Ubiracy de Souza
Braga*
“O papel de
Primeira-Dama do golpe: desfigurar a decoração interna do Palácio Alvorada”.
Fernando Brito
Escólio: Primeira-dama é o título informal que se dá à esposa de um governante em várias esferas do poder. Refere-se, sobretudo, à esposa do presidente de um país, mas também se aplica aos casos de governador ou prefeito. O marido da pessoa que é eleita para um cargo político, por sua vez, é chamado de primeiro-cavalheiro. Já a esposa de um monarca reinante é conhecida como Rainha Consorte. A criação do título é creditada ao ex-presidente dos Estados Unidos da América Zachary Taylor (1784-1850), o qual chamou Dolley Madison, esposa de James Madison, de “primeira-dama” durante o funeral desta, em 12 de julho de 1850, enquanto recitava um elogio escrito por ele mesmo. A princípio, a primeira-dama não possui funções oficiais dentro do governo, mas costumam participar de cerimônias públicas e organizar ações sociais, tais como eventos ditos beneficentes.
Além disso, uma primeira-dama carismática pode ajudar a transmitir uma imagem positiva de seus maridos à população. O gabinete da Presidência da República é o principal local de trabalho do presidente do Brasil desde a inauguração de Brasília em 1960. O gabinete localiza-se no 3º andar do Palácio do Planalto. Antes da construção do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, o Palácio do Catete foi erguido no século XIX, no então chamado Caminho do Catete, atual bairro do Catete, região que surgiu com o aterramento de uma área coberta por mangues. A edificação foi erguida como residência da família de Antônio Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo, na capital do Reinado. Era denominado Palacete do Largo do Valdetaro, bem como Palácio de Nova Friburgo. Com projeto do arquiteto alemão Carl Friedrich Gustav Waehneldt, datado de 1858, os trabalhos tiveram início com a demolição da casa de número 151 da Rua do Catete. A construção terminou oficialmente em 1867, porém as obras de acabamento prosseguiram ainda por mais de uma década.
Além disso, uma primeira-dama carismática pode ajudar a transmitir uma imagem positiva de seus maridos à população. O gabinete da Presidência da República é o principal local de trabalho do presidente do Brasil desde a inauguração de Brasília em 1960. O gabinete localiza-se no 3º andar do Palácio do Planalto. Antes da construção do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, o Palácio do Catete foi erguido no século XIX, no então chamado Caminho do Catete, atual bairro do Catete, região que surgiu com o aterramento de uma área coberta por mangues. A edificação foi erguida como residência da família de Antônio Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo, na capital do Reinado. Era denominado Palacete do Largo do Valdetaro, bem como Palácio de Nova Friburgo. Com projeto do arquiteto alemão Carl Friedrich Gustav Waehneldt, datado de 1858, os trabalhos tiveram início com a demolição da casa de número 151 da Rua do Catete. A construção terminou oficialmente em 1867, porém as obras de acabamento prosseguiram ainda por mais de uma década.
Em
entrevista ao site “Poder 360”, dirigido
por Fernando Rodrigues, editado por Teles Faria, o ex-secretário executivo da
comissão de curadoria do palácio do Planalto e Palácio da Alvorada, Claudio
Rocha, afirmou que o político Michel Temer (PMDB) e Marcela Temer estão mudando
“todo o palácio”, com a exceção da biblioteca e do salão de banquete. – “Tapetúltimo presidente da República a assumir o cargo no Palácio do Catete. Foi empossado em 31 de janeiro de 1956, e governou por cinco anos, até 31 de janeiro de 1961. Seu vice-presidente, eleito também em 3 de outubro de 1955, foi João Goulart, reconhecido popularmente
como Jango (1919-1976), foi um advogado e político brasileiro, 24° presidente
do Brasil, no período de 1961 a 1964. Não havia reeleição naquela conjuntura política pós-desenvolvimentista. Foi o primeiro presidente civil desde Artur Bernardes a cumprir integralmente seu mandato.ram substituídos, por uma questão de gosto pessoal, porque não gostam de
tapete vermelho, os sofás têm sido substituídos, porque não gostam de sofá
preto, ou porque não gostam do sofá cor de telha, apesar de essas cores terem
sido escolhidas pela própria Anna Maria Niemeyer e Oscar Niemeyer na década de
1960”. Segundo Rocha, os carpetes vermelhos da rampa de acesso ao Planalto, das
escadarias e do elevador foram trocados, sempre a pedido de Marcela Temer. As
mudanças são comandadas pela chefia de gabinete dela. – “O problema
é que o palácio é um espaço público, é um prédio tombado e não faz nenhum
sentido esse tipo de interferência” (cf. Souza, 2015).
A obra foi concluída a tempo de tornar o Palácio o
centro das festividades da inauguração de Brasília, ocorrida em 21 de abril de 1960, data em que
historicamente Joaquim José da Silva Xavier, o revolucionário Tiradentes, não
se conformava com a exploração e colonização do Brasil. Ele queria que a pátria
amada se tornasse livre, unindo-se aos revolucionários que tinham os mesmos
objetivos, entre eles, advogados, poetas e padres, que tentavam libertar o
Brasil do jugo português. Sua boa oratória e espírito de liderança, o fez escolhido para
comandar o movimento reconhecido Inconfidência
Mineira, ocorrido em 1789. A decoração histórica e maravilhosa do Palácio da Alvorada,
elaborada por Oscar e Anna Maria Niemeyer, assim como a fachada do prédio,
residência oficial da Presidência da República, está sendo alterada para
receber o inoportuno vice-presidente da República que não foi eleito
Michel Temer e a esposa, Marcela Temer. Os dois ainda moram no Palácio do
Jaburu, residência da vice-presidência, mas devem se mudar em breve para o
Palácio da Alvorada. O prédio foi projetado, junto com o restante da cidade de Brasília, por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1977.
Historicamente após o falecimento do barão e da baronesa, o filho destes, Antônio Clemente Pinto Filho, o Conde de São Clemente, vendeu o imóvel em 1889, pouco antes da Proclamação da República, em que o “povo assitiu bestializado”, segundo a expressão popular, para um grupo de investidores, que fundou a Companhia Grande Hotel Internacional. No entanto, devido à crise econômica da virada do século XIX para o XX, conhecida por encilhamento, o empreendimento faliu e seus títulos foram adquiridos pelo conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que, cinco anos mais tarde, quitou as dívidas junto ao então denominado Banco da República do Brasil. A sede do Poder Executivo do Brasil era o Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro. Em 1897, o presidente Prudente de Morais adoeceu e, entrementes, assumiu o governo o vice-presidente, Manuel Vitorino, o qual fez adquirir o palácio e ali fez instalar a sede do governo. O palácio foi sede do Governo Federal de 24 de fevereiro de 1897 até 21 de abril de 1960 quando a capital e o Distrito Federal foram transferidos para Brasília.
Desde
a Antiguidade já era dado ao vermelho atributo de poder, tanto na religião quanto na guerra. O deus Marte, os
centuriões romanos e mesmo certos sacerdotes se vestiam nesta cor. Obviamente
desde cedo se relacionava o vermelho com o sangue e com o fogo. Desde os
princípios do cristianismo, o fogo vermelho era símbolo de vida, e um dos
exemplos mais conhecidos dessa simbologia são as línguas de fogo que descem
sobre as cabeças dos apóstolos no dia de Pentecostes. O sangue vermelho de
Cristo é símbolo de salvação. Mas o vermelho contrariamente também tem outro
sentido simbólico: é também a morte, o inferno, as chamas de Satã, a carne
impura, os crimes, o pecado e todas as impurezas. Na Roma antiga, também se
produzia um tipo de vermelho a partir de uma concha encontrada no Mar
Mediterrâneo, a “murex”. Como era uma concha rara, obviamente só eram tingidas
com esse pigmento as roupas do imperador e dos chefes de guerra. Mas na Idade
Média já não era mais possível encontrar essa concha e os tintureiros
descobriram outra fonte para fabricar um
belo pigmento vermelho: os ovos de um inseto conhecido como “cochonilha”, que é
parasita de muitas árvores e do qual se extrai o “carmim”, uma variante do
vermelho.
Do
ponto de vista psicológico a cor preferida remete-nos a um perfil básico das
características da personalidade; a segunda cor que dá preferência indica os
seus objetivos ou metas básicas na vida. A rejeição ou aversão a uma cor é
altamente significativa, pois indica uma necessidade básica insatisfeita, não
atendida, na sua personalidade, e que, portanto, gera tensão ou ansiedade. Se
você não gosta ou tem aversão ao vermelho, indica que você se sente derrotado e
frustrado. Apesar de um “gigantesco” esforço da sua parte, você sente que a
vida não tem recompensado a sua luta. Você anseia por paz e segurança, porém
por algum motivo não consegue encontrá-las. Você se sente ameaçado pelo
ambiente intenso e agressivo que o cerca, porém não encontra saída. Em
decorrência, você padece de uma sensação terrível de desamparo. Você deve de
começar a usar o vermelho, mesmo que não goste. Com a continuação começará a
gostá-lo. É a cor da vitória, por isso, é indicado para os frustrados.
Vale lembrar, seguindo na direção analítica dde Della Volpe (1967), nada menos que Goethe, por um lado, e Marx, por outro, incrementaram esta problemática quando o primeiro advertiu que “o mais alto lirismo é decididamente histórico” e que se se tentar, por exemplo, “separar os elementos mitológico-históricos das Odes de Píndaro” se verificará que assim “se cortou efetivamente a sua vida íntima”, e o segundo, depois de ter adiantado que, por exemplo, “a arte grega pressupõe a mitologia grega”, ou seja, “a natureza e as próprias formas sociais já elaboradas pela fantasia popular”, concluiu em seguida que a “dificuldade [para o materialista] não está no perceber que a arte [figurativa] e o epos dos gregos estão ligados a certas formas de desenvolvimento social”, mas que realmente a dificuldade [maior] reside no fato de “elas nos proporcionarem ainda um prazer artístico e sob certo aspecto terem valor de norma e modelo inatingíveis”. Nota-se a intuição da extrema complexidade do problema estético quando ele se coloca rigorosamente em termos materialistas e não já em termos positivistas. Melhor dizendo, que a ligação histórica, social da obra de arte não pode condicioná-la, mas deve fazer parte, do prazer sui generis que ela nos proporciona: aquela espécie de sedimento vital, cuja presença na obra de arte tem de ser demonstrada pelo materialismo, propriamente.
Vale lembrar, seguindo na direção analítica dde Della Volpe (1967), nada menos que Goethe, por um lado, e Marx, por outro, incrementaram esta problemática quando o primeiro advertiu que “o mais alto lirismo é decididamente histórico” e que se se tentar, por exemplo, “separar os elementos mitológico-históricos das Odes de Píndaro” se verificará que assim “se cortou efetivamente a sua vida íntima”, e o segundo, depois de ter adiantado que, por exemplo, “a arte grega pressupõe a mitologia grega”, ou seja, “a natureza e as próprias formas sociais já elaboradas pela fantasia popular”, concluiu em seguida que a “dificuldade [para o materialista] não está no perceber que a arte [figurativa] e o epos dos gregos estão ligados a certas formas de desenvolvimento social”, mas que realmente a dificuldade [maior] reside no fato de “elas nos proporcionarem ainda um prazer artístico e sob certo aspecto terem valor de norma e modelo inatingíveis”. Nota-se a intuição da extrema complexidade do problema estético quando ele se coloca rigorosamente em termos materialistas e não já em termos positivistas. Melhor dizendo, que a ligação histórica, social da obra de arte não pode condicioná-la, mas deve fazer parte, do prazer sui generis que ela nos proporciona: aquela espécie de sedimento vital, cuja presença na obra de arte tem de ser demonstrada pelo materialismo, propriamente.
No momento, o casal golpista Michel-Marcela Temer moram no Palácio do Jaburu, que serve de residência oficial para o vice-presidente da República.Michel Temer assumiu o “comando” do país em definitivo em 31 de agosto de
2016, com o afastamento de Dilma Rousseff pelo Senado no julgamento do processo
aparente de “impeachment” da presidente da República federativa brasileira. A
partir do golpe de Estado de abril de 2016 e da sua posse como presidente
efetivo do país, M. Temer passou a cogitar a mudança para o Palácio Alvorada. A
troca de palácios ocorreria em dezembro, mas está adiada para o início deste
ano de 2017. Entre outras alterações no Palácio Alvorada, foi colocada uma tela
de proteção na sacada do 1º andar. Essa ala do edifício abriga os aposentos
privados da família presidencial. Esse equipamento é usado em apartamentos que
têm crianças de pouca idade para evitar risco de quedas. Segundo Claudio Rocha,
foi pedida a instalação de proteção de
amparo nos guarda-corpos de vidro.
Estas
providências foram adotadas para resguardar a segurança de Michelzinho.
Claudio Rocha trabalhou até dezembro de 2016 com o processo de mudança de Michel
Temer e sua família do Palácio do Jaburu para o Palácio da Alvorada. Afirma que
a equipe do presidente “tem considerado exclusivamente o gosto pessoal” na
reforma. Experiente era funcionário do Planalto desde o governo do
vice-presidente José Sarney, mas também
das gestões em que ocorrera a “quartelada parlamentar” contra Fernando Collor, etc.,
mas à exceção do mandato-tampão de Itamar Franco, ocorreram eleições livres com os candidatos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). Gláucio Rocha afirma que houve trabalho pós-ditadura
militar para refazer a ambientação do
Palácio da Alvorada conforme o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. As
principais alterações, segundo ele, ocorreram no governo do presidente de Luiz Inácio Lula da Silva. O Palácio Alvorada
foi reformado de 2004 a 2006. Itens como sofás da cor preta e telha, seguiam a
mobília original da década de 1960. Ocorre que esses itens estão sendo apagados da
memória individual e coletiva por Marcela Temer na sua trágica mudança para o palácio.
Em
boa parte do mundo ocidental o vermelho sinaliza perigo e atenção. Para um grupo de
pesquisadores do Dartmouth College, nos Estados Unidos da América (EUA), não há nada de casual nisso: por
algum motivo, durante a evolução da espécie humana, aprendemos a evitar a cor
vermelha – e a nos sentirmos submissos em sua presença. Para demonstrar na
prática o que acreditam ser uma característica universal, os cientistas
submeteram machos de macaco “reso” – uma espécie que consegue enxergar
vermelho, verde e azul - a alguns experimentos e observaram similaridades com o
“comportamento humano”. Como esperavam os animais também demonstraram
tendências a se afastar ou assumir um comportamento presumivelmente submisso na
presença do vermelho. Para chegar a estes resultados, a equipe de pesquisadores
fez com que um homem e uma mulher entrassem na colônia de macacos de Cayo
Santiago, em Porto Rico. Então eles se ajoelharam, colocaram uma bandeja na
frente dos macacos e tiraram um pedaço de maçã da mochila – de maneira que os
animais de fato soubessem que a fruta estava em seu poder em suas mãos.
Depois,
colocaram o alimento sobre a bandeja e se afastaram dois passos para trás. Precisaram
a seguinte “observação participante”: se as roupas dos participantes eram
vermelhas, os animais tendiam a pegar a maçã de outras bandejas – independente
do sexo da pessoa que estava oferecendo a comida. Contudo, quando a vestimenta
era azul ou verde os macacos seguiam diretamente para a maçã. A equipe de
pesquisadores acredita que esta aversão ao vermelho reflete uma “adaptação
evolutiva”. A associação da cor a um alimento, por exemplo, poderia indicar que
ele não é comestível. - “Nós, primatas, somos visuais”, explica o
neurocientista Jerald D. Kralik, envolvido no estudo. Se for verdade que o
vermelho tende a incitar o sentimento de aversão no meio natural, o mesmo não
pode ser dito das roupas masculinas. Estudo realizado em agosto de 2010 pela
Universidade de Rochester nos Estados Unidos da América (EUA) demostrou que roupas avermelhadas são tomadas pela sociedade norte-americana como um sinal de prestígio e de status social, o que
tornaria os homens mais desejáveis.
A
cor vermelha significa paixão, energia e excitação. É uma cor quente. Está
associada ao poder, à guerra, ao perigo e à violência. O vermelho é a cor do
elemento fogo, do sangue e do coração humano. Simboliza a chama que mantém vivo
o desejo, a excitação sexual e representa os sentimentos de amor e paixão. No
contexto religioso, o vermelho é a cor da carne, do pecado, do diabo, da
tentação; é a cor que provoca a paixão carnal e o desejo. Na política, a cor
vermelha está associada ao espírito revolucionário. Representa a cor do comunismo e da
ideologia política de esquerda. A cor vermelha estimula o sistema nervoso, a
circulação sanguínea, dá energia ao corpo e eleva a autoestima. Um ambiente de vermelho se torna vibrante, com glamour,
requinte e estimula a sexualidade. Em excesso, pode provocar inquietação. Na
sala e na cozinha, o vermelho estimula o apetite e a sexualidade deixando-o
mais convidativo.
No
âmbito político a bandeira vermelha é um emblema socialista e também comunista
associado particularmente com a esquerda revolucionária. No entanto, faz parte da tradição socialdemocrata, estandarte utilizado pelo Partido
Trabalhista do Reino Unido, pelo Partido Socialista Francês e grupos similares
em todo o mundo globalizado. A utilização da bandeira vermelha por parte dos
sociais democratas diminuiu à medida que muitos partidos políticos foram se distanciando
da esquerda política. Por outro lado, o sentido radical da bandeira é muito
mais antigo do que o socialismo. Na consciência popular individual e
coletiva a bandeira vermelha está associada
com o ideário comunista, o sindicalismo marxista em geral e as manifestações
populares massivas, fato político que é cimentado com a imagem difundida com as
bandeiras de República Popular da China e da União Soviética. Durante o período
clássico revolucionário da Comuna de Paris, as bandeiras francesas da cidade
foram retiradas e em seus lugares hasteadas bandeiras vermelhas. Enfim, o
vermelho irradia-se como uma das sete cores do arco-íris, o vermelho representa
uma das sete notas musicais, um dos sete céus, um dos sete planetas, um dos
sete dias da semana. Simboliza um dos elementos vitais, o fogo. A dimensão
horizontal, mais clara a oriente e mais escura a ocidente. É visto como
elemento fundamental da vida e da sensualidade feminina. Como o sol, incita a
ação, é tônico, forte e brilhante.
Claro,
representa o lado masculino e escuro, o feminino, noturno, secreto; os
mistérios da vida. Diz-se que ele seduz, encoraja e provoca; alerta, em forma
de sinais - como os de trânsito -, proíbe e inquieta. Convida às casas de
tolerância, transgredindo proibições e atiçando pulsões sexuais e de instintos
passionais. Acredita-se que uma mulher vestida de vermelho jamais seria vista
como inocente. Representante da carne e da possessividade, o vermelho é o glamour do tapete vermelho. O vermelho
simboliza o fogo central, o ser humano e a terra. Para a alquimia, é a
transmutação do homem universal e o sangue da imortalidade, na trilogia
bachelardiana. O vermelho sagrado é a cor da alma, do coração, do esoterismo e
da ciência. Relacionado aos mares e oceanos, nomeia-os sob o mesmo simbolismo -
o ventre, o fogo no meio da vulva, no qual vida e a morte inscrevem-se num
processo extraordinário de transmutação. Na morte, de acordo com Artemidorus, é
púrpura e sombria. O vermelho é duo e ambíguo; é visto dialeticamente como puro
e impuro. Quando varia ao vivo, rubro, negro, é ativo, belo, generoso e
juvenil. É dito símbolo da vitalidade - na África negra, as mulheres tribais se
pintam de vermelho antes de seus casamentos e ao que nascem seus primogênitos.
Símbolo de vida e morte é a cor da guerra e da devastação pelo fogo e pelo
sangue, e a cor da salvação representada pela Cruz Vermelha. Morreu a revolução! Viva a revolução!
Bibliografia geral consultada.
Bibliografia geral consultada.
VOLPE, Galvano
Della, Critica dell`Ideologia
Contemporanea. Saggi di Teoria Dialettica. Roma: Editori Riuniti, 1967;
Idem, Schizzo di una Storia del Gusto. Roma: Editori Riuniti, 1971; VIOLI, Carlo, Galvano della Volpe: Testi e Studi
1922-1977. Introduzione di Nicolao Merker. Messina: Edizione La Libra, 1978;
FREUD, Sigmund, “Sobre la Más Generalizada Degradación de la Vida Amorosa
(Contribuciones a la Psicología del Amor, II)”. In Sigmund Freud, Obras completas. Volumen 11. Buenos
Aires: Amorrortu Editores, 1988; MOREIRA, André Luis Andrade, A Estrutura do Palácio da Justiça em Brasília: Aspectos Históricos, Científicos e Tecnológicos de Projeto, Execução, Intervenções e Proposta de Estratégias para Manutenção. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Brasília: Universidade de Brasília, 2007; JUNG, Carl, O Livro Vermelho. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 2010; SILVA, Élcio Gomes
da, Os Palácios Originais de Brasília. Tese de Doutorado em Arquitetura
e Urbanismo. Brasília: Universidade de Brasília, 2012; MARTINS,
Alexandre Augusto, Liberdade Estática,
Razão Estética: Permeabilidades entre Arquitetura e Engenharia na Obra de Oscar
Niemeyer. Dissertação de Mestrado em Ciências. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo, 2015; SOUZA,
Felipe Luís Melo de, O Livro Vermelho de
Jung: As Polaridades da Psique e as Concepções de Deus. Tese de Doutorado.
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. Instituto de Ciências
Humanas. Universidade Federal de Juiz de Fora, 2015; RODRIGUES, Marcus
Vinicius Macri, Salão de Banquetes do Palácio do Catete: A Invenção de uma Tradição
Clássica nos Trópicos. História Comparada entre as Representações Imagéticas de
Pompéia e as do Palácio do Catete. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História Comparada. Instituto de História. Rio
de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2016; Artigo: “Temer e Marcela
Mudam Decoração do Alvorada feita por Oscar Niemeyer”. Disponíovel em: http://www.cartacapital.com.br/13/01/2017; entre outros.
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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do Curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do Curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
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