sexta-feira, 7 de abril de 2017

Sebastião Salgado - A Técnica da Fotografia em Preto-e-Branco.

                                                                          Ubiracy de Souza Braga

A fotografia está acabando porque o que vemos no celular não é a fotografia”. Sebastião Salgado
                         
   
            Os precursores dos celulares são os rádios comunicadores usados em aviões e barcos, os primeiros protótipos de telefones móveis foram criados no Bell Labs em 1947, a Ericsson chegou a desenvolver um modelo em 1956. Telefone celular é um aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidirecional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra divididas em células, cada uma delas servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo laboratório Bell, nos Estados Unidos. Na URSS o primeiro celular foi desenvolvido em 1955 por Leonid Kupriyanovich. Em 1955, ele publicara numa revista científica para radioamadores(Radio), a descrição de seu aparelho walkie-talkie, capaz de fazer ligações de até 1,5 km de distância. Ele pesava cerca de 1,2 kg e operava com dois tubos de vácuo. Em 1957 apresentou a mesma versão de seu walkie-talkie, mas desta vez com um alcance de 2 km de distância e com um peso de 50 gramas. Mas o engenheiro comunista não se deteve aí, no mesmo ano apresentou o LK-1, um comunicador móvel que usava ondas de rádio, tinha um alcance de 20 a 30 km de distância e uma bateria que durava de 20 a 30 horas.Ele pesava 1,2 kg e tinha alcance de 1,5 km, Kupriyanovich, aprimorou esse modelo até 1961, um dispositivo ainda menor, do ponto de vista microeletrônico com 70 gramas, cabendo na palma da mão com um alcance superior a 30 km. Em 1958 foi desenvolvido na então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS o serviço Altay usado em carros e estando presente em cerca de 30 cidades socialistas do país. 
      Em 1965 na Exposição Internacional Inforga-65, em Moscou, a empresa búlgara Radioelektronika apresentou o telefone móvel automático combinado com uma estação base. As soluções usadas para esse telefone basearam-se num sistema desenvolvido por Kupriyanovich. Uma estação de base, ligada a uma linha de telefone, podia servir a até 15 clientes. Em 3 de abril de 1973, liderado por Martin Cooper, a Motorola apresentou o DynaTAC 8000 que só chegou a ser comercializado em 1983, este celular marcou a primeira geração. No meio da Sexta Avenida, no dia 03 de abril de 1973, em Nova Iorque, antes de entrar na coletiva de imprensa que faria o anúncio do primeiro celular, Cooper fez a chamada histórica usando o aparelho Motorola DynaTAC – um equipamento móvel que pesava quase 2,5 kg e tinha bateria com autonomia para apenas 20 minutos de chamada de voz. Muitos anos depois, Cooper comentaria: - “O primeiro modelo de telefone celular pesava praticamente um quilo e você só podia falar 20 minutos nele antes que a bateria se esgotasse. Mas era tempo suficiente, porque você não aguentaria segurar o aparelho por mais tempo que isso”. Em 1991 houve a primeira transmissão do novo formato digital de sinal digital de celular, o 2G, além de conversas o novo padrão também possibilitava troca de mensagens através do serviço SMS, em 1993 foi lançada a IBM Simon, que reunia recursos de celulares e PDAs com tela sensível ao toque, é considerado o primeiro smartphone. O novo padrão variado do 2G (chamado de 2.5G) adicionou o acesso à internet por telefone celular pelo padrão GPRS, em 1998 foi disponibilizado os primeiros conteúdos disponíveis livremente para download na Finlândia, e em 1999 o primeiro serviço completo de acesso à rede internet de comunicações globais no Japão.  Não sem razão o laureado Sebastião Salgado admite pragmaticamente que “a fotografia está acabando porque o que vemos no celular não é a fotografia”.



  Nascido na vila de Conceição do Capim, Sebastião Salgado viveu sua infância em Expedicionário Alício. Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967) e realizou pós-graduação na Universidade de São Paulo. No mesmo ano, casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Com o fortalecimento do relacionamento e do trabalho conjunto eles se engajaram no movimento social de esquerda contra a ditadura militar golpista de 1° de abril de 1964. Eram amigos de amigos do líder estudantil e revolucionário Carlos Marighella. Depois de emigrar em 1969 para Paris, ele escreveu uma tese em ciências econômicas, enquanto a sua esposa ingressou na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris para estudar arquitetura. Contudo, o doutor em economia somente assumiu a fotografia quando tinha uns 30 anos, mas a atividade tornou-se uma obsessão. Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para o continente negro, muitas vezes encomendado pelo Banco Mundial, fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografar tornou-o independente (1973), como fotojornalista, fato que o levou a retornar para Paris. Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreotipo, aproximadamente em 1830, até os filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica, e diminuição dos custos. Os filmes atuais têm uma grande gama de tonalidade, superior mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. As fotos feitas com filmes P&B são superiores às coloridas convertidas em P&B.
       O fotojornalismo vem do ramo da fotografia, onde a informação é clara e objetivada, através das imagens. Pode também ser considerada uma especialização do jornalismo. Através do fotojornalismo, a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. Essas informações são transmitidas pelo enquadramento, distancia focal, composição, escolhidos pelo repórter-fotográfico diante dos fatos. Nas comunicações sociais impressas, como jornais e revistas, bem como na internet, o endosso da informação através da fotografia é constante. A fotografia nos meios de comunicação é muito importante como fonte de informação. Matérias jornalísticas destacam-se com a presença da fotografia. A fotografia em preto e branco publicada em jornais existe há mais de cem anos e é uma das características do fotojornalismo. É também reconhecida como pesquisa social, interpretativa, analítica ou hermenêutica. Compreende um ponto de vista metodológico da observação direta (empírica) e registro das imagens das formas de viver de um grupo de pessoas. Obviamente observação é uma característica humana que antecede a técnica da ciência moderna, enquanto meio de trabalho e de sobrevivência, além de aprendizado, portanto, preenche todos os campos da vida: a observação dos poetas, dos pintores, dos romancistas, dos cineastas, dos políticos, dos publicitários, dos juízes, dos atores sociais, das mulheres, dos vizinhos, dos idosos, dos padres e pastores, do pai, da mãe, das crianças, dos professores e assim por diante.

           A grande mudança relativamente recente, produzida a partir do final do século XX, deu-se com o processo de digitalização dos “sistemas fotográficos”. A fotografia digital mudou paradigmas no “mundo da fotografia”, em termos de concepção e execução, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, além da manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo globalizado. Paradigma para nós, sociologicamente,  refere-se à representação social de um padrão conceitual a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento social que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. No caso técnico-científico serve enquanto aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais e, ipso facto, tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o filme, last but not least, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia pela técnica digital.
         Inovador foi o precursor da fotografia moderna em Paris. Especializou-se em “vistas cotidianas” e “postais parisienses”, pois conhecia cada canto de sua cidade natal. Reproduzia quadros e fornecia material de referência para seus colegas pintores. No entanto, se “A câmara clara” pode ser lida como outra “Pequena história da fotografia”, isso se deve também, segundo Batchen, ao que ela significa em seu momento. De fato, quando foi escrito, no final de 1979, a fotografia já estava institucionalizada como objeto histórico e prática profissional, e o livro de Rolland Barthes soou como último testemunho que “associam intimamente a fotografia à história, e as suas pequenas histórias como a sua própria experiência de fotografias reais, como se o destino de uma dependesse da forma da outra”. Nesta perspectiva, Barthes acaba por condenar o pensamento dialético de Walter Benjamin quando afirma: “na esteira de pensamento de Benjamin, a discursos fotográficos, condenação é plena e inteira”. Mas Benjamin entusiasmou-se por uma linha de interpretação do pensamento crítico de Marx que divergia das versões doutrinárias adotadas tanto pelo establishment social-democrático como pela direção autoritária do movimento comunista pós-leninista. 
         O que encontrou no marxismo não foi tanto um sistema conceitual  constituído, sólido, maciço, mas um admirável “conjunto de conceitos” expressando um mosaico que já surgiam com vocação para radicalizar a crítica à sociedade burguesa e impulsionar a “revolução contra o capital”. Melhor dizendo, um conjunto de conceitos que proporcionavam aos sujeitos, magníficas armas para inserir-se na luta de classes. Na perspectiva nova que Marx lhe apresentava via Georg Lukács, o que mais agradou a Benjamin foi certamente “o fato de ela recusar a postura daqueles que se encastelam no plano da teoria” e apontar insistentemente para a fecundidade teórica da própria prática, que em sua analogia com a máquina está oculta em juntas que é preciso descobrir. Salgado em seu primeiro livro, “Outras Américas”, revela o contexto da pobreza na América Latina (1986). Em 1986, Sahel: O “Homem em Pânico”, resultado de uma colaboração empírica de doze meses com a ONG: “Médicos sem Fronteiras” cobrindo regiões da seca no norte da África. 

Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a agência Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan (1911-2004), Salgado documentou o atentado a tiro cometido por John Hinckley Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Ronald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington. A comercialização das fotos para jornais de todo o mundo ocidental permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal, saber: uma viagem à África. Trabalhando exclusivamente com fotos em preto e branco, o respeito de Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em demonstrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas. De fato, no âmbito do trabalho criou um conjunto de imagens e significados que testemunham a dignidade da humanidade ao mesmo tempo em que a biunivocidade dos meios das imagens protesta contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e demais injustiças sociais. 

Entre 1986 e 1992, quando se concentrou na documentação do trabalho manual no mundo globalizado, publicadas sob o nome Trabalhadores Rurais, um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção novamente para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente. Sebastião Ribeiro Salgado Júnior tornou-se internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, “As Imagens da Amazônia”, que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, vivem atualmente em Paris. Sebastião Salgado nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício, graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967) e realizou pós-graduação na Universidade de São Paulo. Casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Com o relacionamento e o trabalho eles se engajaram no movimento de esquerda contra a ditadura militar golpista. 

        Em sua démarche internacionalizada, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Com Lélia Wanick Salgado, criaram o Instituto Terra, organização ambientalista que visa promover a restauração do vale do Rio Doce.  O Instituto Terra, além de promover o reflorestamento, promove educação ambiental, pesquisa científica e desenvolvimento sustentável apoia o projeto de reflorestamento e “revitalização comunitária” em Minas Gerais (BR). Atualmente em um projeto conjunto de parceria do Fundo das Nações e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da trágica poliomielite. Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo ocidental, mas principalmente como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, As Imagens da Amazônia, que representa o fotógrafo e seu processo no âmbito da comunicação visual de trabalho. Sebastião Salgado e Lélia Wanick, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, vivem em Paris. O casal tem dois filhos. Juliano Ribeiro Salgado, dirigiu o documentário O Sal da Terra sobre o trabalho revolucionário de seu pai colaborando com o brilhante cineasta Wim Wenders, indicado ao Oscar 2015 de melhor documentário.

              O homem que imortalizou a pobreza e a natureza selvagem no mundo globalizado continua trabalhando como fazia antes: com negativos e impressões, que revê e toca. Mas agora produz suas fotos, com uma câmera digital. - “A fotografia está acabando porque o que vemos no celular não é a fotografia. A fotografia precisa se materializar, precisa ser impressa, vista, tocada, como quando os pais faziam antes com os álbuns de fotos de seus filhos”. Salgado recorda como nas filmagens do documentário premiado sobre a sua vida O Sal da Terra (2014), a câmera que Wim Wenders e seu filho utilizaram era a mesma que ele utilizava em seus trabalhos. - “Estamos em um processo de eliminação da fotografia. Hoje temos imagens, mas não fotografias”. Filho de uma geração analógica e praticamente artesanal, o brasileiro se atreve a prever uma data de expiração para a fotografia: - “Eu não acredito que a fotografia vá viver mais de 20 ou 30 anos. Vamos passar para outra coisa”.
           Mas antes que sua aparente profecia se cumpra, Salgado tenta contribuir com seu grão de areia. Sua mais recente bendita “obsessão”: buscar as raízes de seu país nas comunidades indígenas da floresta amazônica para que os mais jovens se lembrem de exposições em escolas e universidades. - “O Brasil é um dos poucos países do mundo que pode conviver com sua pré-história!”, diz emocionado o artista, arqueando as espessas sobrancelhas brancas. Embora por um tempo tenha ficado deprimido com o que via através das lentes e acreditasse que não havia esperança para o homem, seguiu adiante encontrando refúgio na natureza com o seu projeto ecológico Instituto Terra. Agora, a meio caminho entre Paris e Brasil, está animado com a Amazônia. Nem sua idade, nem o menisco rompido conseguem pará-lo. Aos 72 anos, diz se sentir desconectado da tecnologia, dos celulares e aplicativos como o Instagram quanto as tribos que está registrando nos últimos meses. Autor de livros tais como Trabalhadores (1996), Outras Américas (1999), Êxodos (2000) e Gênesis (2013), Sebastião Salgado acredita que a fotografia enquanto processo social de comunicação é subsumido, no sentido marxista, pelo papel e que a imagem não é e nem representa a fotografia. Sua perspectiva é antropológica, centrada na habilidade técnica humana levando em conta a diversidade e a diferença. É política, situando o papel do ator/Autor como sobrevivência social. É generosa e precede o abstrato na condução do concreto, mantendo a conexão de sentido da vida com a técnica. O concreto é concreto porque é síntese de múltiplas determinações.
Bibliografia geral consultada.
FORSTER, Ricardo, El Exilio de la Palabra. Ensayo en Torno a lo Judío. Santiago de Chile: Universidad Arcis/Lom, 1997; DAWKINS, Richard, O Relojoeiro Cego: A Teoria da Evolução Contra o Desígnio Divino. São Paulo: Editora companhia das Letras, 2001; COUCHOT, Edmond, A Tecnologia da Arte: da Fotografia à Realidade Virtual. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande dos Sul, 2003; SOUSA, Jorge Pedro, Uma História Crítica do Fotojornalismo Ocidental. Chapecó; Florianópolis: Editores Letras Contemporâneas, 2004; ALBORNOZ, Carla Victoria, “Sebastião Salgado: O Problema da Ética e da Estética na Fotografia Humanista”. In: Contemporânea: Rio de Janeiro, vol. 3, n° 4, pp. 93-103, jan./jun. 2005; CLAUDIO, Ana Luiza de Abreu, Êxodos e as Migrações Contemporâneas: Um Estudo sobre o Discurso Fotográfico de Sebastião Salgado. Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais. Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008; GATTI, Fábio Luiz Oliveira, A Fotografia em Quatro Atos: Narrativas Improváveis sobre a Imagem e sua Feiura. Tese de Doutorado. Instituto de Artes. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2013; SILVA, Ana Carmem do Nascimento, O Brasil no Berço da Desigualdade: Uma Abordagem Analítica sobre os Significados das Fotografias de Sebastião Salgado. Dissertação de Mestrado em Comunicação Social. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014; DE VITO, Emiliano, L`Imagine Occidentale. Roma: Edizione Quodlibert, 2015; LAVARDA, Marcus Túlio Borowiski, Desmontando o Formigueiro Humano: Uma Leitura Barthesiana das Fotografias de Serra Pelada por Sebastião Salgado. Tese de Doutorado. Programa de Estudo Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2017; SANTOS, Lara D Assunção dos, Fotografia e Cultura da Exploração: Uma Leitura Geográfica do Genesis, de Sebastião Salgado. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Centro de Tecnologia e Ciências Humanas. Instituto de Geografia. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017; entre outros.

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