Ubiracy de Souza Braga*
“Sou músico, e o músico é meio mágico também, só que sem truques, sem esconder nada”. Hermeto Pascoal
Nascido em Olho d´Água e criado na Lagoa da Canoa,
município de Arapiraca, estado de Alagoas, em 22 de junho de 1936, Hermeto
Pascoal é filho de Vergelina Eulália de Oliveira conhecida como dona Divina e
Pascoal José da Costa. Foi no seu alistamento militar que colocaram o pré-nome
de seu pai como seu sobrenome. Mudou-se para Recife em 1950, e foi para a Rádio
Tamandaré. Em seguida convidado, com a ajuda do sanfoneiro Sivuca, para
integrar a Rádio Jornal do Commercio, na cidade de Recife, onde com José Neto
formaram o trio “O Mundo Pegando Fogo”. Segundo Hermeto, ele e seu irmão
estavam apenas começando a tocar sanfona, pois eles “só tocavam mesmo 8 baixos
até então”. Porém, por não querer tocar pandeiro exclusivamente e sim a preferência por
sanfona, foi para a Rádio Difusora de Caruaru, como refugo, pelo diretor da
Rádio Jornal do Commercio, o qual lhe disse que “não dava para música”. Em
épocas remotas existia apenas a pequena lagoa na área onde foi edificada a
cidade. Em 1842, dois casais - cujos nomes não constam nos anais - chegaram à
região, construíram casas e implementaram a agricultura e a pecuária. Parte daí
a colonização do território. Algum tempo depois, outras famílias também
começaram a se instalar na localidade. Os pioneiros desse processo
colonizatório foram José Barbosa, Francisco José Santana e a família Maurício.
Com a criação do município de Arapiraca, Lagoa da Canoa passou a integrá-lo na
condição de povoado, mas com importância no contexto econômico, social e
político. As fazendas de café trouxeram emprego e renda.
Além disso, servia
como ponto de apoio na estrada que ligava Arapiraca a Traipu e Girau do Ponciano. A sua evolução culminou na elevação à categoria de município
autônomo, em 28 de agosto de 1962, através da Lei nº 2.472. Desmembrado de
Arapiraca, o novo município foi instalado em 25 de janeiro de
1963. A respeito da história religiosa, a paróquia de São Maximiliano Maria
Kolbe foi instituída canonicamente por Dom Constantino Lüers, então bispo de
Penedo, em 2 de dezembro de 1993. Integra o vicariato de Traipu e tem como
administrador paroquial o Padre Edvaldo Brás Cordeiro. Eclesiasticamente
pertence à jurisdição da Sé penedense, cujo ordinário diocesano é Dom Valério
Breda (SDB). A comunidade católica de Lagoa da Canoa celebra com muito
entusiasmo as festas de Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho),
São Pedro (29 de junho), Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro), além do
padroeiro (14 de agosto). Lagoa da Canoa é a cidade de nascimento do poeta
Agnelo Rodrigues de Melo (pseudônimo Judas Isgorogota), do artista Virgílio
Maurício, Hermeto Pascoal, do bispo Dom José Maurício da Rocha e do matemático
Miguel Mauricio da Rocha.
Etnograficamente a trajetória musical de Hermeto
Pascoal pode ser dividida tecnicamente em oito fases: I (1936-1942): do
nascimento à idade escolar, período de atenção e familiarização com sons de animais, melodias
da fala, objetos, instrumentos musicais
e festas em Lagoa da Canoa (Alagoas); II (1943-1949): da infância à
adolescência, período de prática instrumental e trabalho informal como músico
(fole de oito baixos/pandeiro) em Lagoa da Canoa e adjacências; III
(1950-1957): migração para cidades do Nordeste (Recife, Caruaru, João Pessoa),
consolidação profissional (sanfona/pandeiro) e experimentação com o piano; IV
(1958-1968): migração para centros do Sudeste (Rio de Janeiro e São Paulo), mudança
de sanfoneiro de regional para pianista de grupos instrumentais,
desenvolvimento como compositor e multi-instrumentista e experiência em
festivais da canção; V (1969-1977): viagens aos Estados Unidos, gravações como
solista, consolidação internacional como compositor, arranjador e multi-instrumentista;
VI (1978-1993): consolidação da Escola Jabour, desenvolvimento da notação
musical, experiência com gravadoras de pequeno porte; VII (1994-2002): Escola Jabour, projetos
musicais isolados, como a escrita do Calendário do som, shows nacionais e
internacionais com solistas e grupos; VIII (2003): parceria com Aline Morena e
formação do duo multi-instrumentista “Chimarrão com Rapadura”, rompimento com
as gravadoras multinacionais e socialização da obra de Hermeto Pascoal na rede internet, shows com seu duo, grupo e “big bands”.
Reconhecido como “o bruxo” ou “o mago”, referência
cultural do maravilloso não apenas na América
Latina e Caribe, Hermeto Pascoal é considerado por boa parte dos músicos em termos globais/intercontinentais como um dos
maiores gênios em atividade na música mundial. Poliinstrumentista é famoso por sua
capacidade de extrair música boa de qualquer objeto, desde chaleiras e
brinquedos de plástico incluindo a fala das pessoas. Albino e de olho virado e
de constituição física de homem pequenino recebeu da família o apelido de Sinhô.
Logo se familiarizou com os sons que o rodeavam e vinham de fontes diversas: o
fole do pai, os músicos Vicente Cego e Juvenal Tatu os quais tocavam no bar do
pai; as sobras de ferro do avô ferreiro Sena da Bolacha, os animais, o sino da
igreja; as festas e cantos populares de Lagoa da Canoa, os gritos dos
vendedores na feira da vizinha Arapiraca. Mas aos sete anos, iniciou sua
formação musical no fole de oito baixos, sem teclado, apenas com botões. Também
conhecido como harmônico ou “pé-de-bode”, pela simplicidade aparente. Está
em questão a ideia de manutenção da proximidade instaurada pelo próprio
afastamento; também a conquista mútua de um próprio, em meio ao surgimento da
tensa relação. Porquanto os dois se apartam um do outro, cada um aparece para o
outro como si mesmo. Em meio a confrontação ocorre a determinação afetiva. O impessoal precisa ser apreendido em
articulação com a compreensão da técnica que se apresenta como instâncias
determinantes do modo de abertura do ente na totalidade que vigora em nosso
tempo. Com isso, compreensão projeta o campo existencial do poder-ser que cada
ser-aí é, mas sempre levando em conta a relação filosófica com o mundo fático
que se apresenta de forma tenra constitutiva das possibilidades efetivas de
ser.
É muito provável que essas peculiaridades da história
e do pensamento, em suas realizações e frustrações, sejam o que há de mais
característico da modernidade latino-americana e caribenha. Uma modernidade
entre barroca e mágica, indo-americana e afro-americana, ibérica e ocidental,
original e esquizofrênica. É assim que essas nações, cada uma a seu modo, e
todas como se fosse um concerto de grande envergadura, se constituem como
processos históricos e mentais, realidades sociais em devir, possibilidades de
realização e criação. Em todos os casos, e em todas as épocas, compreendendo
tanto o colonialismo e o imperialismo como o globalismo, o que está em causa é
o enigma envolvido no contraponto pensamento e pensado, conceito e metáfora,
categoria e alegoria. Subsiste sempre a impressão de que o pensamento, em suas
várias e diferentes modalidades, não apreende o que realmente está ocorrendo,
quais são os problemas e os dilemas cruciais, porque não correspondem a idéias,
modelos ou ilusões imaginários, emprestados de outras realidades. Outros, no
entanto, podem fascinar-se precisamente porque assim se desvendam diferentes e
fascinantes realidades, possibilidades e modos de ser, sentir, agir, compreender,
explicar e fabular.
A
grande atração do evento foi o show do multi-instrumentista alagoano Hermeto
Pascoal, que se apresentou com sua banda e encantou a plateia com uma música
criativa – resultado da mistura instrumentos exóticos e tradicionais como
canos, latas, copos com água, entre outros. - “Eu fui criado no mato e aprendi
a gostar de todos os barulhos. Todo barulho transformo em percussão, que é o
diferencial em minhas apresentações”. A programação também incluiu
apresentações de teatro e circo. A Cia. São Jorge de Variedades prendeu a
atenção do público com a peça Fausto, uma adaptação do clássico do escritor
alemão Goethe. Em seguida, a Cia. Teatral Turma do Biribinha divertiu crianças
e adultos com o espetáculo “Apalhassadamuzikada…Uma Sinphonia Engrassada”,
marcado pela criatividade e interatividade. A intervenção “Todos podem ser Frida”, projeto da fotógrafa
Camila Fontenele de Miranda, chamou a atenção do público, ao transformar as
pessoas na artista mexicana Frida Kahlo.
O mágico está
presente na literatura e na realidade latino-americana. A fantasia do escritor,
trabalhada por sua linguagem, produz a magia da escritura. O que há de novo,
talvez, é que sempre ressoa a realidade na ficção, da mesma forma que esta
naquela. Assim como pode ser um traço fundamental de uma época da história da
literatura latino-americana. Um estilo literário que revela o espírito da cultura
dessa época que por sua vez, ressoa os trabalhos e os dias, os impasses e as
lutas, as derrotas e as façanhas da vida das pessoas, famílias, grupos,
classes, movimentos sociais e outros setores nas sociedades nacionais, do
continente e das ilhas. É como se um novo horizonte iluminasse de repente todo
o vasto mural da história, revelando fatos e feitos que adquire outro
movimento, som, cor. O romancista pode ser um cronista “fora do tempo”,
narrando o imaginado e o acontecido segundo a luz que o ilumina. Pode representar
um estilo de olhar na medida em que o realismo mágico parece uma superação do
realismo social, crítico. É visto como um estilo diferente, novo.
Emerge de uma época em que ele aparentemente estaria
esgotado, ou revelando limitações. A fabulação do artista, então, cria outros
meios de expressão, abre horizontes novos à imaginação. Entre as soluções
formais mais frequentes, podem-se antever: a desintegração da lógica linear cartesiana
de consecução e consequência do relato, através de cortes na cronologia
fabular, da multiplicação e simultaneidade dos espaços da ação; caracterização
polissêmica dos personagens e atenuação da qualificação diferencial do herói;
maior dinamismo nas relações entre o narrador e o narratário, o relato e o
discurso, através da diversidade das localizações, da auto-referencialidade e
do questionamento da instância produtora da ficção. Muitos reconhecem que a
transição do realismo social ao mágico ocorre simultaneamente à redescoberta
das culturas de índios e negros. Como crenças, tradições, estórias, lendas e
mitos que expressam formas de serem, sentidos da vida e trabalho no tempo e espaço.
Trabalhou na rádio Jornal do Commercio em torno de
três anos. Quando Sivuca passou por lá, fez muitos elogios sobre o Hermeto ao
diretor Luís Torres, e Hermeto, dialeticamente por conta disso, logo voltou
para a Rádio Jornal do Commercio, em Pernambuco, ganhando o que havia pedido, a
convite da mesma pessoa que o tinha mandado embora. Em 1954, casou-se com Ilza
da Silva, com quem viveu 46 anos e teve seis filhos, respectivamente Jorge,
Fabio, Flávia, Fátima, Fabiula e Flávio. Descobriu o piano, quando o
guitarrista Heraldo do Monte o convidou para tocar na Boate Delfim Verde. Dali em
diante foi para a capital João Pessoa, Paraíba, onde permaneceu quase um ano
tocando na Orquestra Tabajara, do maestro Gomes. Em 1958, mudou-se para o Rio de
Janeiro para tocar sanfona no Regional de Pernambuco do Pandeiro na Rádio Mauá e,
piano no conjunto e na boate do violinista Fafá Lemos. Em seguida, participa do
conjunto do Maestro Copinha, flautista e saxofonista, no Hotel Excelsior.
Atraído pelo mercado das gravadoras concentrados no
eixo Rio-São Paulo, transferiu-se para São Paulo tocando em casas noturnas. Em
seguida formou com Papudinho (trompete), Edilson (bateria) e Azeitona (baixo),
o grupo Som Quatro onde começou a
tocar flauta e com esse grupo gravou um long
play. Em seguida, integrou o Sambrasa
Trio, com Cleiber (baixo) e Airto Moreira (bateria) quando registrou sua música “Coalhada”. Na
atividade artística desde os anos 1960, o “bruxo”, gravou uma série de álbuns
em seu nome, grande parte deles editados nos EUA e na Europa. No começo da
década de 1970, passou uma temporada nos EUA, onde conheceu Miles Davis e
participou da gravação do álbum de estúdio que compõem o duplo “Live-Evil”. Além
disso, três de suas composições estão nesse disco: “Little Church”
(“Capelinha”), “Nem Um Talvez” e “Selim”. Curiosamente na edição de
“Live-Evil”, essas faixas foram creditadas a Miles Davis. Devido à aparência
peculiar e ao estilo inusitado, Hermeto acaba sendo, nos meios artísticos e
midiáticos no Brasil, mais comentado do que ouvido. Mas na perspectiva técnica
de Marshall McLuhan que compreende que o “meio é a mensagem” (cf. Ferguson,
1991) onde há massificação em ação.
Enfim, a modernidade é inerentemente globalizante. Ela
tanto germina a integração como a fragmentação. Nela desenvolvem-se as
diversidades como também as disparidades. A dinâmica das forças produtivas e
das relações de produção, em escala local, nacional, regional e mundial, produz
interdependências e descontinuidades, evoluções e retrocessos, integrações e
distorções, afluências e carências, tensões e contradições. É altíssimo o custo
social, econômico, político e cultural da globalização do capitalismo, para
muitos indivíduos e coletividades ou grupos e classes sociais subalternos. Em
todo o mundo, ainda que em diferentes gradações, a grande maioria é atingida
pelas mais diversas formas de fragmentação. A realidade é que a globalização do
capitalismo implica na globalização de tensões e contradições sociais, nas
quais se envolvem grupos e classes sociais, partidos políticos e sindicatos,
movimentos sociais e correntes de opinião pública, em todo o mundo globalizado ocidental.
Autodidata, Hermeto Pascoal procura sempre pesquisar,
estudar e experimentar novos sons constituídos de elementos praticamente inusitados. Este poliinstrumentista,
reconhecido internacionalmente, escreve partituras para a Sinfônica da
Alemanha, é um brasileiro nordestino, de origem humilde. No início da década de
1970, Hermeto foi para os Estados Unidos da América a convite de Airto Moreira que incluiu
em um de seus discos a “Gaia de Roseira”, música com arranjo de Hermeto. Airto
Guimorvan Moreira, nascido em Itaiópolis, 5 de agosto de 1941, é um baterista,
percussionista e compositor. Natural de Santa Catarina, Airto mudou-se para
Guarapuava com um ano de idade e, posteriormente, para Ponta Grossa, onde
aprendeu canto, piano, violino, bandolim e teoria musical; em 1956, mudou-se
para Curitiba. Em 1962 integrou o Sambalanço Trio, juntamente com César Camargo
Mariano e Humberto Cláiber. Com a saída do César do grupo, Airto e Humberto
convidaram Hermeto Pascoal para substituir o César, e assim nasceu o Sambrasa
Trio, que possui um único álbum, lançado em 1965. Entre 1966 a 1969
integrou o Quarteto Novo com Theo de Barros, Heraldo do Monte e Hermeto Pascoal
e, no fim dos anos 1960, mudou-se para os Estados Unidos. Lá participou da
gravação do álbum Bitches Brew de Miles Davis na faixa Feio, que
definitivamente o colocou no cenário da música internacional. Junto de sua
esposa, a cantora Flora Purim, gravou vários álbuns e coproduziu diversos de
seus trabalhos.
Segundo a crítica inglesa, a melhor música do ano, fato que impulsionou o seu
reconhecimento artístico no exterior. Em Nova Iorque, ele se apresentou para
uma plateia seleta que incluía, entre outros, Wayne Shorter e Miles Davis que gostou
tanto do que viu e ouviu que convidou Hermeto para participar de um concerto em
Washington D.C. obtendo como resultado deste concerto o disco “Live Evil”, que
traz duas composições suas. Retornou para o Brasil em 1973 e lançou seu
primeiro disco brasileiro “A Música Livre de Hermeto Pascoal”. Nele estão incluídas as músicas: “Carinhoso”, de Pixinguinha
e “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. Retorna para os Estados Unidos (1977) e grava o
disco “Slave Mass”, elogiado pela crítica e considerado um marco da música
instrumental. Neste disco, Hermeto conta com a participação de dois porcos -
que, segundo ele, tiveram cada um o seu microfone, e os cachês devidamente
pagos. Entre os anos de 1977 a 1988, Hermeto Pascoal participou de festivais
nacionais e internacionais de São Paulo, Berlin e Montreux, produziu e gravou
discos. Sua carreira artística se consolidou no exterior, sendo aplaudido de pé
nos festivais internacionais. Na década de 1990, rompe com as gravadoras e
passa quase oito anos sem lançar discos. Nesse período, dedicou-se à composição
de músicas e desenvolvimento de projetos. Em 1999, sua volta ao mercado
fonográfico ficou registrada com o lançamento do disco: “Eu e Eles”, pelo selo
Rádio MEC, onde ele toca todos os instrumentos convencionais e os que ele mesmo
fabrica.
Bibliografia geral consultada.
COSTA-LIMA NETO, Luiz, A Música Experimental de Hermeto Pascoal e Grupo (1981-1993): Concepção e Linguagem. Dissertação de Mestrado em Música Brasileira. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 1999; CABRAL, Muniz Sodré de
Araújo, Antropologia do Espelho.
Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 2002; ARRAIS, Marcos Augusto Galvão, A Música de Hermeto pascoal. Uma Abordagem Semiótica. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Semiótica e Linguística. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo, 2007; VILLAÇA, Edmiriam, O Menino Sinhô: Vida e Música de Hermeto Pascoal para Crianças. São
Paulo: Editora Ática, 2007; FERREIRA, Camila Perez, A Sonoridade Híbrida de Hermeto Pascoal e a Indústria Cultural. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 2009; SILVA, Camila Perez da, A Sonoridade Híbrida de Hermeto Pascoal e a Indústria Cultural. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade Federal de São Carlos, 2009; BECKER, Howard Saul, Falando da Sociedade. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2009; BORÉM,
Fausto; ARAUJO, Fabiano, “Hermeto Pascoal: Experiência de Vida e a Formação de
sua Linguagem Harmônica”. In: Per Musi
n° 22. Belo Horizonte July/Dec. 2010;
WILCKEN, Patrick, The Poet in the
Laboratory. Londres: Penguin Books, 2010; FERREIRA, Marcos Rossetti, O Processo Inventivo dos 25 Solfejos de Muzico e Moderno Sistema para Solfejar de Luís alvares Pinto e 34 Peças Selecionadas do Calendário do Som de Hermeto Pascoal - Aproximações Estético-poéticas e Questões Editoriais. Tese de Doutorado. Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; entre outros.
______________
* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
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