Philip Hoffman - Princípio da Dúvida – Obscura Angústia Católica.
Ubiracy de Souza Braga*
“What do
you do when you are not sure?”. Padre Flynn
Entre os povos da Antiguidade, os gregos procuravam combater a angústia, criando uma sociedade baseada no principio do equilíbrio, isto é, nada em demasia, como forma de combater nossos instintos que podem se tornar perversos, assim como nossas paixões. Assim surgiram as tragédias gregas que como arte da representação que nos coloca em contato com a tragédia e angústia da existência. Alguns filósofos dizem que a angústia surge no momento que o homem percebe a sua condenação à liberdade. Por isso se sente angustiado já que sabe que é o senhor do seu destino. A angústia também pode estar ligada a causas psicológicas como, complexos, traumas, meio familiar e institucional repressores ou desgastantes que podem desencadear algumas sensações de forte opressão. A angústia somente será considerada uma doença quando aparecerem outros sintomas, tais como falta de concentração, tristeza permanente, inquietação, pensamentos negativos. Aqueles que apresentam quadro de angústia sem acompanhamento profissional desenvolvem outros distúrbios como cansaço psicofísico, comportamento inadequado e baixa autoestima.
O Sermão da Montanha é um discurso de Jesus Cristo que pode ser lido no Evangelho de Mateus (Caps. 5-7) e no Evangelho de Lucas (Fragmentado ao longo do livro). Nestes discursos, Jesus Cristo profere lições de conduta e moral, ditando os princípios que normatizam e orientam a vida cristã. Estes discursos podem ser considerados por isso como um resumo dos ensinamentos de Jesus a respeito do Reino de Deus, do acesso ao Reino e da transformação que esse Reino produz. John Stott, teólogo e escritor, diz que a essência do Sermão da Montanha foi o apelo de Cristo aos seus seguidores para serem diferentes de todos os demais. “Não sejam iguais a eles”, disse Jesus (Mt 6.8). O reino que Cristo proclamou deve ser uma contracultura, exibindo todo um conjunto de valores e padrões distintos. Ele fala de justiça, influência, piedade, confiança e ambição, e conclui com um desafio radical para que se escolha o caminho. Além de importantes princípios ético-morais, pode-se notar grandes revelações.
A
cidade de Jerusalém tinha importância política e religiosa. Tinha 25-30.000
habitantes na época de Jesus. O comércio era necessário para a importação de
mercadorias. Para financiar o comércio havia as imensas receitas do templo, os
negócios ocasionados pela presença de estrangeiros, as receitas de impostos
para os períodos dos soberanos independentes. Jerusalém atraía os donos de
grandes capitais: grandes comerciantes, cobradores de impostos, judeus da
diáspora enriquecidos, que às vezes se estabeleceram ali para sempre por
convicção religiosa. - “De tudo isso emerge uma imagem singular: é verdade, a
situação da cidade era totalmente desfavorável ao desenvolvimento dos ofícios;
no entanto, certas profissões prosperavam em virtude de sua importância
econômica, política e religiosa”. A classe média era composta de pequenos
comerciantes, os artesãos, na medida em que eram proprietários de oficinas e
não trabalhavam para terceiros como assalariados. Não existem fábricas. - “Dados
precisos sobre a situação financeira dessas categorias são muito raros. A
certos exageros não se deve dar crédito” (p. 167). “Essas categorias se
encontravam em uma situação econômica propícia, quando tinham negócios com o
templo e os peregrinos”.
Quase
exclusivamente os peregrinos impulsionavam a atividade albergueira. Nas festas
com peregrinação e na chegada das primícias, era obrigatório dormir em
Jerusalém. Assim se formou a “Grande Jerusalém”, incorporada ao distrito de
Betfagé. Uma prescrição proibia o aluguel de casas na cidade porque eram
propriedade comum de todo Israel. Os sacerdotes faziam parte da classe média. O
clero, espalhado por todo o país, era organizado em 24 classes. Os que residiam
na cidade eram pessoas cultas e ricas (cf. Josefo, 1969). Em relação aos
rendimentos dos sacerdotes, uma distinção clara deve ser feita entre prescrição
e práxis. Temos certeza do pagamento apenas de alguns proventos, embora não
saibamos em que medida eram pagos: porções das oferendas, primícias dos
produtos colhidos, o dízimo dos produtos da terra (disso, porém, não se faz
menção nos compêndios da época). Na verdade, eles eram baseados exclusivamente
na legislação mosaica e não na práxis. O dízimo dos sacerdotes é atestado, mas
não se sabe por quanto tempo foi pago (talvez o sumo sacerdote João Hircano o
tenha abolido). Grande parte da população não pagava ou não pagava de modo
insuficiente os impostos aos sacerdotes, e a indiferença da população os
impelia à pobreza.
Os
pobres eram constituídos pelos escravos e trabalhadores diários. Encontra-se
escravos especialmente na cidade e são escravos domésticos. Os libertos devem
ser considerados pelo menos como prosélitos. Os trabalhadores diários eram
muito mais numerosos que os escravos. Eles ganhavam um denário por dia, mais
alimentação. Alguns pobres viviam caçando pombos, ganhando quatro rolas. Eles
ofereciam duas por dia ao templo, ficando com um lucro de 1/4 de denário, que
era notoriamente pouco. Havia partes da população que viviam de ajudas. Era
proibido aos escribas serem pagos por seus ofícios. Parece que nos tempos de
Jesus alguns exercessem um ofício, uma atividade profana (Hillel era um
trabalhador diário, Paulo trabalhou durante sua missão). Os “escribas viviam
sobretudo de ajudas” (p. 187), principalmente aquelas de seus alunos. Pessoas
abastadas poderiam prover as necessidades do mestre (cf. as mulheres que seguem
Jesus). Antes de 70 d.C., a existência de cobranças para médicos não é
constatada. Já “no tempo de Jesus a cidade havia se tornado um centro de
mendicância” e “era sobretudo a distribuição de esmolas, consideradas
particularmente meritórias se feitas na cidade santa, que alimentava a
mendicância” (p. 192). Havia quem se fingisse de cego, surdo, com hidropisia,
aleijado. A mendicância concentrou-se nos lugares sagrados. Havia “pessoas
preguiçosas que se dedicavam apenas à participação do culto”. Pessoas formaram bandos que aterrorizaram Jerusalém e geraram uma guerra civil.
Aquilo
que muitas vezes é tido por ruim, por desagradável, diante de Deus é o que
realmente vai levar muitos à verdadeira felicidade. Esta passagem forma um
paradoxo, contrariando a ideia de muitos e mais uma vez mostrando que “…Deus
não vê como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração” (I
Samuel 16.7). No Sermão da Montanha o evangelista Mateus está a apresentar
Jesus Cristo como o novo Moisés, daí o discurso ser proferido numa montanha
(talvez, apenas uma colina), pois Moisés tinha recebido os 10 Mandamentos no
monte Sinai. Entretanto, Jesus afirmou que não veio para abolir a Lei ou os
Profetas, mas sim cumprir na sua íntegra (Mt 5.17), embora a interpretação
descontextualizada da Bíblia, pode dar a uma literal interpretação sobre a
abolição ou não da lei, destaca-se o texto da epístola aos Hebreus 8:6-13: - Mas
a Cristo foi confiado um serviço muito mais importante, até porque a nova
aliança, para o qual serviu de mediador, se fundamenta em promessas muito mais
excelentes. Evidentemente que se a primeira aliança tivesse sido perfeita não
teria havido razão para ser substituída por outra aliança.
O
domínio da igreja Católica, “punindo o herege, mas perdoando o pecador”, no
passado, ainda mais do que agora, é tolerado por povos de caráter
econômico inteiramente moderno, e nasceu entre as mais ricas e economicamente
mais avançadas nações, por volt do século XV. O domínio do Calvinismo, como o
introduzido no século XVI, em Genebra e na Escócia, na passagem do século XVI
para o século XVII, em grande parte nos Países Baixos, no século XVII na Nova
Inglaterra, e, por algum tempo, na própria Inglaterra, seria a forma mais
insuportável de controle eclesiástico do indivíduo que até então pode existir.
Justamente dessa forma é que foi sentido por grandes camadas da velha aristocracia
comercial desse período, tanto em Genebra, como na Holanda e na Inglaterra. e o
que os reformadores desses países queixavam-se, segundo Weber (2002), nos altos
escalões de desenvolvimento econômico, não era de demasiado controle da vida
cotidiana por parte da igreja, mas de pouco controle. Como se deu então naquele
período, os países mais avançados economicamente e suas emergentes classes
médias burguesas não apenas falharam na resistência a essa tirania do
Puritanismo, mas até defenderam-na heroicamente, de uma maneira raramente vista
antes, e nuca depois manifestada, a tal ponto que Carlyle a denominou, não sem
razão, de “the last of our heroism”.
Para o que nos interessa, lembramos que "os julgamentos sobre a
importância de um fenômeno histórico podem ser, por um lado, de valor ou de fé,
isto é, quando eles se referem ao que, por si só, é interessante ou ao que, por
si só, é duradouramente “válido em si”.
Por outro lado, podem referir-se à sua
influência como fator causal sobre o processo histórico. Trata-se, portanto, de
julgamentos de imputação histórica, se partirmos, como entendemos, deste último
ponto de vista e investigarmos o significado a ser atribuído àquele dogma em
virtude de suas consequências pari passu histórico e culturais, devemos ter por ele alta
consideração. O filme a “Dúvida” (“Doubt”, 2008), de John Patrick
Shanley, debate uma das questões mais dramáticas da atualidade: quem tem
relações amorosas com quem e quem fuma o que na Era de Aquários. Não se trata
apenas de um filme sobre os dramas internos à igreja católica em processo de
modernização em meio ao Concílio Vaticano II. Trata-se de um dilacerante debate
acerca das rotinas do pensamento moral, que muitas vezes beiram o puro
sonambulismo. Os personagens são um padre doce e pra frente, Philip Seymour
Hoffman, a diretora e madre superiora antipática e conservadora, Meryl Streep,
um triste aluno negro, sua mãe pobre trabalhadora e uma jovem freira ingênua. O
filme descreve as agruras ambientadas nos anos 1960 - esse mito de revolução sexual
que fez das maiores utopias da modernidade um problema. Contudo, alguns
preferem o benefício da dúvida, imaginando que podem até desconfiar, mas jamais
definem uma acusação dentro ou fora das instituições sociais. Outros têm uma
postura diferente, escolhem um lado por algum motivo - pessoal, geralmente - e
creem nele até o fim. Esta simples pergunta: “O que vocês fazem quando não têm
certeza?” inicia “Dúvida” e também dá o tom na lentidão na trama da angústia católica no
filme.
O Concílio Vaticano II, “XXI Concílio Ecumênico da
Igreja Católica”, foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula
papal “Humanae salutis”, pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a
ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4
sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
Nestas quatro sessões, mais de 2 000 Prelados convocados de todo o planeta
discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões
estão expressas nas 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e
aprovadas pelo Concílio. Apesar da sua boa intenção em tentar atualizar a
Igreja, os resultados deste Concílio, para alguns estudiosos, ainda não foram
totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas
que perduram. Para estudiosos, é esperado que os jovens teólogos que participaram do Concílio, salvaguardem a sua natureza. Isto porque depois de
João XXIII, os Papas que o sucederam até Bento XVI,
participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como
consultores teológicos (ou peritos).
Viola Davis, uma das notáveis atrizes da sua geração,
fez um desabafo em entrevista à revista Glamour.
Ela contou que passou fome e até vasculhou o lixo para procurar comida. - “Nós
não tínhamos comida e eu estava sempre com muita fome e envergonhada na escola.
Eu não podia desenvolver meu potencial, não conseguia ser eu”, contou. A atriz
disse ainda que chegou a participar de um programa de verão para conseguir
bebida e donuts de graça. Ela contou
ainda que seus pais faziam estoque de mantimentos quando recebiam o pagamento
mensal, mas durava muito pouco tempo. “Era uma coisa do tipo, se você não comer
agora vai acabar e você vai ficar com fome nos próximos”, comentou. Viola é
apoiadora da Hunger Is, uma campanha da Fundação Safeway que ajuda a juntar
cerca de R$ 135 milhões para ajudar alimentar as crianças carentes. - “Eu vou
insistir entre os meus amigos. Os Estados Unidos é o país mais rico do mundo e
não há nenhuma razão para que crianças continuem indo para a escola com fome. A
comida é algo que todos devemos ter”.
Ao longo de sua duração no filme “Dúvida” não há
claras evidências de favorecimento a qualquer lado, mas a batalha das ideias
entre estes dois modos de tratamento sociais. O primeiro vindo da jovem e ingênua
irmã James, interpretada por Amy Adams. O outro, irascível e rígido, vindo da
irmã Aloysius, protagonizado Meryl Streep. Mais do que um confronto de ideias,
e aqui entra ainda o terceiro vértice da história, de desejo do padre Flynn de
Philip Seymour Hoffman em que há no filme concepções de mundo completamente
díspares. Streep compõe sua personagem amarga, sem perdão. Crendo na obediência
e punição em casos onde ela é o melhor meio de trabalho para educar os alunos
da escola St. Nicholas. Flynn é professor com ideias liberais, acredita na
bondade e na compaixão como meio de ajudar as pessoas. Entre eles está a jovem irmã
James, sem saber qual caminho seguir por estar em dúvida. Seu comportamento
diante dos alunos ora segue as pregações de Aloysius, ora as de Flynn. Ela
própria crê que a igreja poderia ser mais aberta! Mas tem receio de seguir este
caminho devido à sua imaturidade moral e a onipresença masculina de Aloysius.
A jovem irmã James (Amy Adams) desconfia da atenção
especial que o padre Flynn (Hoffman) dá ao único aluno negro do local. Quando
conta para a irmã Aloysius (Meryl), que dirige o local, tem início uma pressão
moral que ela exerce sobre ele baseada mais em suposições do que em fatos
concretos. O filme, no entanto, tira proveito dos subtextos. Não é à toa que o
padre é um progressista, a irmã veterana é conservadora e autoritária e a jovem
divide-se entre o idealismo e a obediência. Há vários outros elementos
simbólicos mais ou menos óbvios, como as aulas de história, o açúcar, a luz
queimando. Estes subtextos incluem o tratamento que o filme dá com relação a
dúvidas e certezas. O padre diz que é inocente. A questão é: mas será mesmo? A freira diz
que tem certeza da culpa dele, mas só isso garante que ela esteja certa? O
filme acerta e se torna maior ao não responder claramente essas questões. É por
isso que em filmes desse gênero os atores consagrados na dramaturgia são tão
importantes na trama.
Há também a questão de comportamento no cotidiano, com
as mulheres levando uma vida mais controlada e os homens de forma mais
espontânea. Mais uma vez, um confronto entre o velho e o novo na visão de
mundo. Apenas esta percepção já tornaria Dúvida um filme atualíssimo, pelas
disputas internas geradas dentro de um ambiente tão secreto como tem sido as
relações no âmbito da igreja católica. Lembra-nos em certa medida “Il nome
della rosa” do escritor italiano Umberto Eco, lançado em 1980 que o tornou
conhecido mundialmente. Muita atenção tem sido dada para o mistério sobre a que
o título do romance se refere. Na verdade, Eco afirmou que sua intenção era
encontrar um “título que dá liberdade de interpretação ao leitor”. Noutra
versão da história, quando ele tinha acabado de escrever o romance,
apressadamente sugeriu dez nomes e pediu a alguns amigos para escolher um, então
escolheram “O nome da Rosa”. Sugeriu-se que Eco tenha se inspirado nas
referências de Borges, que disse: “Quem viu o Zahir pronto verá uma rosa: o
Zahir é a sombra da rosa e o rasgo do Velo”. Eco descreve a representação de um
episódio, passado durante a Idade Média, no qual o riso era considerado, pela
Igreja Católica Apostólica Romana, um pecado.
O desenrolar da trama cinematográfica é todo neste
sentido representado nas peculiaridades e reações dos personagens de acordo com
suas crenças. É assim que brilha o elenco. Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman
e Amy Adams estão precisos em suas atuações, representando o que seus
personagens requerem. Não há excessos, mesmo nos momentos mais delicados e
duros, pois assim é a visão de mundo católica representando a angústia
silenciosa através do assédio moral e sexual. São personagens-chaves não apenas
para a trama em si, mas também para entender aquele momento histórico, turbulento
culturalmente na década de 1960, no qual a população negra enfim conquistava
direitos civis então renegados pelas práticas políticas dominantes. Dentro e fora do contexto da escola, Aloysius e
Flynn representam uma concepção social de mundo existente em sua época. Philip Seymour Hoffman nasceu em Fairport, em 23 de
julho de 1967 e faleceu em Nova Iorque, em 2 de fevereiro de 2014. Foi um
premiado ator e diretor teatral norte-americano. Iniciou sua carreira na
televisão, em 1991, e no ano seguinte começou a aparecer extraordinariamente no cinema.
Gradualmente conquistou reconhecimento por seu trabalho como ator coadjuvante
em diversos filmes célebres, como “Scent of a Woman”, de 1992, “Twister”, de
1996, “Boogie Nights”, de 1997, “Happiness” e “The Big Lebowski”, de 1998,
“Magnolia” e “The Talented Mr. Ripley” de 1999, “Almost Famous”, de 2000, “25th
Hour” e “Punch-Drunk Love”, de 2002, e “Cold Mountain”, de 2003. Hoffman também
é premiado ator e diretor teatral. Passou a fazer parte da LAByrinth Theater
Company em 1995, e desde então dirigiu e atuou em diversas produções
Off-Broadway.
Suas atuações em duas peças da Broadway lhe renderam
duas indicações ao Prêmio Tony; uma de melhor ator, em “True West” (2000), e
outra de melhor ator coadjuvante em “Long Day`s Journey into Night” (2003). Em
2005 Hoffman interpretou o papel-título no filme biográfico “Capote”, de 2005,
pelo qual ele conquistou diversos prêmios, incluindo um Oscar de melhor ator.
Foi indicado por outras duas vezes ao Oscar de melhor ator coadjuvante pelo seu
trabalho em “Charlie Wilson`s War”, de 2007, e “Doubt”, de 2008. Entre os
outros filmes elogiados pela crítica nos quais atuou estão: “Before the Devil
Knows You`re Dead” e “The Savages”, de 2007. Em 2010, fez sua estreia como
diretor de cinema com Jack Goes Boating. Philip Seymour Hoffman conseguiu o
papel de Plutarch Heavensbee nas adaptações cinematográficas de “Em Chamas”
(2013), “A Esperança parte 1” (2014) e “A Esperança parte 2” (2015), da saga “Jogos
Vorazes”, de Suzanne Collins. Era
filho de Marilyn Hoffman Coonor e Gordon Hoffman. Tinha três irmãos: de Gordy,
Emily e Jill Hoffman. Vivia em Manhattan, Nova Iorque com sua namorada, a
estilista Mimi O`Donnell, que conheceu na peça: “In Arabia We`d All Be Kings”,
de 1999, dirigida por Hoffman. Ambos tiveram um filho, Cooper Alexander,
nascido em março de 2003, e duas filhas, Tallulah, nascida em novembro de 2006,
e Willa, nascida em outubro de 2008. No dia 2 de fevereiro de 2014, em fase de
gravação de dois filmes, um deles da série: “Jogos Vorazes” - (The Hunger Games) foi encontrado no banheiro de seu apartamento em
Manhattan, com uma agulha inserida em um de seus braços. Morreu devido ao
consumo de drogas: heroína, cocaína, anfetaminas e tranquilizantes, informou o
Departamento de Medicina Legal nova-iorquino.
Bibliografia geral consultada.
THÉLÈNE,
Catherine, Le Désenchantement de l`État: De Hegel à Max Weber. Paris:
Éditions Minuit, 1992; WEIGEL, George, A Verdade do Catolicismo. Rio de
Janeiro: Bertrand Editora 2002; MELLO, Sangia, Argumentação e Persuasão da
Sexagésima do Padre Antônio Vieira. Dissertação de Mestrado em Literatura e
Crítica Literária. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
2005; BLACKBURN, Simon, Verdade: Um Guia para os Perplexos. Rio de
Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2006; ALBERIGO, Giuseppe, A Brief
History of Vatican II. 1 ed. New York: Orbis Books, 2006; PEIXOTO, Davi
Silva, A Construção da Argumentação no Sermão da Primeira Dominga do Advento:
Um Estudo Historiográfico. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado em
Língua Portuguesa. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
2008; BOFF, Leonardo, “A Sociedade Mundial da Cegueira”. In: Jornal O Povo,
Fortaleza, 22.02.2010; ASLAN, Odette, O Ator no Século XX. São Paulo: Editora
Perspectiva, 2010; WELLER, Wivian, “A Atualidade do Conceito de Gerações de
Karl Mannheim”. In: Soc. Estado. Vol. 25 no. 2 Brasília May/Aug. 2010; LÖWY,
Michael, A Jaula de Aço. São Paulo: Boitempo Editorial, 2014; BARROS, José
D’Assunção, “Verdade e História: Arqueologia de uma Relação”. In: Cadernos IHU
Ideias. São Leopoldo, vol. 12, nº 212, pp. 3-41, 2014; GARCÍA, Tony, “Philip
Seymour Hoffman, o maior de sua geração”. In:
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/02;
COSTA E SILVA, Patrícia, Racionalidade Técnica e Formação: Um Estudo a
partir do Personalismo de Mounier. Tese de Doutorado. Programa de
Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação. Goiânia: Universidade Federal
de Goiás, 2015; CALÇADO, Thiago, A Carne se Fez Verbo: Confissão Cristã e
Sexualidade em Michel Foucault. Tese de Doutorado. Programa de Estudos
Pós-Graduados em Filosofia. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, 2015; entre outros.
______________
* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
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