domingo, 14 de agosto de 2016

Impeachment do Ódio – A Marcha à Ré Política no Senado.

                                                                                                            Ubiracy de Souza Braga*
 
“Para mim, isso foi um golpe de Estado institucional”. Laurence Cohen, do PCF de Val-de-Marne.
           
       

 O Senado Federal possui 81 senadores, que através do voto majoritário, são eleitos e exercem seus cargos para mandatos de oito anos, sendo que são renovados em uma eleição um terço das cadeiras e na eleição subsequente dois terços delas. As eleições para senador são feitas junto com as eleições para Presidente da República, Governador estadual, Deputado Federal, Estadual e/ou Distrital, dois anos após as eleições municipais. Todas as 27 unidades da Federação (26 estados e o Distrito Federal) possuem a mesma representatividade, com três senadores cada. Os senadores representam os estados e não a população, daí portanto a não proporcionalidade em relação ao número de habitantes de cada estado. O presidente do Senado Federal  é o senador Renan Calheiros, filiado ao do Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) de Alagoas. Além das lideranças do governo e de cada partido, o Senado possui também lideranças do bloco parlamentar da maioria, da minoria e de apoio ao governo.  
O Senado conta com 2.819 funcionários “terceirizados”, pertencentes a 34 empresas cujos contratos trabalhistas custam anualmente R$ 155 milhões de reais e aproximadamente 2.500 servidores de carreira, a um custo anual de 1,4 bilhão de reais. Em termos de transparência de sua atuação e gastos, o Senado publica dados sobre os projetos de lei e outras matérias e o uso de verbas “indenizatórias”. Seu ponto crítico é que publica de forma precária os dados sobre a assiduidade dos senadores no plenário e nas comissões, além de não publicar dados sobre as viagens parlamentares. As principais estruturas internas do Senado Federal são a Secretaria-Geral da Mesa, responsável pela coordenação de todo o processo legislativo nas comissões e no Plenário, e a Diretoria-Geral, responsável pela gestão administrativa, em particular contratações, manutenção, gestão de recursos humanos e orçamentários.



        O Senado Federal possui 81 senadores, eleitos para mandatos de oito anos, sendo que são renovados em uma eleição um terço e na eleição subsequente dois terços das cadeiras. As eleições para senador são feitas junto com as eleições para Presidente da República, Governador de Estado, Deputados Federal, Estadual e Distrital, dois anos após as eleições municipais. Todas as 27 unidades da Federação somados os 26 estados e o Distrito Federal possuem a mesma representatividade, com três (03) senadores cada. Os senadores representam os Estados e não a população, daí, portanto a não proporcionalidade em relação ao número de habitantes de cada Estado por região. A 55ª legislatura teve início em 1° de fevereiro de 2015, com encerramento previsto para ocorrer em 31 de janeiro de 2019, caso não haja um “golpe branco”. O Senado é tido como a Casa revisora do Legislativo.
            A categoria “golpe branco” ou “golpe brando” é uma expressão usada na historiografia e na ciência política para se referir a uma conspiração ou trama que tem por objetivo a mudança da liderança política ou, em alguns casos, da ordem vigente de um país por meios parcial ou integralmente legais. Também chamado “golpe suave” ou “golpe encoberto”, utiliza um conjunto de técnicas de conspiração não frontais e principalmente não violentas, com o fim de desestabilizar um governo eleito legitimamente até provocar sua queda, sem que esta pareça que ter sido consequência da ação de outro poder. A expressão é atribuída ao politólogo estadunidense Gene Sharp, relacionado com a Central Intelligence Agency. Um golpe de Estado é um ato realizado por órgãos oficiais, mas muitas vezes pelas forças armadas, com base em alguma forma de violência como intimidação ou ataque, visando a substituição de um líder político por outro. No século XX, a ideia de que golpes de Estado violam a ordem constitucional vigente foi incorporada ao conceito de golpe de Estado. O “golpe branco” se diferenciaria do golpe de Estado tradicional apenas na medida em que pode assumir aparência legal, ainda que seja fundamentado em interesses ilegítimos e conspirações políticas. Assim, o golpe de Estado branco passou a ser empregado como alternativa ao golpe de Estado militar, que foi muito utilizado até a década de 1990 e se repete no Brasil. José Eduardo Cardozo entregando a defesa final de presidenta Dilma Rousseff no processo de impeachment.


            Ex-ministro dos governos José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira considera o processo de “impeachment” da presidenta da República Dilma Rousseff um “golpe branco”. Segundo ele, a crise atual repete as que antecederam as quedas dos ex-presidentes Getúlio Vargas e de João Goulart. - Essa crise é muito estranha porque é uma crise em uma democracia que eu entendo consolidada. É uma crise que repete crises passadas, é uma crise em que liberais derrotados nas eleições resolvem tentar dar o golpe de Estado. Isso aconteceu no Brasil inúmeras vezes”, disse Bresser-Pereira em entrevista ao programa “Espaço Público”, da TV Brasil. - “Em 1954, o Getúlio Vargas foi derrubado nessas condições. Em 1964, João Goulart foi assim. Sempre a UDN, que era o partido liberal. Agora é a mesma coisa, mas é o PSDB, meu ex-partido, que virou partido liberal. Tudo é sempre feito em nome da moralidade pública. Como se, de repente, a moralidade pública estivesse encarnada nesses liberais e jamais existisse do outro lado”.
            TV Brasil é uma rede de televisão pública brasileira pertencente à Empresa Brasil de Comunicação, com programação de abrangência nacional. Está presente em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), São Luís (MA) e em mais 21 estados por meio das emissoras de televisões parceiras da Rede Pública de Televisão. O canal estreou sua programação no dia 2 de dezembro de 2007, ao meio-dia, mesma data que se iniciaram as transmissões de TV digital no território brasileiro. A emissora tem como finalidade complementar e ampliar a oferta de conteúdo audiovisual, e oferecer uma programação com abordagem informativa, cultural, artística, científica e cidadã. A TV Brasil é hoje uma das maiores janelas de exibição de produção audiovisual ditas independente no País, destinando  20% das horas da sua programação. Em cinco anos, participou como coprodutora de cerca de 140 produções, entre documentários, séries, longas e curtas metragens.
No entanto, de acordo com o ex-ministro, na crise atual, diferentemente das anteriores, um setor da classe média radicalizou o discurso, e começou a agir com “ódio” contra o governo. “Em nenhuma das outras vi tanto ódio. Isso me surpreendeu muito já em 2014. Havia um setor da classe média que radicalizou e começou a agir com um ódio em relação ao PT e em relação à Dilma e Lula que eu nunca vi na minha vida”. - “No tempo do golpe militar, por exemplo, havia uma preocupação da direita com um possível golpe socialista, o que era bobagem, mas enfim, era razoável o medo, e havia medo. Mas não havia ódio. Agora tem ódio. E, em minha opinião, quando isso acontece, quando aparece o ódio, é porque não há razão”.  Bresser Pereira diz que não acreditava que Dilma sofreria impeachment porque o Brasil tem uma democracia consolidada.  - “O impeachment só se justifica nos momentos em que o presidente cometeu algum crime. Não há crime, desde o começo não há. Acho que nós estamos em uma democracia consolidada e isso seria um golpe muito sério na democracia”.
Desnecessário dizer que um dos campos de observação mais ricos para o analista social refere-se à relação entre ideologia e linguagem, tendo em vista que as pesquisas desenvolvidas acerca da atividade legislativa brasileira têm questionado o conteúdo das leis apresentadas e aprovadas no âmbito do Congresso Nacional. A principal preocupação compartilhada pela maioria desses estudos é se as leis concentram ou difundem benefícios, caracterizada pela apresentação de matérias que difundem benefícios a toda a sociedade (leis nacionais) ou pela apresentação de proposições com benefícios territorialmente concentrados. As palavras, as inflexões, o modo de construir as frases, cada uma dessas coisas tem sua própria história. Tanto em sua gênese como em seu emprego, seus desejos subterrâneos, os termos da linguagem põem a nu os valores das sociedades que os criaram e os mantêm vivos. Não são necessárias as formas mais abstratas da teoria e as construções filosóficas para compreendermos as distorções ideológicas em suas manifestações individuais e coletivas.
        No Senado, maioria de 65% dos servidores acredita que homens e mulheres têm as mesmas oportunidades de crescimento profissional. É o que revela pesquisa de opinião feita pelo “DataSenado”, dos dias 25 de fevereiro a 14 de março de 2014, com 387 servidores da Casa. Por outro lado, 22% consideram não existir essa igualdade de oportunidades entre gêneros. Desses, 93% são taxativos: no Senado, homens têm mais chances de crescer profissionalmente do que mulheres. Apesar desse indicativo, cumpre destacar que, entre os próprios entrevistados, verifica-se que os homens ocupam mais postos de chefia do que as mulheres: 35% deles contra 22% delas. Para 82% dos entrevistados, a probabilidade de receber um convite para assumir uma chefia é a mesma, independente do sexo do servidor. Em contrapartida, na opinião de 11%, o sexo é sim um fator que influencia na hora de se fazer esse tipo de proposta.
        Neste contexto, registrou-se uma diferença de 10 pontos percentuais na análise por perfil: enquanto 87% dos homens negam a existência de qualquer tipo de discriminação com relação à escolha de mulheres para cargos de chefia, são 77% as servidoras que têm a mesma opinião. Ao investigar as questões de gênero vividas pelos servidores do Senado, a pesquisa registrou ainda diferenças importantes: entre as entrevistadas, 39% avaliam que mulheres com filhos pequenos não estão em condições de igualdade com os homens de serem convidadas para assumir uma chefia. Entre os homens, apenas 16% consideram que existe tal disparidade. As mulheres também são maioria (66%) a apontar que elas seriam capazes de abrir mão de uma chefia para passar mais tempo com os filhos; 52% dos homens têm a mesma percepção. Do total de entrevistadas, 45% já receberam convite para assumir cargo de chefia, sendo que 72% delas aceitaram o desafio. Das 25% que  recusaram a proposta, 40% alegam que o principal motivo reside no fato de querer cuidar dos filhos.

                       

Entre todos os respondentes, 56% avaliam que aceitariam postos de comando mesmo que fosse necessário reduzir o tempo dedicado à família; 35% não estariam dispostos a assumir esse compromisso, enquanto 10% não têm opinião formada sobre o assunto ou preferiram não se manifestar. Por fim, caso fosse possível decidir livremente entre assumir uma chefia ou dedicar-se à maternidade, 32% das entrevistadas disseram que optariam pela maternidade, 26% privilegiariam a carreira, e 15% indicaram não ter interesse em nenhuma das duas opções. Surpreendentemente, 26% não souberam ou preferiram não responder a essa questão. A pesquisa registrou ainda que, entre as 175 servidoras que foram entrevistadas, 65% têm filhos. Dessas, 32% têm apenas um, 48%, dois, e 19% indicaram ter três ou mais filhos. Também 65% delas disseram ter filhos menores de 18 anos. (Cf. Secretaria de Transparência - Senado. Pesquisa sobre Equidade de Gênero, 27/03/2014).  
Em votação o Senado marcha à ré na história social e política brasileira: aprovou por 59 votos a 21 na madrugada da quarta-feira (10/08/2016), após quase 15 horas de sessão, o relatório da “Comissão Especial do Impeachment” que recomenda que a presidente “afastada” Dilma Rousseff seja levada a julgamento. Com isso, ela passa à condição de ré no processo político, segundo a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento final da presidente “afastada” está previsto para o fim do mês no plenário do Senado. Antes da votação do texto principal, os senadores já tinham rejeitado, também por 59 votos a 21, as chamadas “preliminares” que questionavam o mérito da denúncia contra a presidente Dilma Rousseff. Depois do texto principal, houve a votação de três destaques de alteração do texto principal, apresentados por senadores defensores de Dilma com o objetivo de restringir os supostos delitos atribuídos a ela. Todos os destaques foram rejeitados. Curiosamente o único dos 81 senadores que não votou foi o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). - “Procurei conduzir com isenção. Desconstruir essa isenção agora não é coerente”.     
Sustentamos a tese segundo a qual há um golpe de Estado em curso no ano de 2016. O libelo acusatório entregue é uma consolidação das acusações e provas produzidas durante o processo político de “afastamento”. No documento, os juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal – autores da denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma Rousseff – dizem que a petista cometeu “fraudes em torno das contas públicas, perpetradas aos bilhões, justamente em ano eleitoral, com o fim de iludir a população”. Eles voltam a afirmar que a edição de decretos de créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional e a pratica das chamadas “pedaladas fiscais” – atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas – configura crime de responsabilidade. A defesa nega que os atos imputados a Dilma Rousseff sejam “crime de responsabilidade” e que o processo de “impeachment” foi aberto em um ato político de vingança.    
            Ao apresentar a defesa da presidente Dilma Rousseff  na comissão do “impeachment” na Câmara afirmou que o procedimento que pede o impedimento da presidente é inválido e alegou que não há “crime de responsabilidade” que o justifique. Fez referência clara no início de sua exposição, rememorando aos integrantes da comissão especial que no regime presidencialista adotado pela Constituição de 1988 que a condição do “impeachment” é “uma situação de absoluta excepcionalidade” e que o impedimento é ato jurídico e, portanto, a presidente não pode ser afastada por questões políticas. Portanto, segundo o advogado Geral da União “(exige) que seja um atentado à Constituição, uma violência excepcional, capaz de abalar os alicerces do Estado e que tenha tipificação legal. Portanto, todo um conjunto de ingredientes necessários para a configuração desse processo. Fora desses pressupostos, qualquer processo de impeachment é inconstitucional, é ilegal”.
O advogado-geral da União discursou por quase duas horas na tarde de 05/04/2016, na  Comissão Especial do Impeachment, na primeira parte da apresentação da defesa da presidenta Dilma Rousseff: a que ele expôs os pontos básicos da defesa, sem poder ser interrompido pelos parlamentares. Num dos momentos mais impactantes da peça jurídica apresentada por ele, Cardozo disse que se não houver todos os requisitos básicos apontados como primordiais pela Constituição o “impeachment” é, sim, um golpe. - “É a ruptura da Constituição Federal, a negação de um Estado de direito. Não importa se feito por meio de canhões e baionetas ou por meio do rasgar da lei. É golpe se ofende o Estado democrático de direito. É algo que jamais será perdoado em nossa história, será mal visto internacionalmente”. Para a lisura de um processo a defesa deve ser intimada em todos os atos e a presidenta Dilma não foi intimada para que comparecesse à comissão especial do impeachment até agora, o que ele considera ilegal. Ressaltou, ainda, que há, portanto, “uma clara e indiscutível ofensa ao direito constitucional da defesa”.
O uso da palavra “golpe” para classificar o processo de “impeachment” da presidente Dilma Rousseff erroneamente motivou o ódio do senador ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO) ao advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, durante a fase de perguntas na “Comissão Especial do Impeachment”. É membro de uma família de produtores rurais e políticos de Goiás. É neto de Antônio Ramos Caiado. Notabilizou-se por presidir a União Democrática Ruralista de 1986 a 1989, entidade que visa defender a interesses dos produtores agrícolas, destacando a defesa da propriedade privada. Para o senador ruralista, não cai bem a tese por quem, como Cardozo, tem amplo conhecimento do Direito, além da obrigação constitucional de fazer a defesa jurídica de todos os Poderes. - “Vossa Excelência está impedida de usar essa palavra, interditada de usar essa palavra, porque lhe cabe a função de defender a União, ou seja, o Poder Executivo, o Poder Judiciário e o Poder Legislativo”. O pecuarista Antônio Ramos Caiado Filho, tio do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), está entre os 91 incluídos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na atualização semestral da relação de empregadores flagrados com trabalho escravo, na “lista suja”. 

              
Entre as preliminares da defesa apresentadas por José Eduardo Martins Cardozo, o ministro citou como primeiro ponto que só existe crime de responsabilidade se houver um atentado à lei maior, que é a Constituição Federal. - “E a Constituição não fala em violação e sim, atentado, ou ato extremo, no caso, um ato de ruptura constitucional. Não é, portanto, qualquer situação de desrespeito à lei que apontará crime de excepcionalidade”. Cardozo destacou ainda que a Constituição deixa claro que os atos apontados como “crime de responsabilidade” devem ser praticados diretamente pelo Presidente da República e atos que não sejam atribuídos a ele, que não decorram da sua competência direta “não qualificam o impeachment”. Num terceiro ponto, acentuou que “para que exista o crime de responsabilidade é necessária a tipificação legal, o que não existe no caso em questão”.
O advogado-geral também afirmou que não podem qualificar para o “impeachment” atos praticados fora do exercício das funções do Presidente da República. E que a configuração do crime exige a ação dolosa do detentor do cargo. A peça jurídica apresentada por José Eduardo Cardozo terminou tendo o dobro do tamanho inicialmente especulado: são 200 páginas com fundamentação técnica rigorosa e explicações de ordem jurídica e política. Portanto, para ele, há “indiscutível, notório e clamoroso desvio de poder” no recebimento do pedido do impeachment. - “Conforme fartamente noticiado pela imprensa, a decisão do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não visou à abertura do impeachment, não era essa sua intenção, não era essa a finalidade. Sua Excelência, Eduardo Cunha, usou da competência para fazer uma vingança e uma retaliação à chefe do Executivo porque esta se recusara a dar garantia dos votos do PT no Conselho de Ética a favor dele”. Eduardo Cunha enfrenta processo por quebra de decoro no Conselho de Ética da Casa. De acordo com o ministro, a análise da denúncia mostra que se trata de uma manifestação improcedente.  
Bibliografia geral consultada.
SOMBART, Werner, Le Bourgeois. Paris: Editions Payot, 1926; MALAPARTE, Curzio, “Technique du Coup d’État” (1931). In: Coup D’état: The Technique of revolution, E. P. Dutton & Co., Inc., 1932; ROSENSTOCK, Eugen-Huessy, Die Europäischen Revolutionen und der Charakter der Nationen. Stuttgart; W. Kohlhammer Verlag, 1961; ARON, Raymond, Dimension de la Conscience Historique. Paris: Union Générale d'Édition, 1961; ALTHUSSER, Louis, “Freud et Lacan”. In: La Nouvelle Critique, n° 161-162, Paris, 1965; Idem, “Idéologie et Appareils Idéologiques d` Etat”. In: Pensée. Paris, jun. 1970; Idem, Montesquieu la Politique et L` Histoire. Paris: PUF, 1972; FOUCAULT, Michel, El Orden del Discurso. Barcelona: Ediciones Tusquets, 1973; HALL, Stuart, “et al”, Da Ideologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980; KONDER, Leandro, A Questão da Ideologia. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2002; FREUD, Sigmund, “Pulsão e os Destinos da Pulsão”. In: Obras Psicológicas. Vol. I. São Paulo: Editora Imago, 2004; HABERMAS, Jürgen, Teoria do Agir Comunicativo. 1. Racionalidade da Ação e Racionalização Social. São Paulo: Editora VM/Martins Fontes, 2012; Artigo: “Dilma se torna ré no Senado; votação final pode ser dia 23”. In: Diário do Nordeste, 10 de agosto de 2016;  entre outros. 
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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais do Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (UECE). 

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