sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Philip Hoffman - Princípio da Dúvida – Obscura Angústia Católica.

                                                               Ubiracy de Souza Braga*

                                                                                               What do you do when you are not sure?”. Padre Flynn


Entre os povos da Antiguidade, os gregos procuravam combater a angústia, criando uma sociedade baseada no principio do equilíbrio, isto é, nada em demasia, como forma de combater nossos instintos que podem se tornar perversos, assim como nossas paixões. Assim surgiram as tragédias gregas que como arte da representação que nos coloca em contato com a tragédia e angústia da existência. Alguns filósofos dizem que a angústia surge no momento que o homem percebe a sua condenação à liberdade. Por isso se sente angustiado já que sabe que é o senhor do seu destino. A angústia também pode estar ligada a causas psicológicas como, complexos, traumas, meio familiar e institucional repressores ou desgastantes que podem desencadear algumas sensações de forte opressão. A angústia somente será considerada uma doença quando aparecerem outros sintomas, tais como falta de concentração, tristeza permanente, inquietação, pensamentos negativos. Aqueles que apresentam quadro de angústia sem acompanhamento profissional desenvolvem outros distúrbios como cansaço psicofísico, comportamento inadequado e baixa autoestima.

O Sermão da Montanha é um discurso de Jesus Cristo que pode ser lido no Evangelho de Mateus (Caps. 5-7) e no Evangelho de Lucas (Fragmentado ao longo do livro). Nestes discursos, Jesus Cristo profere lições de conduta e moral, ditando os princípios que normatizam e orientam a vida cristã. Estes discursos podem ser considerados por isso como um resumo dos ensinamentos de Jesus a respeito do Reino de Deus, do acesso ao Reino e da transformação que esse Reino produz. John Stott, teólogo e escritor, diz que a essência do Sermão da Montanha foi o apelo de Cristo aos seus seguidores para serem diferentes de todos os demais. “Não sejam iguais a eles”, disse Jesus (Mt 6.8). O reino que Cristo proclamou deve ser uma contracultura, exibindo todo um conjunto de valores e padrões distintos. Ele fala de justiça, influência, piedade, confiança e ambição, e conclui com um desafio radical para que se escolha o caminho. Além de importantes princípios ético-morais, pode-se notar grandes revelações.  

A cidade de Jerusalém tinha importância política e religiosa. Tinha 25-30.000 habitantes na época de Jesus. O comércio era necessário para a importação de mercadorias. Para financiar o comércio havia as imensas receitas do templo, os negócios ocasionados pela presença de estrangeiros, as receitas de impostos para os períodos dos soberanos independentes. Jerusalém atraía os donos de grandes capitais: grandes comerciantes, cobradores de impostos, judeus da diáspora enriquecidos, que às vezes se estabeleceram ali para sempre por convicção religiosa. - “De tudo isso emerge uma imagem singular: é verdade, a situação da cidade era totalmente desfavorável ao desenvolvimento dos ofícios; no entanto, certas profissões prosperavam em virtude de sua importância econômica, política e religiosa”. A classe média era composta de pequenos comerciantes, os artesãos, na medida em que eram proprietários de oficinas e não trabalhavam para terceiros como assalariados. Não existem fábricas. - “Dados precisos sobre a situação financeira dessas categorias são muito raros. A certos exageros não se deve dar crédito” (p. 167). “Essas categorias se encontravam em uma situação econômica propícia, quando tinham negócios com o templo e os peregrinos”.

Quase exclusivamente os peregrinos impulsionavam a atividade albergueira. Nas festas com peregrinação e na chegada das primícias, era obrigatório dormir em Jerusalém. Assim se formou a “Grande Jerusalém”, incorporada ao distrito de Betfagé. Uma prescrição proibia o aluguel de casas na cidade porque eram propriedade comum de todo Israel. Os sacerdotes faziam parte da classe média. O clero, espalhado por todo o país, era organizado em 24 classes. Os que residiam na cidade eram pessoas cultas e ricas (cf. Josefo, 1969). Em relação aos rendimentos dos sacerdotes, uma distinção clara deve ser feita entre prescrição e práxis. Temos certeza do pagamento apenas de alguns proventos, embora não saibamos em que medida eram pagos: porções das oferendas, primícias dos produtos colhidos, o dízimo dos produtos da terra (disso, porém, não se faz menção nos compêndios da época). Na verdade, eles eram baseados exclusivamente na legislação mosaica e não na práxis. O dízimo dos sacerdotes é atestado, mas não se sabe por quanto tempo foi pago (talvez o sumo sacerdote João Hircano o tenha abolido). Grande parte da população não pagava ou não pagava de modo insuficiente os impostos aos sacerdotes, e a indiferença da população os impelia à pobreza.

Os pobres eram constituídos pelos escravos e trabalhadores diários. Encontra-se escravos especialmente na cidade e são escravos domésticos. Os libertos devem ser considerados pelo menos como prosélitos. Os trabalhadores diários eram muito mais numerosos que os escravos. Eles ganhavam um denário por dia, mais alimentação. Alguns pobres viviam caçando pombos, ganhando quatro rolas. Eles ofereciam duas por dia ao templo, ficando com um lucro de 1/4 de denário, que era notoriamente pouco. Havia partes da população que viviam de ajudas. Era proibido aos escribas serem pagos por seus ofícios. Parece que nos tempos de Jesus alguns exercessem um ofício, uma atividade profana (Hillel era um trabalhador diário, Paulo trabalhou durante sua missão). Os “escribas viviam sobretudo de ajudas” (p. 187), principalmente aquelas de seus alunos. Pessoas abastadas poderiam prover as necessidades do mestre (cf. as mulheres que seguem Jesus). Antes de 70 d.C., a existência de cobranças para médicos não é constatada. Já “no tempo de Jesus a cidade havia se tornado um centro de mendicância” e “era sobretudo a distribuição de esmolas, consideradas particularmente meritórias se feitas na cidade santa, que alimentava a mendicância” (p. 192). Havia quem se fingisse de cego, surdo, com hidropisia, aleijado. A mendicância concentrou-se nos lugares sagrados. Havia pessoas preguiçosas que se dedicavam apenas à participação do culto. Pessoas formaram bandos que aterrorizaram Jerusalém e geraram uma guerra civil.

           

Aquilo que muitas vezes é tido por ruim, por desagradável, diante de Deus é o que realmente vai levar muitos à verdadeira felicidade. Esta passagem forma um paradoxo, contrariando a ideia de muitos e mais uma vez mostrando que “…Deus não vê como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração” (I Samuel 16.7). No Sermão da Montanha o evangelista Mateus está a apresentar Jesus Cristo como o novo Moisés, daí o discurso ser proferido numa montanha (talvez, apenas uma colina), pois Moisés tinha recebido os 10 Mandamentos no monte Sinai. Entretanto, Jesus afirmou que não veio para abolir a Lei ou os Profetas, mas sim cumprir na sua íntegra (Mt 5.17), embora a interpretação descontextualizada da Bíblia, pode dar a uma literal interpretação sobre a abolição ou não da lei, destaca-se o texto da epístola aos Hebreus 8:6-13: - Mas a Cristo foi confiado um serviço muito mais importante, até porque a nova aliança, para o qual serviu de mediador, se fundamenta em promessas muito mais excelentes. Evidentemente que se a primeira aliança tivesse sido perfeita não teria havido razão para ser substituída por outra aliança.

O domínio da igreja Católica, “punindo o herege, mas perdoando o pecador”, no passado, ainda mais do que agora, é tolerado por povos de caráter econômico inteiramente moderno, e nasceu entre as mais ricas e economicamente mais avançadas nações, por volt do século XV. O domínio do Calvinismo, como o introduzido no século XVI, em Genebra e na Escócia, na passagem do século XVI para o século XVII, em grande parte nos Países Baixos, no século XVII na Nova Inglaterra, e, por algum tempo, na própria Inglaterra, seria a forma mais insuportável de controle eclesiástico do indivíduo que até então pode existir. Justamente dessa forma é que foi sentido por grandes camadas da velha aristocracia comercial desse período, tanto em Genebra, como na Holanda e na Inglaterra. e o que os reformadores desses países queixavam-se, segundo Weber (2002), nos altos escalões de desenvolvimento econômico, não era de demasiado controle da vida cotidiana por parte da igreja, mas de pouco controle. Como se deu então naquele período, os países mais avançados economicamente e suas emergentes classes médias burguesas não apenas falharam na resistência a essa tirania do Puritanismo, mas até defenderam-na heroicamente, de uma maneira raramente vista antes, e nuca depois manifestada, a tal ponto que Carlyle a denominou, não sem razão, de “the last of our heroism”. Para o que nos interessa, lembramos que "os julgamentos sobre a importância de um fenômeno histórico podem ser, por um lado, de valor ou de fé, isto é, quando eles se referem ao que, por si só, é interessante ou ao que, por si só, é duradouramente “válido em si”.
Por outro lado, podem referir-se à sua influência como fator causal sobre o processo histórico. Trata-se, portanto, de julgamentos de imputação histórica, se partirmos, como entendemos, deste último ponto de vista e investigarmos o significado a ser atribuído àquele dogma em virtude de suas consequências pari passu histórico e culturais, devemos ter por ele alta consideração. O filme a “Dúvida” (“Doubt”, 2008), de John Patrick Shanley, debate uma das questões mais dramáticas da atualidade: quem tem relações amorosas com quem e quem fuma o que na Era de Aquários. Não se trata apenas de um filme sobre os dramas internos à igreja católica em processo de modernização em meio ao Concílio Vaticano II. Trata-se de um dilacerante debate acerca das rotinas do pensamento moral, que muitas vezes beiram o puro sonambulismo. Os personagens são um padre doce e pra frente, Philip Seymour Hoffman, a diretora e madre superiora antipática e conservadora, Meryl Streep, um triste aluno negro, sua mãe pobre trabalhadora e uma jovem freira ingênua. O filme descreve as agruras ambientadas nos anos 1960 - esse mito de revolução sexual que fez das maiores utopias da modernidade um problema. Contudo, alguns preferem o benefício da dúvida, imaginando que podem até desconfiar, mas jamais definem uma acusação dentro ou fora das instituições sociais. Outros têm uma postura diferente, escolhem um lado por algum motivo - pessoal, geralmente - e creem nele até o fim. Esta simples pergunta: “O que vocês fazem quando não têm certeza?” inicia “Dúvida” e também dá o tom na lentidão na trama da angústia católica no filme.
              O Concílio Vaticano II, “XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica”, foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula papal “Humanae salutis”, pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4 sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI. Nestas quatro sessões, mais de 2 000 Prelados convocados de todo o planeta discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Apesar da sua boa intenção em tentar atualizar a Igreja, os resultados deste Concílio, para alguns estudiosos, ainda não foram totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas que perduram. Para estudiosos, é esperado que os jovens teólogos que participaram do Concílio, salvaguardem a sua natureza. Isto porque depois de João XXIII, os Papas que o sucederam até Bento XVI, participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como consultores teológicos (ou peritos).           
Viola Davis, uma das notáveis atrizes da sua geração, fez um desabafo em entrevista à revista Glamour. Ela contou que passou fome e até vasculhou o lixo para procurar comida. - “Nós não tínhamos comida e eu estava sempre com muita fome e envergonhada na escola. Eu não podia desenvolver meu potencial, não conseguia ser eu”, contou. A atriz disse ainda que chegou a participar de um programa de verão para conseguir bebida e donuts de graça. Ela contou ainda que seus pais faziam estoque de mantimentos quando recebiam o pagamento mensal, mas durava muito pouco tempo. “Era uma coisa do tipo, se você não comer agora vai acabar e você vai ficar com fome nos próximos”, comentou. Viola é apoiadora da Hunger Is, uma campanha da Fundação Safeway que ajuda a juntar cerca de R$ 135 milhões para ajudar alimentar as crianças carentes. - “Eu vou insistir entre os meus amigos. Os Estados Unidos é o país mais rico do mundo e não há nenhuma razão para que crianças continuem indo para a escola com fome. A comida é algo que todos devemos ter”.
Ao longo de sua duração no filme “Dúvida” não há claras evidências de favorecimento a qualquer lado, mas a batalha das ideias entre estes dois modos de tratamento sociais. O primeiro vindo da jovem e ingênua irmã James, interpretada por Amy Adams. O outro, irascível e rígido, vindo da irmã Aloysius, protagonizado Meryl Streep. Mais do que um confronto de ideias, e aqui entra ainda o terceiro vértice da história, de desejo do padre Flynn de Philip Seymour Hoffman em que há no filme concepções de mundo completamente díspares. Streep compõe sua personagem amarga, sem perdão. Crendo na obediência e punição em casos onde ela é o melhor meio de trabalho para educar os alunos da escola St. Nicholas. Flynn é professor com ideias liberais, acredita na bondade e na compaixão como meio de ajudar as pessoas. Entre eles está a jovem irmã James, sem saber qual caminho seguir por estar em dúvida. Seu comportamento diante dos alunos ora segue as pregações de Aloysius, ora as de Flynn. Ela própria crê que a igreja poderia ser mais aberta! Mas tem receio de seguir este caminho devido à sua imaturidade moral e a onipresença masculina de Aloysius.

A jovem irmã James (Amy Adams) desconfia da atenção especial que o padre Flynn (Hoffman) dá ao único aluno negro do local. Quando conta para a irmã Aloysius (Meryl), que dirige o local, tem início uma pressão moral que ela exerce sobre ele baseada mais em suposições do que em fatos concretos. O filme, no entanto, tira proveito dos subtextos. Não é à toa que o padre é um progressista, a irmã veterana é conservadora e autoritária e a jovem divide-se entre o idealismo e a obediência. Há vários outros elementos simbólicos mais ou menos óbvios, como as aulas de história, o açúcar, a luz queimando. Estes subtextos incluem o tratamento que o filme dá com relação a dúvidas e certezas. O padre diz que é inocente. A questão é: mas será mesmo? A freira diz que tem certeza da culpa dele, mas só isso garante que ela esteja certa? O filme acerta e se torna maior ao não responder claramente essas questões. É por isso que em filmes desse gênero os atores consagrados na dramaturgia são tão importantes na trama.
Há também a questão de comportamento no cotidiano, com as mulheres levando uma vida mais controlada e os homens de forma mais espontânea. Mais uma vez, um confronto entre o velho e o novo na visão de mundo. Apenas esta percepção já tornaria Dúvida um filme atualíssimo, pelas disputas internas geradas dentro de um ambiente tão secreto como tem sido as relações no âmbito da igreja católica. Lembra-nos em certa medida “Il nome della rosa” do escritor italiano Umberto Eco, lançado em 1980 que o tornou conhecido mundialmente. Muita atenção tem sido dada para o mistério sobre a que o título do romance se refere. Na verdade, Eco afirmou que sua intenção era encontrar um “título que dá liberdade de interpretação ao leitor”. Noutra versão da história, quando ele tinha acabado de escrever o romance, apressadamente sugeriu dez nomes e pediu a alguns amigos para escolher um, então escolheram “O nome da Rosa”. Sugeriu-se que Eco tenha se inspirado nas referências de Borges, que disse: “Quem viu o Zahir pronto verá uma rosa: o Zahir é a sombra da rosa e o rasgo do Velo”. Eco descreve a representação de um episódio, passado durante a Idade Média, no qual o riso era considerado, pela Igreja Católica Apostólica Romana, um pecado.    
O desenrolar da trama cinematográfica é todo neste sentido representado nas peculiaridades e reações dos personagens de acordo com suas crenças. É assim que brilha o elenco. Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman e Amy Adams estão precisos em suas atuações, representando o que seus personagens requerem. Não há excessos, mesmo nos momentos mais delicados e duros, pois assim é a visão de mundo católica representando a angústia silenciosa através do assédio moral e sexual. São personagens-chaves não apenas para a trama em si, mas também para entender aquele momento histórico, turbulento culturalmente na década de 1960, no qual a população negra enfim conquistava direitos civis então renegados pelas práticas políticas dominantes. Dentro e fora do contexto da escola, Aloysius e Flynn representam uma concepção social de mundo existente em sua época. Philip Seymour Hoffman nasceu em Fairport, em 23 de julho de 1967 e faleceu em Nova Iorque, em 2 de fevereiro de 2014. Foi um premiado ator e diretor teatral norte-americano. Iniciou sua carreira na televisão, em 1991, e no ano seguinte começou a aparecer extraordinariamente no cinema. Gradualmente conquistou reconhecimento por seu trabalho como ator coadjuvante em diversos filmes célebres, como “Scent of a Woman”, de 1992, “Twister”, de 1996, “Boogie Nights”, de 1997, “Happiness” e “The Big Lebowski”, de 1998, “Magnolia” e “The Talented Mr. Ripley” de 1999, “Almost Famous”, de 2000, “25th Hour” e “Punch-Drunk Love”, de 2002, e “Cold Mountain”, de 2003. Hoffman também é premiado ator e diretor teatral. Passou a fazer parte da LAByrinth Theater Company em 1995, e desde então dirigiu e atuou em diversas produções Off-Broadway.

Suas atuações em duas peças da Broadway lhe renderam duas indicações ao Prêmio Tony; uma de melhor ator, em “True West” (2000), e outra de melhor ator coadjuvante em “Long Day`s Journey into Night” (2003). Em 2005 Hoffman interpretou o papel-título no filme biográfico “Capote”, de 2005, pelo qual ele conquistou diversos prêmios, incluindo um Oscar de melhor ator. Foi indicado por outras duas vezes ao Oscar de melhor ator coadjuvante pelo seu trabalho em “Charlie Wilson`s War”, de 2007, e “Doubt”, de 2008. Entre os outros filmes elogiados pela crítica nos quais atuou estão: “Before the Devil Knows You`re Dead” e “The Savages”, de 2007. Em 2010, fez sua estreia como diretor de cinema com Jack Goes Boating. Philip Seymour Hoffman conseguiu o papel de Plutarch Heavensbee nas adaptações cinematográficas de “Em Chamas” (2013), “A Esperança parte 1” (2014) e “A Esperança parte 2” (2015), da saga “Jogos Vorazes”, de Suzanne Collins. Era filho de Marilyn Hoffman Coonor e Gordon Hoffman. Tinha três irmãos: de Gordy, Emily e Jill Hoffman. Vivia em Manhattan, Nova Iorque com sua namorada, a estilista Mimi O`Donnell, que conheceu na peça: “In Arabia We`d All Be Kings”, de 1999, dirigida por Hoffman. Ambos tiveram um filho, Cooper Alexander, nascido em março de 2003, e duas filhas, Tallulah, nascida em novembro de 2006, e Willa, nascida em outubro de 2008. No dia 2 de fevereiro de 2014, em fase de gravação de dois filmes, um deles da série: “Jogos Vorazes” - (The Hunger Games) foi encontrado no banheiro de seu apartamento em Manhattan, com uma agulha inserida em um de seus braços. Morreu devido ao consumo de drogas: heroína, cocaína, anfetaminas e tranquilizantes, informou o Departamento de Medicina Legal nova-iorquino.  
Bibliografia geral consultada.

THÉLÈNE, Catherine, Le Désenchantement de l`État: De Hegel à Max Weber. Paris: Éditions Minuit, 1992; WEIGEL, George, A Verdade do Catolicismo. Rio de Janeiro: Bertrand Editora 2002; MELLO, Sangia, Argumentação e Persuasão da Sexagésima do Padre Antônio Vieira. Dissertação de Mestrado em Literatura e Crítica Literária. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2005; BLACKBURN, Simon, Verdade: Um Guia para os Perplexos. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2006; ALBERIGO, Giuseppe, A Brief History of Vatican II. 1 ed. New York: Orbis Books, 2006; PEIXOTO, Davi Silva, A Construção da Argumentação no Sermão da Primeira Dominga do Advento: Um Estudo Historiográfico. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado em Língua Portuguesa. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2008; BOFF, Leonardo, “A Sociedade Mundial da Cegueira”. In: Jornal O Povo, Fortaleza, 22.02.2010; ASLAN, Odette, O Ator no Século XX. São Paulo: Editora Perspectiva, 2010; WELLER, Wivian, “A Atualidade do Conceito de Gerações de Karl Mannheim”. In: Soc. Estado. Vol. 25 no. 2 Brasília May/Aug. 2010; LÖWY, Michael, A Jaula de Aço. São Paulo: Boitempo Editorial, 2014; BARROS, José D’Assunção, “Verdade e História: Arqueologia de uma Relação”. In: Cadernos IHU Ideias. São Leopoldo, vol. 12, nº 212, pp. 3-41, 2014; GARCÍA, Tony, “Philip Seymour Hoffman, o maior de sua geração”. In:  https://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/02; COSTA E SILVA, Patrícia, Racionalidade Técnica e Formação: Um Estudo a partir do Personalismo de Mounier. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2015; CALÇADO, Thiago, A Carne se Fez Verbo: Confissão Cristã e Sexualidade em Michel Foucault. Tese de Doutorado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2015; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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