quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Elza Soares - Mulher Talentosa, Dona da Voz & Bossa Negra.

                                                                                     Ubiracy de Souza Braga

Não tenho medo de nada. Temos que ensinar o medo a ter medo de nós”. Elza Soares

            
Elza Soares é considerada “a melhor cantora do milênio” pela BBC, descrita como uma mistura explosiva da norte-americana Tina Turner e Celia Cruz pela revista Time Out. É conhecida no mundo ocidental como “A Rainha do Samba”. Foi enredo da Unidos do Cabuçu, no grupo de acesso do carnaval carioca, no carnaval de 2012. No carnaval 2013, recebeu homenagem do clube Bola Preta de Sobradinho, tradicional agremiação do Distrito Federal. Enredo: “Elza Soares - Planeta Fome nasce uma Estrela!”. Nascida na favela da Moça Bonita passava a infância “rodando pião e brigando com os meninos”. Na década de 1950, a estação de Moça Bonita passou a se chamar “Padre Miguel” e que acabou dando nome ao bairro, numa homenagem ao sacerdote Miguel de Santa Maria Mochon, que dedicou toda a sua vida à Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Realengo. Toda a região de Moça Bonita ficou conhecida como “Padre Miguel”. Os problemas sociais aumentaram com os anos com a ausência do Estado nos bairros mais afastados pela pobreza no centro da cidade. Localiza-se entre os bairros de Bangu e Realengo. Entorno da estação Guilherme da Silveira, próxima ao Ponto Chic. Formou-se com esta identidade a partir da construção da estação. É lá que se situam as escolas de samba Mocidade Independente e Unidos de Padre Miguel.
        Vila Vintém sofreu com o esquecimento e a ausência de políticas públicas para educação, saúde e lazer. Com essa realidade a favela cedeu ao tráfico de drogas, durante anos até o surgimento da “Falange Vermelha”, e em seguida com o “Comando Vermelho” (CV) que passou a dominar as ações do tráfico de drogas na comunidade. A região era parte de Realengo quando monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon (1879-1947) chegou até lá com 19 anos, por volta de 1898, desenvolvendo a partir de então diversos trabalhos sociais, sérios, entre os quais a reforma da Igreja Nossa Senhora da Conceição e a criação da primeira Escola Regular da Região, estendendo suas viagens de catequização aos engenhos de N. Sa da Conceição da Pavuna e do Botafogo, pelo chamado “Caminho do Padre”. Seria o centro de Padre Miguel, a área próxima à antiga estação, assim chamada com o nome antigo, embora este apenas seja lembrado mais devido ao apelido histórico do Estádio Proletário Guilherme da Silveira. Formou-se com esta identidade operária a partir da construção da estação. E o Ponto Chic, localizado na Rua Figueiredo Camargo, perto do Estádio Proletário Guilherme da Silveira é um ponto forte do comércio de Padre Miguel. 
Casou pela primeira vez aos 12 anos, teve seu primeiro filho aos 13, ficou viúva aos 21, e se tornou sensação internacional aos 30. Elza Soares não é apenas um ícone como artista, é também uma mulher de fibra, e um exemplo de supremacia. A vida não deu trégua pra essa mulher: teve que ser forte pra lidar com inúmeras dificuldades na vida, e ainda assim, nunca deixou de subir no palco com um belo sorriso no rosto e voz de contagiar a plateia com a alegria do samba. Aos 32 anos conheceu o jogador de futebol Garrincha. Ela sofreu preconceito com esse relacionamento por ser uma cantora de início de carreira e se envolver com um jogador de futebol que havia se divorciado. Isso causou a fúria do preconceito da sociedade, e Elza Soares “era xingada, ameaçada de morte, sua casa era alvejada por ovos e tomates, tudo porque seu namorado quis se divorciar da esposa e todos a acusavam de ter acabado com o casamento de Garrincha”. O estádio que o Brasil enfrentou a seleção de Camarões poderia não ter mais o nome de Mané Garrincha, se a cantora Elza Soares, não protestasse contra o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz do Partido dos Trabalhadores.
Foi Governador do Distrito Federal entre 1º janeiro de 2011, e 31 de dezembro de 2014. Cumpriu prisão preventiva em 2017, acusado facilitar negociações nas obra do Estádio Mané Garrincha, para a Copa do Mundo de 2014. Foi solto oito dias depois sob a alegação que o ex-governador não teria potencial para interferir nas investigações, pois ja não exercia mais cargos públicos. Ele queria trocar a alcunha da arena, mas a cantora, que foi casada com o jogador, soltou a voz poderosa e indignada e o político voltou atrás. Mesmo passado mais de 30 anos da morte de Garrincha e eles terem se separado em 1982, a cantora ainda cuida do legado de um gênio do futebol que até hoje parece não ter recebido seu devido valor. Eles se conheceram quando ela estava com 25 anos e foi conhecer a seleção brasileira antes de embarcarem para o Chile, na Copa de 1962. Ele falou que achava ela parecida com Billie Holiday e deu um disco da cantora de jazz para ela. Logo começaram um affaire e Mané Garrincha, então casado, deixou a mulher para então viver com a cantora. Apesar de toda a rejeição, eles tiveram um filho nos anos 1970 para orgulho do jogador.
        Foi também um período que Elza Soares deixou durante alguns períodos a carreira de lado para cuidar dos problemas do marido. - “Protegia o Mané e esquecia de mim. Mané era uma criança, um passarinho, e precisava de mais cuidado do que eu. Parei com tudo. Até de andar na rua, as pessoas queriam me pegar, me matar”, disse Elza, no ano passado, em entrevista para o Portal FórumElza da Conceição Soares, reconhecida pelo nome artístico Elza Soares nasceu no Rio de Janeiro em 23 de junho de 1930 (ou talvez 1937). É uma cantora e compositora de samba, bossa nova, música popular brasileira (MPB), “sambalanço”, “samba rock” e “samba jazz”. O início de sua carreira musical se deu quando ela ainda se apresentava em show de calouros, apresentado por Ary Barroso,  renomado músico brasileiro quando nesta oportunidade recebeu as maiores notas dos jurados. No fim da década de 1950, Elza Soares internacionalizou a carreira quando fez uma turnê de um (01) ano pela Argentina, juntamente com Mercedes Batista. Tornou-se popular com sua primeira música “Se Acaso Você Chegasse”, na qual introduziu o scat similar a de Louis Armstrong, contudo, parece mera coincidência que ocorrem na vida artística, pois Elza afirma que não conhecia a música norte-americana. 

Vale lembrar que o termo “música popular brasileira” já era historicamente utilizado no início do século XX, sem, entretanto definir um “movimento social” ou grupo de artistas. No ano de final da segunda guerra mundial (1945), o livro: “Música popular brasileira”, de Oneyda Alvarenga, relaciona o termo a “manifestações populares, como o bumba-meu-boi”. Somente duas décadas depois ganharia também a sigla MPB e a concepção que se tem atual do termo. A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da bossa nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a bossa nova deu novas marcas ao samba tradicional. Mas na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. A MPB, vagamente entendida como um estilo musical iniciou-se em meados dos anos 1960, a tipos de música que surgiram após o início, origem e evolução da bossa nova. A ideia do gênero musical “bossa negra” é antiga. - “Ela surgiu em Miami (Estados Unidos), em cima do palco, enquando eu dava uma canja no show do Hamilton. Foi um jam que aconteceu sem ensaio. O repertório foi escolhido na hora e incluiu canções de artistas que admiramos - como Baden Powell e Vinícius de Moraes, entre outros. O resultado foi ótimo e no camarim decidimos que tínhamos que levar a parceria adiante”, recorda Diogo Nogueira.
         Durante cinco anos os artistas mantiveram contato e finalmente em 2014 conseguiram afinar as agendas de trabalho para a concretização da Bossa Negra. – “Começamos a montar o repertório e o processo todo, incluindo a produção do álbum, levou cerca de seis meses”, completa Hamilton de Holanda. Inicialmente, o estilo que seria conhecido como MPB era denominado como Música Popular Moderna (MPM), terminologia utilizada pela primeira vez em 1965, para identificar: a) canções que já se diferenciavam da bossa nova, b) que não eram samba, nem moda ou marchinha, c) mas, que aproveitavam simultâneamente a suavidade do repertório da bossa nova, d) o carisma das tradições regionais e o cosmopolitismo de canções norte-americanas, que se tornaram conhecidas do público brasileiro por meio do cinema. Um dos primeiros exemplos de canção rotulada como MPM foi “Arrastão”, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, que em 1965, interpretada por Elis Regina, venceu o 1º Festival de Música Popular da TV Excelsior. Em 1966, o samba “Pedro Pedreiro”, de Chico Buarque, também foi classificado como MPM, pois não era bossa nova, nem jovem guarda e nem música de protesto. Também em 1966, um conjunto vocal de Niterói, até então conhecido como “Quarteto do CPC”, sigla do Centro Popular de Cultura, adotou o nome “MPB 4”. Na virada da década de 1960 para a de 70, deixou-se de adotar a sigla MPM que foi substituída pela sigla MPB.  
Neste ínterim Elza soares mudou-se da zona Oeste do Rio de Janeiro para São Paulo, onde se apresentou em teatros e casas noturnas. A voz rouca e vibrante tornou-se sua marca registrada. Após terminar seu segundo Long Play: “A Bossa Negra”, Elza esteve no Chile representando o Brasil na Copa do Mundo da FIFA de 1962, onde conheceu pessoalmente Louis Armstrong. Seu estilo perspicaz e exagerado fascinou o público no Brasil e no exterior. Nos anos de 1967 a 1969, Elza gravou três álbuns LP pela Odeon, com o cantor Miltinho, intitulado: “Elza, Miltinho e Samba”, volume 1 (1967), volume 2 (1968) e volume 3 (1969). Esses discos tinham, majoritariamente, o esquema de “pot-pourri” em duetos e caíram no gosto de público e crítica, levando a uma trilogia de sucesso; tiveram produção de Milton Miranda e Hermínio Bello de Carvalho, e posteriormente, relançados em 2003 pela EMI em CDs. Nos anos 1970, Elza iniciou uma turnê pelos Estados Unidos da América e Europa. Em 2000, repetimos, foi premiada como “Melhor Cantora do Milênio” pela BBC em Londres, quando se apresentou num concerto com Gal Costa, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Virgínia Rodrigues. No mesmo ano, estreou uma série de shows de vanguarda, dirigidos por José Miguel Wisnik, na cidade Maravilhosa (RJ).
Alguns dos álbuns de Elza foram relançados em versões remasterizadas de CD: de 1961: “A Bossa Negra”, contendo seu maior sucesso no ano, “Boato” – e de 1972, com uma grandiosa banda, “Elza Pede Passagem”, produzido por Dom Salvador, sendo dois dos seus mais aclamados trabalhos. É considerado um clássico e representante do som “samba-soul” do início dos anos 1970. Em 2002, o álbum “Do Cóccix até o Pescoço” garantiu-lhe uma indicação ao Grammy. O disco foi bem recebido pelos críticos e divulgou uma espécie de “quem é quem” dos artistas brasileiros que com ela colaboraram: Caetano Veloso, Chico Buarque, Carlinhos Brown e Jorge Ben Jor, entre outros. O lançamento impulsionou numerosas e bem-sucedidas turnês pelo mundo. Em 2004, o álbum “Vivo Feliz” continuou a executar o tema de realziar “um mix de samba e bossa” com música eletrônica e efeitos modernos com as colaborações de artistas inovadores como Fred Zero Quatro e Zé Keti. Em 2007, nos Jogos Pan-americanos do Brasil, Elza interpretou o Hino Nacional Brasileiro, no início da cerimônia de abertura do evento, no Maracanã. E lançou o álbum “Beba-me”, onde gravou as músicas que marcaram sua carreira. Também atuou como puxadora de samba-enredo, tendo passagens pelas escolas de samba Salgueiro, Mocidade Independente e Cubango. Desde 2008, quando completou cinquenta anos de carreira, a vida e obra da cantora fora pesquisada pela cineasta e jornalista Elizabete Martins Campos, que dirigiu o longa-metragem “My Name is Now Elza Soares”, de 2014. 

Em 2010, gravou a faixa “Brasil”, no disco tributo a Cazuza “Treze parcerias com Cazuza”, produzido pelo saxofonista George Israel, da banda Kid Abelha. Nesta faixa há a participação do saxofonista e do rapper Marcelo D2. Como grande amiga do artista, já havia gravado “Milagres”, inclusive apresentando-a ao vivo com o próprio Cazuza. Também naquele ano, pela primeira vez a artista comandou e puxou um trio elétrico no circuito Dodô (Barra - Ondina). O trio levou o nome de “A Elza pede passagem”, arrastando uma grande multidão pelas ruas de Salvador no carnaval daquele ano. Em 2011, gravou a música “Perigosa”, já cantada pelo grupo “As Frenéticas”, para a minissérie “Lara com Z”, da rede Globo. Também neste ano, gravou a música “Paciência”, de Lenine, para o filme “Estamos Juntos”. Em 2012, fez participação na música “Samba de preto” da banda Huaska, faixa título do terceiro CD da banda formada em 2002 na cidade de São Paulo, com a ideia de tocar rock pesado em português com sonoridade brasileira. Seu estilo característico, que combina new metal, hardcore e metal com gêneros brasileiros, como o samba e a bossa nova, foi batizado por um jornalista de Minas Gerais como Bossa Metal,  que a banda passou a adotar. 
Nesse ano, a cantora fez uma série de espetáculos intitulados: “Elza Canta e Chora Lupicínio Rodrigues”, em comemoração ao centenário do cantor e compositor gaúcho de marchinhas e samba o brilhante Lupicínio Rodrigues. Em 2014, estreia o show “A Voz e a Máquina”, musica eletrônica acompanhada na palco apenas pelos DJs Ricardo Muralha, Bruno Queiroz e Guilherme Marques. Enfim, em 2015, lançou o seu disco “A Mulher do Fim do Mundo”, primeiro álbum em sua carreira só com músicas inéditas. O site Pitchfork, um dos mais importantes do mundo contemporâneo, o elegeu com o título de melhor novo álbum. No artigo, o site diz que Soares “desenvolveu uma das vozes mais distintas da Música Popular Brasileira”. As canções do disco falam sobre sexo, morte e negritude, e foram compostas pelo paulista José Miguel Wisnik e Rômulo Fróes e Celso Sim. Nos shows, a cantora vem acompanhada dos músicos Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos, Romulo Fróes, Felipe Roseno e Guilherme Kastrup, além da participação especial da banda “Bixiga 70”, do “Quadril - Quarteto de Cordas” e do cantor Rubi. Representa o encontro com a estética musical de São Paulo. Enfim, com temática comportamental e social, o Huaska tem um EP, Mimosa Hostilis (2003), e dois álbuns lançados: E Chá de Erva Doce (2006) e Bossa Nenhuma (2009). A banda lançou Samba de Preto, seu terceiro álbum, com a participação do anotável arranjador e músico Eumir Deodato e da cantora Elza Soares, em fevereiro de 2012. No ano de 2015, Elza Soares lançou o seu disco A Mulher do Fim do Mundo, primeiro álbum em sua carreira só com músicas inéditas. O Pitchfork, um dos sites de música mais importantes do mundo, o elegeu como melhor novo álbum. No artigo, o site diz que Elza “desenvolveu uma das vozes mais distintas da MPB”. As canções do disco falam sobre sexo, morte e negritude, e foram compostas pelos paulistas José Miguel Wisnik, Rômulo Fróes e Celso Sim. Nos shows, a cantora vem acompanhada dos músicos Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos, Romulo Fróes, Felipe Roseno e Guilherme Kastrup, além da participação especial da banda Bixiga 70, do Quadril – Quarteto de Cordas e do cantor Rubi. O álbum surgiu do encontro da cantora com a estética musical contemporânea de São Paulo. Em 2017, a turnê do álbum a levou a um show no Central Park em NY, elogiado pela crítica, incluindo o músico David Byrne. 

Em 2015 o aniversário da cidade do Rio de Janeiro foi marcado por várias festividades no domingo (1°). As comemorações começaram cedo, às 7h30, com uma cerimônia cívico-militar realizada na Fortaleza de São João, na Urca, Zona Sul, local onde a cidade foi fundada, em 1565. O prefeito Eduardo Paes compareceu ao evento acompanhado da família e recebeu a chave da cidade das mãos de um ator caracterizado de Estácio de Sá. - “Recebo com emoção esse precioso acervo, que será guardado com o mesmo zelo e orgulho dos nossos antepassados”, agradeceu o prefeito após ser presenteado com a chave simbólica. Após o evento que durou aproximadamente 30 minutos, Paes ressaltou o orgulho de fazer parte da festa do aniversário da cidade. – “Eu acho que é uma honra, um prazer muito grande participar desses 450 anos de uma cidade que tem muita história e que faz parte da identidade brasileira”. Durante a solenidade, vinte veleiros, que partiram de Bertioga e refizeram o mesmo percurso feito por Estácio de Sá chegaram ao Forte. Tiros de canhão foram disparados. Em seguida, uma missa foi realizada na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e presidida pelo arcebispo da cidade, Dom Orani Tempesta. Antes do início da celebração, o prefeito entregou a chave da cidade para Dom Orani. Junto com a chave da cidade, o arcebispo abençoou as outras três relíquias da cidade do Rio de Janeiro: a imagem de São Sebastião, os restos mortais do fundador da cidade e a pedra fundamental da fundação.

Essa foi a primeira vez que as quatro relíquias estiveram juntas. O prefeito Eduardo Paes não poupou elogios para a cidade e comentou o que pretende deixar de legado para os próximos 450 anos. – “É uma cidade que acolhe bem a todos. O Rio é um pouco essa síntese de um Brasil grande, cheio de mistura. A gente quer continuar representando isso por mais 450 anos. Nós inauguramos aqui uma civilização diferente, com um tempero de alegria e de felicidade que é incomparável”, disse Paes. A missa solene em homenagem ao Rio terminou por volta das 9h40 ao som de “Cidade Maravilhosa”. No final da manhã, um bolo de oito toneladas e 450 metros de extensão — que ia desde a Rua República do Chile até a Rua Uruguaiana — também fez parte das comemorações. O prefeito cortou o bolo e deu o primeiro pedaço para o governador Luiz Fernado Pezão, que presenteou Paes com a segunda fatia. A imagem peregrina de São Sebastião foi levada ao local pelo cardeal arcebispo do Rio, que recebeu a terceira fatia do bolo. À tarde, o prefeito e o governador inauguraram a nova sede da Prefeitura do Rio neste domingo. O Palácio Rio450 fica no bairro de Oswaldo Cruz, Subúrbio do Rio. O projeto, orçado em R$ 3 milhões, é a terceira sede da prefeitura, além do Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova, e o Palácio da Cidade, em Botafogo. 

Bibliografia geral consultada.
De STEFANO, Gildo, O Povo do Samba. O Caso e os Protagonistas da História da Música Popular Brasileira. Prefácio de Chico Buarque, Introdução por Gianni Minà. Roma: Edições de RAI, 2005; LACORTE, Simone, Aprendizagem do Músico Popular: Um Processo de Percepção Através dos Sentidos? Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Educação. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 2006; BUTLER, Judith, El Gênero en Disputa. El Feminismo y la Subversión de la Indentidad. Barcelona: Editor Paidós, 2008; GALLETTA, Thiago Pires, Cena Musical Independente Paulistana – Início dos Anos 2010: A Música Brasileira depois da Internet. Dissertação de Mestrado. Departamento de Sociologia. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013; MORAES, Sabrina Lôbo de, Soul Mais Samba: Movimento Black Rio e o Samba nos Anos 1970. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Música. Centro de Letras e Artes.  Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2014; LICHOTE, Leonardo, “Bossa Negra, de Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda”. In: http://oglobo.globo.com/; PEREIRA, Maria de Fátima Lima, As Transfigurações Imagéticas de Elza Soares. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado em Comunicação Contemporânea. São Paulo: Universidade Anhembi, (Morumbi), 2015; LIMA, Carlos Eduardo de Freitas, Sou Negro e Tenho Orgulho! Política, Identidades e Música Negra no Black Rio (1970-1980). Disseertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História. Instituto de História. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2017; FREITAS, Marcos Flávio de Aguiar, O Estilo de Zé da Velha no CD Só gafieira!]: Práticas de Performance do Trombone no Choro. Tese de Doutorado. Escola de Música. Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Música, 2017; entre outros. 

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