Ubiracy
de Souza Braga*
“A idade é
uma questão de atitude. Quando você sabe o que quer e tem paixão pela vida,
permanece jovem”. Jane Fonda
Filha do renomado ator Henry Fonda, Jane Seymour Fonda
iniciou sua carreira no cinema em 1960 com o filme: “Tall Story”, ao lado de
Anthony Perkins. Mais tarde, despontou com o voguismo em torno do tema “sex
symbol” nos filmes: “Cat Ballou” (1965) e “Barbarella” (1968). Em 1971 recebeu
seu primeiro Oscar de melhor atriz pelo filme: “Klute – O Passado me Condena”.
Em 1978 repetiria a dose por “Amargo Regresso”. Após o divórcio de Roger Vadim,
pai de sua filha Vanessa, Jane casou mais duas vezes: com o ativista político
Tom Hayden, pai de seu filho Troy e com o magnata das comunicações Ted Turner,
proprietário da CNN e da TNT. Jane afirmou que, para acompanhá-lo deixaria sua
carreira em segundo plano - o que de fato vem ocorrendo desde 1991 quando
anunciou que estava se aposentando da carreira de atriz, mas de forma inusitada
retornou às telas com “A Sogra”, em 2005. Ela é reconhecida pelos vídeos de
culto ao fisiculturismo que estrelou e produziu entre os anos de 1982 e 1995. Jane
Seymour Fonda nasceu em Nova Iorque, em 21 de dezembro de 1937. É uma atriz,
escritora, ativista política de esquerda, ex-modelo e “guru de exercícios físicos”.
Antes de dar início à carreira de atriz, Jane foi
modelo nos anos 1950, tendo estampado a capa de diversas revistas de moda,
entre elas a Vogue. Jane se interessou pela atuação em 1954, após ter atuado
com o pai numa produção beneficente da peça “The Country Girl” no Teatro Comunitário
de Omaha. Ela estudou no Emma Willard School em Troy e na Faculdade Vassar em
Poughkeepsie, onde foi uma aluna notável. Após se formar em Vassar, Jane Fonda morou
em Paris por dois anos para estudar arte. Ao retornar, se encontrou com Lee
Strasberg, do renomado Actors Studio, organização que oferece curso
preparatório para atores. De acordo com Jane Fonda, “Lee Strasberg foi a
primeira pessoa, com exceção de seu pai, que lhe disse que tinha talento”.
Lady
Jane já assumiu várias personas na vida artística, de jovenzinha linda em
comedinhas românticas no início dos anos 1960: “Até os Fortes Vacilam” (1960), “Um
Domingo em Nova York” (1963), “Descalços no Parque” (1967), de sex symbol em fantasia futurística
dirigida por seu então marido Roger Vadim (“Barbarella”, 1968), de instrutora
de fitness em vídeos sobre aeróbica
ou coisa parecida, nos anos 1980, de ex-atriz tornada esposa de magnata da TV. Nunca
foi propriamente hippie, mas, na época do “flower power”, que foi também a
época da contestação de praticamente todos os valores estabelecidos, ela
assustou milhões de conterrâneos conservadores que a chamaram de “Hanói Jane”
por seu apoio explícito ao aparente inimigo, o regime comunista de Ho Chi Min
que acabaria derrotando o Exército mais poderoso do mundo ocidental que já
houve na História. No finalzinho dos anos 1960 e ao longo dos 1970 e início dos
1980, disputando com a colega inglesa Vanessa Redgrave o “título de estrela da
esquerda”, fez diversos filmes de contestação mais leve ou mais forte ao establishment, tais como: “A Noite dos
Desesperados” (1969), “Adivinhe Quem Vem para Roubar” (1977), “Julia” (1977), “Amargo
Regresso” (1978), “A Síndrome da China” (1979), “O Cavaleiro Elétrico” (1979), “Como
Eliminar Seu Chefe” (1980). Uma comunidade de velhinhos “ripongas”, como se o
tempo tivesse parado.
Grace, a personagem de Jane Fonda
neste “Paz, Amor”, congelou-se numa cápsula do tempo: mantém, nos Estados
Unidos dos anos 2010, o mesmo estilo de vida de quando era jovem e participou,
com mais meio milhão de “malucos-beleza”, para lembrarmo-nos de Raul Seixas, da
orgia dos “Three Days” de Woodstock. Deu à luz sua única filha enquanto Jimi
Hendrix incendiava o palco com sua guitarra em brasa literalmente. Obteve
êxtases mais que chuchu na serra, teve mais amantes do que Liz Taylor teve
maridos, fumou mais maconha do que Humphrey Bogart fumou nicotina. Em Woodstock
pariu, em Woodstock ficou. A pequenina cidade do interior do Estado de Nova
York, cercada de idílica paisagem rural, ao mesmo tempo não muito distante da
maior metrópole do país e a anos-luz de distância do espírito de Manhattan, o
umbigo do capitalismo, acabou atraindo – é o que demonstra o filme, e deve ser
verdade – “levas” de bons velhos hippies. Uma grande comunidade de velhinhos “ripongas”
vive lá, como se o tempo desmentisse Cazuza (“o tempo não para, não para...”) e
tivesse de fato parado. E naquela comunidade Grace é uma espécie de princesa,
embora não coroada. Todos a conhecem, a respeitam – até porque sempre foi
linda, e continua linda aos 74 anos, teve casos com grandes músicos que todos
adoram, cultiva e é fornecedora regular de maconha para a rapaziada, ou melhor,
a velharada anticapitalista.
Após seu mais que decepcionante retorno à telona em
2005, com “A Sogra”, filme co-estrelado
por Jennifer López, Jane Fonda volta como a grande atriz que sempre foi na
produção francesa: “E Se Vivêssemos Todos Juntos?”, que estreou na Espanha
neste fim de semana. Ativista política, pioneira da aeróbica, empresária
milionária, símbolo sexual e atriz de renome, Jane Fonda ainda tinha muita
carreira pela frente em 1986, quando após uma grande interpretação no filme: “A
Manhã Seguinte”, de Sidney Lumet sugeriria “que sua passagem pelas telonas
acabara”. Com esse filme recebia sua sétima indicação ao Oscar em 18 anos,
estatueta que já vencera duas vezes com “Amargo regresso” e “Klute - O Passado
Condena”, e com essa decisão deixava o cinema aparentemente órfão de um de seus
rostos mais vibrantes e expressivos. Ainda estrearia mais dois filmes – “Gringo
velho” e “Stanley & Iris” -, mas seu casamento com o magnata Ted Turner, em
1991, confirmou essa aposentadoria, que lhe permitiu dedicar-se a causas
humanitárias e desfilar ainda pelo tapete vermelho do Oscar. Com o divórcio, em 2001, voltaram a soar os sinos do
retorno, que só se confirmou em 2005.
Em primeiro lugar, a palavra corpo (“köper”), de origem
latina, designava originalmente o mesmo que “coisa”, distinto da analogia em
Marx na apreensão do objeto “mercadoria” para compreensão do processo de
produção do capital, distinto ainda na formulação dos “fatos sociais”, na
explicação positiva das relações sociais na perspectiva sociológica de Émile Durkheim
é empregada para designar os objetos distinguíveis, demonstráveis e por isso
perceptível pelos sentidos em nosso mundo da vida. Histórica e esteticamente
falando, por extensão, o conceito de “corpolatria” refere-se à representação
psicofísica do culto do corpo, desconfiança face aos prazeres, insistência
sobre os efeitos de seu abuso para o corpo e para a alma, valorização do
casamento e das obrigações conjugais, desafeição em relação às significações compreendidas
como espirituais atribuídas ao amor pelos rapazes.
Existe no pensamento dos filósofos na Antiguidade e
dos médicos na contemporaneidade, desde o decorrer dos dois primeiros séculos,
de acordo com Foucault (1985: 45 e ss.), toda uma severidade da qual
testemunham os textos de Soranus e de Rufo de Éfeso, de Musonius ou de Sêneca,
de Plutarco assim como de Epicteto ou de Marco Aurélio. Aliás, constitui um
fato entre os pensadores antigos e contemporâneos, assim como no âmbito dos
autores cristãos tomarem, dessa moral, empréstimos maciços – explícitos ou não;
e a maior parte dos historiadores concorda em reconhecer a existência, o vigor
e o reforço desses temas de austeridade e manutenção corporal numa sociedade na
qual os contemporâneos descrevem, frequentemente para reprova-los, a
imoralidade e os costumes dissolutos com o cuidado excessivo do corpo.
Sustentamos a tese segundo a qual a corpolatria é uma
espécie de “patologia da modernidade”.
Ela é caracterizada pela preocupação e cuidado extremos com o próprio corpo,
não exatamente no sentido da saúde ou presumida falta dela, como no caso da
hipocondria, mas particularmente no sentido narcisístico de sua aparência ou
embelezamento físico. Para o corpólatra, a própria imagem refletida no espelho
se torna obsedante, incapaz de satisfazer-se com ela, sempre achando que pode e
deve aperfeiçoá-la. Sendo assim, a corpolatria se manifesta como exagero no
recurso às cirurgias plásticas, gastos excessivos com roupas e tratamentos
estéticos, abuso do fisiculturismo, entendido como musculação, uso de
anabolizantes, etc.
Do ponto de vista materialista a corpolatria, como
fenômeno psicossocial, aparentemente
está relacionada com as mudanças no campo do trabalho produtivo ocorridas no
final do século XX, a saber, desde que a distinção entre produção e reprodução
social perdeu nitidez, confundindo-se o tempo vital com o tempo de trabalho.
Desde então, em muitas profissões e ocupações a aparência corporal e o vigor
físico passaram a ser uma espécie de “segunda força produtiva” ao lado da força
de trabalho propriamente dita, com o “tempo livre” (cf. Lafargue, 1911;
Lafargue, 1983) tendendo a se tornar um segundo turno do trabalho produtivo.
Como patologia de saúde coletiva, a corpolatria tende a se agravar tanto mais
encontre não só um amplo mercado de produtos e serviços. Mas, sobretudo
voltados para o culto ao corpo como a também propalada espécie de emancipação imagética ou
de libertação pessoal dos determinantes repressivos da produção capitalista
(cf. Dejours, 1988).
Do ponto de vista estético o escritor irlandês Oscar
Wilde (1854-1900) já se referia, há mais de um século, que somente as pessoas
superficiais não julgam pela aparência. Criado numa família protestante estudou
na Port Royal School de Enniskillen e no Trinity College de Dublin,
sobressaiu-se como latinista e helenista, sendo, portanto conhecedor do tema.
Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalen College de Oxford. Tornou-se
célebre por suas tiradas sarcásticas e irônicas – muitas, porém, dotadas de uma
boa dose de verdade incômoda. Melhor dizendo, para Oscar Wilde, quem tem um
mínimo de cultura, alma e inteligência, sabe que o belo chama mais a atenção do
que o feio e, portanto, em princípio, é mais importante. Contudo, a segunda
tese diz respeito ao fato de que a beleza nunca foi tão importante quanto
agora.
Seus trabalhos no teatro no final da década de 1950
estabeleceram as bases para sua carreira no cinema na década de 1960. Ela
gravou quase dois filmes por ano até o fim da década a partir de “Tall Story”
(1960), no qual recriava uma de suas personagens mais famosas da Broadway: uma
líder de torcida que perseguia um astro do basquete, interpretado por Anthony
Perkins. Logo em seguida estrelou em “Period of Adjustment” e “Walk on the Wild
Side”, ambos lançados em 1962. Em “A Walk on the Wild Side”, pelo papel de uma
prostituta, Jane ganhou o Globo de Ouro de atriz novata mais promissora. Em
1963 ela estrelou “Sunday in New York”. O jornal Newsday afirmou que Jane se tratava da “mais adorável e talentosa
de todas da nossa nova geração de atrizes”. Entretanto, Jane Fonda também tinha
seus depreciadores: no mesmo ano, a Harvard Lampoon a nomeou contraditoriamente
“a pior atriz do ano”. Talvez o maior avanço de sua carreira tenha sucedido com
“Cat Ballou” (1965), em que interpretava uma professora de escola rural que
virava fora-da-lei. O filme, uma comédia western, recebeu cinco indicações ao
Oscar, inclusive vencendo o de melhor ator para Lee Marvin e foi um dos dez
filmes de maior bilheteria do ano nos Estados Unidos da América. Este filme é
considerado para muitos analistas de cinema o ponto de ruptura na carreira de
Jane Fonda, trazendo-a para o estrelato aos 28 anos de idade. Após este filme,
ela estrelou nas comédias “Any Wednesday” (1966) e “Barefoot in the Park”
(1967), a última ao lado do ator e posteriormente diretor Robert Redford.
Em 1972, Jane estrelou como uma repórter ao lado de
Yves Montand em “Tout va bien”, clássico marxista de Jean-Luc Godard e
Jean-Pierre Gorin. No mesmo ano, os diretores fizeram um documentário
intitulado: “Letter to Jane”, no qual ficam quase duas horas comentando sobre
uma foto da atriz quando de sua visita ao Vietnã do Norte. Entre “Klute” em
1971 e “Fun With Dick and Jane” em 1977, passou grande parte da primeira metade
da década sem um grande sucesso, apesar de ter estrelado em filmes alternativos
aclamados como “A Doll`s House” (1973), “Steelyard Blues” e “The Blue Bird”
(1976), o último, filmado na União Soviética, ao lado de Elizabeth Taylor, Ava
Gardner e Cicely Tyson. Para ela, sua carreira floresceu após suas declarações
contra a Guerra do Vietnã. Esse florescimento deu-se, em partes, pela fundação
de sua própria produtora, a IPC Films, com a qual fez filmes que a ajudaram a
conquistar de volta o estrelato. O filme de comédia de 1977 “Fun With Dick and
Jane” é geralmente considerado seu retorno às bilheterias. No mesmo ano,
conseguiu boas críticas por sua performance
como a dramaturga Lillian Hellman em “Julia”, filme pelo qual receberia sua
terceira indicação ao Oscar de melhor atriz. Durante o período, Jane anunciou
que estrelaria apenas em filmes com temas importantes, razão pela qual rejeitou
o papel principal em “An Unmarried Woman”. Em 1979 ela estrelou nos sucessos “The
China Syndrome”, sobre o desastroso encobrimento de um acidente nuclear, pelo
qual recebeu sua quinta indicação ao Óscar de melhor atriz, e “The Electric
Horseman” novamente atuando com o genial Robert Redford.
A partir de comentários atribuídos a ela em
entrevistas, alguns críticos de cinema consideraram que ela havia sido culpada
profissionalmente por suas opiniões políticas. Entretanto, Jane Fonda nega as
afirmações em sua autobiografia de 2005 “My Life So Far”. Agora com 74 anos,
com uma maturidade surpreendentemente invejável, parece ter finalmente
recuperado a melhor forma e fama. Em “E Se Vivêssemos Todos Juntos?”, dirigido
por Stéphane Robelin, aposta precisamente em um envelhecer digno junto a
Geraldine Chaplin e Guy Bedos. Falando um esplêndido francês, Fonda interpreta
Jeanne, uma mulher que, com câncer e um marido com princípio de Alzheimer,
resiste a terminar seus dias em um asilo e cria uma comunidade de luxo com
outros companheiros de geração. Enérgica, disciplinada e sutil em sua
interpretação, lança um olhar desencantado, no sentido weberiano, mas disposto
a seguir adiante que apresentou desde “A Noite dos Desesperados” até “Num Lago
Dourado” e que a transformou notavelmente em uma mulher com personalidade forte
nestes tempos de crise de identidade individual e coletiva refletida na esfera
mundial da política.
Bibliografia geral consultada.
Artigo: “Uma mulher em três atos”. In: Diário do Nordeste. Fortaleza, 30 de agosto de 2015; Artigo: “Jane
Fonda volta ao cinema em grande estilo em: E Se Vivêssemos Todos Juntos”? In: http://cinema.uol.com.br/ultnot/efe/2012/06/02/; LACAN, Jacques, O Mito
Individual do Neurótico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1953; NOBLE,
David, America by design - Science,
Technology and the Rise Corporate Capitalism. New York: Alfred A. Knopf Editeur, 1977; BOSI, Ecléa, Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos.
São Paulo: T. A. Queiroz, 1979; FOUCAULT, Michel, Arqueologia do Saber. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 1971; Idem, El Orden del Discurso. Barcelona:
Tusquets, 1973; Idem, História da
Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1977, 3 volumes; Idem, “Genealogia e
Poder”, pp. 167 e ss.; Idem, “A Governamentalidade”, pp. 277 e ss. In: Microfísica do Poder. 4ª edição. Rio de
Janeiro: Graal, 1984; BEAUVOIR, Simone de, A
velhice. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1990; NIETZSCHE, Friedrich, Crepúsculo dos Ídolos. Rio de Janeiro: Editora
Relume-Dumará, 2000; DOR, Joël, O Pai e sua Função em Psicanálise. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 1991; CASTRO, Dana,
La Mort pour de Faux et la Mort pour de Vrai. Paris: Albin Michel, 2000; GRÜN,
Anselm, A sublime arte de envelhecer.
Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 2007; BECKER, Howard, Art worlds. Berkeley: University of California
Press, [1982] 2008; ABDO, Carmita Helena Najjar, Sexualidade Humana e sus Transtornos. São Paulo: Leitura Médica, 2010; ARCHER, Michael, Arte
Contemporânea – Uma História Concisa. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2012; MEDEIROS, Vívia
Gomes de, A Cultura da Boa Forma nas Redes Sociais da Internet: O Corpo como
Consumo na Sociedade Contemporânea. Trabalho de Conclusão de Curso –
Monografia. Curso de Bacharelado em Nutrição. Centro de Educação e Saúde.
Campina Grande: Universidade Federal de Campina Grande, 2015; ROCHA, Deizi Domingues; REZER, Ricardo, Estética, “Formação Inicial e Dança: Um Olhar para a Formação de Professoers de Educação Física”. In: Movimento. Porto Alegre, vol. 21, nº 4, pp. 865-878, out./dez., 2015; GOMES, Guilherme Foscolo de Moura, Fúria do Comentário: Hipertrofia Hermenêutica na Era de Mimes. Tese de doutorado. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Univeridade do Estado do Rio de Janeiro, 2015; entre outros.
________________
* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
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