sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Eduardo Galeano – Vivir sin Miedo de los Días?

                                                                                                   Ubiracy de Souza Braga*

Na cultura da aparência o contrato vale mais do que o amor e a missa mais do que Deus”. Eduardo Galeano  


                                                                   
  A biografia é um gênero literário em que o autor narra a história de vida de uma pessoa ou de várias pessoas. Em certos casos a biografia inclui aspectos da obra dos biografados, numa abordagem muitas vezes de um ponto de vista crítico e não apenas meramente historiográfico. Em francês, o termo biographie é documentado em 1721; em inglês, a palavra biography foi documentada em 1791 e na forma biografia em 1683; em espanhol, biografia, e, em português, na segunda metade do século XIX. A literatura norte-americana assinala sua contribuição para o gênero através da Autobiography (1766), de Benjamin Franklin. Na Itália, as autobiografias de Carlo Goldoni, Mémoires (1787), escritas originalmente em francês, e a de Carlo Gozzi, Memorie Inutili (1797) são dignas de menção. A obra-prima do gênero autobiográfico Les Conféssions (1781-1788), de Jean-Jacques Rousseau, se insurge contra a raison classicista e antecipa a mentalidade romântica do século XIX. No Brasil, no plano autobiográfico, sua progênie é de Joaquim Nabuco com Minha Formação. No século passado, Graciliano Ramos com Infância (1945), Oswald de Andrade, Sob as Ordens de Mamãe (1954), Helena Morley, Minha Vida de Menina (1952), Afonso Arinos de Melo Franco, A Alma do Tempo, Formação e Mocidade, (1961),  Darcy Ribeiro, Confissões (2012), entre outros.  
           Na esfera da vida social a luta política é uma das questões que sempre marcaram a dialética entre capital e trabalho. Mas a esfera social onde a ideologia manifesta mais explicitamente seu poder de enviesamento é, com certeza, o campo da atividade intelectual. O sujeito da ação política é alguém que quer conhecer o quadro em que age; que quer poder avaliar o que pode e o que não pode fazer. Mas, ao mesmo tempo, é um sujeito que depende, em altíssimo grau, de motivações particulares, sua e dos outros  para agir. A política é levada, assim, a lidar com duas referências contrapostas, legitimando-se através da universalidade dos princípios e viabilizando-se por meio das motivações particulares. Mas vale lembrar que os caminhos trilhados na política (ou na universidade quando amparada nos conselhos de ética) evitam a opção por uma dessas linhas extremadas: o doutrinarismo, o oportunismo crasso, o cinismo ostensivo ou a completa e absurda indiferença. São frequentes as combinações de elementos de tais direções, porém combinados em graus e dimensões diversas. E é nessa combinação hábil que se enraíza a ideologia política. Sua atividade interpretativa também pode ser criativa, de modo que ao interpretar um caso, determinado ator social aplicaria e criaria um direito novo legislando.    


            Vale lembrar que Gilles Deleuze é um pensador que nos diz muito acerca dessas questões. Sua filosofia se baseia em um “conflito amplo”, um confronto entre dois modos de pensar as subjetividades culturais. De um lado, quando infere na filosofia da representação, o primado à identidade, do outro, quando analisa a filosofia da diferença, reduzindo a diferença enquanto tal. Deleuze se propõe a pensar a relação do diferente com o diferente, sem submetê-lo a nenhuma forma de representação que o reconduza ao mesmo. Neste sentido oferece a alternativa na interpretação da linguagem entre o poeta e o político muito próximo da “jogada” fenomenológica de Michel de Certeau. O primeiro tem um poder criador, que afirma a diferença e perverte as ordens, num estado de revolução permanente. O segundo nega a diferença, pois quer conservar uma ordem reconhecidamente estabelecida, ou estabelecer o reconhecimento de um mundo que solicite as formas de sua representação. Queremos dizer com isso que a referência à “linguagem comum”, a ênfase do segundo Wittgenstein e dos filósofos de Oxford concentra-se nos conceitos “tal como forjados pelos falantes da língua em situações concretas de uso das palavras”. Certeau acaba, afirmando que por essas características a obra disseminada e rigorosa parece oferecer uma épura filosófica a uma ciência do ordinário. Sem entrar nos pormenores de sua tese, deve-se confrontar este método, tomado como hipótese teórica no campo da comunicação, do poder e da linguagem, com as contribuições positivas de ciências humanas com a redução paradigmática ao conhecimento da cultura ordinária. 
Eduardo Hughes Galeano nasceu em Montevidéu, em 3 de setembro de 1940 vindo a falecer em 13 de abril de 2015. Foi um jornalista historicista e escritor uruguaio. É autor de mais de 40 livros traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História.  Uma das citações mais memoráveis de Eduardo Galeano é exatamente quando faz analogia dentre “as pessoas estavam na cadeia para que os presos pudessem ser livres”, se referindo ao regime golpista militar (1973-1985) de seu país. Para celebrar a vitória de Tabaré Vásquez e da “Frente Ampla” nas eleições de 2004, - a primeira eleição de um governo de esquerda na história uruguaia -, Galeano escreveu um artigo intitulado: - “Onde as pessoas votaram contra o medo”, no qual afirma que a população de seu país finalmente usou o bom senso para parar de ser traído pelos partidos políticos Colorado e Nacional.  Em 1975, com a novela: La Canción de Nosotros, e 1978, com o testemunho: Días y Noches de Amor y de Guerra, Galeano recebeu o prêmio Casa de Las Américas, oferecido anualmente pela Casa de Las Américas, criado em 1960, com o nome de Concurso Literario Hispano-americano mudado para Concurso Literario Latino-americano em 1964 e ano seguinte adotado o nome atual. A trilogia Memória do Fogo foi premiada pelo Ministério da Cultura do Uruguai em 1982, 1984 e 1986, nos anos edição de cada um dos três livros. Nos Estados Unidos da América, o Prêmio à Liberdade Cultural, da Lannan Foundation, em 1999.
 
    Em 2001, recebeu o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade de Havana. Em 2005, aceitou o convite para integrar o Comitê Consultivo da Telesur, emissora de televisão Panlatino-americana com sede em Caracas, na Venezuela. Em julho de 2008, foi agraciado com o 1° título de Cidadão Ilustre do Mercado Comum do Sul. Em 2006, se juntou a artistas e escritores renomados como colombiano Gabriel García Márquez, o uruguaio Mario Benedetti, o argentino Ernesto Sábato, o brasileiro Amadeu Thiago de Mello e o cubano Pablo Milanés com o objetivo de endossar a assinatura da Proclamação de Independência de Porto Rico do Congresso Latino Americano e Caribenho. Em uma entrevista concedida ao jornal Zero Hora, disse o seguinte sobre a vitória do político negro conservador Barack Obama nas eleições de 2008: - “Agora, ele entra na Casa Branca, que será a sua casa. Tomara que não esqueça que a Casa Branca foi construída por escravos negros. Chegou a hora dos Estados Unidos se libertarem da sua pesada herança racista”.
         Em vídeo de 2013, compartilha algumas experiências para falar sobre a importância da solidariedade, de aprender a viver sem medo e da virtude de saber ganhar e perder. – “Para levantarse, debe conocer su caída”.  Portanto, se antropologicamente nos encontrarmos mediante a crise global de identidade e particularmente de credibilidade política rememoramos a análise comparativa de Léon Poliakov quando afirma: - “os judeus são franceses que, ao invés de não irem mais à igreja, não vão mais à sinagoga”, tradição de Hagadah que designa crenças no passado que deixaram de organizar práticas. As convicções políticas hoje seguem o mesmo caminho. Alguém seria socialista por que foi. Sem ir às manifestações, sem reunião, sem palavra e sem contribuição financeira, em suma, sem pagar. Mas reverencial que identificatória, a pertença só se marcaria por aquilo que se chama “uma voz”. Este aparente resto de palavra marca na memória individual (o sonho) e coletivas (os mitos, os ritos, os símbolos) o voto obrigatório em países presidencialistas de quatro em quatro anos. Uma técnica bastante simples mantem o teatro de operações desse crédito.
    Basta que as sondagens abordem outro ponto que não aquilo que liga diretamente os adeptos ao partido político. Mas aquilo que não os engaja alhures, não a energia das convicções, mas a sua inércia. Os resultados da operação contam então com restos da adesão. Fazem cálculos até mesmo com o desgaste de toda convicção. Pois esses restos, “esses cacos”, como insinua o teólogo marxista Leonardo Boff (2010) indica ao mesmo tempo o refluxo daquilo em que os interrogados creram na ausência de uma credibilidade mais forte que os leva para outro lugar. A capacidade de crer parece estar em recessão em todo o campo político. A tática é a arte do fraco. O método de análise destas teologias é indutivo: não parte da Revelação e da Tradição eclesial para fazer interpretações teológicas e aplicá-las à realidade. Mas partem da interpretação da realidade concreta da pobreza e do processo social de exclusão e do compromisso ético-político com a libertação humana para fazer a reflexão teológica e convidar à ação transformadora desta mesma realidade.
         Ocorre também uma análise crítica à teologia moderna e sua pretensão de universalidade do espírito. Consideram esta teologia eurocêntrica e desconectada da realidade dos países ditos periféricos. Historicamente Teologia da Libertação é uma corrente teológica cristã nascida na América Latina, depois do Concílio Vaticano II e da Conferência de Medellín (1968). Parte da consideração que o Evangelho exige a opção preferencial pelos pobres e que a teologia, para concretizar essa opção, deve usar também as ciências humanas e sociais. É considerada como um movimento social “supradenominacional, apartidário e inclusivista de teologia política, que engloba várias correntes de pensamento que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais”. Ela foi descrita, pelos seus proponentes como reinterpretação analítica e antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais, mas, seus oponentes a descrevem como uma vertente do marxismo, relativismo e materialismo cristianizado. A Teologia da Libertação dialeticamente está diretamente relacionada ao movimento societário ecumênico, de retorno à união e comunhão de todas as religiões cristãs.
          Embora tenha se iniciado como um movimento social especulativo dentro da Igreja Católica, na América Latina nos anos 1950-60, o termo foi cunhado pelo padre peruano Gustavo Gutiérrez em 1971, sendo que mais de 40 anos depois se reconciliou com o Vaticano. Escreveu um dos livros mais carismáticos e famosos de status do movimento social, A Teologia da Libertação. Outros expoentes são Leonardo Boff (Brasil), Jon Sobrino (El Salvador), e Juan Luís Segundo (Uruguai). O poder se acha amarrado à sua visibilidade. Mas a vontade de “fazer crer”, de que vive a instituição, fornecia nos dois casos um fiador a uma busca de amor e/ou de identidade. Importa então interrogar-se sobre os avatares do crer em nossas sociedades e sobre as práticas originadas a partir desses deslocamentos. Durante séculos, supunha-se que fossem indefinidas as reservas de crença. Aos poucos a crença se poluiu, como o ar e a água. Percebe-se ao mesmo tempo não se saber o que ela representa. O que ela é. Tantas polêmicas e reflexões sociológicas e políticas sobre os conteúdos ideológicos em torno do voto. Os enquadramentos e quadriculamento institucionais não foram acompanhados de uma elucidação acerca da natureza do ato de crer. Os poderes antigos geriam habilmente a autoridade, hoje são os sistemas administrativos, sem autoridade que dispõem de força em seus aparelhos de Estado através do insistente voto e menos de autoridade legislativa. 
        Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções, mas a região continua trabalhando como um serviçal. Continua existindo a serviço de necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café, matérias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consumindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os. É esta análise política da América Latina, na interpretação de Eduardo Galeano que se intitula a região das “venas abiertas” e que dá nome ao seu célebre livro. Em Brasília, mais de 40 anos após o lançamento da sua mais famosa obra, durante a 2ª Bienal do Livro e da Leitura, Eduardo Galeano admitiu ter mudado de ideia sobre o que escrevera. Disse ele: - “Veias Abertas pretendia ser um livro de economia política, mas eu não tinha o treinamento e o preparo necessário”. Ele acrescentou que com sabedoria no plano das ideias que “eu não seria capaz de reler esse livro; cairia dormindo. Para mim, essa prosa da esquerda tradicional é extremamente árida, e meu físico já não a tolera”. 
   Historicamente desde o chamado “descobrimento” até nossos dias, tudo se transformou em capital europeu ou, norte-americano. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar têm sido sucessivamente determinados, de fora para dentro, por sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. E a cadeia das dependências sucessivas torna-se quase infinita, tendo muito mais de dois elos, e por certo também incluindo, dentro da América Latina, a opressão dos países pequenos por seus vizinhos maiores e, dentro das fronteiras de cada país, a exploração humana que as grandes cidades e os portos exercem sobre suas fontes internas de víveres e mão-de-obra. A América Latina é um complexo cultural das Américas a qual é distribuída irregularmente pelos hemisférios norte e sul, porque a maioria de suas terras é estendida ao sul da Linha do Equador. Há predomínio do espanhol como língua dos países da América Latina, com a invasão e conquista das ilhas do Caribe em 1492, se estendeu rapidamente através da América com os colonos procedentes de Andaluzia e Extremadura, mas também de outras partes da Espanha, que se estabeleceram nos séculos XVI- XVII constituindo-se ao redor de 200.000 pessoas nesses primeiros séculos. No mundo contemporâneo é falado por mais de 370 milhões de latino-americanos, mas também o português, francês e, em certas regiões ao norte do continente, inglês e neerlandês.
   Há também várias formas de expressar línguas nativas, merecendo destaque o quíchua, legado dos Incas e idioma que se fala no Peru, Equador, Bolívia e Argentina. Línguas românicas oficiais na América Latina: português em laranja; espanhol em verde e francês em azul. A etnia dos habitantes da América Latina tem grande variação de país a país. Apesar da intensidade de mestiços, existem algumas nações em que a maior parte dos  habitantes é branca como a Argentina e Uruguai, outras, ungidas no âmbito do processo civilizatório, onde quase todos os habitantes são de origem negra, como ocorre no Haiti, República Dominicana, Granada, Bahamas e Barbados e outras, onde está fortemente presente na origem continental o  índio: Peru, Bolívia, México, Equador e Paraguai. Existem países mestiços de verdade: Colômbia e Venezuela e demais como o Brasil, no qual são existentes regiões de população com pequeno predomínio de homens brancos e demais  no  processo de miscigenação onde é apresentada maior parte de negros, mestiços, mulatos ou índios. É o resultado da seleção de qualidades raciais e culturais das matrizes formadoras, que melhor se ajustaram às condições que lhes foram impostas. O papel decisivo em sua formação foi representado pela escravidão que, operando como força distribalizadora, desgarrava as novas criaturas das tradições ancestrais. São produto tanto da deculturação redutora de seus patrimônios tribais indígenas e africanos, quanto da aculturação seletiva desses patrimônios e da própria criatividade face ao novo meio de reprodução da vida.
   Em uma entrevista ao jornal Zero Hora, Galeano afirmou o seguinte sobre a vitória do senador negro Barack Obama nas eleições de 2008: - “Agora, ele entra na Casa Branca, que será a sua casa. Tomara que não esqueça que a Casa Branca foi construída por escravos negros. Chegou a hora dos Estados Unidos se libertarem da sua pesada herança racista”. No livro Os Filhos de seus Dias (2011) Galeano necessitou de quatro ou cinco anos e de exatas 42.754 palavras para “fechar” os 366 textos de seu novo trabalho, um para cada dia do ano. Diz que é uma versão dele do Gênese a partir da leitura da cultura dos Maias. E também que se “somos filhos dos dias”, de cada dia nasce uma história que vale a pena ser contada. Cada um dos 366 ensaios de Os Filhos dos Dias foi escrito várias vezes. Aliás, cada texto de Galeano é escrito um sem-fim de vezes. E nascem ao léu, em qualquer lugar e circunstância. Onde quer que vá pela vida, ele carrega etnograficamente sempre umas cadernetinhas para anotações, que ele chama de “mi libretita enana”, e é nelas que vai anotando palavras. Na maior parte das vezes, ocorre em sua casa ampla, cálida, de paredes brancas e jardins bem cuidados. Mas também analogamente na mesa do café Brasileiro, em Montevidéu. É lá que funciona como uma espécie de escritório, onde trabalha, dá entrevistas, recebe visitas ou simplesmente fica vendo a vida passar. E também em aviões e trens, em suas longas, quase infinitas caminhadas diárias na orla de Montevidéu, as ramblas à beira do rio da Prata que chamam de mar.
Bibliografia geral consultada.

GALEANO, Eduardo, Las Venas Abiertas de América Latina. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 1971; Idem, Violencia y Enajenación. Ciudad de México: Editorial Nuestro Tiempo, 1971; Idem, Memoria del Fuego. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, 1982; Idem, Los Hijos de los Días. México: Siglo XXI Editores, 2011; PADRÓS, Enrique Siqueira, Como El Uruguay no Hay... Terror de Estado e Segurança Nacional. Uruguai (1968 – 1985): Do Pachecato à Ditadura Civil Militar. Tese de Doutorado em História. Programa de Pós Graduação em História. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005; SILVA, Lindinei Rocha, Figurações do Intelectual Latino-americano em Las Venas Abiertas de América Latina, de Eduardo Galeano. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2011; ARAUJO, André Francisco Berenger de, Eduardo Galeano: Devolver à História o Alento, A Liberdade e a Palavra. Dissertação de Mestrado em História. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2013; ROMERO, Joyce Conceição Gimenes, O Perigo das Águas: Aspectos do Feminino Terrível em Gustavo Adolfo Bécquer, Octavio Paz e Eduardo Galeano. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Ciências e Letras. Araraquara: Universidade Estadual Paulista, 2014; MIRANDA, Heloisa Helena Ribeiro de, Estoy pero no soy: A Construção da Outridade na Poética de Eduardo Galeano. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem. Instituto da Linguagem. Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso, 2014; LAFIN, Gabrielle Carvalho, Abraçando a Escola do Mundo ao Avesso: Aproximações entre a Literatura de Eduardo Galeano e a Aula de Espanhol como Língua Estrangeira no Brasil. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2015; KOVACIC, Fabián, Galeano. Apuntes para una biografía. Buenos Aires: Editorial Vergara, 2015; MAZZIO, Sandro Aparecido, As Múltiplas Narrativas na Construção da Identidade Latino Americana. Dissertação de Mestrado. Instituto de Psicologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; SCHELOTTO, Magdalena, “La Dictadura Cívico-militar Uruguaya (1973-1985): La Construcción de la Noción de Víctima y la Figura del Exiliado en el Uruguay postdictatorial”. In: Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Questions du temps présent, mis en ligne le 10 mars 2015; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).  

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