terça-feira, 19 de junho de 2018
Theodor Adorno - O Particular & A Moralidade na Formação de Pensar.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Rússia 2018 - Política, Leninismo & Copa do Mundo de Futebol.
A Revolução Russa de 1917 serve de cenário para a história política de amor entre Yuri Jivago, um jovem médico aristocrata e Lara Antipova, uma enfermeira proletária. Lara é filha de uma costureira russa que, viúva, apenas consegue sustentar a casa em que ambas moram graças ao dinheiro que lhe é dado periodicamente por Victor Komarovsky, um importante e inescrupuloso expoente da sociedade corrupta russa. Apesar de Victor e a viúva manterem um relacionamento conjugal secreto, o homem se encanta pela beleza da doce Lara, que contava com apenas 17 anos quando ambos se beijaram pela primeira vez na volta de uma festa. Não obstante a relação vexatória mantida entre Lara e Victor, Pascha Strelnikoff, jovem romântico e revolucionário, apaixona-se pela menina e começa a namorá-la. Enquanto a relação de Lara e Victor mostra-se destrutiva, tendo em vista que a mãe de Lara, ao descobrir o relacionamento, tenta se matar o namoro de Pascha e a moça indica uma saída sensata para ela dessa confusão, pois o moço a pede em casamento e ela aceita. Ao saber do pedido, Victor discute com Lara e a violenta, chamando-a de vagabunda. Lara descontrola-se e invade uma festa de Natal na alta sociedade russa para tentar matar, sem sucesso, o ex-amante. A questão mais importante de qualquer revolução social é a dualidade dos poderes. Não é possível eludir nem afastar a questão do poder, nevrálgica e que determina tudo no desenvolvimento da revolução, sobretudo em suas relações políticas interna e externa. Ipso facto, do ponto de vista teórico representa um instrumento de pesquisa, um método de análise comparativamente às ciências da sociedade e, por sua vez, constantemente se enriquece com as novas conquistas das ciências e da práxis em torno das revoluções contemporâneas. A Rússia czarista representou um Estado que existiu desde 1721 até que foi derrubado pela Revolução de Fevereiro de 1917. Foi um dos maiores impérios da história da humanidade, que se estendia por três continentes, superado em massa de terra apenas pelos impérios Britânico e Mongol. Em 1958, Boris Pasternak publicou seu reconhecido trabalho no mundo ocidental: o romance Doctor Zhivago.
O livro não pôde ser publicado na União Soviética, devido às críticas feitas ao regime comunista na obra. Os originais do livro foram contrabandeados para fora da chamada “Cortina de Ferro” e editados na Itália, tornando-se rapidamente em um verdadeiro best-seller, fazendo de Pasternak ganhador do Nobel de Literatura. Entretanto, pelo fato de ser um livro proibido pelo governo de Moscou, Pasternak foi impedido de receber o Nobel de Literatura e acabou sendo obrigado a devolver a honraria. Entretanto, Pasternak não viveu para ver seu livro adaptado para as telas cinematográficas. Ele morreu em 1960. Encontra-se sepultado no Cemitério Peredelkino, em Moscou. A proibição da publicação de Doutor Jivago na União Soviética vigorou até 1989. A política de Abertura de Mikhail Gorbatchev, líder da URSS, liberou a publicação e os russos puderam reconhecer a saga de Jivago. Em 1965, Doutor Jivago ganhou adaptação para o cinema, com Omar Shariff, no papel principal. O filme ficou famoso inclusive por sua bela trilha sonora, Lara`s Theme. Os materialistas Karl Marx e Friedrich Engels assinalaram uma ruptura analítica com a filosofia idealista, e o começo do novo período de interpretação da história e da filosofia do ponto de vista teórico, prático e afetivo. O materialismo, sendo dialético é uma filosofia que teve origem na Europa com base nas obras de interpretação destes pensadores. Trata-se de uma concepção de teoria cujo conceito interpreta que a realidade é social, e pode ser definida pela interpretação dos meios materiais de existência com base em estudos e pesquisas realizados, por exemplo, no âmbito de análise da economia, da geografia, das ciências, em sua origem e significado. Em seu fundamento expressa uma teoria, um método e objeto de análise mediado por um conjunto de práticas e saberes sociais. Não apenas uma forma de pensar, mas uma concepção nova da teoria.
A essência revolucionária dos fundadores do marxismo reside em que a filosofia se tornou, pela primeira vez na história da humanidade, uma teoria que põe em xeque a neutralidade axiológica do pensamento, com o reconhecimento das relações sociais entre natureza e sociedade objetivando um modo de produção particular. Os sistemas do passado se caracterizavam pelo fato de que seus criadores, eram incapazes de elaborar um quadro de pensamento humano sobre o mundo, e amontoavam indistintamente os mais variados fatos sociais, conclusões, hipóteses e fantasias divinas. Pretendiam conceber a verdade absoluta e limitavam-na na sua essência, o vivo processo de reconhecimento sobre as formas e conteúdos da natureza e da sociedade. Vladimir Illich Lenin nasceu em Simbirsk, em 22 de abril de 1870 e faleceu na cidade de Gorki, em 21 de janeiro de 1924. Foi um revolucionário e chefe de Estado russo, responsável em grande parte pela realização da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo, e suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada leninismo. Diversos estudiosos escreveram sobre a sua importância para a história política contemporânea e o desenvolvimento do socialismo de Estado na Rússia, entre eles o historiador Eric Hobsbawm, para quem Lenin teria sido “o personagem mais influente do século XX”.
Além disso, em sua autobiografia escreveu: “Faço parte da geração para quem a Revolução de Outubro representou a esperança do mundo”. No final de seu exílio em 1900, Lenin deixou a Rússia e viveu em Munique (1900-1902), em Londres (1902-1903) - onde uma placa memorial marca sua residência e ainda Genebra (1903-1905). Em 1900, ele e Julius Martov fundaram o jornal Iskra e publicou artigos e livros sobre a política revolucionária, enquanto estava recrutando membros para o Partido Operário Socialdemocrata Russo (POSDR), que tinha realizado a sua primeira reunião em 1898 enquanto Lenin ainda no exílio na Sibéria. Como político na clandestinidade, assumiu vários apelidos e, em 1902, adotou Lenin como seu definitivo nome de guerra, derivado do Rio Lena, localizado na Sibéria. Em 1903, participou do 2º Congresso do Partido Operário Socialdemocrata Russo, que inicialmente se realizou em Bruxelas e depois terminou em Londres (cf. Pearson, 1975). Entre janeiro de 1901 e julho de 1903 foram publicados 44 números do jornal Iskra, com artigos de conjuntura política, entre os quais se destacou: “As tarefas mais urgentes do nosso movimento”, escrito por Lenin. O Partido Operário Socialdemocrata Russo, em russo: POSDR - Росси́йская Социа́л-Демократи́ческая Рабо́чая Па́ртия = РСДРП foi um partido político social democrata russo fundado em 1898 em Minsk de modo a unir as várias organizações revolucionárias em um partido único. O POSDR mais tarde se dividiria nas facções Bolcheviques e Mencheviques, com os primeiros se tornando o Partido Comunista da União Soviética.
No final do primeiro congresso em março de 1898 todos os nove delegados foram presos. O POSDR foi criado para fazer oposição aos narodniks (“Народничество”) e o seu populismo revolucionário que privilegiava o campesinato. Já o programa socialdemocrata do POSDR era baseado nas teorias hic et nunc de Marx e Engels - que considerando a natureza agrária russa, acreditavam o verdadeiro potencial da revolução social estava no proletariado. Antes do Segundo Congresso um jovem intelectual chamado Vladimir Ilyich Ulyanov entrou no partido, usando seu pseudônimo - Lênin. Em 1902 havia publicado Que fazer?, expondo as estratégias e táticas do partido e sua metodologia de trabalho inspirado em Nikolay Tchernyshevsky. Para ele não bastava lutar por uma simples reforma salarial ou de jornada de trabalho. A ideia de criar um campeonato mundial de futebol surgiu em 1904, ano em que foi fundada a Federação Internacional do Futebol (Fifa), mas só foi concretizada em 1930, quando o Uruguai sediou a primeira Copa do Mundo. O país foi escolhido por possuir então o título olímpico no futebol e por celebrar, naquele ano, seus 100 anos de Independência. A decisão de realizar a primeira Copa do Mundo no Uruguai desagradou a dirigentes e jogadores europeus, que enfrentavam dificuldades por conta da crise econômica que se seguiu à quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. Uma viagem longa, cansativa e custosa, cruzando o Oceano Atlântico, era a última das preocupações que muitos gostariam de ter, e isso significava a possibilidade de viajar sem os melhores jogadores. Como resultado, das 13 seleções participantes (convidadas a entrar no torneio, já que não passaram por eliminatórias) apenas quatro eram europeias – França, Romênia, Bélgica e Iugoslávia. As outras nove equipes eram do continente latino e norte-americano: Brasil, Uruguai, Argentina, Peru, Chile, Paraguai, Bolívia, México e Estados Unidos da América. A Copa do Mundo de Futebol é o maior evento do esporte mais popular do mundo. De magnitude similar, somente os Jogos Olímpicos podem ser comparados a organização e seleção do Mundial de futebol. Já foram realizadas 20 Copas de Futebol, em 16 países, de quatro continentes diferentes, a 21ª edição da Copa de Futebol ocorre na Rússia em 2018.
A primeira edição da Copa do Mundo foi a única sem o processo de qualificação. Todos os países afiliados à Federação Internacional de Futebol (FIFA) na época foram convidados a participar e deveriam dar uma resposta até o dia 28 de fevereiro de 1930. Muito interesse foi demonstrado pelas nações das Américas, já que Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Estados Unidos, México, Paraguai e Peru participaram. Um total de sete equipes sul-americanas disputaram a competição, mais do que em qualquer outra edição. No entanto, devido à longa e dispendiosa viagem por navio através do Oceano Atlântico, e a ausência necessária para os jogadores em seus clubes originais, poucas equipes europeias estavam dispostas a participar. Alguns se recusaram a viajar para a América do Sul em qualquer circunstância, e nenhuma equipe europeia se interessou em participar antes do prazo de fevereiro. Na tentativa de receber alguma participação europeia, a Associação Uruguaia de Futebol enviou uma carta de convite à The Football Association (Reino Unido), apesar de as nações britânicas, a saber: Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales terem se retirado da FIFA naquela conjuntura. A proposta foi rejeitada pelo comitê da federação britânica em 18 de novembro de 1929. Dois meses antes do início do torneio, ainda nenhuma equipe da Europa havia demonstrado interesse. O Presidente da FIFA Jules Rimet interveio e fez com que quatro equipes da Europa participassem, sendo a Bélgica, França, Romênia e Iugoslávia. Os romenos, treinados por Constantin Rădulescu e liderados por Rudolf Wetzer e Octav Luchide, participaram da competição após a intervenção do recém-coroado rei Carlos II. Ele selecionou a equipe e negociou com seus empregadores para assegurar que os jogadores ainda garantissem seus empregos ao retornar. Os franceses entraram na competição após intervenção pessoal de Jules Rimet, mas o goleiro Manuel Anatol e o treinador da equipe Gaston Barreau decidiram não realizar a viagem. Os belgas participaram após o vice-presidente da FIFA Rodolphe Seeldrayers convence-los a participar. – “Estávamos a quinze dias a bordo do navio Conte Verde. Embarcamos em Villefranche-sur-Mer, juntamente com os belgas e romenos. Nós fizemos exercícios básicos de alongamento e treinamento no convés. O técnico nunca falou sobre táticas”.
Os romenos embarcaram no navio SS Conte Verde em Gênova, enquanto os franceses embarcaram em Villefranche-sur-Mer em 21 de junho de 1930, e os belgas embarcaram em Barcelona. O navio também levou o presidente da FIFA Jules Rimet, o troféu da competição e os três árbitros europeus designados, os belgas Jean Langenus e Henri Christophe, juntamente com Thomas Balway. A equipe brasileira embarcou quando o navio atracou no Rio de Janeiro em 29 de junho, antes de chegar ao Uruguai no dia 4 de julho. A Iugoslávia viajou através do navio a vapor Florida de Marselha. Na Iugoslávia, havia dúvidas sobre a participação do país no início. Uma vez que os croatas decidiram boicotar a seleção nacional, o rei Alexandre I evitou que fosse feito o mesmo. Os funcionários da associação de futebol em Belgrado decidiram reunir apenas jogadores que atuassem no país, principalmente de dois clubes rivais, o BSK e SK Jugoslávia. Os iugoslavos foram o time mais jovem da Copa do Mundo, com uma idade média de 21 anos e 258 dias. Após a sua primeira partida, contra o Brasil, eles receberam um novo apelido “The Ich-es” (O eu-isso) ou “Ichachos” pela imprensa jornalística uruguaia, referindo-se à maioria dos sobrenomes dos jogadores de forma generalizada que acabavam com o sufixo “-ić” ou “-vić”, o que é bastante comum para os sobrenomes do país. Todas as partidas foram disputadas na capital Montevidéu.
Três estádios foram utilizados, o Estádio Centenário, o Estádio Pocitos e o Estádio Parque Central. O Estádio Centenário, com capacidade para noventa mil pessoas, foi construído especialmente para a competição e seu nome vem da celebração do centenário da independência uruguaia. Foi o principal estádio da competição, sendo apelidado por Jules Rimet de “O Templo do Futebol”. O estádio abrigou dez das dezoito partidas da competição, incluindo as semifinais e a final. O restante das partidas foi disputado nos estádios Parque Central e Pocitos, com capacidade máxima de vinte mil e mil pessoas. Todas as partidas da Copa do Mundo de futebol foram disputadas na capital Montevidéu. Três estádios foram utilizados, o Estádio Centenário, o Estádio Pocitos e o Estádio Parque Central. O Estádio Centenário, com capacidade para noventa mil pessoas, foi construído especialmente para a competição e seu nome vem da celebração do centenário da independência uruguaia. Foi o principal estádio da competição, sendo apelidado por Jules Rimet de “O Templo do Futebol”. O estádio abrigou dez das dezoito partidas da competição, incluindo as semifinais e a final. O restante das partidas foi disputado nos estádios Parque Central e Pocitos, com capacidade máxima de vinte mil e mil pessoas. A grande maioria dos jogadores de futebol convocados atuavam em equipes nacionais, principalmente devido à facilidade no translado e negociação com os respectivos clubes. Quinze árbitros participaram do torneio, sendo quatro europeus e onze americanos. Entre estes, estavam dois belgas, um francês, um romeno, seis uruguaios, um mexicano, um argentino, um brasileiro, um boliviano e um chileno.
Para eliminar as diferenças na aplicação das regras do jogo, os árbitros passaram por um breve treinamento para resolver os problemas mais conflitantes no decorrer do jogo. Na competição alguns fatos foram marcados, como quando o árbitro brasileiro Gilberto de Almeida Rego encerrou a partida entre Argentina e França cerca de seis minutos mais cedo, e do boliviano Ulises Saucedo que era, além de árbitro, treinador da seleção boliviana, apitando a partida entre Argentina e México. O estádio tem quatro arquibancadas (Tribunas) separadas por quatro acessos inferiores. A principal é a Tribuna Olímpica, que recebeu esse nome pois a seleção uruguaia venceu dois campeonatos olímpicos consecutivos (1924 e 1928). Tem capacidade máxima para 21.648 espectadores localizados nos três anéis e no público. O estádio tem quatro arquibancadas separadas por quatro pistas. Depois, há as arquibancadas populares, assim chamadas pelo custo dos ingressos serem mais baratos, são eles: a Colombes, em homenagem a comuna francesa de Colombes, em que a seleção uruguaia se sagrou campeã olímpica em 1924 e a Amsterdã, onde a seleção uruguaia foi coroada campeã olímpica pela segunda vez em 1928. A arquibancada Colombes acomoda 13.914 espectadores, enquanto a Amsterdam acomoda 13.923. A Tribuna America é paralela à olímpica. Existem camarotes “vip” e cabines de imprensa com capacidade para 1.882 espectadores, assim como a plataforma tem capacidade para 2.911 espectadores, e adicional a arquibancada tem capacidade para 5.957 pessoas. Sob a Tribuna Olímpica estão localizadas a escola nº 100 Héctor Fígoli e o Museu do Futebol Uruguaio.
As
treze equipes participantes foram sorteadas e divididas em quatro grupos, onde
o grupo um conteve quatro equipes, e os outros apenas três. Na fase de grupos,
foram disputadas partidas oficiais de todos contra todos em turno único, onde
dois pontos foram conquistados por cada vitória de jogo e um ponto por empate.
Caso houvesse empate na pontuação de um grupo ao final de todas as partidas,
uma partida extra teria sido realizada para definir seu vencedor. As equipes
melhores colocadas por pontos em cada grupo foram classificadas para as
semifinais. Caso as duas equipes empatassem durante as semifinais, jogo do
terceiro lugar ou final, haveria um tempo de prorrogação disponível. Os vencedores
das semifinais foram classificados para a final, enquanto os perdedores
disputaram o jogo para o terceiro lugar. O grupo um foi o único a conter quatro
equipes, sendo elas Argentina, Chile, França e México. Dois dias após a vitória
da França sobre o México, a seleção francesa enfrentou a Argentina. Algumas
lesões prejudicaram a equipe, o goleiro Alex Thépot teve que deixar o campo aos
vinte minutos, e Laurent, depois de um confronto com Luis Monti, passou a maior
parte do jogo sentindo dores.
No entanto, eles aguentaram a maior parte da partida, levando apenas um gol aos 81 minutos, marcado de pênalti por Monti. O jogo apresentou uma controvérsia quando o árbitro Gilberto de Almeida Rego encerrou o jogo seis minutos antes do previsto. O jogo foi retomado apenas após protestos dos jogadores franceses. Embora a França tenha jogado duas vezes em 48 horas, o Chile ainda não havia disputado a primeira partida, quando enfrentaram o México no dia seguinte, ganhando pelo placar de 3–0. A partida entre França e Chile teve o primeiro pênalti marcado na história do torneio. O mesmo foi defendido pelo goleiro francês Alex Thépot da França, em 19 de julho, após cobrança do chileno Carlos Vidal aos trinta minutos da partida. Na segunda partida da Argentina contra o México, três penalidades foram marcadas e convertidas. Durante o mesmo jogo, o goleiro mexicano Óscar Bonfiglio salvou outra penalidade aos 23 minutos do jogo, após cobrança do argentino Fernando Paternoster. Guillermo Stábile marcou o primeiro hat-trick da competição, durante a vitória da Argentina sobre o México pelo placar de 6-3. A classificação foi decidida na última partida do grupo, onde Argentina e Chile venceram França e México, respectivamente. O jogo entre Argentina e Chile foi marcado por uma confusão entre os jogadores, após uma falta de Luis Monti no jogador Arturo Torres. A Argentina venceu a partida pelo placar de 3–1 e avançou para as semifinais. No total, 30.852.747 pessoas assistiram às partidas nos estádios que abrigaram a competição. Outras centenas de milhões acompanharam as transmissões do evento pela televisão, pelo rádio e pela rede mundial de computadores - internet. Em 84 anos de Mundial, a bola já balançou a rede 2067 vezes e o Brasil ganhou a Copa do Mundo em 5 oportunidades. Esta nova edição da Copa do Mundo de futebol tem como anfitriã a Rússia, que ocorre pela primeira vez em sua história social e desportiva. Com onze cidades-sede, o campeonato é disputado entre 14 de junho e 15 de julho de 2018, rememorando com a Universíada de Verão de 2013 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, também foram realizados em território russo, constituindo-se os primeiros eventos de importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980. A edição de 2018 é a primeira realizada no Leste Europeu e a 11ª realizada na Europa, depois da Alemanha ter sediado o torneio no continente em 2006.
O Campeonato Mundial de Futebol da Federação Internacional de Futebol de 2018 é a 21ª edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). A Federação escolheu a Rússia por causa do aumento do interesse da população russa no futebol, aos investimentos financeiros no esporte, da importância da Primeira Liga Russa e a migração de jogadores para o país, além da ascensão econômica da Rússia após a dissolução da União Soviética em 1991. O nome Rússia é derivado da Rússia de Quieve, um Estado medieval povoado principalmente pelos Eslavos do Leste. No entanto, este nome próprio tornou-se mais proeminente posteriormente e o país normalmente era chamado por seus habitantes de “Русская Земля” (“russkaya zemlya”), que poderia ser traduzido como “Terra Russa” ou “Terra de Rus”. O nome atual do país, Россия (Rossiya), vem da designação grega bizantina Ρωσσία (Rossía) à Rússia de Quieve. A Federação da Rússia foi criada na sequência da dissolução da União Soviética, em 1991, mas é reconhecida como o Estado sucessor da URSS. O país é a 12ª maior economia do mundo por PIB nominal e a 6ª maior economia do mundo em paridade do poder de compra e com o quinto maior orçamento militar nominal. É um dos cinco Estados reconhecidos com armas nucleares do mundo, além de possuir o maior arsenal de armas de destruição em massa do planeta. A Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, membro do BRICS, G20, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), Organização para Cooperação de Xangai (OCX), EurAsEC, além de ser um destacado membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). O povo russo pode se orgulhar de uma longa tradição de excelência em todos os aspectos das artes e das ciências, de uma tradição em tecnologia, incluindo de forma evidente o primeiro voo espacial humano.










