terça-feira, 28 de julho de 2015

Depois de Kids - Consumo Coletivo & Sexo Desenfreado.

Ubiracy de Souza Braga*

O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade”. Karl Mannheim

 

As unidades de geração desenvolvem perspectivas, reações e posições políticas e afetivas diferentes em relação a um mesmo dado problema. O nascimento em um contexto social idêntico, mas em um período específico, faz surgirem diversidades nas ações dos sujeitos. Outra característica é a adoção ou criação de estilos de vida distintos pelos indivíduos, mesmo vivendo em um mesmo âmbito social. Em outras palavras: a unidade geracional constitui uma adesão mais concreta em relação àquela estabelecida pela conexão geracional. Mas a forma como grupos de uma mesma conexão geracional lidam com os fatos históricos vividos, por sua geração, fará surgir distintas unidades geracionais no âmbito da mesma conexão geracional no conjunto da sociedade. Na verdade, inicialmente, a classe médica em geral acaba por marginalizar as ideias de Freud; seu único confidente durante esta época é o médico Wilhelm Fliess. Depois que o pai de Freud falece, em outubro de 1896, segundo as cartas recebidas por Fliess, Freud, naquele período, dedica-se a anotar e analisar seus próprios sonhos, remetendo-os à sua própria infância e, no processo, determinando as raízes de suas próprias neuroses. Tais anotações tornam-se a fonte etnográfica para a obra “A Interpretação dos Sonhos”. 
Durante o curso desta autoanálise, Freud chega à conclusão de que seus próprios problemas eram devidos a uma atração por sua mãe e a uma hostilidade em relação a seu pai. É o que constitui o famoso “complexo de Édipo”, que se torna o “coração”, por assim dizer, na concepção da teoria de Freud sobre a origem da neurose em todos os seus pacientes investigados. Nos primeiros anos do século XX, são publicadas suas obras em que contém suas teses principais: “A Interpretação dos Sonhos” e “A psicopatologia da vida cotidiana”. Freud já não mantinha mais contato nem com Josef Breuer, nem com Wilhelm Fliess. No início, as tiragens das obras não animavam Freud, mas logo médicos de vários lugares: Eugen Bleuler, Carl Jung, Karl Abrahams, Ernest Jones, Sandor Ferenczi, demonstram respaldo às suas ideias e passam a compor o “Movimento Psicanalítico”. O filme Kids é o drama norte-americano de 1994, escrito por Harmony Korine, dirigido por Larry Clark e produzido pelo cineasta Gus Van Sant. Apresenta Chloë Sevigny, Leo Fitzpatrick, Justin Pierce e Rosario Dawson. O filme tem como escopo um dia na vida de um grupo de jovens ditos sexualmente ativos de Nova Iorque. Demonstra seu comportamento diante do consumo de sexo e drogas em meados dos anos 1990. 
O filme tem como protagonista um skatista em busca de sexo e drogas. Nova York serve como representação de cenário irradiado do conturbado mundo dos adolescentes. Que indiscriminadamente consomem drogas e quase nunca praticam sexo de forma segura. Um garoto, que idealiza seu deseja só transar com virgens. E uma jovem, que só teve um parceiro, mas é soropositivo. Este arquétipo serve de base para as tramas paralelas e bem articuladas que ilustram, como em qualquer ser humano, que poderá prejudicar seriamente sua vida se não estiver bem orientado sexualmente. Mas isto é, pela má utilização da informação global (quase) impossível! O conceito de archetypus só se aplica indiretamente às noções concietuais de représentations collectives, na medida em que designar apenas aqueles conteúdos psíquicos que ainda não foram submetidos a qualquer elaboração consciente. Representam,  hic et nunc, um dado anímico imediato. Como tal, o arquétipo difere sensivelmente da fórmula historicamente elaborada. Especialmente em níveis mais altos dos ensinamentos secretos, aparecem sob uma forma que revela seguramente a influência da elaboração consciente, a qual julga e avalia. Sua manifestação imediata, como a encontramos em sonhos e visões, é mais individual, incompreensível e ingênua do que nos mitos. O arquétipo representa, em essência,  um conteúdo inconsciente, que se modifica através de sua conscientização e percepção, assumindo matizes que variam de acordo com a consciência individual na qual se manifesta.


Do ponto de vista dos impactos sociais muitas sessões de “Kids” sofreram tentativas de boicote, como ocorrera há décadas com o filme: “Last Tango à Paris”.  Na Grã-Bretanha, onde o Parlamento condenou o filme, era comum ver manifestantes do lado de fora dos cinemas. Nos Estados Unidos, a produção recebeu uma classificação etária de não recomendado para menores de 17 anos - algo particularmente irônico, considerando que “Kids” tinha como uma de suas produtoras a Miramax, na época propriedade da gigante Walt Disney. A controvérsia gerada entre os executivos foi tão grande que o estúdio foi, sob certas condições sociais, forçado a criar uma empresa à parte, a “Shining Excalibur Pictures”, com a finalidade mercadológica de distribuir a obra mundialmente. Em Kids, o próximo filme que vai indignar os guardiões da moralidade americana, as crianças são uma praga. Os adolescentes, muitos ainda no ensino fundamental, não conseguem sobreviver por uma hora sem violar várias dezenas de leis e convenções: eles furtam, bebem, usam drogas, roubam dinheiro, chutam gatos, espancam e talvez assassinem um estranho e se envolvem em uma interminável, caça irracional por sexo, sem camisinha. A solução dificilmente seria aceita hoje. - “Seria impossível fazer esse filme agora”, afirmou Korine ao tablóide Guardian. – “Não teria como ninguém sair impune disso tudo”.

Larry Clark é um cineasta genial. Não é de hoje que o autor de Kids, Another Day in Paradise, ou ainda “Ken Park” fascina e gera polêmica em torno de seus filmes onde aborda a vida dos teens de maneira crua e sem tabus. Do alto de seus 69 anos, Clark esbanja vitalidade e têm os dois pés bem fincados na era digital. Seu último filme, Marfa Girl, que recebeu o grande prêmio da sétima edição do Festival de Roma. Cansado do sistema de distribuição hollywoodiano o diretor decidiu ir direto ao encontro de seu público lá onde ele está, ou seja, na rede internet. – “Os adolescentes passam seu tempo na frente do computador, seja para organizar uma saída ou para paquerar então é lá que o filme estará também”. Filmado na cidade de Marfa, Texas – aquele vilarejo do deserto que tem a “loja-escultura” da Prada – o filme narra a história de amor de Adam, 16 e de sua vizinha Donna, 23. Os conflitos étnicos e sociais entre as comunidades artísticas brancas e hispânicas e a presença constante da polícia de imigração servem de pano de fundo à trama cinematográfica. O Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos da América (U. S. Immigration and Customs Enforcement - ICE) é uma agência policial subordinada hierarquicamente ao Departamento de Segurança Interna (United States Department of Homeland Security - DHS), responsável por detectar, investigar e corrigir vulnerabilidades relacionadas à fronteiras, infraestrutura, transportes, e economia.

           Em Kids, o cineasta Larry Clark realiza um recorte de geração (cf. Mannheim, 1993; cf. Weller, 2010) em que prevalece a perspectiva do “enclausuramento”. Ao supostamente buscar uma interferência constante do ambiente dentro do filme. Ou, ao querer simplesmente atualizar o mundo dos jovens. Ou ainda, diante da tensão de um mundo que já existia independentemente dele. Acabou retendo a adolescência nova-iorquina numa tragédia de aniquilamento simultaneamente de dentro e de fora. Os adolescentes de “Kids” não podem ser imaginados como experimentos de laboratório aos quais se dão todos os tipos de substância, resultando no imobilismo absoluto e, em última análise, na morte precoce. Enquanto a maioria dos adultos está indiferente a essa questão, tema nevrálgico da modernidade – o sexo, o cineasta se põe dentro dela. Deixa-se envolver com fascínio e preocupação. Os personagens de “Kids” consomem drogas. Participam de orgias para preencher um tempo que, na modernidade vagueia livre. 
         O filme tem o mérito de um “engagement”, sem fatalismo, sem estratégia de choque. Mas utilizando uma linguagem realista, o filme abre o cenário cinematográfico com Telly, um Don Juan pálido e esquelético, deflorando uma adolescente, e termina com um estupro embalado por drogas em uma festa. Não existe julgamento moral, apenas um olhar que observa à distância. Para Sigmund Freud (1972) e Claude Lévi-Strauss (1962), o tabu expressara um sentimento coletivo sobre um determinado comportamento dicotômico, num ambiente entre amigos, de um lado, e inimigos, do outro, funcionando de uma forma articulada entre dois condicionamentos comportamentais - biológico e cultural ou vice-versa. Assim o tabu seria expresso de forma diferente das regras sociais, que são uma construção cultural típica de sociedades mais complexas. Os tabus da linguagem dividem-se em três grupos, de acordo com o uso ou a motivação psicológica: uns são devido ao medo, outros a um sentimento de delicadeza e outros, ainda, a um sentido de decência e decoro. Os tabus de medo têm a ver com o pavor aos seres sobrenaturais, que impuseram tabus sobre seus nomes, como o demônio. As criaturas e as coisas vulgares dotadas de qualidades sobrenaturais podem tornar-se alvo de terror e tabus.
Analogamente quando o filme: Le Dernier Tango à Paris estreou nos Estados Unidos da América em 1975 foi diante de uma enorme controvérsia. O frenesi da imprensa populista em torno dele gerou enorme interesse do público (cf. Aslan, 2010), assim como grande condenação moral, típica de norte-americanos, levando a reportagens de capa nas duas maiores revistas semanais do país. A revista “Time” – que colocou o ator Marlon Brando na capa: “Last Tango in Paris Cover Story” – e “Newsweek” – “Tango: The Hottest Movie” em 12 de fevereiro, 1973. O Village Voice descreveu “passeatas de comitês de moralidade na porta de cinemas” e “mulheres bem vestidas vomitando” (cf. “Last Tango in Paris: Can it arouse the same passions now?”. In: “The Independent”). Vincent Canby, crítico do jornal “The New York Times”, descreveu o contexto sexual do filme como “a expressão artística da era de Norman Mailer”. O principal centro do escândalo foram às cenas de sexo anal, onde “Paul” sodomiza “Jeannie”, com manteiga “como lubrificante”. E quando pede a ela “que enfie os dedos em seu cu”, ou, “prometa fazer sexo com um porco”, provando sua devoção. 

A prestigiada crítica de arte Pauline Kael, da revista The New Yorker, deu ao filme um dos mais entusiásticos endossos de sua carreira profissional, considerando que ele tinha “mudado a face de uma forma de arte, um filme que as pessoas esperam por ele há muito, muito tempo, desde que filmes existem”. Seu elogio, vindo de alguém tão comedida neles e com tanto prestígio na chamada indústria cultural, foi republicado pela United Artists num anúncio do filme em página dupla na edição dominical do New York Times. Na versão que foi mostrada na pré-estreia mundial, no Festival de Cinema de Nova York, havia uma cena em que Paul afugentava de seu apartamento um vendedor de bíblias, colocando-se de quatro e latindo como um cachorro. A cena foi elogiada pela crítica de cinema Pauline Kael na revista New Yorker, mas Bertolucci decidiu cortá-la da edição final. 
Uma semana depois “a polícia confiscou todas as cópias por ordem da Justiça e Bernardo Bertolucci foi processado por obscenidade”. Robert Altman assistiu declarou que saiu da sala de projeção e disse a si próprio: - “Quem vai se preocupar se eu fizer um novo filme? Minha vida pessoal e artística nunca mais será a mesma”. A década de 1990 começou com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria, sendo esses seguidos pela consolidação da democracia, globalização e capitalismo global. Fatos marcantes para a década foram a Guerra do Golfo e a popularização do computador pessoal e da Internet. Otimismo e esperança seguiram o colapso do Comunismo, mas os efeitos colaterais do fim da Guerra Fria estavam só começando, como o advento terrorista em regiões do 3° Mundo, especialmente na Ásia. O 1° Mundo experimentou crescimento econômico estável durante toda a década. O Reino Unido, depois de uma recessão em 1991-92 e a desvalorização da libra, conseguiu 51 bimestres seguidos de crescimento que se seguiram no novo século. 
Até nações com menor representatividade no mercado econômico mundial, como a Malásia, tiveram aperfeiçoamentos gigantescos. Mas deve-se notar que a economia dos Estados Unidos da América permaneceu relativamente, sem crescimento econômico superavitário durante a primeira metade da década. Contudo, dependendo do ponto de vista, muitos países, instituições, companhias e organizações consideraram os anos 1990 como tempos prósperos. Politicamente, foram anos de democracia expansiva. Os antigos países do Pacto de Varsóvia logo saíram de regimes autoritários para governos recentemente eleitos. Ocorreu com países economicamente em desenvolvimento como Taiwan, Chile, África do Sul e Indonésia. Apesar da prosperidade e democracia, houve um lado maléfico significativo. Na África, o aumento nos casos de doenças sexualmente transmissíveis e inúmeras guerras levaram á diminuição da expectativa de vida interrompendo o crescimento econômico. Em ex-nações soviéticas com a queda do socialismo Leste europeu, houve fuga de capital e o Produto Interno Bruto (PIB) decrescente. Crises financeiras denominadas para países “em desenvolvimento”, permanecem e foram comuns depois de 1994, disseminados pela globalização.
E eventos trágicos como as guerras dos Bálcãs, genocídio de Ruanda, a Batalha de Mogadíscio e a 1ª guerra norte-americana do Golfo Pérsico, assim como a demanda e propaganda contra o terrorismo, levou ao choque de Estado”, para se referirem aos militares norte-americanos contra civilizações Iraque, Irã etc. Mas esses fatos sociais e políticos foram apenas rememorados com relevância na década de 2000. A cultura jovem aceitou o “Grunge” como mídia. Passou a ser diversificada se ramificando em “tribos” num universo social muito diverso do que decorreram desde o superficialismo e consumismo até a militância ambientalista e antiglobalizante dos dias atuais. A expressão nas roupas e através de tatuagens e “piercings” também fora marcante, bem como o consumo de drogas com o surgimento do “ecstasy” ligado a cultura de música eletrônica o aumento no consumo de maconha na classe média em geral. O jovem se viu envolvido cada vez mais com sexo precoce. Foi vitima do aumento da violência e descaso de políticas públicas nas esferas  sobre juventude nos centros urbanos.

O grunge tornou-se comercialmente bem-sucedido na primeira metade da década de 1990, devido principalmente aos lançamentos das célebres “Nevermind”, do Nirvana e “Tem”, do Pearl Jam. O termo grunge – que em seu sentido original significa “sujeira” ou “imundície” em inglês – descreve tanto o estilo visual do cabelo desgrenhado, roupas velhas e folgadas de bandas e fãs, quanto o som saturado e distorcido das guitarras que dão o tom agressivo as músicas. O sucesso dessas bandas impulsionou a popularidade do chamado rock alternativo e fez do “grunge” seu estilo musical e a forma mais popular de “hard rock” neste período de viragem estética e musical. No entanto, muitas bandas “grunges” estavam desconfortáveis com tal popularidade. Apesar de a maioria das bandas “grunges” ter se separado ou desaparecido no final da década de 1990, sua influência continua a afetar o rock contemporâneo. A popularidade do “grunge” começaria a diminuir em meados de 1990. Das grandes bandas que deram vida ao movimento musical, só estão ativas em 2013: “Alice in Chains”, “Mudhoney”, “Soundgarden”, “The Melvins” e “Pearl Jam”.
No cinema da década de 1990, o “pop” casa-se com o clássico. A palavra de ordem é diversidade: “O Silêncio dos Inocentes” entra para a história da cultura ao ganhar os cinco principais Óscares; “A Lista de Schindler” emociona de forma chocante multidões de pessoas pelo mundo cosncientizado pelo holocausto; “Forrest Gump”, com o homem diante da guerra e da morte, apresenta um astro definitivo, Tom Hanks; Quentin Tarantino é revelado como um dos grandes gênios da modernidade e muda o rumo dos acontecimentos ao revolucionar com o extraordinário “Pulp Fiction”; “Um Sonho de Liberdade” emociona com uma das mais belas histórias do cinema; e Sharon Stone cruza fatalmente suas pernas na sedução erótica de “Instinto Selvagem”. A plateia se toca e se eletriza com histórias sensíveis, como a representação “The Piano” e “Magnolia”. Tom Hanks ganha duas estatuetas  Óscares consecutivos e Julia Roberts se torna “a musa da década” ao estrelar a saborosa “Pretty Woman”. No Brasil, o cinema é novamente reinventado e “Central do Brasil” conquista a crítica ocidental, vencendo o Festival de Berlim e o Globo de Ouro. A cultura brasileira tornou-se mais valorizada, com a “ressurreição” do cinema e a boa recepção de músicos brasileiros no exterior. O esporte também passou relativamente por bons momentos, com 25 medalhas olímpicas e títulos mundiais no futebol masculino e basquete feminino.
Bibliografia geral consultada.

MÁRQUEZ, Gabriel García, La Increíble y Triste Historia de la Cândida Eréndira y de su Abuela Desalmada. Colombia: DeBols!llo, 1972; DE MARCHI, Luigi, Wilhelm Reich: Biografía de una idea. Barcelona: Península, 1974; REICH, Wilhelm, La Función del Orgasmo. Buenos Aires: Paidós, 1974; Idem, O Combate Sexual da Juventude. 2ª edição. Lisboa: Editor Antídoto, 1978; DELEUZE, Gilles, Cinéma I – l`Image-Mouvement. Paris: Éditions Minuit, 1983; ALBERONI, Francesco, O Erotismo, Fantasias e Realidades do Amor e da Sedução. São Paulo: Editor Circulo do Livro, 1986; FAUSTO NETO, Antonio, Mortes em Derrapagens – Os Casos Corona e Cazuza. Rio de Janeiro: Editor Rio Fundo, 1991; MANNHEIM, Karl, “El Problema de las Generaciones”. In: Revista Española de Investigaciones Sociológicas, n° 62, pp. 193-242; 1993; BARROS, Myriam Moraes Lins de (Organizadora), Velhice ou Terceira Idade? Estudos Antropológicos sobre Identidade, Memória e Política. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998; HERNÁNDEZ, Fernando, “¿ De qué Hablamos quando Hablamos de Cultura Visual?”. In: Educação & Realidade, 30 (2): 9-34, jul./dez. 2005; ASLAN, Odette, O Ator no Século XX. São Paulo: Editora Perspectiva, 2010; WELLER, Wivian, “A Atualidade do Conceito de Gerações de Karl Mannheim”. In: Soc. estado. Vol. 25 n° 2. Brasília May/Aug. 2010; BENTES, Arone do Nascimento, O Patrimonialismo como Cultura Institucional no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.  Tese de Doutorado em Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. Manaus: Universidade Federal do Amazonas, 2015; KLOTZ-SILVA, Juliana, Hábitos Alimentares e Comportamento: Do que Estamos Falando? Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde. Centro Biomédico. Instituto de Nutrição. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2015; entre outros.
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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).  

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