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Diretas-Já, na Candelária, no Rio de Janeiro (1984) |
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Diretas-Já, na Candelária, no Rio de Janeiro (1984) |
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Ubiracy de Souza Braga
“A maneira como os bancos ganham dinheiro é tão simples que é repugnante”. John Kenneth Galbraith
John
Kenneth Galbraith (1908-2006) foi um consagrado economista, filósofo, cientista
político e escritor norte-americano. Politicamente alinhado ao liberalismo norte-americano,
ou seja, a esquerda daquele país, e crítico mordaz dos conservadores, Galbraith
foi autor de alguns dos best-sellers de economia e sociologia mais
vendidos e lidos no mundo contemporâneo, tais como o seu ensaio: 1929: A Grande
Crise, A Sociedade Afluente, O Novo Estado Industrial, Capitalismo Americano: O
Conceito do Poder Compensatório, A Anatomia do Poder e Economia, Paz e Humor,
nos quais direciona críticas intensas a seus pares economistas pela falta de
rigor metodológico, oferece uma análise crítica da economia de mercado sem
regulação estatal. Galbraith foi um Democrata bastante ativo, participando,
como conselheiro, dos governos de John Kennedy, Lyndon Johnson e Bill Clinton e
como vice-presidente da Comissão de Preços do governo de Franklin Delano
Roosevelt. As escolas keynesiana e
institucionalista foram as duas tradições econômicas que mais influência
exerceram sobre Galbraith, muito embora ele costumasse conceder importância a
conservadores como o escocês Adam Smith e o comunista alemão Karl Marx, pela
sua relevância histórica. Galbraith também foi presidente da American
Economic Association, a principal agremiação de economistas nos EUA. O
economista e cientista político morreu aos 97 anos, em 2006, mesmo ano em que
faleceu Milton Friedman, um de seus mais reconhecidos adversários.
Pensador
de rara compreensão, foi assessor econômico do presidente John Kennedy e
publicou diversos livros, entre os quais The Affluent Society, no ano de
1958, em que critica a política econômica dos Estados Unidos da América. Em
1937 se tornou cidadão dos Estados Unidos, embora nessa época os Estados Unidos
e o Canadá não aceitassem a dupla nacionalidade, mas foi homenageado
pelo seu país nativo até o fim de sua vida, e suas origens canadenses foram
frequentemente citadas. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) Galbraith
pertenceu à administração pública, no cargo de vice-diretor do gabinete da
administração de preços (deputy head of the Office of Price Administration). No
final da guerra foi-lhe pedido que executasse um inquérito sobre o
bombardeamento estratégico aliado, que concluiu que ele não teve efeitos e não
encurtou a guerra. Após a guerra tornou-se conselheiro da administração do
pós-guerra na Alemanha e Japão. Em 1949 Galbraith foi nomeado professor de
economia na Universidade de Harvard. Foi então também editor da revista
Fortune. Aposentado como professor universitário em 1957, publicou em 1981 a
autobiografia: A Life in Our Times: Memoirs. Galbraith era filho de
canadenses de ascendência escocesa, William Archibald Galbraith e Sarah
Catherine Kendall. Nasceu em Iona Station, Ontário, e cresceu em Dutton,
Ontário. Seu pai era fazendeiro e professor de escola, e sua mãe era ativista
política. Galbraith licenciou-se pelo Colégio de Agricultura do Ontário, depois
Universidade de Guelph, tendo depois feito o mestrado e doutoramento na
Universidade da Califórnia em Berkeley. Foi amigo do presidente John F. Kennedy
(1917-1963), por quem foi nomeado embaixador na Índia entre 1961 e 1963, onde
teve um papel interessante no apoio econômico ao governo indiano e ao
desenvolvimento social do país. No país asiático, ajudou a estabelecer uma das
primeiras faculdades de ciências de computação no Instituto Indiano de
Tecnologia em Kanpur, Uttar Pradesh.
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O Cambista e sua mulher, Quentin Massys (1514). |
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Os
mongóis constituíram uma tribo de nômades da Ásia Central ou Norte da Ásia.
Eles viviam nas estepes, contando com um estilo de vida de movimento constante,
como um modus operandi. Eles sempre foram dependentes e anexados aos seus
cavalos, que representava o principal meio de transporte e comunicação social. Religiosamente, eram
“animistas politeístas”. Isabelle Stengers vai além da analogia entre fatos
(“fatiches”) e fetiches para buscar na história das ciências modernas a tensão
constitutiva com as práticas ditas mágicas. Segundo ela, as ciências modernas
se estabelecem a partir da desqualificação de outras práticas, acusadas de
equívoco ou charlatanismo. Ela acompanha, por exemplo, como a química se
divorciou da alquimia, e a psicanálise, do magnetismo e da hipnose. Em suma, as
ciências modernas desqualificam aquilo que está na sua origem. Eles nunca estabeleceram um grande império, organizado, e em vez disso
ficaram como uma coalizão de tribos no norte da China. Historicamente eles
entravam geralmente em guerra com seus vizinhos. A China ao sul de fato
construiu a Grande Muralha da China durante o reinado do Imperador Shi Huang
(247-221 a. C.) como um meio para manter os mongóis e outros para longe de suas
aldeias. Os mongóis também rivalizaram com outros grupos tribais na Ásia
Central, como tribos turcas e os tártaros. A história social Mongol mudou para
sempre durante o longo e duradouro reinado de Genghis Khan. Ele transformou-se em chefe tribal
dos mongóis entre 1206 e 1227. Durante o seu reinado, ele conseguiu unificar as
diversas tribos mongóis, juntamente com inúmeras tribos turcas existentes.
Com
um grupo grande, unificado, começou a conquistar toda e qualquer terra onde os
cavaleiros mongóis poderiam alcançar. Genghis Khan conquistou a maior parte do norte da China em 1210. Ao
fazê-lo, ele destruiu as dinastias Xia, também reconhecida como dinastia Hsia,
a primeira dinastia descrita pela historiografia tradicional chinesa. Reinou
cerca século XXI a. C. – século XVI a. C. A historiografia lista os nomes de 9
(nove) reis por 14 (catorze) gerações e Jin, também reconhecida como a dinastia
Jurchen, fundada pelos Waynan, representado no clã dos
Jurchen, antepassados dos manchus que estabeleceram a dinastia Qing, 500 anos
mais tarde. O nome é algumas vezes escrito como Jinn para ser diferenciado da
primeira dinastia Jin, cujo nome é igual ao desta dinastia no alfabeto latino.
Fundada em 1115, no norte da Manchúria, aniquila a dinastia Liao no ano 1125.
Esta última tinha existido entre a Manchúria e a fronteira norte da China
durante vários séculos. Em 9 de janeiro de 1127, as forças Jin saquearam
Kaifeng, a capital da dinastia Song do norte, capturando o novo imperador
Qinzong (1100-1161), que havia subido ao trono após a abdicação do pai, o
imperador Huizong (1082-1135), ao ver a necessidade de organização política com o objetivo claro de enfrentar o exército Jin.
Depois
da queda política da capital de Kaifeng, os Song (960-1279), sob a liderança da herdeira
dinastia Song do sul, continuaram a luta por conquista de territórios durante
mais de uma década contra os Jin, assinando por fim um Tratado de Paz em 1141,
e cedendo todo o norte da China aos Jin em 1142, a fim de obter a paz. Ele
também conseguiu conquistar a maioria das tribos turcas da Ásia Central,
abrindo todo o território para a geopolítica da Pérsia. Isso o levou a enviar
exércitos para o Leste da Europa, bem como, a atacar terras russas, inclusive
as fronteiras de Estados alemães da Europa Central. Mais importante do que o
processo civilizatório é entender como Genghis Khan o conquistou. Na esfera
política ele usou deliberadamente o “terror como arma de guerra”. Se uma cidade
que ele estava sitiando desistisse sem lutar, o povo normalmente seria poupado,
mas teria que ficar sob controle Mongol. Se a cidade lutou contra os mongóis,
todos, incluindo civis, seriam massacrados. Este reinado de terror é uma grande
parte da gestão política pela qual ele irá se tornar “conquistador consagrado”. Os
povoados estavam mais dispostos a desistirem do que sofrerem massacres em suas
mãos. Por exemplo, quando ele sitiou a cidade de Herat, no atual Afeganistão,
matou mais de 1,6 milhões de pessoas.
No norte da África e no Oriente
Próximo, algumas dinastias principais, como os Fatímida (909-1171), surgiram e
governaram uma área que inclui as regiões atuais do Egito, Sicília, Argélia,
Tunísia e partes da Síria. Foi também
neste período que algumas das principais dinastias turcas e povos da Ásia
central tomaram a vanguarda da política e da criatividade artística do mundo
islâmico. Os seljúcidas eram nômades da Ásia central que governaram terras do
oriente islâmico e eventualmente controlaram o Irã, o Iraque e grande parte da
Anatólia, embora tenha sido um império de curta duração. O ramo principal dos
seljúcidas, o Império Seljúcida, manteve o controle sobre o Irã. Esse foi
também o período das cruzadas cristãs europeias, que tinham por objetivo
reconquistar a Terra Santa dos muçulmanos. Uma série de pequenos reinos
cristãos surgiram no século XII, bem como dinastias muçulmanas, como o Império
Aiúbida (1179-1260), cujo líder mais famoso, Salah al-Din (r.1169-93),
conhecido no ocidente como Saladino, terminou a dinastia Fatímida. Por fim, os
soldados escravizados, responsáveis pela proteção militar da dinastia Aiúbida,
derrubaram o último sultão Aiúbida em 1249-1250. Esses escravos, denominados mamluk,
que significa “possuídos”, e ficaram reconhecidos na história social e política denominados como “mamelucos” quando controlaram
a Síria e o Egito até meados de 1517.
Representavam soldados de uma milícia
egípcia constituída por escravos turcos. Formaram uma casta militar, vindo a
conquistar o poder no Egito. Em 1798, foram derrotados por Napoleão na batalha
das Pirâmides. A Batalha das Pirâmides teve lugar a 21 de julho de 1798 entre o
exército francês no Egito comandado por Napoleão Bonaparte e as forças locais
mamelucas e foi a batalha onde Napoleão usou a formação em quadrados. Em julho
de 1798, Napoleão ia na direção do Cairo, depois de invadir e capturar
Alexandria. Pelo caminho encontrou as forças dos mamelucos a 15 km das pirâmides,
e a apenas 6 km do Cairo. Os mamelucos eram comandados por Murade Bei e Ibraim
Bei e tinham uma poderosa cavalaria. Apesar de serem superiores em número,
estavam equipados com uma tecnologia antiga, possuíam espadas, arcos e flechas;
ainda por cima as suas forças militares ficaram divididas pelo Nilo, com Murade
entrincheirado em Embebeh e Ibrahim em campo aberto. Napoleão deu conta de que
a única tropa egípcia de grande valor era a cavalaria. Ele possuía pouca
cavalaria a seu mando e era superado em número pelos mamelucos. Viu-se, pois,
estrategicamente forçado a ir na defensiva militar das tropas, e formou o seu
exército em quadrados com o suporte da artilharia, cavalaria e equipes no
centro de cada uma, dispersando assim o ataque da cavalaria mameluca com fogo
de artilharia de apoio simulado. O povo
nômade mongol tem uma relação profunda com os cavalos, tanto na paz, quanto na
guerra, foram a base para a construção dessa sociedade. Símbolo de força,
resistência, velocidade, liberdade e espiritualidade, é um animal que apresenta
conexão com o sagrado.
Como
se diz em um ditado popular: - “Um mongol sem cavalo é como um pássaro sem asas”. A
sociedade mongol foi construída historicamente com a equitação, as crianças
aprendem a andar a cavalo por volta dos 3 anos. Na guerra, na alimentação, no
comércio, em praticamente todas as áreas o cavalo é essencial. Na guerra o
imperador mongol Gêngis Khan conquistou boa parte do mundo somente construindo
uma cavalaria potente. Então atacou o acampamento egípcio de Embebeh,
provocando a fuga do exército egípcio. Em 1811, foram exterminados por Mehmet
Ali (1769-1849), vice-rei do Egito no império otomano. A palavra vulgarizou-se
em Portugal possivelmente na Idade Média, derivando do termo árabe denotativo
da facção de escravos turcos que engrossando as fileiras do exército muçulmano
no Egito, acabaria por fundar uma dinastia afamada por sua tirania na região.
Os mamelucos coloniais, isto é, para não falar nos mestiços reinóis, herdaram,
pois, no próprio nome, a representação na esfera política da “fama de violência
dos guerreiros turco-egípcios”. Os mamelucos também tiveram que enfrentar uma
das maiores ameaças ao seu reinado muito cedo: os invasores mongóis. Estes guerreiros e seu grande líder, Gengis Khan (1162-1227), são quase sempre associados a
conquista e destruição, mas seu legado incluía a dinastia Yuan na China
(1279-1368), o Canato Chaghatay, na Ásia Central (1227-1363), a Horda de Ouro
no sul da Rússia, estendendo-se para a longa geopolítica de conquista da Europa (1227-1502), e dinastia
Ilkhanid, no Grande Irã (1256-1353).
A
Pax Mongolica inclui um grande florescimento das artes. Os Ilkhanids,
que governaram Irã, assim como partes do Iraque e Ásia Central, supervisionaram
o grande desenvolvimento artístico em manuscritos, tais como aquelas que
recontou o Shahnama, ou, Livro dos Reis, o famoso épico persa. Eles eram
patronos importantes da arquitetura. A dinastia Ilkhanid desintegrou-se em 1335
e dinastias locais chegaram ao poder no Iraque e Irã. Em 1370, a última grande
dinastia surgiu a partir da Ásia Central: os Timúridas (1370-1507). Eles foram
nomeados por seu líder, Timur, também reconhecido como Tamerlane, que
conquistou e controlou toda a Ásia Central, o grande Irã e o Iraque, bem como
partes do Sul da Rússia e parte do subcontinente indiano. Os Timúridas eram
excelentes construtores de arquitetura monumental. Herat, no Afeganistão atual,
tornou-se o capital e o centro cultural do Império Timúrida. Enquanto a
produção artística e arquitetura floresceram na Ásia sob diferentes dinastias
islâmicas, elas também desabrocharam em terras islâmicas ocidentais. A mais
famosa destas dinastias é provavelmente os Nasridas (1232-1492) do Sul da
Península Ibérica e norte da África Ocidental, cuja realização artística mais
importante é o notável Alhambra, um complexo do palácio-fortaleza em Granada,
na Espanha atual. Herāt é a terceira mais populosa cidade do Afeganistão. Está
localizada na província de Herate, no oeste do país. Foi conquistada por
Alexandre, o Grande no final de 330 a. C. e denominada de Artacoana (Alexandria
Ariana). Está situada em local fértil, produtivo, a cerca de 150 quilômetros da fronteira
com o Turcomenistão e também com o Irã, no vale do rio Hari. A cidade era
reconhecida tradicionalmente pela fabricação comercial de seu vinho e é, hoje, um
importante centro econômico do Afeganistão, além de evidentemente ser um
grande e importante centro religioso.
Além de algumas invasões e
massacres nas regiões fronteiriças do domínio islâmico, Genghis Khan “não
invadiu profundamente o mundo muçulmano”. Sob seu sucessor, Ogedei, o mundo
muçulmano continuou a ser poupado da ira Mongol. Oguedai nasceu em 1185 e era
filho de Gengis Khan (1206-1227), o fundador do Império Mongol. Em 1229,
sucedeu o seu irmão Tolui Khan (1227-1229) como cã, mas adotaria o título de
grão-cã. Estabeleceu a sua base no rio Orcom, onde fundou Caracórum. Tal como
seu pai, conduziu várias campanhas simultaneamente ao usar vários generais que
agiram independentemente, mas estiveram sujeitos a suas ordens. No Oriente,
atacou o nortista Império Jim (1115-1234) com ajuda sulista do Império Songue
(960-1279), que desejava recuperar territórios. A aliança permitiu a
captura da capital Jim de Caifengue em 1234. A pedido de Ielu Chucai, não
arrasou o norte da China à mongol, mas preservou a riqueza e habilidade dos
habitantes. No Ocidente, Oguedai enviou exércitos ao planalto Iraniano, Iraque
Árabe no sul da Mesopotâmia e Rússia de Quieve.
Em 1240, após o Saque de Quieve, a resistência russa ruiu. Em 1241, os mongóis derrotaram as forças do Reino da Polônia e Sacro Império Romano-Germânico na Batalha de Legnica e o Reino da Hungria na Batalha de Mohi. Isso lhes permitiu atravessar o território da Hungria e alcançar o mar Adriático. Essa campanha, no entanto, foi interrompida pela morte de Oguedai devido a problemas de alcoolismo. A evidência dendrocronológica tem apontado, por sua vez, que o inverno de 1241-42 na Hungria foi particularmente rigoroso, levando ao fim da expedição. Seja como for, a viúva de Oguedai, Toreguene Catum, assumiu o papel de regente até 1246, quando cedeu o trono a seu filho Guiuque Khan. Nascida nos territórios dos naimãs, Toreguene foi dada primeiramente como esposa a Cudu, o nobre do clã merquita. Mas Raxidadim de Hamadã nomeou seu primeiro marido como Dair Usum dos merquites. Quando Gêngis conquistou os merquites em 1204, ele deu Toreguene para Oguedai Khan como sua segunda esposa. Enquanto a primeira esposa de Oguedai não tinha filhos, Toreguene deu à luz a cinco filhos. Ela eclipsa todas as esposas de Oguedai e aumenta gradualmente a sua influência entre os oficiais de justiça. Mas Toreguene ainda se ressentia dos funcionários de Oguedai e da política de centralizar a administração e reduzindo os encargos fiscais. Toreguene patrocinou a reimpressão do cânon Taoísta no Norte da China. Através da influência de Toreguene, Oguedai nomeado Abderramão, como o imposto de agricultor na China.
Logo após a morte de Oguedai em
1241, primeiramente, o poder passou para as mãos de Moqe, uma das esposas de
Gêngis Khan que Oguedai herdara. Com apoio de Chagatai e seus filhos,
Toreguene assumiu por completo o poder como regente, na primavera de 1242 como
“Grã Catum” e demitiu os ministros de seu falecido marido e substituiu-os com
os seus próprios, a mais importante dos quais era outra mulher, Fátima, uma
tadjique, ou persa cativa da campanha do Oriente Médio. Ela era xiita que foi
deportada santuário Xiita de Mexede para a Mongólia. Ela tentou prender
diversos de Oguedai sendo principais funcionários. O chefe da secretaria de seu
marido, Chincai, e o administrador, Mamude Ialavaque, que fugiu para seu filho
Codém no Norte da China, enquanto o administrador turquestano Maçude Begue
fugiu para Batu Cã, na Rússia. No Irã, Toreguene ordenou Corguz ser preso e
entregue à viúva de Chagatai, a quem ele havia desafiado. O khan chagatai, Cara
Hulegu o executou. Toreguene nomeou Arum Aca dos oirates como governador na
Pérsia. Ela colocou Abd-ur-Rahman encarregado da administração no Norte
da China e Fátima tornou-se poderoso tribunal Mongol. Estas ações
políticas levaram o Mongol aristocrata em um frenesi de exorbitantes exigências
para a receita socioeconômica.
Ela
estava no exercício do poder em uma sociedade que tradicionalmente foi
conduzida apenas por homens. Ela conseguiu conciliar os vários poderes em
disputa dentro do império, e mesmo dentro de uma família de descendentes de
Gêngis Khan, ao longo de um período de 5 anos em que ela não só governou o
império, mas definiu o cenário para a ascensão do seu filho Guiuque como
grão-cã. Durante Toreguene reinado, dignitários estrangeiros chegaram a partir
dos mais distantes cantos do império, a sua capital em Caracórum, ou para seu
acampamento imperial nômade. O sultão seljúcida veio da Turquia - como fizeram
os representantes do Califado Abássida em Bagdá. Assim como dois pretendentes
ao trono da Geórgia: Davi Ulu, o filho ilegítimo do falecido rei, e Davi Narim,
o legítimo filho do mesmo rei. O mais alto delegado do escalão europeu foi o
pai de Alexandre I, o grão-príncipe Jaroslau II, que morreu de forma suspeita
logo depois de jantar com Toreguene Catum. No entanto, em 1255 a paz chegaria
ao fim. O Grande Khan, Mongke, colocou seu irmão Hulagu Khan no comando de um
exército cujos objetivos eram conquistar tanto a Pérsia, como a Síria e Egito, assim como
destruir o califado abássida. O objetivo da campanha geopolítica parece ser a complexa e completa
destruição do Islam. Hulagu Khan (1217-1265) tinha um ódio profundo por tudo ligado ao
islamismo.
Grande parte desse ódio acumulado originara-se de seus conselheiros budistas e cristãos que influenciaram suas políticas públicas. O mundo muçulmano neste momento não estava em posição de resistir aos ataques mongóis. O califado abássida era nada além de uma miragem de seu anterior, não tendo nenhum poder fora de Bagdá. A maior parte da Pérsia estava desunida politicamente, pois o Império Corásmio, representa uma dinastia muçulmana sunita de influência persa formada por turcomanos de origem mameluca. Dominaram o Grande Irã durante a Alta Idade Média, no período de 1077 a 1231, primeiro como vassalos dos seljúcidas, os caraquitais, e, posteriormente, como soberanos independentes, até as invasões mongóis do século XIII, tinha se deteriorado. O estado Aiúbida estabelecido por Salah al-Din (1138-1193) estava apenas no controle de pequenas partes do Iraque e da Síria. No Egito, a recente revolução tinha derrubado os descendentes de Salah al-Din e levou ao poder o novo sultanato Mameluco. Com seu exército gigante de centenas de milhares, Hulagu Khan não encontrou muita resistência.
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Batalha dos Guararapes |
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Praça Marechal
Deodoro da Fonseca, Maceió-AL.
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