Ubiracy de Souza Braga
“O traço dominante da individualidade de Varnhagen é a paixão da investigação histórica”. Oliveira Lima
De maneira geral, considera-se que
os dois critérios fundamentais para julgar a importância de uma obra são a sua
raridade e a relevância do referido escrito na tradição cultural à qual ele se
insere na historiografia em geral. Sobre chegar ao ponto de desejar colecionar
primeiras edições, o bibliófilo José Mindlin dizia: a maior qualidade de um
bibliófilo é a paciência. - “Quando se chega a esse estágio, aquele que pensava
em ser na vida apenas um leitor metódico está irremediavelmente perdido”.
Mindlin ainda escreveu um livro, “Uma vida entre livros”, onde narra sua paixão
sobre os livros. Foi dono da maior biblioteca particular do país, que calcula
em torno de 45 mil obras, das quais muitas são raras. Antes de falecer, em
março de 2010, José Mindlin doou parte do seu acervo para a Universidade de São
Paulo. A coleção conta com 25 mil volumes, tem o Brasil como tema e recebeu o
nome de Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
Manoel
de Oliveira Lima, historiador e jornalista representou o Brasil em diversos
países, foi professor-visitante na Universidade Harvard, além de membro-fundador
da Academia Brasileira de Letras. Devido ao fato de ter passado boa parte de
sua juventude na Europa, tratou de fortalecer a identificação de sua imagem
pessoal com a República brasileira, através da atividade típica de jornalística.
Mas supor que o jornalismo lhe tenha permitido fazer um nome e tornar-se conhecido
entre os círculos da classe dominante em Pernambuco não parece demasiado. Seu
jornalismo timbrava então pelos temas de consumo largo num país de leitor
restrito e passivo, ávido de novidades européias, apresentados como notas de
viagem e correspondência de Portugal. Apaixonado por livros colecionou-os ao
longo de sua démarche com o 3° maior
acervo sobre o Brasil, perdendo somente para a Biblioteca Nacional (RJ) e para
a notável biblioteca da Universidade de São Paulo. A Biblioteca Oliveira Lima, encontra-se
na Catholic University of America em Washington, tem 58 mil livros, correspondência
entre pares, mais de 600 quadros e álbuns de recortes como fontes primárias de
notícias de jornais. Gilberto Freyre
sugere na sua biografia que o afastamento de Oliveira Lima de sua terra natal
seria responsável pelo seu pouco reconhecimento no Brasil.
Formou-se
no curso superior de Letras de Lisboa, que mais tarde se transformaria na
Faculdade de Letras de Lisboa, em 1887, e em 1890 começou a trabalhar para o
Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Atuou como diplomata em Portugal,
Bélgica, Alemanha, Japão, Venezuela, Inglaterra e Estados Unidos. Foi
encarregado de negócios da primeira missão diplomática brasileira no Japão. Em
1901 deu parecer contrário ao projeto brasileiro de recebimento de imigrantes
japoneses. Escreveu então ao Ministério das Relações Exteriores alertando sobre
o perigo de o brasileiro se misturar com “raças inferiores”. Chegou a ser falado
para a embaixada brasileira em Londres, mas o Senado não aprovou sua indicação.
Oliveira Lima era malvisto pelos britânicos pelo ideal de
que o Brasil permanecesse neutro na 1ª grande guerra e por sua proximidade com a Alemanha. Também fizera inimigos dentro do país, em parte por
não aprovar a atitude expansionista da República em situações como a anexação
do Acre realizada pelo Barão do Rio Branco.
Oliveira
Lima cultivou o hábito de ler e escrever. Parte de sua fama de germanófilo vem
dos elogios que dedicou a obras de filosofia alemãs quando era crítico
literário. Foi autor do terceiro livro brasileiro sobre o Japão, publicado em
1903. A biografia que escreveu sobre o rei D. João VI é tida como uma das
principais obras sobre essa figura histórica, o imperador titular do Brasil,
embora tenha sido o seu filho D. Pedro o imperador do Brasil de fato. Um dos
últimos representantes do absolutismo, D. João VI viveu num período tumultuado,
e o seu reinado nunca conheceu paz duradoura. Oliveira Lima foi amigo de
escritores, era íntimo de Gilberto Freyre e trocara cartas com Machado de
Assis. Em 1916, doou sua descomunal biblioteca à Universidade Católica da América,
em Washington, e para lá se mudou em 1920. Impôs a condição de que ele próprio
fosse o primeiro bibliotecário e organizador do acervo, função que desempenhou
até sua morte, sendo sucedido pela esposa Flora de Oliveira Lima. Em 1924 tornou-se professor de Direito
Internacional na Universidade Católica da América. No mesmo ano foi indicado
professor honorário da Faculdade de Direito do Recife. Morreu em 1928 e foi
enterrado no cemitério Mont Olivet, Washington. Em sua lápide não consta seu
nome, mas a frase: “Aqui jaz um amigo dos livros”.
Joaquim
Nabuco foi um marco da intelligentsia
brasileira no século XIX e teve forte influência sobre Oliveira Lima que, em
suas “Memórias”, narra as fraquezas humanas de personalidades consideradas
unanimidades nacionais, como o barão do Rio Branco, então ministro das Relações
Exteriores nos três primeiros governos da República e Joaquim Nabuco, um dos
principais nomes do movimento abolicionista. Entre outras personalidades
políticas e literárias de seu tempo, são alvos de Oliveira Lima também o
marechal Deodoro da Fonseca e Hermes da Fonseca, presidente da República de
1910 a 1914 - ambos vistos como dotados de “curteza de inteligência”. Ambos
passaram boa parte de suas vidas na Europa e foram profundamente marcados pela
presença dos valores monárquicos. Ao contrário de seus colegas, republicanos
não só por simpatia, mas por militância, Nabuco foi sempre, desde moço, um
adepto da Monarquia. De corpo e de espírito pertenceu ao velho continente, como
afirma: - “O que me impediu de ser republicano na mocidade, foi muito
provavelmente o ter sido sensível à impressão aristocrática da vida”, é
analisada pelo evolucionista Herbert Spencer e Walter Bagehot, pensadores com
profunda influência sobre Nabuco.
Suas
reflexões filosóficas e sociais têm profundo impacto sobre Oliveira Lima na
construção de sua teoria de identidade
nacional para o Brasil. A compreensão dessas contradições é chave para Oliveira
Lima ao propor suas idéias para a construção da nacionalidade e responder ao
problema da dicotomia América/Europa anunciada por Nabuco, atribuindo um papel
fundamental à vinda da instituição da monarquia portuguesa para o Brasil. Propõe
uma alternativa entre solidão intelectual e história. Trata-se de uma solução
sincrética: a Monarquia lusitana, começando com a fuga de D. João VI para o
Brasil em 1808, traz para o chamado novo continente toda a tradição, as
instituições, a arte, beleza, ciência, enfim, a civilização imperialista da
Europa para as paisagens aparentemente solitárias do Brasil. A fusão entre
civilização e natureza, e não sua separação à qual Nabuco parece estar rendido,
preencherá a “solidão americana”, trará o mundo civilizado e opressor para o
Brasil, criando assim uma “nova cultura”, um novo sentido de nacionalidade
baseado na soma do tradicional ao novo, das instituições à natureza, do saber
aos sentimentos. Oliveira Lima frisa
que, longe de ser o mestre de seu próprio destino, D. João veio fugido das
“perturbações políticas e transformações sociais” que afetavam o resto da
Europa e cujo epicentro estava em Paris.
Isto
enfatiza uma das características sociais centrais de Oliveira Lima: o olhar panorâmico
e global que enxerga os eventos no âmbito das relações internacionais e do
concerto das nações. De fato, a vinda da corte para o Brasil cumpriu, na visão
de Oliveira Lima, um importante papel político e diplomático. Preservou a Casa
Real portuguesa do esmagamento pelos exércitos napoleônicos e covarde manteve
suas possessões intactas, esperando que a Inglaterra derrotasse Napoleão e
possibilitasse seu retorno ao trono português. A civilização européia deixada
para trás pelo rei é o palco de turbulências e guerras. A nova sociedade a ser
construída unirá o melhor as artes, a cultura, as instituições, a atividade intelectual
simbolizada pelo rei - ao meio ambiente propício “à deliciosa vida sedentária”
- isto é, ao “ócio produtivo” que conduz à nobreza atividades humanas: o
pensamento criador. No que concerne à
proposta de identidade nacional de Oliveira Lima, a centralização da monarquia
conseguira ao menos o fundamental: a integridade territorial face às forças políticas
centrífugas das regiões, cujas lideranças se inspiravam nas idéias republicanas
advindas da França e dos Estados Unidos. Neste sentido, o Brasil manteve sua
unidade territorial, sendo preservado da fragmentação de vice-reinos separatistas
ocorrida no resto da América Latina.
Na
América Espanhola, a ausência de um governo central possibilitou que as mesmas
forças políticas regionalistas existentes no Brasil lá vingassem. As revoluções
republicanas da América do Sul e América Central recortaram o continente numa
coleção importante de pequenas repúblicas, em contraste com o colosso
continental mantido pela ditadura luso-brasileira. No entanto, foi exatamente
esse distanciamento social e político do Brasil que conferiu à obra de Oliveira
Lima sua riqueza e características peculiares, dando-lhe relevância atual para
os estudiosos das Ciências Políticas e Sociais. A estadia além-mar do
historiador-diplomata possibilitou uma visão de globalidade do Brasil em
perspectiva, favorecendo uma análise comparativa dos diversos aspectos da
sociedade brasileira com relação a outras sociedades, sob seu domínio num
contexto amplo, tanto no que se refere ao restante da América Latina quanto aos
países imperialistas do hemisfério norte, principalmente Grã-Bretanha e Estados
Unidos da América. Através de sua obra e de suas atividades laborais como
pesquisador, o historiador ligou o chamado “novo mundo” das Américas ao “velho
mundo” da Europa, a tradição à inovação, a civilização à natureza, o passado ao
futuro.
Isto
é refletido nas suas atividades de diplomata e no seu trabalho disciplinar em
praticar uma forma de “diplomacia cultural”, que procurasse dialeticamente não
só divulgar o Brasil para o mundo, mas revelar o mundo ao Brasil. Neste
sentido, como conservador celebrou as instituições, a intelligentsia e as artes, defendendo a monarquia no Brasil como
marco principal de um “processo civilizador”. No Brasil, a manutenção da
integridade territorial pelo Estado, utilizando a força, foi uma das principais
condições para que se construísse, a posteriori, um sentimento de
nacionalidade. A manutenção da unidade territorial, portanto, foi apenas um dos
pré-requisitos para que se formasse, no Brasil, uma ideia de nacionalidade. O
outro componente estava na nova matriz cultural-institucional e no papel que
esta iria ter, de articulá-lo politicamente ao mundo e de fixar uma ideia de
Nação no imaginário brasileiro, principalmente por meio das representações nas
artes e nas ciências. O Brasil do Império é um Brasil soberano que se abre para
o mundo, recebendo um número sem precedentes de diplomatas, artistas,
etnógrafos, botânicos, zoólogos – figuras que vão contribuir para fundar a
ciência e as artes nacionais que influenciam enormemente na costura de uma ideia
central de Nação. Além disso, passariam a revelar o Brasil para o mundo, não
mais como um “lugar selvagem”, mas já como integrante do “mundo civilizado”,
passível de ser conhecido quando analisado com as mesmas “ferramentas” analíticas
provindas da Europa ou referidas aos mesmos cânones artísticos, estéticos e
científicos.
Nessa
perspectiva, Oliveira Lima foi visto como autores que constroem uma imagem,
atualizada no contexto, dos Estados Unidos como padrão civilizatório e
ordenamento institucional. Tal representação a partir de conceitos com
atualidade histórica e ideológica pontual, como raça, meio, progresso e atraso,
constitui-se um componente do referido paradigma ideológico emergente ao
naturalizar a de superioridade associada à civilização saxônica na América,
superando e despartidarizando a imagem tradicional da “americanização
republicana”, na qual os Estados Unidos apareciam na condição modelar de
República-mãe no continente. Tal potencialidade ideológica era ainda reforçada
por meio da aplicação daquele aparato conceitual de autores no sentido de
situar simbolicamente os Estados Unidos na condição de modelo universal para
inúmeras questões extremamente relevantes no contexto interno brasileiro, como
o problema da assimilação social dos negros, a questão da mulher, etc., para
fazer frente à irrefreável e natural tendência dos Estados Unidos a efetivar o
significado intelectual e interno da doutrina. Essa negociação política entre
as Américas superior e inferior, apenas poderia ser levada a efeito sob a
liderança do Brasil juntamente “com as excepcionalidades nacionais hispânicas”.
Uma
vez possível tal pan-americanização do monroísmo
ficaria o continente latino em posição, internacional estável frente a ambas as
forças civilizadoras constituídas pela Europa e os Estados Unidos, ainda sob a
liderança, inevitável, mas não necessariamente tutelar, destes. No interior de
tal racionalização, o Brasil era posto em situação excepcional, como
interlocutor privilegiado dos estados Unidos frente à América hispânica, a
partir da qual poderia, dentro do sistema interamericano em construção,
concretizar suas projeções históricas de poder, notadamente no cenário
sul-americano. O Monroísmo representa a visão norte-americana do Pan-Americanismo,
bem distinta do Bolivarismo e fundada no predomínio dos EUA sobre os demais
Estados americanos. Sua primeira manifestação foi a mensagem presidencial de
James Monroe enviada ao Congresso dos EÚA (1823). Nela, Monroe negava aos
europeus o direito de intervenção no continente americano, seja para criar
áreas de colonização, seja para suprimir a independência recém-conquistada pela
maioria dos Estados norte-americanos. A análise do documento evidencia que os
Estados Unidos opunham-se à Europa da Santa Aliança. É nessa direção que,
compondo uma noção fundamental do paradigma emergente da americanização, as
relações do Brasil com os Estados Unidos são representadas em uma imagem de
aproximação histórica e natural, que só convinha desenvolver no contexto, sem
rupturas radicais com as igualmente
tradicionais ligações com a órbita europeia das relações internacionais de
poder. É nesse quadro geral social e político que se situou,
finalmente, a análise de Oliveira Lima da política colonial norte-americana no
Caribe como missão civilizatória.
Nas artes, também o cunho exótico, não só das paisagens naturais, mas sociais, é sobreposto por um olhar científico, etnográfico, antropológico. Nas telas de artistas como Debret, Rugendas, os irmãos Taunay, vê-se um Brasil das relações sociais, da senzala, da lavoura, da cidade, do comércio, das relações entre índios e brancos, negros e brancos, e um novo tipo social original brasileiro, o mestiço. É sem dúvida uma sociedade original, distinta da Europa, mas que ao mesmo tempo precisa da forma europeia, da técnica e do intelecto, para ser representada e incorporada à imaginação como a unidade Brasil. Nada mais representativo deste sincretismo do que o “mestiço”, que irá se transformar num emblema de Brasil. Oliveira Lima, referência fundamental para a obra de Gilberto Freyre, já reconhece o poder da miscigenação na formação de um tipo sincrético que contribuirá para a unidade nacional. Escrevendo sobre a insurreição Pernambucana contra a invasão holandesa no século XVII, Oliveira Lima encontra a semente do que virá a ser a Nação Brasil.
Nas artes, também o cunho exótico, não só das paisagens naturais, mas sociais, é sobreposto por um olhar científico, etnográfico, antropológico. Nas telas de artistas como Debret, Rugendas, os irmãos Taunay, vê-se um Brasil das relações sociais, da senzala, da lavoura, da cidade, do comércio, das relações entre índios e brancos, negros e brancos, e um novo tipo social original brasileiro, o mestiço. É sem dúvida uma sociedade original, distinta da Europa, mas que ao mesmo tempo precisa da forma europeia, da técnica e do intelecto, para ser representada e incorporada à imaginação como a unidade Brasil. Nada mais representativo deste sincretismo do que o “mestiço”, que irá se transformar num emblema de Brasil. Oliveira Lima, referência fundamental para a obra de Gilberto Freyre, já reconhece o poder da miscigenação na formação de um tipo sincrético que contribuirá para a unidade nacional. Escrevendo sobre a insurreição Pernambucana contra a invasão holandesa no século XVII, Oliveira Lima encontra a semente do que virá a ser a Nação Brasil.
Oliveira
Lima defende a “mistura de raças”, ocorrida não só no Brasil como no resto da
América Latina, até como exemplo de união e harmonia racial para a América do
Norte. Assim como a proposta de identidade nacional de Oliveira Lima é, de
certa forma, uma resposta ao problema da “solidão americana” colocado por
Nabuco, a miscigenação racial no Brasil e na América Latina foi um elemento de
união e de harmonização em sociedades altamente hierarquizadas e
estratificadas, divididas por lealdades regionais. Implícita nessas colocações
está a ideia de que, talvez, sem o mestiço
não poderia haver jamais um sentido de Nação. Não é à toa que Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay e
mais tarde Portinari, Di Cavalcanti e Darcy Ribeiro, na Antropologia, já anteviam
no mestiço o símbolo maior de uma representação de miscigenação no Brasil. Num mundo cada
vez mais interligado cultural e economicamente, mas ao mesmo tempo cada vez
mais cindido racial e etnicamente, tão bem-sucedido em seus sincretismos,
talvez desponte como um exemplo de sociedade na aurora deste novo século. Em seus 61 anos de vida Manuel de Oliveira
Lima exerceu inúmeras funções profissionais deixando um legado ainda marginal que vai da pesquisa literária,
ao jornalismo e à história da historiografia.
Bibliografia
geral consultada.
LIMA, Manuel de
Oliveira, Formation Historique de la
Nationalité Brésilienne. Série de Conférences Faites em Sorbonne. 1ª
edição. Paris:
Librairie Garnier Frères, 1911; Idem, “Elogio de
Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro (1903)”. In: Revista
de Portugal, 222, 1964; Idem, Catalog
of the Oliveira Lima Library. Boston: Garrison Kent Hall Publishing, 1970,
2 volumes; Idem, Memórias: Estas Minhas
Reminiscências. Recife: Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, 1986; Idem,
Dom João VI no Brasil. 3ª edição. Rio
de Janeiro: Editor Topbooks, 1996; RODRIGUES, José Honório, “A Biblioteca de
Oliveira Lima em Washington”. In: O
Jornal. Rio de Janeiro, 5 de maio de 1956; Idem, Correspondência de Capistrano de Abreu a Oliveira Lima (1900-1901).
Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1956; FREYRE, Gilberto, Oliveira Lima, Dom Quixote Gordo. 1ª
edição. Recife: Universidade Federal de Pernambuco/Imprensa Universitária,
1968; GOUVÊA, Fernando da Cruz, Oliveira
Lima: Uma Biografia. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico
Pernambucano, 1976, 3 volumes; HOLANDA, Lourival, Sob o Signo do Silêncio. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1990; GUIBERNAU, Montesserat, Nacionalismos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores; SILVA, Lucas Victor, Sobre a Na(rra)ção em Oliveira Lima: “Uma Leitura de Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira”. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado em História do Brasil. Departamento de História. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2003; MALATIAN, Teresa Maria, “Oliveira Lima nos Estados Unidos”. In: História Revista - Revista da Faculdade
de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal
de Goiás, vol. 13, n° 2, 2008; COSTA, Roger Renilto Diniz, Entre a História e o Mito: Oliveira Lima e a Construção de Heróis Nacionais Monarquistas pela Historiografia. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Marechal Cândido Rondon, 2016; HENRICH, Nathalia, Ser ou Não Ser Antiamericano? Os Estados Unidos na Obra de Oliveira Lima. Tese de Doutorado em Sociologia. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2016; FREITAS, Guilherme Souza Carvalho da Rocha, Oliveira Lima e a Divulgação do Brasil no Exterior (1908-1912): Entre a Historiografia, a Crítica Literária e a Política Externa. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Culturas e Identidades Brasileiras. Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2017; entre outros.
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