quinta-feira, 19 de maio de 2016

Graeme Obree – Técnica & Invenção de Design de Bicicleta.


                                                                                                          Ubiracy de Souza Braga*
 
Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”. Albert Einstein

        
Ciclismo é um esporte competitivo de corrida de bicicleta cujo objetivo dos participantes é chegar em primeiro lugar a determinada meta ou cumprir determinado percurso no menor tempo possível. Foi na Inglaterra, em meados do século XIX, que o ciclismo iniciou-se como esporte, sendo condicionado pela época em que, comparativamente, o aperfeiçoamento do veículo possibilitou o alcance de maiores velocidades. Apesar das bicicletas BMX serem de construção mais simples e com menos tecnologia que as mountain bikes e bicicletas de ciclismo de estrada de última geração - as bikes BMX, são capazes de suportar terrenos bem mais pesados que as bicicletas de outros tipos não conseguissem. Estas exigem que o ciclista que pretenda entrar nesse tipo de modalidade tenha no mínimo alguns conhecimentos técnicos básicos antes de comprar uma bike BMX, assim como acontece com variados tipos de bicicleta. O ciclismo é regido por diversas regras. Mas geralmente enquadra-se em quatro tipos de categorias: provas em estradas, provas em pistas, provas de montanha (“Mountain Bike”) e BMX e é praticado com diversos tipos e modelos de bicicletas. O ciclismo surgiu a partir de 1890 e nos dez anos seguintes nasceram grandes provas, que ao longo dos anos se tornaram clássicos, alguns ainda existem como o “Liège-Bastogne-Liège”, frequentemente chamada de La Doyenne, é uma das cinco corridas clássicas monumentais do calendário de ciclismo de estrada profissional europeu e uma das 24 provas que atribuem pontos para o ranking mundial da UCI.
A primeira edição era voltada para amadores e aconteceu em 1892. Em 1894 teve início a primeira edição voltada para os profissionais quando Leon Houa que também venceu a edição 1892 como amador, obteve a vitória. Ela acontece na região das Ardenas  (Bélgica), largando de Liège, seguindo até Bastogne e retornando à cidade de partida. Em 1891 acontece a primeira grande prova de Audax, ou Randonneurs, entre Paris e Brest (na França), ida e volta, num total de 1200 km. A prova é a mais tradicional do ciclismo mundial e não tem caráter competitivo. Os participantes correm contra o tempo, com diversas regras, para chegar ao final em uma longa prova de logística e superação. Atualmente, para poder participar dos 1200 km, o ciclista deve conseguir realizar num mesmo ano, as provas de 200, 300, 400 e 600 km, ganhando o chamado “brevet” , na falta de melhor expressão, para realizar o 1200 km. No Brasil essa prova é relativamente recente, realizada desde 2003 com autorização do Audax Club Parisien. Historicamente em 1893 foi realizado o primeiro Campeonato  Mundial (CM), com provas de “sprints” e meio fundo, exclusivamente para o círculo os corredores amadores do mundo ocidental. Contudo, o ciclismo faz parte do programa olímpico desde a primeira edição moderna dos jogos de Atenas, em 1896, quando os eventos realizados eram apenas os considerados de Pista. Até os Jogos de 1984 em Los Angeles, Estados Unidos da América, teve apenas a participação masculina. Uma questão importante diz respeito ao fato de que as mulheres apenas começaram a participar dos eventos de estrada nas Olimpíadas de Seul, em 1988.  

           
         Especialmente durante a primeira parte da década de 1990 o ciclismo em pista teve um personagem como Graeme Obree que rompeu os moldes. Pois à prova as regras da União Ciclista Internacional (UCI) com uma bicicleta construída por si, criando novas posições para correr que causaram controvérsia do ponto de vista ergonômico e de design. Foi assim como amador que bateu em duas ocasiões o recorde mundial da exigente prova da hora e foi campeão do mundo em duas oportunidades. Todo isto convivendo com depressão, enfermidade que o levou a tentar suicidar-se em três ocasiões. Obree mantinha uma rivalidade com outro britânico: Chris Boardman, convertido em celebridade logo ao haver ganhado o ouro olímpico em Barcelona em 1992. Impulsionado por este logro de Boardman en 1993  se pois a trabalhar para bater a marca da hora, especialidade que leva ao limite psicofísico o ciclista. Para termos ideia do duro que é Eddy Merckx, cinco vezes campeão do Tour de France, considerado um dos melhores da historia, rompeu a marca em 1972, quando disse que nunca mais iria tenta-lo pois “não queria se submeter-se outra vez ao sofrimento a que se expôs”.
    Na Olimpíada de Atlanta, 1996, participaram pela primeira vez ciclistas profissionais e introduziram o método de “cross-country” e o ciclismo de montanha ou “Mountain Bike”. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, foi adicionada outra modalidade desta disciplina “BMX SX”, ascendente do BMX Supercross que incorpora dificuldades de percurso de pista como rampa mais íngreme, saltos maiores e velocidade considerável. Nas competições de pista, do ponto de vista técnico-metodológico estas podem ser de concreto ou madeira. As provas são de velocidade, perseguição individual, perseguição por equipes, velocidade olímpica, corridas por pontos, km contra o relógio, “Madison” com uma hora de corrida para cada ciclista, sendo o vencedor aquele que fizer mais voltas e “keirin” com oito voltas na pista em que os ciclistas devem acompanhar uma bicicleta motorizada. As bicicletas utilizadas nas competições não possuem freios, a inclinação das pistas de competição normalizada pode chegar a 42º. As competições são realizadas em pistas com distância padronizada de 4 km de extensão.
 Nas competições de estrada, as provas são disputadas numa pista de terra com várias irregularidades naturais como buracos, elevações e superficiais, como obstáculos. Existem as seguintes categorias: “Cross Country”, praticada em terreno irregular com muitas subidas e descidas, “Free Ride”, em pistas com muitos saltos e descidas e “Down Hill”, somente descida em alta velocidade. Existem dois tipos principais de provas: resistência; a) para homens são 195 km e para mulheres 70 km, e, b) contra o relógio quando os ciclistas na competição partem de dois em dois minutos, sendo o vencedor aquele membro fizer o menor tempo. As primeiras competições oficiais desta modalidade ocorreram em Paris, no final do século XIX. No caso da BMX, as provas ocorrem em pistas de 350 metros com diversos obstáculos. São duas modalidades em oposição assimétrica: aquelas de desempenho de corrida (BMX Racing) e as de manobras (BMX Freestyle. Do ponto de vista teórico-metodológico a prática do ciclismo, desde que feita com orientações de especialistas e acompanhamento médico, é benéfica para o desenvolvimento muscular e cardiovascular. É considerada uma excelente atividade aeróbica e sua prática regular queima muitas calorias.
     O primeiro campeonato mundial de ciclismo de pista ocorreu no ano de 1895. As competições internacionais oficiais de ciclismo são organizadas pela “Union Cycliste Internationale” com sede na cidade de Aigle (Suíça). Foram realizadas, nas Olimpíadas de Londres, 20 provas de ciclismo nas seguintes modalidades: Pista, Mountain Bike, Estrada e BMX. O Reino Unido é o país que mais se destacou, ganhando 12 medalhas, sendo 8 de ouro, 2 de prata e 2 de bronze. No Brasil, as competições oficiais são organizadas pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), órgão responsável pela organização dos eventos e de representação dos atletas de ciclismo no Brasil.  O calendário nacional de ciclismo de estrada representa o conjunto das provas organizadas pela CBC ou pelas federações estaduais disputadas no período de um ano. Além do calendário de provas do ciclismo de estrada, um calendário nacional de provas é estabelecido para as disciplinas de ciclismo de pista, mountain bike, BMX e ciclismo paraolímpico. O calendário é composto por provas internacionais, nacionais e estaduais realizadas no Brasil. Cada prova, de acordo com a sua classe no calendário, atribui pontos que são contabilizados para o Ranking Brasileiro de Ciclismo. O ranking brasileiro existe para cada categoria do ciclismo (elite, júnior, juvenil, entre outros), tanto no masculino como no feminino. Há um ranking individual e um por equipes.
As grandes potências competitivas do ciclismo mundializado são respectivamente o Reino Unido, a Austrália e Alemanha. O último campeonato mundial de ciclismo em pista ocorreu em fevereiro de 2015. A França ficou em 1° lugar no quadro de medalhas, com 5 de ouro e 2 de bronze. O Campeonato Mundial de Ciclismo em Pista de 2016 foi realizado em Londres, na Inglaterra, entre os dias 2 e 6 de março de 2016, sob a organização da União Ciclística Internacional e da Federação Britânica de Ciclismo. Como foi o último principal evento de ciclismo de pista antes dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, as competições foram particularmente importantes para os ciclistas e equipes nacionais visando a qualificação para as competições de ciclismo de pista no Rio de Janeiro em 2016. Os anfitriões britânicos terminaram no topo do quadro de medalhas, com cinco medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze. Em 2017, O eslovaco Peter Sagan conquistou em Bergen, Noruega, seu terceiro campeonato mundial de ciclismo consecutivo - um resultado inédito na história social do esporte. Para vencer, Sagan superou o norueguês Alexander Kristoff em um incrível sprint para a linha de chegada, com decisão comprovada apenas no photo finish. A prova foi realizada em terreno apropriado para a competição, mas bastante ondulado e a cada volta o pelotão enfrentou uma subida mais longa, com o pelotão perdendo integrares a cada passagem. O dia foi marcado por dezenas de tentativas de fuga e por corajosos ataques na fase final, com o francês Julian Alaphilippe e Vasili Kiryienka protagonizando fuga espetacular, com o último sendo capturado a menos de 1 km da chegada da prova.
         Vale lembrar que Peter Sagan foi ouro em 2015 e 2016 e repetiu o feito no Campeonato Mundial de 2017. A prova de 276 quilômetros foi disputada em Bergen, na Noruega. Todo o pelotão chegou junto nos 500 metros finais mas Peter deu um sprint incrível e terminou com o tempo de 6h28s11s. E o  mais espetacular de tudo é que só levou o ouro por centímetros de diferença (por apenas meia roda) do segundo colocado, o norueguês Alexander Kristoff. O australiano Michael Matthews completou o pódio. No final da prova, Sagan dedicou a vitória a Michele Scarponi, ciclista que morreu há alguns meses e faria aniversário amanhã. Se o ciclismo representasse apenas sofrimento psicofísico, todos os desportistas seriam interpretados como um grande “bando de masoquistas”. Mas a verdade é que, de vez em quando, mesmo num esforço gigantesco, tudo se torna extremamente prazeroso e claro. Alguns especialistas chamam isso de “la volupté” e pode ser descrito como a sensação de integração entre espaço/tempo; espaço/movimento do ciclista, como ocorre em cenas cinematográficas, a bicicleta, o ato de pedalar e o ambiente, o que resulta numa sensação integrada de trabalho que consiste na aparente parada das ondas mentais. Na junção entre o observador, o objeto observado e o ato de observar. São estados especiais de consciência que podem ser atingidos, com diferentes técnicas respiratórias ou com longas permanências em técnicas corporais que trabalham com isometria, desde que feitas com a intenção e orientação corretas. Dessa forma, com o domínio sobre a bicicleta, totalmente concentrada no ambiente, com a respiração ritmada e o corpo físico trabalhando intensamente, a mente conduz o ato repetitivo, abrindo o espaço possível, com a intuição mais aguçada.
Graeme Obree, nascido em 11de setembro de 1965, apelidado de “The Scotsman Flying em português: “O escocês voador” é um ciclista escocês que quebrou duas vezes o  “Hour Recorde Mundial”, em Julho de 1993 e Abril de 1994, ipso facto foi o campeão mundial de perseguição individual em 1993 e 1995. Ele era conhecido por sua posição de condução inovadora e pela bicicleta que ele construiu, que inclui “partes de uma máquina de lavar”. Ele se juntou a uma equipe profissional na França, mas foi demitido antes de sua primeira corrida. Sofreu de depressão clínica e por duas vezes tentou o suicídio. Historicamente há dois tipos de causa extra-social às quais se pode atribuir a priori uma influência sobre a taxa de suicídios: as disposições orgânico-psíquicas e a natureza do meio físico. Na constituição individual ou na constituição de uma classe importante de indivíduos, houvesse uma propensão, de intensidade variável conforme os países, que arrastasse diretamente o homem ao suicídio; por outro lado, o clima, a temperatura, etc., poderiam pela maneira como agem sobre o organismo, ter diretamente os mesmos efeitos.
As hipóteses, em todo caso, sustentadas pela sociologia de Émile Durkheim (2013: 19 e ss.) e validadas para os dias atuais é que grande número de mortes voluntárias não entram em nenhuma dessas categorias; a maioria delas tem motivos que não deixam de ter fundamento na realidade. Não se pode, portanto, sem fazer mau uso das palavras, considerar todo suicida um louco, o que poderia ser considerado uma grande bobagem. Mas de todos os suicídios o que pode parecer mais difícil de discernir do que se observam nos homens são os de “espírito melancólico”; pois, com muita frequência, o homem normal que se mata também se encontra num estado de abatimento e de depressão, exatamente como o alienado. Mas sempre há entre eles a diferença essencial de que o estado do primeiro e o ato resultante dele não deixam de ter causa objetiva, ao passo que, no segundo, não têm nenhuma relação com as circunstâncias exteriores. Para Durkheim, nas situações de degredo, como ocorre comparativamente nas prisões e nos regimentos há um estado coletivo (psíquico) que inclina os soldados e os detentos ao suicídio diretamente quanto o pode fazer a mais violenta das neuroses. O exemplo é ocasional, dialeticamente, que faz manifestar-se no indivíduo o impulso; mas não é aquele que o cria, e, se o impulso não existisse, o exemplo, claro está, seria inofensivo. Uma observação de “case study” pode servir de corolário a essa conclusão.
Sua vida foi dramatizada no filme: “The Scotsman Flying”. Como inventor social, criou algumas das inovações técnico-metodológicas mais radicais na história contemporânea do design de bicicletas. Sua  “Old Faithful” foi inspirado no comportamento ergonômico do esqui alpino, onde o atleta curvado em uma aerodinâmica ainda que sua posição ergonômica pareça ser estranha com sua aparência com o corpo dobrado; seu equipamento consistiu de um design radical que reduziu o diamante tradicional em um único tubo de grandes dimensões, com um suporte de garfo e personalizada de fundo de uma lâmina que incorpora peças de uma máquina de lavar roupa. Graeme Obree obteve o “Hall of Fame Sports” da Escócia, em março de 2010. A trama fílmica narra a carreira do ciclista Graeme Obree (Jonny Lee Miller), que tem como escopo superar seus limites humanos no ciclismo. Na garagem de sua casa, artesanalmente monta sua bicicleta e desenvolve e revela diferentes posições ergonômicas em movimento para melhorar sua aerodinâmica. 
Toda invenção, precisa uma grande margem de indefinição. Durante uma das fases em que ele não consegue fazer o projeto ir para a frente, têm um insight olhando a máquina de lavar roupas de sua casa. Ao ver todo aquele mecanismo girar a uma alta velocidade, resolve desmontar a máquina e ver como funcionava. Ele vê os rolamentos do motor de centrifugação e não tem dúvidas: pega-os para colocar na sua bicicleta. A bicicleta tinha várias inovações, mas a mais importante era a posição de pilotagem, copiando a dos esquiadores de neve. Desta maneira ele acreditava que a sua aerodinâmica seria melhor. O resto das modificações eram quadro mais fino e leve, posição diferente de coroa e cassete e guidão reto. Após conseguir o “recorde da hora” ele começou a ter muitos problemas com a Comissão Internacional de Ciclismo. No filme fica muito bem claro, mas é óbvio que eles não gostam das soluções de concepção de Obree e fazem de tudo para barrar a sua participação em outras competições. Ora, numa sociedade globalizada em que o trabalhador desenvolve a sua capacidade de trabalho de forma parcelarizada, distanciando-se da visão de conjunto entre concepção e execução, o filme demonstra a religação de pensamento e ação realizado.
Enfim, além da integração social, sociologicamente, outra possibilidade que a bicicleta apresenta em relação aos outros modos de transportes é a interpenetração, representando a possibilidade de se transportar a própria bicicleta em outros modos de transportes. Portanto, o planejamento de um sistema cicloviário, em função do grau de inovação, deve antes de qualquer coisa levar em conta os seguintes conceitos desenvolvidos a partir da abordagem ambiental no cenário contemporâneo em função da escassez energética e da poluição. Um programa dessa ordem deve ser amarrado, no caso de uma prefeitura, além do gestor de transporte e trânsito de comunicação em função de uma visão global de comunicação envolvida num plano desse e a sociedade usuários e não usuários e evidente com as secretarias de meio a ambiente. Um programa desse tipo que agrega valores em termos de qualidade de vida tem que ser desenvolvido na sua implantação a partir da visão ecológica que a cidade terá em termos de redução da poluição e de uma matriz energética dos transportes com menor impacto social no que diz respeito a combustível fóssil. Também deve levar em conta as condições e possibilidades de um programa desse tipo se viabilizar financeiramente através de parcerias. Aliás, mais do que isso: dentro da ótica da responsabilidade social, considerando a participação da população, onde os ciclistas e a sociedade em geral a partir da capacitação de agentes multiplicadores que garantem o êxito de um programa com um grau de inovação eficaz.
O modelo de gestão de um programa cicloviário deve ser ao mesmo tempo representativo e enxuto. A fim de envolver elementos da transversalidade e de  agilidade para implantar  medidas necessárias com a iniciativa privada e Estado, implantação de unidades de bicicletários e publicidade em mídias predefinidas nos mobiliários urbanos inerentes ao sistema.  O êxito de um programa desse tipo, no final da execução pode-se delegar essa gestão para associações de ciclistas usuários desse sistema cicloviário. A demanda reprimida de ciclistas potenciais é muito grande e por isso é muito fácil criar um fato político com o anúncio de ciclovias. Ciclovia é uma dentre várias opções técnicas de segurança de trânsito para melhoria da vida do ciclista. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada. No caso brasileiro, é inapropriado ter faixas para ciclistas, mesmo com sinalização, trânsito compartilhado, pois é o mesmo que não fazer quase absolutamente nada. Portanto, a quase totalidade dos acidentes no perímetro urbano envolvendo ciclistas acontece exatamente em cruzamentos. E aí vem um curioso detalhe: não existe ciclovia sem algum tipo de cruzamento. Como preparação ao início das multas a motoristas que colocarem ciclistas em risco, a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) vem colocando faixas em várias ruas e avenidas da cidade. As faixas têm o objetivo de alertar os motoristas quanto à prioridade da bicicleta nas vias e esclarecer o ciclista sobre as regras que devem ser seguidas.
Bibliografia geral consultada.

JAEGER, Werner, Paidéia: los Ideales de la Cultura Griega. México: Fondo de Cultura Económica, 1962; GUATTARI, Félix, As Três Ecologias. Campinas (SP): Editora Papirus, 1990; BIANCO, Sérgio Luiz, “O Papel da Bicicleta para a Mobilidade Urbana e a Inclusão Social”. In: Revistas dos Transportes Públicos. São Paulo: ANTP, ano 25, 3º trim. 2003, n° 100, pp. 167-176; BÉGUIN, Pascal, “O ergonomista, ator da concepção”. In: FALZON, Pierre, Ergonomia. São Paulo: Editor Edgard Blücher, 2007; pp. 317-330; BIFANO, Amélia Carla Sobrinho, Um Estudo Ergonômico sobre a Sistemática de Posicionamento no Quadro de Concepção e Desenvolvimento do Produto. Tese de Doutorado. Departamento de Engenharia de Produção. Universidade de São Paulo, 2007; KERCKHOVE, Derrick de, A Pele da Cultura. São Paulo: Editora Annablume, 2009; MAFFESOLI, Michel, Saturação. São Paulo: Editora Iluminuras, 2010; DURKHEIM, Émile, O Suicídio. Estudo de Sociologia. 2ª edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011; VILLA D`ALVA, Mauro, Análise Ergonômica do Trabalho e os Processos de Transferência de Tecnologias: Estudo de Caso em uma Empresa Fornecedora do Polo de Duas Rodas. Dissertação de Mestrado. Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia. Programa de Engenharia de Produção. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011; FRANCO, Cláudio Márcio Antunes, Incentivos e Empecilhos para a Inclusão da Bicicleta entre Universitários. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado em Psicologia. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2011; ARAUJO, Fabíola Guedes, A Influência da Infraestrutura Cicloviária no Comportamento de Viagens por Bicicleta. Dissertação de Mestrado em Transportes. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília, 2014; SILVEIRA, Mariana Oliveira da, O Uso da Bicicleta sob os Fundamentos da Teoria do Comportamento Planejado. Tese de Doutorado. Program de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2016; entre outros.

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* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do Curso de Ciências Sociais. Centro de Humanidades. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará (UECE). 

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