sexta-feira, 10 de julho de 2015

35 Anos da Visita de “João de Deus” ao Brasil.

Ubiracy de Souza Braga*
                      
1,5 mi de pessoas na Praça de São Pedro na cerimônia de beatificação de João Paulo II (2011).

            Pelas regras da Igreja Católica, o processo de beatificação só poderia ser aberto cinco anos depois da morte da pessoa. Essa regra canônica pode ter sido dispensada pelo atual papa pelo fato de que Bento XVI foi seu colaborador mais próximo durante mais de 20 anos. Na igreja dos primeiros séculos o martírio representou o sinal de santidade da pessoa. Hoje, trata-se de um processo no âmbito do Direito Canônico, no qual é verificada a vida conforme as virtudes morais entendido como “grau heroico”, melhor dizendo, além do comum, e é necessário que a igreja reconheça o acontecimento de dois milagres, constituindo-se um para a beatificação, e outro, para a canonização por intercessão do falecido. A celebração de canonização de João XXIII e João Paulo II, presidida pelo Papa Francisco, considerado o Papa da Juventude, João Paulo II deixou entre muitos legados a “Teologia do Corpo”, às suas primeiras catequeses, ministradas entre 1979 e 1984, que renderam grandes ensinamentos a respeito da Doutrina Católica. Canonização é o termo utilizado pela Igreja Católica e tecnicamente é ato de atribuir o estatuto de Santo a alguém que já era Beato e sujeito à beatificação.
            Inspirado por chamadas de “Santo Subito!” (“Santo Imediatamente!”) das multidões se reuniram durante o funeral, Papa Bento XVI iniciou o processo de beatificação de seu antecessor, ignorando a restrição normal que cinco anos devem se passar após a morte de uma pessoa antes do processo de beatificação poder começar. Em uma audiência com o Papa Bento XVI, Camillo Ruini, Vigário Geral da Diocese de Roma e o responsável pela promoção da causa de canonização de qualquer pessoa que morre dentro daquela diocese, citaram “circunstâncias excepcionais” e sugeriu que o período de espera poderia ser dispensado. Esta decisão foi anunciada em 13 de Maio de 2005, a Festa de Nossa Senhora de Fátima e o 24 º aniversário do atentado a João Paulo II na Praça de São Pedro. Em 28 de maio de 2006, Bento XVI rezou uma missa na Polônia, para um público estimado em 900 000 pessoas. Durante a homilia, encorajou orações para a canonização precoce de João Paulo II e declarou que esperava que a canonização fosse acontecer “em um futuro próximo”. Em fevereiro de 2007, relíquias do Papa João Paulo II — pedaços da batina que ele costumava vestir — estavam sendo distribuídas gratuitamente com cartões de oração para a causa da beatificação.


            A “Constituição Apostólica Divinus perfectionis Magister” (1983), de João Paulo II, estabeleceu de uma vez as normas para a instrução das causas de canonização e para o trabalho da Congregação para as Causas dos Santos. Nela é afirmado: - “A Sé Apostólica, (…) propõe homens e mulheres que sobressaem pelo fulgor da caridade e de outras virtudes evangélicas para que sejam venerados e invocados, declarando-os Santos e Santas em ato solene de canonização, depois de ter realizado as oportunas investigações”. Em 18 de fevereiro de 2008 a Santa Sé torna público a instrução "Sanctorum Mater" (1983) da Congregação para a Causa dos Santos sobre as normas que regulam o início das causas de beatificação juntamente com o “Index ac status  causarum”. A Instrução se divide em seis partes: Primeira: diz da necessidade de uma autêntica fama de santidade para se dar início ao processo e se explicam as figuras e tarefas do autor do postulador e do bispo competente para a causa. Segunda: nela é descrita a fase preliminar da causa que chega até à concessão do “nulla osta” da Congregação para as Causas dos Santos. Terceira: diz da celebração da causa. Quarta: trata das modalidades para se recolher as provas documentais. Quinta: cuida das provas testemunhais e na Sexta: são indicados os procedimentos para os atos conclusivos da instrução diocesana. O papado de João Paulo II foi o 3° mais longo da igreja católica.
            Em primeiro lugar, o conceito de “populismo” (“популизм”) - na expressão de V. Tvardovskaia (1972) -, no sentido simplificado do termo, pode ser entendido como um processo mediante o qual “o popular se torna conhecido” (cf. Weffort, 1968b), quando uma multidão de 400 mil pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano, durante o funeral do Papa João Paulo II, em abril de 2005 gritava: “Santo Súbito!” temos assim, “sinais” (cf. Ginzburg, 1992: 158 e ss.) de que o papa reinventava o “populismo católico” para o mundo. Ipso facto esta expressão fará com que “João de Deus” – como é conhecido no Brasil –seja beatificado seis anos após a sua morte. Normalmente, como sabemos, a igreja leva cinco anos só para iniciar todo o processo. Além disso, temos um fato político-religioso novo: o processo se deu mais rápido, porque este era um desejo do povo, que queria que ele fosse canonizado já no dia de seu funeral. Com 27 anos de pontificado, “João de Deus” foi o terceiro papa a passar mais tempo no cargo, perdendo apenas para São Pedro (30 d.C. – 67 d. C.) e Pio XII (1846-1878).

Papa João Paulo II acena para fiéis nas ruas de Belo Horizonte, em 1980.

            Do ponto de vista populista: a) ele foi o primeiro papa a rezar em uma sinagoga, em Roma (Itália), b) o primeiro a entrar em uma mesquita em um país islâmico, em Damasco, na Síria, c)  o primeiro a presidir um encontro de líderes das maiores religiões mundial, no ano 1986. Não devemos perder de vista, que no ano de 1981, o extremista turco Melhmet Ali Ağca tentou matar o papa, atirando na Praça São Pedro. Nascido a 9 de janeiro numa família pobre da Turquia foi o terrorista que cometeu o atentado contra o Papa João Paulo II em 13 de maio de 1981, quando este circulava “em carro aberto” pela Praça de São Pedro no Vaticano. Em segundo lugar João Paulo II será o primeiro pontífice em mil anos a ser beatificado pelo seu sucessor. O processo foi aberto em junho de 2005, por iniciativa do papa Bento XVI, a quem coube decidir pela aceleração da beatificação, sob alegativa de que “não pretendiam esperar os cinco anos de morte previstos no Código de Direito Canônico”. Pragmaticamente falando, em janeiro deste ano, o papa Bento XVI aprovou decreto atribuindo um milagre a seu antecessor, o que abriu a démarche para a beatificação. O milagre atribuído a Karol Wojtyla é a cura, aparentemente inexplicável, da freira francesa Marie Simon-Pierre, de 50 anos.    
            As respostas às práticas populares em “nome” de uma democracia foram sempre abafadas com sangue e terror psíquico pelo Estado Soviético como demonstra cabalmente Alexander Issaiévich Soljenítsin, no conhecido livro, em russo: “Умдиаметромпа-де-ВидаИван Deníssovitch” (“Um dia na vida de Ivan Deníssovitch”), e todas essas práticas passavam como por despercebido a todo Mundo, devido a política de censura perversa e masoquista da mídia e de perseguição a jornalistas ou quaisquer um que se opusesse ao governo central – isto é o que se chamava sociologicamente “Cortina de Ferro”, derrubada com a política da Glasnost, de Mikhail Gorbachev, o então presidente soviético. Quando a notícia era inevitável e caía sob aclamação do público mundial, como ocorreu com o Sindicato: “Solidariedade”, na Polônia “Solidarność”; nome completo: “União Comercial auto-governativa ´Solidariedade`”, melhor dizendo, em polonês: “Niezależny Samorządny Związek Zawodowy ´Solidarność`”,  é “uma união federativa comercial fundada em setembro de 1980 nos Portos de Lenin, originalmente liderada por Lech Wałęsa”. Do ponto de vista histórico, vale lembrar, que ela fora a primeira união comercial não comunista em um país dito comunista e que Karol Wojtyla tão bem a reconhecia e certamente apoiava.
            Sociologicamente falando, noções conceptuais como indivíduo, ator, identidade, grupo social, classe social, etnia, minoria, movimento social, partido político, corrente de opinião pública, poder estatal, todas estas “manifestações de vida” no sentido simmeliano, não mais se esgotam no âmbito da sociedade nacional, o que nos faz admitir que a diferenciação em comunidades locais, tribos, clãs, grupos étnicos, nações e até mesmo Estados, perderam ao menos algo do seu significado anterior. Na sociedade global, no sentido marxista, de outra parte, generalizam-se as relações, os processos e as estruturas de dominação e apropriação, antagonismo e integração. Modificam-se os indivíduos, as coletividades, as instituições, as formas culturais, os significados das coisas, gentes e ideias, vistos em configurações histórico-sociais. Enfim, se as ciências sociais nascem e desenvolvem-se como forma de autoconsciência científica da realidade social, pode-se imaginar que elas podem ser seriamente desafiadas quando essa realidade já não é mais a mesma. Nesse sentido é que a formação da sociedade global pode envolver novos problemas epistemológicos, além de ontológicos.
            Enfim, para concordarmos com Leonardo Boff, “temos que desenvolver urgentemente a capacidade de somar, de interagir, de religar, de repensar, de refazer o que foi desfeito e de inovar. Esse desafio se dirige a todos os especialistas para que se convençam de que a parte sem o todo não é a parte. Da articulação de todos estes cacos de saber, redesenharemos o painel global da realidade a ser compreendida, amada e cuidada. Essa totalidade é o conteúdo principal da consciência planetária, esta, esta sim, a era da luz maior que nos liberta da cegueira que nos aflige” (cf. Boff, 2007; 2010).

Viagens apostólicas de João Paulo II: nos EUA, em 1979.

            Em segundo lugar, do ponto de vista teórico-metodológico Carlo Ginzburg tem um percurso de pesquisa dos mais originais e criativos, que extravasa o quadro da historiografia italiana (cf. Ginzburg, 1991: 169 e ss.) e mesmo da historiografia europeia. A sua obra, com efeito, introduziu diversas rupturas nas maneiras de pensar em História, mobilizou metodologias e instrumentos de conhecimento oriundos de outras áreas de saber, estabeleceu novas zonas de dialogo com as restantes ciências humanas e sociais, nomeadamente com a antropologia e a filosofia (cf. Ginzburg, 1991: 203 e ss.). Enfim, trata-se aqui de uma intervenção ativa, que procura inverter as relações tradicionais de subordinação da História no que diz respeito à produção dos meios de conhecimento, centrada numa forte preparação filológica, caracterizada pela atenção ao detalhe, ao estudo de caso, à analise do processo significativo, com a valorização dos fenômenos aparentemente marginais, como os ritos de fertilidade, ou dos casos obscuros, protagonizados pelos pequenos e excluídos, cuja verdadeira dimensão cultural e social vem sendo valorizada (cf. Ginzburg, 1988: 96 e ss.).
            Outro aspecto relevante na vida política de João Paulo II é que ele foi louvado como grande liderança na arena politica internacional. Só ao Brasil, o pontífice realizou três visitas oficiais. A primeira, em 1980, foi a mais marcante. Com apenas dois anos de pontificado, João Paulo II desembarcou em Brasília no dia 30 de junho, onde se ajoelhou e beijou o chão. O gesto célebre, que ele repetia sempre que visitava um país pela primeira vez, virou a sua marca. Na ocasião de sua primeira viagem ao país, o papa percorreu treze cidades em apenas doze dias. O evento mais marcante de sua passagem foi a celebração de uma missa campal no maior estádio do mundo, o Maracanã, no Rio de Janeiro, no vigor de seus 58 anos para cerca de 160 mil fiéis presente, cantando o refrão da música tema de sua visita ao país. Foi nesta visita ao Brasil, que o papa veio à cidade de Fortaleza, nordeste brasileiro e durante a sua passagem ele celebrou uma missa para um Estádio Castelão que atraiu cerca de 120 mil pessoas contando ainda com a presença do Frei Aloisio Lorscheider.
            Em terceiro lugar, conversar com alguém no “campo da contemplação” é utopia, pois a palavra etimologicamente foi cunhada a partir dos radicais gregos “οὐ”, e “τόπος”, portanto, o “não-lugar” ou “lugar que não existe”, posto que positivamente a palavra tanto no plano de análise teórica ou mesmo na esfera de análise ideológica suscita dúvidas e alimenta controvérsias. E desde já vamos apenas lembrar acerca do uso de determinadas palavras que tiveram, desde o princípio de sua origem, um sentido subjetivo. Uma delas é o “dekeō” (“dokē”, etc) que se refere a pensar, esperar, acreditar, ter em mente, sustentar uma opinião, relacionado com a doxa, opinião. Conceitos igualmente relacionados são “dekomai” – aceitar, esperar; “dokimos” – aceite, aprovado; e dokeuō – esperar, ver atentamente, estar de emboscada. Assim como, a palavra “peithō”, persuadir, com o significado de conquistar, de fazer as coisas parecerem plausíveis ou prováveis – subjetivamente prováveis, e como é óbvio, não existem quaisquer dúvidas acerca do significado fundamentalmente subjetivo destas palavras, que desempenham um importante papel na história da Filosofia desde os tempos mais remotos.
            Em determinado momento de minha vida um “crítico” da universidade de São Paulo advertiu-me que o título de meu trabalho era enganoso. Não o levei a sério porque ele é jornalista. Estão fazendo doutorado ex nunc, mas continuam sendo jornalistas. Quando fazem crítica, deixam de serem jornalistas. Quando atuam como jornalistas, não fazem crítica. Nessa área de conhecimento, salvo honrosas exceções1, sobretudo fora do círculo da TV, por mais que queiram ou se esforcem com a disciplina do pensamento teórico e empírico, não exercem a crítica analítica com base no conhecimento científico estruturado em categorias e conceitos, mas inegavelmente detêm o domínio das “palavras e das coisas”, portanto, sobre o domínio e controle da informação, que em seu sentido alargado refere-se a elemento de conhecimento relativo a um sujeito “mais ou menos conhecido”, “plus ou moins connú” (cf. Fouquié & Saint-Jean, 1962).

Homilia da beatificação do papa Wojtyla.

            Karl Marx e Friedrich Engels foram pensadores que reunidos ensaios no livro: “Libertà di Stampa e Censura” (cf. o original em alemão: “Presse freiheit und Zensur”, 1969) percebem e colocam em xeque do ponto de vista ideológico a difusão da notícia para estes que assimilam que “a liberdade de imprensa é um pré-requisito natural para a formação da opinião pública e, em seguida, um sistema democrático de relações (…). Estavam cientes deste fato ao longo da vida. A partir dos escritos iniciais de Marx, um jornalista político em 1842 para a carta de Friedrich Engels a Bebel de 1892, a defesa da liberdade de imprensa contra a censura e corre intromissão burocrática como um fio para todos os seus trabalhos” (Marx & Engels, 1970:21).
            Vejamos alguns exemplos contemporâneos. Há pouco Carlo Ginzburg no livro “Occhiacci dilegno – Nove riflessioni sulla distanza” (1998) nos deu um bom exemplo – para o que nos interessa -, sobre a interpretação jornalística, nesse caso ocorrida em 1986 na Itália. O capítulo é intitulado “Um lapso do papa Wojtyla” e diz respeito à discussão sobre o pedido de perdão aos judeus pela Igreja católica assumida corajosamente quando o papa visitou uma sinagoga em Roma. A visita de João Paulo II havia sido anunciada; jornalistas do mundo inteiro esperavam no meio da multidão. O rabino-chefe, ElioToaff, e o presidente da comunidade judaica de Roma, Giacomo Saban, recordaram a perseguição a que os judeus haviam sido submetidos por gerações a fio, em particular os judeus romanos; recordaram igualmente as humilhações, as mortes, os lutos. As palavras do papa foram: “Caros amigos e irmãos, judeus e cristãos”. No periódico Avvenire de 8 de outubro, Gian Franco Svidercoschi tachou de “leviandade e superficialidade” o que Ginzburg escreveu sobre tal expressão com que o papa Wojtyla se dirigiu aos judeus na visita à sinagoga.
            Nas palavras do papa, afirma o indiciarista Carlo Ginzburg, eu via um eco, que me parecia e ainda me parece óbvio, do trecho da “epístola aos Romanos” (9: 12) em que Paulo aplica a judeus e gentios convertidos ao cristianismo a profecia do Gênesis (25: 23) sobre Esaú e Jacó: “O mais velho será servo do mais moço”. Se há um texto fundador do antijudaísmo cristão, é esse. Mas depois de analisar a possibilidade de ter sido uma alusão consciente – que, naquele lugar e naquela circunstância, teria tido um sabor inoportuno, Ginzburg observou que o conjunto do discurso do papa Wojtyla excluía tal possibilidade. Isto porque, para ele Svidercoschi descreve o lapso do papa Wojtyla como um “lapso freudiano”.
            O texto a que Svidercoschi alude é símbolo político polonês, um credo político-religioso escrito por Mickiewicz em italiano e polonês, datado de Roma, 29 de março de 1848: - “A toda Israel, nosso irmão mais velho da igualdade (…) de todos os direitos político-civis”. Evidentemente ele foi induzido ao erro pelo título do artigo publicado em Repubblica, “O lapso freudiano do papa Wojtyla”. A conclusão que Ginzburg chega é a seguinte: Mas quem, como Svidercoschi, é jornalista, deveria saber que os títulos são inseridos na redação. Se tivesse lido menos apressadamente meu artigo, Svidercoschi teria percebido que eu mencionava isso sim, o lapso inconsciente, mas recusava a interpretá-lo, como Freud teria feito, em termos de psicologia individual.

Bibliografia geral consultada:

AGOSTINHO, Santo, A Doutrina Cristã, São Paulo: Edições Paulinas, 1991; AQUINO, Tomás de, Summa Theologica. 2ª edição. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1980-1981; BOFF, Leonardo, A Nova Era: A Consciência Planetária. Rio de Janeiro: Editor Record, 2007; Idem, “A Sociedade Mundial da Cegueira”. In: Jornal O Povo, Fortaleza, 22.02.2010; GINZBURG, Carlo, “Um lapso do Papa Wojtyla”. In: Olhos de madeira. Nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001; Idem, Miti, Emblemi, Spie – Morfologia e storia. Torino: Einaudi Editore, 1992; MARX, Karl e ENGELS, Friedrich, Libertá di Stampa e Censura. Bologna: Guaraldi Editore, 1970; TVARDOVSKAIA, Valentina Aleksandrovna, El Populismo Russo. México: Siglo XXI, 1972; FOUQUIÉ, Paul & SAINT-JEAN, A., Dictionaire de la Langue Philosophique. Paris: PUF – Presses Universitaires de France, 1962; WEFFORT, Francisco C., Classes Populares e Política (Contribuição ao Estudo do´Populismo`). Tese de Doutorado. F. F. L. C. H/ USP. São Paulo, 1968a; Idem, “El Populismo em la Política Brasileña”. In: Brasil Hoy. México: Siglo Veintiuno Editores, 1968b, entre outros.   
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* Sociólogo (UFF), cientista político (UFRJ), doutor em Ciências juto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais do Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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