O Jornal-Partido: l`Unità, de Antônio Gramsci (1924-2014).
Ubiracy de Souza Braga
“Em todo instante da história in fieri, existe luta entre racional e irracional”. Antônio Gramsci
Em
1556, a República de Veneza publicou pela primeira vez o mensal Notizie
scritte (“Avisos escritos”) que custava uma gazeta, uma moeda veneziana da
época, cujo nome acabou por significar “jornal”. Esses avvisi eram
boletins escritos à mão e usados para transmitir notícias políticas,
militares e econômicas de forma rápida e eficiente em toda a Europa, mais
especificamente na Itália, durante o início da era moderna (1500-1800),
compartilhando algumas características dos jornais, embora geralmente não sejam
considerados verdadeiros jornais. No entanto, nenhuma dessas publicações
atendeu plenamente aos critérios modernos para jornais adequados, pois
normalmente não se destinavam ao público em geral e se restringiam a uma
determinada gama de tópicos. As primeiras publicações contribuíram para o
desenvolvimento do que hoje seria reconhecido como o jornal, que surgiu por
volta de 1601. Por volta dos séculos XV e XVI, na Inglaterra, na França e na
Espanha, foram publicados longos relatos de notícias chamados “relações”. As publicações
de notícias de eventos únicos eram impressas no formato de folha ampla, que era
frequentemente postada. Essas publicações também apareceram como panfletos e
pequenos livretos, para narrativas mais longas, muitas vezes escritas em
formato de carta, muitas vezes contendo ilustrações em xilogravura.
As
taxas de alfabetização eram baixas em comparação com os dias de hoje, e essas
publicações eram frequentemente lidas em voz alta para alfabetização e cultura
oral estavam, de certa forma, coexistindo nesse cenário. Por volta de 1400,
empresários em cidades italianas e alemãs compilavam crônicas manuscritas de
importantes eventos noticiosos e as distribuíam para seus contatos comerciais.
A ideia de usar uma prensa para este material apareceu pela primeira vez na
Alemanha por volta de 1600. Os primeiros precursores foram os chamados Messrelationen
(“relatórios de feiras”) que eram compilações de notícias semestrais para as
grandes feiras de livros em Frankfurt e Leipzig, começando na década de 1580. O
primeiro jornal de fato foi o semanário Relation aller Fuernemmen und
gedenckwürdigen Historien (“Coleção de todas as notícias ilustres e
memoráveis”), iniciado em Estrasburgo em 1605. O Avisa Relation oder Zeitung
foi publicado em Wolfenbüttel a partir de 1609, e logo foram estabelecidas
gazetas em Frankfurt (1615), Berlim (1617) e Hamburgo (1618). Em 1650, trinta
cidades alemãs tinham diários ativos. As
notícias circulavam entre boletins por meio de canais bem estabelecidos na
Europa do século XVII. Antuérpia era o centro de duas redes, uma ligando
França, Grã-Bretanha, Alemanha e Holanda; o outro ligando Itália, Espanha e
Portugal. Os tópicos favoritos incluíam guerras, assuntos militares, diplomacia
e negócios judiciais e fofocas. Depois de 1600, os governos nacionais da França
e da Inglaterra começaram a imprimir boletins oficiais. Em 1622, a
primeira revista semanal em língua inglesa, “A current of General News”, foi
publicada e distribuída na Inglaterra em formato de quarto de 8 a 24 páginas.
Com a
amplificação de diferentes ideologias políticas nos meios sociais de comunicação, os jornais
adquiriram importância estratégica tornando-se importantes instrumentos de
difusão da propaganda política. Dentre as ideologias do inicio do século XX
está o jornalismo do qual Antonio Gramsci, intelectual italiano, foi importante
expoente. Não fugiu de controvérsias partidárias e teóricas, defendendo pressupostos
éticos-políticos e propôs estratégias, alianças e táticas de ação para a luta
de classes. Não temeu a imersão no que antevia ser um difícil, acidentado, mas
possível percurso de construção da sociedade socialista. E fez do jornalismo o
principal veículo para o exercício da crítica, associada por ele, em artigo
publicado no “Il Grido del Popolo” em 1916. Entendendo a importância que um
veículo de comunicação poderia ter para a difusão das ideias do partido, em 12
de setembro de 1923, Gramsci escreveu uma carta dirigida ao Comitê executivo do
Partido Comunista Italiano e propôs a fundação do periódico do Partido, o Jornal L'Unità. – “O jornal não deverá
ter alguma indicação de partido, devera ser um jornal de esquerda. Eu proponho como
título L'unità (“A unidade”) puro e simples que terá um significado para os
operários e terá um significado mais geral”.
A primeira edição do jornal foi publicada no dia 12 de
fevereiro do ano seguinte em Milão com tiragem de, aproximadamente, 20 mil cópias,
chegando a 34 mil quando da morte do político de esquerda Giacomo Matteotti. L’Unità é um jornal italiano,
consorciado ao partido “Democratas de Esquerda” (“Democratici di Sinistra”)
referente ao período 1924-2014. Representou um partido político italiano de
ideologia socialdemocrata. Fundado em 1998, após a fusão do Partido Democrata
de Esquerda com pequenos partidos socialdemocratas, trabalhistas, socialistas e
eurocomunistas. Governou Itália desde o ano da sua fundação até 2001 e, de
novo, em 2006 até 2007, altura em que se fundiu com “A Margarida-Democracia é
Liberdade” para dar origem ao Partido Democrático. Foi fundado por Antonio
Gramsci em 12 de fevereiro de 1924, com o subtítulo “Diário dos Operários e Camponeses”,
como órgão oficial do Partido Comunista Italiano (PCI). Impresso em Milão,
chegando a uma circulação em torno de 20 a 30 mil exemplares. Em 8 de novembro
de 1925 o jornal foi vetado pela censura do nascente regime de terror fascista
e definitivamente fechado depois do atentado frustrado contra Benito Mussolini
em 31 de outubro de 1926. Uma edição clandestina ainda assim, publicada
no dia 1° de janeiro de 1927, com circulação restrita a Milão, Turim, Roma e França.
A publicação do diário foi oficialmente
retomada depois da libertação de Roma, em 6 de junho de 1944. Depois da libertação da Itália, em 1945,
foram retomadas as edições locais de L’Unità
em Milão, Gênova e Turim, a última editada pelo filósofo Ludovico Geymonat (1908-1991). Na imagem Francesco Saverio Nitti (a sinistra) con il re Vittorio Emanuele III (2º a sinistra) al Cinquantenario dell`Unità d`Italia. Torino, 1911.
Colaboradores habituais do jornal eram: David Layolo,
Ada Gobetti, Cessar Pavese, Italo Calvino, Elio Vittorini, Aldo Tortorella ou
Paolo Spriano. No mesmo 1945 foi lançada a “Festa de L’Unità” por parte do PCI.
Em 1957, as edições genovesa, milanesa e turinesa foram unificadas em uma
edição única para todo o norte da Itália. Em 1974 a circulação de L’Unità
chegava a 239.000 cópias diárias, mas seu número começou a decrescer para os
anos 1980, junto à crise do PCI: as 100 milhões de cópias vendidas em 1981
desceram a mal 60 milhões em 1982. Massimo d’Alema, futuro premiê da Itália,
foi diretor desde 1983 até julho de 1990. Entre 1989 e 1990 publicou-se junto
ao diário uma revista satírica semanal, “Cuore”. Em 1991 o subtítulo mudou de
“Diário do Partido Comunista Italiano” a “Diário fundado por Antonio Gramsci”,
com uma circulação de cerca de 156.000 edições. Depois da dissolução do PCI
nesse mesmo ano o jornal passou a mãos majoritárias, o Partido Democrático da
Esquerda. Entre 1992 e 1996, Walter Veltroni, dirigente do PDS, exerceu como
diretor. Entre 2000 e 2001 o diário deixou de publicar-se, devido aos problemas
financeiros que padecia. Desde então publicado por uma empresa privada, não
unida “oficialmente” aos “Democratas de Esquerda”, sua ideologia editorial
mantinha-se firmemente ao Partido. A circulação diária do jornal encontrava-se,
em fevereiro de 2005, em 62.000 cópias.
No
ano 1861, quando se tornou a capital da Itália, Turim tinha 173 mil habitantes.
Após uma crise, devida à mudança da capital para Florença, Turim desenvolveu
uma economia industrial, tornando-se a segunda cidade industrial, atrás apenas
de Milão. A cidade continuou crescendo, mesmo durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
até ultrapassar o milhão de moradores durante os anos 1960. A partir do
final dos anos 1970 houve uma diminuição da população, devida à baixa taxa
de natalidade e ao crescimento das cidades na região metropolitana. Cerca de
16,4% da população possui menos de 14 anos de idade, enquanto aqueles em idade
de aposentadoria são 18,8%. A cidade viu um crescimento no número de
imigrantes, incluindo as áreas suburbanas. A população continua na maioria
italiana (96,1%), mas há grupos significantes de romenos (2,3%), marroquinos
(1,5%), peruanos (0,5%), albanianos (0,4%) e outros. Hoje em dia a cidade é uma
grande área industrial, conhecida particularmente como a sede da montadora de
automóveis FIAT.
A cidade é sede do edifício Lingotto, que já foi a maior
fábrica de carros do mundo e que agora é centro de convenções, local para concertos,
galeria de arte, centro de compras e hotéis. Outras companhias fundadas em
Turim incluem a Invicta (1821), Lavazza, Martini, Kappa e a fábrica de
chocolate Caffarel. Também é um centro da indústria aeroespacial, com a Alenia. Alguns elementos principais da Estação Espacial Internacional foram produzidos
na cidade. Futuros projetos europeus como Ariane 5 serão gerenciados de Turim
pela nova companhia NGL, subsidiária da EADS (70%) e Finmeccanica (30%). Em
Turim também surgiram grandes companhias italianas, como a Telecom Italia do
ramo das telecomunicações e a rede de televisão RAI. A maioria das indústrias
de cinema moveram-se para outras partes da Itália, mas Turim continua sendo
sede do Museu Nacional de Cinema.A cidade é conhecida por
ser sede dos famosos times de futebol Juventus Football Club e de seu rival,
Torino Football Club no qual disputam o clássico Juve vs. Toro. Turim é
famosa por ter participação em eventos como a Copa do Mundo da FIFA em 1934 e
1990 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2006.
FIAT
é um acrônimo de Fabbrica Italiana Automobili Torino, mas também pode
significar “faça-se” em Latim. A empresa foi fundada por Giovanni Agnelli, em
11 de julho de 1899. Após a primeira guerra mundial, a empresa com apoio do
governo começou a investir em diversas áreas, como o mercado de jato, tratores,
trens e construção. Gianni Agnelli, neto de Giovanni Agnelli, chefiou a FIAT de
1966 até sua morte em janeiro de 2003, quando foi sucedido por seu irmão
Umberto Agnelli. Depois da morte de Umberto, em 2004, Luca Cordero di
Montezemolo foi nomeado presidente da empresa, porém o herdeiro de Agnelli,
John Elkann, tornou-se vice-presidente, com 28 anos. Outros membros da família
Agnelli continuam na direção. As atividades do grupo eram inicialmente
centralizadas na fabricação de automóveis e de veículos industriais e
agrícolas. Na primeira década do século XX já fabricava também locomotivas e,
com o início da Primeira Guerra Mundial, passou a fabricar ambulâncias,
metralhadoras e até motores para submarinos. Ao longo do tempo, diversificou
suas atividades, e hoje o grupo atua em vários setores industriais e
financeiros. O centro de suas atividades industriais está na Itália, porém atua
através de subsidiárias em 61 países, com 1 063 unidades que empregam 223 000
pessoas, 111 mil fora da Itália.
O jornal L’Unità,
o diário de esquerda fundado por Antônio Gramsci, um dos pais do comunismo
italiano, vai ter sua publicação suspensa na sexta-feira porque os seus acionistas
não conseguiram chegar a um acordo sobre estratégias futuras, informou em sua edição.
- Eles mataram L’Unità, destacou a primeira página do jornal. Além de três
páginas dedicadas ao encerramento e de uma de propaganda de sua livraria “online”,
o restante da edição de 20 páginas foi deixado em branco. L’Unità, fundado por
Gramsci em 1924 como órgão oficial do Partido Comunista Italiano, sobreviveu à
era fascista como um jornal clandestino, mas tem lutado desde o colapso do
partido na década de 1990. Foi fechado brevemente em 2000, mas depois reabriu
com um novo grupo de acionistas privado. Como o resto do setor de mídia, o
jornal também foi atingido pela transformação mais ampla da indústria,
desencadeada pela Internet, bem como pela crise econômica na Itália, acumulando
milhões de euros em dívidas enquanto as vendas caíram de forma constante para
pouco mais de 20 mil exemplares por dia.
Com os administradores exigindo 1,6 milhão de euros
para garantir as operações até setembro, uma reunião dos acionistas na
terça-feira rejeitou três ofertas para o jornal. Numa evidência da dimensão da
crise, elas incluíam uma proposta de Daniela Santanche, membro de direita do
Parlamento italiano e uma das colaboradoras mais próximas do ex-primeiro-ministro
Silvio Berlusconi. O partido de centro-esquerda do primeiro-ministro Matteo
Renzi, o Partido Democrático (PD) – que mantém uma pequena participação no
jornal -, prometeu apoio, mas disse não ser responsável pelas dificuldades do
jornal. – A responsabilidade é daqueles que o estavam administrando até agora –
disse o tesoureiro do partido, Francesco Bonifazi. Ele acrescentou que iria se
empenhar para manter o diário aberto: – O PD está 100% comprometido em
encontrar uma solução. Vamos salvar L’Unità
– afirmou.
O Partido Comunista Italiano ajustou-se com sucesso à
democracia, mas durante a década de 1970 o terrorismo, apoiado
inclusive pela Máfia, organização criminosa secular, passou a criar grande insegurança, realizando sequestros e atentados
políticos. O mais emblemático foi o sequestro e assassinato do
ex-primeiro-ministro Aldo Moro pelas Brigadas Vermelhas em 1978. Este
assassinato provocou uma profunda reformulação política na Itália, onde os
governos da república, formados desde 1946 e articuladas por coalizões dominadas
pelos democratas cristãos. Evidenciavam sua incompetência, sofrendo acusações
de corrupção. Para restabelecer a ordem, os partidos políticos buscaram
realizar a aliança mais ampla possível, que foi obtida com o “compromisso
histórico” (1976-1979), união no poder dos comunistas e democrata-cristãos. Em 1991, o Partido Comunista Italiano
(PCI) transformou-se em Partido Democrático de Esquerda. Intensificou-se a luta
contra a Máfia. A partir de então, em 1992, o país aprofundou com sucesso a “Operação
Mãos Limpas”, expulsando da vida política e econômica do país personalidades
envolvidas com a Máfia e a corrupção. O presidente F. Cossiga foi substituído por
Oscar Luigi Scalfaro. As eleições legislativas foram marcadas pela derrota dos
grandes partidos tradicionais e pela emergência das Ligas
(movimentos regionalistas e populistas) no norte da Itália. O socialista G.
Amato compôs um governo de coalizão, uma política de austeridade e
revisão das instituições, a luta contra a Máfia e a corrupção. Em
1993, essa política foi prosseguida por Carlo Azeglio Ciampi, diretor do Banco
Central, que chefiava o novo governo. Iniciou-se uma reforma do sistema
político, especialmente sobre o funcionamento dos partidos políticos e as leis eleitorais.
Não surpreende, portanto, de acordo com Kertzelr (2001) que os Congressos do Partido tenham sido o centro dos esforços para transformar o PCI no PDS. Foi através dos Congressos que o novo partido pode ser legitimado como o sucessor do antigo, enquanto era definido de uma nova maneira. Simultaneamente, no auge do contexto emocional de tais ritos, era dada à oposição uma oportunidade importante para afirmar suas reivindicações de legitimidade e sua própria construção da realidade política. No início de novembro de 1989, quando do anúncio da svolta por Occhetto, a pressão da oposição forçou-o à convocação imediata de um Congresso do Partido. Para a oposição, o Congresso parecia oferecer a única esperança de derrotar Occhetto e seus aliados, uma vez que os partidários da svolta tinham uma evidente maioria no Comitê Central do Partido. Mas a realização de um Congresso também era importante para maioria, permitindo-a usar o ritual do Partido para legitimar a svolta, manter a solidariedade partidária e definir a realidade política para seus membros e não membros.
Nas eleições de 1994 uma coalizão de partidos de
direita e extrema-direita, a Aliança Liberdade, saiu vitoriosa. A Aliança
Liberdade é formada pela Liga Norte, anteriormente chamada Liga Lombarda, a
Aliança Nacional e o partido “Força Itália”, criado pelo magnata da mídia
Silvio Berlusconi, que ocupou o cargo de primeiro-ministro (presidente do
Conselho). Sete meses depois foi forçado a renunciar, havendo sido eleito para
o cargo o economista Lamberto Dini, o qual saneou as finanças e governou um ano
com ministério técnico. Dini renunciou em janeiro de 1996, sendo sucedido por
Antonio Maccanico. Nas eleições gerais no início de 1996 foi vencedora a coalizão
de centro-esquerda que levou Romano Prodi à presidência do conselho. Em 1998, foi sucedido na chefia do governo por Massimo
D'Alema, líder do Partido Democrático de Esquerda (PDS), herdeiro do antigo
Partido Comunista Italiano. Em 1999, a Itália participou da intervenção militar
da OTAN e da força multinacional de manutenção da paz no Kosovo. Em 13 de maio
de 1999, C. A. Ciampi foi eleito o décimo presidente da República Italiana.
Ciampi é um político independente que contou, nessas presidenciais, com o apoio
da coalizão de centro-esquerda e da oposição de centro-direita liderada por
Silvio Berlusconi. Elegeu-se por uma ampla margem de votos no primeiro turno
(707 votos de 1.010 eleitores), o que não é comum na Itália. Os analistas
atribuem o grande apoio com que contou à sua imagem de economista brilhante e
trabalhador e à sua independência política.
Bibliografia geral consultada.
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Fátima Morais, A Crítica Cinematográfica Presente nas Revistas Italianas
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Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Uberlândia: Universidade Federal de
Uberlândia, 2014; CAMPOS, Gustavo
Barreto de, Dois Séculos de Imigração no Brasil: A Construção da Imagem e Papel
Social dos Estrangeiros pela Imprensa entre 1808 e 2015. Tese de Doutorado
em Comunicação e Cultura. Escola de Comunicação. Rio de Janeiro: Universidade
Federal do Rio de Janeiro, 2015; entre outros.
__________________
* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
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