Black Friday - Nietzsche & Persona Norte-Americana de Consumo.
Ubiracy de Souza Braga “Os adeptos de Nietzsche atribuem uma importância ética positiva à ideia da eterna repetição”. Max Weber
Para
analistas sociais que têm como objeto de reflexão metodológica a publicidade significa o ato de vulgarizar, de tornar público
uma mensagem, enquanto a palavra propaganda, mais abrangente que publicidade,
estaria relacionada à mensagem política e religiosa e compreende a ideia de
implantar, de incluir uma crença na mente da massa de consumidores,
enquanto momento no processo de modernização. Propaganda é definida como
propagação de princípios e teorias. Deriva do latim propagare, por
sua vez, deriva de pangere, quer dizer “enterrar, mergulhar, plantar”. A
expressão foi traduzida pelo papa Clemente VII, em 1597, quando fundou a
“Congregação da Propaganda”, para propagar a fé católica pelo mundo ocidental.
Os termos publicidade e propaganda embora sejam usados
historicamente na linguagem comercial do consumo diferem, e,
para alguns pesquisadores da comunicação social, economia e
administração de empresas, não significam a rigor a mesma coisa embora sejam
semelhantes na essência. Para analistas sociais, publicidade significa o ato de
vulgarizar, de tornar público uma mensagem, enquanto a palavra propaganda, mais
abrangente que publicidade, estaria relacionada à mensagem política e religiosa
e compreende a ideia de implantar, de incluir uma crença na mente da
massa de consumidores, enquanto momento no processo de modernização. Propaganda
é definida como propagação de princípios e teorias, ou exatamente para propagar a fé católica através da comunicação social no mundo ocidental.
No
Brasil, comparativamente, as palavras publicidade e propaganda são usadas
indistintamente, no processo comunicativo, e para diferenciar os diversos tipos
de consumo de publicidade, são usadas adjetivações, tais como “publicidade
comercial”, “publicidade editorial”, “propaganda política”, “propaganda de
utilidade pública” etc. Reconhecido por Palazzo di Propaganda
Fide ou Palácio da Propagação da Fé é uma das propriedades
extraterritoriais da Santa Sé nos riones Trevi e Colonna de Roma, Itália,
localizado na Piazza di Spagna, de frente para a via di Propaganda. Este
edifício foi a primeira sede da Pontifícia Universidade Urbaniana, cujo
objetivo é formar missionários católicos, fundado pelo papa Urbano VIII, e foi
ampliado pelo seu irmão, o cardeal Antônio Barberini, depois de sua morte em
1644. O palácio ainda pertence à congregação, mas a maior parte de suas
atividades é realizada atualmente no Nuovo Collegio Urbano De Propaganda Fide.
Desde o princípio, serviu também como sede da Sagrada Congregação para
Propagação da Fé, em italiano: Propaganda Fide, fundada em 1622 através da
bula “Inscrutabili divinae” do papa Gregório XV. Os termos publicidade e propaganda embora
sejam usados na linguagem comercial do consumo em diversos
países diferem, e, para alguns pesquisadores da
comunicação, e no âmbito da economia e administração, não
significam a rigor a mesma coisa, embora sejam semelhantes na essência.
Gregório
XV interferiu aparentemente pouco na política europeia, além de ajudar Fernando
II, Sacro Imperador Romano e a Liga Católica contra os protestantes, assim
como Sigismundo III Vasa, rei de a República das Duas Nações, contra
o Império Otomano. Sua Declaração
contra Magos e Bruxas (cf. Omnipotentis
Dei, 20 de março de 1623) foi a última ordenança papal contra a bruxaria. As punições anteriores foram reduzidas e a pena
de morte foi limitada àqueles que “provaram ter entrado em acordo com o
diabo e cometido homicídio com sua assistência”. Ele era um teólogo erudito e
manifestou um espírito conservador de reforma. Como exemplo, sua bula
papal de 15 de novembro de 1621, Aeterni
Patris Filius, regulamentou as eleições papais, que a partir de agora
seriam por escrutínio secreto; três métodos de eleição foram permitidos: por
escrutínio, compromisso e quase inspiração. Em 6 de janeiro de 1622, ele
estabeleceu a Congregação para a Propagação da Fé, o braço missionário da
Santa Sé. Seu pontificado foi marcado pelas canonizações de Teresa de
Ávila, Francisco Xavier, Inácio de Loyola, Filipe
Néri e Isidoro, o Lavrador. Ele também beatificou Pedro de
Alcântara. Ele foi influente em trazer a artista bolonhesa Guercino para Roma,
um marco no desenvolvimento do estilo barroco alto. Ele se sentou para seus
bustos de retratos, um dos quais foi de Gian Lorenzo
Bernini e Alessandro Algardi, cujo busto fica na Igreja de Santa
Maria, em Vallicella. O papa criou onze cardeais em quatro consistórios que o
levaram a elevar seu sobrinho Ludovico e seu primo Marcantonio Gozzadini como
cardeais; ele também elevou o reconhecido Armand Jean Richelieu como
cardeal. Em 12 de março de 1622, o papa canonizou vários santos: Teresa de
Ávila, Francisco Xavier, Inácio de Loyola, Filipe
Néri e Isidoro, o Lavrador. Gregório XV também beatificou três indivíduos
durante seu pontificado: Ambrose Sansedoni, de Siena, Alberto Magno,
e Pedro de Alcântara.
Os judeus, disse uma vez Léon
Poliakov, são franceses que, ao invés de não irem mais à igreja, não vão mais à
sinagoga. Na tradução humorística de Hagadah, essa piada designava crenças no
passado que deixaram de organizar práticas. As convicções políticas parecem,
hoje, seguir o mesmo caminho. Alguém seria socialista por que foi, sem ir às
manifestações, sem reunião, sem palavra e sem contribuição financeira, em suma,
sem pagar. Mas reverencial que identificatória, a pertença só se marcaria por
aquilo que se chama uma voz. Este resto de palavra, como o voto de quatro em
quatro anos. Uma técnica bastante simples manteria o teatro de operações desse
crédito. Basta que as sondagens abordem outro ponto que não aquilo que liga
diretamente os adeptos ao partido, mas aquilo que não os engaja alhures, não a
energia das convicções, mas a sua inércia. Os resultados da operação contam
então com restos da adesão. Fazem cálculos até mesmo com o desgaste de toda
convicção. Pois esses restos, esses cacos, como insinua o teólogo Leonardo
Boff, indicam ao mesmo tempo o refluxo daquilo em que os interrogados creram na
ausência de uma credibilidade mais forte que os leva para outro lugar. Ora, a
capacidade de crer parece estar em recessão em todo o campo político. A tática
é a arte do fraco. O poder se acha amarrado à sua visibilidade. Mas a vontade
de “fazer crer”, de que vive a instituição, fornecia nos dois casos um fiador a
uma busca de amor e/ou de identidade. Importa então interrogar-se sobre os avatares
do crer em nossas sociedades e sobre as práticas originadas a partir desses
deslocamentos. Durante séculos, supunha-se que fossem indefinidas as reservas
de crença.
Aos poucos a crença se poluiu, como o ar e a água.
Percebe-se ao mesmo tempo não se saber o que ela é. Tantas polêmicas e
reflexões sobre os conteúdos ideológicos em torno do voto e os enquadramentos
institucionais para lhe fornecer não foram acompanhadas de uma elucidação
acerca da natureza do ato de crer. Os poderes antigos geriam habilmente a
autoridade. Hoje são os sistemas administrativos, sem autoridade, que dispõem
de mais força em seus “aparelhos” e menos de autoridade legislativa. O
primeiro arquiteto encarregado das obras foi Gianlorenzo Bernini, que foi
substituído, em 1644, por Francesco Borromini, preferido do papa Inocêncio X. A
fachada, de Borromini, está organizada em torno de poderosas pilastras entre as
quais se abrem janelas laterais, côncavas, em contraste com a central, que é
convexa. Uma pronunciada cornija separa o piano nobile do sótão. A sua porção
central é, por sua vez, côncava. Por causa deste contínuo movimento entre
formas côncavas e convexas na fachada, este palácio é considerado um dos mais
importantes exemplos da arquitetura barroca de Roma. O palácio, que abrigava a
coleção etnográfica missionária do Museu Bórgio, que depois foi levada para o
Vaticano, é visitado através de apontamento prévio. No interior está ainda a
Cappella dei Re Magi, também de Borromini.
O termo propaganda tem a sua
origem no gerúndio do verbo latim propagare, equivalente ao português
propagar, significando o ato de difundir algo, originalmente referindo-se à
prática agrícola de plantio usada para propagar plantas como a vinha. O uso da
palavra “propaganda” no sentido contemporâneo é uma cunhagem inglesa do século
XVIII, nascida da abreviação de Congregatio
de Propaganda Fide de cardeais estabelecida em 1633 pelo Papa Urbano VIII
para supervisionar “a propagação da fé cristã nas missões estrangeiras”.
Originalmente o termo não era “ideologia” porque a palavra foi criada por
Antoine-Louis-Claude Destutt, o conde de Tracy, filósofo e soldado no tempo da
Revolução Francesa, com o significado de ciência das ideias, tomando-se ideias
no sentido de “estados de consciência”. Militar de carreira aderiu à Revolução,
destacando-se como deputado. Fez parte do “grupo dos sensualistas”, com
orientação nos pensamentos republicanos do Marquês de Condorcet que entraram em
conflito com os partidários de Bonaparte, que os acusaram de idéologues.
Decorrido cerca de uma década da queda
da Bastilha, o filósofo exilado em Bruxelas, começou a publicar Eléments D`Ideologie (1801-1815),
em quatro volumes, postulando a fundação de um original campo destinado a
formar a base de todas as ciências, denominada por ele a “ciência das ideias”.
Etimologicamente a confusão entre os termos “propaganda” e “publicidade”
refere-se ao problema de distorção ideológica aplicada à tradução dos originais
da língua inglesa. Propaganda é um modo especificamente sistemático de
persuadir visando influenciar com fins ideológicos ou políticos, as emoções,
atitudes, opiniões ou ações do público alvo. As traduções dentro da área de
negócios, administração e marketing utilizam propaganda para o termo advertising e publicidade para o termo publicity. Seu uso primário no
contexto político refere-se geralmente à persuasão patrocinada na esfera
pública e política. A propaganda pode ser usada como política, por
associação com sua utilização ideológica, embora a propaganda em seu sentido
original represente neutralidade axiológica, podendo se referir a usos
benignos ou inócuos, como na saúde pública, campanhas para
participar de censo ou eleição, ou mensagens para estimular as pessoas a
denunciar crimes à autoridade, entre outros.
A indústria cultural possibilitou, desde as primeiras décadas no século XX, a criação e o funcionamento de sociedades totalmente administradas, que já não precisam se empenhar em justificar suas prescrições e imposições sociais. Sociedade de consumo é um termo utilizado para designar o tipo de sociedade que se encontra numa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista e que se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços disponíveis, graças a elevada produção. O conceito de sociedade de consumo está ligado ao de economia de mercado, aquela que encontra o equilíbrio entre oferta e demanda através da livre circulação de capitais, produtos e pessoas, sem intervenção estatal, e, por fim, ao conceito de capitalismo. Em virtude dos fatos sociais, do ponto de vista antropológico, entende-se que esses exageros característicos das sociedades de consumo são provenientes de fatores sociais e principalmente culturais. A massificação dos consumidores tende a aceitá-las passivamente, considerando-as normais, legitimadas pelo simples fato de existirem. Se para a ideologia dominante em uma sociedade determinada, tudo é opinião, não devemos perder de vista que algumas opiniões são falsas e outras corretas. O poder de persuadir os indivíduos das opiniões corretas está ligado à capacidade da ideologia da propaganda, que interpela o indivíduo constituindo-o em sujeito de consumo, com a capacidade de apoiar num vasto sistema reprodutivo educativo. Articulado sob as formas de organização da cultura, corrompida, proporcionado ao público consumidor.
Do ponto de vista econômico não há dúvida de que o desenvolvimento, partindo de valores para chegar aos preços passa pela intermediação do valor do dinheiro, mas o valor do dinheiro afeta a todos os preços da mesma forma. A questão do valor é subjacente e explica, de fato, as relações entre os preços das mercadorias que refletem as relações entre as quantidades de trabalho socialmente necessário contidas nelas. As relações entre os preços, que na teoria de Marx são fundadas no valor-trabalho, vêm expressas, a grosso modo, na teoria econômica convencional pelo conceito de preços relativos. Os preços – obviamente de mercado – têm nos valores de mercado seu centro de gravitação. E no curto prazo são as variações nas quantidades de trabalho socialmente necessárias que afetam mais fortemente os preços de produção, pois afetam o preço de custo das mercadorias individuais, tanto produzidos por capitais específicos quanto na sua interação social no mercado, que impõe a tendência à equalização constante das taxas de lucro dos capitais individuais. O valor de mercado, em economia, refere-se ao valor que um produto atinge no mercado, baseando-se na concorrência de mercado e lei de oferta e procura. Costuma-se contrapor o valor de mercado ao valor real do produto. O valor de mercado da roupa de grife aparentemente famosa pode ir muito acima ou abaixo do seu valor comercial real, dependendo da estação que condiciona a escala dos preços dos produtos no mercado de consumo.
O
mundo, para Nietzsche, não é ordem e racionalidade, mas desordem e
irracionalidade. Seu princípio filosófico não era, portanto, Deus e razão, mas
a vida que atua sem objetivo definido, ao acaso, e, por isso, se está
dissolvendo e transformando-se em um constante devir. A única e verdadeira realidade
“sem máscaras”, para Nietzsche, é a vida humana tomada e corroborada pela
vivência do instante. Nietzsche era um crítico: a) das “ideias modernas”, b) da
vida social e da cultura moderna, c) do neonacionalismo alemão, e, para sermos
breves, d) Para ele, os ideais modernos como democracia, socialismo,
igualitarismo, emancipação feminina não eram senão expressões da decadência de
determinado “tipo homem”. Por estas razões, é, por vezes, apontado como um
precursor da concepção de pós-modernidade. A figura de Nietzsche foi
particularmente promovida na Alemanha Nazi, num processo político
mediante o qual você opta, mas não decide, tendo sua irmã, simpatizante do
regime, fomentado esta associação. Como dizia Heidegger, ele próprio
nietzschiano, “na Alemanha se era contra ou a favor de Nietzsche”. Durante boa parte de sua vida, tentou explicar o insucesso de sua literatura, chegando à conclusão de
que “nascera póstumo”, para os leitores do porvir.
O
sucesso de Nietzsche, entretanto, sobreveio quando um professor dinamarquês leu
a sua obra: “Assim Falou Zaratustra” (cf. Nietzsche, 1967) e, então, tratou de
difundi-la, em 1888. Em 3 de janeiro de 1889, Nietzsche sofreu um colapso
mental. Teria testemunhado o açoitamento de um cavalo no outro extremo da
Piazza Carlo Alberto. Então correu em direção ao cavalo, jogou os braços ao
redor de seu pescoço para protegê-lo e em seguida, caiu no chão. Nos dias
seguintes, Nietzsche enviou escrito breve reconhecido como: “Wahnbriefe” em
português: “Cartas da loucura” – para um número de amigos, entre eles, Cosima
Wagner, filha do pianista húngaro Franz Liszt com a Condessa Marie d`Agout e
Jacob Burckhardt, historiador, filósofo da história e da cultura suíça, autor
de importantes obras sobre a cultura e história da arte. Muitas destas cartas
foram curiosamente assinadas “Dionísio”. Embora a maioria dos comentaristas
considere seu colapso como alheios à sua filosofia, Georges Bataille (1967)
chegou a insinuar que sua filosofia pudesse tê-lo enlouquecido e a psicanálise
“post-mortem”, de René Girard, postula uma “rivalidade de adoração” com Richard
Wagner.
Não
queremos perder de vista que “Quando Nietzsche Chorou” é o primeiro romance do
psicoterapeuta e professor Irvin D. Yalom que mescla elementos reais com a
ficção. O romance é parcialmente baseado em fatos reais. Obra que traça
paralelo entre ficção e realidade e apresenta personagens históricos como Josef
Breuer, um dos pais da psicanálise, o jovem Sigmund Freud e o filósofo
Nietzsche. No último quartel do séc. XIX em Veneza, no café Sorrento, tem lugar
um encontro entre o médico austríaco, Josef Breuer e a insinuante jovem russa
Lou Salomé, que promoveu uma série de outros encontros entre aquele e Friedrich
Nietzsche. Explicadas as motivações tecidas à volta de um triângulo amoroso
entre si, Paul Reé e Nietzsche, e porque a humanidade não poderia arriscar-se a
perder o seu mais promitente filósofo. Lou materializa a primeira entrevista
dele com Breuer, por intermédio do amigo comum Overbeck, com vista à descoberta
da origem do mal que vinha atacando o filósofo. Josef Breuer é procurado por
Lou Salomé, interpretada por Katheryn Winnick (foto) a jovem russa e bela que
está apaixonada intelectualmente por Nietzsche, mas não fisicamente.
Relação
contrária, expressa no filme: “Nine ½ Weeks”, dirigido por Adrian Lyne (EUA,
1986), quando Elizabeth conheceu John, ela era inteligente, sofisticada, com o
controle de sua própria vida. Intrigada pela personalidade enigmática e
distante de John, ela mergulha em um relacionamento de pura sensualidade que se
intensifica tornando-se um pesadelo erótico de fantasia e dominação. Logo
Elizabeth precisará escolher: entre seus desejos e sua sanidade mental. O
filósofo Nietzsche, entretanto, se apaixona por ela, fisicamente, mas não é
correspondido. Então, escreve cartas onde a propensão suicida é evidente. Lou
Salomé pede a Breuer que não lhe aplique o “mesmerismo”, fraude médica do
século 18 desenvolvida por Franz Anton Mesmer. Mas sim “a cura pela fala” e que
o convença de que viver vale a pena. É curioso notar que quando Salomé entra no
consultório de Breuer, ela posiciona um livro de forma a arrumá-lo como os
outros. A sua atitude dominadora também salienta o quanto ela quer o mundo
“girando em torno de seus desejos” (“revolving around her desires”), inclusive
o de curar Nietzsche que se deixa examinar por Breuer. Fica evidente que suas
dores físicas são psicossomáticas quando ele diz que “está grávido de
Zaratrusta” (“Zarathustra ist schwanger”), seu suntuoso libelo, considerado
pelos niilistas o quinto Evangelho.
É
fácil verificar que Zaratrusta define a vida de Nietzsche. Sua solidão diante
da incompreensão das pessoas a respeito de suas ideias. Breuer diz a Nietzsche
que “uma vida dominada por fases obscuras leva ao desespero” (“a life dominated
by dark phases leads to despair”). Nietzsche médico das almas, cruel cirurgião
da mente, tendo penetrado nos labirínticos meandros da psique de Breuer, lhe
desperta a força da idiossincrasia própria de um ser irrepetível e único (cf.
Safranski, 2005), pelo que começa a sentir-se como o caçador caçado. Nietzsche,
a maior parte do ano doente, acossado por doenças do foro psiquiátrico
acompanhadas de graves manifestações somáticas, era um homem deprimido. A
atravessar desertos de solidão. Uma solidão altiva, desejada, própria dos
fortes. A sua imaginação febril, afetada pelo rompimento com Wagner, ficou
fundamente abalada com as notícias da irmã Elizabeth sobre o que Lou fazia
correr sobre ele na sociedade. A traição de novo a corroer-lhe as entranhas.
Está condenado a viver só com o seu mal. Longe do mundo e dos homens. Voltaria
a galgar o alto Engadine de onde administraria na companhia de sua querida e
orgulhosa dor o vasto e exclusivo império do seu EU: tanto mais robusto quanto
mais sofrido. Fascínio de consciência que se revela quando ele se coloca no
lugar de quem será tratado buscando a empatia de Nietzsche ao ponto dele mesmo
querer revelar sua intimidade. O processo de transformação da relação é “dialeticamente trágico”, para lembramos de
Safranski, uma vez que conseguimos depreender Breuer sendo o
paciente de fato nas sessões de terapia.
De
meados do século XIX ao início do século XX, em um costume iniciado por Abraham
Lincoln (1809-1865), o presidente dos Estados Unidos da América declararia
o Dia de Ação de Graças na última quinta-feira de novembro. O dia
poderia, assim, cair tanto na quarta-feira ou quinta-feira do mês. Em 1939
algo aconteceu com a repetição do dia no calendário, sendo que a última
quinta-feira ocorreu coincidentemente com o último dia de
novembro. Preocupados com o curto período de compras para as festividades
de consumo de fim de ano, lojistas enviaram uma petição a Franklin Roosevelt
(1882-1945) para declarar o início das festas uma semana mais cedo, o que foi
autorizado pelo então presidente norte-americano. Pelos próximos três
anos, o chamado Dia de Ação de
Graças foi apelidado de Franksgiving: uma
mistura de Franklin com Thanksgiving, como a data festiva é chamado em
inglês e celebrado em dias diferentes - e em diferentes partes e regiões do
país. No final de 1941, uma resolução conjunta do Congresso solucionou o
problema estabelecendo a normalização do consumo. Dali em diante, o Dia
de Ação de Graças seria comemorado especificamente na quarta quinta-feira de novembro,
garantindo uma semana extra de compras até a consagração do Natal.
Quando é lançada, a procura é alta, e o valor de mercado tendencialmente sobe o preço. Alguns meses depois, a mesma roupa encalha nas lojas, podendo ser vendida a preços que não cobrem nem o custo de produção. Vejamos o que ocorre no âmbito da fantasmagoria das mercadorias, insinuado pelo estilo de consumo dito “Black Friday”, expressão em inglês da sexta feira depois do dia religioso de Ação deGraças, ou Thanksgiving que teve origem nos Estados Unidos da América. É um dia especial porque as lojas fazem aparentes descontos, e por isso muitas pessoas compram presentes para o Natal. Ocorre na última sexta-feira do mês de novembro. Todos os anos, existem casos de confrontos entre clientes, porque existe “ruptura de estoque”, já que algumas mercadorias esgotam rapidamente. Outras pessoas passam mal, porque as lojas ficam superlotadas etc. A indústria cultural serve à multidão produtos simplificados, vulgarizados, amontoados, massificados, induzidos diante da esmagadora predominância de critérios imediatistas e, sobretudo utilitários. Quando acaba outubro nos Estados Unidos da América, é hora de trocar a decoração de Halloween por desenhos de perus, peregrinos e índios nativos norte-americanos. O mês de novembro marca o início da temporada de feriados seguido pelo Natal e Réveillon com o “Thanksgiving Day” – ou que é chamado, “Dia de Ação de Graças”, última quinta-feira do mês, a data foi criada feriado pelo presidente Abraham Lincoln em 1863. Neste ano, mais de 200 anos depois da primeira festa, o então presidente norte-americano, Abraham Lincoln oficializou a grande festa na 4ª quinta-feira de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.
No entanto, o primeiro jantar de Thanksgiving
de que se tem conhecimento foi em 1621, quando peregrinos e nativos celebraram
a primeira colheita em terras norte-americanas. Durante todo o mês de novembro,
as escolas americanas estudam em sala de aula com seus alunos a história da
data, criam diferentes artesanatos em formato de peru e encena,
antropologicamente, o primeiro jantar de “Ação de Graças” em peças teatrais. É
um dos principais e mais esperados feriados norte-americanos. A data representa
uma série de tradições: a) para ser grato e agradecer todas as graças
concedidas durante o ano; b) com a mesa posta, é comum que cada um diga pelo
que é grato (“saying grace”) antes de servir o jantar; c) O jantar é iniciado
com alguém fatiando (“carving”) a carne e servindo aos presentes. O “turkey”
deve estar recheado com o que os norte-americanos chamam de “stuffing" -
recheio, uma espécie de farofa preparada de diversas maneiras e com diferentes
ingredientes; d) A maior parte das cidades de portes grandes incluindo Nova
York, Chicago e Houston, realiza grandes desfiles (“parades”) com carros alegóricos
para comemorar o feriado; e) Todo feriado é marcado por uma partida clássica do
popular futebol americano (“Thanksgiving Classic”). Famílias e amigos costumam
se reunir para assisti-la antes do jantar.
O dia seguinte ao de Ação de Graças
também é folga na grande maioria das escolas e organizações norte-americanas, e
é o principal diadecompras
em todo o país. Conhecida pelo nome de Black Friday, curiosamente Sexta-Feira
Negra, ela demarca tradicionalmente o início da temporada de compras
natalinas. É um termo criado pelo varejo (ou retalho) nos Estados Unidos para
nomear a ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de
“Ação de Graças”, que é comemorado na 4ª quinta-feira do mês de novembro nos
Estados Unidos. A ideia vem sendo adotada por outros países como Canadá,
Austrália, Reino Unido, Portugal, Paraguai e Brasil. As lojas do país criam diferentes
promoções com preços baixos de seus produtos significativamente. As mais
procuradas são as de aparelhos eletrônicos. Redes como Best Buy e Walmart abrem
as suas portas à meia noite e funciona madrugada adentro atendendo ao público
consumidor. É lugar comum ver pessoas formando filas na porta de lojas de
eletrônicos dias antes da “Black Friday”. Esta tradição de promoções no fim de
novembro se espalhou pelo ocidente e mesmo o comércio brasileiro,
principalmente o e-commerce, aderiu ao evento e abaixa relativamente
o preço de alguns produtos.
Dados do site Reclame Aqui. Foto: João Kurtz.
A Black Friday nasceu nos EA,
marcando a época natalícia. Na primeira sexta-feira após o “Dia de Ação de
Graças” são várias as empresas que fazem descontos para cativar clientes. Esta
“moda” também chegou à Europa e são vários países que têm um conjunto de lojas
que aderiram a esta iniciativa. Em Portugal, por exemplo, já há alguns anos,
alguns estabelecimentos comerciais, nomeadamente de tecnologia, juntam-se a
este movimento. A Apple, Fnac, o El
Corte Inglês são alguns dos estabelecimentos que decidiram fazer descontos para
os seus clientes. A empresa norte-americana apresenta um conjunto de descontos
no seu site que só estão em vigor
hoje. Já Fnac aproveita todo o fim-de-semana para apresentar descontos em vários
produtos. O El Corte Inglês também faz a seleção de um conjunto de produtos
para participar nesta iniciativa. Mas estes são apenas exemplos, porque também
a Worten ou a Rádio Popular apresentam descontos especiais. Apesar desta
tendência crescente, os descontos na Europa não chegam aos valores praticados
nos Estados Unidos da América, aonde as promoções chegam a ser próximo de 70 ou 80%. Se entrar no
site da empresa Amazon, podem-se ver desde telemóveis, vídeos, livros ou
eletrônica. As lojas aproveitam este dia para escoar os seus produtos e
preparar para as novidades, ainda a tempo das compras de Natal.
Consumismo refere-se a um modo de
vida orientado por crescente propensão ao consumo de bens e serviços em
geral supérfluos. Talvez em razão do seu significado fetichista articulado em torno de prazer, sucesso, felicidade,
frequentemente atribuído pelos meios de comunicação de massa. O fetiche relaciona-se à fantasia ou seu
simbolismo que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social
definida. Melhor dizendo, segundo Marx, a ilusão que sobre a maioria dos
economistas produz e o fetichismo inerente ao mundo das mercadorias, ou a
aparência material dos atributos sociais do trabalho, resulta demonstrada por
sua prolongada e insípida querela a proposito do papel da natureza na criação
do valor de troca. Como este não é mais que uma maneira social particular de
mensurar o trabalho empregado na produção de um objeto, não pode conter
elementos materiais, como não pode contê-los, por exemplo, a cotização de
trocas. A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas
adquirem somente aquilo que lhes é necessário e previsível para o consumo. Já o consumismo impulsionado pelas técnicas de marketing se caracteriza
pelos gastos excessivos em produtos supérfluos. A necessidade de consumo pode
vir a tornar-se uma compulsão, no
sentido estrito de uma patologia comportamental. Pessoas compram coisas/objetos que realmente não precisam. O vício e a compra desenfreada
são exemplos claros de um processo ininterrupto como compulsão.
Um
consumo não movido por uma necessidade real, objetiva, mas por um desejo de posse,
que cria o “amor da posse”, cujo objetivo de possuir algo com significado é
essencialmente simbólicos transcende a esfera da necessidade humana em termos
de valor de uso e sua necessidade do dia a dia. Uma ideologia individualista,
nessa sociedade afluente, ao mesmo tempo afagava e enfraquecia o eu, exaltando-lhe o poder e,
simultaneamente, tornando-o cada vez mais disponível para aceitar um comando
externo. Embora fossem manipuladas por colossais investimentos repetitivos como
tendo corolário a propaganda, as pessoas têm a impressão de que são livres
porque nos supermercados e lojas de serviços podem escolher entre muitas
mercadorias e numerosos serviços. Por isso, tendem a se adaptar naquilo que
Marcuse caracterizou como “conduta e pensamento unidimensional”. Há nos
consumidores, uma expectativa de felicidade. Eles se dirigem ao mercado, que os
induz a uma escalada de consumo, sugerindo que para ser felizes precisarão
comprar cada vez mais mercadorias. O aumento dos frustrados e a intensidade da
frustração torna imprescindível o crescimento de uma rede discreta, mas
implacável de meios repressivos, para controle da população.
Historicamente
há indícios histórico-sociológico de que a denominação
surgiu no início dos anos 1990 na Filadélfia, quando a polícia local chamava de
Black Friday o dia após o feriado de AçãodeGraças. Havia sempre muitas pessoas e congestionamentos enormes, já
que a data abria o período de compras para o natal. O termo já foi associado
com a crise financeira que atingiu os Estados Unidos da América em 1869. Também
passou a ser usado em 1966, por milhares de pessoas em torno do mundo, se
tornando popular em 1975 quando o uso do termo passou a ser conhecido por meio
de artigos publicados em jornais, que abordavam “a loucura da cidade durante o evento”. Já se referiu ao período de
conforto financeiro para os varejistas. No início de 1980, foi criada e
desenvolvida uma teoria que usava a cor vermelha para se referir aos valores
negativos de finanças e a cor preta para indicar valores positivos. A base da
cultura é o símbolo. Para Leslie White (1959), o homem torna-se humano quando
adquire a capacidade de simbolizar. Em 1923-24 escreveu Personality and
Culture - aparentemente o primeiro artigo para defender o importante uso da
cultura como uma variável nos estudos psicológicos.
Neste
sentido o período negativo correspondia ao período de janeiro a novembro e o
lucro acontecia no dia seguinte ao “Dia de Ação de Graças” reconhecido como Thanksgiving Day, é um feriado celebrado sobretudo nos Estados Unidos, no Canadá e nas ilhas do Caribe, formada pelo Mar do Caribe, suas ilhas e Estados insulares. Também é chamado de Antilhas ou Índias Ocidentais, nome originado pela crença inicial europeia de que o continente americano fosse a Índia, ipso facto observado como dia religioso de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o e permanecia até o
final do ano. Alguns anos depois, “Black Friday” foi o nome usado pelos comerciantes
varejistas para indicar o período de maior faturamento e desde então é a data
mais agitada do varejo no país. No dia do evento muitas lojas abrem bem cedo,
algumas com até quatro horas de antecedência para atrair o maior número de
consumidores através de ofertas. Milhares de pessoas aguardam em filas enormes.
Embora não seja um feriado, muitas pessoas absorvem como dia de folga
tornando-se consumidores em potencial. O dia também é reconhecido por dar início
as compras religiosas de natal. A popularidade do evento é grande, tornando os
descontos oferecidos aparentemente de forma ainda mais atrativos do que em relação aos
natalinos típicos por muitos consumidores.
O
primeiro Black Friday do Brasil ocorreu no dia 28 de novembro de 2010 e foi
predominantemente online. A data
reuniu mais de 50 lojas do varejo nacional. Assim como nos Estados Unidos, a
Black Friday Brasil “ocorre anualmente na sexta-feira seguinte à quarta quinta
feira de novembro”. Há registros de que o evento também aconteça em lojas
físicas, pelo menos no Brasil e Estados Unidos. Outro problema sério que ocorre
no Brasil são os descontos “maquiados”, ou seja, as lojas sobem o preço uma
semana antes do “Black Friday” e baixam no dia do evento alegando “mega
descontos”. A segunda edição do “Black Friday”, em 25 de novembro de 2011,
rendeu um faturamento de 100 milhões para o e-commerce brasileiro, representando um
incremento de 80% em relação ao ano de estreia país. Após o sucesso de vendas
da “Black Friday”, o Cyber Monday também foi importado para o Brasil. O
terceiro “Black Friday” ocorreu em 23 de novembro de 2012, em mais de 300 lojas
virtuais e foi a primeira vez que lojas de decoração participaram do evento. As
empresas Carrefour, Walmart, Extra, Ponto Frio, Submarino, Americanas.com,
Saraiva e Fast Shop “também foram notificadas pelo PROCON por indícios de
maquiagem nos descontos”.
Criada pela Lei nº 9.192, de 23 de
Novembro de 1995, e Decreto nº 41.170, de 23 de setembro de 1996, a Fundação
Procon São Paulo é uma instituição vinculada à Secretaria da Justiça e
Cidadania do Estado de São Paulo e tem personalidade jurídica de direito
público, com autonomia técnica, administrativa e financeira. O Procon tem como
missão principal equilibrar e harmonizar as relações entre consumidores e
fornecedores. Seu objetivo é elaborar e executar a política de proteção e
defesa dos consumidores do estado de São Paulo. Para tanto conta com o apoio de
um grupo técnico multidisciplinar que desenvolve atividades nas mais diversas
áreas de atuação. A Fundação é o ente público pioneiro na defesa do consumidor
do Brasil sendo considerado sinônimo de respeito na proteção dos direitos do
cidadão. Os frutos deste trabalho são colhidos em cada passo dado, rumo ao
equilíbrio e harmonização das relações de consumo, e à incessante busca,
inclusive por meio dos serviços oferecidos pela instituição, para a melhoria da
qualidade de vida da população bem como facilitar o exercício da cidadania. A
quarta edição Black Friday ocorreu no dia 29 de novembro de 2013, mais uma vez
bateu recorde de vendas, contemplando a venda tanto de bens, como produtos
diversos, imóveis, carros, artigos infantis; utilidades domésticas, quanto de
serviços, como turismo, festas infantis e comunicação. Segundo pesquisa do Provar – ProgramadeAdministraçãodoVarejo, o preço de 21%
dos produtos foi aumentado na “Black Friday”, o que gerou indignação no âmbito dos
chamados “e-consumidores”, que inventaram a expressão “Black Fraude” para se
referir ao evento. Houve um movimento nas redes sociais de posts de “print screen” dos preços e seu aumento à medida que o dia
da Black Friday Brasil se aproximava. Devido a essas incidências, a empresa “Reclame
Aqui” lançou uma ferramenta de monitoramento, onde os usuários podiam conferir
a reputação das empresas que desejavam efetuar compras e também reclamar ou
denunciar práticas irregulares nas promoções.
O evento não tem regulamentação,
nem organização centralizada. Qualquer empresa, tanto virtual, quanto física
pode fazer promoções com o nome Black Friday. A procura pelo termo Black
Friday em 2013 cresceu mais de 300% comparativamente em relação ao ano de 2012,
levando muitas agências de publicidade a se colocarem comunicativamente como oficiais
do evento. A alta na vendas na Black Friday no período de 2013 até 2017 representa mais que o dobro do crescimento do varejo no período, que nesta faixa de tempo se expandiu em um ritmo anual de 7%. Outro destaque é na comparação entre as vendas no período com outras datas festivas como Natal e Dia das Mães. A Black Friday já apresenta números melhores. Para este ano é esperado que o faturamento nas empresas de varejo no período tenha crescimento de 29%, na comparação com o período de 2017, segundo levantamento da Sorocred. Os números positivos referentes as vendas da black friday vêm contribuindo para amenizar a crise que a economia e setor de varejo estão vivendo. Estatisticamente a Black Friday deste ano de 2019 deve movimentar R$ 3,15 bilhões no comércio eletrônico brasileiro, o que representará um crescimento de 21% na comparação com o ano passado. A previsão é do Busca Descontos, idealizador do evento no país e criador do site www.blackfriday.com.br. A projeção leva em conta apenas as vendas feitas realizadas da meia-noite de quinta até a meia noite da sexta-feira. Em 2019, a Black Friday acontecerá no dia 29 de novembro. Em 2018, as vendas do e-commerce brasileiro durante a Black Friday foram estimadas em R$ 2,6 bilhões. Segundo pesquisa divulgada pelos idealizadores do evento, o ticket médio de compra durante o Black Friday é estimado em mais de R$ 600. Ainda segundo o levantamento, 70,2% dos consumidores que afirmam que planejam fazer compras na data afirmam que pretendem gastar mais de R$ 500. O celular permanece em primeiro lugar entre os itens mais desejados, com 37% de intenção de compra, seguido por eletrodomésticos (36%) e TVs (29,3%). A pesquisa também confirma a tendência de busca por descontos também em lojas físicas. Segundo o levantamento, 58,4% dos consumidores compraram pela internet na edição anterior e 26,5% consumidores utilizaram além da rede mundial de computadores - internet, também o varejo tradicional. Outros 15% preferiram fazer suas compras exclusivamente através das tradicionais lojas físicas.
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Dissertação de Mestrado Profissional em Gestão de Negócios. São Paulo. Faculdade
FIA de Administração de Negócios, 2016; entre
outros.
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