Ubiracy de Souza Braga*
“ I am absolutely speechless. Heaven has gained a new Angel. Rest in Peace. Vin Diesel
Mark
Sinclair Vincent, reconhecido como Vin Diesel, nasceu no condado de Alameda, em
18 de julho de 1967. É um ator, roteirista e produtor de cinema
norte-americano. Depois de aparecer no filme de guerra Saving Private Ryan
(1998), ele ganhou fama internacional com seu papel como Dominic Toretto na
franquia The Fast and the Furious. Diesel iniciou sua carreira em 1990, mas lutou para obter papéis até escrever e produzir o curta-metragem
Multi-Facial (1995), que atraiu a atenção do diretor Steven Spielberg, que
estava desenvolvendo o filme Saving Private Ryan. Spielberg reescreveu
elementos do filme para permitir que Vin Diesel aparecesse, o que ajudou a
iniciar sua carreira. Posteriormente, ele dublou o personagem-título em The
Iron Giant (1999), e ganhou “uma reputação como estrela de ação” depois de
estrelar em The Fast and the Furious, The Chronicles of Riddick e na série XXX.
Em sua carreira, Diesel também ganhou notoriedade por emprestar sua voz grave
ao personagem Groot em Guardiões da Galáxia, bem como no Universo
Cinematográfico Marvel. Ele também fundou a produtora One Race Films, que
produziu várias películas. Fora dos filmes de ação, obteve sucesso
comercial em outros gêneros, como no filme de comédia The Pacifier (2005),
enquanto sua atuação em Find Me Guilty (2006) foi elogiada.
Sua
mãe, Delora Sherleen (Sinclair) Vincent, é astróloga. Diesel afirmou que ele é
“de etnia ambígua”. Sua mãe tem ascendência inglesa, alemã e escocesa. Ele
nunca conheceu seu pai biológico e afirmou que “tudo o que sei de minha mãe é
que tenho conexões com muitas culturas diferentes”. Diesel se identificou como
“definitivamente uma pessoa de cor”, e declarou que o relacionamento de seus
pais teria sido ilegal em partes dos Estados Unidos da América devido a leis anti-miscigenação.
Ele foi criado em Nova Iorque por sua mãe caucasiana e padrasto afro-americano,
Irving H. Vincent, instrutor de teatro e gerente de teatro. Estreou no palco
aos sete anos de idade quando apareceu na peça infantil Dinosaur Door, escrita
por Barbara Garson. A peça foi produzida no Theatre for the New City, em
Greenwich Village, em Nova Iorque. Seu envolvimento ocorreu quando ele, seu
irmão e amigos invadiram o espaço Theatre for the New City, na Jane Street, com
a intenção de vandalizá-la. Eles foram confrontados pelo diretor do teatro,
Crystal Field, que lhes ofereceu papéis no próximo show, em vez de chamar a
polícia. Diesel permaneceu envolvido com o teatro durante a adolescência,
frequentando o Hunter College de Nova York, onde estudos em escrita criativa o
levaram a começar a escrever roteiros. Ele se identificou como um ator
multifacetado.
Foi
este princípio, que Carl Jung sentiu abrangido por seus conceitos de “Arquétipo” e “Inconsciente
coletivo”, justamente o que uniu o médico psiquiatra Jung ao físico Wolfgang
Pauli, dando início às pesquisas interdisciplinares em física e psicologia.
Ocorre que a sincronicidade se manifesta às vezes atemporalmente e/ou em
eventos energéticos acausais, e em ambos os casos são violados princípios
associados ao paradigma científico vigente. As leis naturais são verdades
estatísticas, absolutamente válidas ante magnitudes macrofísicas, mas não
microfísicas. Isto implica um princípio de explicação diferente do causal. Cabe
a indagação se em termos muito gerais existem não somente uma possibilidade
senão uma realidade de acontecimentos acausais. A acausalidade é esperável
quando parece impensável a causalidade. Ante a casualidade só resulta viável a
avaliação numérica ou o método estatístico. As agrupações ou séries de
casualidades hão de ser consideradas casuais enquanto não se ultrapasse os
limites de “observação da probabilidade”. Se ultrapassado, implica-se um
princípio acausal ou “conexão transversal de sentido” na compreensão do evento.
Segundo
Jung (2000), a hipótese de um inconsciente coletivo pertence àquele tipo de conceito. Uma
existência psíquica só pode ser reconhecida pela presença de conteúdos capazes
de serem conscientizados. Só podemos falar, portanto, de um inconsciente na
medida em que comprovarmos os seus conteúdos. Os conteúdos do inconsciente
pessoal são principalmente os complexos de tonalidade emocional, que constituem a intimidade pessoal da vida anímica. Os
conteúdos do inconsciente coletivo, por outro lado, são chamados arquétipos. O
conceito de archetypus só se aplica
indiretamente às représentations
collectives, na medida em que designar apenas aqueles conteúdos psíquicos que
ainda não foram submetidos a qualquer elaboração consciente. Representam, hic et nunc, um dado anímico imediato.
Como tal, o arquétipo difere sensivelmente da fórmula historicamente elaborada.
Especialmente em níveis mais altos dos ensinamentos secretos,
aparecem sob uma forma que revela seguramente a influência da elaboração
consciente, a qual julga e avalia. Sua manifestação imediata, como a encontramos
em sonhos e visões, é mais individual, incompreensível e ingênua do que
nos mitos. O arquétipo representa, em essência, um conteúdo
inconsciente, que se modifica através de sua conscientização e percepção,
assumindo matizes que variam de acordo com a consciência individual na qual se
manifesta.
Nosso
intelecto realizou tremendas proezas enquanto desmoronava nossa morada
espiritual. Estamos profundamente convencidos de que apesar dos mais modernos e
potentes telescópios refletores construídos nos Estados Unidos da América, não
descobriremos nenhum empíreo nas mais longínquas nebulosas; sabemos também que
o nosso olhar errará desesperadamente através do vazio mortal dos espaços incomensuráveis.
As coisas não melhoram quando a física matemática nos revela o mundo do
infinitamente pequeno. Finalmente, desenterramos a sabedoria de todos os tempos
e povos, descobrindo que tudo o que há de mais caro e precioso já foi dito na
mais bela 1inguagem. Estendemos as mãos como crianças ávidas e, ao apanhá-lo,
pensamos possuí-lo. No entanto, o que possuímos não tem mais validade e as mãos
se cansam de reter, pois a riqueza está em toda a parte, até onde o olhar
alcança. Temos, seguramente, de percorrer o caminho da água, que sempre tende a
descer, se quisermos resgatar o tesouro, a preciosa herança do Pai. No hino
gnóstíco à alma, o Filho é enviado pelos pais à procura da pérola perdida
que caíra da coroa real do Pai. Ela jaz no fundo de um poço, guardada
por um dragão, na terra dos egípcios - mundo de concupiscência e embriaguez com
todas as suas riquezas físicas e espirituais. O filho e herdeiro parte à
procura da jóia, e se esquece de si mesmo e de sua tarefa na orgia dos prazeres
mundanos dos egípcios, até que uma carta do pai o lembra do seu dever. Ele põe-se
então a caminho em direção à água e mergulha na profundeza sombria do poço, em
cujo fundo encontra a pérola, para oferecê-la então à suprema divindade.
O testemunho do sonho encontra uma violenta resistência por parte da mente consciente, que só reconhece o “espirito” como algo que se encontra no alto. O “espírito” parece “sempre vir de cima”, enquanto tudo o que é turvo e reprovável vem de baixo. Segundo esse modo de ver o espírito significa a máxima liberdade, um flutuar sobre os abismos, uma evasão do cárcere do mundo ctônico, por isso um refúgio para todos os pusilânimes que não querem “tornar-se” algo diverso. Mas a água é tangível e terrestre, também é o fluido do corpo dominado pelo instinto, sangue e fluxo de sangue, o odor do animal e a corporalidade cheia de paixão. O inconsciente é a psique que alcança, a partir da luz diurna de uma consciência espiritual, e moralmente lúcida, o sistema nervoso designado há muito tempo por “simpático”. Este não controla como o sistema cérebro espinal a percepção e a atividade muscular e através delas o ambiente; mantém, no entanto, o equilíbrio da vida sem os órgãos dos sentidos, através das vias misteriosas de excitação, que não só anunciam a natureza mais profunda de outra vida, mas também irradia sobre eia um efeito interno. Trata-se de um sistema extremamente coletivo: a base operativa de toda participation mystique, ao passo que a função cérebro-espinhal, comparativamente, culmina na distinção diferenciada do Eu, e só apreende o superficial e exterior sempre por meio de sua relação com o espaço. Esta função social capta tudo como “fora”, ao passo que o sistema simpático tudo vivência como “dentro”, mas que não trataremos agora.
O testemunho do sonho encontra uma violenta resistência por parte da mente consciente, que só reconhece o “espirito” como algo que se encontra no alto. O “espírito” parece “sempre vir de cima”, enquanto tudo o que é turvo e reprovável vem de baixo. Segundo esse modo de ver o espírito significa a máxima liberdade, um flutuar sobre os abismos, uma evasão do cárcere do mundo ctônico, por isso um refúgio para todos os pusilânimes que não querem “tornar-se” algo diverso. Mas a água é tangível e terrestre, também é o fluido do corpo dominado pelo instinto, sangue e fluxo de sangue, o odor do animal e a corporalidade cheia de paixão. O inconsciente é a psique que alcança, a partir da luz diurna de uma consciência espiritual, e moralmente lúcida, o sistema nervoso designado há muito tempo por “simpático”. Este não controla como o sistema cérebro espinal a percepção e a atividade muscular e através delas o ambiente; mantém, no entanto, o equilíbrio da vida sem os órgãos dos sentidos, através das vias misteriosas de excitação, que não só anunciam a natureza mais profunda de outra vida, mas também irradia sobre eia um efeito interno. Trata-se de um sistema extremamente coletivo: a base operativa de toda participation mystique, ao passo que a função cérebro-espinhal, comparativamente, culmina na distinção diferenciada do Eu, e só apreende o superficial e exterior sempre por meio de sua relação com o espaço. Esta função social capta tudo como “fora”, ao passo que o sistema simpático tudo vivência como “dentro”, mas que não trataremos agora.
Paul William Walker IV, reconhecido como Paul Walker, nasceu em Glendale, Califórnia, em 12 de setembro de 1973 - Santa Clarita, e faleceu em 30 de novembro de 2013. Iniciou sua carreira aos dois anos como modelo e cinematográfica em 1985. Entre esse ano e 1996, circulou em várias séries de televisão e comédias juvenis, até que em 2001, foi contratado para contracenar com Vin Diesel no filme: “The Fast and The Furious”, uma história entre um policial infiltrado no mundo das street races ilegais, de seu nome Brian O`Conner, que corre contra Dominic Torreto, personagem interpretada por Vin Diesel. Foi um ator norte-americano. Seus filmes de sucesso foram: “Perseguição - A Estrada da Morte”, “No Rastro da Bala” e “Resgate Abaixo de Zero”. Paul Walker foi membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Embora tenha deixado a religião, sua família ainda é membro da igreja. Formou-se na Village Christian School. Ele frequentou diversas faculdades da comunidade, buscando um grau e uma carreira, em biologia marinha.
Ele e a filha, Meadow, de 15 anos, estavam se reaproximando nos últimos anos. A menina, filha de uma ex-namorada do ator, Rebecca, morava no Havaí com a mãe, mas havia se mudado para a Califórnia para ficar mais perto do pai, segundo o “E!”. – “Meadow e seu pai se reaproximaram nos últimos anos. Ela se mudou para a Califórnia onde desenvolveu uma relação forte com o pai”. Isso inclui a viagem ao Brasil em 2010, quando ele veio filmar cenas de “Velozes e furiosos 5”. – “Todo mundo está sofrendo, mas tem muito amor e apoio transbordando para a família”, disse a fonte do “E!”, acordo com o “IMDB”, também em 2012, Meadow se mudou para a casa de Paul. – “Eu me dedico a ser pai, é este meu foco na maior parte do tempo. Meadow Walker estava no local do acidente em que seu pai morreu. A testemunha Jim Torp revelou que a jovem participou do evento organizado pelo pai e amigo, Roger Rodas, em prol da organização beneficente de Paul. Roger Rodas era CEO (Chief Executive Officer) da Always Evolving, especializada em carros de luxo. Ele conheceu Paul durante uma corrida e o ator tinha investimentos em sua empresa.
Paul Walker foi eleito em 2001, pela revista People como uma das “Pessoas Mais Bonitas do Mundo”. Atualmente residia em Santa Bárbara, Califórnia, com seu cachorro da raça Chesapeake Bay Retriever, chamado Boone. Sua filha, Meadow Rain, que nasceu em 28 de janeiro de 1999, vive no Havaí com a mãe, ex-namorada de Paul. Ele era um ávido surfista e sempre foi apaixonado por carros, antes mesmo das filmagens de “Velozes e Furiosos”, possuindo um Infiniti G35. Era praticante de jiu-jitsu e usava a técnica de golpes da luta para contracenar em alguns filmes. Rodas e Walker eram amigos de longa data. Ambos se conheceram em uma corrida de carro. Roger se tornou consultor financeiro do astro de Hollywood. Segundo fonte jornalística do E! News, “os dois eram homens que valorizavam suas respectivas famílias mais do que tudo. A família sempre era prioridade, acima de qualquer outra coisa. Eles tinham a mesma visão de mundo, por isso se davam tão bem. É de partir o coração. Eles eram amigos verdadeiros que dividiam os mesmos interesses e objetivos”.
Roger
Roas era um ótimo empreendedor de negócios: trabalhou por vinte anos como diretor geral/consultor
financeiro no Bank of America/Merrill Lynch. Segundo o site do Banco Merrill
Lynch, Rodas e Paul se conheceram em uma pista de corrida. O ator reconheceu o
porsche que o banqueiro dirigia como sendo um que já tinha sido sua propriedade
e começaram a conversar. – “Logo ambos estavam correndo lado a lado”, segundo o
site. Enfim, Roger e Paul eram sócios de
uma loja de carros personalizados. Localizada na Califórnia, leva o nome de
Always Evolving. Walker comentou sobre ela em entrevista à revista PasMag: - “Nós fazemos preparação para
corridas. Tenho alguns parceiros e corremos juntos. É basicamente um negócio
familiar”. Ele era graduado em Finanças pela Universidade do Estado da
Califórnia e fez diversos cursos na Escola de Negócios Wharton. Rodas era um
parceiro engajado: ele atuava fortemente em instituições de caridade da região
sul da Califórnia e da América Latina. Mais especificamente pela “Reach Out
WorldWide” e “The Asomugha Foundation” por meio de suas empreitadas cirúrgicas automobilísticas.
Quando
criança, Paul Walker estrelou uma série de comerciais, entre eles o da fralda Pampers. Começou como modelo infantil
aos dois anos de idade, logo depois passa a trabalhar na TV, a partir de 1985,
aos doze anos, onde conquistou papeis em séries de TV como: “Highway to
Heaven”, “The Young and the Restless” e “Touched By an Angel”. Em 1986, ganhou
seu primeiro papel no cinema, deixando de lado a carreira de modelo, que
começou incentivada pela mãe. Depois, participou de “Throb”, em 1986, “Charles
in Charge” (1990) e “Who’s the Boss?” (1991). Sua estreia no cinema ocorreu em
1986, com o filme: “O Monstro do Armário”. Ele continuou com papéis em diversos
outros filmes, embora sem muito sucesso. Em 1998, veio o filme: “Os Irmãos Id & Ota”, com esse filme ele ganhou fama. Isto o levou a papéis de
apoio nos filmes: “Pleasantville - A Vida em Preto e Branco”, “Marcação Cerrada”,
“Ela é Demais” e “Sociedade Secreta”. Em 2001, Walker chegou ao total estrelato
ao contracenar com Vin Diesel no bem sucedido filme de ação: “Velozes e
Furiosos”. O filme deu notoriedade a Walker e o levou a fazer a sua sequencia
em “+ Velozes + Furiosos”. Continuou a sua carreira com os principais papéis em
filmes como: “Perseguição - A Estrada da Morte”, “Linha do Tempo”, “Mergulho
Radical”, e teve também um papel de apoio na adaptação de Clint Eastwood, no
filme: “A Conquista da Honra”, de 2006.
O filme “Velozes e Furiosos 7”,
estava em fase de filmagens quando o ator Paul Walker morreu. NO acidente fatal
ele encontrava-se em um carro Porsche quando o motorista, seu amigo Roger
Rodas, perdeu o controle, bateu em um poste de luz e o veículo pegou fogo.
Momentos antes, no Instagram da
empresa Always Evolving, uma imagem do carro usado pelo ator foi postada. A
polícia divulgou um comunicado sobre o acidente, informando que, quando chegou,
encontrou o veículo pegando fogo. Os bombeiros apagaram as chamas. O comunicado
declara também que os dois ocupantes do carro morreram no local. Uma testemunha
do acidente contou ao jornal “The Santa Clarita Signal”, que tentou apagar as
chamas do Porsche e reconheceu Walker dentro do carro. Antônio Holmes, amigo do
ator, declarou ao jornal que usou um extintor para diminuir o fogo. – “Nós
tentamos, nós tentamos”, disse emocionado para a publicação. Segundo relatos o
acidente ocorreu perto de onde acontecia o evento. Assim que os presentes
ouviram o barulho correram até o local onde o carro estava em chamas. Ainda
segundo Jim Torp, que era amigo de Roger, a cena do acidente era caótica: - “Tinha
provavelmente uns 20 funcionários e amigos gritando e chorando, que tinham
pegado extintores e tentavam fazer o que podiam para salvar”.
Concordamos com Sakamoto (2013) que
parte da repercussão causada pela morte do ator Paul Walker, deve-se à coincidência com o papel que
desempenhava na franquia de filmes: “Velozes e Furiosos”. É claro que devemos
lamentar a morte de qualquer ser humano em uma situação trágica como essa e
esperar que a família, amigos e fãs encontrem consolo de alguma forma. Mas fico
imaginando, afirma Sakamoto, quantos já se envolveram em acidentes, inspirados
em corridas de rua como as exibidas pela série, nos Estados Unidos, em São
Paulo, onde quer que seja. Quantos morreram querendo ser Paul Walker ou Vin
Diesel? Ou quantos que simplesmente caminhavam no local errado e na hora errada
perderam a vida por consequência de “rachas” inspirados nos valores passados
por filmes de corridas de rua?
- “Ah, japonês, então você quer dizer que não podemos passar Romeu e Julieta na TV sob o risco de casais apaixonados se matarem? Ou mostrar O Resgate do Soldado Ryan sob o risco de começar uma guerra? Não. No caso de Velozes e Furiosos, os automóveis são também protagonistas, elevados a um status de divindade, embutidos de características como potência, sensualidade, velocidade, força, beleza. Características que você adquire automaticamente ao comprar um desses bólidos, não sendo necessário desenvolvê-las ao longo de uma vida. Ninguém quer ser zumbi. E a maioria de nós não deseja ser um hobbit. E, mesmo se quisesse, isso seria impossível. Porém, o processo de afirmar que a posse de um carro traz qualidades ao seu condutor é a base da publicidade. Afinal de contas, somos o que temos, não? E você quer ser uma Maserati, um Fiat 147 ou andar a pé? Quer ser rápido e conhecido ou lento e anônimo? Mas, ao contrário da TV e do videogame, as coisas não funcionam de forma mágica”.
Contudo, as “coincidências” são uma
parte, por assim dizer, à parte do mundo. Muitos escritores e poetas já falaram
delas, mas não existe uma teoria filosófica das coincidências. E a razão é
simples: a coincidência já está inscrita numa das categorias filosóficas mais
antigas, a do acidente. Algumas coisas são chamadas de acidentais e, outras, de
essenciais. Na física, velocidade relaciona a variação da posição no espaço em relação ao tempo, ou seja, qual a distância percorrida por um corpo num determinado intervalo temporal. É uma grandeza vetorial, possuindo direção, sentido e módulo, esse último chamado de rapidez e de dimensões. A variação da velocidade em relação ao tempo é a aceleração. Atualmente, estamos diante de fatos de outra natureza, mas que
também nos chamam a atenção pela dificuldade de inseri-los na categoria das
coisas essenciais ou na categoria das coisas acidentais. Talvez seja melhor
retomarmos a ideia de “sincronicidade” desenvolvida por Carl Jung (1991) para
definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por
relação de significado. Velocidade é um conceito fundamental para a mecânica clássica. Foi a partir desse que os primeiros físicos puderam desenvolver o estudo do movimento dos corpos, tornando-se capazes de descrever trajetórias através de funções matemáticas. Isaac Newton, pai da mecânica clássica, desenvolveu o cálculo diferencial a partir desse estudo. A velocidade
tinha um significado de poder disciplinar e de controle sobre o espaço e tempo preciso para Paul Walker.
E
neste caso, se o carro representa a “conexão de sentido” sociologicamente falando, na perspectiva para
liberdade, sendo que a representação de seu significado tem como escopo o domínio humano sobre a velocidade. Do ponto de vista teórico, prático e afetivo a
coincidência com a morte é uma fatalidade previsível neste evento de ordem competitiva no processo de globalização da indústria automobilística. Dessa forma,
os praticantes de automobilismo sabem que é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não relacionados com o
princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A “sincronicidade”,
como vimos, é também referida por Carl Jung de “coincidência significativa”. Além
disso, “sincronicidade” difere da mera coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias entre espaço/tempo, mas
sim num padrão subjacente ou
dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativas como no
caso do excesso de velocidade manipulado pelo condutor do carro que poderá
levar à morte. Enfim, o termo sincronicidade foi nomeado pelo psicólogo Carl Jung. Tal ideia foi desenvolvida através de conversas com Albert Einstein quando ele estava desenvolvendo a Teoria da Relatividade. Einstein levou essa ideia para o campo da física. Já Jung trabalhou na na linguagem psíquica.
Mais de 1 milhão de pessoas se despediram ou comentaram em inúmeros idiomas a notícia da morte do ator em sua página na rede social Facebook. Na vida real, Paul Walker participava em corridas de carros e se descrevia no Twitter como “um homem do ar livre, apaixonado pelo oceano” e um adepto da adrenalina, que fez ele próprio muitas das cenas perigosas dos filmes em que participou. Ele também deixa por estreia um filme independente, “Hours”, com lançamento nos Estados Unidos. Também ia trabalhar em “Brick Mansions”, uma nova versão de um filme francês, “District B13”, de 2004. A estudante, que vive em Santa Barbara, na Califórnia, tem 23 anos e começou a sair com Walker, de 40, ainda aos 16. Mas foi um ano depois que eles assumiram o namoro. - “Paul era um cara muito bom e Jasmine está de coração partido por causa do acidente. Passamos o Dia de Ação de Graças juntos, jogamos golfe. Eles tinham seus altos e baixos, mas eles estavam juntos e planejando um futuro brilhante. Essa notícia é horrível e inesperada. Ela está sendo consolada pela mãe”, disse Barton Bruner, tio de Jasmine. A presença de Jasmine na vida de Walker foi um dos fatores que fez com que Meadow, sua filha de 15 anos, tenha decidido ir morar com ele no início do ano. Ela passou toda a infância com a mãe, Rebecca McBrain, no Havaí.
Mais de 1 milhão de pessoas se despediram ou comentaram em inúmeros idiomas a notícia da morte do ator em sua página na rede social Facebook. Na vida real, Paul Walker participava em corridas de carros e se descrevia no Twitter como “um homem do ar livre, apaixonado pelo oceano” e um adepto da adrenalina, que fez ele próprio muitas das cenas perigosas dos filmes em que participou. Ele também deixa por estreia um filme independente, “Hours”, com lançamento nos Estados Unidos. Também ia trabalhar em “Brick Mansions”, uma nova versão de um filme francês, “District B13”, de 2004. A estudante, que vive em Santa Barbara, na Califórnia, tem 23 anos e começou a sair com Walker, de 40, ainda aos 16. Mas foi um ano depois que eles assumiram o namoro. - “Paul era um cara muito bom e Jasmine está de coração partido por causa do acidente. Passamos o Dia de Ação de Graças juntos, jogamos golfe. Eles tinham seus altos e baixos, mas eles estavam juntos e planejando um futuro brilhante. Essa notícia é horrível e inesperada. Ela está sendo consolada pela mãe”, disse Barton Bruner, tio de Jasmine. A presença de Jasmine na vida de Walker foi um dos fatores que fez com que Meadow, sua filha de 15 anos, tenha decidido ir morar com ele no início do ano. Ela passou toda a infância com a mãe, Rebecca McBrain, no Havaí.
Bibliografia
geral consultada.
JUNG, Carl, Sincronicidade. 5ª edição. Petrópolis
(RJ): Editoras Vozes, 1991; Idem, Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. 2ª edição. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 2000; TAMBUCCI,
Pascoal, O Funcionamento do Discurso do
Marketing Esportivo em Campanhas Publicitárias e Matérias Jornalísticas.
Tese de Doutorado. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes. Universidade de
São Paulo, 2000; RUBIA, Kátia, O Imaginário
Esportivo Contemporâneo: O Atleta e o Mito do Herói. São Paulo: Editor Casa do
Psicólogo, 2001; LOBO, Ângela, O
Automóvel: Um Cluster (Globalmente)
Inovador. Lisboa: Ministério da Economia. Editor Gabinete de Estudos e Prospectiva
Económica, 2002; LUHMANN, Niklas, Confianza.
Barcelona: Ediciones Anthropos, 2005; VILELA, Daniel, Aplicação de Métodos Numéricos de Otimização ao problema Conjunto da Dirigibilidade e Conforto Veicular. Tese de Doutorado em engenharia de Controle e Automação Mecânica. Escola Politécnica. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010; Artigo: “Vin Diesel despidió
a su amigo Paul Walker”. Disponível
em: http://www.lagaceta.com.ar; SAKAMOTO,
Leonardo, “Quantas pessoas já morreram no volante querendo ser Paul Walker?”.
Disponível em: http://blogdosakamoto.com.br/2013/12/02; BOTOSSO, Antonio Carlos, Avaliação do Efeito da Rigidez Estrutural sobre a Dinãmica Veicular. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Controle e Automação Mecânica. Escola Politécnica. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; FERNANDES, Amauri Monge, Morte no
Trânsito não é Acidente: Análise e Recomendações ao Programa de Governo de
Goiás para Reduzir as Mortes no Trânsito. Dissertação de Mestrado. Escola
de Administração de Empresas de São Paulo. Fundação Getúlio Vargas, 2016; entre outros.
__________________
* Sociólogo (UFF), Cientista Político
(UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
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