terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Portrait - Solidão, Sabedoria & Ironia em Oscar Wilde.

                                                                                              Ubiracy de Souza Braga* 

                                          As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos. Oscar Wilde                  
                              

            Oscar Fingal O`Flahertie Wills Wilde nasceu em Dublin em 16 de outubro de 1854. Foi um influente escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa. Depois de escrever de diferentes formas ao longo da década de 1880, ele se tornou um dos dramaturgos mais populares de Londres, em 1890. Em 1892, começa uma série de bem sucedidas histórias, hoje clássicos da dramaturgia britânica: “O leque de Lady Windermere” (1892), “Uma Mulher sem Importância” (1893), “Um Marido Ideal” e “A importância de ser Prudente” (1895). Nesta última, o arquétipo cômico começa pelo título ambíguo: “Earnest”, fervoroso em inglês, tem o mesmo som do nome próprio Ernest.   É lembrado de mil formas e jeitos, na literatura, na arte, no teatro, no cinema, mas também por suas epigramas e peças. Termina sua vida como indigente em Paris. Sobretudo pelas circunstâncias sociais e morais de sua prisão, posto que morresse de um ataque de meningite, agravado pelo uso de álcool e contração de sífilis, às 9h50 do dia 30 de novembro de 1900. Oscar Wilde passou o resto de seus dias sob o pseudônimo de Sebastián Melmoth. Foi pelas mãos de sacerdote irlandês da Igreja de São José, que se converteu ao cristianismo.
            Em seu único romance, “O Retrato de Dorian Gray”, considerado por estudiosos como a obra-prima da literatura inglesa, Oscar Wilde trata da arte, da vaidade e das manipulações humanas. No entanto, no seu apogeu literário, começaram a surgir os problemas pessoais. O que antes eram boatos quanto a uma suposta “vida irregular”, passou a se concretizar, dando início à decadência pessoal do escritor. Apareceram rumores sobre sua homossexualidade, severamente condenada por lei na Inglaterra, que não puderam mais ser negados. Oscar se envolveu com Lord Alfred Douglas (ou Bosie), filho do Marquês de Queensberry, que sabendo do relacionamento, enviou uma carta a Oscar Wilde, no Albermale Club, onde o ofendia e recriminava já no sobrescrito: “A Oscar Wilde, conhecido Sodomita”. Em várias novelas, como: “O Fantasma de Canterville”, o qual critica o patriotismo da sociedade que se prende com os deveres morais para com a comunidade política.  Em seus contos infantis preocupou-se em deixar lições de moral através do uso de linguagem simples: “O Filho da Estrela” é exemplo disso. No teatro, escreveu nove dramas encenados continuamente até os dias de hoje. Destacara-se como poeta com “Rosa Mystica”, “Flores de Ouro” (cf. Fritsch, 2008) que são alguns trabalhos conhecidos na literatura com frases marcadas pela ironia, sarcasmo e cinismo.  

                                        
Apesar de algumas críticas contrárias ao seu primeiro livro de versos, resolveu escrever sua segunda peça, que se chamaria “A Duquesa de Pádua”. Nessa mesma época, Wilde é convidado para dar uma série de conferências sobre estética nos Estados Unidos. A chegada de Wilde na América do Norte representou “um acontecimento de reconhecimento cultural”. Jornalistas envolvidos em temas culturais chegaram de todos os cantos do país para prestigiar as apresentações daquele que era apresentado como “um jovem poeta expoente da cultura estética europeia”. Fonte da qual os norte-americanos, comparativamente que importavam erudição do velho mundo, estavam ansiosos para beber. Assim, as conferências não puderam deixar de ser um sucesso de público. Ainda que tenham recebido alguns comentários contrários principalmente da imprensa europeia. Durante sua estada nos Estados Unidos da América Wilde conheceu o poeta Walt Whitman.                       
Em 1882, foi convidado para ir aos Estados Unidos da América (USA) para falar sobre o seu recém-criado Movimento Estético, com as ideias de renovação moral. Defendia o belo como única solução contra tudo o que considerava maléfico à sociedade. Esse movimento visava transformar o tradicionalismo na época vitoriana, dando um tom de vanguarda às artes. O dinheiro obtido nessas viagens, que cortaram os EUA de ponta a ponta, foi a primeira grande renda de Wilde advinda de seu próprio trabalho artístico. Mas, como aconteceria sempre em sua vida, analogamente como ocorre com Vinícius de Moraes, no caso brasileiro, o escritor não demorou a utilizar o dinheiro em artigos de luxo e outras excentricidades. Após a viagem para os EUA, passa um tempo em Paris caminhando pelos círculos literários da cidade luz, onde acabara de escrever “A Duquesa de Pádua”, para em seguida retornar a Londres. A viagem para a França enfraquece aparentemente a influência sobre o movimento estético que Wilde encabeçava. Mas, em contrapartida, estreita suas relações com os grandes nomes da literatura francesa quando inscreve na literatura uma das peças mais conhecidas de Oscar Wilde, “Salomé”, escrita no ano de 1891, quando o escritor passou uma temporada em Paris. De acordo com Robert Ross, o tema para a peça já martelava a cabeça de Wilde desde, pelo menos, sua visita a uma exposição do pintor francês Gustave Moreau voltado para o mesmo assunto.
Inspirada em uma história presente em passagens bíblicas (cf. Mateus 14: 3-11 e Marcos 6: 21-28), e escrita originariamente em francês, a peça narra, em um único ato, com os requintes típicos da elaboração estética de Wilde, a história de uma festa celebrada no palácio do tetrarca Herodes Antipas. Nesta festa, Salomé se revela apaixonada pelo profeta Iokanaan, mais conhecido como São João Batista, que estava preso no palácio por ter denunciado publicamente o casamento incestuoso entre Herodes e Herodíade, a qual fora casada com o irmão do tetrarca, bem como a corrupção reinante no governo. A inflexão na peça é grande: há sinais, no sentido que Carlo Ginzburg emprega, de que algo ruim ocorrerá, os quais se manifestam todo o tempo através de falas dos personagens principais ou secundários, como alguns guardas. Um aspecto curioso é a forma como os judeus são representados: como confusos com relação à própria religião, discutindo se os anjos existem ou não, se os milagres do Salvador são verdadeiros ou não, etc. Uma passagem dessa característica é do personagem “Quinto judeu” que forma: - “Pode ser que aquilo que chamamos de mal seja o bem, e o que chamamos de bem seja o mal. Não se sabe nada de nada”.            
Do ponto de vista teórico-metodológico Carlo Ginzburg tem um percurso de pesquisa dos mais originais e criativos, que extravasa o quadro da historiografia italiana  e mesmo da historiografia europeia. A sua obra, com efeito, introduziu diversas rupturas nas maneiras de pensar em História, mobilizou metodologias e instrumentos de conhecimento oriundos de outras áreas de saber, estabeleceu novas zonas de dialogo com as restantes ciências humanas e sociais, nomeadamente com a antropologia e a filosofia. Enfim, trata-se aqui de uma intervenção ativa, que procura inverter as relações tradicionais de subordinação da História no que diz respeito à produção dos meios de conhecimento, centrada numa forte preparação filológica, caracterizada pela atenção ao detalhe, ao estudo de caso, a análise do processo significativo, com a valorização dos fenômenos aparentemente marginais, como os ritos de fertilidade, ou dos casos obscuros cuja verdadeira dimensão cultural e social vem sendo valorizada.
Mas o que pode representar para Freud, como diz-nos C. Ginzburg, leitor d “il giovane Freud”, “ancora lontaníssimo dalla psicoanalisi - la lettura dei saggi di Morelli?”.  Enfim, o que há de importante nesses aspectos, resumidamente, é que Ginzburg articula mais precisamente três aspectos: “sintomi (nel caso di Freud) indizi (nel caso di Sherlock Holmes) segni picttorici (nel caso di Morelli)”. Vejamos a seguir como se articula o “método indiciário”: “la proposta di un metodo interpretativo imperniato sugli scarti, sui dati marginali, considerati come rivelatori. In tal modo, particolari considerati di solito senza importanza, o addirittura tri viali, ´bassi`, fornivano la chiave per accedere ai prodotti piú elevati dello spirito umano: ´i miei avversari` scriveva ironicamente Morelli (un`ironia fatta apposta per piacere a Freud) ´si compiacciono di qualificarmi per uno il quale non  sa vedere il senso spirituale di un`opera d´arte e per questo dà una particolare importanza a mezzi esteriori, quali le forme della mano, dell`orecchio, e persino, horrible dictu, di cosí antipatico oggetto qual è quello delle unghie`. Anche Morelli avrebbe potuto far proprio il moto virgiliano caro a Freud (...) in quel periodo non eccezionale, a un`attività  inconscia, colpisce l`identificazione del nucleo intimo dell`individualità artistica con gli elementi sottrati al controllo della coscienza” (cf. Ginzburg, 1986: 164-165).
Durante seu acidentado julgamento em 1895, Wilde negou sistematicamente sua vida dita homossexual. Mas a partir do momento em que foi acuado com provas irrefutáveis, tomou a defesa do amor que praticava. Ao ser inquirido pela promotoria, Wilde respondeu com um dos textos mais corajosos e contundentes em defesa do amor: - “Esse amor é a grande afeição de um homem mais velho por um homem mais jovem, como aquela que houve entre Davi e Jônatas, o amor que Platão tornou a base de sua filosofia, o amor que se pode achar nos sonetos de Miguel Ângelo e Shakespeare”. Tal amor é tão mal compreendido neste século que se admite descrevê-lo como o “amor que não ousa dizer seu nome”. O mundo ocidental não compreende que este amor seja assim. – “Zomba dele e às vezes, por causa dele, coloca alguém no pelourinho”.  Não há registros de que Oscar Wilde tenha se manifestado explicitamente contra a opressão sofrida pelo então chamado “terceiro sexo”. Mas ele ousou tematizá-lo em sua obra, frequentemente acusada de pervertida – como foi o caso de “O retrato de Dorian Gray”. É esse seu discurso no tribunal que permanece como uma eloquente afirmação do direito de amar contra a corrente conservadora da sociedade. A ética ou a filosofia moral se tornam uma luz que permite discernir entre aquilo que é certo ou não do ponto de vista ético. 

É um dos valores que não se encontra inserido no contexto de uma religião específica, mas no contexto da lei natural que rege aquilo que é conveniente para o ser humano de acordo com sua dignidade e natureza. A moral tem sua base na liberdade do ser humano através da qual uma pessoa pode realizar boas ações, mas que também tem a liberdade de praticar atitudes injustas. A reflexão moral ajuda o ser humano a tomar consciência de sua própria responsabilidade no trabalho de crescer como pessoa, tendo sempre claro o princípio da verdade e do bem. A filosofia como reflexão moral é muito importante, uma vez que a retidão no trabalho ajuda o ser humano a melhorar como pessoa e a alcançar uma vida boa. A filosofia moral mostra a responsabilidade humana em trazer esperança à sociedade que vive, uma vez que através de ações individuais exerce influência no bem comum. Esta filosofia moral toma como fundamental os princípios da conduta humana. Estas normas éticas dignificam a pessoa através de valores como mostra a superação pessoal, o amor próprio, o respeito ao próximo, o princípio do dever e a busca pela felicidade. Um princípio moral essencial é lembrar que o fim nem sempre justifica os meios.
        Após o julgamento, Oscar Wilde foi condenado a dois anos de trabalhos forçados na prisão de Reading, por prática de “indecência grave”. A acusação se baseava numa emenda ao Código Penal que “visava a proteger moças de ataques sexuais e prostituição”. Mas, a Lei acaba tendo orientação para outra direção, por causa dos seus termos vagos, a emenda acabou abrangendo “atos indecentes” em geral, nos quais se incluíam de modo privilegiado as relações entre pessoas do mesmo sexo, ainda que adultas e consensuais. Cumprida a pena e libertado em maio de 1897, Oscar Wilde partiu diretamente para o exílio em Paris, falido, solitário e fisicamente destroçado. Aí viveu ajudado por amigos, morando em hotéis baratos, até sua morte em 30 de novembro de 1900, aos 46 anos. Foi inicialmente enterrado como indigente. Ainda durante o julgamento, ocorre mais um desastre em sua vida, pois a sua família contraditoriamente abandonara a Inglaterra, com destino à Suíça, onde seus filhos tiveram o sobrenome Wilde substituído por Holland, para fugir da desonra moral. Na política o que faz andar são relíquias de sentido e muitas vezes seus detritos, os restos invertidos de grandes ambições. Nome que no sentido da memória deixaram de ser próprios. Núcleos simbolizadores se esboçam e talvez se fundem três funcionamentos distintos (mas conjugados) das relações jurídicos-políticas entre práticas espaciais e significantes, a asber: o crível, o memorável e o primitivo.
Lembramos que, de acordo com o psicanalista Jurandir Freire Costa no ensaio: “A Inocência e o Vício: Estudos sobre o Homoerotismo” (1992; 195): - “O termo homossexualismo nos vemos implicados no constructo histórico-político-econômico-libidinal burguês do século XIX, o qual caracteriza a humanidade como dividida em hetero e homossexuais, correlativa à normal/patológico, que transforma as vivências da experiência sexual desses sujeitos em desvio de personalidade. Remete à construção histórica a figura imaginária do homossexual como uma modalidade do humano (ou desumano) com perfil psicológico único. Falar de homossexualidade é falar de uma personagem imaginária que teve historicamente a função de ser antinorma do ideal de masculinidade burguês”. Quando Oscar Wilde irrompeu na cena intelectual e mundana da Londres dos anos 1880, o amor entre pessoas do mesmo sexo gerava uma vaga consciência social. Sua existência era mais conhecida por termos eufemísticos como “sodomia”, “pecado nefando”, “uranismo” ou “pederastia”. De volta à capital inglesa, Wilde casa-se com Constance Lloyd, herdeira de um advogado dublinense. O casamento agitado devido às aventuras de Wilde passaria companhia de outros homens, mas impediu que a hipocrisia da conservadora sociedade inglesa falasse abertamente desse aspecto da vida do escritor. Tiveram dois filhos, Cyril e Vyvyan, e viveram juntos por muitos anos. Embora Wilde tenha de certa forma, abandonado Constance antes que ela se decidisse pela separação com o divórcio. 
      Concordamos com João Silvério Trevisan quando afirma que: a) Mas há motivos para crer que a condenação de Wilde repercutiu também como uma espécie de gota d´água entre redutos mais politicamente conscientes da necessidade de libertar o amor de preconceitos culturais e religiosos; b) Nesse contexto, está longe de parecer mera coincidência que em 1897, mesmo ano em que Wilde terminou de cumprir sua pena, um médico alemão chamado Magnus Hirschfeld criou em Berlim a primeira organização de luta pelos direitos homossexuais de que se tem notícia. A partir de 1919, o grupo passou a se chamar Comitê Humanitário e Científico, acoplado ao Instituto de Ciência Sexual, que se dedicava a estudos de homossexualismo e travestismo; c) O Comitê produziu filmes sobre a questão homossexual, o mais famoso deles é Anders als die andern, de 1919, do qual sobraram apenas resquícios? O entusiasmo era tal que em toda a Alemanha chegaram a existir 25 sucursais do Comitê Humanitário. Enfim, as campanhas pela reforma sexual promovidas pelo Comitê alemão obtiveram ampla repercussão, recebendo apoio de gente famosa como Thomas Mann, Lou Andreas Salomé, Herman Hesse e Rainer Maria Rilke, entre outras 6.000 assinaturas. Suas atividades se espalharam pela Inglaterra, Áustria, Holanda, Itália e Tchecoslováquia, onde se organizaram outros grupos liberacionistas. Essa foi, seguramente, uma contribuição imensurável para a eclosão do moderno movimento social, tal como ocorrida na cidade de Nova York, em 28 de junho de 1969. Multidões de homossexuais reagiram contra a violência policial, queimando carros e gritando palavras-de-ordem, num ato sem precedentes, que ficou reconhecido como Rebelião de Stonewall. Por detrás dela paira, ironicamente, a imagem prima de Oscar Wilde.  
Bibliografia geral consultada. 
GINZBURG, Carlo, Miti, Emblemi, Spie. Morfologia e Storia. Torino: Einaudi Editore, 1986; ELLMANN, Richard, Oscar Wilde. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1988; COSTA, Jurandir Freire, A Inocência e o Vício: Estudos Sobre o Homoerotismo. 2ª edição. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1992; FRITSCH, Ana Júlia, A Ironia: Processos Discursivos e Visão de Mundo em O Retrato de Dorian Gray. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Mestrado em Leitura e Cognição. Rio Grande do Sul: Universidade de Santa Cruz do Sul, 2008; ALAVARCE, Camila da  Silva, A Ironia e suas Refrações: Um Estudo da Dissonância na paródia e no Riso. São Paulo: Editora Cultura Acadêmica, 2009; WILDE, Oscar, O Retrato de Dorian Gray. Porto Alegre: L&PM Editores, 2007; Idem, Salomé. Lisboa: Editor Assírio & Alvim, 2011; Idem, A Importância de ser Prudente. Porto Alegre: L&PM Editores, 2014; TENÓRIO, Patrícia Gonçalves, O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde: Um Romance Indicial, Agostiniano e Prefigural. Dissertação de Mestrado. Centro de Artes e Comunicação. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2015; RUFFINI, Mirian, A Tradução da Obra de Oscar Wilde para o Português Brasileiro: Paratexto e O Retrato de Dorian Gray. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Estudos de Tradução. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2015; FRITSCH, Ana Julia, A Ironia: Processos Discursivos e Visão de Mundo em O Retrato de Dorian Gray. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Santa Cruz do Sul: Universidade de Santa Cruz do Sul, 2015; ALMEIDA, Márcia Araújo, Deixa a vida me levar... .Um Jeito Brasileiro de Lidar com a Incerteza: Uma Descrição de Aspectos da Cultura e do Comportamento dos Brasileiros como Contribuição para a Área de Português para Estrangeiros. Tese de Doutorado. Programa de Pòs-Graduação em Estudos da Linguagem. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2015;  ZOPPEI, Emerson, A Educação não Escolar no Brasil. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; entre outros. 
_________________
 
* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).     

Nenhum comentário:

Postar um comentário