segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

As Sufragistas - Mulher & Trabalho nas Sociedades Ocidentais.

                                                                                     Ubiracy de Souza Braga

         “A guerra é a única língua que os homens entendem”. As Sufragistas (2015) 
                             
        

              A luta pelo voto feminino foi o primeiro passo a ser alcançado no horizonte das feministas da chamada pós-Revolução Industrial. As “suffragettes”, primeiras ativistas do feminismo no século XIX, eram assim conhecidas justamente por terem iniciado um movimento no Reino Unido a favor da concessão, às mulheres, do direito ao voto. Formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, é uma nação insular situada no noroeste da Europa. A Inglaterra, local de nascimento de Shakespeare e dos Beatles, abriga a capital, Londres, um centro financeiro e cultural globalmente influente. Também na Inglaterra, ficam o neolítico Stonehenge, as termas romanas de Bath e as centenárias universidades de Oxford e Cambridge. O seu início deu-se em 1897, com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino por Millicent Fawcett (1847-1929), uma educadora britânica. O movimento das sufragistas, que inicialmente era pacífico, questionava o fato de as mulheres do final daquele século serem consideradas incapazes de assumir postos de comando na sociedade inglesa através da direção das escolas e o trabalho de educadoras em geral, mas serem vistas com desconfiança como possíveis eleitoras. As leis do Reino Unido eram aplicáveis às mulheres, mas elas não participavam politicamente de sua elaboração.
         Historicamente o início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes historiadores. Eric Hobsbawm considera que a revolução “explodiu” na Grã-Bretanha na década de 1780 e não foi totalmente percebida até a década de 1830 ou de 1840, enquanto T. S. Ashton considera que ela ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1830. Alguns historiadores do século XX, como John Clapham e Nicholas Crafts, têm argumentado que o processo de mudança econômica e social ocorreu de forma gradual e que o termo “revolução” é no mínimo equivocado. Este ainda é um assunto que está em debate entre os historiadores. A revolução impulsionou uma era de forte crescimento econômico nas economias capitalistas e existe um consenso entre historiadores econômicos de que o início da Revolução Industrial é o evento mais importante na história da humanidade desde a domesticação de animais e a agricultura. A chamada 1ª revolução industrial evoluiu para a 2ª revolução industrial, nos anos de transição periodizados entre 1840 e 1870, quando o progresso tecnológico ganhou força com a adoção de barcos a vapor, navios, ferrovias, em larga escala de máquinas e o aumento do uso de fábricas que utilizavam a energia a vapor.

           
      A partir da gênese da revolução industrial, o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário. Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil. Para E. P.Thompson (1987; 1991), o incremento da população nesse período se sustentou principalmente por uma longa série de boas colheitas e numa melhora do padrão de vida desenvolvido nos primeiros momentos da Revolução Industrial; com o avanço da industrialização na primeira metade do século, a saúde da população urbana começou a deteriorar, devido à imensa concentração populacional nas cidades que sofreria com as epidemias, péssimas condições de habitação, deformações e estafa causadas pelo trabalho e a alimentação insuficiente e inadequada. A medicina parece ter sido ineficaz no combate a esses problemas.          
        Insere-se assim o Movimento Ludista que teve o seu momento culminante no assalto noturno à manufatura de William Cartwright, no condado de York, em Abril de 1812. No ano seguinte, na mesma cidade, teve lugar o maior processo contra os ludistas: dos 64 acusados de terem atentado contra a manufatura de Cartwright, 13 foram condenados à morte e dois à deportação para as colônias. Apesar da dureza das penas, o certo é que o movimento ludista não amainou, dado que os operários viviam em péssimas condições. O Ludismo enquanto prática de destruição de máquinas passou a ser cada vez mais hostilizado pelo patronato que recorreram aos parlamentos, visando a criação de leis mais severas para punir os envolvidos em revoltas. O Reino Unido que já possuía uma lei de 1721 que definia o exílio como pena máxima para a destruição de máquinas, em 1812 como resultado da oposição contínua a mecanização adotou o “Frame-Breaking Act” (“Destruição dos Quadros de Estoque”) definindo a pena de morte para casos de destruição de máquinas.
            Nos fins do século XVIII, corria o boato de que um enfurecido operário britânico chamado Ned Ludd certa vez havia quebrado as máquinas de seu patrão. Mesmo não tendo comprovação, a história serviu de inspiração para vários operários que viam nas máquinas a razão de sua condição de miséria. Nascia assim, na Inglaterra, o Ludismo ou Movimento Ludita. Os luditas geralmente agiam secretamente, endereçando cartas anônimas aos seus patrões exigindo o fim do uso das máquinas que restringiam a oferta de emprego. Muitas vezes, organizavam grupos que invadiam fábricas e depredavam todas as máquinas presentes. Enquanto a destruição acontecia, uma massa de operários e desempregados aprovava a ação com gritos de apoio e calorosas palmas. A reação das autoridades inglesas contra esses levantes foi marcada por vários conflitos entre os policiais e os trabalhadores. Finalmente, no ano de 1812, o Parlamento Britânico aprovou a Frame Braking Act, “lei que punia a quebra de máquinas com a pena de morte”. Dessa forma, observamos que a rebelião ludita causou impacto significativo e determinou uma experiência de oposição entre o homem e a tecnologia.
A perseguição aos ludistas tornou-se implacável, com centenas de pessoas sendo presas e torturadas, dezenas de executados, industrial e a criação das primeiras trade unions (sindicatos) tornaram-se outros limitantes para o alcance e as possibilidades das revoltas ludistas, fazendo com que o ludismo entrasse em declínio em meados do século XIX. O ludismo não foi um fenômeno exclusivamente inglês, tendo-se registrado movimentos semelhantes na Bélgica, na Renânia, na Suíça e na Silésia. Para esses trabalhadores, as máquinas se transformaram na principal responsável pela situação de exploração e de desemprego em que se encontravam. Os trabalhadores quebradores de máquinas ficaram conhecidos como ludistas, nome que deriva de Ned Ludd, uma personagem, tida por muitos como lendária, que teria quebrado a máquina em que operava a golpes de martelo, mostrando assim sua insatisfação. Rapidamente, o ludismo do ponto de vista político-ideológico se espalhou da Inglaterra para outros países capitalistas europeus. O ludismo se constituiu como o movimento operário de reivindicação de melhorias nas relações sociais e condições de trabalho. 
O movimento feminino ganhou as ruas e suas ativistas passaram então a ser conhecidas pela sociedade em geral pelo epíteto de “sufragistas”, sobretudo aquelas vinculadas à Women's Social and Political Union (WSPU) movimento que pretendeu revelar o “sexismo institucional” na sociedade britânica, fundado por Emmeline Pankhurst (1858-1928). Após ser detida repetidas vezes com base na lei “Cat and Mouse”, por infrações triviais, inspirou membros do grupo a fazer greves de fome. Ao serem alimentadas à força e ficarem doentes, chamaram a atenção da opinião pública pela brutalidade do sistema legal e também divulgaram a sua causa. Ela foi uma militante que imprimiu um estilo político mais enérgico ao movimento, o qual culminou com situações de confronto nas ruas entre sufragistas e policiais e, finalmente, com a morte de uma manifestante, Emily Wilding Davison (1872-1913), uma militante do movimento pelo voto feminino na Grã-Bretanha que, em 4 de junho de 1913, após uma série de ações que foram tanto destrutivas quanto violentas, se jogou em frente ao cavalo do rei Jorge V, no Derby Epson Downs, resultando ferimentos que causaram a morte cerebral, formalmente declarada quatro dias depois do incidente, mediante insistência da família para um veredito de acidente, tornando-se a primeira mártir do movimento de mulheres sufragistas.            
            Mesmo que tenha causado grande comoção o movimento pelo voto feminino na Inglaterra da década de 1910, as ações de protesto empreendidas pelas sufragistas, contudo, apenas vieram a obter um parcial sucesso com a aprovação do “Representation of the People Act”, de 1918, o qual estabeleceu o voto feminino no Reino Unido - em grande parte, dizem alguns historiadores, motivado pela atuação do movimento das sufragistas na 1ª grande guerra, já que as sufragistas deixaram as ruas e assumiram importante papel nos esforços de guerra. A lei britânica de 1918 deu forças a mulheres de diversos outros países para que buscassem seus direitos ao voto. Além disso, que as primeiras feministas consideravam de importância maior que outras questões referentes à situação feminina justamente por acreditarem que, pelo voto, as mulheres seriam capazes de solucionar problemas causados por leis injustas que lhes vetavam o acesso ao trabalho e à posse da propriedade, por exemplo. Habilitando-se ao sufrágio, as mulheres passariam a ser também elegíveis e assim, politicamente, poderiam concorrer de igual para igual com os homens por cargos eletivos.
Suffragette é um filme de drama britânico realizado por Sarah Gavron e escrito por Abi Morgan. Foi protagonizado por Carey Mulligan, Helena Bonham Carter, Meryl Streep, Ben Whishaw, Brendan Gleeson e Anne-Marie Duff. O filme foi lançado em cadeia nacional no Reino Unido em de 30 de outubro de 2015.  As Sufragistas adotam um ponto de partida expressivo e inovador ao escolher como protagonista Maud Watts (Carey Mulligan), uma mulher sem formação política sindical. Esta lavadeira, acostumada à opressão masculina, nunca questionou o sistema, mas aos poucos descobre pela via da consciência seus direitos como trabalhadora. É mais fácil ao público médio, a quem o filme se dirige, identificar-se com esta personagem comum do que torcer por uma militante radical. O filme se passa na Inglaterra fabril no início do século XX. Começa mostrando mulheres trabalhando em fábricas, diante discurso parlamentarista sobre a falta de equilíbrio mental feminina que impossibilitava as mulheres de fazer julgamentos políticos. O roteiro revela o despertar político de Maud rumo à libertação das regras sociais do início do século XX.
         No começo também se fala um pouco sobre as tentativas pacíficas e fracassadas do movimento sufragista nos últimos cinquenta anos e consequentemente sua a entrada em uma numa campanha de desobediência civil. A protagonista do filme, Maud Watts (Carey Mulligan), aparece logo depois como representante de classe das mulheres trabalhadoras: mãe, esposa e trabalhadora incessante numa fábrica, revivendo o martírio de sua mãe e de sua avó. Determinado dia durante o expediente, ela é enviada para fazer uma entrega. É nesse momento que ela tem seu primeiro contato com o movimento sufragista. Ela vê mulheres atirando pedras em vitrines clamando por direito de voto. Uma delas que estão fazendo parte da manifestação é Violet Miller (Anne-Marie Duff), que trabalha com Maud. Esse contato a deixa num estado reflexivo. Maud começa a tomar consciência cada vez mais do estado de exploração do processo de trabalho fabril no qual ela e outras mulheres viviam. Ganhavam menos nas fábricas, eram exploradas no trabalho, eram assediadas e, sobretudo estupradas pelos patrões dentro do espaço fabril. Morriam cedo porque a insalubridade do trabalho das mulheres nas fábricas prejudicava a sua saúde. Partem do movimento global em busca do direito social das mulheres votarem e serem votadas, o chamado sufragista.
            Das personagens principais, apenas duas não são fictícias: Emmeline e Emily. Emmeline Pankhurst ajudou a fundar a União Social e Política das Mulheres, embrião da revolução sufragista. E Emily Wilding Davison, interpretada por Natalie Press, que teve um papel trágico, mas fundamental na luta política das sufragistas. Já Edith Wilding Davison, personagem em parte fictícia que representa uma farmacêutica apoiada na causa sufragista pelo marido, foi criação inspirada em duas mulheres: Edith New e Edith Margaret. No caso de Edith New companheira influente de Emmeline na Women`s Social and Political Union, e Margaret fora reconhecida por sua habilidade no Jiu-Jitsu e se uniu às sufragistas como guarda-costas e depois tomou lugar na militância. Edith Garrud tinha um metro e meio de altura. Aparentemente, não era páreo para os oficiais da Polícia Metropolitana de Londres. No entanto, ela tinha uma arma secreta: era formada na arte marcial japonesa jiu-jitsu. Nos anos que precederam a Primeira Guerra Mundial, ela se tornou instrutora de jiu-jitsu da União Social e Política das Mulheres (WSPU sigla em inglês). O grupo, que acabou conhecido como as suffragettes, protagonizou um movimento cada vez mais agressivo pelo direito ao voto feminino. Frustradas pelos resultados em sua campanha, recorreram à desobediência civil, a passeatas e atividades, incluindo agressões físicas e incêndios de propriedades.              
        A questão histórica encontra-se no uso da restrição ao voto como símbolo de opressão. Ao invés de se prender ao direito de votar em si, a prática eleitoral é utilizada como metáfora da “desigualdade entre os sexos” (cf. Riot-Sarcey, 1994; 2010; 2016). O verdadeiro tema do filme é a luta pela igualdade, pela defesa das minorias e pela eliminação dos dogmas machistas idealizados pelo cristianismo. Fala-se pouco sobre o voto em si, tendo em vista que o verdadeiro escopo político do roteiro é colocar em evidência questões morais que existem até hoje. Sarah Gavron tem um desempenho brilhante na direção fílmica. Ela retoma questões básicas do cinema dramático e histórico para demonstrar a ambientação nas ruas, quando as personagens falam, permitindo que o enquadramento se feche muito perto dos rostos. Tratando-se da luta entre atores sociais, a câmera treme freneticamente, quase perdendo as personagens de vista. As escolhas estéticas não são clichês, mas representam a vida política no trabalho como um ponto de vista manipulador e redutor da produção social. Os enquadramentos te dizem exatamente o que olhar. A trilha sonora amarga te diz quando pode chorar. As elipses te dizem com quais fatos sociais e políticos se preocuparem. A fotografia demonstra onde as personagens femininas estão seguras: entre amigas, à luz em locais escuros quando correm perigo revelando a violência em casa ou no trabalho.  
            Não queremos perder de vista que Elisabeth Souza-Lobo inovou, desde o início dos anos 1980, as pesquisas sobre gênero e trabalho particularmente no Brasil, dedicando-se ao ensino e à pesquisa nessa área sobre processo de trabalho a partir de 1982, no corpo docente do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP). Ela conceptualizou, a partir das práticas operárias da região do ABC (Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul), a divisão do trabalho entre homens e mulheres e teve intenso intercâmbio intelectual com pesquisadoras da Europa, Estados Unidos da América e do Canadá. Sua morte prematura em março de 1991, aos 47 anos, impediu a realização de novas interpretações, pesquisas e intercâmbios. A disseminação de suas ideias se deu por colegas pesquisadoras, como também pelas sindicalistas e militantes políticas com quem conviveu afetivamente e trabalhou no dia a dia. Entre as especialistas da questão do gênero e trabalho no Brasil, foi uma das principais representantes em seu pioneirismo em analisar o difícil acesso das mulheres aos postos de comando no trabalho, sobretudo no campo político e sindical.
O filme procura expressar a quem amar e a quem detestar. Enquanto uma “filosofia à marteladas” o que é certo e o que é errado seguindo a cartilha da opressão entre trabalho e capital, não permitindo ambiguidades, reveladas através do olhar. O maior exemplo deste maniqueísmo duro no trabalho encontra-se na imagem dos homens que são, em quase todos os casos, apáticos e coniventes, e no limite dos casos, violentos e estupradores em série demonstrando a violência do processo fabril. As mulheres no elenco se saem muito bem. Carey Mulligan passa da fragilidade à força de modo comovente, Brendan Gleeson consegue trazer nuances importantes ao papel de vilão e Anne-Marie Duff possui uma energia impressionante em cena. Meryl Streep é apenas uma coadjuvante ilustrada, aparecendo durante menos de cinco minutos, e Helena Bonham Carter demonstra mais uma vez seu talento natural na relação dialógica. “As Sufragistas” se destacam pela coragem, pela representatividade temática na esfera sindical e política e na antropologia pela equipe inteiramente feminina, ipso facto deixando um gosto amargo, crítico ao fim da sessão.
Bibliografia geral consultada.
TRONTI, Mario, Stato e Rivoluzione in Inghilterra. Milão: Il Saggiatore, 1977; HIRSCHMAN, Albert, As Paixões e os Interesses - Argumentos Políticos a Favor do Capitalismo Antes de seu Triunfo. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1979;  SATRIANI, Luigi Maria Lombardi, Apropriación y Destrucción de la Cultura de las Clases Subalternas. México: Editorial Nueva Imagem, 1978; HOBSBAWM, Eric, The Age of Revolution: Europe 1789–1848. Londres: Weidenfeld & Nicolson Editors, 1978; THOMPSON, Edward Palmer, A Formação da Classe Operária Inglesa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1987; SOUZA-LOBO, Elisabeth, A Classe Operária Tem Dois Sexos. Trabalho, Dominação e Resistência. Tese de Doutorado. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991; WRIGHT, Erik Olin, Class, Crisis, and the State. London: New Left Books, 1978; Idem, Approaches to Class Analysis. Cambridge, UK New York: Cambridge University Press, 2005; CANÊDO, Letícia Bicalho, Ao Sufrágio Universal e a Invenção Democrática. São Paulo: Estação Liberdade, 2005; KARAWEJCZYK, Mônica, As Filhas de Eva querem Votar: Dos Primórdios da Questão à Conquista do Sufrágio Feminino no Brasil (c. 1850–1932). Tese de Doutorado.  Programa de Pós-Graduação em História. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2013; RIOT-SARCEY, Michèle, La Démocratie à l`épreuve des femmes, trois figures critiques du pouvoir (1830-1848). Paris: Editeur Albin Michel, 1994; Idem, De la différence des sexes. Le genre en histoire. Paris: Éditions Larousse, 2010; Idem, Le Genre en Questions: Pouvoir, Politique, Écriture de l’Histoire: Recueil de Textes 1993-2010. Paris: Éditions Créaphis, 2016; SILVA, Paulo Roberto Pinheiro da, O Paradoxo do Conhecimento Imediato ou o Desespero da Consciência Natural. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2017; DOMINGUES, Claudia Maria de Barros Fernandes, Mulheres em Movimento: Histórias Contadas e Vividas sobre Sororidade, Lutas e Afetos. Tese de Doutorado. Faculade de Comunicação Social. Riuo de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019; CARVALHO, Aline Machado, Ecos do Movimento Sufragista Britânico na Imprensa Portuguesa (1903-1918). Dissertação de Mestrado em Línguas, Literaturas e Culturas. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Universidade de Lisboa, 2019; entre outros.   

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