domingo, 28 de abril de 2024

Deserto do Ouro – Dignidade, Cobiça Social & Individualismo Possessivo.

                                 O dinheiro não é apenas um dos objetos da paixão de enriquecer”. Karl Marx

          O Capital mercantiliza as relações sociais, as pessoas enredadas em seu trabalho e as coisas. Ao mesmo tempo, pois, mercantiliza a força de trabalho, a energia humana que produz valor, transforma as pessoas em mercadorias, tornando-as adjetivas de sua força de trabalho. A mais-valia e a mercadoria são a condição e o produto das relações de dependência, alienação e antagonismo do operário e do capitalista, um em face do outro. A mais-valia e a mercadoria não podem ser compreendidas em si, mas como produto das relações de produção que reproduzem as relações de produção no capitalismo. Na análise dialética, elas surgem como realmente são, isto é, como propriedades naturalizadas a essas coisas e, por isso, ofuscam também a relação social dos produtores com o trabalho total como uma relação social entre objetos, existentes à margem dos produtores. A isso Marx utiliza antropologicamente a noção de fetichismo da mercadoria (cf. Marx, 1973: 86) inseparável da produção. Na determinação do sistema, o que o preocupa é a categoria fundamental que determina o todo complexo do sistema, e o assinalamento das diferentes etapas históricas, bem como as vinculasses destas etapas que conduzem à síntese do espírito absoluto. 

        Para compreender o sistema é necessário começar pela representação, que ainda não sendo totalmente exata permite, no entender de sua obra a seleção de afirmações e preenchimento do sistema abstrato de interpretação do método dialético, para poder alcançar a transformação da representação filosófica numa noção clara e exata. Assim, temos a passagem da representação abstrata, para o conceito claro e concreto através do acúmulo de determinações. Aquilo que por movimento dialético separa e distingue perenemente a identidade e a diferença, sujeito e objeto, finito e infinito, é a alma vivente das coisas, a Ideia Absoluta que é a força geradora, a vida e o espírito eterno. Mas a Ideia Absoluta seria uma existência abstrata se a noção de que procede não fosse mais que uma unidade abstrata, e não o que é em realidade, isto é, a noção que, por um giro negativo sobre si mesma, revestiu-se novamente de forma subjetiva. Metodologicamente a determinação mais simples e primeira que o espírito pode estabelecer é o Eu, a faculdade de poder abstrair todas as coisas, até sua própria vida. Chama-se idealidade precisamente esta supressão da exterioridade. O espírito não se detém na apropriação, transformação e dissolução da matéria em sua universalidade, mas, enquanto consciência religiosa, por sua faculdade representativa, penetra e se eleva através da aparência dos seres até esse poder divino, uno, infinito, que conjunta e anima interiormente todas as coisas, enquanto pensamento filosófico, como princípio universal, a ideia eterna que as engendra e nelas se manifesta. 

        Isto quer dizer que o espírito finito se encontra numa união imediata com a natureza, a seguir em oposição com esta em identidade, porque suprimiu a oposição e voltou a si mesmo e, consequentemente, o espírito finito é a ideia, sobre si mesma e que existe por si em sua própria realidade. A naturalização dos homens não é dissociável do progresso social. O aumento da produtividade econômica, que por um lado produz as condições para um mundo mais justo, confere por outro lado ao aparelho técnico e aos grupos sociais que o controlam uma superioridade imensa sobre o resto da população. O indivíduo se vê completamente anulado em face dos poderes econômicos. Ao mesmo tempo, estes elevam o poder a sociedade sobre a natureza a um nível jamais imaginado. Desaparecendo diante do aparelho a que serve, o indivíduo se vê, ao mesmo tempo, melhor do que nunca provido por ele. Numa situação injusta, a impotência e a dirigibilidade da massa aumentam com a quantidade de bens a ela per se destinados. A elevação do padrão de vida das classes subalternas, materialmente considerável e socialmente lastimável, reflete-se da difusão hipócrita do espírito. Sua verdadeira aspiração é a negação da reificação. Mas ele necessariamente se esvai quando se vê concretizando em um bem cultural e distribuído paras fins de consumo. A enxurrada de informações precisas e diversões assépticas desperta e idiotiza as pessoas ao mesmo tempo. O que está em questão não é a cultura como valor. O esclarecimento deve tomar consciência de si mesmo, se os homens não forem traídos. Não se trata da conservação/superação do passado, mas de resgate-esperança. O passado se prolonga como sua própria destruição.

           O sobrenatural, isto é, o espírito e os demônios seriam as imagens especulares dos homens que se deixam amedrontar pelo natural. Todas as figuras míticas podem se reduzir, segundo o esclarecimento, ao mesmo denominador, a saber, ao sujeito. A resposta de Édipo ao enigma da esfinge: - “É o homem!” é a informação estereotipada invariavelmente repetida pelo esclarecimento, não importa se este se confronta com uma parte de um sentido objetivo, o esboço de uma ordem, o medo de potências maléficas ou a esperança da redenção. E antemão, o esclarecimento só reconhece como ser e acontecer o que se deixa captar pela unidade.  Sei ideal é o sistema do qual se pode deduzir toda e cada coisa. Não é nisso que sua versão racionalista se distingue da versão empirista. Embora as diferentes escolas interpretassem de maneira diferente os axiomas, a estrutura da ciência unitária era sempre a mesma. O postulado baconiano de “una scientia universalis” é, apesar de todo o pluralismo das áreas de pesquisa, tão hostil ao que não pode ser vinculado, quanto ao mathesis universalis de Leibniz à descontinuidade. A multiplicidade das figuras se reduz à posição e à ordem, a história ao fato, as coisas à matéria. Com Bacon, entre os primeiros princípios e os enunciados observacionais deve subsistir uma ligação lógica unívoca, medida por graus de universalidade. De Maistre zomba de Bacon por cultivar o que foi denominado filosoficamente de “une idole d`échelle”.  A lógica formal representava a grande escola da unificação. Ela oferecia aos esclarecedores o esquema da calculabilidade do mundo. 

         No filme Deserto de Ouro (2022) afirmando sem motivo algum aparente, seu ódio pelas pessoas que fogem das cidades em busca dos recursos de suas terras, e acusando Virgílio “de esconder algo”, ele a mata com sua pá e enterra seu corpo. Sua cova rasa é posteriormente desenterrada “por um cão selvagem”. Virgílio a arrasta para longe do acampamento e queima seu corpo durante a noite. Um dia depois, uma tempestade de areia destrói o acampamento e a árvore, deixando Virgílio ferido por um galho no estômago e sem suprimentos. A saúde de Virgílio piora ainda mais com a remoção do galho da árvore, o sangramento e a exposição adicional ao Sol. Acorda após um breve período de inconsciência com outra necrófaga, apontando uma besta para ele, antes de cair inconsciente novamente e comparativamente a ter estranhas visões do escorpião e do necrófago. Ele acorda com o necrófago oferecendo-se para ajudá-lo a chegar a um bebedouro e, além disso, oferecendo-lhe comida. Virgílio grita “para ela ir embora”. A mulher pergunta se “ele quer conhecer a sua irmã e desaparece”. Virgil faz contato social com Keith via rádio, que informa Virgil que está por perto. No entanto, Virgílio, agora gravemente ferido, é atacado e morto por uma matilha de cães selvagens. É revelado que Keith está observando por perto, esperando com o equipamento de escavação. Enquanto ele se move para extrair o ouro, Keith leva “uma flechada no peito, tombando ao chão”.

Em novembro de 2020 foi anunciado que Zac Efron havia assinado contrato para o filme, a ser dirigido por Anthony Hayes, que também desempenharia um dos papéis principais. O roteiro foi coescrito por Anthony Hayes e Polly Smyth, enquanto o filme foi produzido por Hayes em parceria com John Schwartz e Michael Schwarz. Mais tarde, foi anunciado que Susie Porter havia se juntado ao elenco, com o filme programado para ser exibido em Stan na Austrália como um Stan Original, com Stan apoiando o filme, depois que a Madman Entertainment o distribuiu nos cinemas na Austrália. A Altitude Film Entertainment foi responsável pelas vendas internacionais. A fotografia principal começou em novembro de 2020 no interior da Austrália do Sul, na cordilheira Flinders e na cidade de Leigh Creek. O filme inclui uma cena de tempestade de areia no deserto, expressa pela utilidade de uso para a qual “ventiladores e areia foram transportados para o local deserto das filmagens”. Uma verdadeira “tempestade de areia” começou na região e os atores concordaram em filmar na sua duração. Efron quebrou um osso da mão no meio das filmagens, mas “escondeu da equipe para evitar a paralisação da produção”. O lago Frome é um grande lago endorreico na Austrália, localizado na parte Centro-leste do estado da Austrália Meridional, a Leste do Norte da Cordilheira Flinders. O Lago Frome representa geograficamente uma grande área plana, desprovida de vegetação, com cerca de 100 km de comprimento e 40 km de largura, a grande maioria abaixo do nível do mar.

Possui uma área de 2.596,15 km². Apenas esporadicamente é inundado por águas que escorrem de riachos e ravinas da zona Norte da cordilheira de Flinders, a Oeste, ou contribuições excepcionais do riacho Strzelecki, a Norte. O lago faz fronteira com o Parque Nacional Vulkathunha-Gammon Ranges a oeste e fica perto do Lago Callabonna conectado pelo Salt Stream ao Norte, ao deserto de Strzelecki ao Leste e às pastagens de Frome Downs ao Sul. A região, em geral, registra pouquíssimas chuvas e há poucos assentamentos, sendo o mais próximo a pequena cidade de Villa Arkaroola, cerca de 40 km a Noroeste de suas margens. Existem dois importantes depósitos de urânio perto do Lago Frome que são explorados usando um processo hidrometalúrgico de lixiviação in-situ: Beverley, que está localizado a Noroeste, e Honeymoon, a Sudeste. As Cordilheiras Flinders são as maiores cadeias de montanhas do Sul da Austrália, que começam cerca de 200 km (125 milhas) ao Norte de Adelaide. As cordilheiras se estendem por mais de 430 km (265 milhas) de Port Pirie ao Lago Callabonna. Os primeiros humanos a habitar a Cordilheira Flinders foram o povo Adnyamathanha que significa “povo da colina” ou “povo da rocha” cujos descendentes residem na área e o povo Ngadjuri (Ndajurri). 

O desejo que torna o homem corruptível é imutável, e aparece quando o homem se sente livre do Leviatã. A prudência é uma presunção do futuro baseada numa experiência do passado. Porém, existe uma presunção de que as coisas do passado derivem de outras coisas que não são futuras, mas passadas também. O “bellum omnium contra omnes” representa, a disputa pelo poder no mundo, em que a análise de Hobbes sobre esse “estado-natural animalesco”, poderia ser resolvido dentro das fronteiras, sob o comando de um governo soberano. O grande dilema na modernidade é que a teoria não previa a intensa luta supranacional, que ultrapassa os limites imaginários e físicos. Quando limitou a convivência em uma fronteira, não pode conceber a ideia de que governos de outros países que tentassem controlar outrem, só causariam o que nós podermos perceber: o caos e banhos de sangue moderno e contemporâneo. Idealizou uma criatura mística chamada Leviatã, em sua ilustração de um “monstro composto por vários homens dispostos como escamas”. Quer dizer que o soberano que controla a sociedade civil é formado pelo conjunto de indivíduos, demonstrando também que o ser humano deu ao Estado o direito de controlá-lo como se deseja. Todos os seres humanos buscam o sucesso contínuo na obtenção dos objetos de desejo, isto é, procuram a felicidade.

Entretanto, é justamente essa busca que conduz os homens à guerra no estado de natureza e é, em última instância, o medo da morte que os leva a criarem o estado civil. Isto porque sem o medo da morte a procura pela felicidade conduz a uma “guerra de todos contra todos”, já que os homens, para terem certeza de que alcançariam a felicidade, teriam que se tornarem poderosos na busca por um poder. Mas esta busca motivada por um desejo contínuo de poder e mais poder salvaguardaria a felicidade, que outra coisa não é senão uma satisfação dos desejos. Os homens ao se valerem de todos os meios necessários para serem felizes inevitavelmente entrariam em guerra uns contra os outros. Quem já observou os procedimentos e os graus que levam um Estado florescente à guerra civil e, em seguida, à ruína, ao ver qualquer outro Estado em ruínas deduzirá que foi uma consequência das mesmas guerras e dos mesmos acontecimentos. Porém, essa conjectura tem o mesmo grau de incerteza da conjectura do futuro. Ambas estão baseadas apenas na experiência. Os seres humanos desejam aquilo que amam, e odeiam coisas pelas quais têm aversão. Com o desejo significamos a ausência do objeto; com amor, sua presença. Com aversão a ausência e, com ódio, a presença do objeto. Primeiro filósofo moderno a articular uma teoria detalhada do contrato social, com sua obra Leviatã, escrita em 1651, Thomas Hobbes foi um filósofo inglês do século XVII, reconhecido como um dos fundadores da filosofia política e ciência política moderna. Desde Hobbes o poder de um homem, universalmente considerado, consiste nos meios de trabalho de que dispõe para alcançar, algum bem evidente tanto original (natural) como instrumental (político).

O maior de todos os poderes humanos é o poder integrado de vários homens unidos com o consentimento de uma pessoa natural ou civil: é o poder do Estado ou aquele representativo de um número de pessoas, cujas ações estão sujeitas à vontade de determinadas pessoas em particular, como é o poder de uma facção ou de facções coligadas no mundo contemporâneo. Ter servos é poder, como também ter amigos, pois isso significa união de forças. Igualmente, a riqueza, unida à liberalidade, é poder, pois congrega, une amigos & servos. Mas, sem a liberalidade, a riqueza não é protetora; pelo contrário, expõe o homem à inveja e à rapina. Reputação de poder é representação de poder (cf. Crignon, 2007), porque, por meio delas, obtemos a adesão e conquistamos o afeto político dos homens que precisam ser protegidos. Êxito, analogamente também é poder, pois a reputação da sabedoria ou da “boa fortuna” faz com que os outros homens temam, idolatrem ou confiem. O valor ou conceito de um homem é, como para todas as outras mercadorias, seu preço; isto é, depende de quanto seria dado pelo uso de seu poder. Assim, não é absoluto, mas apenas uma consequência da necessidade e do julgamento alheio, através do macróbio senhor dos códigos, escritor, filósofo e filólogo romano, autor das Saturnais e do Comentário ao Sonho de Cipião. Numa das versões, nasceu por volta de 370 na Numídia, na África. Exerceu grande influência na Idade Média pela transmissão e elaboração de uma parte da tradição filosófica grega pagã no período pré-nissênico da escola neoplatônica do Ocidente latino. A estima pública é o valor que lhe é conferido pelo Estado, é o que denominamos ordinariamente dignidade

Essa valorização pelo Estado é expressa pelo cargo público para o qual é designado, tanto na magistratura como em funções públicas, ou quando esse valor é expresso por títulos e honrarias que lhe são concedidos. A fonte da honra é o Estado, e depende da vontade do soberano. A honra não sofre alterações se uma ação é justa ou injusta. A honra consiste unicamente na opinião de poder. O medo é a única paixão que impede o homem de violar leis. O medo pode levar a cometer um crime expressando o que C.B. Macpherson (1979) denominou de “individualismo possessivo” demonstra que há uma tradição política na qual a propriedade é constitutiva da individualidade, da liberdade e da igualdade.   - “Ser indivíduo é ser proprietário – em uma primeira instância, proprietário de sua própria pessoa e de suas capacidades, mas também daquilo que adquirimos através do uso de nossas capacidades”. Dessa forma, ser livre é ser proprietário, e a liberdade é ser independente em relação aos outros indivíduos. A igualdade é também conceituada em relação à propriedade, uma vez que ser proprietário de sua própria pessoa e de suas capacidades constitui um status que todo o indivíduo pretende alcançar. A interpretação de Macpherson há uma coerência temática, dinâmica, e irreprochável, pois ele trata de forma perene os conceitos de propriedade, liberdade e democracia, onde o homem é artífice de sua própria condição, e, pode conhecer tanto a presente condição miserável quanto os meios para alcançar a paz e a prosperidade.

São conceitos que continuam inspirando a reflexão crítica no âmbito da política sobre as condições e possibilidades de realização do poder interpretando o que está, no plano de análise, por trás das relações sociais e de poder entre os homens. A constituição de uma Arquetipologia política de soberania é a resposta dada por Hobbes à distinção entre o poder espiritual e o poder temporal ou civil. Não importa se o soberano do governo secular é um líder temporal ou espiritual, se é autoridade soberana representativa de um Estado civil ou cristão, pois neste mundo não há outro reino senão o secular. Tal asserção equivale a dizer que Hobbes quer explicar o Direito e o Estado sem transcender o plano do simplesmente humano. A referida afirmação ressalta o caráter secularista da teoria do Estado de Hobbes, já que fundar o Direito e o Estado em um plano estritamente secular ou simplesmente humano significa romper com a ideia de fundar o poder de dirigir a ação de homens em um plano teológico-metafísico. Ao contrário de um aliciante plano de vida voltado para transcendência comandado por autoridades espirituais, desvela-se a possibilidade de planejar a vida, isto é, a salvação, em uma dimensão política do agir humano que somente pode residir em uma esfera de ação da constituição do Estado, produto da vontade humana. Não se deve perder de vista que Hobbes somente consegue emancipar um domínio temporal a partir do momento em que reconhece a distinção entre poder espiritual e temporal. E quem reconhecia a Bíblia como ele entenderia sua metáfora: ele referia-se, ao afirmar isso, à servidão e à posterior saída dos filhos de Israel do Egito na liderança de Moisés, modelo de libertador, Lutero, complementado por Hobbes, à autonomia do poder civil diante da instituição religiosa.

Por isso, sua afirmação final do Leviatã será: - “A verdade que não se opõe aos interesses ou aos prazeres de ninguém é bem recebida por todos”. Com isso, alerta seu leitor para o fato de que mesmo as Escrituras, ao testemunharem sobre Deus, são obras dos homens. Seu principal objetivo é demonstrar que se deve ter cautela em relação ao magistério eclesiástico, que define tanto o que é canônico quanto as regras de interpretação do texto, o que é heresia, o que é verdade e o que é um poder civil legítimo, interferindo, em nome da religião revelada, em todas as esferas da vida civil. Os frutos da religião culturalmente diferenciam-se entre as religiões dos gentios e a religião daqueles que buscam as causas das coisas. Sendo assim, as sementes da religião, além de serem cultivadas por homens que “as alimentaram e ordenaram segundo sua própria invenção”, como os gentios, também foram cultivados por aqueles “que o fizeram sob o mando e direção de Deus”. Porém, Hobbes afirma que o objetivo, em ambas as espécies de religião, era levar os que confiavam em seus autores a “tender mais para a obediência, as leis, a paz, a caridade e a sociedade civil”. A primeira espécie de religião faz parte da política, enquanto a segunda “é a política divina, que encerra preceitos para aqueles que se erigiram como súditos do Reino de Deus” e desta forma fazem parte religiosamente, “Abraão, Moisés e nosso abençoado Salvador, dos quais chegaram até nós as leis do Reino de Deus”. Se na superfície mundo ou da terra não existem homens com corpos espirituais, não pode haver poder espiritual ou Estado espiritual, também chamada de poder invisível neste mundo (cf. Castelo Branco, 2004).

O reino de homens cujos corpos existem carnalmente é sempre um reino temporal. Repare-se que na interpretação filosófica de Hobbes, como bom agnóstico, não nega, portanto, em nenhuma passagem do Leviatã a existência de um poder espiritual. Sua análise crítica esmera-se no sentido de suprimir a usurpação da jurisdição secular por parte de autoridades eclesiásticas. Para tanto, como poucos em seu tempo, fundamenta suas ideias com argumentos extraídos da própria Bíblia Sagrada. O mais persuasivo de todos repete em inúmeras passagens ao longo do Leviatã e é atribuído a Jesus: - “O meu reino não é deste mundo” (cf. Bíblia. João, 18: 36). Portanto, “nosso Salvador veio a este mundo para ser rei e juiz no mundo vindouro”. Daí que em sua concepção em torno de uma teoria da igreja o poder espiritual tem jurisdição em um mundo que está por vir. Enfim, como Deus todo-poderoso é incompreensível, segue-se que nós não podemos ter uma concepção ou imagem da divindade, e consequentemente todos os seus atributos significam a nossa inabilidade e impotência para conceber qualquer coisa concernente à sua natureza, e não alguma concepção sua, excetuando-se apenas esta, segundo a qual, afinal o ser humano acredita que “existe Deus”. Os efeitos que naturalmente reconhecemos envolvem uma potência que os produziu antes que eles tivessem sido produzidos; e essa potência pressupõe alguma coisa existente que a tenha enquanto potência. E a coisa que assim existe como potência para produzir, se não fosse eterna, deveria ter sido produzida por alguma outra anterior a ela, e esta novamente por outra anterior a ela, até que chegássemos a uma eterna. Melhor dizendo, à potência primeira de todas as potências e causa primeira de todas as causas. Aquela que todos os homens concebem pelo chamamento ao nome do todo poderoso (amor) de Deus, envolvendo eternidade, incompreensão e onipotência. 

Na questão do Deserto do Ouro, eles habitaram a região por dezenas de milhares de anos antes de serem dispersos pela colonização europeia após a colonização. Pinturas rupestres, gravuras rupestres e outros artefatos culturais indicam que os Adnyamathanha e Ndajurri viveram na cordilheira Flinders por ofertas de milhares de anos. A ocupação do abrigo rochoso Warratyi remonta a 49.000 anos. Os primeiros exploradores europeus foram um grupo de exploração da visita marítima de Matthew Flinder são alto Golfo Spencerum bordo do HMS Investigator. Eles escalaram o Monte Brown em março de 1802. No inverno de 1839, Edward John Eyre (1815-1901), com cinco homens, duas carroças e dez cavalos, explorou ainda mais a região, partindo de Adelaide em 1º de maio. O grupo montou um depósito perto do Monte Arden, e depois explorou a região circundante e a parte superior do Golfo Spencer, antes de seguir para Leste até orio Murraye retornar para Adelaide. Existem registros de posseiros no distrito de Quornjá em 1845; no entanto, os três primeiros arrendamentos pastorais na cordilheira central de Flinders só foram marcados em 1851. Estes foram Wilpena, Arkaba e Aroona, que foram do ponto de vista da economia desenvolvidos como lugares de “estações de ovelhas”.

As locações foram inicialmente concedidas por 14 anos pelo governo da Colônia do Sul da Austrália, sobre terras denominadas “terrenos baldios desocupados”. O nome Aroona é derivado de uma palavra Adnyamathanha que significa “água corrente” ou lugar das rãs”. O Vale Aroona é um longo vale aberto que fica aproximadamente a 25 km (16 milhas) ao Norte de Wilpena Pound, entre as cordilheiras Heysen e ABC. A concessão foi reforçada primeiro pelos Brownes e depois por Johnson Frederick Hayward na década de 1850. Uma maneira de classificar materiais sólidos – mutatis mutandis - é de acordo com a facilidade com a qual conduzem uma corrente elétrica; dentro deste esquematismo de classificação existem três grupamentos: condutores, semicondutores e isolantes. No outro extremo estão os materiais com muito baixas condutividades, estes são os isolantes elétricos. Entretanto, materiais com condutividades intermediárias, são denominados semicondutores. No Sistema Internacional de Unidades, é medida em Siemens por metro. Constitui engano achar que o ouro é o melhor condutor elétrico. Na temperatura ambiente, no planeta Terra, o material melhor condutor elétrico ainda é a prata. Relativamente, a prata tem condutividade elétrica de 108%; o cobre 100%; o ouro 70%; o alumínio 60% e o titânio apenas 1%.  A base de comparação é o cobre. O ouro, em qualquer comparação, técnica e social, seja ela no mesmo volume, ou na mesma massa, no tempo e no espaço, sempre perde em condutividade elétrica ou condutividade térmica para o cobre.

Entretanto, para conexões elétricas, em que a corrente elétrica deve passar de uma superfície para outra, o ouro leva muita vantagem sobre os demais materiais, pois sua oxidação ao ar livre é extremamente baixa, resultando numa elevada durabilidade na manutenção do bom contato elétrico. Entre os citados, o alumínio seria o pior material para as conexões elétricas, devido à facilidade de oxidação e à baixa condutividade elétrica da superfície oxidada. Assim, um cabo condutor de cobre com os plugues de contatos dourados leva vantagens sobre outros metais. Uma conexão entre superfícies de cobre, soldada com prata constitui a melhor combinação para a condução da eletricidade ou do calor entre condutores distintos. Num condutor sólido existe uma nuvem muito densa de elétrons de condução, que não estão ligados a nenhum átomo particularmente. Por exemplo, os átomos de cobre no seu estado neutro têm 29 elétrons à volta do núcleo; 28 deles estão ligados ao átomo, enquanto que o último elétron encontra-se numa órbita mais distante do núcleo e “sai” com maior facilidade para a nuvem de elétrons de condução. A medição da qualidade do ouro em quilates surgiu historicamente na Era Medieval. A moeda utilizada, o marco, pesava exatamente 24 quilates. Pelo fato de o ouro puro ser considerado muito amolecido para a utilização, misturavam-se outros materiais.

 As pedras preciosas deveriam pesar o mesmo que uma semente de árvore coral, que correspondia a um quilate. Assim, para medir o valor desta moeda, media-se a quantidade de quilates de ouro que ela possuía, e não o peso dela em si. Os quilates servem como uma forma de medição da pureza do ouro ou outras joias. Basicamente, é o peso total do material dividido por 24. Nestas 24 partes, são consideradas as parcelas que formam outro material. Assim, é possível avaliar a relação entre a quantidade de ouro e a quantidade de outros elementos. Um elemento puro, isto é, sem a presença de outros metais, corresponde a 24 quilates. Por outro lado, se houver 10 partes de outro material, a joia corresponderia a 14 quilates, por exemplo. Desta maneira, ocorre a utilidade de uso da proporcionalidade: quanto maior a quantidade de partes de ouro puro no material, por exemplo, mais valioso é considerado. Este processo também vale para diamantes e outras pedras preciosas. Um pequeno deslocamento da nuvem de elétrons de condução faz acumular um excesso de cargas negativas num extremo e cargas positivas no extremo oposto. As cargas positivas são átomos com um elétron a menos em relação ao número de protões. Quando se liga um fio condutor aos elétrodos de uma pilha, a nuvem eletrônica é atraída pelo elétrodo positivo e repelida pelo elétrodo negativo; estabelece-se no condutor um fluxo contínuo de elétrons desde o eletrodo negativo para o positivo.

Os semicondutores são materiais semelhantes aos isoladores, sem cargas de condução, mas que podem adquirir cargas de condução passando a ser condutores, através de diversos mecanismos: aumento da temperatura, incidência de luz, presença de cargas elétricas externas ou existência de impurezas dentro do próprio material. Atualmente os semicondutores são construídos a partir dos metais de silício ou germânio. Os átomos de silício e de germânio têm 4 elétrons de valência. Num cristal de silício ou germânio, os átomos estão colocados numa rede uniforme, como a que aparece na figurativamente nas explicações de Física onde os 4 elétrons de valência ligam cada átomo aos átomos na sua vizinhança. Os átomos de arsênio têm 5 elétrons de valência. Se forem introduzidos alguns átomos de arsênio num cristal de silício, cada um deles estará ligado aos átomos de silício na rede por meio dos elétrons de valência; o quinto elétron de valência ficará livre contribuindo para uma nuvem de elétrons de condução. Obtém-se um semicondutor tipo N, capaz de conduzir cargas de um lado para outro, através do mesmo mecanismo que nos condutores ou de nuvem de elétron de condução.

Gold (“Deserto do Ouro”) é um filme de suspense de sobrevivência australiano de 2022 dirigido por Anthony Hayes. É estrelado por Zac Efron, Susie Porter e Anthony Hayes. O filme foi lançado internacionalmente em 13 de janeiro, antes de estrear no serviço de streaming Stan em 26 de janeiro de 2022. Em um futuro próximo (distópico), na narrativa cinematográfica, um viajante solitário chamado Virgil chega a um posto avançado e paga ao homem Keith, residente da região, para transportá-lo para uma área reconhecida como The Compound. Viajando por um deserto inóspito, os dois acabam descobrindo, ao acaso, uma enorme pepita de ouro em uma área remota “depois que Virgil superaquece o carro ao ligar o ar condicionado”. As pepitas de ouro são raras e, consequentemente, mesmo uma pequena pepita vale uma vez e meia a duas vezes o preço do ouro. Elas são encontradas na terra. Na trama depois de não conseguir extraí-lo com suas ferramentas básicas e com o auxílio da tração do caminhão, tentando extrair a pepita do solo, Keith sugere ficar com o ouro enquanto Virgil sai para tentar encontrar uma escavadeira, sugerindo que ele não tem o que é preciso para sobreviver sozinho.

Virgílio argumenta que deveria ser ele, quem o descobriu, ficaria com o ouro como o encontrou. Keith deixa Virgil com seus suprimentos restantes e um retorno estimado de 5 dias. Com o passar do tempo, Virgil começa a deteriorar-se física e mentalmente à medida que a paranoia da região desértica se instala. Em sua busca por lenha para manter os cães selvagens afastados, ele se depara com os destroços de um avião acidentado.  Virgílio faz para si um abrigo ao lado do ouro das peças que recolhe do avião. Durante esse período, ele encontra um escorpião que deixa escapar e uma cobra, que em suas tentativas de matar com seu canivete, ele acidentalmente derruba do pote água suficiente para um dia. Depois de vários dias aguardando o retorno de Keith, uma mulher solitária encontra Virgil enquanto ele vasculha mais o avião. A mulher imediatamente “desconfia” de seu raciocínio taciturno por estar sozinho no deserto, dizendo que sabe do acampamento perto da árvore. Ela vai investigar e Virgil a segue.

Hayward chegou em 1847 vindo de Somersete foi inicialmente superintendente da Estação Pekina. Hayward Bluff, False Mount Hayward, South Mount Hayward e Mount Hayward, na cordilheira Heysen, foram todos nomeados em sua homenagem. No início da década de 1860, Hayward retornou à Inglaterra e comprou uma propriedade perto de Bath, que chamou de Aroona. Hayward também foi implicado em um massacre de aborígenes perto de Brachina Gorge. Pelo menos 15 homens, mulheres e crianças foram mortos em um ataque na madrugada de 17 de março de 1852, em retaliação pelo assassinato do pastor Robert Richardson em 14 de março. William Pinkerton é considerado o primeiro europeu a encontrar uma rota através da cordilheira Flinders via Pichi Richi Pass. Em 1853, ele converteu 7.000 ovelhas ao longo das barragens orientais da cordilheira, até onde Quornseria construída 25 anos depois, Pinkerton Creek atravessa o município de Quorn. Durante o final da década de 1870, o esforço para abrir terras agrícolas para o trigo ao Norte da Linha Goyder teve um sucesso incomum, com boas chuvas e colheitas na cordilheira Flinders, com o lobby da mineração de cobre, extraído na área de Hawker-Flinders Ranges no final da década de 1850 e transportado por terra em carros de boi, induziu o governo a construir uma linha ferroviária de bitola estreita ao Norte de Port Augusta através da passagem de Pichi Richi, Quorn, Hawkere para o Oeste das cordilheiras até Marree, para atender às indústrias agrícolas e pastoris.

A Ferrovia Pichi Richi é uma ferrovia histórica de bitola estreita de 39 km (24 milhas) no Sul da cordilheira Flinders, no Sul da Austrália, entre Quorn e Port Augusta. Em grande parte de sua extensão, a linha fica na pitoresca passagem de Pichi Richi, onde a linha foi concluída em 1879, enquanto os trabalhos prosseguiam para o Norte para construir uma ferrovia para o “Centro Vermelho” da Austrália - a Ferrovia Central da Austrália. Isto é, a Commonwealth Railways operou trens pela passagem até 1970, quando encerrou os serviços. Houve propostas para demolir a linha, incluindo as pontes e muros de pedra seca, mas a Quorn Progress Association reconheceu o seu valor e significado patrimonial. O lobby de apoiadores locais e distantes chegou ao Sr. Keith Smith, Comissário da Commonwealth Railways. Em 22 de julho de 1973, a Pichi Richi Railway Preservation Society Inc., sem fins lucrativos, foi constituída, inicialmente para garantir a conservação dos muros de pedra seca de 1878 e das pontes na passagem de Pichi Richi. Tornou-se evidente que a perspectiva de operar comboios históricos era possível e depois de empreender a restauração de troços deteriorados da linha, a Sociedade operou os seus primeiros comboios para Summit, 12 meses depois. Novos reparos, os trens puderam viajar no sentido para Pichi Richi e para Woolshed Flat. Após a retransmissão, a linha foi restaurada para Stirling North – o terminal Oeste da linha.

No entanto, as chuvas voltaram ao padrão normal na região, causando o colapso de muitas explorações agrícolas. Restos de casas abandonadas ainda podem ser vistos espalhados pela paisagem árida. A estação de Wilpena, devido à sua geografia incomum, junto com as áreas ao redor de Quorn e Carrieton, são agora os únicos lugares ao Norte da Linha de Goyder que sustenta qualquer cultivo. A exploração mineira contínua na região, mas a mineração de carvão em Leigh Creeke as baritas em Oraparinna foram os únicos sucessos a longo prazo. As indústrias pastoris floresceram e a linha férrea tornaram-se de grande importância na abertura e manutenção de estações de ovelhas e gado ao longo da rota para Alice Springs. A cidade de Hawker foi pesquisada em uma curva da linha férrea, onde a linha do trem saiu da estrada principal para Blinman, e recebeu o nome em 1880 em homenagem ao político e pastor da Austrália do Sul George Sir Charles Hawker (1818-1895). Quorn foi pesquisado por Godfrey Walsh e proclamada cidade em 16 de maio de 1878. O município cobria uma área de 1,72 km² de maneira semelhante à capital do Estado, Adelaide. O governador Jervois concedeu o nome de “Quorn” seu secretário era da paróquia de Quorn, Leicester Shire, na Inglaterra.

Quer dizer, pepita é um metal nativo, em especial ao ouro, quando ocorre como grãos ou palhetas. Três das maiores pepitas de ouro do mundo foram encontradas no Brasil, em Serra Pelada (Pará), e estão expostas, em estado natural, no Museu de Valores do Banco Central do Brasil, em Brasília: a maior com um peso bruto de 60,8 quilogramas, chamada Canaã, foi descoberta em 13 de setembro de 1983 por Júlio de Deus Filho; a segunda, com peso bruto de 42,7 quilogramas, foi descoberta em junho de 1983. O Museu de Valores possui dois tipos de acervo, o numismático e o artístico. O primeiro, composto por 135 mil peças brasileiras e estrangeiras, abrange diversos objetos pecuniários. Estão presentes moedas, cédulas, condecorações, medalhas, títulos públicos e particulares, barras e pepitas de ouro, além de documentos e objetos que caracterizam o progresso tecnológico da fabricação do dinheiro, como matrizes de cédulas, cunhos, desenhos originais de cédulas e moedas. O acervo artístico é composto por 554 obras de arte de caráter museológico. São pinturas, desenhos, gravuras e esculturas, principalmente de artistas brasileiros relacionados ao modernismo. É parte de uma pepita bem maior, de 150 kg, que se quebrou. A maior pepita de platina foi descoberta em 1843, nos montes Urais, na Rússia. Tinha 9,635 kg, mas já não existe, pois foi fundida. Das ainda existentes, a maior tem 7,860 kg e é chamada de Gigante Ural. As pepitas de ouro são raras e, mesmo uma pequena pepita vale uma vez e meia a duas vezes o preço do ouro. Elas são encontradas na terra como no filme.

Bibliografia Geral Consultada.

NAPOLEONI, Claudio, Smith, Ricardo, Marx. Considerazioni Sulla Storia del Pensiero Econômico. Torino: Boringhieri Editore, 1970; MARX, Carlos, El Capital. Crítica de la Economía Política. Libro primero. Buenos Aires: Editorial Cartago, 1973; item IV - Carácter fetichista de la mercancía y su secreto, pp. 86-105;  MACPHERSON, Crawford Brough, A Teoria Política do Individualismo Possessivo. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1979; RIBEIRO, Renato Janine, Ao Leitor sem Medo: Hobbes Escrevendo contra seu Tempo. Tese de Doutorado. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984; DURAND, Gilbert, As Estruturas Antropológicas do Imaginário. Introdução à Arquetipologia Geral. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997; PEDROSSIAN, Dulce Regina dos Santos, A Ideologia da Racionalidade Tecnológica, o Narcisismo e a Melancolia: Marcas do Sofrimento. Tese de Doutorado em Psicologia Social. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2005; CRIGNON, Philippe, Hobbes et la Represéntation: Une Ontologie Politique. Paris: Thèse de Doctorat. Université de Paris 8. Saint-Denis, 2007; BRANCO, Pércio de Moraes, Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo: Editor Oficina de Textos, 2008; SILVA, Uiran Gebara, “Antiguidade Tardia como Forma de História”. In: Anos 90. Porto Alegre, vol. 16, nº 30, pp. 77-108, dezembro de 2009; BALIEIRO, Marcos Ribeiro, Essa Mistura Terrena Grosseira: Filosofia e Vida Comum em David Hume. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009; SIAPKAS, Johannes, “Ontología del Otro: Reflexiones sobre la Filosofía de Michel de Certeau”. In: La Torre del Virrey. Revista de Estudios Culturales, nº 17, pp. 48-59, 2015; JONES, Gareth Stedman, Karl Marx: Grandeza e Ilusão. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2017; MOURA, Ariana, A Lógica do Fetichismo e os Limites do Esclarecimento. Tese Doutorado. Instituto de Psicologia. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2021, e UFR d`Études Psychanalytiques. Paris: Université de Paris, 2021; PARIS, Clarinice Aparecida, A Função Ética da Psicanálise diante do Sofrimento Psíquico Engendrado. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2023; entre outros.

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