quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Estado, Política & Nação: Democracia Que Herdaremos em 2050?


                                                                                               Ubiracy de Souza Braga

                       O momento decisivo na evolução humana é algo perpétuo”. Franz Kafka


A qualidade de vida é um tema que merece destaque pelo fato de se tratar de questões sociais, conjunturais e políticas relacionadas diretamente com a maneira com que os indivíduos conduzem suas formas de vida. A qualidade de vida no trabalho pode ser definida como o conjunto das ações dentro da empresa que envolve a implantação e manutenção de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho. Representa, portanto, como a gestão e a educação para o bem-estar no trabalho, com decisões e escolhas baseadas na cultura organizacional e no estilo de vida dos diferentes segmentos ocupacionais. Apesar de ser uma linha de estudo recente e necessitar de detalhamento de situações concretas para melhor compreensão do tema, a qualidade de vida no ambiente de trabalho tem sido com diversas concepções e teorias, que trouxeram à tona fatores preponderantes e pioneiros para o desenvolvimento da atividade administrativa em função das condições adequadas de trabalho, incentivos e recompensas salariais oportunas, cuidados com a saúde do trabalhador etc. O capital representa uma relação social entre pessoas que se estabelece por intermédio de coisas.
Melhor dizendo, disto resulta que tais relações se convertem em mercadorias porque são os produtos dos trabalhos privados executados com independência uns dos outros. Para os trabalhadores as relações de seus trabalhos privados parecem o que são, isto é, não relações sociais imediatas das pessoas em seus trabalhos, senão relações sociais entre coisas. Só em seu intercâmbio os produtos do trabalho adquirem como valores, uma existência social idêntica e uniforme, distinta da material e uniforme que têm como objetos de utilidade. Esta divisão do produto do trabalho em objeto útil e objeto de valor se ampliam na prática quando o intercâmbio adquire bastante extensão e importância, de modo que os objetos úteis se produzam com vistas ao intercâmbio e seu caráter de valor tenha-se já em conta em sua mesma produção. O futebol, em sua dimensão globalizada, mediatizada pelas relações políticas competitivas entre nações e nacionalidades demonstra cabalmente como se dão tais relações sociais e de produção no imaginário individual (sonho) e coletivo (mito), distribuídas através das redes de televisão. A cidadania pode ser classificada como um status concedido pelo Estado que equiparam aos direitos civis os membros de uma sociedade, concedendo-se ao cidadão um conjunto de direitos e obrigações de ordem civil, política e social.

É difícil escapar à impressão de que em geral as pessoas usam medidas falsas, dizia Freud (2011), com razão, sobre a questão tópica do mal-estar na civilização, de que buscam poder, sucesso, riqueza para si mesmas e admiram aqueles que os têm, assim subestimando os autênticos valores da vida. E, no entanto, corremos o risco, num julgamento assim genérico, de esquecer a variedade do humano - last but not least – e de sua vida psíquica. Existem homens socialmente que não deixam de ser venerados pelos contemporâneos, como o escritor Herman Hesse, embora sua grandeza repouse em qualidades e realizações inteiramente alheias aos objetivos e ideais da multidão. Provavelmente se há de supor que apenas uma minoria reconhece esses grandes homens, enquanto a maioria os ignora. Mas a coisa, é claro, pode não ser tão simples assim, devido à incongruência entre as ideias e os atos das pessoas e à diversidade dos seus desejos. A ideia de que o homem adquire noção de seu vínculo com o mundo por um sentimento imediato, desde o início orientado para isso, é tão estranha, ajusta-se tão mal à nossa trama, que podemos tentar uma explicação psicanalítica, isto é, genética para esse sentimento. A seguinte linha de pensamento se oferece. Normalmente nada é mais seguro do que o sentimento de nós mesmos, de nosso Eu. Este Eu nos aparece como autônomo, unitário, bem demarcado de tudo o mais. Que esta aparência é enganosa, que o Eu na verdade se prolonga para dentro, sem fronteira nítida, numa entidade psíquica inconsciente a que denominamos Id, à qual ele serve de fachada – isto aprendemos com a pesquisa psicanalítica, mas que não é bem o caso, na sociologia que propugnamos.

Na crítica à historiografia se chamam de “cidadãos incompletos” aqueles que possuem alguns dos três direitos compreendidos pela cidadania, em oposição àqueles que não se beneficiam de nenhum dos direitos.  A população mundial continua a crescer desde o fim da grande fome de 1315-1317 e da Peste negra em 1350, quando chegou a 370 milhões. Foi estimado que a população global chegou a 1 bilhão pela primeira vez em 1804. Demorou 123 anos, em 1927, para chegar a 2 bilhões, mas foram necessários somente 33 anos para chegar a 3 bilhões em 1960. Uma alta no crescimento populacional de 1,8% foi reportada entre 1955 e 1975, chegando a 2,06% entre 1965 e 1970. Em 1974, a população humana chegou a 4 bilhões, depois 5 bilhões em 1987, 6 bilhões em 1999 e 7 bilhões em 2011/2012. Este crescimento caiu para 1,18% entre 2010 e 2015 e que chegue a apenas 0,13% no ano de 2010. O número de nascimentos anuais chegou a um dos seus ápices na década de 1980, com mais de 139 milhões de nascimentos, e é esperado que nos próximos anos o número de nascimentos gire em torno dos 135 milhões, como foi reportado em 2011, enquanto o número de mortos fique em torno de 56 milhões por ano e deverá crescer para 80 milhões até 2040. A população humana na Terra já alcançou a marca extraordinária de7 bilhões em 31 de outubro de 2011, de acordo com o Fundo de População das Nações Unidas, ou em de 2012, de acordo com o Departamento do Censo dos Estados Unidos da América. 
 
                             

De acordo com previsões da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050, 1 em cada 4 pessoas do planeta será africana. Segundo informações, a população do continente deve quase dobrar para 2,5 milhões nos próximos 25 anos. Em 1950, os povos africanos representavam 8% da população mundial, mas com o aumento da taxa de natalidade esse número tem crescido expressivamente, diferente dos países mais ricos, onde a população envelhece e vive com a preocupação sobre como manterá suas sociedades no futuro por conta do avanço da idade de seus cidadãos. A média de idade das pessoas no continente africano, formado por 54 países, é de 19 anos, enquanto na índia, considerado o país mais populoso do mundo, a média é de 28 anos, já na China e nos Estados Unidos da América é de 38 anos. Ainda não se sabe quais mudanças culturais podem acontecer a partir desse novo cenário que se desenha para o futuro da população mundial, em especial de África, mas alguns sinais podem ser vistos em muitos aspectos, como na música, nos esportes e também nos negócios. O G-20 estuda, analisa e promove a discussão entre os países mais ricos e os emergentes sobre questões políticas relacionadas com a promoção da estabilidade financeira internacional e encaminha as questões que estão além das responsabilidades individuais de organização.

De olho atento nas mudanças sociais e políticas de um “futuro próximo”, líderes de países africanos se juntaram ao G20, principal fórum de cooperação econômica internacional, como uma forma de demonstrar que também podem contribuir diretamente com o desenvolvimento da economia mundial, não apenas como nações que são vítimas de mazelas. O continente deve inaugurar a próxima década composto pela maior força de trabalho do mundo, ultrapassando Índia e China, que lideram os índices populacionais. Até 2040, 2 em cada 5 crianças nascidas no planeta serão originárias de África. Segundo reportagem do jornal norte-americano, The New York Times, “em média, os africanos comem melhor e vivem mais do que nunca. A mortalidade infantil foi reduzida pela metade desde 2000”, fatores que podem colaborar para o aumento populacional a longo prazo. Mas o desafio para muitos países em África será oferecer condições para que seus cidadãos vivam com mais qualidade e tenham oportunidades. Na Nigéria, por exemplo, quase dois terços dos habitantes vivem com US$ 2 por dia e a expectativa é de que até 2050 o país ultrapasse os Estados Unidos da América na posição de terceiro país mais populoso do mundo. O desemprego é uma questão que preocupa, já que, segundo dados do Banco Mundial, menos de 1 em cada 4 africanos conseguem um emprego formal.  

Mesmo diante desses cenários difíceis, alguns números relacionados a educação e acesso à internet têm melhorado no continente. De acordo com a reportagem do Times, 44% dos jovens africanos se formaram no ensino médio em 2020, um aumento considerável se comparado aos formandos de 2000, que eram 27%.  Além disso, 570 milhões de pessoas têm acesso à internet – rede mundial de computadores. Com o crescimento da importância do G-20 a partir da reunião de 2008, em Washington, e diante da crise econômica mundial, os líderes participantes anunciaram, em 25 de setembro de 2009, que o G-20 seria o novo conselho internacional permanente de cooperação econômica, eclipsando o G8, constituído até então pelas sete economias mais industrializadas no mundo e a Rússia. O objetivo principal do G20 é reunir regularmente as mais importantes economias industrializadas e emergentes para discutir questões-chave da economia global e promover políticas compatíveis com o comunicado aprovado pelo G20, na reunião de Berlim, em 2004. Este acordo realça uma variedade da política neoliberal, incluindo: Reunião do G20 realizada em Washington, D.C. em 5 de novembro de 2008. Eliminação de restrições no movimento de capital internacional; Desregulação; Condições de mercado de trabalho flexíveis; Privatização; Garantia de direitos de propriedade intelectual e de outros direitos de propriedade privados; Criação de um clima de negócios que favoreça a realização de investimentos estrangeiros diretos; Liberalização do comércio global pela OMC e acordos bilaterais de comércio

Em 2006 o tema da reunião do G20 teve como representação social “Construindo e Sustentando a Prosperidade”. As questões discutidas incluíram reformas domésticas para realizar o “crescimento sustentado”, energia e mercados globais de commodities, a “reforma” do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, e o impacto de mudanças demográficas decorrentes do envelhecimento da população. O G-20 foi criado como uma resposta tanto para a crise financeira de 2007-2010 e para um crescente reconhecimento de que os países emergentes não foram adequadamente incluídos no núcleo da discussão econômica global e governança. O G-20 Cúpulas de Chefes de Estado ou governo foram realizadas, além de as reuniões do G-20 dos Ministros das Finanças e Governadores dos Bancos Centrais, que continuaram a se reunir para preparar cúpula dos líderes e implementar suas decisões. Após a estreia da cúpula em Washington-DC em 2008, os líderes do G-20 se encontraram duas vezes por ano em Londres e Pittsburgh em 2009, Toronto e Seul em 2010. A partir de 2011, quando a França presidiu e organizou o G-20, as cúpulas serão realizadas apenas uma vez por ano. Para decidir qual nação membro vai presidir a reunião dos líderes do G20 em um determinado ano, todos os membros, exceto a União Europeia, são atribuídos a um dos cinco grupos diferentes, com todos menos um grupo com quatro membros e o outro com três. Nações da mesma região são do mesmo grupo, exceto Grupo 1 e Grupo 2.

Todos os países de um grupo são elegíveis para assumir a presidência do G20 quando for a vez de seu grupo. Portanto, os estados do grupo relevante precisam negociar entre si para selecionar o próximo presidente do G20. A cada ano, um país membro do G20 diferente assume a presidência a partir de 1º de dezembro até 30 de novembro. Esse sistema está em vigor desde 2010, quando a Coreia do Sul, que está no Grupo 5, assumiu a presidência do G20. A reunião de cúpula do G-20 em Seul, nos dias 11 e 12 de novembro de 2010, teve como tema a guerra cambial que afeta o comércio internacional, em razão da desvalorização do dólar, com a consequente valorização das moedas de outros países, o que torna os produtos desses países mais caros no mercado global e, portanto, menos competitivos. No final do Encontro, os líderes do grupo dos 20 emitiram uma Declaração, comprometendo-se a evitar desvalorizações competitivas de moedas e a fortalecer a cooperação internacional, visando reduzir os desequilíbrios globais. Analistas avaliaram o comunicado do G20 apenas como uma declaração de intenções, sem indicação de medidas concretas. Em 2007, na África do Sul, os principais temas propostos foram: Evolução econômica global e doméstica; Reforma das Instituições de Bretton Woods; Elementos fiscais de crescimento e desenvolvimento (espaço fiscal); Commodities e estabilidade financeira. Nas reuniões de cúpula do G-20, participam os líderes dos 19 países e também da União Africana e União Europeia. Nas reuniões de nível ministerial, participam os respectivos ministros das finanças e presidentes de bancos centrais.

Em 2012, as projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) indicaram que a população mundial continuará a crescer em número cada vez menor num futuro previsível. Contudo, é esperado que a população humana chegasse entre 8,3 e 10,9 bilhões em 2050. Estimativas comparadas demonstram números menores, em estudo de 2014 afirmando que a população humana iria variar entre 9,3 e 12,6 bilhões até 2100, e continuará crescendo. Muitos analistas questionam a sustentabilidade de uma população cada vez maior, observando o impacto humano no meio ambiente, no suprimento global de comida/fome e o provável esgotamento de recursos energéticos. Outros negam esta visão pessimista, afirmando que técnicas de agricultura e desenvolvimento tecnológico, além de novas áreas ainda abertas para agricultura, podem suportar o crescimento populacional. Além disso, a população humana vai continuar a crescer, mas em ritmo decrescente, principalmente devido ao melhor acesso a meios técnicos contraceptivos, melhoria na qualidade de vida e melhores oportunidades de trabalho para mulheres. O uso de aborto em algumas estratégias clínicas de controle tem causado controvérsias, com as organizações religiosas, destacadamente a Igreja Católica Romana, opondo-se explicitamente a qualquer intervenção no processo reprodutivo humano. Estima-se que o total de humanos que já viveram na Terra gire em torno de 106 a 108 bilhões.
Em 2012, a “razão sexual” de uma população humana é de aproximadamente 1,01 homem para 1 mulher. É na Ásia, principalmente na China e na Índia, onde a disparidade entre homens e mulheres é maior, em favor dos homens, enquanto em países no Ocidente, como Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, o número de mulheres é levemente superior ao de homens. A etnia chinesa Han é o maior grupo étnico do mundo, representando 19% da população global em 2011. A língua materna mais falada é o mandarim chinês com 12,44% da população global, seguido pelo espanhol com 4,85%, inglês com 4,83%, árabe com 3,25% e o hindustani com 2,68%. A maior religião do mundo é o cristianismo com 33,35% da população mundial; seguido do islã  com 22,43% e depois o hinduísmo, com 13,78%. Em 2005, 16% da população mundial não tinha religião. Aproximadamente 26,3% da população mundial tem até 15 anos de idade, enquanto 65,9% tem entre 15 e 64 anos e 7,9% tem idade superior a 65 anos. A idade média de um humano no planeta era de 29,7 anos em 2014, e é esperado que chegassem a 37,9 anos em 2050. Conforme a OMS, a média de expectativa de vida humana é de 70,5 anos em 2012, com mulheres vivendo em média 73 anos e homens aproximadamente 68 anos. Em 2010, a taxa de fecundidade global era estimada em 2,52 filhos por mulher, com este número declinando durante os anos. Em junho de 2012, pesquisadores britânicos estimaram que o peso total da população humana seria de 287 milhões de toneladas, com o peso médio de um humano girando em torno de 62 kg.

De todo modo a patologia nos apresenta um grande número de estados em que a delimitação do Eu ante o mundo externo se torna problemática, e nos faz lembrar a expressão de despedida de Gilles Deleuze (1997) que tomamos de empréstimo, através das palavras, entre as palavras, que se vê e que se ouve: - “A vergonha de ser um homem: haverá razão melhor para escrever?”. Ipso facto, no prefácio à 2ª edição da obra Da Divisão do Trabalho Social, de Émile Durkheim (2010) lembra-nos da ideia que ficou na penumbra na primeira edição e que parece útil ressaltar e determinar melhor, pois ela esclarecerá melhor algumas partes do presente trabalho. Trata-se do papel que os agrupamentos profissionais estão destinados a desempenhar na organização social dos povos contemporâneos. Mas o que proporciona, particularmente nos dias de hoje, excepcional gravidade a esse estado é o desenvolvimento então desconhecido, que as funções econômicas adquiriram nos últimos dois séculos, aproximadamente. Estamos longe do tempo em que eram desdenhosamente abandonadas às classes inferiores, pois diante delas, vemos as funções militares, administrativas, religiosas recuarem cada vez mais. Somente as funções científicas, adverte o pragmático sociólogo, que encetou sua obra magnífica em torno de dez anos de produção ininterrupta, de reconhecimento, estão em condição de disputar-lhes o lugar – e ainda assim, a ciência contemporaneamente só tem prestígio na medida em que pode servir à prática, isto é, em grande parte, às “profissões econômicas”. É por isso que se pode dizer, não sem alguma razão, que elas são ou tendem a ser essencialmente industriais.

Uma forma de atividade generalizada que tomou lugar na vida social não pode, evidentemente, permanecer tão desregulamentada, em seu desempenho e atividade, sem que disso resulte os impactos sociais sobre a divisão do trabalho e as mais profundas perturbações. Mas sofrer no trabalho não é uma fatalidade. É, em particular, como decorre e testemunhamos, uma fonte de desmoralização geral real. Pois, precisamente porque as funções econômicas absorvem o maior número de cidadãos, para o pleno desenvolvimento da vida social, há uma multidão de indivíduos, como dizia Freud, cuja vida transcorre quase toda no meio industrial e comercial; a decorrência disso é que, como tal meio é pouco marcado pela moralidade, a maior parte da existência transcorre fora de toda e qualquer ação moral. A tese funcionalista expressa na pena de Émile Durkheim, como uma espécie de antídoto da civilização, e que o sentimento do dever cumprido se fixe fortemente em nós, é preciso que as próprias circunstâncias em que vivemos permanentemente desperto. A atividade de uma profissão só pode ser regulamentada eficazmente por “um grupo próximo o bastante dessa mesma profissão para conhecer bem seu funcionamento, para sentir todas as suas necessidades e poder seguir todas as variações destas”. O único grupo que corresponde a essas condições é o formado por todos os agentes de uma mesma condição reunidos num mesmo corpo.

E que a sociologia durkheimiana conceitua de corporação ou grupo profissional. É na ordem econômica que o grupo profissional existe tanto quanto a moral profissional. Desde que, não sem razão, com a supressão das antigas corporações, não se fizeram mais do que tentativas fragmentárias e incompletas para reconstituí-las em novas bases sociais.  Os únicos agrupamentos dotados de permanência são os que se chamam sindicatos, seja de patrões, seja de operários. Historicamente, temos aí in statu nascendi o começo e o princípio ético de uma organização profissional, mas ainda de forma rudimentar. Isto porque, em primeiro lugar, um sindicato é uma associação privada, sem autoridade legal, desprovida, por conseguinte, de qualquer poder regulamentador. O número deles é teoricamente ilimitado, mesmo no interior de uma categoria industrial; e, como cada um é independente dos outros, se não se constituem em federação e se unificam, não há neles nada que exprima a unidade da profissão em seu conjunto de práticas e saberes sociais. Não só os sindicatos de patrões e de empregados são distintos uns dos outros, o que é legítimo e necessário, como não há entre eles contatos regulares. Não existe organização comum que os aproxime sem fazê-los perder sua individualidade e na qual possam elaborar em comum uma regulamentação que, estabelecendo suas relações mútuas, imponha-se a ambas as partes com a mesma autoridade; por conseguinte, é sempre a “lei dos mais forte” que resolve os conflitos, e o estado de guerra subiste inteiro. A tese sociológica é a seguinte: para que uma moral e um direito profissionais possam se estabelecer nas diferentes profissões, é necessário, pois, que a corporação, em vez de permanecer um agregado confuso e sem unidade, se torne, ou antes, volte a ser, um grupo definido, organizado, uma instituição pública. 

Um bom exemplo é a Universidade Estadual do Ceará (UECE), na cidade de Fortaleza, onde após obter o bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Federal Fluminense (UFF), ingressei na carreira de sociólogo, há 23 anos, por concurso público de provas e títulos, quando obtive o 1º lugar no cargo de professor Adjunto, mas que ainda permanece este agregado confuso e sem unidade científico-social.  A primeira observação familiar da crítica de Émile Durkheim, é que a corporação tem contra si seu próprio passado histórico. De fato, ela é tida como intimamente solidária do antigo regime político e, por conseguinte, como incapaz de sobreviver a ele. Na história da filosofia, o que permite considerar as corporações uma organização temporária, boa apenas para uma época e uma civilização determinada, é, ao mesmo tempo, sua grande antiguidade e a maneira como se desenvolveram na história. Se elas datassem unicamente da Idade Média, poder-se-ia crer nascidas com um sistema político, deviam desaparecer com ele. Mas, na vida real têm origem bem mais antiga.

Em geral elas aparecem desde que as profissões existem, isto é, desde que a atividade deixa de ser puramente agrícola. Se não parecem ter sido conhecidas na Grécia, até o tempo da conquista romana, é porque os ofícios, sendo desprezados, eram exercidos exclusivamente por estrangeiros e, por isso mesmo, achavam-se excluídos da organização legal da cidade. Mas em Roma, comparativamente, elas datam pelo menos dos primeiros tempos da República; uma tradição chegava até a atribuir sua criação ao rei Numa, um sabino escolhido como segundo rei de Roma. Sábio, pacífico e religioso, dedicou-se a elaboração das primeiras leis de Roma, assim como dos primeiros ofícios religiosos da cidade e do primeiro calendário. É verdade que, por tempo, elas tiveram de levar uma existência bastante humilde, pois os historiadores e os monumentos só raramente as mencionam; não sabemos muito bem como eram organizadas. Desde de Cícero, sua quantidade tornara-se considerável e elas começavam a desempenhar um papel. Nesse momento, diz J.-P Waltzing, “todas as classes de trabalhadores parecem possuídas pelo desejo de multiplicar as associações profissionais” (cf. Durkheim, 2010).  

Do ponto de vista religioso demógrafos do Pew Research Center (PRC), em Washington, DC e do Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados (IIASA) em Laxenburg, Áustria, reuniram os dados estatísticos de mais de 2.500 censos, inquéritos e registros da população, um trabalho que levou cerca de seis anos e que, segundo o site da PRC, vai continuar. Tais projeções cobrem oito grandes grupos religiosos, a saber: os budistas, cristãos, hindus, judeus, muçulmanos, adeptos das religiões populares, adeptos de outras religiões e os ditos “sem religião”. Conforme esses levantamentos se forem mantidas as tendências atuais, pode-se verificar que o perfil religioso do mundo está mudando rapidamente, impulsionado pelas diferentes taxas de fecundidade e do tamanho das populações de jovens adeptos entre as principais religiões do mundo, bem como por pessoas mudando de religião.
Dessa forma, ao longo das próximas quatro décadas, os cristãos permanecerão o maior grupo religioso, mas o Islã vai crescer mais rápido do que qualquer outra grande religião. O número de muçulmanos será quase igual ao número de cristãos ao redor do mundo. Ateus, agnósticos e outras categorias não afiliadas a qualquer religião - embora aumentando em países como Estados Unidos e França terão uma participação social declinante em relação à população total do mundo. A população budista global terá aproximadamente o mesmo tamanho que era em 2010, enquanto os hindus e populações judaicas serão maiores do que são em 2018. Na Europa, os muçulmanos constituirão 10% da população global. A Índia vai manter uma maioria hindu, mas também terá a maior população muçulmana de qualquer país do mundo, ultrapassando a Indonésia. Nos Estados Unidos, os cristãos cairão mais de 3/4 da população de 2010 para 2/3 em 2050, e o Judaísmo já não será mais decisivamente a maior religião distinta da cristã.
Os muçulmanos serão mais numerosos entre norte-americanos do que pessoas que se identificam como judeus na base social da religião. Quatro em cada 10 cristãos viverão na África subsaariana correspondente à parte do continente africano situada ao sul do Deserto do Saara. Chamada de subsaariana por estar ao sul (sub-) do Saara (-saariana). Com cerca de 9 milhões de km², o Deserto do Saara, forma uma espécie de barreira ecológica-natural que divide o continente africano em duas partes muito distintas quanto ao quadro étnico humano e econômico. Ao norte do Saara encontramos uma organização socioeconómica muito semelhante à do Oriente Médio, formando um particular mundo islamizado. A diversidade étnica desta região da África é patente nas diferentes formas de cultura, incluindo as línguas, a música, a arquitetura, a religião, a culinária e indumentária dos diferentes povos do continente. A África é provavelmente a região do mundo onde a situação/condição histórica linguística é a mais diversificada com mais de 1000 línguas faladas e em contrapartida é a menos reconhecida. O islamismo, introduzido pelos almorávidas, durante muito tempo atingiu somente as frações das classes dirigentes. A colonização dos portugueses no século XV trouxe grandes mudanças, pois o comércio português, em breve seguido pelo de outras nações europeias como os Países Baixos, Dinamarca, Grã-Bretanha e França, por intermédio de companhias autorizadas, baseava-se essencialmente no tráfego negro de escravos.
Do século VII ao XX, cerca de 14 milhões de escravos foram levados para o mundo árabe pelo Saara e pelos portos da costa oriental. A eles se devem somar os que, do século XV ao XIX, foram para a América, entre 15 a 20 milhões, mais os que morreram durante a viagem. Os chefes das regiões costeiras foram no decorrer do século XIX, metamorfoseando a escravidão humana por produtos tropicais que eram trocados por tecidos e armas. A partir de 1815, a França tentou extrair recursos do Senegal, que ocupou em 1658. A Grã-Bretanha se instalou na Costa do Ouro a partir de 1875 e na Nigéria desde 1880, ano em que a França desencadeou a “corrida do ouro”, com a Marcha do Níger. A Conferência de Berlim entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 acelerou a instalação territorial das potências europeias e a constituição de grandes impérios coloniais: inglês, neerlandês, italiano, belga e alemão, junto aos restos do imperialismo espanhol e português. Até à 2ª guerra mundial (1941-45), a África subsaariana evoluiu em ritmos os mais diversos, em função do ambiente e dos recursos, da precariedade dos processos sociais de comunicação, da densidade das populações e da urbanização. A massa camponesa de 90% da população sofreu com o domínio colonial. Entretanto a urbanização, acentuada após o fim da guerra mundial, e a formação de elites letradas desenvolveram a consciência da identidade africana.
A fragilidade econômica de muitos países africanos levou-os a buscar ajuda nas antigas metrópoles, das potências que apoiaram os novos governos pós-independência, ou na forma multilateral, dos organismos internacionais como a ONU ou a Comunidade Econômica Europeia. Para superar suas fraquezas do ponto de vista político os países africanos formaram a Organização da Unidade Africana (OUA), em 1963 em Adis Abeba. A África negra atravessa uma crise política e econômica que se caracteriza pela rejeição aos partidos únicos, pelo aumento das tensões tribais e por um desastre econômico sem precedentes. Desde o início dos anos 1980 a recessão vem se ampliando, com a queda das matérias-primas e o aumento da dívida externa e do desemprego onde a população cresce num ritmo inédito na história. Tais dados demográficos, transformaram-se profundamente com a evolução viral da AIDS: em 1991, onde metade dos 5 a 8 milhões de indivíduos portadores do vírus eram africanos. Embora os dados sobre a incidência do vírus estejam sofrendo uma desaceleração, segundo o relatório, as proporções epidêmicas ainda são graves na África subsaariana.
Até o final da década de 1980, a maioria dos dirigentes se manteve no poder graças a partidos únicos que garantiam os privilégios de uma minoria, apoiada na corrupção generalizada. A crescente pressão dos direitos humanos, no entanto, tem obrigado vários países a se justificarem perante a comunidade internacional. Nesse contexto, em 1990 a África negra passou por mudanças sociais e políticas fundamentais, caracterizadas pela implosão dos sistemas vigentes: pluripartidarismo e democracia tornaram-se as palavras de ordem. O Benim renunciou ao marxismo-leninismo, a Costa do Marfim legalizou os partidos de oposição após 3 anos de autoritarismo e Gabão, Zaire, Tanzânia, Camarões, Zâmbia e Congo consequentemente, se abriram ao pluripartidarismo. Na África do Sul as lutas sociais e políticas aboliram as leis que regiam o Apartheid em 1991 e a grande maioria dos países da África austral caminham para a democratização, o pluripartidarismo, constituições e eleições livres, na esperança de atingir a estabilidade política indispensável ao desenvolvimento social e econômico.
Considerando que há um balanço parte e todo no nexo da vivência, o que garante o equilíbrio para esse balanço é a categoria do significado que para Dilthey, nada mais é do que a integração num todo que nós encontramos junto e nos remete ao significado contido na relação parte-todo que encontra na vivência e é seu fundamento. É neste sentido que se considera que vida e a mudança dos seus principais momentos estruturais fazem que a concepção do mundo sempre e em toda a parte se expresse em oposições, embora sobre um fundo comum. Portanto, é na arte, na religião e no pensamento que encarnam os ideais que vangloriam a existência de um povo. Por conseguinte, toda a mundividência é produto da história. A historicidade revela-se como uma propriedade fundamental da consciência humana. Os sistemas filosóficos e sociológicos não constituem uma exceção. Como as religiões e as obras de arte, contêm uma visão da vida e mundo, inserida na vitalidade das pessoas que os produziram e em consonância com as épocas em que vieram à luz do dia; traduzem uma determinada atitude afetiva, caracterizam-se pela imprescindível energia lógica, porque o filósofo e frequentemente o sociólogo procuram trazer a imagem do mundo à clara consciência e ao mais estrito urdimento cognitivo. Um esforço mental de reflexão e trabalho dos conceitos, que gera uma circunspecção potenciada que reside o valor prático da atitude filosófica. 
Como o centro da compreensão está na vida como um todo estruturado, mas sempre resultando da relação social entre individualidades, é possível perceber a conexão entre a ética e a teoria compreensiva. Em verdade uma concepção da teoria, ao longo de quase meio século, permeada lado a lado por um motivo básico: uma unidade cuja garantia de existência é a presença do sentido. Há uma démarche que atravessa o homem, e nesta noção de sentido está a marca de uma concessão fatal a uma metafísica.  Ele desejava evitar tanto quanto o empirismo dos positivistas, desde que fique clara a dimensão de ser criador de significados, que não é simplesmente a noção ampla de vida, mas sua unidade constitutiva, a vivência, representada em toda experiência humana. Ipso facto, a história é suscetível de conhecimento porque é obra humana; nela o sujeito e objeto do conhecimento formam uma unidade. Nessa direção chega-se à formulação final da concepção historicista feliz de Wilhelm Dilthey. Seus elementos estão representados em termos de três aspectos sociais: vivência, expressão e compreensão
A vivência surge nesse ponto, como algo especificamente social – pela sua dimensão intersubjetiva, e cultural – pela sua dimensão significativa -, para além do seu nível psicológico ou mesmo biológico porque guarda na memória. As interações humanas ganham corpo nas diversas formas de manifestação de vida através da arte, filosofia, religião, ciência, como expressão desse caráter subjetivo/objetivo que a experiência, intersubjetivamente constituída assume. Sua concepção metodológica articula-se, portanto, em torno do movimento de ir e vir que ocorre entre a vida, como conjunto de vivências e as formas objetivas que seus resultados assumem na sua expressão. A referência às “vivências”, segundo Gabriel Cohn, visa a preservar esse caráter imediato, no qual só é possível compreender aquilo de que o próprio intérprete, pois, sabemos que é de interpretação que se trata, e não de observação é também o produtor; ou seja, os propósitos, os fins e os valores, ainda que ao intérprete caiba mais propriamente reproduzi-los, na sua tarefa de reconstituir o processo da sua produção primeira. A diferenciação das ciências particulares da sociedade não se realizou por um artifício da “inteligência teórica”, em resolver o problema posto pela existência do mundo mediante a análise metódica do objeto de investigação: a própria vida a realizou.

A experiência imediata e “vivida na qualidade de realidade unitária” (“Erlebnis”) seria o meio a permitir a apreensão singular da realidade histórica e humana sob suas formas concreta e viva. Em seus ensaios gerais historicistas intitulados: Estudos sobre os Fundamentos das Ciências do Espírito e Teoria das Concepções do Mundo, Dilthey submete a uma análise rigorosa o conceito de “Erlebnis”. Em A Essência da Filosofia, obra de (1907), o hermeneuta chega a afirmar a falência da filosofia como metafísica. Em verdade ele propõe uma filosofia histórica e relativa que analise os comportamentos humanos e esclareça as estruturas do mundo no qual vive o homem contrapondo-se a uma metafísica que se pretende colocar como imagem da realidade e a reduzir todos os aspectos da realidade a um único princípio absoluto. O contato conceitual de Wilhelm Dilthey com a hermenêutica está relacionado à sua preparação teológica, embora a tenha utilizado para responder a seguinte pergunta: - “Como se diferenciam as ciências humanas ou sociais das ciências naturais? A reflexão de Dilthey para estabelecer as relações entre significados e sistemas está presente ao longo de todos os seus escritos principalmente àqueles relacionados sobre as “ciências do espírito”, com oscilações que ensejam a leitura da sua obra no âmbito psicológico quanto de perspectiva mais propriamente sociológica.

Sem dúvida ele sempre recusou algum caráter de ciência à sociologia, referindo-se às suas variantes positivistas, mas em sintonia com uma preocupação com os fenômenos históricos em grande escala, nos quais as dimensões decisivas dizem respeito às formas de organização da vida coletiva. Foi o primeiro pensador preocupado em aproximar a hermenêutica do terreno das incertezas no conhecimento da história social europeia. A inovação causada por sua teoria foi única e, por isso, ele está na base de muitas correntes de pensamento que articulam história e hermenêutica. A hermenêutica tradicional se refere ao estudo da interpretação de textos escritos, especialmente nas áreas de literatura, religião e direito. A hermenêutica moderna ou contemporânea engloba não somente textos escritos, mas também tudo que há no processo interpretativo. Isso inclui formas verbais e não verbais de comunicação, assim como aspectos que afetam a comunicação, como proposições, pressupostos, o significado e a filosofia da linguagem e a semiótica. Não tem a pretensão de eternizar o homem, mas possibilitar ao homem se aproximar da vida, por meio de conexões que integram, aproxima e relaciona os homens. A teoria compreensiva tem uma importância ética ímpar para o mundo contemporâneo.  A base para esse nexo em que se dá a relação da vivência é a categoria do significado.

Tal categoria corresponde a um apoio sólido que aparece como uma unidade de conjunto onde age o pensamento, os sentimentos e a vontade. Considerando que há uma relação conceitual estabelecida sobre o balanço referencial entre a parte e todo no nexo da vivência, o que garante o equilíbrio para esse balanço é a categoria interpretativa do significado que para Wilhelm Dilthey, nada mais é do que a integração num todo que nós encontramos junto e nos remete ao significado e sentido contido na relação parte-todo que encontra na vivência e é seu fundamento. É neste sentido que Dilthey considera que vida e a mudança dos seus principais momentos estruturais fazem que a concepção do mundo sempre e em toda a parte se expresse em oposições, embora sobre um fundo comum. Portanto é na arte, na religião e no pensamento que encarnam os ideais que atuam na existência de um povo. Por conseguinte, toda a mundividência é produto da história. A historicidade revela-se como uma propriedade fundamental da consciência humana. Os sistemas filosóficos não constituem uma exceção. Como as religiões e as obras de arte, contêm uma visão da vida e do mundo, inserida na vitalidade das pessoas que os produziram e em consonância com as épocas em que vieram à luz do dia; traduzem uma determinada atitude afetiva, caracterizam-se pela imprescindível energia lógica, porque o filósofo procura trazer a imagem do mundo à clara consciência e ao mais estrito urdimento cognitivo. Neste esforço de reflexão e de trabalho dos conceitos, que gera uma circunspecção potenciada, é que reside o valor prático da atitude filosófica.    

Como o centro da compreensão está na vida como um todo estruturado, mas sempre resultando da relação entre individualidades, é possível perceber a conexão entre a ética e a teoria compreensiva. Em verdade uma concepção da teoria, ao longo de quase meio século, permeado lado a lado por um motivo básico: uma unidade cuja garantia de existência é a presença do sentido. Há uma démarche que atravessa o homem, e nesta noção de sentido está a marca de uma concessão fatal a uma metafísica.  Ele desejava evitar tanto quanto o empirismo dos positivistas, desde que fique clara a dimensão de ser criador de significados, que não é simplesmente a noção ampla de vida, mas sua unidade constitutiva, a vivência, representada em toda experiência humana. Ipso facto, a história é suscetível de conhecimento porque é obra humana; nela o sujeito e objeto do conhecimento formam uma unidade. Nessa direção chega-se à formulação final da concepção de Dilthey. Seus elementos são: vivência, expressão e compreensão. A vivência surge nesse ponto, como algo especificamente social – pela sua dimensão intersubjetiva, e cultural – pela sua dimensão significativa -, para além do seu nível psicológico ou mesmo biológico porque guarda na memória. Trata-se de um ato reflexivo de consciência, que propõe e persegue fins num contexto intersubjetivo. As interações humanas ganham corpo nas diversas formas de “manifestação de vida” através da arte, filosofia, religião, ciência, como expressão desse caráter objetivo que a experiência, intersubjetivamente constituída assume.

Bibliografia geral consultada.
MARCELIN, Louis Herns, L’Invention de la Famille Afro-Américaine: Famille, Parenté et Domesticité parmi les Noirs du Recôncavo da Bahia, Brésil. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Museu Nacional. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1996; ARAÚJO, Maria Neyára de Oliveira, A Miséria e os Dias. História Social da Mendicância no Ceará. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Departamento de Sociologia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1996; SANTOS, João Bosco Feitosa dos, O Avesso da Maldição do Gênesis: A Saga de Quem Não Tem Trabalho. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1997; GIORGETTI, Camila, Entre o Higienismo e a Cidadania: Estudo Comparativo das Representações Sociais dos Moradores de Rua em São Paulo e Paris. Tese de Doutorado em Sociologia. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Paris: Institut d`Études Politiques de Paris, 2004; GUEDES, Márcia Novaes, Terror Psicológico no Trabalho. 3ª edição. São Paulo: LTr Editora, 2008; MENDES, Izabel Cristina Reis, O Uso Contemporâneo da Favela na Cidade do Rio de Janeiro. Tese de Douotorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2014; PEREIRA, Thiago Fernandes dos Santos, Ação da Cidadania: Betinho e sua Concepção de Democracia. Dissertação de Mestrado. Departamento de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2015; SILVA, Pedro Francisco da, Tributação Ambiental: Normas Tributárias Imantadas por Valores Ambientais. Tese de Doutorado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Direito. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2016; MENESES, Valdênio Freitas, Saudade e Rusticidade: Reconversões Sociais e Convivência com as Secas entre Elites Pecuaristas do Cariri Paraibano. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Seropédica (RJ): Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2018; entre outros.

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