“Nem a juventude sabe o que pode, nem a velhice pode o que sabe”. José Saramago
José de Sousa Saramago nasceu em Azinhaga, Golegã, em 16 de novembro de 1922 e faleceu em Tías, Lanzarote, em 18 de junho de 2010, um município da Espanha na província de Las Palmas, comunidade autónoma das Canárias. Foi um escritor português. A 24 de agosto de 1985 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant`Iago da Espada e a 3 de dezembro de 1998 foi elevado a Grande-Colar da mesma Ordem, uma honra geralmente reservada apenas a Chefes de Estado. E, em 1995, o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa e galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. O seu livro Ensaio sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles. Em 2010 o realizador António Ferreira adapta um conto do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em coprodução com o Brasil e Espanha. Também foi adaptado para o cinema o livro O Homem Duplicado, no filme de 2014 dirigido por Denis Villeneuve e estrelado por Jake Gyllenhaal.
O Memorial do Convento foi adaptado numa ópera de Azio Corghi, Blimunda, estreando na Scala de Milão em 1990. Nasceu na Golegã, Azinhaga, no dia 16 de novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como de fato do seu nascimento. Saramago, reconhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi diretor-adjunto do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado, em segundas núpcias, com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias. A 29 de junho de 2007 constitui a Fundação José Saramago para a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos problemas do chamado Meio Ambiente. Em 2012 a Fundação José Saramago abre as suas portas ao público na Casa dos Bicos em Lisboa, presidida pela esposa Pilar del Río. A título póstumo, no âmbito da abertura oficial das comemorações do centenário do seu nascimento, foi condecorado com o grau de Grande-Colar da Ordem de Camões.
A Walk in the Woods é um filme norte-americano de 2015, do gênero comédia dramática biográfica, dirigido por Ken Kwapis, protagonizado por Robert Redford, também produtor, no papel de Bill Bryson, jornalista e escritor. O filme é a adaptação cinematográfica do diário A Walk in the Woods escrito em 1998 pelo próprio Bryson, no qual ele narra com humor sua aventura com seu amigo Stephen Katz, ao cruzar uma das trilhas mais famosas do mundo, a Trilha dos Apalaches, com cerca de 3 510 km de extensão. O idoso escritor Bill Bryson decide tentar uma caminhada muito exigente na Trilha dos Apalaches. Por insistência de sua amável esposa Catherine, que teme por sua segurança, o homem então procura alguém para compartilhar a viagem. A única pessoa disponível para a empresa é Stephen Katz, um velho amigo que não via há anos e com quem enfrentara uma ousada viagem à Europa há mais de quarenta anos. Bill e Stephen se aventuram assim numa experiência que lhes reservará muitas surpresas. As pessoas viajam há milhares de anos, como nômades, com seus pertences nas costas, mas geralmente por necessidade e não por recreação. O aventureiro italiano do século XVII Giovanni Francesco Gemelli Careri foi sugerido como um dos primeiros mochileiros do mundo, no sentido de uma extensa viagem autossustentada por prazer e não por lucro. (1651-1725) foi um aventureiro e viajante italiano do século XVII.
Ele
foi um dos primeiros europeus a percorrer o mundo, assegurando a passagem de
navios envolvidos no comércio; suas viagens, realizadas para o prazer ao invés
de lucro, pode ter inspirado A Volta ao Mundo em 80 Dias. Há suspeitas
de que ele espionava para o Vaticano em sua jornada. A popularidade moderna das
mochilas pode ser atribuída, pelo menos em parte, à trilha hippie das décadas
de 1960 e 1970, que por sua vez seguiu seções da antiga Silk Road.
Tradicionalmente, os mochileiros carregam seus pertences em mochilas de 30 a 60
litros, mas as malas com rodas de rolo e alguns métodos de transporte menos
tradicionais se tornaram mais comuns, e tem havido uma tendência de manter os
pesos das embalagens abaixo dos 7-10 kg no limite da maioria das companhias
aéreas. O mochileiro é um viajante independente, que organiza suas viagens por
conta própria, dando ênfase ao conhecimento, aventura e diversão. Geralmente,
utiliza meios de hospedagens mais econômicos e costuma fazer viagens mais
longas. A definição de mochileiro evoluiu à medida que viajantes de diferentes
culturas e regiões participam da tendência. Dentre as definições desse gênero
de viajantes, os mochileiros constituíam um grupo heterogêneo com relação à
diversidade de razões e significados atribuídos às suas experiências históricas de viagem.
Ipso facto, melhor dzendo, um compromisso realista comum com uma forma de viagem não
institucionalizada, que era central para sua identificação como mochileiros.
Os
paleoindígenas, mutatis mutandis, que migraram da Ásia há 15 mil anos, habitaram
o território dos Estados Unidos da América. Esta população nativa foi muito
reduzida após o contato com os europeus devido a doenças e guerras. Os Estados
Unidos foram fundados pelas treze colônias de domínio do Império Britânico ao
longo da sua costa atlântica. Em 4 de julho de 1776, foi emitida a Declaração
de Independência, que proclamou o seu direito à autodeterminação e a
criação de uma união cooperativa. Os estados rebeldes derrotaram a Grã-Bretanha
na Guerra Revolucionária Americana, a primeira guerra colonial bem-sucedida da
Idade Contemporânea. A Convenção de Filadélfia aprovou a atual Constituição dos
Estados Unidos em 17 de setembro de 1787; sua ratificação tornou os estados
parte de uma única república com um forte governo central. A Carta dos
Direitos, composta por dez emendas constitucionais que garantem vários direitos
civis e liberdades, foi ratificada em 1791. Guiados pela doutrina do destino
manifesto embarcaram em uma vigorosa expansão territorial pela América do Norte
durante o século XIX que resultou no deslocamento de tribos indígenas,
aquisição de territórios e na anexação de novos Estados. Os conflitos sociais entre
o Sul agrário e o Norte industrializado do país sobre os direitos dos estados e
a expansão da instituição da escravatura provocaram a Guerra de
Secessão, que decorreu entre 1861 e 1865.
A vitória do Norte impediu a separação do país e levou ao fim da escravatura nos Estados Unidos. No final do século XIX, sua economia tornou-se a maior do mundo e o país expandiu-se para o Pacífico. A Guerra Hispano-Americana e a 1ª Guerra Mundial (1914-18) confirmaram o estatuto como uma potência militar. A nação emergiu da 2ª Guerra Mundial (1939-45) como o primeiro país com armas nucleares e membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O fim da Guerra Fria de 12 de março de 1947 a 3 de dezembro de 1989, e a dissolução da União Soviética, oficialmente União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) deixaram-no como superpotência restante de um período caracterizado pela Guerra Fria. Os Estados Unidos da América representam um país tipicamente desenvolvido e formam a maior economia nacional do mundo contemporâneo, com um produto interno bruto (PIB) que em 2023 foi economicamente de 27,3 trilhões de dólares, equivalente a 26,1% do PIB mundial e 15,5% do PIB por “paridade do poder de compra” (PPC) em 2023. Sua renda per capita era a sétima maior do mundo em 2022, no entanto o país é “o de posição mais desigual dos membros” da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, conforme calculado pelo Banco Mundial. Sua economia é “alimentada” pela abundância de recursos naturais, por uma infraestrutura bem desenvolvida e pela alta produtividade de trabalho e, apesar de ser considerado uma economia pós-industrial, o país continua a ser um dos maiores fabricantes do mundo. E respondem por 39% dos gastos militares do planeta e são um forte líder econômico, político e culturalmente.
A geografia é uma ciência que estuda a relação entre a Terra e seus habitantes. Os geógrafos querem saber onde e como vivem os homens, as plantas e os animais; onde se localizam os rios, os lagos, as montanhas e as cidades. A palavra geografia vem do grego geographía (γεογραπηία), que significa “descrição da Terra”. A geografia depende do compartilhamento de outras áreas do conhecimento técnico-científico. Utiliza os dados da química, da geologia, da matemática, da história, da física, da astronomia, da antropologia e da biologia e principalmente da ecologia, pois tanto a Ecologia como a Geografia são estudos e pesquisas com objetos abstratos interrelacionados, porque estão interessados com as análises biológicas, com as análises de fatores geológicos e dos ciclos biogeoquímicos dos ecossistemas, da relação entre os seres vivos e a utilidade de uso do ambiente como sobrevivência. Os geógrafos utilizam inúmeras técnicas, como viagens, leituras e estudo de estatísticas. Os mapas são seu instrumento etnográfico e meio de expressão mais importante. Além de estudar mapas, os geógrafos os atualizam como pesquisas especializadas, aumentando o campo de reconhecimento geográfico. O homem sempre precisou e se utilizou do conhecimento geográfico. Os povos pré-históricos tinham de encontrar cavernas para habitar e reservas regulares de água para a manutenção da existência. Tinham de morar perto de um lugar onde pudessem caçar.
Caverna,
gruta ou furna é toda cavidade natural rochosa com dimensões que permitam
acesso aos seres humanos. Os termos relativos a caverna geralmente utilizam a
raiz espeleo -, derivada do latim spelaeum, do grego σπήλαιον,
“caverna”, da mesma raiz da palavra espelunca. As cavernas são também estudadas
pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve análises
simultâneas e comparativamente através da geologia, hidrologia, biologia,
paleontologia e arqueologia. Sabiam localizar “os rastros dos animais e as
trilhas dos inimigos”. Usavam carvão ou argila colorida para desenhar mapas
primitivos de sua região nas paredes das cavernas ou nas peles secas dos
animais. O homem aprendeu a lavrar a
terra e a domesticar os animais. As leis de evolução geográfica da sociedade
são menos fáceis de se perceber no desenvolvimento da família e da sociedade
que no desenvolvimento do Estado; e o são porque aquelas estão mais enraizadas
ao solo e mudam menos facilmente do que este. É mesmo um dos fatos mais
consideráveis da história a força com a qual a sociedade permanece fixada ao
solo, mesmo quando o Estado romano morre, o povo romano lhe sobrevive sob a
forma de grupos sociais e é pelo intermédio desses grupos que se
transmitiram à posteridade uma multiplicidade de propriedades que o povo havia
adquirido no Estado e pelo Estado.
Quer seja o homem considerado isolado ou em grupo (família, tribo ou Estado), por toda parte em que se observar se encontrará algum pedaço de terra que pertence ou à sua pessoa ou ao grupo de que ele faz pare. No que diz respeito ao Estado a geografia política após longo tempo se habituou a levar em consideração a dimensão do território ao lado da cifra da população. Mesmo os grupos, como a tribo, a família, a comuna, que não são unidades políticas autônomas, somente são possíveis sobre um solo, e seu desenvolvimento não pode ser compreendido senão com respeito a esse solo; assim como o progresso do Estado é inteligível se não estiver relacionado com o progresso do domínio político. Estamos na presença de organismos que entram em intercâmbio mais ou menos durável com a terra, no curso que se troca entre eles e a terra todo gênero de ações e de reações. E quem venha a supor que num povo em vias de crescimento, a importância do solo não seja tão evidente, que observe esse povo no momento da decadência e da dissolução. Não se pode entender nada a respeito do que então ocorre se não for considerado o solo. Um povo regride quando perde território. Ele pode contar com menos cidadãos e conservar ainda muito solidamente o território onde se encontram as fontes de sua vida. Mas se seu território se reduz, é, de um amaneira geral, o começo do fim. Quer dizer, sob variações diversas, a relação da sociedade com o solo permanece sempre condicionada por uma dupla necessidade: a da habitação e a da alimentação.
A necessidade que tem por objeto a habitação é de tal modo simples que dela resultou, entre o homem e o solo, uma relação que permaneceu quase invariável no tempo. Em nossas capitais, os representantes da mais alta civilização que já existiu dispõem, para suas habitações, de menor lugar que os habitantes, miseráveis de um Kraal hotentote. As habitações ente as quais há mais diferença são, de um lado, aqueles dos pastores nômades, com a extrema mobilidade necessária às migrações contínuas da vida pastoril, e, de outro, os apartamentos amontoados nos enormes edifícios de nossas grandes cidades. E, todavia, os próprios nômades estão ligados ao solo, ainda que os laços que os ligam e ele sejam mais fracos, que aqueles da sociedade de vida sedentária. Eles têm a necessidade de mais espaço para se mover, mas voltam a ocupar os mesmos locais. Portanto, não existe apoio para se opor os nômades a todos os outros povos sedentários, tomados em bloco, pela razão de que após uma estada de meses no local, o nômade levanta sua tenda e a transmita, no dorso camelo, para algum outro negar, de pastagem.
Essa diferença nada tem de essencial, não em, mesmo, a importância daquela resultante de sua grande mobilidade, de sua necessidade de espaço, consequência da vida pastoril. De resto, não é entre os pastores que a ligação com o solo está em seu mínimo, com efeito eles retornam sempre às mesmas pastagens. Ela é muito mais fraca entre os agricultores da África tropical e das Américas que, a cada dois anos aproximadamente, deixam seus campos de milho de mandioca para a eles nunca mais retornar. E ela é menos ainda entre aqueles que, por medo dos povos que ameaçam sua existência, não ousam se ligar muito fortemente à terra. Entretanto, uma classificação superficial não inclui tais sociedades, entre os nômades. Se se classificar os povos segundo a força com que aderem ao solo, é preciso colocar decididamente no nível mais baixo os pequenos caçadores da África central e da Ásia do sudoeste, assim como aqueles grupos que se encontram errante em toda espécie de sociedade, sem que um solo determinado lhes seja destinado em particular, por exemplo, os boêmios da Europa, os Fetths do Japão). Os australianos, os habitantes da Terra do Fogo, os esquimós que para suas caçadas, para suas coletas de raízes, procuram sempre certas localidades, o que delimitam seus territórios de caça, estão a um nível mais elevado. Mais acima, se encontram os agricultores nômades dos países tropicais, depois, historicamente os povos pastores que, nas diferentes regiões da Ásia, há séculos se mantém sobre o mesmo solo. E é, então que vêm os agricultores sedentários, estabelecidos em algumas aldeias fixas, e os povos civilizados, igualmente sedentários, comparativametne dentre os quais a cidade é uma representação e forma identitária de símbolo. Uma multiplicidade de fenômenos sociais que têm sua causa na necessidade, primitiva e premente, da alimentação.
E para se explicar esse fato social, não é necessário, se recorrer à teoria da “urgência” de que fala Lacombo, segundo a qual as instituições mais primitivas o mais fundamentais seriam aqueles que respondem às necessidades mais urgentes. Quanto mais se utiliza o solo apenas de uma maneira passageira, a fixação a le se dá apenas de uma maneira também passageira. Quanto mais as necessidades da habitação e da alimentação ligam-se estreitamente a sociedade à terra, tanto mais, é precisamente a necessidade de nela se manter. É dessa maneira que o Estado tira suas melhores forças. A tarefa do Estado, no que concerne ao solo, permanece sempre a mesma em princípio: o Estado protege o território contra ataques externos que tendem a diminuí-lo. No mais alto grau de evolução política, segundo Friedrich Ratzel, a defesa das fronteiras não é a única a servir esse objetivo; o comércio, o desenvolvimento de todos os recursos que contém o solo, numa palavra, tudo aquilo que pode aumentar o poder do estado a isso concorre igualmente. A defesa do território (pays) é o fim último que se persegue por todos esses meios. Essa mesma necessidade de defesa e também o resultado do mais notável desenvolvimento que apresente a história das relações do Estado com o solo, isto é, ao crescimento, porque ele tende a fortalecer o Estado e a fazer recuar os Estados vizinhos. Uma sociedade grande ou pequena, busca manter o solo sobre o qual vive e do qual vive. Logo venha a se assegurar a tarefa imediata ela se transforma em Estado.
Antropologicamente a humanidade sempre
atravessa estágios em que: a) opressão da individualidade é o ponto de passagem
obrigatório de seu livre desabrochar superior, em que a pura exterioridade das
condições de vida se torna a escola da interioridade, b) em que a violência
simbólica da modelagem produz uma acumulação de energia, destinada, em seguida,
a gerar toda a especificidade pessoal. Do alto desse ideal abstrato é que, c) a
individualidade plenamente desenvolvida, tais períodos parecerão, é claro, grosseiros
e indignos. Mas, para dizer a verdade, além de semear os germes positivos do
progresso humano vindouro, já é em si uma manifestação do espírito exercendo
uma dominação organizadora sobre a matéria-prima das impressões flutuantes, uma
aplicação das personalidades especificamente humanas, procurando-as fixar suas
normas de vida - do modo mais brutal, exterior ou, mesmo, estúpido que seja -,
em vez de recebê-las das simples forças da natureza física externa ao homem. A horda, uma estrutura social e militar
histórica encontrada na estepe eurasiática “não protege mais a moça e rompe
suas relações com ela, porque nenhuma contrapartida foi obtida por sua
pessoa”. Os indivíduos vivem em relações
sociais de cooperação, mas também de oposição, portanto, os conflitos são parte
mesma da constituição da sociedade. É neste sentido que formam momentos de
crise, um intervalo entre dois momentos de harmonia, vistos numa função
positiva de superação das divergências.
Fundamenta
uma episteme em torno da ideia de movimento, da relação, da pluralidade, da
inexorabilidade do conhecimento, de seu caráter construtivista, cuja dimensão
central realça o fugidio, o fragmento e o imprevisto. Por isso, seu panteísmo
estético, ancorado sob forma paradoxais de interpretação real, como episteme,
no qual se entende que cada ponto, cada fragmento superficial e, portanto,
fugaz é passível de significado estético absoluto, de compreender o sentido
total, os traços significativos, do fragmento à totalidade. O significado
sociológico do “conflito”, em princípio, nunca foi contestado. Conflito é
admitido por causar ou modificar grupos de interesse, unificações,
organizações. Os fatores de dissociação entre pessoas e grupos, como ódio, inveja,
necessidade, desejo, são as causas tanto sociais quanto psíquicas da
condenação, que irrompe em função deles. Conflito é destinado a resolver
dualismos divergentes, a maneira de obter um tipo de unidade social, que seja
através da aniquilação de uma das partes em litígio. A imagem está associada a
conhecimentos pretéritos adquiridos e concernentes ao objeto que ela de fato
representa. Ela não apreende nada além daquilo que nós podemos extrair da
realidade durante o trabalho de percepção. A imagem não se relaciona com o mundo
em si, ela só depende do processo de como podemos descobrir algo sobre ela.
Portanto, se existe uma possibilidade de se observar o objeto através da
imaginação, mesmo assim essa possibilidade ainda não nos permite apreender nada
de novo em relação ao objeto. A imagem, ato da consciência imaginante, é um
elemento, identificado como o primeiro e incomunicável, como produto de uma
atividade consciente atravessada de um extremo ao outro por uma corrente de
“vontade criadora”.
Trata-se,
de dar-lhe à sua própria consciência um conteúdo de sentido imaginante, próximo
da analogia weberiana da interpretação do estatuto da ciência que recria para
si os objetos afetivos espontaneamente ao seu redor: ela é criativa. Daí a importância social e afetiva de se
compreender no campo da imagem, de sua produção, recepção, influência, de sua
relação com o sonho, o devaneio, a criação e a ficção, a substituição das
mediações pelos meios de comunicação, posto que contenha em si uma
possibilidade de violência, a partir da constituição do novo regime de ficção
que hoje afeta, contamina e penetra a vida social. Ipso facto temos a sensação de sermos
colonizados, mas sem saber precisamente por quem. Não é facilmente
identificável e, a partir daí é normal questionar-se sobre o papel da cultura
ou da ideia que fazemos dela. O etnólogo Marc Augé reitera que as etnociências
se atribuem sempre dois objetivos, proposto por ele ao final em seu opúsculo La
Guerre des Rêves (1997). Usado como prefixo, “etno” relativiza o termo que
o segue e o faz depender da “etnia” ou da “cultura” que supõe ter práticas
análogas às que chamamos “ciências”: medicina, botânica, zoologia etc. Desse
ponto de vista, a etnociência tenta reconstituir o que serve de ciência aos
outros, suas práticas sanitárias e do corpo, seus conhecimentos botânicos, mas
também suas modalidades de classificação, de relacionamento etc. É claro que, a
partir do momento em que se generaliza a etnociência muda de ponto de vista.
Ela tenta emitir uma apreciação ideal típica sobre os modelos locais,
indígenas, e compará-los a outros e, além disso, propor uma análise dos
procedimentos cognitivos em ação num certo número de experiências. Ela leva
então às vezes o nome de antropologia: fala-se assim em antropologia
médica ou cognitiva.
Em verdade, quando Marc Augé recoloca a questão: “que é nosso imaginário, hoje?”, por outro lado, ele se indaga se nestes dias não estamos assistindo a uma generalização do fenômeno de fascínio da consciência que nos pareceu característico da situação colonial e de seus diferentes avatares? Trata-se de “exercícios de etnoficção”, em analisar o estatuto da ficção ou as condições etnológicas de seu surgimento numa sociedade, e ipso facto num momento histórico particular, em analisar os diferentes gêneros que se irradiam sob formas ficcionais, sua relação com o imaginário individual e coletivo, as representações da morte etc., em diferentes sociedades ou conjunturas. Temos o que fica reservado como lugar de representação do conhecimento, posto que bem entendido o nível ao qual se aplica a pesquisa antropológica, ela tem por objeto interpretar a interpretação que os outros fazem da categoria do outro, nos diferentes níveis que situam o lugar dele e impõem sua necessidade. A representação da etnia, tribo, aldeia, linhagem ou outro modo de agrupar até o átomo elementar de parentesco, do qual se sabe que submete a identidade da filiação à necessidade da aliança, o individualismo, enfim; que todos os sistemas rituais definem como compósito e pleno de alteridade, figura impensável, como o são, em modalidades opostas, a do rei e a do feiticeiro.
É assim que ocorre do ponto de vista da organização social e técnica do trabalho a perda de autonomia profissional, pois, somente no interior de sua troca os produtos do trabalho adquirem uma objetividade de valor socialmente igual, separada de sua objetividade de uso, sensivelmente distinta. Essa cisão do produto do trabalho em coisa útil e coisa de valor só se realiza na prática quando a troca já conquistou um alcance e uma importância suficientes para que se produzam coisas úteis destinadas à troca e, portanto, o caráter de valor das coisas passou a ser considerado no próprio ato de sua produção. A partir desse momento, os trabalhos privados dos produtores assumem, um duplo caráter social: 1) como trabalhos úteis determinados, eles têm de satisfazer uma determinada necessidade social e, conservar a si mesmos como elos do trabalho total, do sistema natural-espontâneo da divisão social do trabalho. 2) por outro lado, eles só satisfazem as múltiplas necessidades de seus próprios produtores na medida em que cada trabalho privado e útil particular é permutável por qualquer outro tipo útil de trabalho privado, portanto, na medida em que lhe é equivalente. A igualdade toto coelo dos diferentes trabalhos só pode consistir numa abstração de sua desigualdade real, na redução desses trabalhos ao seu caráter comum como dispêndio de força humana de trabalho, como trabalho humano abstrato. Eles equiparam entre si seus diferentes trabalhos como trabalho humano. – “Eles não sabem disso, mas o fazem”, referia-se Marx, tomando dialeticamente a ideia de Hegel. O interessante deste aspecto ocorre quando confundem o cargo com a profissão. Com a utilização do método de produção com o emprego da técnica no trabalho denominando-o “coletivo” ou “comunidade”.
Apalaches
são uma extraordinária cordilheira da América do Norte, contraparte oriental
das Montanhas Rochosas, que se estende por quase 3 200 km da Terra Nova e
Labrador, no Canadá, ao estado de Alabama, no Sudeste dos Estados Unidos da
América. Compõem a barreira naturalmente verde entre a planície costeira
oriental e as planícies interiores da América do Norte. Estão divididas em três
grandes regiões fisiográficas, saber: Setentrional, Central e Meridional e
incluem as montanhas Shickshocks e as cadeias de Notre Dame em
Quebeque; Long Range, na ilha de Terra Nova; o monte Katahdin no Maine; as
Montanhas Brancas de Nova Hampshire; as Montanhas Verdes, que se tornam as Colinas
Berkshire em Massachussetes, Connecticut e o Leste de Nova Iorque. As montanhas
Catskill, em Nova Iorque, estão no centro dos Apalaches, assim como o início da
cordilheira Cume Azul no Sul da Pensilvânia e montanhas Allegheny,
no Sudoeste de Nova Iorque, Oeste da Pensilvânia e Marilândia e Leste de Ohio.
Esta área inclui os Alleghenies da Virgínia Ocidental e Virgínia; a
cordilheira Cume Azul, que se estende pela Virgínia e pelo Oeste da Carolina do
Norte, a ponta Noroeste da Carolina do Sul e a parte Nordeste da Geórgia; as
Montanhas Unaca, no Sudoeste da Virgínia, Leste do Tenesse e Oeste da Carolina
do Norte das quais as Great Smoky fazem parte; e os montes da
Cumberlândia no Leste do Quentuqui, Sudoeste da Virgínia Ocidental e da
Virgínia, Leste do Tenesse e Norte do Alabama.
Suas
maiores elevações estão na divisão Norte, com o Monte Katahdin do Maine (1 606
metros), o monte Washington de Nova Hampshire (1 916 metros) e outros pináculos
nas Montanhas Brancas que se elevam acima de 1 525 metros, e na região Sul,
onde os picos das Montanhas Negras da Carolina do Norte e das Montanhas Great
Smoky do Tenesse-Carolina do Norte se elevam acima dos 1 825 metros e o sistema
alcança seu pico mais alto no Monte Mitchell (2 037 metros). A Trilha dos
Apalaches é uma caminhada de longo percurso reconhecidamente de grande rota,
localizado nos Montes Apalaches/Cordilheira dos Apalaches, na costa Leste dos
Estados Unidos, que se estende por 3538 km entre o Monte Springer no estado da
Geórgia e o Monte Katahdin no Maine, atravessando 14 estados. É muitas vezes
considerado como sendo o mais longo percurso de caminhada do mundo. Administrado
por National Park Service e Appalachian Trail Conservancy. Mais
de três milhões de pessoas percorrem-na ao ano. Ela pode ser
estendida para o Canadá seguindo a trilha internacional dos Apalaches, com mais
3100 km de extensão, e que parte do monte Katahdin para terminar em Belle Isle,
a Norte da Terra Nova. Esta trilha é animada por numerosos “clubes de caminhada”.
É
célebre entre os entusiastas da caminhada, e é um grande desafio conseguir
percorrê-lo na totalidade numa só vez. Existem numerosos livros e sítios
dedicados ao trilho. A maior parte do percurso é em ambiente natural e
florestal, com ocasionais percursos em locais habitados e travessia de linhas
de água. A maioria dos caminhantes leva consigo uma tenda ou abrigo
equivalente. A Trilha dos Apalaches, o Continental Divide Trail e o Pacific
Crest Trail formam a chamada Triple Crown of Hiking, que reúne as
três grandes trilhas de longa distância dos Estados Unidos. A “criação” da
trilha deve-se a Benton MacKaye, um engenheiro florestal que em 1921 concebeu
um percurso longo que unia uma série de cidades com fazendas, campos de
trabalho, e para estudo da natureza selvagem. Em 7 de outubro de 1923 foi
aberto o primeiro trecho da trilha, entre o Parque Estatal de Harriman
(Harriman State Park) e Arden, ambos no estado de Nova Iorque. Em março de 1925
foi criada em Washington, DC a “Appalachian Trail Conference”, posteriormente a
“Appalachian Trail Conservancy”. A trilha Appalachian National Scenic Trail
é administrada pelo National Park Service em parceria com uma associação economicamente
“sem fins lucrativos” denominada Appalachian Trail Conservancy. Ecologicamente
a trilha é habitada por milhares de espécies de plantas e animais, incluindo
2000 espécies raras, ameaçadas socialmente, em perigo ou sensíveis.
Sendo
uma trilha elaborada em 1937, por Benton MacKaye (1879-1975), um montanhista de
Massachusetts, é reconhecido por liderar o esforço para construir a Trilha dos
Apalaches quando publicou um artigo em 1921 promovendo sua criação. O primeiro
trecho da trilha foi inaugurado em outubro de 1923 em Nova York. A construção continuou até 1937, com o esforço
conjunto de voluntários de clubes de caminhada e outras organizações
coordenadas pela Appalachian Trail Conference, fundada por MacKaye, além de
agências federais e do Civilsan Conservation Corps. Segmentos da trilha foram
realocados várias vezes, tanto para melhorar sua qualidade cênica quanto como
resultado de desastres naturais, construção de estradas e desenvolvimento de
terras. Voluntários associados à Appalachian Trail Conservancy, antes
Appalachian Trail Conference, são responsáveis por sua gestão. A trilha
tornou-se uma das duas unidades iniciais do National Trail System estabelecido
pelo Congresso dos EUA em 1968, sendo a outra a Pacific Crest National Scenic
Trail. Quase toda a trilha percorre terras públicas. Ao falar sobre a Trilha
dos Apalaches, não podemos ignorar a importância que ela desempenha no filme
“Uma Caminhada na Floresta” (2015), dirigido por Ken Kwapis. Bill retorna aos
Estados Unidos em plena terceira idade. Para se reconectar com sua terra natal,
ele decide caminhar com um antigo amigo do colégio pela Trilha dos Apalaches.
O
filme é baseado na história real do escritor Bill Bryson, um entusiasta da
natureza que se propôs a caminhar pela Trilha dos Apalaches, um percurso que se
estende por mais de 3.500 km através de 14 estados dos Estados Unidos da América.
A trilha, que serve como background para a narrativa do filme, não é
apenas um mero cenário, mas uma personagem surpreendente por si só. Ela
representa desafios, aventuras, reflexões e conexões profundas com a natureza.
A jornada de Bryson ao longo da trilha não só o leva a enfrentar obstáculos
físicos, como também o coloca em contato com a história e a beleza natural dos
Apalaches. Além disso, a Trilha dos Apalaches desempenha um papel crucial na
definição da jornada emocional dos personagens. É através das experiências
vividas ao longo da trilha que Bryson e seu amigo Stephen Katz, interpretado pelo
extraordinário ator Nick Nolte, encontram dialeticamente redenção, amizade e
autoconhecimento. Portanto, dentro do contexto do filme, a Trilha dos Apalaches
não é apenas um local geográfico, mas um elemento vital que impulsiona a
narrativa, revelando a grandeza da natureza e a resiliência do espírito humano.
Ela desempenha um papel crucial na definição da jornada emocional dos
personagens. É através das experiências vividas ao longo da trilha que Bryson e
seu amigo Stephen Katz, interpretado por Nick Nolte, encontram redenção,
amizade e autoconhecimento. Portanto, dentro do contexto do filme, a Trilha dos
Apalaches não é apenas um local geográfico, mas um elemento vital que
impulsiona a narrativa, revelando a grandeza da natureza e a resiliência do
espírito humano.
Neste
ínterim, Friedrich Hegel é pioneiro quando admite no famoso § 387 que “o
espírito que se desenvolve na sua idealidade é o espírito enquanto
cognoscente”. Porém o conhecimento não é
aqui aprendido simplesmente tal como ele é a determinidade da ideia enquanto
lógica: mas como o espírito concreto se determina em relação a ele. Na
antropologia hegeliana o espírito subjetivo é: A) Em si ou imediato. Assim ele
é alma ou espírito-da-natureza; objeto da Antropologia. B) Para si ou mediatizado, ainda enquanto
reflexão idêntica sobre si e sobre o Outro: o espírito na relação ou
particularização. É a consciência, o objeto da Fenomenologia do Espírito.
C) O espírito que se determina em si mesmo, enquanto sujeito para si. É o
objeto da Psicologia. Na alma, a consciência desperta; a consciência se põe
como razão, que está desperta imediatamente para [ser] a razão que se sabe, e
que por sua atividade se libera para [ser] a objetividade, para [ser] a
consciência do seu conceito. Ipso facto, seguindo os passos da dialética
hegeliana, diz-nos o seguinte: Assim como, no conceito em geral, a
determinidade que nele se apresenta é uma progressão do desenvolvimento, assim
também no espírito cada determinidade em que ele se mostra é o momento do
desenvolvimento, e na determinação progressiva é avançar para a sua meta, [que]
é fazer-se e tronar-se para si o que é em si. Cada grau é no interior desse seu
processo; e o seu produto é que para o espírito (isto é, para a forma de
espírito que tem nesse grau) ele seja o que no seu começo era somente em si, ou
para nós.
A
maneira psicológica de considerar [as coisas], aliás a maneira habitual, indica
em forma narrativa o que é o espírito ou alma, o que sucede à alma, o que a
alma faz, de modo que a alma é pressuposta como sujeito [todo] pronto, em que
as determinações desse tipo vêm à luz apenas como exteriorizações a partir das
quais se deve conhecer o que é a alma – o que possui nela como faculdades e
potências; sem [se ter] consciência de que a exteriorização do que ela é põe
para ela em conceito aquilo mesmo por que a alma atingiu uma determinação mais
alta. É preciso distinguir – e excluir – da progressão que se vai considerar
aqui o que é cultura e educação. Essa esfera só se refere aos sujeitos
singulares como tais, [de modo] que o espírito universal seja neles levado
prontamente à existência. Na visão filosófica do espírito como tal, ele próprio
é considerado como cultivando-se educando-se conforme a progressão do seu
conceito; e suas exteriorizações, [considerando-se] como os conceitos de seu
produzir-se rumo-a-si-mesmo, de se concluir consigo mesmo: só por meio disso é
ele espírito efetivo. Isto é, a diferença entre espírito subjetivo e espírito
objetivo não deve, pois, ser vista como uma diferença rígida. Já no começo
temos de apreender o espírito factual não como simples conceito, como algo
simplesmente subjetivo, mas como ideia, como uma unidade do subjetivo e do
objetivo; e cada progressão desse começo consiste em um ultrapassar essa
primeira subjetividade simples do espírito, um progresso no desenvolvimento de
sua realidade ou objetividade.
Esse
desenvolvimento produz uma série de figuras que, se devem na certa ser
indicadas pela empiria, não podem, ao contrário, na consideração filosófica,
ficar colocadas exteriormente lado a lado, mas têm de ser conhecidas como a
expressão correspondente de uma série necessária de conceitos determinados, e
só têm interesse para o pensar filosófico na medida em que exprimem tal série
de conceitos; sua necessidade só ressaltará seu desenvolvimento. Em síntese: as
três formas principais do espírito subjetivo são: 1°) a alma, 2°) a consciência
e 3°) o espírito como tal. Quer dizer, enquanto alma, o espírito tem a forma da
universalidade abstrata; enquanto consciência, a da particularização; enquanto
espírito essente para si, a singularidade. Assim se apresenta no seu
desenvolvimento, o desenvolvimento do conceito. Por que [motivo] as partes da
Ciência correspondentes a essas três formas do espírito subjetivo receberam o
nome de Antropologia, Fenomenologia e Psicologia será esclarecido a partir de
uma indicação preliminar mais precisa do “conteúdo de sentido” da ciência do
espírito subjetivo. Metodologicamente, o espírito imediato deve formar o começo
de nossa consideração; esse espírito é o espírito-natureza, a alma. Mas no
começo o conceito do espírito ainda não pode ter a realidade mediatizada que
ele obtém no pensar abstrato; pois só assim corresponde à idealidade do
espírito – mas é necessariamente uma realidade ainda não-mediatizada, ainda não
posta; por conseguinte, uma realidade essente, estranha ao espírito, dada pela
natureza. Devemos, pois, começar pelo espírito ainda preso na natureza,
referido à sua corporeidade, não essente junto a si, ainda não livre. Essa base
do homem – se podemos assim dizer - é o objeto da Antropologia.
A
Trilha dos Apalaches, ou a Trilha Cênica Nacional, se estende por 14
estados dos EUA, percorre a cadeia montanhosa leste dos Estados Unidos que se
estende de nordeste a sudoeste por cerca de 2.190 milhas (3.524,5 km) ao longo
da crista dos Montes Apalaches. A trilha vai de Mount Katahdin, Maine, até
Springer Mountain, Geórgia, passando por 14 estados, a saber: Maine, New
Hampshire, Vermont, Massachusetts, Connecticut, Nova Iorque, Nova Jersey,
Pensilvânia, Maryland, Virgínia Ocidental, Virgínia, Tennessee, Carolina do
Norte e Geórgia, 8 florestas nacionais e 6 unidades do sistema de parques
nacionais. A Trilha dos Apalaches atrai anualmente mais de 3 milhões de
visitantes, porém muitos não conseguem percorrer inteiramente. Sua reputação
desafiadora e histórico de crimes violentos contribuem para isso. Desde sua inauguração, aproximadamente 13
pessoas foram assassinadas ao longo da trilha. No entanto, apesar desses
incidentes, a trilha é reconhecida pela beleza natural deslumbrante e
oportunidades únicas de caminhada, contato com a natureza e acampamento. Os 13
assassinatos registrados ao longo da Trilha são casos isolados e bem raros, considerando o grande número de pessoas que percorrem a trilha todos os
anos. Embora a trilha seja geralmente segura, alguns incidentes violentos
ocorreram ao longo de sua história.
Um
dos casos mais notórios foi o do assassino em série Gary Michael Hilton, que em
2007 sequestrou e assassinou uma mulher chamada Meredith Emerson, enquanto
caminhava na Trilha dos Apalaches na Geórgia. Este caso recebeu ampla cobertura
da mídia e levou a uma maior conscientização sobre a segurança dos caminhantes
na trilha. Outro caso famoso é o de Paul David Crews, que foi condenado pelo
assassinato de duas mulheres, Molly LaRue e her amiga Geoff Hood, em 1990, em
uma área isolada da Trilha dos Apalaches na Virgínia. Este incidente também
gerou preocupações sobre a segurança dos caminhantes na trilha. Embora esses
incidentes sejam perturbadores, é importante lembrar que milhões de pessoas
percorrem a Trilha dos Apalaches todos os anos sem enfrentar qualquer problema.
Ela continua sendo um destino para entusiastas de caminhadas e amantes da
natureza, oferecendo uma experiência única de aventura ao ar livre. O Trilho
dos Apalaches é habitado por milhares de espécies de plantas e animais,
incluindo 2000 espécies raras, ameaçadas, em perigo ou sensíveis. O Trilho dos
Apalaches é habitado por milhares de espécies de plantas e animais, incluindo
2000 raras, ameaçadas, em perigo ou sensíveis constantemente com a presença humana.
Bibliografia
Geral Consultada.
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