“Os circuitos de consagração social serão tanto mais eficazes, quanto maior a distância”. Pierre Bourdieu
Leonardo DiCaprio nasceu em
Hollywood em 11 de novembro de 1974, e é filho único de Irmelin com nome de
solteira: Indenbirken, nascida na Alemanha, e de George Paul DiCaprio, nascido em 2 de outubro de 1943, é um
artista, produtor e distribuidor de “banda desenhada”. Ambos os pais de
Leonardo são filhos de estrangeiros: o seu avô paterno era italiano e a sua avó
paterna era alemã; do lado da mãe, o seu avô era alemão e a sua avó era uma
alemã nascida na Rússia. O próprio ator passou socialmente uma parte da infância na Alemanha
e fala alemão fluentemente. Os pais de Leonardo conheceram-se na universidade e
mudaram-se mais tarde para Los Angeles. Leonardo recebeu o seu nome em honra
do artista Leonardo da Vinci (1452-1519), uma vez que, segundo a sua mãe, ele
deu o seu primeiro pontapé quando ela observava um quadro do artista na Itália
quando ela ainda estava grávida. Os pais de Leonardo divorciaram-se quando ele
tinha um ano de idade e ele passou a viver maioritariamente com a mãe. Os dois
viveram em vários bairros de Los Angeles como Echo Park e a mãe de Leonardo
teve diversos empregos para os sustentar. Leonardo frequentou a Seeds
Elementary School e o John Marshall High School depois de frequentar o Los
Angeles Center for Enriched Studies durante quatro anos. Porém, o ator desistiu
do Liceu no 3° ano. Não foi bom aluno, principalmente em matemática, pois tinha
dificuldade de atenção. No entanto, mais tarde acabou obtendo o General
Equivalency Diploma o diploma de equivalência do 12º ano. DiCaprio
é agnóstico.
Leonardo é reverenciado pela sua engenhosidade tecnológica. Concebera ideias maquínicas muito à frente de seu tempo, como um protótipo de helicóptero, um tanque de guerra, o uso da energia solar, uma calculadora, o casco duplo nas embarcações, e uma teoria rudimentar das placas tectônicas. Um número relativamente pequeno de seus projetos chegou a ser construído durante sua vida (muitos nem mesmo eram factíveis), mas algumas de suas invenções menores, como uma bobina automática, e um aparelho que testa a resistência à tração de um fio, entraram sem crédito algum para o mundo da indústria. Como cientista, foi responsável por grande avanço na representação do conhecimento no âmbito da anatomia, da engenharia civil, da óptica e da hidrodinâmica. O homem representa todo o Universo e nele está consciente. Microcosmo é o Universo do ponto de vista pessoal e subjetivo, por oposição ao macrocosmo: ao Universo do ponto de vista coletivo e objetivo. No Homem encontram-se ambos o universal e o particular, ora na forma de conteúdo, o que é contido, ora na forma de continente, o que contém. O microcosmo é o mundo do homem consciente de si, e o mundo é a medida do homem. Além do microcosmo estende-se o macrocosmo, mas além desse último não há o que estender, porque não há medida fora do mundo.
Nascido filho “ilegítimo” do notário Piero da Vinci (1427-1504) e da camponesa, Caterina, em Vinci, na região da Florença, Leonardo da Vinci foi educado no ateliê do renomado pintor florentino, Verrocchio. Passou a maior parte do início de sua vida profissional a serviço de Ludovico Sforza (Ludovico il Moro), em Milão. Trabalhou posteriormente em Veneza, Roma e Bolonha, e passou seus últimos dias na França, numa casa que lhe foi presenteada pelo rei Francisco I. Leonardo era como até hoje, conhecido principalmente como pintor. Duas de suas obras, a “Mona Lisa” (1503) e “A Última Ceia” (1495-1498), estão entre as pinturas mais famosas, mais reproduzidas e mais parodiadas de todos os tempos, e sua fama se compara apenas à “Criação de Adão”, de Michelangelo. O desenho do “Homem Vitruviano”, foi desenhado em um dos diários de Da Vinci durante os anos de 1490. Nos escritos aparece um homem que é representado por meio de superposições de imagem e com dimensões de 34 cm por 24 cm. Realizado por Leonardo, também é tido como um ícone culturalmente, e foi reproduzido por todas as partes, desde o euro até em camisetas. Cerca de quinze de suas pinturas sobrevivera atualmente. O número pequeno se deve às suas experiências constantes e que ocorrem frequentemente de formas desastrosas com novas técnicas, além de sua procrastinação crônica. Estas poucas obras, juntamente com seus extraordinários Cadernos de Anotações que contêm acumulação ordinária de desenhos, diagramas e pensamentos sobre a pintura, formam a contribuição etnológica dignamente às gerações vindouras de artistas que só pode ser rivalizada à de Michelangelo.
Leonardo da Vinci é considerado por vários letrados o maior “gênio da história”, devido a sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Por que “Outro Capra”? A resposta vem da pena etnográfica de Fritjof Capra quando admite: - Como cientista e autor, afastei-me do meu trabalho habitual neste livro: “The Science of Leonardo” (2007). No entanto, foi um livro profundamente gratificante de escrever, já que o trabalho científico de Leonardo tem me tem fascinado por mais de três décadas. Quando comecei minha carreira no início da década de 1970, meu plano era escrever um livro “popular sobre a física das partículas”. Concluí os três primeiros capítulos e abandonei o projeto para escrever: The Tao of Physics, no qual incorporei a maior parte do manuscrito inicial. Começava com uma breve história da ciência ocidental moderna, e tinha como abertura a belíssima declaração de Leonardo sobre os fundamentos empíricos da ciência. É radicalmente interessado em todos os campos do saber e do conhecimento. Seu interesse vital parece ter sido a investigação científica. Os Testes de Desenvolvimento Educacional Geral (GED) representam um grupo de quatro testes de disciplinas acadêmicas nos Estados Unidos da América (EUA) e no Canadá que certificam o conhecimento acadêmico equivalente a um diploma do Ensino Médio. Esta certificação é uma alternativa ao diploma do Ensino Médio, assim como o Teste de Equivalência de Ensino Médio é uma alternativa ao diploma de ensino médio dos EUA, GED e Test Assessing Secondary Completion (TASC).
O teste foi elaborado com base nos Padrões de Preparação para a Carreira e Faculdade, Office of Career, Technical, and Adult Education (OCTAE), antes Office of Vocational and Adult Education, subdivisão do Departamento de Educação dos Estados Unidos para Educação de Adultos. É regido pelo ETS e é fornecido em cooperação com a autoridade relevante do estado ou territórios. Pessoas que optam por concluir o ensino médio mais cedo podem obter uma credencial de equivalência ao Ensino Médio (HSE) com o teste HiSET. Os candidatos devem demonstrar, comparativamente no exame, que possuem as mesmas habilidades técnicas e conhecimentos de um aluno graduado do Ensino Médio. Ao passar no teste, os candidatos recebem um diploma de equivalência ao Ensino Médio e uma transcrição da pontuação do teste pelo respectivo estado ou jurisdição onde fizeram o teste.
Cada
estado ou jurisdição tem seus próprios requisitos e políticas de testes. Além
disso, alguns estados têm limites mínimos de idade ou requisitos de status
de residência estadual. Alguns estados exigem que o candidato faça um curso
preparatório antes de fazer o exame. A aprovação no teste dá àqueles que não
concluíram o Ensino Médio, ou que não atendem aos requisitos para diploma, a
oportunidade de obter um Certificado de Equivalência ao Ensino Médio ou uma
credencial com título semelhante. O GED Testing Service é uma joint venture
entre o Conselho Americano de Educação (ACE) que iniciou o programa em 1942 e a
Pearson. A organização foi formada em 2011 e foi modelada para representar uma
parceria público-privada. Baseia-se na sua experiência em educação continuada e
de adultos, aproveitando os recursos consideráveis da Pearson, a maior
empresa de educação e testes do mundo, com quase 70 anos de história para
expandir o acesso ao teste GED, garantir a sua qualidade e integridade, e
adaptar o teste GED às habilidades necessárias no século XXI. Desde então, mais
de 20 milhões de indivíduos ganharam sua segunda chance de obter uma credencial
de ensino médio e receberam seu passaporte para o ensino pós-secundário,
melhores empregos e salários de sustento familiar por meio de passando no teste
GED, o único teste de equivalência ao Ensino Médio que foi elaborado desde o
início e que está atualmente alinhado aos padrões de preparação para a
faculdade e para a carreira na vida social.
Foi
em 1997 que DiCaprio ganhou a fama internacional
com Titanic, vencedor de 11 Óscar da Academia de Artes e Ciências
Cinematográficas dos Estados Unidos e um dos filmes mais rentáveis de sempre.
Apesar de não ter conseguido uma indicação para os Óscares, Leonardo conseguiu
a sua segunda indicação para os Globo de Ouro. No ano seguinte, Leonardo
protagonizou o filme: O Homem da Máscara de Ferro (1998), onde
interpretou duas personagens: o Rei Luís XIV e o seu irmão gêmeo, Philippe.
Baseado no romance homônimo de Alexandre Dumas, o filme foi um sucesso de
bilheteira, mas recebeu críticas também negativas. Com a entrada nos anos 2000,
Leonardo DiCaprio voltou a conquistar credibilidade junto da crítica com filmes
como Gangs of New York (2002), dirigido por Martin Scorsese com quem
viria a colaborar em mais quatro projetos e Catch Me If You Can,
dirigido por Steven Spielberg quando este último lhe valeu a sua terceira
indicação para o Globo de Ouro. Em 2004, o ator protagonizou The Aviato,r
também dirigido por Martin Scorsese, um filme biográfico sobre o excêntrico
aviador Howard Hughes. O filme foi sucesso de crítica e venceu cinco
Óscar em 2005.
Martin Scorsese nascido no Queens, em
Nova Iorque, em 17 de novembro de 1942, é um cineasta, produtor de cinema,
roteirista e ator norte-americano vencedor do Oscar de melhor diretor por Os
Infiltrados. Em 2002, foi eleito o nono maior diretor de cinema de todos os
tempos em uma pesquisa realizada pelo British Film Institute e a revista Sight
& Sound com diversos cineastas, posto que compartilhou com David Lean e
Jean Renoir e, em 2011, foi votado o segundo maior diretor vivo pelo The
Guardian, atrás apenas de David Lynch. Muitos dos seus filmes fazem alusão
à religião de sua juventude da qual, porém, definitivamente se afastou ainda
jovem, como fica claro já em Mean Streets, mas principalmente em The
Last Temptation of Christ. Muito cedo foi atraído pelo mundo espetacular do
cinema. Scorsese admitiu sua obsessão pelo cinema no documentário de 3 horas e
45 minutos que realizou em 1995, chamado “A Personal Journey with Martin
Scorsese Through American Movies”. Scorsese frequentou a escola de cinema da
Universidade de Nova Iorque; fazia filmes curtos, um dos quais – The Big
Shave – ficou famoso na altura. O seu primeiro “filme a sério” – Who`s That
Knocking At My Door com o seu colega de escola Harvey Keitel, e a partir daí
tornou-se reconhecido dos chamados “movie brats” dos anos 1970: Francis Ford
Coppola, George Lucas e Brian de Palma. Foi Brian de Palma que o apresentou a
Robert de Niro, de quem se tornou amigo íntimo, tendo trabalho juntos em vários
projetos cinematográficos: Mean Streets ou Caminhos Perigosos (1973), Taxi
Driver (1976), New York, New York (2008), Touro Indomável (1980),
The King of Comedy (1982), Goodfellas (1990), Cabo do Medo (1991),
Cassino (1995) e O Irlandês (2019).
Foi em 1997 que DiCaprio ganhou a fama internacional com Titanic, vencedor de 11 Óscar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos e um dos filmes mais rentáveis de sempre. Apesar de não ter conseguido uma indicação para os Óscares, Leonardo conseguiu a sua segunda indicação para os Globo de Ouro. No ano seguinte, Leonardo protagonizou o filme: O Homem da Máscara de Ferro (1998), onde interpretou duas personagens: o Rei Luís XIV e o seu irmão gêmeo, Philippe. Baseado no romance homônimo de Alexandre Dumas, o filme foi um sucesso de bilheteira, mas recebeu críticas também negativas. Com a entrada nos anos 2000, Leonardo DiCaprio voltou a conquistar credibilidade junto da crítica com filmes como Gangs of New York (2002), dirigido por Martin Scorsese com quem viria a colaborar em mais quatro projetos e Catch Me If You Can, dirigido por Steven Spielberg quando este último lhe valeu a sua terceira indicação para o Globo de Ouro. Em 2004, o ator protagonizou The Aviato,r também dirigido por Martin Scorsese, um filme biográfico sobre o excêntrico aviador Howard Hughes. O filme foi um sucesso entre a crítica e venceu cinco Óscar em 2005.
Martin Scorsese nascido no Queens, em
Nova Iorque, em 17 de novembro de 1942, é um cineasta, produtor de cinema,
roteirista e ator norte-americano vencedor do Oscar de melhor diretor por Os
Infiltrados. Em 2002, foi eleito o nono maior diretor de cinema de todos os
tempos em uma pesquisa realizada pelo British Film Institute e a revista Sight
& Sound com diversos cineastas, posto que compartilhou com David Lean e
Jean Renoir e, em 2011, foi votado o segundo maior diretor vivo pelo The
Guardian, atrás apenas de David Lynch. Muitos dos seus filmes fazem alusão
à religião de sua juventude da qual, porém, definitivamente se afastou ainda
jovem, como fica claro já em Mean Streets, mas principalmente em The
Last Temptation of Christ. Muito cedo foi atraído pelo mundo espetacular do
cinema. Scorsese admitiu sua obsessão pelo cinema no documentário de 3 horas e
45 minutos que realizou em 1995, chamado “A Personal Journey with Martin
Scorsese Through American Movies”. Scorsese frequentou a escola de cinema da
Universidade de Nova Iorque; fazia filmes curtos, um dos quais – The Big
Shave – ficou famoso na altura. O seu primeiro “filme a sério” – Who`s That
Knocking At My Door com o seu colega de escola Harvey Keitel, e a partir daí
tornou-se reconhecido dos chamados “movie brats” dos anos 1970: Francis Ford
Coppola, George Lucas e Brian de Palma. Foi Brian de Palma que o apresentou a
Robert de Niro, de quem se tornou amigo íntimo, tendo trabalho juntos em vários
projetos cinematográficos: Mean Streets ou Caminhos Perigosos (1973), Taxi
Driver (1976), New York, New York (2008), Touro Indomável (1980),
The King of Comedy (1982), Goodfellas (1990), Cabo do Medo (1991),
Cassino (1995) e O Irlandês (2019).
Em
1972 dirigiu Boxcar Bertha para o famoso produtor de “filmes B”, Roger Corman que também tinha dado a primeira
oportunidade a Coppola. Boxcar Bertha ensinou Scorsese a fazer filmes “baratos
e depressa”, preparando-o para o seu primeiro filme com de Niro, Mean
Streets, de 1973. Aclamado pela crítica, Mean Streets foi o pontapé
de inicial para Scorsese e de Niro. A atriz Ellen Burstyn, escolheu Scorsese
para dirigir o filme: Alice Doesn’t Live Here Anymore em 1974, pelo qual
ganhou o Oscar de melhor atriz. Em 1976, Scorsese surpreendeu o mundo do cinema
com o extraordinário Taxi Driver. O filme é protagonizado por Robert de
Niro e Jodie Foster, que têm performances brilhantes, “num retrato
considerado dos mais violentos e crus sobre a vida em Nova Iorque alguma vez
levado à tela”. Cinco anos mais tarde, Ronald Reagan, presidente dos Estados
Unidos, foi quase assassinado por um jovem que justificou o seu ato com a
obsessão que sentia pela personagem de Jodie Foster neste filme. Taxi Driver
recebeu quatro nomeações para o Oscar, incluindo o de melhor filme, e encorajou
Scorsese a avançar para o seu primeiro projeto arrojado, New York, New York.
Em 1972 dirigiu Boxcar Bertha para o famoso produtor de “filmes B”, Roger Corman que também tinha dado a primeira oportunidade a Coppola. Boxcar Bertha ensinou Scorsese a fazer filmes “baratos e depressa”, preparando-o para o seu primeiro filme com de Niro, Mean Streets, de 1973. Aclamado pela crítica, Mean Streets foi o pontapé de inicial para Scorsese e de Niro. A atriz Ellen Burstyn, escolheu Scorsese para dirigir o filme: Alice Doesn’t Live Here Anymore em 1974, pelo qual ganhou o Oscar de melhor atriz. Em 1976, Scorsese surpreendeu o mundo do cinema com o extraordinário Taxi Driver. O filme é protagonizado por Robert de Niro e Jodie Foster, que têm performances brilhantes, “num retrato considerado dos mais violentos e crus sobre a vida em Nova Iorque alguma vez levado à tela”. Cinco anos mais tarde, Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, foi quase assassinado por um jovem que justificou o seu ato com a obsessão que sentia pela personagem de Jodie Foster neste filme. Taxi Driver recebeu quatro nomeações para o Oscar, incluindo o de melhor filme, e encorajou Scorsese a avançar para o seu primeiro projeto arrojado, New York, New York.
Este tributo musical à cidade natal de Scorsese, resultou num enorme fracasso de bilheteria, e a má recepção da indústria cultural que levou Scorsese a uma “depressão nervosa”; mesmo assim conseguiu a inspiração para realizar o que será provavelmente o melhor filme de rock, The Last Waltz, que documenta o último concerto dos The Band em 1978. Em 1978 fez também um outro documentário chamado American Boy. Convencido de que não faria mais nenhum filme, devido ao seu estado de saúde precário, colocou todas as suas energias na realização de Raging Bull (1980); amplamente reconhecido como sendo uma obra-prima, o filme recebeu oito nomeações para os óscares, incluindo as de melhor filme, melhor ator (Robert de Niro) e pela primeira vez, a de melhor diretor. O filme narra a história social de um boxeador de peso médio e suas vitórias até obter a sua primeira oportunidade de ser campeão da sua categoria. Ele se apaixona por uma linda garota do Bronx, um burgo na cidade de Nova Iorque, coextensivo com o condado do Bronx, no estado norte-americano de Nova Iorque. Mas a incapacidade de expressar seus sentimentos eventualmente atrapalha sua vida profissional, o que lhe custa tudo. Robert de Niro ganhou, mas Scorsese perdeu para o primeiro filme de Robert Redford. Isto manteve Scorsese na produção de filmes, mas sem um grande êxito de bilheteira, teve que continuar a lutar socialmente para os conseguir notável realização.
Vale lembrar que a vida no capitalismo tardio é um rito permanente de iniciação. Todos devem mostrar que se identificam sem a mínima resistência com os poderes os quais estão submetidos. Isso se encontra na base da síncope do jazz que escarnece dos tropeços e, ao mesmo tempo, os eleva à condição de norma. A voz de eunuco do crooner da rádio, o galante cortejador da herdeira, que cai de smoking na piscina, são exemplos para os homens, que de per se devem se ajustar ao que impõe o sistema. Todos podem ser como a sociedade onipotente, todos podem se tornar felizes, conquanto se entreguem sem reservas, e renunciem à sua pretensão de felicidade. A sociedade reconhece a sua própria força na debilidade deles e lhes cede uma parte. A passividade do indivíduo o qualifica como elemento seguro. Assim o trágico, para Adorno e Horkheimer (2021), é liquidado. Antigamente, a substância do trágico estava na oposição do indivíduo à sociedade. Ele exaltava “o valor e a liberdade de ânimo diante de um inimigo potente, de uma adversidade superior, de um terrível problema. Hoje, o trágico se dissolveu no nada da falsa identidade entre sociedade e sujeito, cujo horror se vislumbra ainda na aparência fraudulenta do trágico. Mas o milagre da integração, o permanente ato de graças dos patrões em acolher quem cede e engole a própria relutância, tende ao fascismo. Tal “milagre” lampeja na humanidade com que Döblin permite ao seu Biberkopf encontrar uma sistematização, assim como nos filmes de tom social. A capacidade de escorregar e de se arranjar, de sobreviver à própria ruína, pela qual o trágico é superado, é própria da nova geração; seus membros estão em condições de desempenhar qualquer trabalho, porque o processo de trabalho não os sujeita a um ofício determinado.
Isto recorda a triste docilidade do sobrevivente, para o qual a guerra nada importava, ou do trabalhador ocasional, que termina por entrar nas ligas e nas organizações paramilitares. A liquidação do trágico confirma a liquidação do indivíduo. Quer dizer, na indústria cultural o indivíduo é ilusório não só pela estandardização das técnicas de produção. Ele só é tolerado, como vemos, à medida que sua identidade sem reservas com o universal permanece fora de contestação. Da improvisação regulada do jazz até a personalidade cinematográfica original, que deve ter um topete caído sobre os olhos para ser reconhecida como tal, domina a pseudoindividualidade. O indivíduo se reduz à capacidade que tem o universal de assinalar o acidental com uma marca tão indelével a ponto de torná-lo de imediato identificável. Mesmo o mutismo obstinado ou os modos eleitos pelo indivíduo que se expõe são produzidos em série, como as fechaduras Yale, que se distinguem entre si só por frações de milímetros. A particularidade do Eu é um produto patenteado, que depende da situação social e que é apresentado como social. Essa se reduz aos bigodes, ao sotaque francês, à voz profunda de mulher vivida, ao Lubitsch touch, que são quase como impressões digitais estampadas sobre documentos de identidade, entretanto iguais. Coisa em que, diante do poder universal, se transforma a vida e o rosto (cf. Courtine & Haroche, 2016) de todos os indivíduos, isto é, da estrela do cinema até o último condenado. A pseudoindividualidade é a premissa do controle e da neutralização do trágico: só pelos indivíduos não serem assim, mas simples encruzilhadas das tendências do universal, é possível recapturá-los na universalidade.
A
cultura de massa assim desvela o caráter fictício que a forma do
indivíduo sempre teve na época burguesa e o seu erro está apenas em vangloriar-se
desta turva harmonia do universal com o particular. O princípio da
individualidade sempre contraditório. A autoconservação nas classes mantém a
todos na condição de meros seres genéticos. O indivíduo sobre o qual a
sociedade se regia, portava o seu estigma; ele, em sua liberdade aparente, era
o produto do aparato econômico e social. O poder apelava para as relações de força
dominantes ao solicitar a resposta dos que lhes eram sujeitos. Por outro lado,
a sociedade burguesa, em seu curso, também desenvolveu o indivíduo. Contra a
vontade de seus controladores, a técnica educou o homem desde criança. Mas todo
o processo de individualização nesse sentido se cumpriu em prejuízo da
individualidade, em cujo nome se dava, e desta só manteve a decisão de
perseguir tão só e sempre a sua própria meta. A chamada indústria cultural pode fazer o
que quer da individualidade somente porque nela, e sempre, se reproduziu a
íntima fratura da sociedade. Na face dos heróis de cinema e do homem da rua,
confeccionada segundo os modelos das capas das grandes revistas, desaparece uma
aparência em que ninguém mais crê, e a paixão por aqueles modelos vive da
satisfação secreta de, finalmente, estamos dispensados da fadiga da individualização,
mesmo que seja pelo esforço – anda mais trabalhoso – da imitação.
A
apoteose do tipo médio pertence ao culto do que tem bom preço. As estrelas mais
bem pagas parecem imagens publicitárias de ignorados artigos-padrão. Não é por
nada que são escolhidas com frequência entre as fileiras dos modelos
comerciais. O gosto dominante tira o seu ideal da publicidade, da beleza
de uso. Assim o dito socrático para o qual o belo é o útil, por fim, acha-se ironicamente
realizado. O cinema faz da publicidade para o truste cultural no seu
todo; no rádio, os produtos pelos quais existem os bens culturais são elogiados
mesmo individualizadamente. Por 50 cents vê-se o filme, que custou
milhões, por 10 se obtém o chiclete que traz em si toda a riqueza do mundo e
que a incrementa com a sua venda. As melhores orquestras do mundo, que não o
são absolutamente, são fornecidas grátis em domicílio. Tudo isso é uma paródia
do reino da carochinha, como a “comunidade popular” o é da humana. Para todos,
alguma coisa é preparada. A exclamação do provinciano que pela primeira vez se
dirigia ao velho Metropoltheater de Berlin, “é o que oferecem por tão pouco”;
já há tempo foi retomada pela indústria cultural e elevada à condição
de substância da própria produção.
Assim como os visitantes das feiras, atraídos pela voz persuasiva dos vendedores, superavam comum corajoso sorriso a desilusão causada pelos barracões, pois que, no fundo, já de antes conheciam o que se lhes apresentava, assim também o frequentador do cinema se enfileira compreensivo do lado da instituição. Enfim, com a acessibilidade dos produtos “de luxo” em série e com seu complemento, a confusão universal, tem início uma transformação no caráter de mercadoria da própria arte. Esse caráter nada tem de novo: só o fato de se reconhecer expressamente, e o de que a arte renegue a própria autonomia, enfileirando-se comum orgulho entre os bens de consumo, tem o fascínio de novidade. A arte como domínio separado foi possível, desde o início como burguesa. Para ambos, mesmo a sua liberdade, como a negação da funcionalidade social que se impõe pelo mercado, permanece essencialmente ligada ao pressuposto da economia mercantil. As puras obras de arte, que negam o caráter de mercadoria na sociedade já não pelo fato de seguirem a sua própria lei, sempre foram, ao mesmo tempo, também mercadorias: e à medida que, até o século XVIII, a proteção dos patronos defendeu os artistas do mercado, esses foram sujeitos, em troca, aos patronos e a seus propósitos.
A
liberdade dos fins da grande obra de arte moderna vive no anonimato do mercado.
As exigências desse são tão complexamente mediadas que o artista permanece
isento, seja apenas em uma certa medida, da pretensão determinada: pois sua
autonomia, simplesmente tolerada, foi acompanhada, durante toda a história
burguesa, por um momento de falsidade, que se desenvolveu por último na
liquidação da arte. Beethoven, mortalmente enfermo, que lança longe de si um
romance de Walter Scott exclamando: “Este escreve por dinheiro!”, e que, ao
mesmo tempo usufrui da venda dos últimos quartetos – suprema recusa do mercado –
revela-se um homem de negócios, ainda que teimoso e nada esperto, oferecendo o exemplo
mais grandioso da unidade dos opostos (mercado e autonomia) na arte burguesa.
Vítimas da ideologia são aqueles que ocultam a contradição, em vez de acolhê-la,
como Beethoven, na consciência da própria produção. Em música, ele refez a
cólera pelo soldo perdido e deduziu aquele metafísico! Assim dever ser”, quer
procura superar esteticamente – assumindo-a em si mesmo – a necessidade do mundo,
a necessidade do de pagar mensalmente o aluguel.
O próprio Leonardo DiCaprio recebeu a sua segunda indicação para estes prêmios dez anos depois de What`s Eating Gilbert Grape (1993), mas não venceu. Porém, venceu o seu primeiro Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator em Filme Dramático. Em 2006, voltou a trabalhar sob a batuta de Martin Scorsese no filme: The Departed, onde interpreta o papel extraordinário de Billy Costigan, um policial engajado no metier profissionalle que se infiltra na máfia irlandesa na cidade de Boston. No mesmo ano, protagonizou Blood Diamond, onde interpreta Danny Archer, um traficante de diamantes da Rodésia que se envolve na Guerra Civil da Serra Leoa (1991). Ambos os filmes e os desempenhos de Leonardo foram bastante elogiados pela crítica e o ator recebeu indicações duplas para os Globos de Ouro e para os Screen Actors Guild Awards. Recebeu ainda a sua terceira indicação para os Óscares pelo seu desempenho em Blood Diamond. Em 2008, protagonizou, com Russell Crowe, o filme Body of Lies, dirigido por Ridley Scott. O filme teve críticas mistas e um sucesso moderado nas bilheteiras. No mesmo ano reuniu-se com a parceira de Titanic, Kate Winslet, no filme Revolutionary Road, baseado no romance homônimo de Richard Yates, passa-se em 1955 e conta a história de um casal que aparenta ter uma vida perfeita, mas que na verdade está a entrar em desespero com a monotonia. Este filme propugnou a valorização a DiCaprio obtendo a sua sétima nomeação para os Globos de Ouro.
O Regresso representa um filme norte-americano de 2015 realizado por Alejandro González Iñárritu, escrito por Mark L. Smith e Iñárritu baseados no romance homônimo escrito por Michael Punke, que por sua vez foi inspirado pela história dramática de Hugh Glass (1780-1833), nascido na província da Pensilvânia foi um explorador estadunidense. A história se passa em 1823, durante uma expedição para território inexplorado no Velho Oeste, onde Hugh Glass é atacado por um urso e, pela ganância, deixado para morrer pelos seus companheiros. Glass sobrevive e parte para dentro de território selvagem durante o inverno “à procura de vingança contra aqueles que o deixaram para morrer”. O filme é estrelado por Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Domhnall Gleeson e Will Poulter. O filme foi aclamado pelo público receptor de cinema e pela crítica através da brilhante atuação de DiCaprio, bem como pela extraordinária super produção cinematográfica que rendeu 12 indicações ao Oscar, vencendo em três categorias, e também vencendo três categorias das quatro indicações concorrido do Globo de Ouro. Foi considerado o melhor filme daquele ano e do cinema por render o primeiro Oscar ao ator Leonardo DiCaprio. Metodologicamente o argumento do regresso, reconhecido como o dialelo é um problema de epistemologia e, em geral, um problema em qualquer situação em uma afirmativa precisa ser justificado. De acordo com este argumento, qualquer proposição requer uma justificação. Todavia, qualquer justificação em si só requer uma justificação.
Uma
questão muito importante foi levantada a respeito das ideias abstratas, ou
gerais, a saber, se são concebidas pela mente como gerais ou particulares. É
evidente que, ao formar a maior parte de nossas ideias gerais, se não todas
elas, fazemos abstração de todo e qualquer grau particular de quantidade e
qualidade; e que um objeto não deixa de pertencer a uma espécie particular cada
vez que ocorre uma pequena alteração em sua extensão, duração ou outras
propriedades. Pode-se pensar, portanto, em tese que existe um claro dilema,
decisivo para a determinação da natureza das ideias abstratas, a qual tem sido
motivo de tanta especulação por parte dos filósofos. Como a ideia abstrata
de Hume (2009) de homem de todos os tamanhos e todas as qualidades, conclui-se
que ela só será capaz de fazer isso, se de fato poder representar ao mesmo
tempo, abstratamente, todos os tamanhos e todas as qualidades possíveis, ou
então se não representar nenhum tamanho ou qualidade particular. A primeira
proposição tendo sido considerada absurda, porque implicaria uma capacidade
infinita da mente, costumou-se inferir que a segunda seria a correta – e por
isso se supôs que nossas ideias abstratas não representam nenhum grau
particular de quantidade ou qualidade. A confusão que por vezes envolve as
impressões procede somente de sua fraqueza e instabilidade, e não de uma
capacidade que teria a mente de receber uma impressão que, em sua existência
real, não possua um grau ou proporção particulares. Isso seria uma contradição
em termos, e implicaria mesmo a mais absoluta das contradições, a saber, que é
possível que uma mesma coisa seja e não seja.
Pois uma das circunstâncias mais extraordinárias da presente questão é o fato de que, se por acaso formamos um raciocínio que não concorda com uma ideia individual produzida pela mente, e acerca da qual raciocinamos, o costume que a acompanha, reanimado pelo termo geral ou abstrato, sugere imediatamente qualquer outro indivíduo. Assim, se mencionamos a palavra triângulo e formamos a ideia de um triângulo equilátero particular que lhe corresponda, e se depois afirmamos que os três ângulos de um triângulo são iguais entre si, os outros casos individuais de triângulos escalenos e isósceles, que a princípio negligenciamos, imediatamente se amontoam à nossa frente, fazendo-nos perceber a falsidade dessa proposição, que, entretanto, é verdadeira em relação à ideia que havíamos formado. Se a mente nem sempre sugere tais ideias na ocasião apropriada, isso se deve provavelmente a alguma imperfeição de suas faculdades, imperfeição esta que frequentemente gera raciocínios falsos e, portanto, sofismas. Mas tal fato socialmente interpretado ocorre, sobretudo, no caso das ideias abstrusas e compostas. O costume é mais perfeito, e é raro cometermos esse tipo de erro. O costume, aliás, é tão perfeito nesses casos que se pode vincular a mesma ideia a diversas palavras diferentes, e emprega-la em diferentes raciocínios, sem qualquer perigo de erro. A ideia de um triângulo equilátero abstratamente pode servir para uma figura regularmente compreendida, de um triângulo e de um triângulo equilátero.
Uma ideia particular se torna geral quando a vinculamos a um termo que, por conjunção habitual, relaciona-se a outras ideias particulares, evocando-as na imaginação. Ao rejeitar a capacidade “infinita da mente”, supomos que ela pode atingir um termo na divisão de suas ideias. Não há como fugir à evidência dessa conclusão. Isso significa que qualquer proposição pode ser infinitamente questionada. O argumento é geralmente atribuído a Sexto Empírico, e foi retomado por Agripa como parte do que ficou conhecido como “Trilema de Agripa”. O argumento pode ser visto como uma resposta à sugestão, no diálogo platônico Teeteto de que o conhecimento é crença verdadeira justificada. Ao longo da história filosófica muitas respostas para este problema têm sido geradas. Aqui, no entanto, apresentamos os três principais contra-argumentos: algumas afirmações, não precisam de justificação; a cadeia de raciocínio volta-se sobre si própria; e a sequência nunca termina. Talvez o encadeamento comece com uma crença que é justificada, mas que não é justificado por outra crença. Tais crenças são chamados de “crenças básicas”. Nesta solução, que é chamada de fundacionalismo, todas as crenças são justificadas por crenças básicas. Quer dizer que procura escapar do argumento da regressão ao afirmar que existem algumas crenças para as quais é impróprio pedir uma justificação. Esta seria uma afirmação de que algumas coisas (crenças básicas) são verdadeiras por si próprias. O fundacionalismo é representação da crença de que uma cadeia de justificação começa com uma crença que é justificada, mas que não é justificado por outra crença. Uma crença é justificada se, e somente se: é uma crença fundamentalmente, ou ele é justificado por uma crença básica ela é justificada por uma cadeia em torno de crenças que, em última análise, é justificada por uma ou mais relação estabelecida entre as crenças básicas.
O
fundacionalismo pode ser comparado estruturalmente à metáfora estrutural
de um edifício. Crenças individuais ordinárias ocupam a parte superior do
edifício; crenças básicas ou fundamentais estão em baixo, na fundação do
edifício, mantendo tudo acima. De forma semelhante, as crenças individuais, que
falam sobre a economia, ou a ética, repousam sobre crenças mais básicas, que
falam sobre a natureza dos seres humanos; e estas por vez repousam em crenças
mais básicas, que falam sobre a mente; e, no final, todo o sistema repousa
sobre um conjunto de crenças básicas, que não são justificadas por outras
crenças. Como alternativa, a cadeia de raciocínio pode dar a volta em torno de
si, formando um círculo. Neste caso, a justificação de qualquer
afirmativa é usada, talvez depois de uma longa cadeia de raciocínio, para se
justificar, assim o argumento é circular. Esta é uma versão do coerentismo,
a crença de que uma ideia é justificada se, e somente se é parte de um sistema “coerente
de crenças” que se apoiam mutuamente, isto é, crenças que suportam umas às
outras. Em efeito O coerentismo nega que a justificação só pode ter a forma de
uma cadeia. Isto é, o coerentismo substitui a cadeia por uma visão de
rede holística. A objeção mais comum ao “ingênuo coerentismo” é que ele se
baseia na ideia de que a justificação circular naturalmente é aceitável. Nesta
visão, em última análise, suporta P, implorando a pergunta. O coerentismo
responde que não é apenas P que suporta P, mas P junto com o total das afirmações do sistema de crença.
Uma terceira objeção é que algumas crenças surgem a partir da experiência e não a partir de outras crenças. Um exemplo é que alguém está observando uma sala totalmente escura. As luzes se ativam momentaneamente e esta pessoa vê uma cama de dossel branca na sala. A crença de que há uma cama de dossel branca na sala é baseada inteiramente na experiência, e não em outras crenças. É claro que existem outras possibilidades, como a de que a cama de dossel branca seja totalmente uma ilusão ou de que a pessoa está alucinada, mas a crença continua a ser bem justificada. O coerentismo poderia responder que a crença que suporta a crença de que há uma cama de dossel branca nesta sala, é que a pessoa viu a cama, porém brevemente. Isso parece ser um qualificador imediato que não dependem de outras crenças, e, assim, parece provar que o coerentismo não é verdade porque as crenças podem ser justificadas por outros conceitos além das crenças. Mas alguns têm argumentado de que a experiência de ver a cama, de fato, depende de outras crenças, sobre o que uma cama, um dossel, e assim por diante, na verdade se parecem. Outra objeção é que a regra exigindo a “coerência” em um sistema de ideias parece ser uma crença injustificada.
O infinitismo argumenta que a cadeia pode continuar para sempre. Os críticos argumentam que isto significa que nunca há uma justificação adequada para qualquer afirmação na cadeia. Os céticos rejeitam as três respostas acima e argumentam que as crenças não podem ser justificadas como além da dúvida. Note que muitos céticos não negam que as coisas possam parecer de uma certa maneira. No entanto, tais impressões sensoriais, na concepção do ceticismo, não podem ser usadas para encontrar crenças que não possam ser postas em dúvida. Os céticos não negam que, por exemplo, muitas leis da natureza parecem funcionar, ou que fazer certas coisas, aparenta produzir prazer/dor, ou mesmo que a razão e a lógica sejam ferramentas úteis. O ceticismo é assim uma visão valiosa, pois incentiva a continuidade da investigação. O método do “bom senso” defendido por filósofos como Thomas Reid (1710-1796) e George Edward Moore (1873-1958) argumenta que, sempre que investigamos alguma coisa, sempre que começamos a pensar sobre algum assunto, temos que fazer suposições. Quando alguém tenta suportar suposições com a razão, este deve fazer ainda mais suposições. Uma ideia particular se torna geral quando a vinculamos a um termo que, por conjunção habitual, relaciona-se a outras ideias particulares, evocando-as naturalmente na imaginação. Ao rejeitar a capacidade “infinita da mente”, supomos que ela pode atingir um termo na divisão propriamnte de suas ideias. Não há como fugir à evidência dessa conclusão. Isso significa que qualquer proposição pode ser infinitamente questionada.
O argumento é geralmente atribuído a Sexto Empírico, e foi retomado por Agripa como parte do que ficou conhecido como “Trilema de Agripa”. O argumento pode ser visto como uma resposta à sugestão, no diálogo platônico Teeteto de que o conhecimento é crença verdadeira justificada. Ao longo da história filosófica muitas respostas para este problema têm sido geradas. Aqui, no entanto, apresentamos os três principais contra-argumentos: algumas afirmações, não precisam de justificação; a cadeia de raciocínio volta-se sobre si própria; e a sequência nunca termina. Talvez o encadeamento comece com uma crença que é justificada, mas que não é justificado por outra crença. Tais crenças são chamados de “crenças básicas”. Nesta solução, que é chamada de fundacionalismo, todas “as crenças são justificadas por crenças básicas”. Quer dizer que procura escapar do argumento da regressão ao afirmar que existem algumas crenças para as quais é impróprio pedir uma justificação. Esta seria uma afirmação de que algumas coisas (crenças básicas) são verdadeiras por si próprias. O fundacionalismo é representação da crença de que uma cadeia de justificação começa com uma crença que é justificada, mas não é justificado por outra crença. Uma crença é justificada se, e somente se: é uma crença fundamentalmente, ou ele é justificado por uma crença básica ela é justificada por uma cadeia em torno de crenças que, em última análise, é justificada por uma ou mais relação estabelecida entre as crenças básicas.
O
fundacionalismo pode ser comparado estruturalmente à metáfora estrutural
de um edifício. Crenças individuais ordinárias ocupam a parte superior do
edifício; crenças básicas ou fundamentais estão em baixo, na fundação do
edifício, mantendo tudo acima. De forma semelhante, as crenças individuais, que
falam sobre a economia, ou a ética, repousam sobre crenças mais básicas, que
falam sobre a natureza dos seres humanos; e estas por vez repousam em crenças
mais básicas, que falam sobre a mente; e, no final, todo o sistema repousa
sobre um conjunto de crenças básicas, que não são justificadas por outras
crenças. Como alternativa, a cadeia de raciocínio pode dar a volta em torno de
si, formando um círculo. Neste caso, a justificação de qualquer
afirmativa é usada, talvez depois de uma longa cadeia de raciocínio, para se
justificar, assim o argumento é circular. Esta é uma versão do coerentismo,
a crença de que uma ideia é justificada se, e somente se é parte de um sistema “coerente
de crenças” que se apoiam mutuamente, isto é, crenças que suportam umas às
outras. Em efeito O coerentismo nega que a justificação só pode ter a forma de
uma cadeia. Isto é, o coerentismo substitui a cadeia por uma visão de
rede holística. A objeção mais comum ao “ingênuo coerentismo” é que ele se
baseia na ideia de que a justificação circular naturalmente é aceitável. Nesta
visão, em última análise, suporta P, implorando a pergunta. O coerentismo
responde que não é apenas P que suporta P, mas P com o total das
outras afirmações do sistema de crença.
Uma
terceira objeção é que algumas crenças surgem a partir da experiência e não a
partir de outras crenças. Um exemplo é que alguém está observando uma sala
totalmente escura. As luzes se ativam momentaneamente e esta pessoa vê uma cama
de dossel branca na sala. A crença de que há uma cama de dossel branca na sala
é baseada inteiramente na experiência, e não em outras crenças. É claro que
existem outras possibilidades, como a de que a cama de dossel branca seja
totalmente uma ilusão ou de que a pessoa está alucinada, mas a crença continua
a ser bem justificada. O coerentismo poderia responder que a crença que suporta
a crença de que há uma cama de dossel branca nesta sala, é que a pessoa viu a
cama, porém brevemente. Isso parece ser um qualificador imediato que não
dependem de outras crenças, e, assim, parece provar que o coerentismo não é
verdade porque as crenças podem ser justificadas por outros conceitos além das
crenças. Mas alguns têm argumentado de que a experiência de ver a cama, de
fato, depende de outras crenças, sobre o que uma cama, um dossel, e assim por
diante, na verdade se parecem.
Outra objeção é que a regra exigindo a “coerência” em um sistema de ideias parece ser uma crença injustificada. O infinitismo argumenta que a cadeia pode continuar para sempre. Os críticos argumentam que isto significa que nunca há uma justificação adequada para qualquer afirmação na cadeia. Os céticos rejeitam as três respostas acima e argumentam que as crenças não podem ser justificadas como além da dúvida. Note que muitos céticos não negam que as coisas possam parecer de uma certa maneira. No entanto, tais impressões sensoriais, na concepção do ceticismo, não podem ser usadas para encontrar crenças que não possam ser postas em dúvida. Os céticos não negam que, por exemplo, muitas leis da natureza parecem funcionar, ou que fazer certas coisas, aparenta produzir prazer/dor, ou mesmo que a razão e a lógica sejam ferramentas úteis. O ceticismo é assim uma visão valiosa, pois incentiva a continuidade da investigação. O método do “bom senso” defendido por filósofos como Thomas Reid (1710-1796) e George Edward Moore (1873-1958) argumenta que, sempre que investigamos alguma coisa, sempre que começamos a pensar sobre algum assunto, temos que fazer suposições. Quando alguém tenta suportar suposições com a razão, este deve fazer ainda mais suposições.
Como é inevitável que façamos algumas suposições, por que não assumir essas coisas óbvias: As questões do senso comum que ninguém nunca duvida seriamente. Senso comum aqui não significa velhas afirmações como “a canja de Galinha é bom para resfriados”, mas as declarações sobre o plano analítico no qual nossas experiências ocorrem. Exemplos seriam “seres humanos normalmente têm dois olhos, dois ouvidos, duas mãos, dois pés”, ou “o mundo tem um solo e um céu” ou “animais e plantas existem em ampla variedade de tamanhos e cores” ou “eu estou consciente e vivo neste momento”. Estas são absolutamente as mais óbvias alegações que alguém poderia possivelmente fazer; e, disse Reid e Moore, estas são as alegações que compõem o senso comum. Essa visão pode ser vista como uma versão do fundacionalismo, com declarações de senso comum assumindo o papel de declarações básicas ou como uma versão do Coerentismo. Neste caso, declarações de senso comum são declarações que são tão cruciais para manter as afirmações coerentes que são quase impossíveis de negar. Se o método do senso comum está correto, então os filósofos podem levar os princípios do senso comum como verdade. Eles não precisam de critérios para julgar se uma proposição é verdadeira ou não. Eles podem levar algumas justificações como verdade, de acordo com o senso comum. Eles podem contornar o problema de Sextus, do porque não há regressão infinita, ou círculo de raciocínio, porque a responsabilidade é dos princípios do senso comum.
Descendente de irlandeses, Hugh Glass
tornou-se reconhecido por suas históricas expedições, inicialmente comandadas
por William Henry Ashley (1778-1838), as quais chegava a percorrer
aproximadamente 320 km. Sua aventura mais notória foi Rocky Mountain Fur
Company, empresa que foi fundada em St. Louis, Missouri, em 1822 por William
Henry Ashley e Andrew Henry, na qual encontrou novas rotas passando de St.
Louis ao Rio Green. Foi um comerciante de peles pioneiro, empresário e
político. O comércio de pele é uma indústria global dedicada à captura de
animais e suas peles. Todos os anos, mais de 10 milhões de animais selvagens
são capturados e vendidos para as indústrias de pele. A importância do comércio
de peles diminuiu; é baseado em peles produzidas em “fazendas de peles” e
armadilhas regulamentadas para portadores de uso de peles, tornando-se
controverso. Obviamente as organizações de direitos dos animais se opõem ao
comércio de peles, citando que “os animais são brutalmente mortos e às vezes
esfolados vivos”. Com o avanço da consciência, a pele foi substituída em
algumas roupas por “imitações sintéticas”, como em babados em capuzes de
parkas, criada pelos esquimós como uma peça impermeável para protegê-los do
frio. O filme é estrelado por Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Domhnall Gleeson,
Will Poulter e Brendan Fletcher.
Em 2010, Leonardo DiCaprio protagonizou dois dos filmes de maior sucesso da sua carreira: Shutter Island e Inception. O primeiro é um thriller psicológico dirigido por Martin Scorcese onde interpreta o papel de Teddy Daniels, um “agente que investiga um asilo numa ilha e começa a duvidar da sua própria sanidade”. O filme rendeu 294 milhões de dólares. No segundo, interpreta o papel de Dom Cobb, um “extrator” que entra nos sonhos das pessoas para obter informações a que não teria acesso de outra forma. Dom é persuadido a plantar uma ideia na mente do herdeiro de uma grande fortuna em troca da sua vida antiga. O filme, dirigido por Christopher Nolan rendeu 825 milhões de dólares e foi indicado para o Óscar de Melhor Filme no ano seguinte. Leonardo recebeu a sua oitava indicação para os Globos de Ouro em 2012 pelo seu papel de J. Edgar Hoover, um dos fundadores do Federal Bureau of Investigation, FBI ou Departamento Federal de Investigação, é o serviço doméstico de inteligência e segurança dos Estados Unidos e sua principal agência federal de aplicação da lei, no biopic J. Edgar. Ainda nesse ano estreou: Django Unchained, de Quentin Tarantino. No filme, Leonardo DiCaprio interpreta o papel social do vilão Calvin Candie, um sulista proprietário de escravos negros. Tanto o filme comparativamente como o ator DiCaprio foram bastante elogiados e o ator recebeu sua nona nomeação para os Globo de Ouro.
Neste período, o ator tornou-se um “meme” popular na rede internet pelo fato de, apesar de ser considerado um dos melhores atores da sua geração e das suas múltiplas indicações aos Óscares, ainda não ter conseguido vencer o prêmio, como se fosse obtido apenas disciplinarmente por esforço próprio. Em 2013, estrearam mais dois filmes protagonizados por DiCaprio. O primeiro, The Great Gatsby, reuniu-o com o diretor Baz Luhrmann e recebeu críticas mistas, apesar de o desempenho do ator ter sido elogiado. O segundo, The Wolf of Wall Street foi a quinta colaboração do ator com Martin Scorcese e baseia-se na vida do corretor de bolsa Jordan Belfort, que “foi preso no final dos anos 1990 por fraude e lavagem de dinheiro”. O ator conseguiu a sua décima indicação para os Globo de Ouro e a quarta para os prêmios Óscar por este papel. Em 2015 estreou The Revenant do diretor mexicano Alejandro G. Iñàrritu. O filme, protagonizado por DiCaprio segue a história social de “um homem que é deixado para morrer pelos seus companheiros depois de ser atacado por um urso durante uma expedição por territórios adversos”. Leonardo DiCaprio disse que este foi o papel mais difícil da sua vida. Ele comeu fígado de bisonte cru, dormiu em carcaças de animais, como vimos, e sofreu hipotermia durante as filmagens, além de ter aprendido a disparar um mosquete e a fazer fogueiras. Aprendeu ainda a falar duas línguas nativas a Pawnee e Arikara e a aplicar técnicas de cura antigas.
O
filme foi um sucesso comercial, tendo arrecadado 533 milhões de dólares em todo
o mundo, e também junto da crítica. Mark Kermode do The Guardian,
escreveu que esta era a vez de DiCaprio de triunfar “com um desempenho que
depende mais da parte física do que nas falas”, e Nick De Semlyen da revista Empire
que escreveu: “o seu desempenho cru ajuda a elevar o que podia ter sido um mero
drama de homem versus Natureza”. O ator venceu os principais prêmios da
indústria cultural por este papel, incluindo o Globo de Ouro, o BAFTA, o Screen
Actors Guild Award e o Óscar. Até então, DiCaprio tinha fama de “azarado”
com o Oscar por nunca ter vencido o prêmio. Na edição de 2016, houve uma grande
torcida do público e dos fãs para que ele vencesse o prêmio por sua atuação em The
Revenant. A vitória de Leonardo DiCaprio foi muito comemorada e acabou com
sua fama de azarado. Em 2016, o estúdio The Line Animation desenvolveu
mesmo um jogo online chamado Leo`s Red Carpet Rampage, que tem como
objetivo fazer com que o ator ultrapasse vários obstáculos enquanto persegue um
Óscar que nunca consegue alcançar. Leonardo DiCaprio fez uma pausa de quatro
anos de representação depois de trabalhar em The Revenant, durante a
qual se dedicou a causas ambientais e à produção e narração de documentários. O
ator regressou recentemente com o filme: Once Upon a Time in Hollywood (2019)
de Quentin Tarantino. O filme segue a relação entre Rick Dalton (DiCaprio), um
ator de televisão de meia-idade e o seu duplo, Cliff Booth (Brad Pitt). Para
ajudar a financiar o filme, Leonardo DiCaprio e Brad Pitt “aceitaram um corte
no salário e cada um recebeu 10 milhões de dólares”. DiCaprio gostou da
experiência de trabalhar com Brad Pitt e Quentin Tarantino descreveu o par como
“a dupla dinâmica de estrelas mais entusiasmante” desde Robert Redford e Paul
Newman.
O
filme Golpe de Mestre (1973) defende um enredo que, se passados quarenta
anos atrás soasse um tanto inédito, hoje em dia demonstra sua própria modernidade:
a dos vigaristas querendo se safar com um último e bem-sucedido plano espetacular
golpista. Basta lembrarmo-nos do recentemente: “Trapaça” (2013) – que, aliás,
também concorreu ao Óscar em dez categorias, para compreendermos como esse tipo
de argumento encontra apreciadores na meca do cinema, na igreja e na sociedade
política em geral. No filme dirigido por George Roy Hill, o protagonista é o
malandro Johnny Hooker, interpretado por Robert Redford, no auge de sua beleza
física e talento, conquistando a única indicação ao Oscar de Melhor Ator de sua
magnífica carreira, que após um lance de sorte numa “jogada de rua” acaba
passando a mão em mais de US$ 10 mil de um otário exemplarmente. O que ele não
desconfiava, contraditoriamente, é que esse dinheiro era de um poderoso
mafioso, e que sua vítima era apenas um mensageiro. Assim, ele passa a ser
perseguido pelo bandido, que pra começar elimina seu antigo parceiro. Johnny
Hooker, tanto para se proteger como para vingar o amigo, se junta a um golpista
experiente, para juntos armarem um esquema megalomaníaco quase perfeito.
Assumindo um personagem que muitos recusaram,
como o ator Jack Nicholson, por exemplo, Redford afirma ter concordado em ser o
protagonista apenas após o diretor George Roy Hill ser contratado. Temia-se que
uma história social tão bem engendrada, repleta de subplots e
reviravoltas, pudessem fazer sentido nas telonas e ser compreendida em sua
dimensão social trágica pelo espectador. Paul Newman foi o último a entrar –
pela vontade de se juntar aos colegas – seu nome é o primeiro do elenco, embora
sua presença de coadjuvante, ocupe o espaço do mestre que passa o bastião ao
pupilo, como ocorre em argumento semelhante em um dos seus melhores filmes: Desafio
à Corrupção (1961). Golpe de Mestre, não seria nada sem esse timaço
em campo e conjunto, pois coloca em evidência mais uma vez a impressionante “química
de dois astros”, e o quão bem ambos funcionavam sob o comando deste cineasta,
pois cada um trabalharia mais uma vez com ele, porém em projetos distintos. Na
Chicago de reduto operário dos anos 1930 Johnny Hooker é um jovem aprendiz de
vigarista. Seu mestre é Luther, uma das figuras mais respeitadas do submundo do
crime. Os dois armam o golpe contra o poderoso Doyle Loningan, e tudo dá certo.
Exceto por um detalhe: a dupla não contava que a vítima enfurecida, iria
ordenar que todos os envolvidos no desfalque fossem mortos.
Inicia-se
assim uma caçada feroz aos golpistas. Dois pesos e duas medidas: por um lado
Luther é morto e Hooker passa a ser vítima de chantagens da própria polícia.
Para sobreviver nesse mundo individualista e perigoso, Hooker busca a ajuda de
Henry Gondorf, um vigarista aposentado que andava sumido, pois estava passando
por uma maré de azar. A aproximação, comparativamente, como ocorre na política
entre sociedade civil e Estado é evidente. De acordo com o pensador marxista
Antônio Gramsci (1975), o Estado não deveria ser visto apenas como mera
representação de governo. Gramsci distingue a divisão de Estado em sociedade
política e a sociedade civil. A sociedade política é aquela referente às
instituições políticas e o controle legal e constitucional que exercem. A
sociedade civil é vista como um organismo fora do Estado ou privado, que pode
incluir a economia, por exemplo em seu condicionamento. A sociedade política é
conotada à força e a sociedade civil com o consentimento, daí a dicotomia do
conceito de sociedade civil e a dicotomia entre sociedade civil e política
representada no Estado.
A
sequência de abertura de Golpe de Mestre dá o tom da narrativa, através da bem
orquestrada simulação de um assalto, que resulta no primeiro golpe aplicado
pelos vigaristas Luther e Hooker. Esta cena servirá também como base para todo
o desenrolar da trama, que será narrada através da divisão de capítulos,
garantindo uma característica de conto ou fábula ao longa-metragem e revelando
o bom trabalho de montagem de William Reynolds, que, além disso, ainda confere
um ritmo delicioso à narrativa. Conta ainda com um excelente trabalho técnico,
responsável pelo belíssimo visual. O conjunto formado pelos impecáveis
figurinos de Edith Head, a excepcional direção de arte de Henry Bumstead e a
fotografia desnaturada criam uma reconstituição de tempo incrivelmente
realista, ambientando perfeitamente o espectador à trama social. Observe, por
exemplo, os carros nas ruas de Nova York, a fachada das lojas e até mesmo os
trajes utilizados pelos jogadores para notar como o trabalho técnico é
irretocável. O diretor de fotografia Robert Surtees cria ainda uma comunicação
visual interessante nos ambientes internos, utilizando a sombra dos chapéus
para encobrir o rosto dos personagens e usando o contraste luz e sombras de
forma muito elegante. Finalmente, a ótima trilha sonora de Scott Joplin
apresenta deliciosas canções e ainda utiliza o piano para compor divertidas
melodias dos jogos, que reforça o clima de comunicação leve e
descontraído.
DiCaprio ficou fascinado com a homenagem do filme a Hollywood e por este se focar na amizade entre a sua personagem e a de Brad Pitt. DiCaprio baseou-se nas suas experiências de ver amigos atores serem rejeitados em Hollywood para desenvolver o seu desempenho. As críticas do filme e do desempenho de DiCaprio foram bem positivas. Um crítico do Business Insider considerou-o o melhor desempenho da sua carreira e Ian Sandwell do Digital Spy gostou da Walderwandtschaft entre os dois atores principais que disse ter dado autenticidade à ligação entre as suas personagens. Leonardo DiCaprio foi nomeado para os principais prêmios da indústria cultural por este papel, incluindo a sua décima-primeira nomeação para os Globo de Ouro e sexta para os Óscar. O filme também foi um sucesso comercial, com receitas de 374 milhões de dólares. Em 2021 foi um dos protagonistas do filme: Don`t Look Up, de Adam McKay. O filme é uma sátira de como a sociedade “reage à notícia de que um cometa está em rota de colisão com a Terra” e pode “matar toda a população”. Apesar de ter recebido críticas mistas e de ter arrecadado apenas $783,000 nas bilheteiras, o filme foi um sucesso quando estreou no serviço de streaming Netflix, onde foi o filme mais visto de todos os países onde o serviço comercial está disponível. O público de forma comunicativa reagiu de maneira mais favorável do que os críticos e atualmente o filme conta com uma pontuação de 77% no site agregador de críticas Rotten Tomatoes.
Prêmios Globo de Ouro (Golden Globe Awards) são premiações anualmente entregues desde 1944 pela Associação de Imprensa Estrangeira (Hollywood Foreign Press Association) aos melhores profissionais do cinema/televisão no mundo. A premiação é reconhecida pelas maiores honras que um profissional dessas indústrias possa receber, e o maior prêmio já que o Óscar e o Emmy são atribuídos pela avaliação dos respectivos pares. O Globo de Ouro é entregue no começo de cada ano no formato social de convidado um jantar para os indicados e convidados, baseando-se nos votos de 93 membros da Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood e que são associados com a mídia de fora dos Estados Unidos. A cerimônia é realizada desde 1961 no Hotel Beverly Hilton, em Los Angeles. Atualmente o canal de televisão por cabo TNT possui “os direitos de retransmissão da festa de premiação para o Brasil”. O canal Sony deteve os direitos de retransmissão da cerimônia de entrega dos prémios até o ano de 2006. A cerimônia de entrega de 2008 foi cancelada devido à famosa greve dos roteiristas, porém os prêmios foram concedidos e entregues. Os Globo de Ouro eram limitados ao cinema até 1956, quando começaram a ser entregues também para a televisão.
A
greve dos roteiristas dos Estados Unidos vai se encerrar nesta quarta-feira
(27), anunciou o sindicato da categoria (WGA, na sigla em inglês) nesta terça
(26), depois da votação que aprovou com unanimidade o acordo fechado com
representantes dos estúdios. Iniciada em maio, esta é a segunda maior
paralisação da história da entidade norte-americana. Desde então, a categoria
recebeu apoio do Sindicato dos Atores (SAG, na sigla em inglês), que também
iniciou greve em julho, na maior manifestação trabalhista de Hollywood desde os
anos 1960.O SAG parabenizou o WGA pelo acordo provisório, mas afirmou que
continua em greve até que suas próprias negociações com a AMPTP. Na época do
início da paralisação, a categoria argumentava que os trabalhadores tiveram os
salários prejudicados devido à revolução do streaming, que resultou em
temporadas de TV mais curtas e pagamentos residuais menores. O sindicato também
exigia que uma empresa contratasse um número mínimo de roteiristas para uma
série por um período especificado. Outro ponto importante era o uso de
inteligência artificial (IA), com uma garantia para que os estúdios não usem o
recurso para criar roteiros a partir de trabalhos anteriores, ou que os
roteiristas tenham de trabalhar a partir de rascunhos criados pela tecnologia.
Leonardo
Wilhelm DiCaprio nascido em Los Angeles, em 11 de novembro de 1974, ambientalista
e filantropo, foi vencedor do Oscar de Melhor Ator com o filme O Regresso.
DiCaprio começou a sua carreira em anúncios de televisão no início da década de
1990, após o qual teve papéis recorrentes em várias séries de televisão como a
novela Santa Barbara e a comédia Growing Pains. E sua carreira
cinematográfica estreando como Josh, em Critters 3 (1991). Foi elogiado
por seu papel de apoio em Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador (1993),
filme em que atuou ao lado do extraordinário Johnny Depp. DiCaprio ganhou
reconhecimento com papéis principais ipso facto em Diário de um
Adolescente e no drama romântico Romeu + Julieta, antes de alcançar
fama internacional com o romance épico de James Cameron: Titanic (1997),
que se tornou o filme mais lucrativo de todos os tempos até o lançamento da
ficção científica Avatar, que é outra produção memorável de James
Cameron. Desde 2000, DiCaprio tem recebido elogios da crítica por seu trabalho
em uma ampla gama social e de gêneros cinematográficos.
Os filmes subsequentes de DiCaprio incluem O Homem da Máscara de Ferro (1998), o drama biográfico do crime: Prenda-me se for capaz (2002) e o épico histórico: Gangues de Nova York (2002), que marcou sua primeira de muitas colaborações com o diretor Martin Scorsese. Leonardo DiCaprio foi aclamado por suas atuações no suspense de guerra: Diamante de Sangue (2006), o suspense policial: Os Infiltrados (2006), o drama: Foi Apenas um Sonho (2008), o suspense psicológico: Shutter Island (2010), o filme biográfico J. Edgar (2011), o faroeste Django Livre (2012), o drama de época: O Grande Gatsby (2013) e a comédia criminal: O Lobo de Wall Street, também em 2013). Em 2010, estrelou a aclamada ficção científica: A Origem, que se tornou seu maior sucesso de bilheteria depois de Titanic e chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. Pela sua performance como Howard Hughes em O Aviador e Hugh Glass em O Regresso, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator em Filme de Drama. Por seu papel como Jordan Belfort em O Lobo de Wall Street, levou o Globo de Ouro de Melhor Ator em Filme de Musical ou Comédia. É também seu “primus inter pares”: Oscar e Bafta por sua atuação em O Regresso. É o fundador da produtora, a Appian Way Productions, além de ser reconhecido pelo seu “ativismo em prol da defesa das questões ambientais”.
O
ator criou a sua própria fundação de defesa do meio ambiente, a Leonardo
DiCaprio Foundation, em 1998. A fundação dedica-se a “preservar os últimos
locais selvagens do planeta, a implementar soluções que restaurem o balanço de
ecossistemas ameaçados e a procurar soluções a longo prazo para a saúde e
bem-estar dos habitantes do planeta Terra”. Para além da sua própria fundação,
o ator faz parte da direção dos grupos ambientalistas Natural Resources Defense
Council, Global Green USA e International Fund for Animal Welfare. Em 2007,
produziu o documentário The 11th Hour, no qual trabalhou durante quatro
anos. O documentário conta com a participação de várias personalidades
conhecidas da área da defesa do meio ambiente, assim como cientistas e líderes
mundiais que discutem o estado do meio ambiente e soluções inovadoras e
práticas para a recuperação de ecossistemas. Leonardo encontra-se ainda regularmente
com líderes mundiais para discutir questões ambientais. Leonardo também fez doação na sequência de tragédias no terremoto de 2010 no Haiti e
trabalhou com a SOS Children`s Villages International em Maputo, onde
interagiu com 24 crianças órfãs. Apoiou ainda as campanhas presidenciais de
John Kerry em 2004 e de Barack Obama em 2008 e 2012. Para além do meio ambiente
apoia causas como a defesa dos direitos civis, como o da organização Gay
& Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD) a quem doou $61,000 em
2013 e o fim da exploração de diamantes através do investimento na Diamond
Foundry, uma empresa que produz diamantes sintéticos.
Por
dois anos, a partir de 2014, DiCaprio uniu o cinema a defesa do meio ambiente
na produção do filme: “Seremos História?” (“Before the Flood”). Como DiCaprio
ganhou da Organização das Nações Unidas (ONU) o título: Mensageiro da Paz
para Mudanças Climáticas, ele parte desta e de outra experiência pessoal,
uma cópia de quadro de Hieronymus Bosh que o acompanhou na infância,
para dar a largada em um périplo pelo mundo, filmada. O longa-metragem de 96
minutos foi lançado em 2016. Entrevista o então presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, o Papa Francisco, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e o
ex-presidente americano Bill Clinton, entre outros, como especialistas da Nasa,
ativistas, cientistas e líderes comunitários. Em 2016, discursou no Fórum
Econômico Mundial de Davos, condenando a cobiça das empresas exploradoras de
petróleo. Referindo-se a organização, o World Wildlife Fund, que pode usar as
imagens de DiCaprio para obter uma doação de US$ 500.000, em um discurso do
palácio presidencial alegou que DiCaprio doou a uma organização ambiental que
Bolsonaro acusou de incendiar a Amazônia apenas para tirar boas fotos deles. Em
28 de abril de 2022, Leonardo DiCaprio pediu em seu Twitter que jovens
brasileiros tirassem o título de eleitor, dizendo: - “O que acontece lá (no
Brasil) é importante para todos nós, e o voto dos jovens é fundamental para impulsionar
a transição para um planeta saudável”. A postagem é do site “Olha o Barulhinho” da agência Quid. Ela segue a
campanha de influenciadores brasileiros tais como Anitta e Whindersson Nunes e
recebeu apoio de outras pessoas como o brilhante ator Mark Ruffalo.
Bibliografia
Geral Consultada.
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