SVT)/ Sandrews Film & Teater AB. 


Bibliografia geral consultada.

TARKOVSKI, Andreï, “De la Figure Cinématographique”. In: Positif 249, dezembro de 1981, pp. 29-38; Idem, Esculpir o Tempo. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2002; Idem, Journal 1970-1986. Paris: Éditions du Cahiers du Cinéma, 2009; Documentário: “O Poeta do Cinema”. Volume I da série: Dossiê Tarkovski. Continental Home Vídeo, 2004; JALLAGEAS, Neide, Estratégias de Construção no Cinema de Andriêi Tarkóvski: A Perspectiva Inversa como Procedimento. Tese de Doutorado em Comunicação. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2007; CHION, Michel, Andreï Tarkovski. Paris: Editeur Cahiers du Cinema/Le Monde, 2007; ORSINI, Cecilia Maria de Brito, “O Sacrifício: é preciso ver o que o artista prepara para nós”. In: Ide. São Paulo, volume 1, n° 146, jun. 2008; BIRD, Robert, Andrei Tarkovsky: Elements of Cinema. Londres: Editor Reaktion Books, 2008; ACOSTA, Antônio Dante Rodrigues, Nostalgia e Memória em Andrei Tarkovski. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado em Artes. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2012; MATHIAS, Roberto Filgueiras, Cristais de Tempo: O Cinema de Andrei Tarkovski. Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2012; LUCENA, Ludymylla Maria Gomes de, O Fluxo do Tempo: Uma Investigação sobre as Imagens Temporais em Andrei Tarkovski. Dissertação de Mestrado. Instituto de Filosofia, Artes e Cultura. Ouro Preto: Universidade Federal de Outro Preto, 2013; SPOLIDORO, Gustavo, O Cineasta Errante: Caminhos e Encontros na Realização de um Filme de um Homem Só. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. Faculdade de Comunicação Social. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2013; OLIVEIRA, Emerson Ademir Borges de, Democracia como “Idolo”. Ensaios sobre um Projeto de Democracia Possível. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Direito. Faculdade de Direito. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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