Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em Mvezo, em 18 de julho de 1918 e faleceu em Joanesburgo, em 5 de dezembro de 2013. Foi advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como Madiba, nome do seu clã ou Tata (Pai). Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, recusou esse destino aos 23 anos ao seguir para a capital, Joanesburgo, e iniciar sua atuação política. Passando do interior rural para uma vida de experiência e contestação na faculdade, transformou-se em um jovem advogado na capital e líder da resistência não violenta da juventude, acabando como réu em um infame julgamento por traição. Foragido, tornou-se depois o prisioneiro mais famoso do mundo e, finalmente, o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação do seu país como uma sociedade tribal multiétnica. Mandela ficou preso durante 27 anos – 6 anos e 9 meses em uma prisão no subúrbio da Cidade do Cabo, até dezembro de 1988, e pouco mais de dois anos na prisão Victor Verster, entre as cidades de Paarl e Franschhoek.
Em 1985, Mandela passou por uma cirurgia de próstata, quando ainda estava preso, e é internado com tuberculose em 1988. Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois. No dia 11 de fevereiro de 1990, o líder sul-africano foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. No ano seguinte, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país. Em dezembro de 2013, foi revelado pelo The New York Times que a CIA americana foi a força decisiva para a prisão de Mandela em 1962, quando “agentes norte-americanos foram empregados para auxiliar as forças de segurança da África do Sul a localizá-lo”. Ele presidiu a transição do governo interventor de minorias e apartheid, tendo conquistado o respeito internacional pela sua defesa da reconciliação nacional e internacional. Uma celebração internacional de sua vida e nova dedicação às suas metas de liberdade e igualdade foi realizada em 2008 no seu nonagésimo aniversário. Até 2009, ele havia dedicado 67 anos de sua vida à causa de direitos humanos e pela qual se tornou prisioneiro de um regime de segregação racial, até ser eleito o primeiro presidente da África do Sul livre. A ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela na data de seu nascimento, em 18 de julho, como forma de valorizar socialmente em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.
Historicamente o conflito foi uma sequência direta da Primeira Guerra dos Bôeres, dentro do contexto social da disputa entre o povo bôer e os britânicos pelo controle de partes do sul da África. A recém criada República Sul-Africana sofria com a falta de pessoal qualificado e seu potencial industrial era pequeno. No período entre os dois conflitos com o Reino Unido, foi descoberto ouro na área de Witwatersrand. O governo sul-africano, relutantemente, aceitou novamente a chegada de imigrantes (chamados de uitlander) vindos da Europa, principalmente da Inglaterra, que começaram a chegar em peso no final do século XIX à região de Transvaal. Os Bôeres, observando a vinda de imigrantes ingleses em escala cada vez maior, começaram a temer que logo seriam sobrepujados em número, gerando tensões étnicas, que logo se manifestaram em atos de violência. Enquanto isso, o governo britânico continuou sua expansão territorial pelo Sul da África (instigada por homens como Cecil Rhodes). A partir de 1895, imigrantes britânicos exigiram direitos iguais com relação aos bôeres, o que levaria a revoltas de Joanesburgo como lembra a Jameson Raid. Vídeo Simple Minds & Peter Gabriel – Biko Mandela 70th, Estádio Wembley 1988.
O governo de Transvaal enviou soldados para reprimir essas manifestações e rebeliões. Com as tensões na África do Sul crescendo, negociações começaram para tentar encontrar algum meio termo. As autoridades bôeres tentavam, de todas as formas, limitar ao máximo o poder político e acesso aos benefícios econômicos por parte dos novos imigrantes (uitlander), a maioria de origem inglesa. Enquanto isso, o governo britânico em Londres ainda mantinha suas ambições de recontrolar a região toda, pretendendo tornar Transvaal e o Estado Livre de Orange em uma confederação sob seu controle direto. Como a esmagadora maioria dos imigrantes que chegavam a África do Sul eram de origem britânica, os bôeres temiam que dar direitos políticos a eles resultaria na perda do controle sobre seu próprio país. Negociações começaram então em Bloemfontein e, em 1899, Secretário de Estado britânico para as colônias, Joseph Chamberlain, exigiu total direito a voto e a representação política por parte dos imigrantes britânicos na região de Transvaal. Tais negociações falharam e então o presidente da República Sul-Africana, Paul Kruger, mandou um ultimato ao governo inglês, a 9 de outubro de 1899, exigindo a retirada de todas as suas tropas das regiões próximas a fronteira do seu país.
Londres rejeitou o ultimato, resultando, dois dias depois, numa declaração de guerra por parte da República Sul-Africana e do Estado Livre de Orange. A Segunda Guerra Bôer (ou dos bôeres), travada entre 11 de outubro de 1899 e 31 de maio de 1902, foi um conflito lutado entre o Império Britânico e as duas nações Bôer, a República Sul-Africana, ou República de Transvaal e o Estado Livre de Orange, sobre o domínio da África do Sul. Ficou conhecida também simplesmente como Guerra Boer ou Guerra Anglo-Boer. No começo do conflito, os bôeres tomaram a iniciativa e tiveram alguns sucessos, porém os britânicos reagiram, mandando reforços, e infligiram grande derrotas as duas nações sul-africanas. Os bôeres iniciaram então uma ampla e violenta campanha de guerrilha que durou dois anos. Os britânicos responderam brutalmente e adotaram represália, queimando fazendas, destruindo casas e mandando milhares de civis para campos de concentração. A guerra foi extremamente brutal com enorme impacto na região. Os bôeres se renderam e um tratado foi firmado entre as partes envolvidas.
O
Estado Livre de Orange foi fundado em meados do século XIX pelos bôeres que
haviam emigrado da Colônia do Cabo após a Grande Marcha a partir de
1835. Os bôeres tinham criado duas repúblicas independentes. A primeira, o
Transvaal, obteve a sua independência pelos britânicos, em 1852 pelo Tratado de
Sand River. A segunda, o Estado Livre de Orange, foi reconhecido em 1854 pela
convenção de Bloemfontein, capital do novo estado, saída dos refugiados
britânicos para manter sua autoridade jurídica e política sobre os territórios
constituídos desde 1847. O termo Orange era em homenagem à família real dos
Orange-Nassau dos Países Baixos, metrópole de origem da maioria dos pioneiros
bôeres. Na sua fundação, o Estado Livre de Orange continha aproximadamente 13
000 habitantes naturais de origem bôer. De modo homogêneo seus habitantes
se organizaram rapidamente na constituição de sua república. Segundo eles, o
direito de voto tinha sido reconhecido a todos os habitantes brancos de sexo
masculino com idade mínima de 18 anos. Eles então elegeram um conselho do povo
e um presidente. Diferentemente do Transvaal, o Estado Livre de Orange
entretinha relações privilegiadas com a Colônia do Cabo. Engajados ao lado do
Transvaal contra os britânicos durante a Guerra dos bôeres, de 1899 a 1902, os
britânicos proclamaram sua anexação de 1900 após a tomada de Bloemfontein. O
acontecimento não foi, entretanto, aceito formalmente pelas autoridades bôeres
que saíram do Tratado de Vereeniging.
Como
jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do
apartheid, que negava aos negros, a maioria da população, mestiços e indianos - uma expressiva colônia de imigrantes - direitos políticos, sociais e
econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942 e dois anos depois
fundou, com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do Congresso
Nacional Africano. Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners
(Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela
tornou-se mais ativo no CNA, parte do Congresso do Povo (1955) que
divulgou a Carta da Liberdade – documento contendo um programa fundamental para
a causa antiapartheid. Comprometido de início com atos não violentos,
Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o Massacre de
Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia política repressiva sul-africana
atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.
Em
1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we
Sizwe (“Lança da Nação”, ou MK), fundado por ele e outros militantes.
Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo
e viajou para o Marrocos e Etiópia para treinamento paramilitar. Em agosto de
1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana,
sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e
incentivar greves. Em 1964 foi condenado à prisão perpétua por sabotagem (o que
Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África
do Sul (o que Mandela nega). No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela
se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor “Libertem
Nelson Mandela” se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países. Durante
os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade
condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na
prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão
internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72
anos, por ordem do presidente branco Frederik Willem de Klerk nascido em
Johanesburgo em 1936.
Apesar da duas décadas e meia de democracia, o tempo ainda é curto para que as mudanças e cicatrizes sociais de mais de cinquenta anos de opressão e segregação tenham sido curadas. É possível observar nas cidades e nas ruas o que o sociólogo e professor emérito da Universidade de Witwatersrand, Roger Southall, cita como “consequências sociais e geográficas do apartheid”. No lado social, a desigualdade entre negros e brancos ainda é muito grande. Com dados de 2015, 1% da população branca era considerada pobre, ganhando menos do que 992 rands, a moeda local, por mês. Entre os pretos, 64,2% ganhavam menos do que esse valor. Já no lado geográfico, não houve uma redistribuição da população que vivia nos guetos, chamados de townships, grandes regiões onde somente a população preta vivia. Essa não distribuição ainda causa desigualdade social com grandes conglomerados de casas e habitações sem estruturas básicas, e as regiões não recebendo os investimentos necessários. De acordo com o Relatório de dados comparativos sobre Pobreza Subjetiva na África do Sul, de 2015, realizado pelo Statistics South Africa, 80,4% das pessoas pobres no país são pretas, enquanto 8,8% são pardas, 8,3% brancas e 2,5% são indianas/asiáticas.
Segundo o Relatório do Programa de Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas de 2018, 55,5% da população sul-africana vive estatisticamente abaixo da linha de pobreza de renda, que é um valor estipulado por cada país. No Brasil, comparativamente esse índice é de 8,7%. Cada nação define um valor que seria o mínimo para a subsistência de um cidadão para que ele possa comprar alimentos e itens de necessidade básica. Portanto, esses valores variam de país para país e não seguem a linha de pobreza, que calcula a média de US$ 1,90 por dia para que se viva com o mínimo. O valor utilizado pela África do Sul em 2018 foi de 1.183 rands recebidos por pessoa por mês para essas despesas, o que na cotação de hoje seria equivalente a aproximadamente R$ 321. Desde a primeira eleição, o Congresso Nacional Africano se mantém no poder. Depois de vários governantes diferentes, o país enfrentou casos recentes de corrupção no governo de Jacob Zuma, que renunciou ao devido aos escândalos, dando lugar a Cyril Ramaphosa, seu vice. Apesar da grande preocupação com o uso do dinheiro público para esquemas de corrupção, boa parte da sociedade sul-africana ainda vive em condições de pobreza e necessidades. Isso faria dela um problema menos importante do que as necessidade básicas de vida sejam supridas, afirma o professor Lawrence Hamilton.
Após os escândalos de corrupção revelados durante o governo de Jacob Zuma, seu sucessor, Cyril Ramaphosa, tomou medidas para combater a corrupção e o ex-presidente foi a julgamento, ainda sem uma definição. Mesmo com os problemas de corrupção durante o governo, a iniciativa de combate e a corrupção presente também em outros partidos faz quem acompanha o cenário acreditar na manutenção do poder. - “Há um tipo diferente de líder no ANC agora. E acho que, entre as pessoas as pessoas que estavam em cima do muro um ano e meio atrás, pensando que poderiam votar para o EFF ou o DA, pelo menos metade vai votar para o ANC”, avalia o professor Lawrence. O EFF, criado por Julius Malema, é um partido de extrema-esquerda formado por dissidentes do ANC. A Aliança Democrática (DA), é um partido liberal conservador, sendo o segundo mais forte do país em número de cadeiras no congresso. O ANC conta com 249 cadeiras no congresso, enquanto o DA com 89 representantes e o EFF mantém 25 parlamentares, num total de 400 lugares.
Segundo a Agência da Organização das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR), em 2017 a África do Sul teve mais de 280 mil pedidos de asilo ou de refúgio. A questão dos refugiados é uma das preocupações do país, pelo grande número de pessoas que entram legalmente e ilegalmente e pela xenofobia que essas pessoas sofre de parte dos sul-africanos. Países vizinhos e do continente, como Nigéria, República Democrática do Congo e Zimbábue, vivem crises que obrigam seus cidadãos a deixar suas nações, e muitos acabam procurando uma das referências no continente, que é a África do Sul. No nível de análise econômica vem de um período de estagnação econômica e sofre ainda com os problemas sociais, além de não ser mais a maior economia do continente, posto tem ocupado pela Nigéria, que mesmo em crise ainda se mantém em primeiro lugar. O Produto Interno Bruto (PIB) nigeriano é de 375,8 bilhões de dólares contra 349,4 bilhões do sul-africano.
O professor Southall fala em união da sociedade, do governo e de sindicatos para trabalhar e superar os grandes problemas enfrentados. - “Nós temos de resolver a questão da dívida, temos de conseguir energia nas casas das pessoas, ser capazes de alimentar as fábricas. Se não fizermos isso, se continuarmos como estamos, muito em breve estaremos nas mãos do FMI ou dos chineses. Estamos falando sobre tentar salvar empregos agora, mas é preciso aceitar que a Eskom está levando o país a uma crise econômica absoluta. A questão da corrupção tem de ser resolvida”. A Eskom é a companhia de energia sul-africana e vem realizando seguidos blecautes em todo o país para poupar energia, chamados de load sheddings, mas hospitais, residências, escolas e indústrias sofrem com os cortes, que em algumas épocas do ano chegam a ser diários e durar várias horas. A causa dos cortes vem da falta de fontes de energia e do mau uso delas, além de uma crise administrativa. Brandon de Jager também acredita que a questão energética é um dos primeiros e mais importantes passos a serem dados se o país quiser se colocar em outro patamar de desenvolvimento e crescer, pois sem isso não há competitividade contra outros mercados. - “Durante o blecaute energético os fabricantes têm duas opções. Desligar ou continuar a produção. Caso um fabricante opte por continuar a produção, precisará utilizar um gerador, que é muito mais caro e altera a estrutura de custos. Do ponto de vista da exportação, os fabricantes são menos competitivos”. A questão nevrálgica é que precisam ter o básico e as empresas prosperar para estimular o crescimento.
WOODS, Donald, Biko: A História do Líder Negro Sul-africano. São Paulo: Editora Best Seller, 1987; BIKO, Steve, Escrevo o Que eu Quero. São Paulo: Editora Ática, 1990; BEINART, William; DUBOW, Saul (Orgs.), Segregation and Apartheid in Twentieth-century South Africa. Londres: Editor Routledge, 1995; TUTU, Desmond, No Future Without Forgiveness. New York/ Londres/ Toronto: First Image Books Edition, 2000; MARTINS, Anderson Bastos, Onde Fica o Meu País? O Exílio e a Migração Ficção Pós-Apartheid de Nadine Gordimer. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Letras: Literatura. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2010; CASALS, Xavier, “Mandela: El forjador de una Nueva Sud África”. In: Clío - Revista de História. MC ediciones, Barcelona, n°100: 75-79, 2010; STENGEL, Richard, Os Caminhos de Mandela. Porto Alegre: Editor Globo, 2010; ALLES, Leonardo Miguel, A Não-Indiferença na Política Externa Brasileira: A Maneira de Intervir da Diplomacia Lula da Silva. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011; MARTINS, Luciana Lima de, Reflexões da Era Apartheid e Pós-Apartheid na Comunicação Contemporânea. Trabalho de Conclusão de Curso. Bacharel em Rádio e Televisão. São Paulo: Universidade Morumbi, 2012; BRAGA, Ubiracy de Souza, “Nelson Rolihlahla Mandela: Um Homem Justo”. In: Jornal O Povo. Fortaleza, 14 de dezembro de 2013; AZEVEDO, Aina, Três Lugares para Viver e um para Morrer - O Sentido das Casas na África do Sul. Projeto de Qualificação de Doutorado, Antropologia Social. Brasília: Universidade de Brasília, 2009; Idem, Conquistas Cosmológicas: Pessoa, Casa e Casamento entre os Khubeka de KwaZulu-Natal e Guateng. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Brasília: Universidade de Brasília, 2013; FONSECA, Danilo Ferreira da, Etnicidade e Luta de Classes na África Contemporânea: Ruanda (1959 1994) e África do Sul (1948-1994). Tese de Doutorado em História. Programa de Estudos Pós-Graduados em História. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2013; SOUSA, Natália Adriele Pereira de, As Disputas em Torno das Legislações sobre a Reforma da Terra: Restituição de Direitos e os Efeitos do Colonialismo/Apartheid na África do Sul. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Instituto de Ciências Sociais. Brasília: Universidade de Brasília, 2015; entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário