sábado, 14 de outubro de 2017

Friedrich Engels - Segundo Violino & Amor, Paixão Continuada.

                                                                                                     Ubiracy de Souza Braga

                                    “Perto de Marx nunca passei de um segundo violino”. Friedrich Engels

 
A view of the factories of Manchester (1870).
              
       O violino é um instrumento musical classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o menor e mais agudo dos instrumentos de sua família, com afinação da mais aguda à mais grave: Mi4, Lá3, Ré2 e Sol1. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordamento utilizado e da forma que é tocado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela ação de fricção das cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado “beliscando” ou dedilhando as cordas (“pizzicato”), pela fricção da parte de madeira do arco (“battuto col legno”), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás  do arco. O primeiro violino da orquestra, sob a execução do competente violinista, vai  encantando a plateia, “enquanto o segundo violino só entra em cena  pausadamente, conforme  a composição musical”. O violinista do segundo violino tem que esperar paciente e atentamente o seu tempo chegar, para então, deslizar o arco em uma, duas ou mais cordas. Feito isto, esperar, continuar atento, de olho na partitura,- como o padre na missa, o novo momento, peremptoriamente, em que voltará a tocar por um instante.        
            Na orquestra o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é considerado o “comandante” da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos. Comparativamente na teoria crítica materialista e dialética desenvolvida genialmente por Karl Marx & Friedrich Engels, este afetivamente tem sido considerado o “segundo violino” (cf. Coggiola, 1995). Em 1834, Engels entrou para o liceu de Elbervelde. Mas o seu pai decidiu que o filho mais velho devia enveredar pelo mundo dos negócios; portanto, Engels teve de abandonar o liceu um ano antes de finalizar o curso e seguir a “carreira” de comerciante. Prestado o serviço militar, em novembro de 1842, Engels deslocou-se, por exigência do pai, para Manchester, na Inglaterra, a fim de trabalhar no escritório da fábrica de papel “Ermen & Engels”. Nas horas livres, continua com perseverança a sua formação como autodidata, estudando em profundidade obras filosóficas, históricas e econômicas e revela capacidades inauditas na aprendizagem de línguas estrangeiras.
Na Inglaterra imperialista, Engels era filho de um proeminente industrial têxtil, fabricante de algodão, que também era um convicto pietista, da área de Barmen, na Renânia.  Barmen era um dos principais centros do pietismo na Alemanha, e Engels teve uma criação estritamente pietista. Historicamente, a doutrina da predestinação é também o ponto de partida do movimento ascético conhecido como pietismo. Na medida em que o movimento permaneceu dentro da igreja reformada, é quase impossível traçar a linha entre os calvinistas pietistas e os não-pietistas. Quase todos os principais representantes do puritanismo são às vezes classificados como pietistas. A ocorrência de revivências ascéticas dentro da igreja Reformada, em especial na Holanda, foi regularmente acompanhada por uma regeneração da doutrina da predestinação temporariamente esquecida, ou não estritamente conservada. Daí, não ser costumeiro na Inglaterra a ênfase na praxis pietatis que o uso do termo pietismo perde em intensidade.  

                                   
Ateu e hegeliano em 1839 foram parar na Universidade de Berlim e na direção dos debates da juventude hegeliana em 1841, em seguida passando a frequentar os mesmos círculos de Marx, de quem ele rapidamente se tornou amigo em 1844, mas que viu no seu dia a dia de trabalho ao que levava o alto nível de desenvolvimento capitalista: luxo ostentoso e lucros cada vez mais avultados, por um lado, e exploração cada vez mais intensa, por outro. Os contrastes sociais de Manchester elucidavam o olhar crítico de Engels. Mas, ao mesmo tempo, a estadia na Inglaterra possibilitou-lhe fazer outra descoberta: o proletariado não era só uma classe que sofre, mas também uma classe em luta, combatente. Engels acompanha com atenção o desenrolar do movimento cartista e entra em contato com muitos dos seus dirigentes. Os primeiros artigos escritos na Inglaterra, e que foram publicados historicamente na Gazela Renana, criticamente evidenciam o processo de formação das convicções socialistas do bravo pensador.
O cartismo sociologicamente caracteriza-se como um movimento social inglês que se iniciou na década de 1830 do século XIX. Inicialmente fundou-se na luta pela inclusão política da classe operária representada pela London Working Men`s Association. Teve como principal base a carta escrita pelos radicais William Lovett e Feargus O'Connor intitulada Carta do Povo, e enviada ao Parlamento Inglês. Inicialmente as exigências não foram aceitas pelo Parlamento e um movimento rebelde teve início, através de comícios, abaixo-assinados e manifestações. Gradualmente as propostas da carta foram sendo incorporadas e o movimento foi se enfraquecendo até sua desintegração. É preciso ter em mente, no entanto, que o programa democrático radical do Cartismo não foi aceito pelos governantes e, num certo sentido, pode-se dizer que ele foi politicamente derrotado. Apesar disso, os cartistas conseguiram mudanças efetivas, como a primeira lei de proteção ao trabalho infantil (1833), a lei de imprensa (1836), a reforma do Código Penal (1837), a regulamentação do trabalho feminino e infantil, a lei de supressão dos direitos sobre os cereais, a lei permitindo as associações políticas e a lei da jornada de trabalho de 10 horas. No final de 1860 as reivindicações pleiteadas pelo cartismo acabariam sendo incorporadas à legislação trabalhista inglesa.  

Em 1865, quando Marx e Engels estavam em disputa contra o sucessor de Ferdinand Lassalle, John Baptist von Schweitzer, Engels advertiu Marx de que os correligionários de Schweitzer diziam: “O que deseja aquele Engels, o que ele tem feito todos esses anos, como pode falar em nosso nome e nos dizer o que devemos fazer, quando o sujeito se estabelece em Manchester e explora os trabalhadores etc. As reações previstas por Engels parecem pouco prováveis, já que envolviam os seguidores de  Lassalle, que, com seus robes de seda vermelha, sua dúbia relação com uma condessa e as frequentes viagens aos balneários da Suíça não era exatamente a imagem de probidade proletária. Muito ao contrário, esses traços refletiam o sentimento de culpa de Engels em virtude de seu envolvimento com um capitalismo que ele odiava e desejava aniquilar. Um dos grandes sacrifícios que Engels fez por Marx, aceitando tomar parte no negócio têxtil de sua família, foi renunciar à consciência limpa quanto á sua forma de ganhar a vida. Um aspecto enfatizado em estudos recentes sobre a burguesia alemã do século XIX – não esquecendo a notória dificuldade em se encontrar uma tradução exata para a expressão alemã Bürgertum – diz respeito à influência das convenções culturais na formação daquele grupo social. Tais convenções incluíam o compromisso com a dedicação e o esforço permanente, além de uma vida familiar pautada pelo decoro e provida dos amis avançados instrumentos da cultura. O respeito a essas convenções caracterizou a vida privada de Marx, embora algumas vezes de um modo diferente.                   
Curiosamente a concepção de vida e teorética de Marx tem sido objeto de ridículas análises jornalísticas no Brasil. Este é o caso primus inter pares do recente artigo de Fernando Duarte, intitulado: “A vida íntima de Karl Marx” (2017) onde afirma o seguinte: - “Embora não tenha fundado formalmente uma religião ou existam registros de milagres e afins, Marx foi catapultado ao posto de Messias em cujo nome se lutaram guerras e se construíram impérios num espaço de tempo bem menor que o usado pelo cristianismo – e os inevitáveis deslizes do pai do comunismo não estão disponíveis facilmente. Para os guardiões da antiga União Soviética, homem e regime se confundiam. Passados 131 anos de sua morte, Marx permanece uma figura mitológica. Se o desmoronamento dos regimes socialistas da Europa Oriental causou abalos em sua reputação, o filósofo que misturava pensamento e ação e criou o conceito de ditadura do proletariado tampouco foi esquecido: em 2005, quase 20 anos depois da queda do Muro de Berlim, foi ele quem venceu uma enquete da BBC para eleger o maior filósofo de todos os tempos. Isso mesmo, no Reino Unido, em que o Partido Trabalhista precisou varrer o viés socialista de seus estatutos e de suas políticas para retomar o poder com Tony Blair, em 1997, o criador do comunismo ainda conserva sua popularidade. Na década passada, Marx já tinha levado safanões em sua auréola vermelha. Na primeira biografia de destaque publicada após o fim da Guerra Fria, o jornalista britânico Francis Wheen expôs um Karl Marx que estava bem longe da figura magnânima imortalizada em estátuas e estandartes em Moscou, Pequim ou Havana. Ele foi apresentado como bêbado, parasita e adúltero, e o pior de tudo ignorando as análises jornalísticas entre 1853-54 no New York Tribune, posteriormente vertidas em dois volumes em português.  
 Casa de Engels e Mary Burns  Londres.
Mary Burns foi uma irlandesa, analfabeta, operária da fábrica têxtil Ermen & Engels, em Manchester, Inglaterra, de que a família de Friedrich Engels era sócia. Foi  ela quem o conduziu pelos cortiços de Manchester onde viviam miseravelmente os trabalhadores irlandeses e onde ele, provavelmente nunca conseguiria entrar, dada a hostilidade dos trabalhadores aos patrões e aos não imigrantes irlandeses. Foi ela quem, ao longo da vida e na condição de classe, revelou-lhe com os detalhes da mentalidade e do modo de vida dos operários, a miséria material e moral de sua vida cotidiana. Era o ano de 1843. A exploração da produção social da Irlanda e da mão de obra irlandesa era a base da riqueza inglesa. O nacional sim tinha a ver com o económico e, naturalmente,  com o político. O Friedrich chegou a descobrir ao lado da Mary que aquela estranha ideia das nações tinha a ver até com o pessoal. Ela introduziu-o nos ambientes populares e mostrou-lhe as condições de vida dos operários irlandeses, confrontando-as com os salários e trabalhos mais dignos dos ingleses. Engels publicaria no ano a seguir o seu ensaio sobre a situação da classe trabalhadora na Inglaterra. A participação de Mary Burns na vida intelectual de Friedrich Engels foi decisiva para a elaboração do seu livro sobre “A Condição da Classe Trabalhadora na Inglaterra”. Seria neste contexto que em 1845 aos 25 anos de idade Engels publicaria sua primeira obra teórica e histórica de fôlego, quando Engels viveu em Bruxelas e Paris, dedicando-se ao estudo e à militância.   
O livro é basicamente o resultado das observações de Engels a partir de sua vivência direta como gerente da “Ermen & Engels” em Manchester. A observação direta envolve a pesquisa das condições de vida, de habitação, de higiene, as formas de contratação, a resistência e luta dos operários fabris e agrícolas, bem como as formas como o Estado e especificamente o Direito e os juízes de paz se somam em defesa dos interesses dos capitalistas. Mesmo aos 25 anos e sendo filho de industrial, Engels, ele próprio um capitalista, já aqui se opõe diametralmente à sua classe: descreve a burguesia inglesa como a mais avarenta do mundo e o faz com números e documentos oficiais. Trata-se pois de uma pesquisa de fôlego que tem como ponto de partida a revolução industrial na Inglaterra, a introdução de tecnologias na produção que alteraram radicalmente os meios de produção, a organização e disposição do trabalho e foram conformando a proletarização das massas. A máquina de fiar e novos arranjos que envolvem o uso do vapor e do ferro na produção destroem as antigas manufaturas de tipo medievais, implicam na extinção da figura do artesão e do mestre – há a concentração do trabalho na fábrica e o trabalho dá-se de forma assalariada e contratual.
Só tardiamente, em 1893, é que surgiu um partido socialista, o Independent Labour Party, que, em 1900, fundiu-se com as Trade Unions, os sindicatos, formando o atual Partido Trabalhista ou simplesmente Labour Party. Nele, sempre predominou a moderação sobre os arroubos revolucionários. Em geral, orientaram-se pelos socialistas “fabianos”, um grupo de intelectuais excêntricos, entre os quais o teatrólogo Bernard Shaw e o casal Webb, Sidney e Beatrice, que pregavam um “socialismo evolutivo”, baseado no convencimento (“permeation”) e não na revolução. Foi deles a iniciativa de fundar a London School of Economics, a principal instituição geradora dos cérebros responsável por fornecer os quadros intelectuais e técnicos que ajudaram a transformar a Grã-Bretanha, ao longo do século XX, até então uma de uma sociedade aristocrática, extremamente hierarquizada, na moderna sociedade democrática que se tem hoje.
Gradativamente, tal política, baseada no coletivismo, na planificação econômica centralizada e no distributivismo tributário, consolidou-se como a afirmação do chamado “socialismo burocrático” na Grã-Bretanha. Como não poderia deixar de ser, ela alimentou reações hostis seja do sindicalismo, seja do partido trabalhista. Curiosamente de posições ideológicas díspares: foi contra o mundo gerado por tal programa que Orwell, então um socialista desiludido que publicou em 1948 a sua sufocante anti-utopia “1984”, descrição “do dia-a-dia num Estado totalitário governado pelo Grande Irmão, que tudo vê e que tudo provê”, e, contra quem Hayek, um dos patronos do neoliberalismo, bem antes de todos, lançou o The roots of serfdom, ainda em 1944, que viu no Welfare State, um freio à prosperidade empresarial e uma ameaça às liberdades. Desde que apeados do poder em 1951, os trabalhistas meio que haviam perdido o fôlego, como se houvessem aplicado o programa inteiro de uma vez só. Nas outras oportunidades que formaram um gabinete (Harold Wilson: 1964-70; 1974-6, e James Callaghan: 1976-9) limitaram-se a clamar por mais impostos e mais gastos, além de serem coniventes com uma anarquia sindical e um alucinado grevismo que tomou conta do país e fez com que os “politicamente indiferentes” passassem a votar nos seus opositores: os conservadores de Tatcher, que se mantiveram por 18 anos no governo.
Mary Burns sabia, pela experiência da nação sem Estado, que uma democracia encabeçada pela classe trabalhadora acentuaria ainda mais as diferenças nacionais porque, se bem corrigiria os abusos autoritários dos governos supremacistas, ao tempo estimularia os elementos nacionais próprios e, portanto, de interesse comum como a língua, os costumes, as artes, que são protagonistas da vida das pessoas de qualquer nação. É notória a mudança de opinião de Marx a respeito da situação colonial da Irlanda. Informado por Engels durante décadas, só em 1867 concluiu que as relações económicas entre a Inglaterra e a Irlanda tinham uma forte componente de supremacia nacional que era preciso desfazer para atingir a soberania da classe trabalhadora. Marx escreve esta hipótese numa carta ao seu amigo: Ou confederação ou, se isso não for efetivo, separação definitiva. Por desgraça, Mary Burns finara em 1863, ano da publicação dos nossos Cantares Galegos, e por isso não sentiu a alegria desta mudança propiciada por ela com o seu trabalho na fábrica e ativismo. Solteira, por negar-se a cumprir os costumes idiotizados religioso-burgueses. Sem filhos, por dedicar-se a melhorar as condições sociais das gerações futuras. Sem textos escritos, talvez por não ter aprendido como outros operários a escrever. Mas intensamente amada, como poucas mulheres por um nobre comunista, pelo seu marido e a virada de rumo do pensamento dialético socialista e comunista que viria atravessar um século.  

Mary Burns foi durante vinte anos companheira, confidente e professora do seu namorado Friedrich Engels. Ele, chefe na fábrica de algodão e amante confesso, nunca conseguiu convencê-la para ela deixar de trabalhar. Operária, ativista, provavelmente oradora, com certeza conspiradora, amante e revolucionária, mostrou-lhe o caminho da democracia através da compreensão das realidades nacionais, mais além da ideologia totalitária dos estados em formação. A irmã Lizzy presenciou por ela a mudança de Marx e acompanhou Engels depois da morte da Mary, até à sua própria morte em 1878, dando um exemplo de ancestral união por sororato em que a irmã mais nova releva a finada em todas as suas funções políticas, sociais e familiares. No último dia da vida de Lizzy Burns, ela formalizou o casamento com Engels reconhecendo assim a ligação, não aceite pela sociedade, entre o rico proprietário e as proletárias Burns num exercício único de ativismo contra as convenções burguesas de seu tempo. Por fortuna, graças às irmãs Burns, Marx e Engels revisaram esse tema aparentemente sem importância que, ao fim e ao cabo, desembocou mais tarde na Independência da Irlanda.
Passados 100 anos a Irlanda aderiu à União Europeia (então CE), em 1973, ao abrigo de um tratado redigido em várias línguas, incluindo o irlandês e o inglês. Desde então, os seus dois nomes foram oficiais na UE. O irlandês tornou-se língua oficial de trabalho da União Europeia em 1° de janeiro de 2007. Ambos os nomes são agora usados em documentos ou na identificação dos membros que representam o Estado irlandês. Isto não muda o nome da Irlanda na legislação da União Europeia. Nas últimas três décadas as ações do grupo separatista IRA e dos grupos paramilitares “protestantes” intensificaram suas ações e foi responsável por vários atentados na Irlanda do Norte, principalmente na capital, Belfast. A ascensão do Partido Trabalhista ao poder em 1997, a criação do Euro e a “nova ordem” criaram condições de negociação política, tendo de um lado a Inglaterra uma nova preocupação, em fortalecer-se dentro da Europa e a própria elite irlandesa católica, em aproveitar as novas condições de desenvolvimento. A suspensão dos atentados por ambos os lados foi fundamental para que as negociações pudessem existir, criando condições concretas para a pacificação da região.
Bibliografia Geral Consultada.
MAYER, Gustav, Friedrich Engels: Una Biografía. México: Fondo de Cultura Económica, 1979; McLELLAN, David, As Ideias de Engels. São Paulo: Editora Cultrix, 1979; TOLEDO, Caio Navarro de, “O Anti-Engelsismo: Um Compromisso Contra o Materialismo”. In: Teoria Política, nº2. São Paulo: Editor Brasil Debates, 1980; SALEM, Jean, “Marx et l’atomisme ancien: la Dissertation de 1841”. In: Annali Della Scuola Normale Superiore Di Pisa. Classe Di Lettere e Filosofia, vol. 25, n° 4, 1995; COGGIOLA, Osvaldo, Engels: O Segundo Violino. São Paulo: Editor Xamã, 1995; LABICA, Georges, Friedrich Engels, Savant et Revolutionnaire. Paris: Presses Universitaires de France, 1997; CINGOLI, Mario, Friedrich Engels Cent`anni Dopo. Ipotesi per un Bilancio Critico. Milano: Editore da Teti, 1998; ROCHA, Ronald. “Dois violinos e uma só harmonia”. In: BOITO JR. Armando, e outros (Orgs), A Obra Teórica de Marx. Atualidade, Problemas e Interpretações. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas: Universidade de Campinas; Editor Xamã; 2000; HUNT, Tristam, Comunista de Casaca: A Revolucionária Vida de Friedrich Engels. Rio de Janeiro: Editor Record, 2010; SOARES, José de Lima, “Friedrich Engels e a Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra Ontem e Hoje”. In: Dossiê Engels, n° 9, pp. 20-42, 2010; ANFRA, Douglas, Friedrich Engels: Guerra e Política. Uma Investigação sobre a Análise Marxista da Guerra e das Ordenações Militares. Dissertação de Mestrado em Filosofia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2013; COTRIM, Vera, Trabalho, Conhecimento, Valor: Marx Frente a uma Contradição Atual. Tese de Doutorado em História Econômica. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; JONES, Gareth Stedman, “Retrato de Engels”. In: Eric Hobsbawm, História do Marxismo (I). O Marxismo no Tempo de Marx. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1979; 377- 421; Idem, Karl Marx: Grandeza e Ilusão. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2017; OLIVEIRA, Heitor Coelho Franca de, Marx na Transição: Sobre a Relação entre Teoria e Práxis n`A Ideologia Alemã. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2017;  entre outros.

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