terça-feira, 22 de setembro de 2015

Muhammad Ali – Boxe, Islamismo & Preconceito Social.

Ubiracy de Souza Braga*

         Cassius Clay é um nome de escravo. Eu não o escolhi e não o quero. Eu sou Muhammad Ali”.  Muhammad Ali

Uma particularidade infere sobre poderosos líderes de famílias na constituição das cidades, que tinham conseguido preservar suas riquezas e posição social sob a proteção do sistema religioso. Nessas famílias, as ciências da língua árabe eram prezadas e passadas adiante, como uma introdução necessária às ciências da religião; o orgulho da origem árabe, muito frequentemente, de descendência do profeta ou de um dos pioneiros heróis do Islã, era misturado com uma percepção do que os árabes tinham feito pelo Islã, e ambos reforçavam aquele senso de responsabilidade para com a comunidade e o passado que sempre marcara ahl al-sunna wal´l-jama´a. Num certo sentido, portanto, podiam ser consideradas porta-vozes da consciência árabe. Sob outro aspecto, o reino wahhabita na Arábia era árabe: não apenas pelo acaso de ter surgido na numa região em que se falava o árabe, mas também porque, chamando os muçulmanos a retornar para a pureza primitiva do islã, ele revivia a memória do período árabe na história da umma. O império de curta duração de Muhammad ´Ali era igualmente árabe por acaso geográfico: a expansão do Egito estava fadada a ser, no primeiro momento, a expansão em países árabes. Muhammad ´Ali pretendia criar um reino árabe? Nada em suas palavras ou em sua política parece demonstrá-lo, embora haja sinais desses planos nas palavras de seu filho e principal auxiliar, Ibrahim Paxá: “Não sou turco. Vim para o Egito ainda criança e desde então o Sol do Egito mudou o meu sangue e me tornou inteiramente árabe”.       

Esta declaração tem sido frequentemente citada, assim como o comentário do visitante de que o objetivo de Ibrahim era fundar um Estado inteiramente árabe, e “restituir à raça árabe a sua nacionalidade e existência política”. Ao mesmo tempo ele escrevia a seu pai em termos que podiam conter um significado semelhante: a guerra com os turcos era uma guerra nacional e racial, e um homem devia estar disposto a sacrificar a sua própria vida pela sua nação. Mas, segundo Hourani (2005), “não há clara evidência do que queria dizer com isso, nem se a declaração refletia mais do que um estado passageiro de seu pensamento”. Historicamente durante a meia geração de 1908 a 1922, o nacionalismo árabe se tornou uma ideia política culturalmente consciente, depois um movimento organizado, adquiriu um programa, foi forçado a fazer uma escolha, pois viu as suas esperanças destruídas e criou pela experiência uma nova mentalidade. Em nenhum lugar esse processo teórico (Corão), histórico (Islã) e social (Árabe) pode ser estudado nas páginas francas e auto-reveladoras de al-Manar.

Na história social do Islã, inclusive se inferimos em termos de sua estrutura essencial, os árabes tiveram uma parte especial. O Corão é escrito em árabe, o profeta era árabe, pregou primeiro para os árabes, que formavam a “matéria do Islã”, o instrumento humano pelo qual a religião e sua autoridade se difundiram; o árabe se tornou e continua a ser a língua da devoção, da teologia e da lei. A distinção nítida que a princípio existia entre as frações da classe dominante árabe e os novos convertidos ficou mais tarde enviesada, e aos olhos da lei todos os fiéis eram iguais exceto na virtude; mas de fato o sentimento de diferença étnica persistiu expressando-se não só nas controvérsias literárias do Shu´ubiyya, como também na luta pelo poder, que havia por trás das relações espirituais. O poder finalmente passou para os turcos e grupos afins, e o turco se tornou a língua do governo; porém, mesmo então o árabe manteve a sua posição privilegiada, como a língua da cultura e da lei religiosa, em suma, da formação do Estado no seu aspecto religioso como defensor da Charia. Como tal, era o meio de trabalho pelo qual os árabes podiam desempenhar um papel social e político na vida pública da comunidade. O império se desintegrou nos séculos XVIII e XIX, e o que representava um processo repetido na história, tomou meios e forma de nacionalidade   

Desde o início de sua existência até o fim, o objetivo final do pensamento político de Rashid Rida (1865-1935) representou o restabelecimento de um verdadeiro Estado islâmico. Ele desaprovava todas as tentativas de criar no mundo islâmico Estados baseados numa solidariedade que não fosse a da religião: por exemplo, Estados nacionais em que a nação era o objetivo final da lealdade, o sentimento nacional a força de união, e o interesse nacional o critério mais elevado de política e legislação. Essa espécie de base na estrutura do nacionalismo não lhe parecia senão uma nova forma da solidariedade tribal puramente natural que existira nos dias anteriores ao Islã; os seus princípios eram o dos tempos da ignorância religiosa – lealdade e honra – e não os da Charia. Ele estava, portanto, em desacordo com a crença de Ibn Khaldun de que a ´asabiyya natural é o fundamento de todo Estado e está presente como um motivo em toda ação social, de que a lealdade e a lei religiosa só podem ser eficazes depois que a ´asabiyya realizou o seu trabalho. Isso, dizia ele, era de fato falso, e a história do Islã o demonstrava; as ações de Maomé (571-632), líder religioso, político e militar árabe, não eram pautadas pelo desejo de alcançar prestígio social ou de aumentar a autoridade do seu clã, e o seu sucesso não se devia à força da ´asabiyya posta à sua disposição.

Era subordinada aos imperativos do Islã. Se o tema do sentimento nacional árabe é presente nos escritos de Rashid Rida, e ainda mais forte nos de seu amigo Shakib Arslan, quando eles falam dos problemas gerais do Islã, estão pensando em primeiro lugar sobre o Islã nacionalista árabe, e consideram os outros muçulmanos, nas palavras de Arslan, “os alunos árabes”. Mas a contradição em seu ersatz é apenas aparente: acreditavam que, devido ao lugar especial dos árabes na umma, o nacionalismo árabe podia ser conciliado com a unidade islâmica de um modo impossível para qualquer outro – ainda mais que a revivescência da umma precisava de uma revivescência dos árabes. A contradição dialética, é que o pensamento islâmico não floresceria, se a língua árabe não florescesse: era a única língua em que o Islã podia ser apropriadamente estudado e exposto, sendo, portanto, dever de todo muçulmano que pudesse empreender essa tarefa aprender o árabe. Não poderia haver unidade profunda na umma, se não houvesse unidade de língua, e na umma muçulmana essa língua não poderia ser senão o árabe. Nenhum não-árabe fora capaz de servir ao Islã sem o conhecimento da língua. O árabe era um bem comum de todos os muçulmanos.  

O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque. A palavra deriva do inglês “box”, ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850. Remontando aos séculos XVIII e XIX, quando de seu nascimento na Inglaterra, o boxe era praticado com as mãos nuas. Essas lutas com as mãos descobertas eram frequentemente brutais. De modo que o boxe acabou sofrendo intensas mudanças em 1867, com a formulação das Regras de Queensberry, que previam rounds de três (03) minutos, separados por um intervalo de um (01) minuto, além do uso obrigatório das luvas. Essas regras entraram em vigor em 1872 com a proximidade dos jogos olímpicos.
          O boxe foi primeiramente considerado um desporto olímpico em 688 a. C., na 23ª olimpíada da Antiguidade; seu vencedor foi Onomasto de Esmirna, que foi quem definiu as regras do esporte. Posteriormente, quando houve o ressurgimento dos Jogos Olímpicos, nas Olimpíadas de 1896, em Atenas, o boxe não foi incluído como uma das modalidades da competição desportiva. Então somente retornou nas Olimpíadas de 1904, a terceira da Era Moderna, em St. Louis, e desde então foi praticado em todas suas edições posteriores, com exceção às Olimpíadas de 1912, em Estocolmo. O “muay thai” (“boxe tailandês”) descende de uma arte marcial tailandesa chamada “muay boran” (“boxe antigo”), que incorporou regras e movimentos do boxe inglês. Os golpes dados com os punhos são praticamente os mesmos, porém em uma luta de “muay thai” é permitido usar os cotovelos, os joelhos e as canelas para golpear os adversários.

          Muay thai ou “boxe tailandês” é uma arte marcial originária da Tailândia, onde é considerado desporto nacional. Esta disciplina física e mental que inclui golpes de combate em pé é conhecida como “a arte das oito armas”, pois se caracteriza pelo uso combinado de punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés, estando associada à preparação física que a torna uma luta de contato total bastante eficiente. Assemelhando-se a outras artes marciais como o “pradal serey” do Camboja, o “tomoi” da Malásia, o “lethwei” da Birmânia e o “muay lao” de Laos, o “muay thai” foi desenvolvido há cerca de dois mil anos, sendo atualmente considerada uma das mais poderosas lutas de contato do mundo. Historicamente tornou-se popular no século XVI; começou a ser internacionalmente difundido apenas no século XX, quando inúmeros lutadores tailandeses conquistaram diversas vitórias sobre representantes de outras artes marciais. A maioria das associações e confederações mundiais não aprova o uso das cotoveladas em lutas oficiais mantendo assim a integridade física dos atletas. Estas técnicas são consideradas somente nas regras asiáticas, mas as mesmas se encontrem cada vez mais em evidência.
Do ponto de vista do mercado globalizado as entidades de classe do boxe são as responsáveis pela organização mundial das lutas desde 1910, com a criação da “União Internacional de Boxe” (UIB), em Paris. Posteriormente, outras entidades surgiram, outras deixaram de existir ou se fundiram a novas entidades, até que nos dias atuais temos em vigor cinco grandes entidades: “Associação Mundial de Boxe” (AMB), fundada em 1921; “Conselho Mundial de Boxe” (CMB), fundado em 1963; “Federação Internacional de Boxe” (FIB), criado em 1983; “Organização Mundial de Boxe” (OMB), criado em 1988; “Federação Mundial de Boxe Profissional” (FMBP), criado em 1998. Existe ainda a “Associação Internacional de Boxe Amador” (AIBA).
Muhammad Ali-Haj, nascido Cassius Marcellus Clay Jr. em Louisville, 17 de janeiro de 1942, é um ex-pugilista norte-americano, considerado um dos maiores da história do esporte no mundo. Foi eleito “O Desportista do Século” pela revista norte-americana Sports Illustrated em 1999. Imortalizada em documentários, livros e mesmo no teatro, a “Luta do Século” entre os pesos-pesados norte-americanos Muhammad Ali e George Foreman foram realizados na madrugada do dia 30 de outubro de 1974. – Flutue como uma borboleta, pique como uma abelha. Suas mãos não podem acertar o que seus olhos não podem ver – dizia Muhammad Ali antes da luta que marcaria pra sempre o Boxe mundial. Há 40 anos, Cassius Clay – ou Muhammad Ali – enfrentava George Foreman no Zaire, hoje a República do Congo. O clima de euforia e tensão política que antecedeu a luta também foi igualmente histórico e ideológico.
Em plena Guerra do Vietnã, Foreman era então o dono do título dos pesados, tirado de Ali em 1967 após ele se negar a defender os Estados Unidos na guerra anticomunista contra o Vietnã. Nascido no estado do Kentucky começou sua carreira no atletismo vencendo os Jogos Olímpicos de 1960. Conquistou o título de campeão dos pesos pesados ao derrotar Sonny Liston em 1964. Perdeu o título em 1967 e foi proibido de atuar por três anos e meio por ter se recusado a participar da guerra no Vietnã diante do imperialismo norte-americano. Recuperou o posto ao ser reabilitado, mas logo perdeu para Joe Frazer. Ganhou de novo o título em 1974 ao vencer George Foreman em luta realizada no Zaire, tendo sido retratada no documentário: “Quando éramos Reis”, perdeu-o em 1978 para Leon Spinks. Retomou-o de Spinks. Retirou-se do boxe quando ainda era campeão mundial.
Cassius Marcellus Clay, Jr., nasceu em 17 de janeiro de 1942 em Louisville, Kentucky. O mais velho de dois meninos, ele foi nomeado por seu pai, Cassius Marcellus Clay, Sr., que foi nomeado após o político abolicionista de mesmo nome. Seu pai pintava outdoors, e sua mãe, Odessa O`Grady Clay, foi uma empregada doméstica. No entanto,  “Cassius era um metodista, aceitou que Odessa convertesse Cassius Jr. e seu irmão Rudolph Rudy” Clay, depois renomeado Rahman Ali como batistas. Ele era descendente de escravos norte-americanos na América sulista, e é predominantemente descendente de afroamericanos, com ancestrais irlandeses e ingleses. Clay teve seu primeiro contato com o boxe do chefe de polícia e técnico de boxe Joe E. Martin em Louisville, que o encontrou com 12 anos batendo em um ladrão que estava roubando sua bicicleta. Ele disse ao oficial que ele estava fazendo “whup” no ladrão. Na imagem Teófilo Stevenson, Muhammad Ali e Fidel Castro, em encontro em Havana.
O oficial lhe disse para aprender boxe. Nos seus últimos quatro anos de carreira amadora Clay tinha treinado com Chuck Bodak. Ganhou seis títulos Golden Gloves de Kentucky, dois títulos Golden Gloves nacionais, e o título nacional do Amateur Athletic Union, e a medalha de ouro do Meio-Pesado nas Olimpíadas de Verão de 1960 em Roma. O recorde amador de Clay foi 100 vitórias com apenas cinco derrotas.      A luta foi acompanhada por 100 mil pessoas no Estádio Tata Raphael, apoiado pelo então ditador do Zaire, Mobutu Sese Seko, que patrocinou a luta. Ali já era uma lenda do boxe aos 32 anos, 7 a mais que Foreman. Na ausência do adversário, George Foreman ascendeu ao título depois de vencer Joe Frazier e Ken Norton, únicos que haviam derrubado Cassius Clay até então. Durante os primeiros assaltos, Ali resumiu sua estratégia em provocar o adversário e aguentar os duros golpes. O mundo globalizado estava perplexo com a resignação do ex-campeão, que sofria incessantemente  golpes a cada assalto. Até que, no 8° assalto, reagiu acertando Foreman com um cruzado e levando-o à lona. Nocaute.                       
Num estádio lotado por 100 mil pessoas, os dois mitos antropológicos do boxe se enfrentaram em Kinshasa, a capital do Zaire, atual República Democrática do Congo, na África Central. No início do combate, o desafiante apenas se defendeu do agressivo Foreman, que partiu com tudo para o ataque. No 8° round, Ali começou a desferir uma sequência de golpes de direita e esquerda. Todos no rosto de Foreman, e faltando só dois segundos para o gongo soar, ele acertou violento gancho de direta no queixo do rival. Foreman foi à lona em queda livre, sem conseguir se levantar, na sua primeira derrota em 40 lutas. Contudo, a estrela de Mohammad Ali, nascido a 17 de janeiro de 1942 em Louisville, no estado de Kentucky, começou a brilhar no boxe uma década antes da chamada “Luta do Século”. – “Eu odeio esse urso velho, grande e feio”.
O desafio de Cassius Clay ao ex-presidiário e campeão dos pesos-pesados Sonny Liston já indicava as provocações que se tornaram marca registrada da “era do boxe espetáculo”. Aos 22 anos, em 25 de fevereiro de 1964, Clay desafiava um oponente experiente, maior e mais forte, menos ágil e talvez menos inteligente. Sua primeira luta profissional foi contra Tunney Hunsaker, em uma decisão de 6 rounds, na qual ali venceu. Sua primeira disputa por um título mundial foi contra Sonny Liston, uma luta difícil na qual Ali venceu por nocaute no sexto round; na revanche pedida por Liston em 1965, Ali nocauteou seu adversário no primeiro minuto do primeiro round. A maioria dos quase 9 mil espectadores duvidava que Clay passasse do 1° round e se espantou quando o veloz e fulminante soco do desafiante derrubou Liston no 6° round. Liston era o franco favorito por sete contra um na bolsa de apostas, e o vitorioso Clay foi à forra: - “Agora comam suas palavras. Ajoelhem-se diante de mim”. Lendas do boxe se enfrentaram na África em combate memorável. 
Em 20 anos de ringue, 14 desses como estrela inquestionável, o boxeador cubano enfrentou muitos pugilistas de qualidade, mas o mais difícil de todos foi o soviético Igor Visotski que o derrotou duas vezes. Um episódio interessante na vida de Teófilo Stevenson foi quando na década de 80, dirigentes do boxe profissional norte-americano tentaram marcar uma luta contra o reconhecido campeão mundial, Muhammad Ali. Esta luta definiria, segundo seus organizadores, quem era o melhor pugilista do mundo entre os pesos-pesados. Claro, o principal objetivo era obter uma grande quantidade de dinheiro, saldo do que teria sido sem dúvida alguma, a luta do século. As condições deste combate nunca chegaram a se concretizar, porque deveria efetuar-se segundo as regras do boxe amador e não, profissional. Os mercadores ficaram com o desejo de ganhar uma boa quantia de dinheiro e dois extraordinários pugilistas, que foram também grandes amigos, acabaram por não medir suas forças sobre o ringue. Entretanto, tanto Ali quanto Stevenson são igualmente admirados em todo o planeta, não só por sua grandeza no boxe como também por sua enorme qualidade humana. Depois da formidável vitória no mundial de Reno, nos Estados Unidos, em 1986, o grande campeão mundial decidiu se aposentar e em julho de 1988, durante o torneio internacional de boxe Giraldo Córdova Cardín, se deu sua grande despedida.
Enfim, Muhammad Ali protagonizou lutas históricas e ideológicas, contra vários oponentes como, George Foreman, Sonny Liston e Joe Frazier, pugilista pelo qual Ali sofreu sua primeira derrota, em 1971, mas tendo vencido a revanche. Outra grande luta foi contra George Foreman, no antigo Zaire, a luta foi apelidada de "The Rumble in the Jungle", tendo Ali vencido por nocaute no 7° round e reconquistado seu título.  É considerado por muitos especialistas, o melhor pugilista de todos os tempos, e é ídolo em todo o mundo, Ali também foi indicado pela revista “The Ring Magazine” como o pugilista do ano mais vezes do que qualquer outro boxeador; Ali é um dos integrantes do “International Boxing Hall of Fame”, onde estão os maiores boxeadores da história do esporte. Ali também tem a denominação de uma rua em Louisville com seu nome, chamada de “Muhammad Ali Boulevard”. Em 2005, recebeu a “Presidential Medal of Freedom”, medalha que o governo norte-americano presenteia seus cidadãos que fizeram muito pela nação do ponto de vista do mercado desportivo do boxe.
Bibliografia geral consultada.

 KANTOROWICZ, Ernst, The king`s two Bodies. Princeton: Princeton University Press, 1981; JAHER, Frederic Cople, “White America Views Jack Johnson, Joe Louis, and Muhammed Ali”. Donald Spivey (Org.), Sport in America: New Historical Perspectives. Westport, CT, Greenwood Press, 1985; SAMMONS, Jeffrey Thomas, Beyond the Ring: The Role of Boxing in American Society, Urbana e Chicago. Illinois: University of Illinois Press, 1988; ELIAS, Norbert, A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1994; ALLIEVI, Stefano, Les Convertis à l’islam, les Nouveaux Musulmans d’Europe. Paris: Editeur L’Harmattan, 1998; FERNÁNDEZ, Manuel Delgado, Treinamento Físico-Desportivo e Alimentação: Da Infância à Idade Adulta. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002; WACQUANT, Loic, Corpo e Alma: Notas Etnográficas de um Aprendiz de Boxe. Rio de Janeiro: Editora Relume Dumará, 2002; HOURANI, Albert, O Pensamento Árabe na Era Liberal: 1798-1939. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2005; RITSCHEL, John, The Mixed Martial Arts Handbook. Editor A&C Black, 2009; MARIANNE NETO, Flávio Py, Da Academia de Boxe ao Boxe da Academia: Um Estudo Etnográfico. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2010; MARIANNE NETO, Flávio Py; MIRANDA, Carlos Fabre; MYSKIU, Mauro; STIGGER, Marco Paulo, “Muhammad Ali, um Outsider na Sociedade Americana?”. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Editora Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, vol. 32, 2010; pp. 105-122; Artigo: “Morre Joe Frazer, o Boxeador que Tirou a Invencibilidade de Muhammad Ali”. In: http://esporte.uol.com.br/2011/11/08; LONDON, Jack, Nocaute: Cinco Histórias do Boxe. 1ª edição. São Paulo: Editora Benvirá, 2013; BRAUCHEZ, Jérôme, “Quand les Boxeurs ´Mettent les Gants`: Le Sparring, et les Limites de l`Instituion du Combattant”. In: Ethonographiques.org., n° 20, 2010; Idem, “In the Shadow of tehe Other: Boxing, Everyday Struggles and the Feeling of Strangeness”.   In: Sociology, vol. 50, n° 6, 2015; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza:  Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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