terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Karl Jaspers - Psicopatologia, Sociedade & Situações-Limite na Vida.

                                                                                                       Ubiracy de Souza Braga
                                                                                                
O problema crucial é: a filosofia aspira à verdade total, que o mundo não quer”. Karl Jaspers

                                  
Filho de uma família abastada, Karl Jaspers pensou primeiramente em seguir a carreira de seu pai, que era jurista. Matriculou-se na faculdade de direito, mas, em 1902, transferiu-se para o curso de medicina. Em 1909, já graduado já graduado em medicina, Jaspers começou a trabalhar no hospital psiquiátrico de Heidelberg. Insatisfeito com os procedimentos adotados para o tratamento dos doentes mentais passou a pesquisar novos rumos para a psiquiatria. Seus pontos de vista foram reunidos em 1913 no livro:  “Psicopatologia Geral”, um compêndio que se tornou clássico no diagnóstico das doenças mentais. Nesse mesmo ano, Jaspers foi convidado para lecionar psicologia na Universidade de Heidelberg. Em 1919, publicou um novo volume, chamado “Psicologia das Concepções de Mundo”. Cada vez mais próximo dos estudos filosóficos, Jaspers passou a lecionar filosofia na Universidade de Heidelberg em 1922. Dez anos depois, lançou sua obra mais importante, “Filosofia”, em três volumes, em que expõe suas principais teses filosóficas. Nesse período, Jaspers foi professor da renomada filósofa Hanna Arendt, com quem manteve correspondência até o fim da vida. Com a irradiação do nazismo, a atividade profissional de Jaspers viu-se ameaçada. Em 1937 da universidade. No ano seguinte seu ensaio: “Existência”, é  o principal título de Jaspers.
           Em 1945, foi afastado, e por pouco escapou de ser mandado ao campo de concentração, por ser por ser casado com uma judia. Karl Theodor Jaspers foi um filósofo e também psiquiatra de nacionalidade alemã. Estudou medicina e, depois de sua experiência no hospital psiquiátrico da Universidade de Heidelberg, tornou-se professor de psicologia da Faculdade de Letras dessa instituição. Desligado de seu cargo pelo regime nazista, em 1937, foi readmitido em 1945 e, três anos depois, passou a lecionar filosofia na Universidade de Basileia. O pensamento de Jaspers foi influenciado pelo seu conhecimento em psicopatologia e, em parte, pelo pensamento de Søren Kierkegaard, Friedrich Nietzsche e Max Weber. Articulou seu método de análise pelo interesse em integrar a ciência ao pensamento filosófico na medida em que, para Karl Jaspers, as ciências são por si só insuficientes e necessitam do exame crítico que só pode ser dado pela filosofia. Esta tese deve basear-se numa elucidação, a mais completa possível, da existência do homem real, e não da humanidade abstrata. O que resultou na primeira formulação existencial quando prepara o terreno para o nexo de entendimento subjetivo/objetivo das situações-limites



Vale lembrar que entre os filósofos da existência, o único pensador que aceita o termo “existencialismo” para designar a sua filosofia é Jean-Paul Sartre. Com uma particularidade expressiva, tendo em vista que Sartre reconhece que existem dois tipos de pensadores existencialistas, aqueles de confissão católica, que entre eles inclui Gabriel Marcel (1932) e Karl Jaspers (1957; 1958; 1959) e os existencialistas ateus: entre os quais, observa, “há de incluir Heidegger, os existencialistas franceses e a mim próprio”. Acreditamos que existe uma diferença pontual entre esses pensadores, porém, sem enquadrar Jaspers naquilo que Sartre chama de “confissão católica”. A filosofia da existência constitui, segundo Jaspers, o âmbito no qual se dá todo o saber e todo o descobrimento possível. Em estabelecer as relações entre existência e razão; em profundidade o conceito de verdade.
Mas ela não pode ser entendida como característica de nenhum enunciado particular. É antes uma espécie de ambiente que envolve o conhecimento. A existência, em qualquer de seus aspetos, é precisamente o contrário de um objeto em geral, pois pode ser definida de acordo com a proposição segundo a qual representa “o que é para si encaminhada”. O problema central é como pensar a existência sem torná-la objeto. Ipso facto, metodologicamente a existência é entendida como intimamente vinculada à historicidade e à noção de situação-limite: o existir é um transcender na liberdade, que abre o caminho em meio a um conjunto de situações históricas concretas. Pode-se dizer que a especificidade do pensamento jasperiano, que o diferencia de outros importantes pensadores existencialistas encontra-se, na convicção de que a existência não apresenta apenas um caráter inconcluso e indeterminado, mas, uma significação além da “orientação no mundo”.
Aron Lee Ralston é um alpinista, caminhante e engenheiro norte-americano. Ganhou atenção mundial mediática em abril de 2003, quanto escalava um canyon em Wayne County, Utah. Ralston após ficar preso por uma pedra na fenda para onde caiu, foi obrigado a amputar o próprio braço direito com um canivete. Foi a única forma para viver e sair daquele afastado local. Poderia demorar semanas até ser encontrado e dificilmente sobreviveria à hemorragia. O incidente está documentado na autobiografia “Between a Rock and a Hard Place” (2004) e é tema do filme: 127 Hours. Em 26 de abril de 2003, Aron estava caminhando pelo Blue John Canyon, no Condado de Wayne, no Utah, a sul do Horseshoe Canyon, pelo Parque Nacional de Guaianazes. Aron Ralston descia o “Blue John Canyon”, uma imensa rocha suspensa que ele escalava inexplicavelmente se soltou, esmagando seu braço direito e prendendo-o contra a parede do cânon. Ralston não avisou ninguém sobre sua viagem, assim ninguém procuraria por ele. Assumindo que morreria, ele passou 5 dias e 7 horas bebendo o restante de sua água, aproximadamente 350 ml e seus últimos pedaços de comida, dois burritos, enquanto tentava amputar seu braço. Seus esforços foram inúteis ao tentar remover seu braço debaixo da rocha de 500 quilos. Após três dias tentando levantar e quebrar a pedra, delirado e desidratado se preparou para amputar seu braço preso em uma parte em cima de seu cotovelo, para escapar da determinação de uma situação-limite de vida.               
Por acreditar que as questões práticas eram a sua verdadeira tarefa e a forma mais imediata de tratar a existência humana, inicia os seus estudos na jurisprudência. Porém, como explica: “o que vi nela foi apenas um complicado jogo intelectual com ficções que não tinham nenhum interesse para mim”. Diante desse descontentamento, abandona o curso de Direito e inicia o estudo de Medicina. Segundo ele, o estudo da medicina oferecia as melhores possibilidades para conhecer a natureza e os homens. Com esse objetivo prático, se dedica, portanto, à medicina, mas com a intenção de terminar a Universidade seguindo uma carreira científica, não na filosofia, como salienta, mas na psicologia ou psiquiatria. Desses estudos posteriores, surgem suas investigações psicopatológicas, que constituem a obra Psicopatologia geral. Jaspers afirma em “Balance y Perspectiva” (1953), que sua psicologia já tratava de questões filosóficas, como por exemplo, a busca pelo “esclarecimento da existência”.    
Isso demonstra que seus estudos psicopatológicos se estabelecem de certa forma, como ponto de partida para a estruturação de seu pensamento filosófico. Porém, cabe salientar que somente com o advento da 1ª grande guerra, se estabelece uma ruptura na vida de Jaspers, ao se deparar com a sua realidade e com a complexidade da Europa dilacerada pela guerra, a filosofia se faz mais preeminente na sua vida, principalmente na forma de reconhecimento do significado da verdade da condição humana tendo uma aproximação metodológica em torno da perspectiva política de Hannah Arendt e vice-versa, mas que não trataremos agora. Como pensador da existência, Jaspers não poderia se deter somente no horizonte dos condicionamentos objetivos. Pois sua intenção é compreender, as situações-limites do horizonte existencial do homem. E isso implica o esclarecimento da existência humana, não somente enquanto realidade empírica, mas também como “existência possível”. Na sua concepção somente a partir de uma reflexão da existência sobre a sua condição no mundo, chega-se ao reconhecimento de seu próprio modo de presença no mundo. Quando isso ocorre, se estabelece outro horizonte de relação com o mundo quando ele passa a significar a sua existência.
         
O “salto” (“Sprung”), significando a “possibilidade de superação”, desde Hegel, expresso no pensamento jasperiano, se efetiva quando o existente confronta a si mesmo e as suas limitações. Nesse confronto, passa a atribuir um significado e conteúdo de sentido ao seu próprio modo de “presença no mundo”, o que possibilita a abertura para as diversas possibilidades de ser. Mas não se trata apenas da apropriação da dimensão objetiva à dimensão subjetiva respectivamente nos planos de análise e realidade. Com efeito, a reflexão subjetiva e comprometida, faz com que o homem adquira consciência da sua situação no mundo. Porém, somente no momento em que se vê em condições de significar essas situações poderá realizar o “salto” para a existência possível. Isto é decisivo para Jaspers que é pontual ao afirmar que a existência se apresenta sob duas óticas distintas, mas interligadas: enquanto existência empírica e enquanto existência possível. No primeiro caso, pode-se estabelecer um conhecimento objetivo, já que se refere aquele nível de realização que é acessível às diversas investigações. Porém, salienta que só é possível falar de existência enquanto possibilidade de forma indireta, pois não temos um “objeto fixo” e determinado e, assim, passível de investigação.
A meditação sobre a verdade se dá em torno a um conceito central de sua filosofia, o “englobante”. Tudo o que aparece na consciência humana provém, para o filósofo, de um fundo obscuro do ser, de um englobante que não é o sujeito que pensa nem o objeto pensado, mas base para o fato de pensar. Esse conceito nos revela a impossibilidade de um discurso definitivo sobre a verdade filosófica, pois o ser nunca se converte em objeto, embora Jaspers admita “verdades parciais” no campo da ciência e das relações pessoais, limitadas pelo método e pela história. As informações sobre o homem que a ciência nos traz são sempre parciais, sendo que parte importante da humanidade do homem vem de sua liberdade. A noção de transcendência percorre toda a obra. Ela é importante na descoberta do outro, no contato com o englobante e na compreensão da vida como projeto. Esses são os aspectos centrais de sua meditação.
Um dos conceitos mais característicos e importantes da filosofia de Karl Jaspers é “situação-limite” e por diferentes razões. Mostram-se seus condicionamentos sociais, sobretudo, no contexto da sua filosofia da existência. Isso porque somente a partir do embate com as situações limite, o existente se coloca em condição de abertura para a experiência da transcendência. Com isso, pode-se observar que o termo “situação”, utilizado de forma pontual pela ciência para indicar os “fatos e as redes de determinações objetivas que agem sobre o indivíduo”, se estabelece, na filosofia jasperiana, de maneira distinta. O termo encontra-se vinculado unicamente à existência humana e, nesse caso, não é a situação que determina o comportamento humano, mas ao contrário, a existência que transforma os fatos e/ou os acontecimentos em “situação”, dando-lhes conteúdo e significação. Tais situações passam, então, a integrar a vida do existente. Como se refere Jaspers: “estas situações que sentimos, experimentamos e pensamos sempre nos limites de nossa existência, se chamam situações-limite”.             
Contudo, deve-se ter em vista que as situações-limite correspondem a um modo de situação humana que, diferentemente das situações no mundo, não podemos alterar. São elas: a morte, o sofrimento, a culpa. O aspecto determinante desse tipo de situação, o que a torna “limite”, é o seu caráter imutável e irredutível. A título de exemplo, podemos citar a situação-limite da morte que, no entender de Jaspers, coloca o existente diante da fragilidade do seu ser justamente por constituir uma situação intransponível e limitante. Logo, a reação imediata nesta situação é puramente negativa, pois a morte é algo irrepresentável, algo propriamente impensável. O que nós representamos e pensamos dela são somente negações e somente fenômenos acidentais. Na qualidade de “desejo existencial”, a culpa se traduz como a “insatisfação estrutural” do existente, limitado a sua facticidade.  Pode-se entrever que, no âmbito da existência, a “culpa” traz consigo um aspecto negativo porque nasce da impossibilidade do existente realizar-se plenamente. As experiências da culpa e da morte, configuradas de forma negativa, têm como componente essencial o que Jaspers chama de “naufrágio ou fracasso”. Um limite definitivo, implicando aquilo que impede de alcançar, tal é o fracasso em Jaspers. Como ele mesmo diz: “fracasso é o lugar de um malogro”. Fracassa aí a existência.
Somos no mundo e somos sempre “em situação”. Quando estou “em situação” posso agir calculadamente, mesmo perante dificuldades. Não apenas numa realidade natural, mas uma realidade referida a um sentido. Sermos sempre em situação implica compreender que a existência empírica é um “ser em situação”, ou seja, implica dizer que não posso nunca sair de uma situação sem entrar imediatamente em outra. Pois, sempre posso mudara a situação, mas não posso mudar o fato de que sou um “ser-em- situação”, ou seja, implica dizer que não posso nunca sair de uma situação sem entrar imediatamente em outra. Melhor dizendo, sempre posso mudar a situação, mas não posso mudar o fato de que estou sempre em situação, de que sou um ser-em-situação. Trata-se de uma estrutura essencial na filosofia da existência. O conceito de situação não encerra apenas elementos espaciais, como lugar, posição, mas se refere ao sentido de uma relação de ligação, pois podemos indicar a estreita conexão entre situação e sentido. Mas situação não são fatos ou acontecimentos, não é simplesmente dada. Pode-se dizer que são os fatos sociais à luz do valor reconhecido pelo homem.
Se não se pode pensar em uma existência sem valores, todavia, não se propõe a definição de uma essência de homem. Estar em situação, perguntar e reconhecer sentido e valor corresponde mais a uma descrição das estruturas existenciais, modos de manifestação do ser. Somos capazes intelectualmente de explicar nossos sistemas de valores, mas para que os sistemas de valores operem em minha vida, é preciso que eu os adote, que a escolha e os integre em meu modo de referir-me às coisas. Ser-em-situação é de fato escolher, reconhecer valor, avaliar, e disso não nos equivocamos e nem podemos delegar. Vivemos em situação, estamos em apoio-no-finito, orientados por nossas hierarquias de valores, imagens de mundo e atitudes,  referidos a um determinado conteúdo de sentido. No cotidiano, vivemos protegidos pelos apoios. Abstratamente é um véu que encobre as situações-limite. Enquanto estes são ocultos, nos sentimos seguros, a salvo, e as dificuldades e conflitos são superáveis e suportáveis. Quando estou “em situação” (não no limite)  posso agir calculadamente, mesmo perante dificuldades. Lutamos por isso tudo em vista a estrutura antinômica que nos envolve. Mas há outro tipo de luta que podemos travar e pelo qual estávamos pelejando tanto, na qual nos valemos de outro tipo de apoio. São as situações limites.
            O pensamento crítico de Karl Jaspers se envolve constantemente tendo como referência o tema dos limites. Esse envolvimento leva o pensador a enfrentar filosoficamente essas situações que experimentamos, sentimos e pensamos nos limites de nossa existência nomeando-as Grenzsituationen, as situações-limite. Sempre estou em situação, e posso sempre mudar minha situação atual, mas nunca posso mudar as situações-limites. Não se apreende racionalmente as situações-limite, tampouco se escapa delas por qualquer plano lógico ou racional do cálculo. Se não as ignoramos, nenhuma conquista cultural ou científica poderá me orientar. Na verdade, as situações-limite revelam, justamente, a situação original, a precariedade dos apoios, inclusive daqueles que envolviam construções racionais muito bem elaboradas. Para sua compreensão podemos também esclarecer o que elas não são. Não se trata de uma circunstância momentaneamente difícil, de uma situação de difícil solução. Não podemos identifica-la, tampouco, como uma crise, um momento de dificuldade que pode ser superado. As situações-limite não são meramente resistência do mundo.
Essas podem representar, certamente, desgraça e sofrimento para o homem. As resistências às minhas vontades e pretensões são superáveis, e sendo assim elas mesmas funcionam como termo de apoio. Exemplo disso são os obstáculos que enfrentamos ao longo do processo da vida nas condições que consideramos impedimentos ao nosso desempenho. À concretização de nossa felicidade, de nosso prazer, mas que ao mesmo tempo, delimitam nosso agir. Elas não dão parâmetros, demarcam a relação no espaço em que acreditamos dever ficar. A experiência consciente das situações-limite, que anteriormente estavam recobertas pelo abrigo das formas de vida e imagens do mundo, permite o começo de um processo que faz desparecer o abrigo anteriormente evidente. Se a vida prossegue, o que se vê é que a dissolução dos antigos abrigos vem acompanhada evidentemente de novos abrigos. Esse é o que denominamos “processo vital” para a interpretação singular de Jaspers. Viver representa a dissolução e a formação de novos abrigos. O homem não suporta viver sempre na indefinição. Ele busca os limites, algo definitivo, verdadeiro, uma imagem de mundo, fórmulas gerais.  
 
Bibliografia geral consultada.

MUGO, Jesus, El Dios de Jaspers. Madrid: Ediciones Razón y fé, 1966; JASPERS, Karl, “Balance y Perspectiva: Discursos y Ensayos”. In: Mi Camino a la Filosofia. Madrid: Revista del Occidente, 1953; Idem, Genio y Locura. Madrid: Editorial Aguilar, 1956; Idem, Filosofia: Desde el Punto de Vista de la Existencia. México: Fondo de Cultura Económica, 1957; Idem, Razão e Anti-Razão em Nosso Tempo. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1958; Idem, Razon y Existencia: Cinco Lecciones. Buenos Aires: Ediciones Nova, 1959; Idem, Iniciação Filosófica. Lisboa: Guimarães Editores, 1972; GIORDANI, Mario Curtis, “Jaspers, o Filósofo da Transcendência Indefinível”. In: Revista Vozes, n° 6, 1962; pp. 413- 427; HERSCH, Jeanne, Karl Jaspers. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982; ROMANO, Vicente, Desarrollo y Progresso: Por una Ecologia de la Comunicación. Barcelona: Editorial Teide, 1993; PAREYSON, Luigi, Karl Jaspers. 2ª edicíon. Genova: Marietti Editore, 1997; BORGES, Maria de Lourdes, Uma Tipologia do Amor na Filosofia Kantiana. In: Studia Kantiana, 2 (1): 19-34, 2000; BENETTI, Larissa Garrido, O Fracasso no Pensamento de Karl Jaspers. Dissertação de Mestrado em Filosofia. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Brasília: Universidade de Brasília, 2011; MEDEIROS, Débora de Araújo, Tempos Sombrios: Karl Jaspers, Norbert Elias e a Culpa Alemã. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia. Brasília: Universidade de Brasília, 2011; MELO, Fernanda de Araújo, O Significado de Cifras da Transcendência no Pensamento Jasperiano. Dissertação de Mestrado em Ciência da Religião.  Universidade Federal de Juiz de Fora, 2009; Idem, “Para uma Filosofia da Transcendência em Karl Jaspers”. In: Revista Estudos Filosóficos. São João del-Rei (MG),  nº 8/2012; pp. 51-60; NUNES, Igor Vinícius Basílio, “In-Between” - O Mundo Comum entre Hannah Arendt e Karl Jaspers: Da Existência Política ao Exemplo Moral. Tese de Doutorado. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas: Universidade de Campinas, 2018,  entre outros.

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