Marilena Chauí - Crise de Autoridade & Ciências Humanas no Brasil.
Ubiracy
de Souza Braga
“Fuvest e Lattes são a prova da estupidez brasileira”.
Marilena Chauí
Marilena
de Souza Chauí, nasceu em Pindorama, em 4 de setembro de 1941. A história
oficial de Pindorama teve início em 1908, quando o comendador Ferdinando
Massimiliano Motta adquiriu do coronel Firmino de Araújo Aguiar, então
residente em Casa Branca, uma gleba à margem direita do ribeirão São Domingos.
Sabe-se que a escritura da gleba adquirida por Ferdinando Motta foi lavrada no
livro de notas 90, fls. 75, do Segundo Tabelião de Jaboticabal, em 15 de
fevereiro de 1908, e registrada sob o número 14389, no livro de transcrição 50,
no Registro de Imóveis daquela cidade, em 17 de fevereiro de 1908. É uma
escritora e filósofa brasileira, especialista na obra de Baruch Espinoza e
professora Emérita de História da Filosofia Moderna na Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. É considerada uma das
filósofas mais importantes do Brasil e uma das mais influentes intelectuais do
país, com vasta e reconhecida obra. Também é reconhecida por sua atuação
política, tendo combatido a ditadura militar golpista de 1964 e sido uma das
fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual é ativa militante. Foi
secretária de Cultura do Município de São Paulo durante a gestão da prefeita
Luiza Erundina.
Marilena
é filha do jornalista Nicolau Alberto Chauí e da professora Laura de Souza
Chauí. Foi casada com o jornalista José Augusto de Mattos Berlinck, com quem
teve dois filhos, José Guilherme e Luciana. Atualmente é casada com Michael
Hall, historiador e professor da Universidade Estadual de Campinas. Concluiu a graduação em 1965, na Universidade
de São Paulo. Sua Dissertação de Mestrado, intitulada: “Merleau-Ponty e a
Crítica do Humanismo”, foi defendida em 1967, mesmo ano em que deixou de
lecionar no Colégio Estadual Alberto Levyi, em São Paulo, e mesmo ano em que
iniciou o doutorado acerca das ideias do filósofo Baruch Espinoza, orientada
por Gilda Rocha de Mello e Souza e concluída em 1971, também na Universidade de
São Paulo. Em 1977, defendeu sua Tese de Livre-docência, sob o título: “A
Nervura do Real: Espinosa e a Questão da Liberdade”, onde abrangeu alguns
assuntos relevantes como a liberdade, a servidão, a beatitude, a paixão, a imanência e a
necessidade.
Em entrevista, Marilena definia que os anos que passou sob o
regime militar foram anos de medo em que você não sabia se quando saísse de
casa poderia voltar ou se veria colegas de trabalho. Relata também que universidades eram
controladas por militares havendo até escutas nas salas de aula, policiais
disfarçados de estudantes e o exílio de professores era tão grande que restaram
apenas cinco na instituição em que Marilena lecionava. Resistente ao regime
militar, a filósofa, juntamente a outros professores, criou o que chamavam de
“grupo de amigos” que se dedicavam em abrigar perseguidos e se certificarem de
que os apreendidos ainda estavam vivos, dedicavam se também a crítica ao autoritarismo
através de filósofos antigos. Em 1987, prestou concurso público de provas e
títulos e foi aprovada para o cargo de professora Titular de Filosofia da
Universidade de São Paulo. Passou a dar aulas no Departamento de Filosofia da
Universidade de São Paulo, tendo se especializado em História da Filosofia
Moderna e Filosofia Política. Atualmente, Marilena é Presidente da Associação
Nacional de Estudos Filosóficos do século XVII, historiadora da filosofia
brasileira, professora de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo.
O
sistema de currículos Lattes surgiu da necessidade de controle político e
ideológico do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) para gerenciar uma base de dados sobre pesquisadores em Ciência &Tecnologia para
credenciamento de orientadores no país. Leva o nome do físico paranaense César
Lattes. De 1993 a 1999, utilizaram-se formulários “em papel”, um sistema em
ambiente DOS (BCURR) e um sistema de currículos específico para credenciamento
de orientadores. Nesse período, a Agência acumulou aproximadamente de 35 mil
registros curriculares da atividade de pesquisa em Ciência & Tecnologias no país. Embora
esses instrumentos tenham viabilizado a operação de fomento da Agência, a
natureza das informações dificultava uma plena utilização dessa base de dados
em outros processos de gestão em Ciência &Tecnologia. Não era possível separar
coautores ou mesmo contabilizar índices puros de coautoria nos currículosvitae. O sistema de Ciência &Tecnologia, no Brasil, é gerido pelo Ministério de
Ciência e Tecnologia (MCT). Com um orçamento anual da ordem de R$ 2 bilhões, durante
o governo da presidente eleita Dilma Rousseff, com mandato presidencial de 1° de janeiro de 2011,
interrompido com o golpe de Estado de meados de abril até 31 de agosto de 2016,
chamado por ela de “interrupção ilegal e usurpadora” do seu mandato e disse que
vai lutar com “todos os instrumentos”, o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) possuía em sua estrutura 20 Instituições
de grande porte no desenvolvimento de pesquisas.
No que diz respeito à gerência de recursos e formulação de políticas de Ciência & Tecnologia, o Ministério de Ciência e Tecnologia é auxiliado pelo velho Conselho Nacional de Desenvolvimento de Pesquisa (CNPq) e pela elitista Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), é uma empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas, sediadas no Rio de Janeiro. A empresa é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação. No curto período 1998-1999, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realizou um levantamento junto à comunidade de consultores
ad hoc visando estabelecer um modelo de currículo que atendesse tanto às suas necessidades de operação de fomento como
às de planejamento e gestão em Ciência &Tecnologia. Além disso, o grupo de desenvolvimento CESAR
- Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - da Universidade Federal de
Pernambuco, e o grupo Stela - atual Instituto Stela - da Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC) incluiu no formulário eletrônico as diversas “funcionalidades”
técnicas há muito solicitadas pela comunidade científica, tais como relatórios
configuráveis, saída para outras fontes, indicadores de produção, dicionários
individualizados, importação dos dados preenchidos em outros sistemas de
currículos, etc. Entre março e abril de 1999, 140 dos 400 consultores Adhoc
que responderam à pesquisa avaliaram as respostas do primeiro protótipo.
Em
maio de 1999, CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) acordaram a completa compatibilização do novo currículo do
CNPq com os dados de pós-graduação, sob a ótica dos indivíduos de um Programa
(pesquisadores, docentes ou discentes). O encontro entre ambas as agências
resultou na modificação do protótipo, que se transformou no “Sistema de
Currículos Lattes”, lançado a 16 de agosto de 1999. Nos dois primeiros anos de
operação do Sistema de Currículos Lattes, a cobertura de currículos ligados a
C&T aumentou em mais de 300%, com a base anterior de cerca de 35.000
registros sendo incrementada para mais de 100 mil currículos. Em julho de 2000,
a Coordenação Geral de Informática do CNPq iniciou um trabalho de intercâmbio
com outras instituições ligadas à C&T no País. O resultado foi a ligação
dinâmica em termos de processo de trabalho dos currículos Lattes do CNPq com
referência ao mesmo pesquisador em outras bases de dados. Ao
mesmo tempo em que construiu o formulário “off-line”, a Coordenação Geral de
Informática do CNPq trabalhou na ferramenta on-line, que funciona sobre uma
plataforma Web e permite que pesquisadores atualizem os seus currículos
diretamente na base do CNPq.
Neste trabalho de intercâmbio, o CNPq vinculou os
currículos Lattes com o INPI, para apresentação dinâmica das patentes de
registro dos pesquisadores; o Scielo, LILACS, MEDLINE, fruto de acordo com
BIREME, para leitura dos textos completos publicados pelos pesquisadores e para
vínculo com os currículos de parceria dos coautores; e as universidades, para
vínculo com bases institucionais de trabalho desses pesquisadores. A
universidade brasileira submeteu-se à ideologia neoliberal da sociedade de
mercado, ou “sociedade administrada” (Escola de Frankfurt, etc.), que
transforma direitos sociais, inclusive educação, em serviços; concebe a
universidade como prestadora de serviços; e confere à autonomia universitária o
sentido de gerenciamento empresarial da instituição. Em repetidas
manifestações, o reitor da Universidade de São Paulo (USP) revela seu “lugar de fala”, sua afinação com
esse ideário, ao recorrer ao discurso neoliberal utilizado para pensar o
trabalho universitário, que inclui expressões como “qualidade universitária”, definida
como competência e excelência e medida pela “produtividade” e “avaliação
universitária”. Foi o que sustentou a filósofa e professora universitária Marilena Chauí ao proferir sua
AulaMagna sobre o tema: “Contra a Universidade Operacional”, em 8 de agosto de 2015,
que pelo seu prestígio lotou com centenas de pessoas o auditório da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Neste
contexto, a Universidade de São Paulo, como suas congêneres, transformou-se numa “fábrica de produzir
diplomas, teses”, tendo como parâmetros os critérios da produtividade:
quantidade, tempo, custo. - “Esse horror do currículo Lattes. É um crime o
currículo Lattes! Porque ele não quer dizer nada. Eu me recuso a avaliar alguém
pelo Lattes!”, disse Marilena Chauí. As frases fortes mereceram da plateia
aplausos entusiasmados. - “Vejo as pessoas desesperadas porque perderam 7 ou
ganharam 7 da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior). Não significa nada. ‘Quero ser 7 porque Porto Alegre é 7’. A gente
incorporou a competição pelas organizações, pela eficácia”, destacou Marilena
Chauí. Acrescentou: - “FUVEST e Lattes são a prova da estupidez brasileira”. Antes
da Aula Magna, o professor Ciro Correia, presidente da ADUSP, fez um discurso
sobre a gravidade da crise em curso. Ele criticou “o ataque explícito da
Reitoria e do governo estadual à concepção que sempre defendemos: de
implantação e desenvolvimento de uma universidade democrática, pública,
gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada”.
Ciro
Correia afirmou que a administração da universidade “se sente à vontade para
governar à revelia de qualquer preocupação com legitimar suas diretivas, ou
sequer chancelá-las nas instâncias internas de deliberação, por mais inadequadas
que sejam”, e criticou com dureza a oligarquia que controla a Universidade de São
Paulo: - “O processo que chegou a ser referido como ‘a rebelião dos diretores’,
que conduziu ao esquema de transição nos marcos da reunião do Conselho
Universitário de 1º de outubro de 2013, supostamente para nos salvar da
perspectiva de continuidade da descontrolada gestão anterior, acabou por
definir um amplo espectro de apoios para uma candidatura que, como todos podem
constatar, nos outorgou antes um tirano do que um reitor”. Por fim, o
presidente da ADUSP conclamou os presentes a se engajarem com determinação no
movimento de greve, seja cobrando posições dos colegiados “quanto às ações
ilegítimas e violentas da Reitoria, como no caso do inaceitável confisco dos
salários decorrente dos cortes do ponto dos funcionários”, seja participando
“da nossa caminhada do próximo dia 14 de agosto, no início da tarde, seguida de
ato conjunto das universidades e do Centro Paula Souza diante do Palácio dos
Bandeirantes”.
Marilena
Chauí ingressou no curso de filosofia no ano de 1960 e finalizou a faculdade em
1965 na Universidade de São Paulo. Sua dissertação de mestrado, cujo título era
“Merleau-Ponty e a crítica do humanismo”, foi defendida por ela no ano de 1967,
mesmo ano em que começou um doutorado na França defendendo tese acerca das
ideias do filósofo Baruch Espinoza, orientada pela professora doutora Gilda
Rocha de Mello e Souza. Alguns anos depois, já em 1977, defendeu sua Tese de
Livre-Docência na Universidade de São Paulo, sob o título: “A Nervura do Real:
Espinosa e a Questão da Liberdade”, onde abrangeu temas contemporâneos em torno
do ideário da liberdade, a tópica da servidão, a beatitude, a paixão, a imanência
e a necessidade humana.
Vale
lembrar que Thomas Kuhn, ao desenvolver o conceito de “comunidade científica”
tinha como propósito pensar a ciência como uma atividade coletiva e, para que
essa atividade coletiva pudesse realmente ser constituída, fazia-se necessário
ter um espaço único, próprio, adequado para que ela pudesse ser desenvolvida
com certa legitimidade. É um dos principais pensadores neste âmbito que entende
e procura demonstrar que a ciência é uma atividade intrinsecamente comunitária.
O indivíduo continua fazendo ciência, mas ele necessita estar vinculado a uma
comunidade de pesquisa. Seu trabalho individual feito de forma aparentemente independente,
não adquire reconhecimento social e/ou político, pois o campo fértil para o
desenvolvimento científico está na estrutura comunitária. A comunidade científica
passa a ser a fonte primordial de estímulos necessários para a resolução de um
determinado problema.
Uma
“comunidade científica” passa a ser entendida como uma instituição, ou seja, é
algo diferente do que uma simples união, junção de cientistas. Para definir o
que seja uma comunidade científica, não basta enumerar os indivíduos que dela
fazem parte, tendo em vista que se
refere a uma comunidade científica como um grupo de praticantes de uma
especialidade científica que se encontram unidos por elementos comuns que foram
incorporados através dos procedimentos burocráticos da iniciação científica. É
no ambiente oferecido pela comunidade científica que os cientistas veem-se a si
mesmo e são vistos pelos outros como os responsáveis pela resolução de um conjunto
de problemas. Kuhn enfatiza a importância que a comunidade científica exerce sobre
a prática científica. À medida que os cientistas fazem parte de uma comunidade
científica, estão autorizados a desenvolver suas atividades profissionais.
Encontram-se num espaço adequado onde todos os integrantes do grupo se tratam e
se veem como iguais, pois receberam praticamente a mesma iniciação. A
comunicação entre os cientistas torna-se mais fácil. Todos os cientistas passam
a investigar o mesmo problema.
Como receberam a mesma iniciação científica,
tendem a evitar divergências em suas ideias. Conseguindo, geralmente, atingir
os mesmos resultados, os cientistas “falam a mesma língua”. Em
1987, prestou concurso público e foi aprovada para o cargo de professora Titular
de Filosofia da Universidade de São Paulo. Passou a ensinar no Departamento de Filosofia, tendo se
especializado em História da Filosofia Moderna e Filosofia Política. Atuante no
ambiente acadêmico, mas também no meio intelectual e político brasileiro,
Marilena Chauí integra o Partido dos Trabalhadores (PT), uma instituição que
ela ajudou a fundar na década de 1980. Durante a gestão da ex-prefeita da
cidade de São Paulo, Luiza Erundina, atuou a filósofa como líder da Secretaria
Municipal de Cultura daquela cidade. Seu trabalho na política e produção
acadêmica alcançaram também pessoas desvinculadas das instituições de ensino formais,
pois conseguiu vislumbrar grade êxito com trabalhos escritos em estilo
didático jornalístico, de compreensão para leigos. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é um dos principais órgãos federais de fomento à pesquisa no Brasil.
No entanto, já
está bastante claro que a ciência brasileira passa por mais um período de grave
crise, com periódicos especializados sendo citados na revista britânica Nature por fraude, número de citações a
pesquisadores brasileiros caindo na comunidade acadêmica mundial, crescente
desinteresse dos pesquisadores por ciências exatas e biológicas, entre outros
exemplos. Portanto, é importante promover uma análise crítica sobre o complexo
perfil de órgãos como o CNPq. Afinal, quando a instituição avalia o mérito de
uma proposta de desenvolvimento científico e tecnológico, o que exatamente é
levado em consideração? Que certos homens e mulheres façam “avançar” o
conhecimento científico e tecnológico historicamente determinado de nossa nação
globalizada no mundo ocidental. No entanto, no site do CNPq não há informações transparentes e detalhadas sobre o
destino dessas verbas federais. Quem recebe essas bolsas? Por que alguns
recebem este tipo de apoio e outros não? Quais são os critérios utilizados para
a concessão de bolsas? Importante também frisar que a concessão de bolsas não
tem impactos sociais apenas sobre os cofres públicos e o bolso de quem recebe.
Bolsas para pesquisadores apresentam caminhos muito “visíveis” ideologicamente
em Instituições nas quais estão lotados os pesquisadores, bem como entre pares em
grupos de pesquisa.
Enfim, a sociedade brasileira
lembra-nos o drama estadunidense: “The Curious Case of Benjamin Button” (2008),
baseado no conto homônimo lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald. Metaforicamente
representa a história social de um homem, Benjamin, que em 1918 nasce com a
aparência envelhecida e por isso, pensando que ele é um monstro, seu pai o
abandona. Benjamin, contudo, é criado num lar assistencial de idosos e,
enquanto pequeno, todos pensavam que ele iria acabar desgraçadamente por morrer
rapidamente. Durante a sua infância conhece Daisy, o grande amor de sua vida.
Apesar de ninguém acreditar na sua sobrevivência, ele vai ficando mais novo ao
longo dos anos, vendo os outros ao seu redor envelhecerem. Mas como isto se aplicaria
na vida de Benjamin que nasceu ao contrario, com aparência e corpo de uma
pessoa aproximada de 80 anos em diante? Chega-se a conclusão que o mesmo
acontece com o idoso. O envelhecimento é um processo de perdas em relação a
muitos aspectos da vida, mas algumas coisas, como o saber, ao contrario de
serem perdidas, acumulam-se. Mas o processo de envelhecimento, fora de dúvida,
desencadeia o aumento das limitações das capacidades da memória e de ordem
biológica, em decorrência de fatores genéticos e ambiental, chegando a Benjamin
como um bebê.
Bibliografia
geral consultada.
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PEREIRA, Thiago Fernandes dos Santos, Ação
da Cidadania: Betinho e sua Concepção de Democracia. Dissertação de
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Imantadas por Valores Ambientais. Tese de Doutorado. Programa de
Estudos Pós-Graduados em Direito. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, 2016; entre outros.
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