quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Festa de Babette - Prazer, Saber & Recalque na Comunidade.

                                                                                                    Ubiracy de Souza Braga*
Não existe amor mais sincero do que aquele pela comida”. Bernard Shaw

A culinária é a arte de cozinhar, ou seja, o ato de “confeccionar alimentos”. Ela evoluiu ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura de cada povo. Está invariavelmente associada à cozinha, pois este é o local ideal para cozinhar. Os métodos de culinária variam de região para região, não só os ingredientes, como também as técnicas culinárias e os próprios utensílios. Por exemplo, a cataplana é um recipiente para cozinhar alimentos típico do Algarve, equivalente à Tajine de Marrocos. A alheira de Mirandela é um dos alimentos mais exclusivos da cozinha portuguesa, enquanto no Brasil, os pratos típicos incluem a feijoada brasileira e o churrasco. O cozinheiro principal é normalmente reconhecido como chef, assim reconhecido pela sua boa cozinha e dotes culinários. A cozinha, muitas vezes, reflete outros aspectos da cultura, tais como a religião – a carne de vaca é tabu entre os hindus, enquanto a de porco é proibida entre os muçulmanos e judeus – ou determinadas posições filosóficas, como o vegetarianismo, que reprova o consumo de carne e o veganismo, que reprova o consumo de alimentos de origem animal, como carne, ovos, laticínios e mel. 

O desenvolvimento industrial teve igualmente um grande impacto na forma como as pessoas se alimentam. Por exemplo, a maior incidência de pessoas que trabalham longe de casa ou têm mais horas de trabalho levou ao surgimento da comida rápida; por outro lado, a consciência da  segurança alimentar e da qualidade alimentar levou à criação de regras, por vezes na forma de leis, sobre a forma como os alimentos devem ser vendidos. Uma disciplina associada à culinária é a gastronomia, que se ocupa tanto com o modo como os alimentos são preparados, tanto quanto com o binômio produção-consumo. Outras disciplinas relacionadas à gastronomia são a nutrição e a dietética, que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde alimentar ou da medicina. Na Introdução à Fenomenologia Hegel repete suas críticas a uma filosofia que não fosse mais que teoria do conhecimento. E não obstante, a Fenomenologia (2007), como têm assinalado quase todos os seus expressivos comentaristas, marca em certos aspectos um retorno ao ponto de vista de Immanuel Kant e de Johann Gottlieb Fichte. Em que novo sentido devemos entendê-lo? O saber é um instrumento, modifica o objeto a conhecer e não nos apresenta em sua pureza; se for um meio tampouco, nos transmite a verdade sem alterá-la de acordo com a própria natureza do meio interposto. 

Se o saber é um instrumento, isto supõe que o sujeito do saber e seu objeto se encontram separados; por conseguinte, o Absoluto seria distinto do conhecimento: nem o Absoluto poderia ser saber de si mesmo, nem o saber, fora da relação dialética, poderia ser saber do Absoluto. Contra tais pressupostos a existência mesma da ciência filosófica, que conhece efetivamente, é já uma afirmação. Não obstante, esta afirmação não poderia bastar porque deixa a margem a afirmação de outro saber; é precisamente esta dualidade o que reconhecia Schelling quando opunha o saber fenomênico e o saber Absoluto, mas não demonstrava os laços entre um e outro. Uma vez colocado não se vê como é possível no saber fenomênico, e o saber fenomênico fica igualmente separado do saber Absoluto. Hegel retorna ao saber fenomênico, ao saber típico da consciência comum, e pretende demonstrar como aquele conduz necessariamente ao saber Absoluto, ou também que ele mesmo é um saber absoluto que, todavia, não se sabe como tal. 

Não apenas Fichte, mas o próprio Schelling, adverte Vittorio Hösle, tampouco satisfaz a exigência de uma estrutura de sistema que retorna a si mesma, pois o dualismo fichteano do eu e Não-Eu perdura, em última análise, no primeiro projeto resumido de sistema, no Sistema do idealismo transcendental. Segundo ele, a filosofia tem, com efeito, duas partes – filosofia natural e filosofia transcendental, a qual, por sua vez, contém, entre outras coisas, filosofia prática e filosofia teórica. Schelling argumenta do seguinte modo: já que o saber seria unidade de subjetividade e objetividade, o ponto de partida da filosofia teria de ser ou o objetivo (a natureza) ou o subjetivo (a inteligência). Naquele caso, surgiria a filosofia da natureza; neste, a filosofia transcendental. No entanto, o objetivo de cada uma dessas duas ciências seria avançar na direção da outra – portanto, de um lado, “partindo da natureza chegar ao inteligente”, e, de outro, partindo do subjetivo, “fazer surgir dele o objetivo”. Esta afirmação apenas poderia fazer sentido se para Hösle, com ela se tivesse em mente que a inteligência tem de objetivar e naturalizar em atos práticos e estéticos, como Schelling tenta demonstrar no Sistema.  A segunda falha resulta da primeira. Schelling conhece, em última instância, apenas duas esferas da filosofia, as quais, na terminologia de Hegel, pertencem ambas à filosofia da realidade. Aquela estrutura que precede à ambas e que Hegel tematiza na Ciência da Lógica não tem lugar neste projeto de sistema de Schelling. É fácil ver que não se pode um renunciar a ela, e por três motivos.  

Em primeiro lugar, somente desse modo se pode compreender porque ambas as partes são momentos de uma unidade. Não basta afirmar sua relação mútua, é preciso explicitar estruturas ontológicas gerais que subjazem de igual modo à natureza e à inteligência. Em segundo lugar, somente desse modo se pode tornar plausível a dependência da natureza em relação a uma esfera ideal. E, em terceiro lugar, uma filosofia natural e uma filosofia transcendental apriorísticas são inconcebíveis sem essa esfera abrangente, pois a partir de que deveriam ser fundamentadas as primeiras suposições de ambas as filosofias da realidade? Depois de se desfazer do “resto de fichteanismo”, ainda reconhecível sobretudo na execução do Sistema do idealismo transcendental, Schelling introduziu na Apresentação, como base destas duas ciências, o Absoluto, e o definiu como identidade de subjetividade e objetividade. Não se pode deixar de ver um limite na doutrina schellinguiana do absoluto que representa um retrocesso, ficando, no mínimo, aquém de Fichte e, em certo sentido, até mesmo aquém de Kant: as categorias analíticas que Schelling utiliza para a caracterização do Absoluto são catadas e, de modo algum deduzidas do próprio Absoluto. Unidade, identidade, infinitude são determinações que o filósofo Schelling toma de empréstimo da tradição e que, em primeiro lugar, ele não legitima na relação dialética o em si e por si – ele apenas mostra que em sua utilização de mera identidade, antes elas que seu contrário conviria ao absoluto, o qual é entendido como unidade de subjetividade e objetividade, e que em segundo lugar, ele nem sequer põe sentido em um nexo causal ordenado.

                              

Simplificadamente, o sistema pensamento de Hegel pode ser representado da seguinte forma: 1) o princípio supremo da filosofia transcendental tem de ser, com Fichte, uma estrutura iniludível e que fundamente a si mesma reflexivamente. 2) no entanto, esse princípio não pode ter nada perante si, se quer ser absoluto; sendo determinado como subjetividade, ele não pode, portanto, ser subjetividade finita, mas tem de ser com Schelling, unidade de subjetividade e objetividade ou, em terminologia hegeliana, ideia. 3) com o reconhecimento, porém, de que o Absoluto é unidade de subjetividade e objetividade, a filosofia ainda não está concluída. Antes, trata-se decisivamente de explodir o caráter pontual desse conhecimento, por quatro motivos: a) a estrutura absoluta não pode ser posta imediatamente, pois então ela mesma seria, na verdade, uma mera abstração, da qual nada decorreria; b) apenas assim pode-se alcançar uma prova da absolutidade dessa estrutura. Mas então é necessária uma prova, mas de um modo necessariamente diferente de como elas mesmas são pressupostas pela ideia absoluta, se é que o círculo deve ser evitado; c) a determinação da exata relação entre “lógica” e “metafísica”, isto e´, entre a doutrina das categorias finitas e a ciência do princípio absoluto, é o problema  para o qual em Jena, pelo fim de sua temporada Friedrich Hegel, conseguiu encontrar uma solução que o satisfizesse até o final de sua vida, enquanto, para a maior parte das demais estruturas fundamentais de sua filosofia , ele chegou mais cedo a respostas à Enciclopédia. A ideia Absoluta origina, não apenas as categorias lógicas anteriores a ela, por meio das quais ela mesma é constituída, sem abdicar da centralidade dela mesma constituída em termos de origem assimétrica.

Para resolver esse problema oferece-se propriamente apenas um caminho. O espírito assim, reconhece Hegel já cedo contra Schelling - tem de estar acima da natureza, a qual tem de corresponder às categorias deficientes da Ciência da Lógica.  O genial filósofo parte da análise da consciência comum, não podia situar como princípio primeiro uma dúvida universal que só é própria da reflexão filosófica. Por isso mesmo ele segue o caminho aberto pela consciência e a história detalhada de sua formação. Ou seja, a Fenomenologia vem a ser uma história concreta da consciência, sua saída da caverna e sua ascensão à Ciência. Daí a analogia que em Hegel existe de forma coincidente entre a história da filosofia e a história do desenvolvimento do pensamento, mas este desenvolvimento é necessário, como força irresistível que se manifesta lentamente através dos filósofos, que são instrumentos de sua manifestação. Assim, preocupa-se apenas em definir os sistemas, sem discutir as peculiaridades e opiniões dos diferentes filósofos. Na determinação do sistema, o que o preocupa é a categoria fundamental que determina o complexo sistema, e o assinalamento das diferentes etapas, bem como as vinculasses destas etapas que conduzem à síntese do espírito absoluto.

Para compreender o sistema é necessário começar pela representação, que ainda não sendo totalmente exata permite, no entender de sua obra a seleção de afirmações e preenchimento do sistema abstrato de interpretação do método dialético, para poder alcançar a transformação da representação numa noção clara e exata. Assim, temos a passagem da representação abstrata, para o conceito claro e concreto através do acúmulo de determinações. Aquilo que por movimento dialético separa e distingue perenemente a identidade e a diferença, sujeito e objeto, finito e infinito, é a alma vivente de todas as coisas, a Ideia Absoluta que é a força geradora, a vida e o espírito eterno. Mas a Ideia Absoluta seria uma existência abstrata se a noção de que procede não fosse mais que uma unidade abstrata, e não o que é em realidade, isto é, a noção que, por um giro negativo sobre si mesma, revestiu-se novamente de forma subjetiva. Metodologicamente a determinação mais simples e primeira que o espírito pode estabelecer é o Eu, a faculdade de poder abstrair todas as coisas, até sua própria vida. Chama-se idealidade precisamente esta supressão da exterioridade. O espírito não se detém na apropriação, transformação e dissolução da matéria em sua universalidade, mas, enquanto consciência religiosa, por sua faculdade representativa, penetra e se eleva através da aparência dos seres até esse poder divino, uno, infinito, que conjunta e anima interiormente todas as coisas, enquanto pensamento filosófico, como princípio universal, a ideia eterna que as engendra e nelas se manifesta. O espírito finito se encontra e inicia uma união imediata com a natureza. A seguir em oposição com esta e finalmente em identidade com esta. Isto porque metodologicamente a relação na realidade suprimiu a oposição e voltou a si mesmo e, consequentemente, o espírito finito é a ideia, mas ideia que girou sobre si mesma e que existe por si em sua própria realidade.

George Bernard Shaw nasceu em 26 e julho de 1856, falecendo em 2 de novembro  em Synge Street, em 1950 em Dublin. Filho de George Carr Shaw (1814-1885), e Elizabeth Lucinda Gurly (1830-1913), uma cantora profissional. Ele nasceu numa tradicional, mas empobrecida família protestante, foi de início instruído por um tio, mas rejeitou a educação escolar e, aos 16, anos empregou-se em um escritório. Adquiriu amplo conhecimento artístico graças à mãe, Lucinda Elizabeth Gurly Shaw (1830-1913), e às frequentes visitas à Galeria Nacional da Irlanda. Decidido a tornar-se escritor, foi morar em Londres em 1876, mas infelizmente, por mais de dez anos, seus romances foram recusados por editores elitistas da cidade, assim como a maior parte dos artigos enviados à conservadora imprensa, ipso facto, como orador brilhante e polemista, fez as primeiras tentativas como dramaturgo. Bernard foi um dramaturgo, romancista, contista, ensaísta e jornalista irlandês. Cofundador da London School of Economics, foi também o autor de ilustres comédias satíricas de espírito irreverente e inconformista.

Tornou-se vegetariano, fervoroso defensor do socialismo Fabiano, fundado no ano da morte de Marx (1883) com o intuito de promover as ideias materialistas dialéticas do filósofo alemão por meio do gradualismo, a Sociedade Fabiana almejava condicionar a sociedade, como disse a fabiana Margaret Cole (1893-1980), por meio de medidas socialistas remediadas. Ao atenuar seus objetivos, tinha o intuito de não incitar os inimigos do socialismo, tornando-os menos combativos, ao contrário dos revolucionários marxistas, os socialistas fabianos reconheciam muito bem as controvérsias sobre o trabalhismo e o funcionamento das políticas públicas britânicas. Em 1885, conseguiu um trabalho fixo na imprensa e, durante quase uma década, escreveu resenhas literárias, críticas de arte e brilhantes colunas musicais. Sua atividade literária, em especial a produção teatral, foi uma sequência de sucessos; destacou-se também na crítica literária, teatral e musical, na criação de panfletos e ensaios sobre assuntos políticos, econômicos e sociais; sendo ainda um prolífico epistológrafo.  

Como crítico de teatro da Saturday Review (1895), criticou insistentemente a pobreza qualitativa e artística da produção teatral vitoriana. Durante a 1ª grande guerra (1914-18), interrompeu sua produção teatral e publicou um polêmico panfleto, Common Sense About the War, no qual considerava a hipocrisia do Reino Unido, aliados e os alemães igualmente culpados e reivindicava negociações de paz. Recusou o prêmio Nobel de Literatura de 1925 e, em suas últimas peças, intensificou as pesquisas com a linguagem não-realista, simbolista e tragicômica. Por cinco anos deixou de escrever para o teatro e dedicou-se ao preparo e publicação da edição de suas Obras Escolhidas (1930-1938), e ao tratado político The Intelligent Woman`s Guide to Socialism and Capitalism (1928). A correspondência publicada destaca as cartas com o escritor H. G. Wells.

Na esfera política Shaw irritou-se com o que percebeu ser a forma de exploração da classe trabalhadora. Socialista ardente, escreveu muitos folhetos e discursos para o Socialismo Fabiano. Tornou-se um orador disciplinado à promoção de suas causas, que incluem direitos iguais para homens e mulheres, aliviar os abusos contra a classe trabalhadora, rescindir a propriedade privada de terras produtivas e promover estilos de vida saudáveis. Em pouco tempo, tornou-se ativo na política, no London County Council. Ele e o cantor Bob Dylan são os únicos a terem obtido um Prêmio Nobel de Literatura (1925) e um Óscar (1938). Shaw por suas contribuições para a literatura e por seu trabalho no filme Pigmalion que é uma adaptação de sua peça homônima. Ele quis recusar o Prêmio Nobel porque não tinha gosto por honrarias públicas. Acabou aceitando a pedido da esposa que considerava homenagem à Irlanda. Mas rejeitou o dinheiro solicitando sua característica fundamental, como utilidade de uso, no sentido econômico, para financiar traduções de livros suecos para o inglês.

 As tradições nórdicas se referem a uma histórica religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia. A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia, atual Alemanha, sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a chamada Era Viking, e o reconhecimento social sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e textos medievais escritos pouco depois da Cristianização.

          A maior parte da população escandinava era constituída por camponeses, que nunca saiam das suas terras, e se dedicava à agricultura, à silvicultura, à caça e à pesca. As pessoas viviam em pequenos grupos familiares com várias gerações, e dedicavam-se ao cultivo do centeio, da cevada, do trigo e da aveia. Comiam pão, papas de cereais, queijo fresco e bagas. Bebiam água, leite ou cerveja fraca. Criavam porcos, cabras, gansos, cavalos e vacas. A carne desses animais era salgada ou defumada, para ser conservada para o inverno. Habitavam casas retangulares, onde tinham lugar homens, mulheres, crianças, escravos e animais. Os escravos chamados thrall na Escandinávia tinham uma realidade de vida dura, fazendo os trabalhos mais difíceis e comendo alimentos de qualidade inferiores. Um pequeno grupo dedicava-se ao fabrico artesanal de objetos e ao trabalho no comércio. Os vikings representaram uma pequena parcela de tipo militar que participavam em operações de guerra naval, de pirataria ou comércio marítimo. Sociologicamente é um termo habitualmente com utilidade de uso para se referir aos exploradores. Foram guerreiros e piratas que invadiram, exploraram e colonizaram grandes áreas da Europa e das ilhas do Atlântico Norte a partir do final do século VIII até meados do século XI.                            
A Festa de Babette (“Babettes Gæstebud”) é uma produção fílmica franco-dinamarquesa (1987), dirigida por Gabriel Axel, cujo pseudônimo era Isak Dinesen. O escritor justificava o anonimato numa época em que “mulheres escritoras” não seriam bem vistas aos olhos de grupos chauvinistas. O filme tem como escopo a questão do banquete servido por Madame Babette Hersant. Em seu ersatz induz o tema na análise comparativa de  que inexiste a felicidade sem pecado. Contudo, a representação está ambientado na comunidade puritana no final do século XIX. Mas após já haver igualmente sugerido a auto-repressão moral em decorrência do pecado, cometido por Felippa na formação do triângulo amoroso com o militar Lorenz Lowenhelm e Martine na percepção do misto de vaidade e orgulho em seus ensaios de canto erudito em parceria com Achilles Papin. Tem como background a historicidade filosófica, associada com a influência na vertente de religiosidade protestante, para lembrarmo-nos da crítica incólume de Friedrich Nietzsche,  “onde quer que a neurose religiosa tenha aparecido na terra, nós a encontramos ligada a três prescrições dietéticas perigosas: solidão, jejum e abstinência sexual”. O cineasta foi o primeiro dinamarquês a receber o Óscar de melhor filme estrangeiro, em 1988.
Metodologicamente Nietzsche contamina a reflexão crítica na Sétima ArteSua tese filosófica em relação à questão posta pela tradição do pensamento pressupõe que o sentido e valor é  uma capacidade de potência  se afirmando como força para intervir, moldando os agentes a reagirem contra aquilo que constitui a falta de valor em si e o sentido próprio. O trágico sempre será afirmativo e não reativo. O reativo, dialético, é conservação de força frente ao inesperado. Que precisa do controle e da submissão daquele que é atingido pelo inusitado. O trágico afirma-se na consciência plena do acaso como constituinte da realidade e o “cosmiza” ativamente e não seu contrário. O trágico não só afirma a necessidade a partir do acaso, como o próprio acaso. Não só afirma a ordem a partir da desordem, como a própria desordem. Não só afirma o cosmos a partir do caos, como afirma o caos. Reitera, sobretudo, o próprio devir. Essa é a grande inversão da vontade. Que tira do pensamento qualquer pressuposição de sentido e valor, para construí-los a partir do “jogo de forças” visando expansão de potência. 
     O eterno retorno é um conceito filosófico do tempo postulado, em primeira vez no ocidente, pelo estoicismo e que propunha uma repetição do mundo no qual se extinguia para voltar a criar-se. Sob esta concepção, o mundo era retornado a sua origem através da conflagração, onde tudo ardia em fogo. Uma vez queimado, ele se reconstruía para que os mesmos atos ocorressem novamente. Friedrich Nietzsche define esse conceito em sua obra: A Gaia Ciência: - “A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez, e tu com ela, poeirinha da poeira!. Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderias: - Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!” Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: - Como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?”. Um dos aspectos do “Eterno Retorno” diz respeito aos ciclos repetitivos da vida: estamos sempre presos a um número limitado de fatos, estes fatos que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro, como por exemplo, guerras, epidemias, etc. Nos textos de Friedrich Nietzsche sobre a história, entendemos que sua noção do tempo não é meramente cíclica.   
   A Dinamarca é um país cuja história está ligada aos países escandinavos e o norte da Europa, é um país que tem a muralha mais antiga que pode ser encontrada no continente, uma muralha que data do Século XII. Este país foi unificado pela primeira vez por Harald Blatand no século X, quando no final do mesmo período e durante o século posterior, no século XI, ela foi atacada em uma boa parte do continente. Os Vikings dinamarqueses passaram a ter controlo sobre os países como a Inglaterra, como a França e parte da Alemanha. Também penetrou no Mediterrâneo, foi um povo que temia a violência com qual foram atacados, causando terror onde passavam. Durante a ocupação muçulmana da península, por exemplo, arrasaram Sevilha, que resultaram em confrontos entre muçulmanos e Vikings. Saquearam cidades da Itália, e até a cidade de Constantinopla, foi um dos mais impressionantes e temidos exércitos durante os primeiros séculos do segundo milénio de nossa era. No décimo segundo século, as rusgas Vikings desapareceram, mas este país tinha o controle sobre os outros países na área, algo que permaneceu. Países como a Noruega, Suécia, Islândia, Groenlândia eram simultaneamente ilhas e países que a Dinamarca tinha particular controle estratégico planejado (cf. Babo, 2015), mas no século XIII os seus confrontos contra Teutões também enfraqueceram, pois representava na imaginação uma cidade a sua medida para eles, e as batalhas entre Teutões e Vikings passaram a história. 
A partir do século XV, a situação começa a mudar, é a partir deste momento quando o Império dinamarquês começou a sua queda na Suécia no décimo sétimo século, separa-se da Noruega no século XIX, da Islândia no Século XX e em datas recentes Groenlândia separou-se da Dinamarca. No século XIX, existem, porém, datas importantes para o país, pois é no meio deste século, quando a monarquia constitucional estabelecida no mesmo.  Dinamarca, século XIX. Filippa (Bodil Kjer) e Martine (Birgitte Federspiel) são filhas de um rigoroso pastor luterano. Após a morte do religioso surge no vilarejo Babette (Stéphane Audran), uma parisiense que se oferece para ser a cozinheira e faxineira da família. Muitos anos depois, ainda trabalhando na casa, ela recebe a notícia de que ganhou um grande prêmio na loteria e oferece-se para preparar um jantar francês em comemoração ao centésimo aniversário do pastor. Os paroquianos, a princípio temerosos, acabam rendendo-se ao banquete de Babette. O diretor de cinema Gabriel Axel, que se tornou o primeiro dinamarquês a ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro com A Festa de Babette, em 1988, morreu  aos 95 anos. A família divulgou a notícia, sem informar a causa nem o local da morte. Axel nasceu em 1918, em Aarhus, na Dinamarca. Passou sua infância em Paris, mas voltou ao país natal para estudar dramaturgia no Teatro Real. Adulto, dividiu seu tempo entre os dois países, atuando e dirigindo  séries de TV e filmes como: “Jutland - Reinado do Ódio” (1994), uma recriação da tragédia Hamlet.
A estreia como diretor ocorreu em 1955. A fama internacional em 1987, com o lançamento de A Festa de Babette, sua adaptação do conto da escritora dinamarquesa Isak Dinesen (1885-1962). Karen Christence, baronesa de Blixen-Finecke, é reconhecida pelo pseudônimo de Isak Dinesen (1885-1962), uma escritora dinamarquesa. Seu pai, Whihelm Dinesen, era um militar, que cometeu suicídio quando Karen tinha apenas dez anos de idade, atormentado por não conseguir resistir à pressão de sofrer de sífilis, como ocorrera com Nietzsche, uma enfermidade que naquela época estigmatizava. Sua mãe, Ingeborg Westenholz, ficou sozinha com cinco filhos para criar, e os pôde manter graças à ajuda de familiares. Karen, como suas irmãs, estudou em prestigiadas escolas suíças. Em 1914, Karen se casou com um primo afastado, o barão sueco Bror von Blixen-Finecke, e foram viver no Quênia, onde iniciaram uma plantação de café. Porém, Bror era mulherengo e passava longos períodos afastado de casa, envolvido em torno de atividades de safáris e campanhas militares. Entre 1915 e 1916, Karen contraiu sífilis, provavelmente de Bror, embora alguns estudiosos acreditem que ela tenha herdado a doença de seu pai. Os Blixens se separaram em 1921 e se divorciaram em 1925. 

Em Nairobi, Karen Blixen conheceu e se apaixonou por Denys Finch Hatton, um piloto do exército britânico e caçador. Viveram juntos de 1926 a 1931. Mantiveram uma relação amorosa intensa, porém repleta de altos e baixos. Engravidou duas vezes, mas perdeu os bebês, provavelmente em consequência da saúde frágil. A relação afetiva terminou com a morte de Finch Hatton num acidente de avião, em 1931. Ao mesmo tempo, o fracasso da plantação de café forçou-a a abandonar suas terras e retornar à Dinamarca. Antes do retorno à Dinamarca, Karen escreveu A vingança da verdade, publicado em 1926. Após o retorno, seu primeiro livro foi Sete contos góticos, publicado em 1934, sob o pseudônimo de Isak Dinesen; o terceiro livro, já reconhecido mundialmente, foi Den afrikanske Farm, publicado em 1937 e baseado no período em que viveu no continente africano. O sucesso alcançado com esta obra firmou sua reputação como escritora, tendo sido premiada com o Tagea Brandt Rejselegat em 1939. Durante a 2ª guerra mundial (1939-1945), Karen escreveu Contos de inverno, publicado em 1942, e o romance As vingadoras angélicas, sob o pseudônimo de Pierre Andrezel, e publicado em 1944. Escreveu também Anedotas do destino, de 1958, e que inclui o conto A festa de Babette, também transformado em filme em 1987, e Sombras na pradaria, de 1960, entre outros. Ele também participou de uma turnê nos Estados Unidos da América (EUA) em 1959, durante o qual ela conheceu Arthur Miller, E. E. Cummings e Pearl Buck que admiravam suas habilidades como escritora. Apesar de ser dinamarquês, Blixen escreveu as histórias em Inglês e depois traduziu para o dinamarquês. Em 1985, foi adaptado para o cinema com nome Out of África, e direção de Sydney Pollack, com Meryl Streep, Robert Redford e Klaus Maria Brandauer. 

No filme A Festa de Babette (1987), o sentido alegórico com que a narrativa se desenvolve condiciona a gravidade da contradição histórica vivida pelo ser humano. A perspectiva da perda e da ausência, constante ameaça à sobrevivência, e que, em princípio, justificaria as ações religiosas, transforma-se na realização, que é expressão da própria vida e cuja essência está contida num ato de fé, no seu duplo sentido de reter e enredar, fazer parte do enredo. Babette representa a empregada de origem francesa de duas irmãs de meia-idade, Felippa e Martine, nomes dados em homenagem a Felipe Melanchton e Martinho Lutero. As três vivem numa pequena aldeia de pescadores ao norte da Dinamarca, numa região chamada Jutlândia. As irmãs gastam todos os seus proventos num extraordinário trabalho beneficente, assistindo os idosos que já não podem mais se sustentar. Babette faz os serviços da casa e igualmente cozinha. O pai de Felippa e Martine foi pastor, profeta (cf. Nietzsche, 1968), fundador de uma seita aparentemente respeitada e também um pouco temida. Sem a presença física do genitor dominante, mas ainda com os arraigados severos dogmas religiosos, Martine e Felippa permitem que Babette elabore um jantar em memória ao aniversário de falecimento do pastor chefe da família.
Quando Babette veio trabalhar na casa das irmãs, o pastor já era falecido e os poucos fiéis que ainda restavam continuavam, ano após ano, encontrando-se na casa das irmãs para interpretar a palavra de Deus e honrar o espírito do mestre, ainda presente. Na juventude, Martine e Felippa eram como fruteiras floridas e os rapazes iam aos cultos dominicais na igreja só para vê-las, uma vez que não frequentavam bailes ou festas. Aqueles que se atreviam a solicitar permissão para cortejá-las recebiam como resposta do pastor que suas duas filhas eram para o seu sacerdócio, sua mão direita e esquerda e aquele que delas se aproximava por interesses frívolos como o casamento ou o amor terreno estava, na verdade, tirando-as dele. Por ocasião da festa do centésimo aniversário do pastor, o bilhete de Babette é premiado. As irmãs pretendem homenagear o falecido pai com um jantar, Babette pede-lhes a honra de oferecer com o dinheiro ganho, um banquete  verdadeiro jantar francês. Segundo Sigmund Freud, os conteúdos refutados, longe de serem destruídos ou esquecidos definitivamente através da repressão psíquica, ao se ligarem à pulsão, mantêm sua efetividade psíquica no inconsciente. O reprimido (ou recalcado) constitui, portanto, a componente central do inconsciente. - “O recalcado se sintomatiza”, diz o fundador da psicanálise. Ou seja: pela repressão, os processos inconscientes só se tornam conscientes através de seus derivados - os sonhos ou os sintomas neuróticos. Vale lembrar que o conceito de repressão psicológica não foi originalmente definido por Freud. No século XIX, já havia sido utilizado, para sermos breves, por Johann Friedrich Herbart e por Theodor Meynert. Mas Freud foi quem conseguiu descrevê-lo como um mecanismo essencial da cisão originária entre o consciente e o inconsciente estruturada no ambiente abstrato do aparelho psíquico.

Para Freud, a repressão opera porque a satisfação direta da moção pulsional, que se destina a causar prazer, poderia causar desprazer ao entrar em dissonância com as exigências provenientes de outras estruturas psíquicas ou exigências do meio exterior. Em sentido estrito, trata-se do mecanismo típico da neurose histérica, mas, em sentido amplo, é um processo de desenvolvimento que ocorre em todos os seres humanos, dado que constitui originariamente o inconsciente. O conceito foi adotado por distintas escolas e orientações dentro da psicanálise. Mas também por outras teorias psicológicas, resultando em definições às vezes muito diferentes entre si. Jacques Lacan, por exemplo, reinterpretou a teoria da repressão e do deslocamento de Freud usando as categorias linguísticas de metáfora e metonímia. Na medida em que a metáfora envolve a substituição de um termo por outro que no cotidiano sociológico “desliza por baixo do balcão”, ela seria na representação da análise lacaniana, o correlato linguístico do mecanismo substitutivo de repressão ou recalque. Na enologia, é ato de rebaixar a manta para não azedar permitindo a obtenção de vinho tinto com exata densidade obtendo assim, mais corporeidade e cor. Não queremos perder de vista o que o exame de um vinho pode nos dizer dele.
        Karen Christence, baronesa de Blixen-Finecke, reconhecida pelo pseudônimo de Isak Dinesen, foi uma escritora dinamarquesa. Seu pai, Wilhelm Dinesen, era um militar, e cometeu suicídio quando Karen tinha apenas dez anos de idade, atormentado por não conseguir resistir à pressão de sofrer de sífilis, enfermidade que estigmatizava. Sua mãe, Ingeborg Westenholz, ficou sozinha com cinco filhos para criar, e os pode manter graças à ajuda de familiares. Karen, como suas irmãs, estudou em prestigiadas escolas suíças. Em 1914, casou-se com um primo afastado, o barão sueco Bror von Blixen-Finecke, e foram viver no Quênia, onde iniciaram uma plantação de café. Entre 1915 e 1916, Karen contraiu sífilis, provavelmente de Bror, embora alguns estudiosos acreditem que ela tenha herdado a doença de seu pai. Os Blixens se separaram em 1921 e se divorciaram em 1925. Em Nairóbi, a maior cidade da África Oriental, Karen Blixen conheceu e se apaixonou por Denys Finch Hatton, um piloto do exército britânico e caçador. Viveram juntos de 1926 a 1931. Mantiveram uma relação amorosa intensa, naturalmente cheia de altos e baixos. Engravidou duas vezes, mas perdeu os bebês, provavelmente em consequência da saúde frágil. A relação terminou com a morte de Finch Hatton num acidente de avião, em 1931. Ao mesmo tempo, o fracasso da plantação de café forçou-a a abandonar suas terras e retornar à Dinamarca.
O ritmo cíclico da vida desenvolve-se sem que nos apercebamos de que a angústia, a ansiedade e o temor provocados através de um banquete provocassem uma ruptura no cotidiano da aldeia, a partir de uma interferência não desejada em vários aspectos e que necessita, por isso, ser também simbolicamente negada e reprimida. Não é, portanto, somente uma alteração de rotina que Babette produz com sua presença e seu jantar. No filme, essa unidade entre a narrativa, o enredo e a articulação das imagens, caracterizando a natureza cíclica da vida, pelos diferentes fazeres humanos, torna o aparente inalterável cotidiano da aldeia um aliado do passado mantido da história. A preparação e a realização do banquete adquirem os contornos de um rito de passagem, pelo qual as ações passam a ter um significado mais amplo do que aquele ordinariamente praticado, amplificando o conteúdo da representação do acontecimento. Os atos cotidianos de cozinhar e comer são outros e são os mesmos. A data comemorada é a mesma e é outra, no imaginário do banquete. O que transforma cada um desses elementos é o sentido histórico do social empreendida por Babette. Ipso facto,  Banquete é uma das obras mais reconhecidas e influentes de Platão e de representação de toda tradição filosófica e literária ocidental. Certamente, é também uma das mais complexas e inesgotáveis, a despeito de sua relativa acessibilidade ao desabituado à imaginação platônica. Sua importância social e prestígio, são responsáveis per se por uma série impressionante de interpretações da história da cultura ocidental.
Bibliografia geral consultada.

DETIENNE, Marcel; VERNANT, Jean-Paul, La Cuisine du Sacrifice en Pays Grec. Paris? Éditions Gallimard, 1979; THURMAN, Judith, A Vida de Isak Dinesen (Karen Blixen). Rio de Janeiro: Editora Record, 1985; LÉVI-STRAUSS, Claude, O Cru e o Cozido. Mitológicas. 1ª edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991; FREUD, Sigmund, “La Represión”. In: Obras Completas. Volume XIV. 9ª edição. Buenos Aires: Amorrotu Editores, 1996; ANDRÉ, Maristela Guimarães, “A Festa de Babette: Uma Alegoria da Ressurreição”. In: Margem. São Paulo, n° 15, pp. 57-86, junho de 2002; NOBRE, Renarde Freire, Perspectivas da Razão: Nietzsche, Weber e o Conhecimento. Belo Horizonte: Editora Argumentum, 2004; SNELL, Bruno, A Cultura Grega e as Origens do Pensamento Europeu. São Paulo: Perspectiva, 2005; GEORGOUDI, Stela; PIETRE, Rene Koche e SCHIMIDT, François (ed.), La Cuisine et l`Autel - Les Sacrifices en Question dans les Société de la Mediterranée Ancienne. Bélgica: Editor Brepols, 2005; FERRERA DE LIMA, Jandir, La Diffusion Spatiale du Développement Économique Regional: l’Analyse de la Diffusion au Sud du Brésil dans le XXº Siècle. Thèse de Droit et Sciences Humaines. Université du Quebec à Chicoutimi, 2004; LESSA, Fabio de Souza; BUSTAMANTE, Regina Maria (Org.), Memória e Festa. Rio de Janeiro: Editora Maud, 2005; HEGEL, Friedrich, Fenomenologia do Espírito. 4ª edição. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2007; BABO, Thiago, Uma Alternativa Nórdica à Europa? Uma Análise da Política Externa e de Segurança da Dinamarca. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo, 2015; FIGUR, Elvio Nei, “Religião e Cinema: Sobrevoo sobre ‘A Festa de Babette’”. In: Sacrilegens, vol. 13, nº 1, 2016; BÁCSFALUSI, Camila Moreira, “A uma Garfada da Felicidade: A Gula e o Pecado em à Festa de Babette”. In: Boletim de Estudos Clássicos, (61), 217-234; 2016; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).     

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