terça-feira, 11 de junho de 2024

Letitia Wright – Cercados & Luta pela Posse da Terra Pós-Guerra Civil.

                                Morre-se mais de indignação do que de fome nos Estados Unidos”. John Kenneth Galbraith

 

          A racionalidade de opiniões e ações representa um tema cuja elaboração se deve originalmente à filosofia. Pode-se dizer, até mesmo, que o pensamento filosófico tem sua origem no fato da razão corporificada no conhecer, no falar e no agir torna-se reflexiva. O tema fundamental da filosofia é a razão. A filosofia empenha-se desde o começo por explicar o mundo como um todo, mediante princípios encontráveis na razão, bem como a unidade na diversidade dos fenômenos. E não o faz em comunicação com uma divindade além do mundo, nem pela retrogradação ao fundamento de um cosmo que abranja a natureza e a sociedade. O pensamento grego não via a uma teologia, nem a uma cosmologia ética no sentido das grandes religiões mundiais. Ele visa sim à ontologia. Se há algo comum às doutrinas filosóficas, é a intenção de pensar o ser ou a uma idade do mundo pela via de uma explanação das experiências da razão em seu trato consigo mesma. Os substitutivos teóricos das imagens de mundo perderam valor não em virtude do suposto avanço das ciências empíricas, mas, e principalmente pela “consciência reflexiva” que o acompanhou. Onde quer que se tenha formado núcleos temáticos mais rígidos na filosofia contemporânea, e uma argumentação mais coerente, seja em lógica ou epistemológica, nas teorias da linguagem e do significado, em ética ou na teoria da ação, ou estética, o interesse  se volta às condições formais da racionalidade do conhecer, do entendimento verbal mútuo e do agir comunicativo, ou no plano das práticas instituídas ou dos discursos instituídos. 

         A teoria da argumentação ganha um significado especial, porque é tarefa de reconstituir os pressupostos e condições formal-pragmáticos de um comportamento explicitamente racional. Como se pode compreender pelo exemplo da epistemologia ou da fabulosa história das ciências, ocorre entre as explanações formais das condições de racionalidade e análise empírica da corporificação e desenvolvimento histórico das estruturas de racionalidade um imbricamento bastante peculiar. A pretensão dessas ciências só pode ser checada com base na evidência de exemplos contrários; e só é possível ampará-la, afinal caso a teoria reconstrutiva logre tomar aspectos internos da história das ciências e prepara-los de modo que seja possível explicar sistematicamente in status nascendi esta história, isto é, a história factual e narrativamente documentada, no contexto de desdobramentos sociais e com a devida vinculação a análises empíricas. O que vale para um arcabouço de “racionalidade cognitiva”, segundo Habermas (2012), tão complexo como a ciência moderna aplica-se a outras formas de espírito objetivo, ou seja, a corporificação da racionalidade ora cognitiva e instrumental, ora até mesmo prático-estética. Quanto aos conceitos fundamentais, é preciso que investigações desse tipo, empiricamente direcionadas, se apresentem de tal modo que seja possível associá-la a reconstruções racionais de nexos de sentido e soluções de problemas. Nas ciências é a sociologia que está mais intimamente ligada à problemática da racionalidade. Ela surgiu como disciplina cuja competência abrangeria exatamente os problemas deixados pela política e economia em parcours até se tornarem ciências especializadas.

Seu tema são as transformações da integração social ocasionadas na estrutura de sociedades europeias mais antigas mediante a autonomização e diferenciação de um sistema econômico regulado pelo mercado. A sociologia torna-se ciência da crise par excellence, que se ocupa sobretudo dos aspectos anômicos da dissolução de sistemas sociais tradicionais e da formação de sistemas sociais modernos. Os pensadores clássicos da sociologia, quase sem exceção, procuram apresentar sua teoria da ação de maneira que as categorias sociais que a integram atinjam os aspectos mais importantes da transição progressiva de “comunidade” para “sociedade”. Esse nexo entre a) a questão metateórica de âmbito vinculado à teoria da ação e concebido mediante aspectos do agir possíveis de racionalização e b) a questão metodológica de uma teoria da compreensão de sentido que aclare aas relações internas entre significação e validade (entre a explanação do significado de uma externação simbólica e o posicionamento em face de suas pretensões de validade implícitas) será associado por fim c) à questão empírica sobre a possibilidade de descrever a modernização da sociedade sob o ponto de vista de uma racionalização cultural e social e, caso essa descrição seja possível, sobre o sentido em que ela ocorre. Esse nexo está particularmente marcado em Max Weber. Sua hierarquia dos conceitos de ação social está voltada ao tipo do agir racional-finalista, de tal maneira que todas as demais ações podem ser niveladas como desvios específicos em relação a esse tipo de racionalidade. Ao analisar o método da compreensão de sentido, o sociólogo Max Weber procede de tal modo que se precisam referir à passagem dos casos mais complexos ao caso-limite da compreensão do agir racional-finalista: isto é, a compreensão do agir subjetivamente orientado ao êxito requer ao mesmo tempo uma valoração objetiva desse mesmo agir comunicativo. Evidencia-se, assim, um parti pris epistemológico entre o nexo e decisões metodológicas vinculadas à conceitualidade básica e a questão do ponto de vista sobre como o racionalismo pode ser explicado.         

Letitia Michelle Wright nascida em Georgetown, em 31 de outubro de 1993, é uma atriz guianesa-britânica. Originalmente habitada por muitos grupos indígenas, a Guiana foi colonizada pelos neerlandeses antes de ser transferida para o britânico no final do século XVIII. A Guiana é a única nação sul-americana em que o inglês é o idioma oficial. A maioria da população, no entanto, fala o “crioulo guianense”, um dialeto crioulo baseado no inglês, como primeira língua. Entretanto, nasceu no atualmente território da Grã-Bretanha, uma ilha separada do continente europeu pelo Canal da Mancha e pelo Mar do Norte. Compreende as nações da Inglaterra, Escócia e País de Gales. Uma terra amplamente desejada e invadida por povos diversos, o que resultou na multiplicidade de suas origens e de influências variadas. É considerada língua germânico ocidental, mas esteve sob influência latina e escandinava e, depois, normanda e francesa. A Guiana é considerada parte do Caribe anglófono e refere-se a países da região do Caribe que têm a língua inglesa como idioma oficial. Após a Independência do Reino Unido o Caribe anglófono passou a ser usado, substituindo as Índias Ocidentais Britânicas. Este termo deriva da classificação política e ideológica dos países da América em dois blocos: aqueles em que a língua mais falada deriva do latim (América Latina), e o bloco dos países cuja língua deriva do anglo-saxão. Essa parte geográfica do continente norte-americano tem colonização inglesa, condicionando aspectos culturais, em sua dimensão lógica e temporal, como a língua e a predominância da religião protestante, embora a maioria da população do Canadá seja da religião católica. 

Esta classificação, no entanto, abstrata, é imperfeita. A Guiana na América do Sul, e diversas ilhas do Caribe, assim como o Belize na América Central, comparativamente, são também países de língua anglo-saxônica, mas não costumam ser considerados parte do que se convencionou chamar de América Anglo-Saxônica. Além disso, a província de Quebec, no Canadá, fala francês, uma língua latina. Na prática, as expressões América Anglo-Saxônica, América Latina ou América do Sul, costumam ser utilizadas em referência, respectivamente, aos países da América que pertencem ao mundo ocidental tipicamente “desenvolvido” e “subdesenvolvido”. As ilhas independentes que formam o Caribe anglófono são Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Dominica, Granada, Jamaica, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Trinidad e Tobago. O termo engloba outras localidades fora do Caribe, Guiana, no território da América do Sul e Belize foram colônias britânicas. Em 1492, 75 milhões de pessoas vivam nas Américas, tanto no Norte quanto no Sul. Os habitantes de Cahokia, a maior cidade da América do Norte, localizada nas planícies inundadas do Mississippi, tinham construído praças gigantescas e edificações de barro, algumas tão grandes quanto as pirâmides do Egito. Por voltado ano 1.000 d.C., antes de Cahokia ser abandonada, mais de dez mil pessoas viviam lá. Os astecas, incas e maias, enormes civilizações da Antiguidade, construíram cidades monumentais, produziram registros minuciosos, e deixaram calendários primorosamente precisos. A cidade asteca de Tenochtitlán, fundada em 1325, tinha uma população de pelo menos 250 mil pessoas, o que fazia dela uma das maiores cidades do mundo. Fora desses lugares, a maioria dos habitantes das Américas vivia em comunidades, coletando e caçando seu alimento. Boa parte era de agricultores, que cultivavam abóbora, milho e feijão e também caçavam e pescavam. Eles criavam porcos e galinhas, mas nenhum animal de grande porte. 

Falavam centenas de línguas e praticavam muitas fés diferentes. A maioria não tinha uma língua escrita. Acreditavam em muitos deuses e na divindade dos animais e da própria terra. Os Taino moravam em aldeias que tinham de mil a duas mil pessoas, liderados por um cacique. Eles pescavam e cultivavam a terra. Entravam em conflitos com seus vizinhos. Decoravam seus corpos; pintavam-se de vermelho. Cantavam suas leis. Sabiam para onde iam os mortos. Em 1492, cerca de 60 milhões de pessoas viviam na Europa, 15 milhões a menos as que viviam nas Américas. Elas viviam e eram governadas em vilarejos e aldeias, em cidades e estados, em reinos e impérios. Construíram magníficos castelos e cidades, catedrais, templos e mesquitas, bibliotecas e universidades. A maior parte da população trabalhava na lavoura, em terrenos ceqrcados, plantando alimentos e criando vacas, ovelhas e cabras. Falavam e escreviam em dezenas de línguas. Registravam seus dogmas e parábolas religiosas em pergaminhos e livros de uma beleza deslumbrante. Eram católicos e protestantes, judeus e muçulmanos; por longos períodos, povos de diferentes credos conseguiram conviver em paz, e, depois, por outros longos períodos, não conseguiram mais. Sua fé era na sua verdade, a palavra do seu Deus, revelada para o seu profeta, e, no caso dos cristãos, para o seu povo, por obra da palavra de Jesus – a boa-nova -, era seu Evangelho, por escrito. Até 1492, a Europa era assolada pela fome e pela miséria. Depois de 1492, a vasta riqueza tomada das Américas pela Europa, extraída por meio dos trabalhos forçados dos africanos, deu novos poderes aos governos, o que contribuiu para a ascensão dos estados- nações. Uma nação é um povo que compartilha de uma ancestralidade comum. Um estado-nação é uma comunidade política, governada por leis que, pelo menos em teoria, unem um povo que compartilha de uma ancestralidade comum, pois, uma maneira pela qual um estado-nação se forma é pelo expurgo violento de populações de ancestralidade diferente. À medida em que os estados-nações foram surgindo, no âmbito do processo civilizatório, eles precisaram justificar a sua existência, algo que faziam contando histórias sobre suas origens, com diversos mitos.

As origens dos Estados Unidos, segundo Jill (2020: 30), podem ser encontradas nessas costuras. Quando os Estados Unidos declararam sua independência em 1776, obviamente se toraram um Estado, mas o que os transformou numa nação? A ficção de que o seu povo compartilhava um mesmo ancestral era claramente absurda; eles tinham vindo de todas as partes, e, tendo travado uma guerra contra a Inglaterra, a última coisa que eles queriam, era a sua ascendência inglesa. Numa tentativa de resolver esse problema, os primeiros a contar a história dos Estados Unidos decidiram começar seus relatos pela viagem de Colombo, costurando1776 em 1492. George Bancroft publicou sua History of the United States from the Discovery of the American Continent to the Present em 1834, quando a nação per se mal tinha completado meio éculo, um ovo que havia acabado de chocar.  Ao começar por Colombo, Bancroft fez com que o país ficasse quase três séculos mais velho do que era, um pássaro maduro, coberto de penas. Ele não era historiador; ele também era político: havia trabalhado no governo de três presidentes americanos, inclusive como secretário de Guerra durante a era da expansão territorial. 

Ele também acreditava no destino manifesto, a ideia de que os Estados Unidos estavam fadados a dominar o continente de costa a costa, de Leste a Oeste. Para Bancroft, o destino da nação estava selado desde o dia em que Colombo zarpara seus navios. Ao dar um passado mais antigo aos americanos, ele pretendia fazer com que a fundação dos Estados Unidos parecesse algo inevitável e o seu crescimento, inexorável, uma vontade de Deus. Ele também queria celebrar os Estados Unidos não como uma ramificação da Inglaterra, mas como uma nação pluralista e cosmopolita, com ancestrais espalhados por todo o mundo. - “A França contribuiu para a sua independência”, ele observou. “A origem da língua que falamos nos leva até a Índia; nossa religião vem da Palestina, quanto aos hinos que cantamos em nossas igrejas, alguns foram ouvidos pela primeira vez na Itália, alguns, nos desertos da Arábia, alguns, nas margens do rio Eufrates: nossas artes vêm da Grécia; nossa jurisprudência, de Roma”.  Apesar disso, as origens dos Estados Unidos datam de 1492 por outro motivo mais incômodo: as verdades fundadoras dessa nação foram forjadas num cadinho de violência, produtos de atrocidades, conquistas e carnificinas assombrosas, o assassinato de mundos. Pode-se dizer que a história dos Estados Unidos começa em 1492 por que o conceito de igualdade se originou de uma forte rejeição à ideia da desigualdade; o comprometimento com a liberdade emergiu de uma repulsa intensa à escravidão; e lutou-se pelo direito de autogovernar-se usando espadas e, de forma ainda mais violenta, usando a caneta. Contra as invasões, as matanças em massa e a propriedade da escravidão, levantou-se uma pergunta urgente e eterna: “Com que direito?”.

Começar uma história dos Estados Unidos em 1492, segundo Jill (2020), é levar a sério, e de forma solene, a ideia de que a própria América teve um começo. Mesmo assim, a história dos Estados Unidos está muito longe de abarcar uma fundação inevitável e uma expansão inexorável; é, como toda história, praticamente uma sucessão caótica de contingências e acidentes, de maravilhas e horrores, implausível, improvável e surpreendente. Para começar, quando se examinam as evidências, é um tanto surpreendente que tenham sido os europeus ocidentais, em 1492, e não em outro grupo de pessoas, em algum outro momento da história, que tenha atravessado um oceano e descoberto um mundo perdido. Realizar uma jornada como essa demandava conhecimento, capacidade e interesse. Os maias, cujo território se estendia de onde atualmente fica o México até a Costa Rica, conheciam o suficiente de astronomia para navegar pelo oceano desde, pelo menos, o ano 300 d. C. O que eles não tinham, entretanto, eram barcos em condições de navegar no mar. Os gregos antigos dominavam a cartografia: Cláudio Ptolomeu, um astrônomo que viveu no século II, elaborou uma maneira de projetar a superfície do globo numa superfície plana com proporções muito próximas à perfeição. Porém, aos cristãos medievais, que rejeitaram os escritos dos gregos antigos por considera-los pagãos, faltava muto desse conhecimento.

Os chineses inventaram a bússola no século XI e possuíam excelentes embarcações. Antes de sua morte, em 1433, Zheng He, um explorador muçulmano e chinês, desbravou a costa da maior parte da Ásia e da África Ocidental, comandando uma frota de duzentos navios e 27 mil marinheiros. Mas a china era o país mais rico do mundo e, por volta do fim do século XV, parou de autorizar viagens que extrapolassem os limites do Oceano Índico, baseando-se na teoria de que o resto do mundo era desinteressante e não valia a pena. Povos da África Ocidental navegaram tanto pela costa quanto pelos rios, dando origem a uma vasta rede de comércio interior; porém ventos e correntes muito intensas impediram que rumassem para o Norte, eles raramente se aventuravam em alto mar. Muçulmanos do Norte da África e do Oriente Médio, que nunca haviam descartado o conhecimento da Antiguidade e os cálculos de Ptolomeu, elaboraram mapas precisos e construíram embarcações robustas; porém, como dominavam o comércio no Mar Mediterrâneo, o comércio terrestre com a África, por outro, e a Ásia, por especiarias, não tinham muitos motivos para se aventurar além dali. 

Portanto, foi em parte motivados pelo desespero que os monarcas cristãos mais pobres e mais fracos da parte mais ocidental da Europa – lutavam contra os muçulmanos, cobiçando o monopólio mundial do comércio que os islâmicos detinham e ávidos por espalhar sua religião – começaram a procurar por rotas alternativas para a África e a Ásia que não passassem obrigatoriamente pelo Mar Mediterrâneo. Na metade do século XV, o Infante Dom Henrique, de Portugal, começou a enviar navios com a missão de contornar a costa ocidental da África. Enquanto iam construindo fortes pelo litoral e fundando colônias nas ilhas, eles começavam a fazer negócios com comerciantes africanos, comprando e vendendo escravos. Colombo, um cidadão do movimentado porto mediterrâneo de Gênova, começou a servir como marinheiro em navios negreiros portugueses em 1482. Em 1484, na casa dos 30 anos de idade, ele apresentou ao rei de Portugal um projeto de para chegar até a Ásia navegando para o Oeste, atravessando o oceano. O rei convocou um painel de especialistas para examinar a proposta, mas, no final das contas, eles a rejeitaram: Portugal estava concentrando esforços em suas expedições pela África Ocidental, e os especialistas do rei perceberam que Colombo havia subestimado muito a distância que teria de percorrer. Mais bem planejada foi a viagem de Bartolomeu Dias, um nobre português que, em 1847, contornou o ponto mais ao Sul do continente africano, provando que era possível navegar pelo Atlântico até o Índico. Por que navegar para o Oeste, atravessando o Atlântico, quando a rota alternativa para chegar até o oriente já havia sido descoberta?  

Os primeiros colonos juntaram-se a outros países do Caribe, que ainda são território britânico, como Anguilla, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Cayman, Ilhas Turcas e Caicos e Montserrat, além das Ilhas Virgens Americanas, que é território oficial dos Estados Unidos da América. O Círculo Polar Ártico representa o único dos paralelos importantes que atravessa a América Anglo-Saxônica, cruzando a gigantesca Groenlândia, o Canadá e o Alasca. Localizada inteiramente nos hemisférios Norte e Ocidental. A América Anglo-Saxônica estende-se de forma alongada desde o Polo Norte, além dos 80° de latitude Norte, até quase alcançar o Trópico de Câncer, a 25° de latitude Norte; longitudinalmente, fica entre 10° e 180 de longitude Oeste. Essa disposição geográfica classifica a América Anglo-Saxônica nas zonas climáticas temperada e polar do Norte, ou seja, em áreas temperadas e frias da Terra. São limites territoriais da América Anglo-Saxônica: ao Norte, o oceano Glacial Ártico, que é a continuação dos oceanos Atlântico e Pacífico na direção do Polo Norte; ao Sul, o México; a Leste, o Atlântico; e a Oeste, o  Pacífico. Seu território, em virtude da extensão, é atravessado por seis fusos horários

A marca de totalidade da América Anglo-Saxônica situa-se ao Norte do Trópico de Câncer, onde o clima temperado, predominante na região, é responsável por temperaturas médias anuais inferiores a 20 °C. Em zonas frias, no extremo Norte do continente, o clima polar caracteriza-se por temperaturas médias anuais baixíssimas. Além da latitude, o clima da América Anglo-Saxônica é também influenciado pelo relevo. As temperaturas diminuem nas partes mais altas e as planícies centrais formam verdadeiro corredor para os ventos gelados do Norte. Ao mesmo tempo, as altas montanhas do Oeste bloqueiam a passagem dos ventos do Pacífico, permitindo a formação de desertos à retaguarda das montanhas, como é o caso do deserto de Sonora, no Sudoeste dos Estados Unidos da América. As correntes marítimas influenciam fortemente as condições climáticas regionais. As duas principais são a corrente da Califórnia bastante fria, que banha a costa Oeste, acentuando ainda mais as características de “clima temperado” dessa área da América Anglo-Saxônica; e a corrente do Golfo, que banha a costa Leste e, por ser bastante aquecida, faz com a península da Flórida e áreas próximas tenham clima tropical e subtropical.

A história social da escravidão (ou escravatura) nos Estados Unidos da América inicia-se no século XVII, quando práticas escravistas similares aos utilizados pelos espanhóis e portugueses em colônias na América Latina, e termina em 1863, com a Proclamação de Emancipação, de Abraham Lincoln (1809-1865), realizada durante a Guerra Civil Americana. Na origem da guerra tem-se, grosso modo, a escravidão e dois modelos econômicos opostos. A Guerra Civil Americana, também reconhecida como Guerra de Secessão ou Guerra Civil dos Estados Unidos, foi uma guerra civil travada nos Estados Unidos de 1861 a 1865, entre o Norte e o Sul. A guerra civil teve início principalmente como resultado da longa controvérsia política e ideológica sobre a escravização dos negros. O Norte em expansão devido à industrialização, à proteção ao mercado interno e à mão-de-obra livre e assalariada, e o Sul de economia baseada na plantação e no escravismo. As diferenças entre estados do Norte e do Sul, ao contrário da dicotomização entre estudiosos, não são tão acentuadas, como diz Lewis C. Gray.

O caráter capitalista da plantation escravista do Sul, análogo aos estados do Norte, era em certa medida uma contradição no sentido marxista interna ao sistema econômico. Mas uma economia escravista tende a inibir, do ponto de vista do valor-trabalho o desenvolvimento econômico de uma sociedade capitalista, tal como fora analisado por Max Weber em seu livro: The Theory of Social and Economic Organization (2012). Ele analisa o comportamento que é dirigido principalmente por interesses materiais e também orientado para o comportamento de outros. Esse segundo aspecto distingue a noção de ideal típica de ação econômica daquela da teoria econômica. A ação econômica de Weber é ação econômica social. É a partir dessa noção que o sociólogo vai relacionar economia e outras ordens e poderes sociais, como religião e política. Além disso, o retorno dos lucros de volta à produção, presente no Norte industrializado, não ocorria da mesma forma nos estados do Sul, que tinha uma acentuada tendência a um consumo intenso.          

Assim, Norte e Sul diferem-se na medida em que o primeiro possui um progresso econômico qualitativo com o retorno dos lucros à produção, e o Sul, por sua vez, ao dirigir seus lucros em escravos e terras, possui um progresso econômico quantitativo, levando em consideração a aparente baixa produtividade da mão-de-obra escrava. No período da Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 1776, a escravidão era legal e presentemente em todas as Treze Colônias. Em 1865, quando foi abolida pela Décima Terceira Emenda da Constituição, ela estava presente em metade dos estados da União. Como um sistema laboral, foi vital para o sucesso econômico dos Estados Unidos no começo de sua história política e quanto foi feito ilegal, foi substituída nas fazendas por sharecropping, uma forma de parceria rural e trabalhos forçados de presos do sistema carcerário, mirando principalmente afro-americanos, que continuaram em um sistema análogo ao da escravidão por quase um século após a guerra civil de 1861-1865.

Esse fato histórico, teórico e ideológico (cf. Bailyn, 2003) se deve à mentalidade escravista do proprietário sulista, que investia na compra de escravos como mercadoria, pois “dava prestígio e segurança econômica e social numa sociedade dominada pelos plantadores”. Os consequentes saltos qualitativos na produção nortista levaram os proprietários sulistas a uma aguda disputa com os proprietários do norte. Se for aceita a condição capitalista para os estados do sul, assim como para os estados do norte, tem-se então uma sociedade capitalista que impediu o desenvolvimento do próprio capitalismo, que historicamente tende a revoltas, guerras e revoluções, considerando que o sul apresentava problemas em torno do binômio de produção de produtos para o consumo interno. O filme se passa cinco anos após a Guerra Civil, quando Moses “Mo” Washington viaja para o Oeste para reivindicar a mina de ouro deixada pelo pai, falecido proprietário de escravos. É um mundo realmente cruel e perigoso para uma mulher negra solitária, ipso facto, Mo viaja disfarçada. Depois que sua diligência é emboscada, é encarregada de manter um perigoso prisioneiro e de sobreviver ao dia em que sua gangue tenta libertá-lo.

As tensões conceituais e metodológicas entre tais proposições envolvem questões sociológicas fundamentais, cuja origem remota aos debates entre os pragmatistas William James, John Dewey e George Herbert Mead: O que é emoção? Como estudá-la? Essas questões se desdobram em várias outras: Emoção é um fenômeno sociológico? As emoções são socioculturais ou biologicamente determinadas? Ou, as emoções são inatas e universais ou são culturalmente específicas? Qual a influência do social sobre a forma de sentir e de expressar as emoções? Ou, qual e como os sentimentos influenciam os comportamento e atitudes dos indivíduos? Os referencias teóricos da disciplina central se aplicam ao estudo das emoções ou são necessários conceitos específicos? É possível estabelecer relações entre emoções e macro estrutura? As respostas a essas questões dizem respeito à definição do conceito sociológico. Seus adeptos propõem uma sociologia das emoções que deve procurar as causas sociais, psicológicas, fisiológicas das emoções para explicá-las. Devem utilizar-se do método técnico-metodológico que seja capaz de prever as emoções relevantes na análise e de formular leis gerais aplicáveis ao estudo humano na contemporaneidade.

 Esse fato histórico e ideológico se deve à mentalidade escravista do proprietário sulista, que investia na compra de escravos como “fator de produção”, pois “dava prestígio e segurança econômica e social numa sociedade dominada pelos plantadores”. Os consequentes saltos qualitativos na produção nortista levaram os proprietários sulistas a uma aguda disputa com os proprietários do Norte. Se for aceita a condição capitalista para os estados do Sul (Karl Marx), assim como para os estados do Norte (Max Weber), tem-se então uma sociedade capitalista que impediu o desenvolvimento do próprio capitalismo, fato que historicamente tende a revoltas, guerras e revoluções, ainda mais considerando que o Sul apresentava economicamente problemas de produção de produtos para o consumo interno. Relatos do escravo Frederick Douglass demonstram que algumas plantações não forçavam seus escravos a trabalharem no período festivo do Natal. O motivo não era altruísta, essa folga era concedida para liberar tensão psicológica entre os trabalhadores, como ocorre comparativamente no período de “carnaval” para que eles continuassem sendo explorados. Não era comum a aos donos de escravos, mas pelos relatos, não era algo tão raro socialmente também.

Apesar do tráfico de escravos ser proibido em 1815, o contrabando continuou até o ano de 1860, enquanto que no Norte crescia a campanha pela abolição. O Compromisso do Missouri de 1820, autoriza a escravidão apenas abaixo do paralelo 36º. O apoio que ainda poderia existir no Norte a favor da escravidão esvaiu-se com o livro A Cabana do Pai Tomás, de Harriet Elizabeth Stowe (1811-1896), uma ardente abolicionista que o publicou em 1852. No final de 1860, o Estado da Carolina do Sul já havia se declarado fora da União, fato este que culminou na formação dos Estados Confederados da América. Poucos meses após a eleição de Abraham Lincoln (1809-1865), um republicano contrário à escravidão, a confederação, de cunho separatista, já aglomerava 11 Estados: Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Alabama, Mississippi, Louisiana, Arkansas, Texas e Tennessee. Assim, a guerra civil se deflagra e deixa um saldo de centenas de milhares de mortos e uma extraordinária legião de negros “libertos marginalizados”. Nenhum programa governamental é previsto para sua integração profissional e econômica. O Sul permanece militar, mas isso acontece até 1877, favorecendo o surgimento de “novas religiões”: Os cavaleiros da Camélia Branca, essa que perseguia os negros violentamente e defendia a segregação racial. 

Na linguagem teórica as palavras e expressões funcionam como conceitos teóricos. Mas em sua periodização histórica, teórica e ideológica as palavras e expressões funcionam sempre de forma distinta, porque se referem a concepção de uma determinada teoria da história. A dificuldade própria da terminologia teórica consiste, pois, em que, por detrás do significado usual da palavra, é preciso sempre discernir o seu significado conceptual, que é sempre diferente do significado usual corrente nas fontes, nas atas, nos documentos oficiais, no âmbito da formação discursiva. Na sua significação mais geral deve nos permitir a compreensão que tem por efeito o conhecimento de um objeto: a narrativa da história. É assim que a história abstrata ou a história em geral não existem, no sentido exato do termo, mas apenas a história real, ou “como efetivamente ocorreu” (“essen Sie tatsächlich, es passierte”), desses objetos concretos e singulares que enformam a experiência da humanidade.  A tradição marxista concebe o Estado como “aparelho repressivo”, “máquina de repressão”, ou, “comitê executivo da classe dominante”, no Manifesto Comunista (1848), que permite às classes dominantes assegurar a dominação sobre a classe operária, extorquindo desta última a mais-valia.

O Estado é, antes de tudo, o “Aparelho de Estado”, termo que compreende não somente o “aparelho especializado”, mas também o exército que intervém como força repressiva de apoio em última instância, o Chefe de Estado, o Governo e a Administração, definindo o Estado como força de execução e de intervenção repressiva a serviço das frações da classe dominante. A rejeição hegeliana parte da própria negação de “estruturas hegelianas” em Marx, onde a totalidade expressiva de Hegel cede lugar, na análise crítica de Louis Althusser, ao todo-estruturado. É analiticamente um todo sobredeterminado (“uberdeterminierung”) com níveis de análise e instâncias (instare) relativamente autônomas. Na configuração social das esferas de ação há, diferente da lógica dialética, “todos parciais”, sem prioridade de um “centro”. Em nível de análise do econômico opera-se a rejeição da “unicausalidade econômica” da história e das lutas sociais e políticas atribuindo-se a instâncias, então determinadas do discurso como o político e ideológico, o “peso” de instâncias decisivas, dominantes em ser determinantes.

Enfim, a guerra civil se deflagra e deixa um saldo de centenas de milhares de mortos e uma legião de negros marginalizados. Nenhum programa governamental é previsto para sua integração profissional e econômica. O Sul permanece militarmente, mas isso acontece até 1877, favorecendo o surgimento de outras religiões: Os cavaleiros da Camélia Branca, essa perseguia os negros violentamente e defendia a segregação racial. Todas essas diferenças elencadas, não só nos aspectos produtivos, mas também em diferenças de mentalidades, tal como observadas por Alexis Tocqueville (1805-1859), estão bem ligadas à questão da escravidão. O orgulho pela plantation sulista, a posse de escravos, os problemas produtivos — tudo remete à escravidão, fator que pretendeu-se colocar como força matriz da Guerra Civil. A “era dos linchamentos” teve seu epicentro no Sul dos Estados Unidos da América. Se iniciou depois do fim da Guerra Civil americana e da declaração formal de fim da escravidão, em 1863. Para os pesquisadores, não se trata de coincidência. - “Depois da Guerra Civil, cerca de 4 milhões de escravos negros se tornaram livres e passaram a competir com os brancos (por empregos) nas economias dos estados do Sul”, explica Charles de Tolnay. - “Os negros foram ameaçados até que ficaram completamente privados de direitos de participação política, por volta do ano 1900, e o Sul ficou governado pelo sistema de castas raciais, no qual havia uma clara linha de separação entre a raça branca superior e a raça negra subordinada”.       

Apesar de ser uma parte violenta da história dos Estados Unidos, a “Era dos  Linchamentos” é pouco reconhecida. Para mudar isso, em 26 de abril, foi inaugurado o Monumento Nacional pela Paz e Justiça em Montgomery, no Estado americano do Alabama. - “Diga o nome de um afro-americano linchado entre 1877 e 1950? A maior parte das pessoas não conhece nenhum. Milhares de pessoas morreram, mas não se pode nomear uma sequer? Por quê? Porque não temos falado sobre isso”, comentou Bryan Stevenson, fundador da EJI, sobre o motivo por trás da criação do Monumento. O Monumento espera apresentar para o público o contexto da história do terror racial nos Estados Unidos, com o uso de recursos artísticos. Além disso, foram criados mais de 800 memoriais de aço de cerca de 2 metros de altura, um para cada condado dos Estados Unidos onde afro-americanos foram linchados. Neles, estará grafado o nome das vítimas. Cada um desses monumentos tem uma réplica, que a EJI espera entregar para as regiões correspondentes. A ideia é que as esculturas sejam expostas nos próprios locais, recordando as violentas histórias racistas em torno de atos de linchamento. Para a lucidez dos conservadores, as melhores instituições sociais e políticas não são aquelas que são inventadas pela razão humana, como fora defendido pelo “racionalismo político”, originalmente surgido na Inglaterra, mas as que resultam de um lento processo de crescimento e evolução ao longo do tempo, empiricamente como a não escrita constituição inglesa face às Constituições promulgadas pelos revolucionários franceses.

Não acreditando na ideia de bondade natural, os conservadores consideram que são os constrangimentos introduzidos pelos hábitos e tradições que permitem o funcionamento das sociedades, pelo que qualquer regime duradouro e estável só poderá funcionar se assente nas tradições sociais. Metodologicamente, sabemos que conceitualmente o conservadorismo britânico deriva largamente de Edmund Burke principalmente em sua obra: Reflections on the Revolution in France (1790), onde este defende que as Constituições nacionais não devem ser o produto da razão abstrata, comparativamente à França, mas de uma lenta evolução histórica (como a Constituição inglesa), considerando a sociedade como sendo não apenas um contrato entre os vivos, “mas entre os vivos, os mortos e os que estão por nascer”. Contra a Liberdade proclamada pela Revolução como absoluto, Burke representa a defesa das liberdades, das prerrogativas particulares e tradicionais dos diversos grupos sociais e regionais, que se equilibravam mutuamente na ordem pré-revolucionária. Ao contrário de Burke, outros whigs, como Charles James Fox, tomaram o partido da Revolução Francesa, acabando com as ideias das Reflexões mais aceites entre os Tories.

Durante o século XIX, o conservadorismo inspirado Samuel Coleridge, Thomas Carlyle, Henry Maine, etc. desenvolve-se como o partido da aristocracia tradicional, em volta de temas como a desconfiança em face da democracia, a defesa da Câmara dos Lordes e certamente a nostalgia pela Inglaterra pré-industrial. A expressão vem de William Lynch, colono irlandês que executava negros, nos Estados Unidos, com as próprias mãos. Willie Lynch foi um proprietário de escravos no Caribe (Caraíbas) conhecido por manter os seus escravos disciplinados e submissos. Acredita-se que o termo “linchar” (to Lynch, lynching: em inglês), se deriva do nome próprio dele. Enquanto que a maioria dos europeus se confrontava com problemas como os relativos às fugas e revoltas de escravos, Willie Lynch mantinha um controle e ordem absoluta sobre os seus serventes negros. Elas se tornam visíveis quando a sociedade está ameaçada e sem referências para se reconstituir. Esse poder despertou o interesse dos fazendeiros da América do Norte. Em meados de 1712, Willie Lynch (1742-1820) faz a longa viagem do Caribe para a América do Norte. A concepção dos linchamentos e os rituais são expressão da força da tradição autoritária e fóbica nos Estados Unidos da América e, além dos “justiçamentos racista” privatistas, ganha sentido nos costumes funerários ainda presentes, certamente nas regiões urbanas e rurais. São sobrevivências de arqueologia simbólica e imaterial que  dominaram nossas concepções sobre a vida e a morte e o modo como se determinavam reciprocamente diante da vida.    

Bibliografia Geral Consultada.

GENOVESE, Eugene, A Economia Política da Escravidão. Rio de Janeiro: Editora Pallas, 1976; Idem, A Terra Prometida: O Mundo que os Escravos Criaram. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1988; BERLIN, Ira, “Time, Space, and the Evolution of Afro-American Society on British Mainland North América”. In: The American Historical Review, vol. 85, nº 1, pp. 44-78, February, 1980; MINTZ, Sidney; PRICE, Richard, O  Nascimento da  Cultura Afro-Americana: Uma Perspectiva Antropológica. Rio de Janeiro: Editora Pallas; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, 2003; BAILYN, Bernard, As Origens Ideológicas da Revolução Americana. Bauru: Editora da Universidade Sagrado Coração, 2003; KEMPER, Theodore, “Power and Status and the Power-status Theory of Emotions”. In: Handbook of the Sociology of Emotions, 87-113. Boston: MA: Springer, 2006; THOMPSON, John, Ideologia e Cultura Moderna, Teoria Social Crítica na Era dos Meios de Comunicação de Massa. 3ª edição. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 2006; IANNI, Octavio, A Sociologia e o Mundo Moderno. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2011; HABERMAS, Jürgen, Teoria do Agir Comunicativo. 1. Racionalidade da Ação e Racionalização Social. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012; NORTHUP, Solomon, Doze Anos de Escravidão: A História Real de Solomon Northup. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2014; BAPTIST, Edward, The Half Has Never Been Told: Slavery and the Rise of American Capitalism. New York: Basic Books Editor, 2014; PARRON, Tamis Peixoto, A Política da Escravidão na Era da Liberdade: Estados Unidos, Brasil e Cuba, 1787-1846. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em História Social. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; MARQUESE, Rafael; SALLES, Ricardo (Org.), Escravidão e Capitalismo Histórico no Século XIX: Cuba, Brasil e Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2016; LEPORE, Jill, Estas Verdades: A História da Formação dos Estados Unidos. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2020; FLORA, Diogo José da Silva, Escravidão e Poder Punitivo: Superexploração, Controle Social e Aniquilação Produtiva da Força de Trabalho no Brasil. Tese de Doutorado. Centro de Ciências Sociais. Faculdade de Direito. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2024;  entre outros. 

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