domingo, 8 de novembro de 2015

Mulheres Curdas – Memória & História Política Mundial.

                                                                                       Giuliane de Alencar & Ubiracy de Souza Braga*

                                          “On ne détruit réellement que ce qu`on remplance”. Charles-Pierre Baudelaire


            A mão esquerda na anatomia do corpo humano representaria o nosso potencial e a mão direita o rumo que a nossa vida está a seguir. A relação entre as linhas da nossa mão e o nosso destino não é unilateral. Pelas nossas ações e vontade podemos modificar as nossas linhas. Mas as nossas linhas influenciariam a nossa vida, ações e vontade. Um bom exemplo disso será a nossa saúde. Potencialmente podemos possuir bastante vitalidade e saúde, mas pelas nossas más ações e maus hábitos podemos danificar essa mesma saúde. Alguém que em potencial possua problemas de saúde, pode modificar a sua sina através de hábitos mais corretos, hábitos conscientes para melhorar essa mesma saúde. Em última análise, podemos dizer que o nosso destino está em nossas mãos. E estas anteveem o nosso destino com base nas nossas ações e potencial presente.   
Os curdos são um grupo étnico nativo de uma região frequentemente referida como Curdistão, que inclui partes adjacentes do Irã, Iraque, Síria, Turquia, Armênia e Geórgia. Também há comunidades curdas no Líbano, Azerbaijão (Kalbajar e Lachin) e, em décadas recentes, em alguns países europeus e nos Estados Unidos. Etnicamente aparentados com outros povos iranianos, eles falam curdo, língua indo-europeia do ramo iraniano. Todavia, se as origens étnicas curdas são aparentemente incertas, mas de acordo com Vladimir Minorsky, “não há dúvidas que o termo “mar” (“medos”) se refere aos curdos”. Além disso, ele descreve que historicamente “no raro manuscrito armênio contendo amostras de alfabetos e línguas, escritos em algum momento antes de 1446, uma oração curda aparece como exemplo da língua dos medos”.


            De acordo com a “Encyclopaedia Kurdistanica”, os curdos são descendentes de todos aqueles que se tenham historicamente fixado no Curdistão, e não de um grupo em particular. Sua língua original foi influenciada e gradualmente substituída pelo iraniano do noroeste, com a chegada dos medos ao Curdistão. De acordo com a Enciclopédia do Islamismo, a classificação dos curdos como arianos é principalmente baseada em dados linguísticos e históricos e em nada prejudica o fato de haver uma complexidade de elementos étnicos e culturais a eles incorporados. Um estudo de 2001 sobre a população turca, os ancestrais dos curdos, armênios, iranianos, judeus, e outros grupos mediterrâneos parecem dividir um ancestral comum. Pertenciam a um substrato mediterrâneo antigo, grupos hurritas e hititas e que estes povos não tinham conexão com uma invasão ariana que se supõe ter ocorrido por volta do ano 1 200 a. C.
            A maioria dos curdos é bilíngue ou poliglota, falando as línguas dos povos da vizinhança tais como o árabe, o turco e o persa como segunda língua. Os judeus curdos e alguns cristãos curdos, basta não confundir com os assírios étnicos do Curdistão, habitualmente falam aramaico, por exemplo, “lishana deni” como sua primeira língua. O aramaico é uma língua semítica muito mais próxima do árabe e do hebraico que do curdo. O número exato de curdos vivendo no Oriente Médio ainda não se sabe, devido à análise dos recenseamentos recentes e à relutância dos vários governos das regiões habitadas por curdos em fornecer dados importantes. Contudo, aproximadamente 55% dos curdos no mundo vivem na Turquia, 20% no Irã, 20% no Iraque e um pouco menos de 5% na Síria. Estas estimativas estabelecem o número total de curdos entre aproximadamente entre 27 e 36 milhões. Há outras fontes que registram uma população maior de curdos. Além disso, estima-se que os curdos, especialmente na Turquia, têm um índice de natalidade quase 50% mais que os turcos. Devido a isso, eles são vistos como um desafio demográfico para o Estado. Combatentes curdas: a luta contra o Estado Islâmico se tornou reconhecida internacionalmente através do trabalho político feminino.

            A República de Mahabad, em curdo: “Komarî Mehabad”, em persa: جمهوری مهاباد, conhecida oficialmente como República do Curdistão e estabelecida no Curdistão iraniano, representou um governo curdo de curta duração que buscava autonomia curda dentro dos limites do Estado iraniano. Este é o segundo Estado curdo moderno, após a República de Ararate, na Turquia. A capital era a cidade de Mahabad no noroeste do Irã. O próprio Estado englobava um pequeno território, incluindo Mahabad e as cidades de Piranshahr, Sardasht, Bukan, Naqada e Ushnaviya, que abrangia as regiões da atual província iraniana de Azerbaijão Ocidental. A fundação e desaparecimento da República representou uma parte da crise do Irã, um conflito político entre os Estados Unidos da América – EUA e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS, durante os estágios iniciais que se desenvolveram em torno da Guerra Fria,  designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (1991), mediante um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. Qazi Muhammad foi o presidente da República, Mustafa Barzani foi Ministro da Defesa e o primeiro-ministro foi Haji Baba Sheikh. A Independência é declarada em 22 de janeiro de 1946, mas o Estado foi derrotado menos de um ano mais tarde pelo exército iraniano. Após o desaparecimento da república, Qazi Muhammad é executado em público no centro de Mahabad.
Qualquer que seja sua localização geográfica, as mulheres curdas não esperaram a luta contra o EI para chegar a postos-chave, sejam eles militares ou políticos. Já em 1909, Adila Khanim foi a sucessora de seu marido como governadora de Halabja e chefe da tribo Jaf, uma das maiores do Curdistão. Ela ficou famosa por conseguir restabelecer a ordem e a lei na região. Hoje, duas coronelas, Nahida Ahmed Rachid e Aila Hama Amin Ahmed, fazem desta figura histórica uma das inspirações do Batalhão 106, uma força exclusivamente feminina criada em 1996, em Sulaymaniyah, cidade iraquiana sob o controle do Governo Regional do Curdistão (KRG). Para explicar seu engajamento nessa unidade desde sua criação, Nahida e Aila não hesitam em invocar “a imperiosa necessidade de pegar em armas para defender a nação ameaçada” e a impossibilidade de continuar em casa enquanto seus compatriotas são mortos. As duas oficiais não escondem as dificuldades, sobretudo para vencer a relutância da sociedade curda do Iraque: - “Tivemos de superar muitas dificuldades. Foi uma luta. Essa liberdade [de tornar-se militar] não é um favor que os homens se dignaram em nos conceder; nós lutamos para conquistá-la”, afirma Aila, que diz ter permanecido solteira para poder dedicar sua vida à luta. - “Uma soldada não imita um pretenso modelo masculino; ela está no seu direito de pegar em armas”, declara por sua vez Nahida.
            Kobani é uma cidade independente curda, parte do Curdistão Sírio ou Curdistão do Oeste, também chamado de Rojava (oeste, em curdo). Outras sete cidades também fazem parte de Rojava, localizada na fronteira entre Síria e Turquia. Kobani se encontra desde setembro sob o forte ataque dos jihadistas do EI (Estado Islâmico), contra o qual guerrilheiros do YPG - Unidades de Defesa do Povo vêm travando heróica resistência. O YPG foi fundado em 2004 pelo PYD - Partido da União Democrática, ligado ao PKK - Partido dos Trabalhadores do Curdistão, e iniciou sua ação armada durante a guerra civil síria em 2011. No dia 19 de julho de 2012 conseguiu libertar Kobani das tropas de Assad e nos cinco dias seguintes libertou as demais cidades. O YPG é um exército guerrilheiro de maioria curda, têm em suas fileiras outras nacionalidades, inclusive combatentes cristãos. Organizam-se de forma democrática, com eleição de seus líderes, tendo destaque a brigada de mulheres do YPG, a YPJ (“Unidade de Defesa das Mulheres”) contando com cerca de 7 mil guerrilheiras. A cada dia, novas combatentes se graduam e ingressam nas unidades do exército guerrilheiro. Organizam com outras mulheres comitês de defesa e têm sido essenciais na defesa de Kobani contra a tentativa de invasão, dominação e conversão ao Estado Islâmico.
            Em 1920, as duas áreas habitadas por curdos de Jewanchir (capital Kalbajar) e Zangazur oriental (capital Lachin) foram reunidas para formar o Curdistão Vermelho (“Kurdistan Uyezd”). O período de existência da unidade administrativa curda foi breve e não durou após 1929. Os curdos subsequentemente enfrentaram muitas medidas repressivas, inclusive deportações. Como resultado do conflito em Nagorno-Karabakh, muitas regiões curdas foram destruídas e mais de 150.000 curdos foram deportados desde 1988. De acordo com um relatório do Conselho da Europa, aproximadamente 1,3 milhão de curdos vivem na Europa Ocidental. Os primeiros imigrantes foram os curdos da Turquia que se estabeleceram na Alemanha, Áustria, países do Benelux, Reino Unido, especialmente em Londres, Suíça e França durante a década de 1960. Períodos sucessivos de ebulição política e social no Oriente Médio durante as décadas de 1980 e 1990 causaram novas ondas de refugiados curdos para a Europa, a maioria do Iraque sob a ditadura de Saddam Hussein e também do Irã. Houve uma imigração significativa de curdos para a América do Norte, principalmente refugiados políticos e imigrantes em busca de oportunidades econômicas de trabalho. Estima-se que 100.000 curdos vivam nos Estados Unidos, 50.000 no Canadá e menos de 15.000 na Austrália. Milicianas curdas da Unidade de Proteção do Povo (YPG) fazem pausa na linha de combate da guerra de guerrilha marxista.

                A cultura curda representa o legado de vários povos antigos que moldaram os modernos curdos e sua sociedade, principalmente de três povos: os hurritas nativos, os iranianos antigos (medos) e os muçulmanos. A cultura curda é muito próxima daquelas dos povos iranianos; os curdos, por exemplo, também celebram o Noruz (21 de março) como “Dia de Ano Novo”. Os filmes curdos principalmente evocam a pobreza e a falta de direitos do povo curdo na região. Yılmaz Güney (Yol) e Bahman Qubadi estão entre os mais conhecidos diretores de cinema curdos. Tradicionalmente, há três tipos de artistas clássicos curdos: os contadores de histórias (“çîrokbêj”), os menestréis (“stranbêj”) e os bardos (“dengbêj”). Não houve música específica relacionada às cortes principescas curdas, portanto, a música apresentada em reuniões noturnas (“şevbihêrk”) é clássica. Várias formas musicais são encontradas neste gênero. Muitas músicas são épicas por natureza, como a popular “Lawiks”, balada heróica contando histórias de heróis curdos como Saladino. As baladas de amor são “Heyrans” que frequentemente expressam a melancolia da separação e do amor não conquistado. Enquanto “Lawje” é uma forma de música religiosa e “Payizoks” são canções apresentadas durante o outono. Canções de amor, música para dançar, para casamentos e outras celebrações (“dîlok”/”narînk”) como poesia erótica e música a capela são também muito populares.
            Esse orientalismo está ligado à produção cultural de seu tempo como a literatura, a arte, a filmes e novelas culturais nos dias atuais constituindo-se objeto de nossa reflexão.    Quando nos vemos diante da comédia dramática “O Casamento de May”, com o olhar feminino de Cherien Dabis, pode-se à primeira vista imaginar que o filme abordará um conflito religioso. Afinal, a protagonista também Cherien, uma palestina de origem cristã, vai se casar com um noivo muçulmano, na Jordânia natal de ambos, embora sejam os dois radicados nos Estados Unidos. Mas quanto mais avança a história, que tem roteiro de sua diretora e atriz, mais se afasta desta intenção. Segue aproximando-se de uma discussão no âmbito das relações de parentesco e familiares e da condição feminina neste contexto que aspira a ser universal – embora dedique espaço também a conflitos interculturais devido ao próprio confronto de regionalização.
Nota-se do ponto de vista ideológico da cineasta Cherien Dabis uma intenção sutil de apresentar este “pedaço” historicamente relevante do mundo sob um viés menos carregado. Especialmente ao retratar, last but not least, o relacionamento social temperamental entre homens e mulheres. Próximo do dia de seu casamento, May vai até Amã, na Jordânia, para visitar sua família. Sua mãe católica não aprova o noivo, que é muçulmano e pretende boicotar o matrimônio. Enquanto isso, seu pai, até então distante, resolve se reaproximar e suas irmãs continuam agindo como crianças. As “cafajestadas” não são nem mais nem menos do que as que se poderia esperar em qualquer outro lugar e espaço nas mesmas situações – exceto, talvez, nas cenas do “jogging” de May na rua, que são recebidas por olhares e manifestações um tanto fortes, de um ponto de vista do olhar ocidental. No geral, o filme transmite a autoridade de quem: a) tem um “olhar de dentro” plantado no Oriente Médio, b) que fala pouco de política, mas c) não a ignora ao mesmo tempo em que procura manter “mão leve no tom”. Tal como “Amreeka”, comparativamente, “O Casamento de May” também foi exibido no Festival de Sundance. Mas o melhor mesmo em “Amreeka”, que significa “América em árabe”, é a quebra literal de estereótipos socialmente desnecessários.
           Enfim, o KRG - Governo Regional do Curdistão tem empreendido grandes esforços legislativos, que o distinguem do resto do Iraque. Em 2011, o Parlamento curdo aprovou a “Lei 8”, sobre violência doméstica, que reconhece como crime de violência física e psicológica familiar o casamento forçado ou precoce, a mutilação genital feminina, o estupro conjugal e a discriminação na educação. O texto prevê a criação de um Tribunal Especial para casos de violência doméstica, bem como  melhoria no acompanhamento das vítimas. Mas Khanim Latif acusa-a de ser apenas uma estratégia simbólica de convencimento: - “Aprovar uma lei sem criar meios concretos para aplicá-la é um absurdo. É preciso mudar todo o sistema”. Alguns dispositivos demoram a ser colocados em prática. Modificar de maneira durável as mentalidades é algo que requer uma longa luta, com campanhas de sensibilização voltadas para líderes religiosos e tribais, médicos, policiais e famílias.
Além disso, nem as próprias autoridades jurídicas garantem a transparência e a independência da justiça. Vários relatórios e depoimentos demonstram que muitos autores de violência recebem sanções muito leves, ou sanção nenhuma, caso o ato seja “legitimado” pelo comportamento da vítima. Há juízes machistas que propõem a ridícula sanção aos estupradores de casarem com suas vítimas, para que elas recuperem sua honra, esquecendo-se do drama psicológico que estas mulheres carregarão pelo resto de suas vidas. Por fim, as tribos continuam muito influentes. Elas frequentemente interferem para proteger seus membros, por exemplo, oferecendo uma compensação financeira às vítimas e suas famílias em troca de silêncio. No entanto, as zonas urbanas registram progressos. Em 2008, houve 2,5 vezes mais mulheres queimadas em nome da honra na periferia de Sulaymaniyah que entre seus muros. Além disso, a violência diminuiu um pouco: a mutilação genital feminina é cada vez menos praticada. 

A admiração por essas combatentes não deve nos levar a negligenciar a estratégia política de comunicação cuidadosamente elaborada pelas autoridades curdas iraquianas para a mídia ocidental. Essa presença feminina ajuda a ganhar a simpatia ao nível ideológico e atrair ajuda externa para a luta contra a OEI. As combatentes, aliás, relutam em abordar a questão da opressão das mulheres na sociedade curda iraquiana. Tais interlocutoras refutam a hipótese do Exército como meio de emancipação política em uma sociedade patriarcal. De acordo com elas, suas concidadãs seriam absolutamente livres e não sentiriam essa necessidade de se engajar militarmente para igualar-se aos homens. Na realidade, porém, essas “amazonas livres” e orgulhosas de seu país ainda são pouco representativas. O fenômeno ainda é marginal: o batalhão feminino tem apenas de quinhentas a seiscentas integrantes, às quais se somam algumas dezenas de soldadas de outras unidades – em um Exército de 190 mil pessoas.
A publicidade em torno das combatentes mascara uma realidade muito mais contrastante da condição feminina no Curdistão iraquiano. Diretora da ONG Asuda – que, com sede em Sulaymaniyah, trabalha desde 2000 na defesa dos direitos das mulheres –, Khanim Latif fala dos muitos males que afligem a sociedade. Em primeiro lugar, os “crimes de honra”, que continuam muito comuns. Aso Kamal, militante pelos direitos humanos, estima que entre 1991 e 2007 mais de 12 mil mulheres foram mortas no território do KRG em nome da honra da família, a qual as sociedades patriarcais ligam estreitamente ao corpo feminino, sua decência e pureza. A persistência da autoimolação pelo fogo, frequentemente um sinal de extrema angústia diante da pressão familiar. Entre os verdadeiros acidentes domésticos e as tentativas de suicídio dissimuladas, é difícil chegar a dados estatísticos confiáveis. Mas os dados da Asuda demonstram dezenove casos em Sulaymaniyah em 2014. Outro flagelo que as jovens curdas enfrentam: o casamento precoce. É uma prática muito difundida, e em crescimento, sobretudo nas aldeias mais pobres e entre as populações deslocadas, para as quais o casamento de uma criança representa uma vantagem econômica. A falta de acesso à educação é um fator determinante: - “Em algumas aldeias, não há escola para o último ciclo do ensino fundamental. As meninas não têm nada a fazer além de ficar em casa esperando o casamento”, explica Khanim Latif. Ela também menciona a mutilação genital feminina: segundo um relatório da ONG Wadi, a prática atinge 57% das meninas com idade entre 14 e 18 anos. 
Bibliografia geral consultada.

BARTH, Fredrik, “Principles of Social Organization in Southern Kurdistan”. In: Boletim da University Ethnographic Museum. Oslo, 1953; HANSEN, Henny Harald, The Kurdish Woman`s Life. Copenhagen: Ethnographic Museum Record, 7:1-213; 1961; HELLER, Agnes, Sociologia della Vita Quotidiana. Roma: Editore Riuniti, 1975; EAGLETON JR., William, The Kurdish Republic of 1946. London: Oxford University Press, 1963; Idem, La République Kurde. Bruxelles: Éditions Complexe, 1992; GOLMORAD, Moradi, “Ein Jahr Autonome Regierung in Kurdistan, die Mahabad-Republik 1946 - 1947”. In: Geschichte der kurdischen Aufstandsbewegungen von der arabisch-islamischen Invasion bis zur Mahabad-Republik. Bremen, 1992; SAID, Edward, Orientalismo: O Oriente como Invenção do Ocidente. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1990; YASSIN, Burhaneddin, Vision or Realty: The Kurds in the Policy of the Great Powers, 1941-1947. Sweden: Lund University Press, 1995; McDOWALL, David, Modern History of the Kurds. I. B. Tauris publishing, 1996; FRED HALLIDAY, The Middle East in International Relations: Power, Politics and Ideology. New York: Cambridge University Press, 2005; ENSAROGLU, Yilmaz & KURBAN, Dilek, How Legitimate are the Kurd’s Demands? The Kurdish Question Through the Lens of Tukey’s West. Istanbul: TESEV, 2011; MAGRÃO, Alex, “Kobane, Rojava e a Luta das Mulheres Curdas”. Disponível em: http://www.anovademocracia.com.br/2014; Artigo: “Símbolo de Luta contra Estado Islâmico, Mulheres Curdas enfrentam Machismo e Violência de Gênero no Iraque”. In: http://operamundi.uol.com.br/12/08/2015; MASSOUD SHARIFI, DRYAZ, “Las Mujeres Kurdas: una lucha femenina más allá de Kobané”. In: http://www.unitedexplanations2015; MAUCOURANT, Nada, “Por Trás da Imagem das Combatentes Curdas no Iraque”. In: http://www.diplomatique.org.br/02/11/2015;  entre outros.

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 * Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará. 

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