terça-feira, 24 de novembro de 2015

Ada Rogato - Mulher & Vontade de Saber na Aviação Brasileira.

                                   Ubiracy de Souza Braga*
 
Eu não viajo por turismo. Eu quero divulgar esse país para o mundo todo”! Ada Rogato
 
                             
            Uma das maiores emoções na vida de um aviador certamente é o primeiro voo solo, em que ele decola, voa e pousa sozinho, sem ter o auxílio de um instrutor. A vida sempre nos impulsiona a alçar voos, ainda que tenhamos de enfrentar, por algumas vezes, as amargas decepções quando estamos diante de uma “máquina voadora”, esboçada pelo gênio renascentista Leonardo da Vinci, mas, sobretudo impulsionados pelo desejo, alimentados pela esperança, quando nossos sonhos começam a interagir com a realidade concreta através do domínio consagrado pela aviação no período contemporâneo. Os motivos provocam os atos de vontade por meio do caráter. Isso porque a conduta de um indivíduo está relacionada primeiramente à necessidade, ao poder de um motivo, uma vez que a liberdade da vontade não se apresenta tal como é. A pessoa não é livre, mas sua ação no mundo, que se refere à vontade é soberana. Nesse ponto, Schopenhauer diz que o homem considera-se, a priori, livre para qualquer ação. É apenas depois de tê-la realizado, ao meditar sobre ela, é que o homem percebe que os seus atos resultam “necessariamente do seu caráter combinado com motivos”.
Ao classificar os tipos de caráter no homem, que incorrerão em suas atitudes, Schopenhauer faz alusão a Kant que expressando a compatibilidade que a necessidade tem com relação à liberdade da “vontade em si”, fora da percepção, diferencia o caráter inteligível do caráter empírico. Sendo o primeiro a vontade em si no homem e o segundo, a sua corporeidade no espaço e no tempo, por meio da sua conduta, posto que o intelecto sempre é informado das decisões por parte da vontade, posto que quaisquer resoluções  são possíveis para a vontade, mesmo que sejam antagônicas entre si.  À determinação eletiva no homem, seja em Wolfgand von Goethe ou Friedrich Hegel que faz deste um “campo de batalhas”, os pensadores alemães comparam o instinto no animal enquanto formas de reconhecer a vontade. Arthur Schopenhauer, por exemplo, contrapõe as perturbações contidas das dores no homem, enquanto abstrações que o torturam, da invejável quietude animal, que só sente a dor física no presente.
                                

Seu pensamento sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é “O Mundo Como Vontade e Representação” (1819). Arthur Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns conceitos budistas na Metafísica alemã. Foi fortemente influenciado pela leitura das “Upanishads”, que foram traduzidas pela primeira vez para o Latim no início do século XIX. A influência oriental em sua filosofia o fez aceitar o ateísmo. Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo e entendia o budismo e a essência da mensagem cristã, bem como o essencial da maior parte das culturas religiosas de todos os povos em todos os tempos como uma confirmação dessa visão realista-pessimista. Schopenhauer também dialogou e combateu a filosofia hegeliana e influenciou criando condições e possibilidades para o pensamento de Eduard Von Hartmann e Friedrich Nietzsche.
Desse modo, o homem sendo considerada a perfeita objetivação da vontade, é também o mais necessitado, já que sua vida oscila entre a dor e o fastio. Nesse sentido, é o desejo de viver que mantém o homem ocupado, para absorver o tempo, de modo que o tédio se transforma em fator de sociabilidade. Frente a isso necessita da dor para viver, pois cada ser possui o sofrimento de que precisa para tanto, ainda que não reconheça facilmente este fato social, espiritual. Esse não reconhecimento faz com que o homem aponte para motivos ou para circunstâncias exteriores a si para justificar o seu sofrer. Pelo mesmo motivo, o homem elege ídolos ou propugna a crítica dos ídolos de toda a espécie segundo Nietzsche, a quem possa servir. E ilude-se, pela última vez, na medida em que atribui a suspensão da sua dor por uma alegria que lhe seja exterior.

                                        
O privilégio de alçar voo pela primeira vez e ter a chance de progredir na carreira de aviador era, até pouco tempo atrás, quase um privilégio exclusivamente relacionado aos feitos dos homens. Mas, as mulheres vêm ocupando cada vez mais espaço e hoje são milhares de aviadoras em todo mundo, seja no comando de um “widebody”, como no coletivo de um helicóptero em missões “offshore”. Mas não foi fácil no começo. Se hoje elas estão cada vez mais presentes nas cabines, podemos atribuir essa vitória ao pioneirismo das primeiras aviadoras que venceram preconceitos da aviação militar e comercial e demonstraram que tinham a mesma habilidade ou até mais destreza na pilotagem do que muitos pilotos do sexo masculino. Essas grandes aventureiras tornaram-se aparentemente heroínas, no caso das guerras recentes entre norte-americanos e afegãos, constituindo igualmente os verdadeiros exemplos beligerantes para as mulheres pilotos nos dias de hoje.        
Ada Leda Rogato nascida em São Paulo em 22 de dezembro de 1910 e morta em São Paulo em 15 de novembro de 1986 fora pioneira da aviação no Brasil. Foi a primeira mulher a obter licença como paraquedista, a primeira volovelista (piloto de planador) e a terceira a se brevetar em avião (1935). Também se destacou pelas acrobacias aéreas e foi a 1ª piloto agrícola do país. Voando em aeronaves de pequeno porte e – ao contrário de outras famosas aviadoras preferiu realizar o sonho de sempre voar sozinha, fama nacional e internacional que cresceu a partir dos anos 1950, graças à ousadia cada vez maior das proezas, que fez dela 1ª piloto brasileira a atravessar a cordilheira dos Andes; feito realizado por onze vezes, com trajetória de ida e volta, em 1950. No início da década de 1940 é contratada pelo Instituto Biológico e é convocada para ser piloto dos testes experimentais para os experimentos de pulverização de aviação agrícola. Assim, conseguiu horas de voo suficientes neste tipo de trabalho terceirizado na agricultura de monocultura para ser a terceira pessoa a tirar brevê de piloto civil internacional pela FAI, com aviões das categorias A e B. Em 1950 voou por 11.691 km em 16 horas transpondo a Cordilheira dos Andes uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América do Sul.  Sua altitude média gira em torno de 4000 metros e seu ponto culminante é o monte Aconcágua, com 6 962 metros de altitude.
Filha única do casal de imigrantes italianos Mariarosa Greco e Guglielmo Rogato, naturais de San Marco Argentano, na Calábria, Ada recebeu dos pais a mesma educação dada à maioria das moças da época, para torná-las prendadas – além do colégio, aulas de piano e pintura -, mas a ambição ia além: queria aprender a voar. E não abandonou a meta mesmo quando os pais se separaram e ela teve de ajudar a mãe não só nas atividades domésticas como em bordados e trabalhos artesanais para se sustentar. Conseguiu dinheiro suficiente para as aulas que lhe possibilitaram tirar em 1935 o primeiro brevê feminino de voo à vela e, no ano seguinte, a primeira licença concedida a uma mulher pelo Aeroclube de São Paulo para pilotar avião. Cursou paraquedismo no Campo de Marte em 1941 obtendo o primeiro certificado de paraquedista concedido a uma brasileira. Adepta incondicional da aviação esportiva, Ada passou desde então a usar suas habilidades para divulgar a aviação: acrobacias aéreas e saltos de paraquedas ajudavam a atrair público para os eventos aviatórios organizados tanto nas capitais como nos recém-fundados aeroclubes do interior de São Paulo e de outros Estados. Durante a 2ª guerra mundial, realizou voluntariamente 213 voos de patrulhamento aéreo do litoral paulista. E em 1948 quando as autoridades decidiram combater a broca-do-café, ela aceitou o desafio que a transformou em pioneira do polvilhamento aéreo no Brasil Conforme o reconhecimento crescia, a imprensa paulista e nacional a apelidava de “Milionária do ar”, “Gaivota solitária”, “Passarinho solitário” e da revista chilena Margarita ganhou o apelido de “Condor dos Andes”.
No ano de 1951 realizou seu famoso voo pelas três Américas, percorrendo 51.064 quilômetros em 326 horas, aproximadamente 2 semanas. O ponto de partida foi a Terra do Fogo (1960) e o fim do trajeto no Alasca, entre esses dois pontos Ada Rogato visitou 28 países. Além dos feitos citados, Ada continuou realizando atividades ligadas à aviação que superaram inúmeros recordes como percorrer grandes distâncias em tempos cada vez menores, atingir regiões de difícil acesso como o aeroporto da Bolívia (o mais alto do mundo) e foi a primeira mulher a fazer um vôo solo pela Amazônia sem qualquer meio de comunicação. A única aviadora do mundo, até 1951, a cobrir uma extensão de 51.064 km em voo solitário pela Américas Latina, Central e do Norte, chegando até o Alasca com o trajeto que levou aproximadamente 6 meses na relação tempo/movimento. A primeira a atingir o aeroporto de La Paz, na Bolívia, o mais alto do mundo até então (1952), com um avião de apenas 90 HP – feito inédito na história da aviação boliviana. E neste sentido, o primeiro piloto, homem ou mulher, a cruzar a Amazônia - o temido “inferno verde” – para lembramos do filme alemão: “O inferno verde”, dirigido em 1938 por Eduard Von Bosordy, com cenas filmadas na Amazônia -, em um pequeno avião, sem rádio, em voo solitário, com uma bússola (1956). E a chegar sozinha, repetimos, à Terra do Fogo, no extremo Sul do nosso continente (1960).
Profissionalmente detém o brevê n° 1 de paraquedista, entre homens e mulheres. Foi a primeira mulher no mundo a saltar de um helicóptero, realizando 105 saltos e a primeira paraquedista das Américas. A primeira mulher a receber a “Comenda Nacional de Mérito Aeronáutico”, no grau de cavalheiro, a “Comenda Asas da Força Aérea Brasileira” e o título da FAB de Piloto em “Honoris Causa”. Realizou mais de mil “voos de coqueluche” porque se acreditava que a altura exterminava a bactéria da doença. A primeira a pousar em Brasília, quando a capital do país ainda estava em construção. Quando o paraquedismo como atividade esportiva começava a ganhar os primeiros adeptos no Brasil, Ada se tornou campeã da modalidade brasileira em 1943 e paulista em 1948, ano em que também iniciou as atividades como piloto agrícola. E aproveitou seu reide de 1950 por quatro países sul-americanos para demonstrações em paraquedas, tornando-se assim a 1ª mulher a saltar no Paraguai e no Chile. Muitos aspectos relativos direta ou indiretamente ao conceito de vontade, encontram um ponto de apoio em Nietzsche na direção particular para a transvaloração do homem.
Como membro da comissão do Cinquentenário do 14-bis, a aviadora passou posteriormente a fazer parte da Fundação Santos-Dumont (FSD), destinada a cuidar do acervo do inventor e apoiar o desenvolvimento da Aeronáutica. Como dirigente dessa entidade – da qual foi sucessivamente conselheira, secretária e presidente -, Ada recepcionava os visitantes mais ilustres do Museu da Aeronáutica da FSD, o primeiro da América do Sul, ao qual emprestou o seu nome. Entre esses visitantes, contam-se vários astronautas norte-americanos - incluindo Neil Armstrong, que, antes de se tornar o primeiro homem a pisar na Lua, conheceu ali a aviadora e seu avião e a elogiou por suas façanhas. Ao morrer em 1986, Ada ainda era diretora do Museu que abrigava o seu inseparável “Brasil”. Antes de falecer em 1986, Ada Rogato fez parte da Fundação Santos Dumont passando pelos cargos de conselheira, secretária e presidente, e posteriormente assumindo o cargo de diretora do Museu da Aeronáutica da própria fundação. Desde a sua criação a Fundação Santos-Dumont tem como representação social um dos maiores compromissos do projeto cultural “Santos-Dumont, de próprio punho” é tornar as obras do “Pai da Aviação” acessíveis ao maior número possível de brasileiros e gerar, com a receita da venda dos exemplares, renda para diversas entidades.
Em vida, Ada Rogato foi amplamente reconhecida e homenageada pelo talento, coragem, ousadia e pioneirismo. Em 1984 foi dirigido o curta-metragem: “Folguedos no Firmamento”, pela cineasta Regina Rheda, abordando os feitos de Ada Rogato. Esse filme foi exibido durante 5 anos em cinemas de todo o Brasil. Poucos anos após a morte de Ada Rogato, o Museu da Aeronáutica foi fechado e o acervo se dispersou ao ser removido do espaço que ocupava no belo Parque Ibirapuera em São Paulo. Algumas referências públicas à brava piloto estão em uma praça na cidade de São Paulo e em uma Rua de Ribeirão Preto (SP) que levam seu nome. Atualmente o “Cessna 140-A”  encontra-se exposto ao público no Museu TAM, localizado em São Carlos-SP. Outro registro histórico em homenagem à heroína brasileira foi prestado em 1951: ao bater o recorde de voo solo, ao percorrer os 51.064 quilômetros entre e a Terra do Fogo e o Alasca, em apenas 326 horas, foi homenageada com a “cachaça a Voadora”. A rede Globo de televisão a homenageou com o folhetim: “Zazá”, telenovela produzida e exibida no horário das 19 horas, entre maio de 1997 e janeiro de 1998, em 215 capítulos. Zazá Dumont é a milionária excêntrica que tem paixão por aviões.
Em outra homenagem póstuma ocorrida no dia da mulher de 8 de março de 2000, os Correios do Brasil lançaram selos postais estampando as mulheres pioneiras da aviação brasileira, sob o tema “Mulheres Aviadoras”, um carimbo postal e um selo comemorativo dos 50 anos do primeiro sobrevoo na Cordilheira dos Andes realizado por Ada Rogato com seu famoso “Brasileirinho”, um avião CAP-4 de apenas 65 HP. A jornalista paulista Lucita Briza lançou seu livro: “Ada – Mulher, Pioneira, Aviadora” em 30 de abril de 2011 na Livraria Cultura, do Shopping Villa-Lobos, pela C&R Editorial, em São Paulo.  Lucita não se conformava, como ocorre no jornalismo contemporâneo, com o fato de Ada Rogato ter caído tão rapidamente no esquecimento do povo brasileiro, daí a ideia de redigir sua biografia, com um alentado volume de 300 páginas.

              
O jornalista Roger Marzochi, da Agência Estado, em 18 de março de 2011, fez o seguinte comentário sobre o livro de Lucita Briza: - “O trabalho de reportagem começou em 2005, com grande esforço para encontrar pessoas ligadas à aviadora, que nunca se casou, não teve filhos e rompera os laços familiares quando jovem. Seu pai, Guglielmo Rogato, imigrante italiano que se fez homem importante em Alagoas e tem até duas ruas com seu nome, quis impedir a carreira da moça. Fora as fontes oficiais de informação, a jornalista só conseguiu se aproximar mais da vida da aviadora ao encontrar Neide Bibiano, em São Paulo. Amiga de Ada, amparando-a até a morte, foi ela que saiu em busca dos parentes da aviadora antes que a aviadora morresse de câncer no útero. - “O contato com a Neide fez com que as coisas começassem a tomar vulto na minha cabeça”. Essa mulher foi minha guia para conseguir mais informações”. - “Lucita também viajou para o Uruguai, Argentina e Chile para entrevistar pessoas que tiveram contato com a aviadora em suas viagens. Depois da morte dela, esse esquecimento brutal. E eu não me conformava. Ela tinha boas relações com homens e mulheres, menos com a Anésia”, lembra, citando Anésia Pinheiro Machado, a segunda mulher que conseguira um brevê. A primeira foi Thereza de Marzo, em 1922. - “Eu sempre quis escrever um livro sobre uma mulher a frente do seu tempo”. Lucita corrigiu essa lacuna, num livro de 300 páginas.
Dentre centenas de troféus e condecorações, foi a primeira aviadora a receber no Brasil a Comenda Nacional do Mérito Aeronáutico, no grau de Cavaleiro, e ainda as Asas da Força Aérea Brasileira e o título de Piloto Honoris Causa da FAB; também no grau de Cavaleiro, recebeu na Bolívia a Condor dos Andes; no Chile, foi condecorada com a Bernardo O’Higgins no grau de Oficial e na Colômbia com as Asas da Força Aérea Colombiana, primeira comenda entregue no País a uma aviadora. Em 1954, recebeu da Federação Aeronáutica Internacional, sediada na França, o diploma Paul Tissandier por seus méritos na aviação. Ada Rogato morreu em São Paulo, vítima de câncer, em 15 de novembro de 1986, aos 76 anos. O corpo foi velado no Museu da Aeronáutica. O cortejo foi acompanhado pela Esquadrilha da Fumaça. Seu corpo foi exumado em 1993. Seus restos mortais transferidos para o ossário do Cemitério de Santana. Tristemente pelo descaso da administração pública na memória do cemitério seu corpo permanece num jazigo anônimo. Identificado apenas pelo nº 368 gravado à mão no cimento. Indicando a gaveta que ocupa sua última morada no Bloco E. 

Bibliografia geral consultada.

BITTENCOURT, Adalgiza, A Mulher Paulista na História. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1954; ARIÈS, Philippe, Essais sur l`Histoire de la Mort en Occident du Moyen-Age à Nous Jours. Paris: Éditions du Seuil, 1977; SCHEMES, Cláudia, Festas Cívicas e Esportivas no Populismo: Um Estudo Comparativo dos Governos Vargas (1937-1945) e Peron (1946-1955). Dissertação de Mestrado.  Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1995; YALOM, David, Quando Nietzsche Chorou. Rio de Janeiro: Editora Ediouro, 2000; BALTHAZAR, Lucy Lúpia Pinel, Voo Proibido: Os Apuros de uma Pioneira. 2ª edição. Rio de Janeiro: Edição da Autora, 2000; PINHEIRO, Carlos dos Santos, Aviadoras Pioneiras. Rio de Janeiro, 2003; DUMONT, Cosme Degenar, Asas do Brasil: Uma História que Voa pelo Mundo. São Paulo: Editora de Cultura, 2004; SCHPENHAUER, Arthur, O Mundo Como Vontade e Como Representação. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2005; Artigo: “Mulheres na Aviação”. In: Revista da Universidade da Força Aérea. Ano XVIII, nº 21, dez. 2006; CARVALHO NETO, Antônio Moreira; TANURE, Betânia; ANDRADE, Juliana, “Executivas: Carreira, Maternidade, Amores e Preconceito”. In: RAE; revista eletrônica, vol. 9, nº 1, jan./jun., 2010; STOCHERO, Tathiane, “Mulheres Avançam no Mercado da Aviação e chegam a Comando de Voo”. In: oglobo.com/2011/10; BRIZA, Lucita, Ada, Mulher, Pioneira, Aviadora. São Paulo: C & R Editorial; Editora Martins Fontes, 2011; GODOY, Roberto, “Nas Nuvens com Ada Rogato”. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/19.11.2011; LEITE, Elma Albuquerque, Cinematografia da Cidade. Arqueologia das Imagens do Cineasta Ítalo-Alagoano Guilherme Rogaro (Limiar, 1933). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação de Arquitetura e Urbanismo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Maceió: Universidade Federal de Alagoas, 2013; MEDEIROS, Adriana Silva, Liderança Feminina nas Organizações: Discursos sobre a Trajetória de Vida e de Carreira de Executivos. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado em Gestão e Negócios. Porto Alegre: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2014; Artigo: Ada Leda Rogato - Uma Mulher a Frente de seu Tempo”. In: https://sotaquesbrasilportugal.wordpress.com/2015/12/22/; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo:  Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).

4 comentários:

  1. Que pena. Morreu sem saber que tinha parentes aqui...Ela, minha falecida mãe dizia que era prima de minha vó, ou seja, minha tia avó. Nome de minha vó era Emília Cangianello Staibano e eu sou filha de Hebe staibano Barbarisi,.Minha infância toda eu ouvia minha mãe contar sobre Ada Rogato, e na escola, na época da semana da Asa, minha escola até pediu para que ela fosse visitar a Escola, mas infelizmente não tinhamos mais contato...

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    1. Ela é minha tia avó, tia do meu pai.Li aqui que escreveram um livro e estariam pesquisando familia dela, pois bem, eis aqui.

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  2. Errata...era prima da minha vó por parte de pai...Prima da minha vó que faleceu antes de meu nascimento. Da família Aloia....meu pai era sobrinho neto de Alda Roggato.

    Espero ter ajudado.

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  3. Olá, ficamos muito felizes que você tenha gostado do resgate histórico que realizamos sobre a vida de sua mãe. Parabéns e ajude-nos a divulgar o artigo na região e Estado em que a sua família viveu!

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