quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Diana Krall – Voz, Piano & Trabalho, Jazz Live in Rio de Janeiro.

                                                                                       Ubiracy de Souza Braga*

         Eu trabalho muito duro para ser o melhor músico que eu posso porque eu amo isso”. Diana Krall

    
            Gravação do DVD “Diana Live in Rio”, de 2008.           

            A música seja clássica, rock, jazz ou ópera, sempre teve um lugar de destaque no Canadá e os canadenses fizeram sua marca, imiscuindo-se nas barreiras étnicas e culturais. Bryan Adams, Céline Dion e Leonard Cohen são cantores pop com fãs no mundo inteiro, enquanto Roch Voisine e Daniel Lavoie conquistaram o coração das audiências francófonas de todo mundo ocidental. O festival anual de jazz de Montreal, por exemplo, é conhecido internacionalmente e é parada obrigatória no itinerário de todos os fãs de jazz. Grupos como o UZEB,  banda de jazz de Montreal, que esteve ativa de 1976 a 1992 e se reuniu em novembro de 2016. Os membros são Alain Caron, Michel Cusson e Paul Brochu. A banda ganhou vários prêmios canadenses durante os anos 1980. quando conquistaram o seu lugar dentre as melhores bandas de jazz do mundo. Oscar Peterson é um dos grandes jazzistas de todos os tempos e outros, como Lorraine Desmarais, Oliver Jones, Karen Young, Michel Donato e Ed Bickert que têm constituído grande parte desta sólida reputação artística e musical.         
          Diana Jean Krall nasceu em Nanaimo, cidade do Canadá, província de Colúmbia Britânica, em 16 de novembro de 1964. É uma popular cantora e pianista canadense de jazz. Nasceu na Colúmbia Britânica numa família musical. Ela começou a tocar piano aos quatro anos, e durante a sua juventude a família mudou-se para Vancouver. No colegial, ela começou a tocar num pequeno grupo de jazz. Segundo Jeff Hamilton, em uma entrevista gravada no DVD intitulado: Diana Krall Live in Rio, ele ouviu Krall tocar em uma oficina e, impressionado com suas habilidades de piano, embora ela ainda não estivesse cantando, apresentou-a ao baixista John Clayton. Em 1990, ele se juntou ao pianista Bobby Enriquez e ao baterista Al Foster, para o álbum de Enriquez, The Wildman Returns. A sua técnica chamou a atenção do baixista Ray Brown, que a apresentou a diversos professores e produtores. Ray tocou no Quarteto com Monty Alexander, Milt Jackson e Mickey Roker. Com esse trio, ele continuou se apresentando até sua morte em 2002, depois de jogar golfe, antes de um show em Indianapolis, cidade mais populosa do estado norte-americano de Indiana.
           Histórica e estatisticamente um terço da população canadense vive dentro de um raio de 160 km da cidade. Toronto é considerada uma das cidades mais multiculturais do mundo e, como metrópole que atrai dezenas de milhares de imigrantes anualmente. Seus habitantes são chamados de “torontonianos” ou “Torontonians”. É a capital financeira do Canadá, considerada uma cidade “global alfa”, exercendo significativa influência em níveis regional, nacional e internacional. É considerada um dos principais centros financeiros do mundo, bem como um dos principais centros culturais e científicos. Toronto é o maior polo industrial, financeiro e de telecomunicações do Canadá. A cidade possui uma das economias mais diversificadas da América do Norte, com a maior concentração de sedes de empresas, instituições culturais e a maior comunidade artística do país. Em janeiro de 2005, Toronto foi escolhida pelo governo canadense como uma das capitais culturais do Canadá. É uma das cidades mais seguras do continente norte-americano - sua taxa de criminalidade é menor comparativamente do que qualquer grande cidade estadunidense, e uma das menores do gigante território do Canadá.
 
 

As terras ocupadas pelo Canadá são habitadas há milênios por diferentes grupos humanos de povos aborígines. Começando no fim do século XV, expedições britânicas, portuguesas e francesas exploraram e, mais tarde, se estabeleceram ao longo da costa Atlântica do país. A França cedeu quase todas as suas colônias na América do Norte em 1763 depois da Guerra dos Sete Anos. Em 1867, com a união de três colônias britânicas da América do Norte em uma confederação, o Canadá foi formado como um domínio federal de quatro províncias. Isto começou com um acréscimo de províncias e territórios e com um processo de aumento de autonomia do Reino Unido. Esta ampliação de autonomia foi salientada pelo Estatuto de Westminster de 1931 e culminou no Canada Act de 1982, que eliminou os vestígios de dependência jurídica do Parlamento Britânico. O Canadá representa uma federação composta por dez províncias e três territórios, uma democracia parlamentar e uma monarquia constitucional, com o rei Carlos III como chefe de Estado que é um símbolo dos laços históricos do Canadá com o Reino Unido, sendo o governo dirigido por um primeiro-ministro, cargo ocupado atualmente.
É um país bilíngue e multicultural, com o inglês e o francês como línguas oficiais. Um dos países mais desenvolvidos do mundo, o Canadá tem uma economia diversificada, dependente dos seus abundantes recursos naturais e do comércio, particularmente com os Estados Unidos, país com que o Canadá tem um relacionamento longo e complexo. É um membro do G7, do G20, da OTAN, da OCDE, da OMC, da Comunidade das Nações, da Francofonia, da OEA, da APEC e das Nações Unidas. Existem várias teorias sociais quanto à origem etimológica da palavra Canadá. O Dictionary of Canadianisms on Historical Principles Online considera que a etimologia da palavra Canadá não se encontra claramente estabelecida e apresenta uma extensa lista com várias teorias que foram apresentadas no decorrer do processo civilizatório. A teoria com mais aceitação talvez seja a de que a origem do nome Canadá venha da palavra iroquesa kanata, que significa “aldeia” ou “povoado”. Em 1535, nativos americanos vivendo na região utilizaram a palavra para explicar ao explorador francês Jacques Cartier o caminho para a aldeia de Stadacona, local onde se encontra a cidade Quebec.
Cartier utilizou a palavra não somente em referência a Stadacona, mas também a toda a região sujeita ao domínio de Donnacona, então cacique de Stadacona. Por volta de 1547, mapas europeus passaram a nomear esta região, acrescida das áreas que a cercavam, pelo nome Canada. Outra teoria atribui a origem do nome Canadá a navegadores espanhóis que, tendo chegado às costas do Canadá e não encontrado nem ouro nem nada de proveito, teriam dito “Acá nada”, palavras que, mais tarde, repetir-se-iam pelos nativos e pelos franceses. Outra teoria bastante divulgada há séculos é que um navegador português, depois de visitar as terras geladas do continente norte-americano, teria deixado escrito num mapa “Cá Nada”, pois nas terras nada haveria de interessante, e um copista francês teria interpretado essas duas palavras como sendo o nome da terra.
O historiador luso-alemão Rainer Daehnhardt, defensor desta última teoria, refuta a hipótese da origem nativa iroquesa, argumentando que os iroqueses habitavam o interior e que existe cartografia anterior aos primeiros contatos com iroqueses a qual já fazia uso da palavra Canada. A partir do século XVII, aquela parte da Nova França, situada ao longo do rio São Lourenço e das margens Norte dos Grandes Lagos, era conhecida como Canadá. Posteriormente, foi dividida em duas colônias britânicas, Canadá Superior e Canadá Inferior, até a união das duas como uma única Província Britânica do Canadá, em 1841. Até a década de 1950, era oficialmente e comumente chamado de Dominion of Canada. À medida que o Canadá adquiriu maior autoridade e autonomia política do Reino Unido, o governo federal passou a utilizar cada vez mais somente Canada em documentos oficiais, em documentos governamentais e em tratados. Com o Canada Act de 1982, o nome oficial do país passou a ser simplesmente Canadá, assim escrito nos dois idiomas oficiais do país, o inglês e o francês. Com o Canada Act, o dia da Independência, em 1º de julho, mudou de Dominion Day para Canada Day.
Esta divisão do trabalho segundo os sexos, indicada no nível da linguagem, é praticada desde o nascimento, pontuada por ritos e marcada por inumeráveis símbolos. Com efeito, a aceitação e a interiorização da divisão sexual do trabalho tanto entre trabalho doméstico e trabalho assalariado quanto no interior mesmo do trabalho assalariado são o objetivo da socialização inicial das crianças. Essa educação é condição prévia da aceitação e interiorização mesmas da autoridade mediante aprendizado, na escola, das formas de linguagem diferenciadas de acordo com o estatuto social do emissor e do receptor. Assim, desde o nascimento, a menina será educada dentro do respeito pelos homens, que serão os primeiros (contrariamente ao Ladies First da etiqueta ocidental) a ser servidos à mesa e a ter os melhores pedaços; os primeiros a entrar no banho; o que consagra e reproduza o preceito feudal das mulheres dentro e dos homens fora (“oto wa sotomawari, tsuma wa utimawari”) e a regra de obediência em ordem: quando jovem, ao pai; casada, ao marido, e idosa, ao primogênito.  Esse duplo movimento impulsionou em vários países a abordagem da divisão sexual do trabalho para repensar a questão tópica do trabalho e suas categorias. Essas reflexões levaram a mudança de simbólica da sociologia da família e do paradigma que lhe servia de base.

No que se referem à sociologia do trabalho, elas permitiram retomar noções e conceitos como de qualificação, produtividade, mobilidade social e abriram novos campos de pesquisa: relação de serviço, trabalhos de cuidado pessoal, mixidade no trabalho, ingresso das mulheres às profissões de nível superior, temporalidades sexuadas, vínculos entre políticas de emprego e políticas para família etc. Tal literatura tinha como escopo aspectos sociais comparativos como o crescimento das taxas de desempenho de atividade no trabalho, o perfil etário da mulher na composição da força de trabalho e as transformações sociais no padrão de mixidade em setores e ocupações enquanto tendências que também se verificavam em outros países.  A divisão sexual do trabalho é a forma de divisão do trabalho social decorrente das relações sociais entre os sexos; mais do que isso, é um fator prioritário para a sobrevivência da relação social entre os sexos. Essa forma é modulada histórica e socialmente. Tem como características a designação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva e, simultaneamente, a apropriação pelos homens das funções com maior valor social adicionado (políticos, religiosos, militares etc.). Sobre essa definição, todo mundo, ou quase, está de acordo. Contudo, do nosso ponto de vista, era necessário ir mais longe ao plano conceitual. Por isso, propusemos distinguir claramente os princípios da divisão sexual do trabalho e suas modalidades. Essa forma particular da divisão social do trabalho tem dois princípios organizadores: o de separação existente entre trabalhos de homens e trabalhos de mulheres e o princípio hierárquico, segundo o qual, um trabalho de homem “vale” mais que um trabalho de mulher. Esses princípios são válidos tanto no plano teórico como empírico para todas as sociedades no tempo e no espaço. Portanto, pode ser aplicada mediante um processo específico de legitimação, a chamada ideologia naturalista. 

Esta rebaixa o gênero ao sexo biológico, reduz as práticas sociais a “papéis sociais” sexuados que remetem ao destino natural da espécie. Com essa perspectiva naturalista e manipuladora da realidade, a ideologia naturalista dificulta a consciência de que a desigualdade entre os sexos é determinada por interesses socialmente construídos. Se os dois princípios (de separação e hierárquico) encontram-se em todas as sociedades conhecidas e são legitimados pela ideologia naturalista, isto não significa, no entanto, que a divisão sexual do trabalho seja um dado imutável. Ao contrário, ela tem inclusive uma incrível plasticidade: suas modalidades concretas variam grandemente no tempo e no espaço, como demonstraram fartamente antropólogos e historiadores (as). O que é estável não são as situações (que evoluem sempre), e sim a distância entre os grupos de sexo. Portanto, esta análise deve tratar dessa distância, assim como das “condições”, pois, se é inegável que a condição feminina melhorou, pelo menos na sociedade francesa, a distância continua insuperável. Trata-se antes de tudo da aparição e do desenvolvimento, com a precarização e a flexibilização do emprego, de “nomadismos sexuados”, segundo Kergoat (1998): nomadismo no tempo, para as mulheres (é a explosão do trabalho em tempo parcial, geralmente associado a períodos de trabalho dispersos no dia e na semana); nomadismo no espaço, para homens com provisórios canteiros do Banque du Bâtiment et Travaux Publics (BTP) e do setor nuclear para os operários, banalização e aumento dos deslocamentos profissionais na Europa e em todo o mundo para executivos).

Constata-se que a divisão sexual do trabalho molda as formas do trabalho e de emprego e, que a bendita “flexibilização” reforça as formas mais estereotipadas das relações sociais de sexo. O segundo exemplo é o da priorização do emprego feminino, que ilustra bem o cruzamento das relações sociais. Desde a década de 1980, o número de mulheres contabilizadas pelo Institut National de la Statistique et des Études Économiques – (INSEE) como “funcionários e profissões executivas de nível superior” mais do que dobrou; eles destacam que cerca de 10% das mulheres ativas são classificadas nessa categoria. Simultaneamente à precarização e à pobreza de um número crescente de mulheres, observa-se, portanto, o aumento dos capitais econômicos, culturais e sociais de uma proporção não desprezível de mulheres ativas no trabalho. Assiste-se ao aparecimento, pela primeira vez na história social do capitalismo, de uma camada de mulheres cujos interesses diretos, isto é, não mediados como antes pelos homens: pai, esposo, amante, opõem-se frontalmente aos interesses daquelas que foram atingidas pela generalização do tempo parcial, pelos empregos em serviços muito mal remunerados e não reconhecidos e, de maneira mais geral, pela precariedade.

Enfim, as mulheres das sociedades do Norte trabalham cada vez mais e, com uma frequência cada vez maior, são funcionárias e investem em suas carreiras. Como o trabalho doméstico nem sempre é levado em conta nas sociedades mercantis, e o envolvimento pessoal é cada vez mais solicitado, quando não exigido pelas novas formas de gestão de empresas, essas mulheres para realizar seu trabalho profissional precisam externalizar o trabalho doméstico. Para isso, podem recorrer à enorme reserva de mulheres em situação precária, sejam francesas ou imigrantes. Essa demanda, maciça no âmbito europeu, criou um imenso alento para as mulheres migrantes que chegam aos países do Norte com a esperança de conseguir um emprego de serviço, neste caso, particularmente no cuidado de crianças e idosos, no em prego doméstico e assim por diante. Essas mulheres, muitas vezes diplomadas, entram em concorrência direta com as dos países de origem, que têm situação precária e pouco estudo. Duas relações sociais entre mulheres, inéditas historicamente, estabelecem-se dessa maneira: uma relação de classe entre as mulheres do Norte, empregadoras, e essa nova classe servil; uma relação de concorrência entre mulheres, todas precárias, mas precárias de maneira diferente, dos países do Norte e dos países do Sul e, logo também, de etnias diferentes com a chegada e a esse mercado globalizado em movimento de mulheres dos países do Leste.

As relações étnicas começam assim a ser remodeladas através das migrações femininas e da explosão dos serviços a particulares. As relações de gênero também se apresentam de uma forma inédita: a externalização do trabalho doméstico tem uma função de apaziguamento das tensões nos casais burgueses dos países do Norte (e em inúmeros países urbanos do Sul, mas, nesse caso, trata-se de movimentos migratórios internos no país em questão) e permite igualmente maior flexibilidade das mulheres em relação à demanda de envolvimento das empresas. A reorganização simultânea do método e processo de trabalho no campo assalariado da oficina, da fábrica, e no campo doméstico da casa. O que remete, no que diz respeito a este último, à externalização do trabalho doméstico, mas também à nova divisão do trabalho doméstico, o maior envolvimento de certos pais é acompanhado de um envolvimento quase exclusivo no trabalho parental; duplo movimento de mascaramento, de atenuação das tensões nos casais, de um lado, e a acentuação das clivagens objetivas entre mulheres, de outro: ao mesmo tempo em que aumenta o número de mulheres em profissões de nível superior, cresce o de mulheres em situação precária de desemprego, flexibilidade, feminização das correntes migratórias.

 Esses movimentos desenvolvem-se em um nível material, a externalização, mas, evidentemente, estendem-se às representações ad hoc (os “novos pais”, o casal visto como lugar de negociação entre dois indivíduos iguais de direito e de fato). Contudo, é preciso rever agora a outra modalidade de teorização, a da divisão sexual do trabalho como vínculo social, pois é ela que fundamenta a tese, que hoje adquiriu o estatuto de política – e de política europeia a partir da cúpula de Luxemburgo em 1997 -, da conciliação vida familiar/vida profissional – política fortemente sexuada, visto que define implicitamente um único ator dessa conciliação: as mulheres, e consagra o statu quo segundo o qual homens e mulheres não são iguais perante o trabalho profissional. A ideia de uma complementaridade entre os sexos está inserida na tradição funcionalista da complementaridade de papéis. Remete a uma conceptualização em termos de vínculo social afetivo pelos conteúdos de sentido de suas noções como solidariedade orgânica, conciliação, coordenação, parceria, especialização e divisão de tarefas etc. A abordagem em termos de complementaridade é coerente com a ideia de uma divisão entre mulheres e homens do trabalho profissional e doméstico e, dentro do trabalho profissional, a divisão entre tipos e modalidades de empregos que possibilitam a reprodução dos papéis sexuados. É essa expansão em serviços nos países capitalistas ocidentais, tanto desenvolvidos como em vias de desenvolvimento, que oferecem novas “soluções” para o antagonismo entre responsabilidades familiares e profissionais.

Aos 17 anos, Krall ganhou uma bolsa para estudar no Berklee College of Music em Boston, Massachusetts. Passado algum tempo ela mudou-se para Los Angeles, Califórnia, passando a estudar com Jimmy Rowles, com quem ela começaria a cantar. Em 1990, Krall foi para Nova York, gravando alguns álbuns e finalmente alcançando sucesso internacional. Em 1993, Krall lançou seu primeiro álbum “Stepping Out” juntamente com John Clayton e Jeff Hamilton. A Clayton–Hamilton Jazz Orchestra é uma big band liderada por Jeff Hamilton e os irmãos John Clayton e Jeff Clayton. A banda foi fundada em Los Angeles em 1985. Este álbum acabou chamando a atenção de Tommy Li Puma, que produziu seu “Only Trust Your Heart” (1995). Seu terceiro álbum “All For You – Dedication to Nat King Cole Trio” (1996) foi indicado para o Grammy e permaneceu na lista da Bilboard durante 70 semanas. Em seguida foi lançado “Love Scenes” (1997) que se tornou rapidamente um sucesso de vendas com seu trio: Krall, Russel Malone (violão) e Christian McBride (baixo). Em agosto de 2000, Diana se juntou a Tony Bennett em uma turnê. Com arranjos orquestrais por Johny Mandel, Diana lançou outro álbum intitulado “When I Look In Your Eyes” (1999) que recebeu mais indicações para o Grammy e foi quando ela venceu na categoria de “Melhor Músico de Jazz Do Ano”. É globalmente tida com uma das mais respeitadas cantoras e pianistas do jazz moderno. Vendeu mais que qualquer artista na sua área nos últimos 30 anos. 
Sua banda continuou com essa mistura de arranjos no álbum “The Look Of Love” (2001) desta vez criados por Claus Ogerman. Esta gravação alcançou o CD de Platina e entrou para o Top 10 da Billboard 200. “The Look Of Love” foi considerado o “Número 1” na lista canadense além de ser quatro vezes Platina. Em setembro de 2001, Diana fez uma turnê pelo mundo e seu concerto em Paris no Olympia foi gravado e lançado como sua primeira gravação ao vivo “Diana Krall – Live in Paris”, que chegou ao topo da lista de Jazz da Billboard, além de permanecer no Top 20 e Top 200 da Billboard. Nessa mesma época ela esteve no Top 5 do Canadá, ganhou o prêmio canadense “Juno Award” e ganhou seu segundo Grammy, desta vez como “Melhor Gravação de Jazz”. Este álbum incluiu dois famosos covers intitulados: “Just The Way You Are” de Billy Joel e “A Case Of You” de Joni Mitchell. Em seguida veio “Love Scenes” (1997) que se tornou rapidamente um extraordinário sucesso de vendas com seu trio Krall, Russel Malone (violão) e Christian McBride (baixo). Em agosto de 2000, Diana juntou-se com Tony Bennett para uma tournée. Com arranjos orquestrais por Johnny Mandel, Diana lançou o álbum “When I Look In Your Eyes” (1999). Este recebeu nomeações ao Grammy vencendo na categoria de Melhor Músico de Jazz do Ano. Sua banda continuou com a  mistura de arranjos no álbum “The Look Of Love” (2001), criado por Claus Ogerman.
          A gravação alcançou o CD de Platina e entrou para o “Top 10 da Billboard 200”. Foi o considerado o Número 1 na lista canadiana, além de ser quatro vezes Platina. Em setembro de 2001, Diana realizou uma tournée pelo mundo e o seu concerto no Paris Olympia foi gravado e lançado como a sua primeira gravação ao vivo: “Diana Krall – Live in Paris” que chegou ao topo da lista de Jazz da revista Billboard além de permanecer no Top 20 e Top 200 também da Billboard. Neste ela teve como convidado o percussionista brasileiro Paulinho da Costa, percussionista brasileiro que se tornou um dos músicos mais requisitados nos estúdios de gravações em Los Angeles, no estado da Califórnia. Sendo um dos músicos que mais gravou e participou de discos nos tempos modernos, foi considerado pela revista Down Beat “um dos percussionistas mais talentosos do nosso tempo”. Participou de vários álbuns premiados pelo Grammy Award, entre eles “Thriller”, de Michael Jackson, “True Blue”, de Madonna e “Let`s Talk About Love”, de Celine Dion. Participou também de músicas e trilhas sonoras de filmes de grande sucesso, entre eles: “Os embalos de sábado à noite”, “Darty Dancy”, “Purple Rain” e “Jurassic Park”. O músico, que toca mais de 200 instrumentos, também tocou com Diana Krall, como recebeu da National Academy of Recording Arts and Sciences o seu “Most Valuable Player Award” por três anos consecutivos.
Nessa época Diana Krall esteve na lista do “Top 5”, do Canadá, e na sequência  ganhou o “Juno Award” (prêmio canadense), assim como o seu segundo Grammy, desta vez como Melhor Gravação de Jazz “Best Vocal Jazz Record and a Juno Award”. Os prêmios Juno são concedidos anualmente pela Academia Canadense de Artes e Ciências Fonográficas para honrar a excelência de cantores e músicos canadenses. O prêmio é transmitido ao vivo na televisão desde 1970 e é usado como medidor de popularidade dos artistas assim como os Grammys nos Estados Unidos da América. Este álbum incluiu dois famosos covers: “Just The Way You Are – Billy Joe’l” e “A Case Of You – Joni Mitchell”. Ela e o músico britânico Elvis Costello casaram-se em dezembro de 2003. Mais tarde, após seu casamento, ela lançou-se como compositora que resultou no álbum “The Girl In The Other Room” (2004). Diana engravidou de Elvis Costello em 2006 e os gêmeos Dexter Henry Lorcan e Frank Harlan James nasceram em 6 de dezembro de 2006, em Nova Iorque.
Seu álbum rapidamente alcançou o “Top 5”, do Reino Unido e esteve na lista dos 40 melhores na Austrália. Em 1987, foi introduzido o conceito de álbum multi-platina para representar múltiplas 300 mil unidades entregues. Ela também fez uma participação no álbum “Genius Loves Company” (2004) do aclamado músico Ray Charles com a música “You Don`t Know Me”.  Em 2006, Krall lançou seu álbum “From This Moment On” onde interpreta nomes famosos do jazz, como Irving Berlin, Cole Porter, Richard Rodgers, Lorenz Hart, entre outros. O trabalho contou com a produção de Tommy LiPuma e destaque para “How Insensitive”, ou “Insensatez”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com letra em inglês de Norman Gimbel. Em maio de 2007, Krall se apresentou em uma campanha da Lexus, indústria automobilística japonesa. E também cantou a música “Dream a Little Dream of Me” com acompanhamento no piano do lendário pianista Hank Jones (1918-2010). Críticos e músicos descrevem Jones como eloquente, lírico e impecável. Em 1989, a Fundação Nacional para as Artes (NEA) norte-americana o homenageou com o prêmio Mestres do Jazz NEA. Ele também foi homenageado com o prêmio de Lenda Viva do Jazz pela Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores (ASCAP). Em 2008, ele recebeu a Medalha Nacional de Artes. Em 13 de abril de 2009, a Universidade de Hartford o presentou com um doutorado em reconhecimento à suas realizações musicais. Jones gravou mais de 60 álbuns sob seu próprio nome e vários outros como acompanhante, incluindo o celebrado álbum de Cannonball Adderley Somethin` Else. Em 19 de maio de 1962, ele tocou piano quando a atriz Marilyn Monroe cantou seu famoso “Happy Birthday, Mr. President” para o então presidente John F. Kennedy. Ainda em 2007, Diana Krall lançou “The Very Best Of Diana Krall”, uma edição de luxo, que se completa com CD e DVD numa mesma embalagem, e reúne os maiores sucessos de sua ampla e diversificada carreira.

Esta divisão do trabalho social segundo os sexos, indicada no nível da linguagem, é praticada desde o nascimento, pontuada por ritos e marcada por inumeráveis símbolos. Com efeito, a aceitação e a interiorização da divisão sexual do trabalho tanto entre trabalho doméstico e trabalho assalariado quanto no interior mesmo do trabalho assalariado são o objetivo da socialização inicial das crianças. Essa educação é condição prévia da aceitação e interiorização mesmas da autoridade mediante aprendizado, na escola, das formas de linguagem diferenciadas de acordo com o estatuto social do emissor e do receptor. Assim, desde o nascimento, a menina será educada dentro do respeito pelos homens, que serão os primeiros (contrariamente ao Ladies First da etiqueta ocidental) a ser servidos à mesa e a ter os melhores pedaços; os primeiros a entrar no banho; o que consagra e reproduza o preceito feudal das mulheres dentro e dos homens fora (“oto wa sotomawari, tsuma wa utimawari”) e a regra de obediência em ordem: quando jovem, ao pai; casada, ao marido, e idosa, ao primogênito.  Esse duplo movimento impulsionou em vários países a abordagem da divisão sexual do trabalho para repensar a questão tópica do trabalho e suas categorias. Essas reflexões levaram a mudança de simbólica da sociologia da família e do paradigma funcionalista que lhe servia de base.

No que se referem à sociologia do trabalho, elas permitiram retomar noções e conceitos como de qualificação, produtividade, mobilidade social e abriram novos campos de pesquisa: relação de serviço, trabalhos de cuidado pessoal, mixidade no trabalho, ingresso das mulheres às profissões de nível superior, temporalidades sexuadas, vínculos entre políticas de emprego e políticas para família etc. Tal literatura tinha como escopo aspectos sociais comparativos como o crescimento das taxas de desempenho de atividade no trabalho, o perfil etário da mulher na composição da força de trabalho e as transformações sociais no padrão de mixidade em setores e ocupações enquanto tendências que também se verificavam em outros países.  A divisão sexual do trabalho é a forma de divisão do trabalho social decorrente das relações sociais entre os sexos; mais do que isso, é um fator prioritário para a sobrevivência da relação social entre os sexos. Essa forma é modulada histórica e socialmente. Tem como características a designação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva e, simultaneamente, a apropriação pelos homens das funções com maior valor social adicionado (políticos, religiosos, militares etc.). Sobre essa definição, todo mundo, ou quase, está de acordo. Contudo, do nosso ponto de vista, era necessário ir mais longe ao plano conceitual. Por isso, propusemos distinguir claramente os princípios da divisão sexual do trabalho e suas modalidades. Essa forma particular da divisão social do trabalho tem dois princípios organizadores: o de separação existente entre trabalhos de homens e trabalhos de mulheres e o princípio hierárquico, segundo o qual, um trabalho de homem “vale” mais que um trabalho de mulher. Esses princípios são válidos no plano teórico e empírico para as sociedades no tempo e no espaço.                        

 Portanto, pode ser aplicada mediante um processo específico de legitimação, a chamada ideologia naturalista. Esta rebaixa o gênero ao sexo biológico, reduz as práticas sociais a “papéis sociais” sexuados que remetem ao destino natural da espécie. Com essa perspectiva naturalista e manipuladora da realidade, a ideologia naturalista dificulta a consciência de que a desigualdade entre os sexos é determinada por interesses socialmente construídos. Se os dois princípios (de separação e hierárquico) encontram-se em todas as sociedades conhecidas e são legitimados pela ideologia naturalista, isto não significa, no entanto, que a divisão sexual do trabalho seja um dado imutável. Ao contrário, ela tem inclusive uma incrível plasticidade: suas modalidades concretas variam grandemente no tempo e no espaço, como demonstraram fartamente antropólogos e historiadores (as). O que é estável não são as situações (que evoluem sempre), e sim a distância entre os grupos de sexo. Portanto, esta análise deve tratar dessa distância, assim como das “condições”, pois, se é inegável que a condição feminina melhorou, pelo menos na sociedade francesa, a distância continua insuperável. Trata-se antes de tudo da aparição e do desenvolvimento, com a precarização e a flexibilização do emprego, de “nomadismos sexuados”, segundo Kergoat (1998): nomadismo no tempo, para as mulheres (é a explosão do trabalho em tempo parcial, geralmente associado a períodos de trabalho dispersos no dia e na semana); nomadismo no espaço, para homens com provisórios canteiros do Banque du Bâtiment et Travaux Publics (BTP) e do setor nuclear para os operários, banalização e aumento dos deslocamentos profissionais na Europa e em todo o mundo para executivos).

Constata-se que a divisão sexual do trabalho molda as formas do trabalho e de emprego e, que a bendita “flexibilização” reforça as formas mais estereotipadas das relações sociais de sexo. O segundo exemplo é o da priorização do emprego feminino, que ilustra bem o cruzamento das relações sociais. Desde a década de 1980, o número de mulheres contabilizadas pelo Institut National de la Statistique et des Études Économiques – (INSEE) como “funcionários e profissões executivas de nível superior” mais do que dobrou; eles destacam que cerca de 10% das mulheres ativas são classificadas nessa categoria. Simultaneamente à precarização e à pobreza de um número crescente de mulheres, observa-se, portanto, o aumento dos capitais econômicos, culturais e sociais de uma proporção não desprezível de mulheres ativas no trabalho. Assiste-se também ao aparecimento, pela primeira vez na história social do capitalismo, de uma camada de mulheres cujos interesses diretos, isto é, não mediados como antes pelos homens: pai, esposo, amante, opõem-se frontalmente aos interesses daquelas que foram atingidas pela generalização do tempo parcial, pelos empregos em serviços muito mal remunerados e não reconhecidos socialmente e, de maneira mais geral, pela precariedade.

 Enfim, as mulheres das sociedades do Norte trabalham cada vez mais e, com uma frequência cada vez maior, são funcionárias e investem em suas carreiras. Como o trabalho doméstico nem sempre é levado em conta nas sociedades mercantis, e o envolvimento pessoal é cada vez mais solicitado, quando não exigido pelas novas formas de gestão de empresas, essas mulheres para realizar seu trabalho profissional precisam externalizar o trabalho doméstico. Para isso, podem recorrer à enorme reserva de mulheres em situação precária, sejam francesas ou imigrantes. Essa demanda, maciça no âmbito europeu, criou um imenso alento para as mulheres migrantes que chegam aos países do Norte com a esperança de conseguir um emprego de serviço, neste caso, particularmente no cuidado de crianças e idosos, no em prego doméstico e assim por diante. Essas mulheres, muitas vezes diplomadas, entram em concorrência direta com as dos países de origem, que têm situação precária e pouco estudo. Duas relações sociais entre mulheres, inéditas historicamente, estabelecem-se dessa maneira: uma relação de classe entre as mulheres do Norte, empregadoras, e essa nova classe servil; uma relação de concorrência entre mulheres, todas precárias, mas precárias de maneira diferente, dos países do Norte e dos países do Sul e, logo também, de etnias diferentes com a chegada e a esse mercado globalizado em movimento de mulheres dos países do Leste.

As relações étnicas começam assim a ser remodeladas através das migrações femininas e da explosão dos serviços a particulares. As relações de gênero também se apresentam de uma forma inédita: a externalização do trabalho doméstico tem uma função de apaziguamento das tensões nos casais burgueses dos países do Norte (e em inúmeros países urbanos do Sul, mas, nesse caso, trata-se de movimentos migratórios internos no país em questão) e permite igualmente maior flexibilidade das mulheres em relação à demanda de envolvimento das empresas. A reorganização simultânea do método e processo de trabalho no campo assalariado da oficina, da fábrica, e no campo doméstico da casa. O que remete, no que diz respeito a este último, à externalização do trabalho doméstico, mas também à nova divisão do trabalho doméstico, o maior envolvimento de certos pais é acompanhado de um envolvimento quase exclusivo no trabalho parental; duplo movimento de mascaramento, de atenuação das tensões nos casais, de um lado, e a acentuação das clivagens objetivas entre mulheres, de outro: ao mesmo tempo em que aumenta o número de mulheres em profissões de nível superior, cresce o de mulheres em situação precária de desemprego, flexibilidade, feminização das correntes migratórias.

 Esses movimentos desenvolvem-se em um nível material, a externalização, mas, evidentemente, estendem-se às representações ad hoc (os “novos pais”, o casal visto como lugar de negociação entre dois indivíduos iguais de direito e de fato). Contudo, é preciso rever agora a outra modalidade de teorização, a da divisão sexual do trabalho como vínculo social, pois é ela que fundamenta a tese, que hoje adquiriu o estatuto de política – e de política europeia a partir da cúpula de Luxemburgo em 1997 -, da conciliação vida familiar/vida profissional – política fortemente sexuada, visto que define implicitamente um único ator dessa conciliação: as mulheres, e consagra o statu quo segundo o qual homens e mulheres não são iguais perante o trabalho profissional. A ideia de uma complementaridade entre os sexos está inserida na tradição funcionalista da complementaridade de papéis. Remete a uma conceptualização em termos de vínculo social afetivo pelos conteúdos de sentido de suas noções como solidariedade orgânica, conciliação, coordenação, parceria, especialização e divisão de tarefas etc. A abordagem em termos de complementaridade é coerente com a ideia de uma divisão entre mulheres e homens do trabalho profissional e doméstico e, dentro do trabalho profissional, a divisão entre tipos e modalidades de empregos que possibilitam a reprodução dos papéis sexuados. É essa expansão em serviços nos países capitalistas ocidentais, tanto desenvolvidos como em vias de desenvolvimento, que oferecem novas “soluções” para o antagonismo entre responsabilidades familiares e profissionais.

Enfim, notadamente com o jazz de outros tempos, ela fez a sua fama. Mas, como qualquer garota nascida em 1964, a cantora e pianista canadense Diana Krall cresceu ouvindo o pop de rádio naquele emblema que se poderia chamar de sua Era de Ouro, tendo como representação musical canções simples para falar de amor, com arranjos que uniram os recursos eletrônicos de cada época aos tradicionais instrumentos acústicos para produzir conforto e puro prazer auditivo no espaço de três minutos da canção. Um pop que delimitou territórios emocionais, que tatuou neurônios, e que ela ousa recriar, com sua sobra de refinamento, em “Wallflower”. E um detalhe importante: “Wallflower” tem produção, arranjos e piano de outro canadense: David Foster, um mago dos estúdios californianos dos anos 1970 e 1980, que ajudou a compor temas pop como “After the love was gone” (Earth, Wind & Fire) e “Hard to say I’m sorry” (Chicago) e que hoje está à frente do selo de jazz Verve, casa de Diana. Seu reconhecido pendor para o kitsch em discos de Céline Dion, não oferece riscos, mas está bem longe de ser o aparente desastre que se anuncia.
Céline Marie Claudette Dion nascida em Charlemagne, 30 de março de 1968, é uma cantora e compositora canadense. Celine Dion surgiu como uma “estrela adolescente” no mundo francófono na década de 1980, depois que seu empresário e futuro marido, René Angélil, hipotecou sua casa para financiar o seu primeiro disco. Em 1990, ela lançou seu primeiro álbum em inglês, Unison, que a estabeleceu como uma artista comercialmente viável na América do Norte e outras áreas do mundo que tem o inglês como idioma principal. Nascida em uma grande família de Charlemagne, Quebec, ela emergiu como uma estrela adolescente em seu país natal com uma série de álbuns em francês durante os anos 1980. Ela ganhou reconhecimento internacional pela primeira vez ao vencer o Yamaha World Popular Song Festival de 1982 e o Eurovision Song Contest de 1988, onde representou a Suíça. Depois de aprender a falar inglês, ela assinou contrato com a Epic Records nos Estados Unidos da América. Em 1990, Dion lançou seu primeiro álbum em inglês, Unison, estabelecendo-se como uma artista pop viável na América do Norte e em outras áreas de língua inglesa do mundo.
Suas gravações desde então têm sido principalmente em inglês e francês, embora ela também tenha cantado em espanhol, italiano, alemão, latim, japonês e chinês. Durante a década de 1990, ela alcançou fama mundial depois de lançar vários álbuns em inglês mais vendidos na história social da música, como Falling into You (1996) e Let`s Talk About Love (1997), que foram certificados diamante nos Estados Unidos da América e mais de 30 milhões de vendas em todo o mundo por cada certificado. Ela também marcou uma série de sucessos internacionais Número um, incluindo The Power of Love, Think Twice, Because You Loved Me, It's All Coming Back to Me Now, My Heart Will Go On, e I`m Your Angel. A canadense Celine Dion continuou lançando álbuns franceses entre cada disco inglês; D`eux (1995) tornou-se o álbum em língua francesa mais vendido de todos os tempos, enquanto S`il suffisait d`aimer (1998), Sans Attendre (2012) e Encore un soir (2016), foram todos certificados diamante em França. Durante os anos 2000, ela construiu sua reputação como uma artista “ao vivo” de grande sucesso com A New Day... em Las Vegas (2003–2007), que continua sendo a residência de concertos de maior bilheteria de todos os tempos, bem como a Taking Chances World Tour (2008–2009), uma das turnês de concertos de maior bilheteria de todos os tempos.
Bibliografia geral consultada.

LÉVI-STRAUSS, Claude, O Cru e o Cozido (Mitológicas I). São Paulo: Editora Brasiliense, 1964; Idem, “O Descobrimento da Representação nas Artes da Ásia e da América”. In: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Editor Tempo Brasileiro, 1985; Idem, Mito e Significado. Lisboa: Edições 70, 1989; FULFORD, Robert, Accidental City: The Transformation of Toronto. Toronto: Macfarlane, Walter & Ross, 1995; ELIAS, Norbert, Mozart, Sociologia de um Gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995; HOBSBAWM, Eric, História Social do Jazz. 5ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2007; BECKER, Howard, Falando da Sociedade. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2009; APPADURAI, Arjun, Modernity at Large – Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2010; GOMES, Marcelo Silva, Samba-Jazz Aquém e Além da Bossa Nova: Três Arranjos para Céu e Mar de Johnny Alf. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes. Campinas: Universidade de Campinas, 2010; WEISS, Raquel Andrade, Émile Durkheim e a Fundamentação Social da Moralidade. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010; RODRIGUES, Fernando Costa, Técnicas de Rearmonização para Piano Jazz. Dissertação para Mestre em Música. Interpretação Artística. Especialização Jazz. Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo. Politécnico Porto, 2012; FOUCAULT, Michel, O Corpo Utópico, as Heterotopias. São Paulo: N-1 edições, 2013; TAYLOR, Diana, O Arquivo e o Repertório: Performance e Memória Cultural nas Américas. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2013; SANTOS, Leandro dos, “Um Mapeamento das Aproximações entre Weber e Nietzsche”. In: Plural. Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo. São Paulo, vol. 21. 1. 2014, pp. 139-156; ESSINGER, Silvio, “Diana Krall relê Pop com Personalidade”. In: http://oglobo.globo.com/03/03/2015; ; Artigo: “Diana Krall Troca o Jazz pelo Pop em Novo Disco”. In: http://www1.folha.uol.com.br/2015/02/16; VASCONCELOS, Mônica Cajazeira Santana, Memória Autobiográfica, Conhecimento Prévio e Atividade de Criação em Turma de Teclado em Grupo. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Música. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2015; entre outros

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).  

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