quarta-feira, 17 de maio de 2023

Blake Lively – Cinema, Afinidade Eletiva & Natureza Humana.

                         Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo”. Jean-Paul Sartre (2018)

    

           Blake Ellender Lively, nascida Blake Ellender Brown, em 25 de agosto de 1987 é uma atriz norte-americana. Nasceu em Tarzana, na cidade de Los Angeles, filha dos atores Ernie Lively e Elaine Lively. Na religião foi criada com orientação batista por influência transplantada do pietismo da Europa continental e o metodismo dos povos anglo-saxões, ainda que estes sejam considerados movimentos secundários, tanto em seu conteúdo de ideias, como em sua importância histórica. No entanto, encontramos ao lado do calvinismo uma segunda fonte independente do ascetismo protestante no movimento batista e nas seitas que, no decorrer dos séculos XVI e XVII dele se derivaram, que diretamente, quer por adoção de suas formas de pensamento religioso estão representados pelos batistas, menonitas, e, principalmente quakers. Com elas, lembra Max Weber (2003: 78), chegamos a religiosos cuja ética está em base que difere, em princípio, da doutrina calvinista.  As mais importantes ideias de todas essas comunidades religiosas, que são importantes e cuja influência no desenvolvimento da cultura somente pode ser esclarecida em uma conexão diferente, são algo com que estamos familiarizados: o desenvolvimento dos crentes da igreja. Isso significa que a comunidade religiosa – ou seja, a “Igreja visível” na linguagem das igrejas da Reforma, já não era considerada como um tipo de fundação de confiança, sociologicamente, mas apenas uma comunidade de pessoas que creem na renovação, e somente estas. Em outras palavras, não uma igreja, mas uma “seita”. Só isto é que deveria simbolizar o princípio, em si  externo, que os adultos que tivessem adquirido sua fé deveriam ser batizados. 

       A justificação através desta fé repesentava para os batistas – como eles insistentemente repetiam em todas as discussões religiosas – radicalmente diferente da ideia de “trabalho no mundo” a serviço de Cristo, tal como estabelecia o dogma ortodoxo do velho protestantismo. Ela consistia mais na tomada de posse espiritual de Seu dom da Salvação. Mas esta ocorria através da revelação individual: pela ação do Divino Espírito no indivíduo, e apenas deste modo. Ela era oferecida a todos, e bastava esperar pelo Espírito e não resistir à sua vinda por um pecaminoso apelo ao mundo real. A importância da fé, no sentido do conhecimento das doutrinas da Igreja, mas também naquele de uma contrita busca da graça divina, foi consequentemente bem diminuída, originado-se – com grandes modificações – um renascimento de arcaicas doutrinas cristãs pneumáticas. Por exemplo, a seita à qual Menno Simons (1496-1561), teólogo originário da Frísia, ordenado padre católico em março de 1524, em seu Fondamentboek (1539), deu a primeira doutrina razoavelmente coerente, desejava, como as demais seitas batistas, ser a verdadeira Igreja irrepreensível de Cristo, da mesma forma que a comunidade apostólica fora composta exclusivamente daqueles que foram despertados e chamados por Deus. Simons era um padre católico holandês que se converteu ao Anabatismo em 1536. Os redimidos, apenas eles, são os irmãos de Cristo porque como Ele foram sidos criados em espírito diretamente por Deus. A estrita “alienação do mundo”, ou seja, de toda relação desnecessária com pessoas leigas, juntamente com a mais estrita bibliocracia, no sentido de se tornar a vida fluir das primeiras gerações de cristãos como modelos, foram os resultados para as primeiras comunidades originárias batistas, e este princípio de alienação do mundo nunca desapareceu, enquanto permaneceu vivo em sua dimensão temporal o velho espírito.   

                                                      

        As seitas batistas juntamente como os predestinacionistas, especialmente os calvinistas estritos, desenvolveram a mais radical desvalorização de todos os sacramentos como meio de salvação e realizaram, assim, até as suas últimas consequências sociais, a “desmistificação” religiosa do mundo. Apenas a “luz interior” da contínua revelação podia habilitar alguém a entender verdadeiramente até mesmo as revelações bíblicas de Deus. Pelo menos de acordo com a doutrina quakers, na qual chegaram às últimas consequências, seus efeitos podiam ser estendidos e pessoas que nunca conhecerem a revelação em sua forma bíblica. Segundo Max Weber, a proposição extra ecclesiam nulla salus foi mantida apenas para a Igreja invisível dos iluminados pelo Espírito. Se a luz interior, o homem natural, mesmo aquele guiado pela razão natural, permaneceria puramente uma criatura de carne, cuja impiedade era condenada pelos batistas – inclusive pelos quakers – quase mais rigidamente ainda do que comparativamente quando pelos calvinistas.  A redenção causada pelo Espírito, se por Ele esperarmos e a Ele abrirmos nosso coração, no sentido religioso, pode levar, uma vez que é divinamente causada, a um estado de tão completo domínio sobre o poder do pecado que a recaída – para não falar da perda do estado de graça – torna-se quase impossível. Como mais tarde no metodismo, igualmente a obtenção deste estado não foi ensinada como a regra social, mas como o nível de perfeição que o indivíduo era obrigado a desenvolver. Todas as comunidades batistas desejavam no mundo religioso ser “puras” Igrejas, no sentido da inocente conduta de seus membros. 

         Ao mesmo tempo a significação atribuída pela doutrina batista da salvação ao controle pela consciência, como a revelação de Deus ao indivíduos, imprimiu na conduta deste, e na vida profissional, um caráter cuja grande importância para o desenvolvimento de aspectos básicos do espírito do capitalismo, per se, o princípio mais importante da ética capitalista: a honestidade é a melhor política, e que já encontrara o seu documento clássico no tratado de Benjamin Franklin (1706-1790) estudado por Max Weber. E que, mesmo no julgamento do século XVII, a forma específica do ascetismo laico dos batistas, em especial dos quakers, está na adoção prática desta máxima. Por outro lado, a influência do calvinismo se exerceu mais na direção da libertação da energia para a aquisição privada, pois apesar de todo o legalismo formal dos representantes “eleitos”, de fato se aplica ao calvinismo a observação de fática Goethe, segundo a qual: “O homem de ação é sempre impiedoso; nenhum deles tem consciência, mas sim poder de observação”. Um sistema doutrinário é pensado à distância se considerarmos que os sinais da religião existem no homem. Para bom entendedor, não há motivo para duvidar de que só no homem a semente da religião, consiste numa qualidade que lhe é peculiar, pelo menos num grau que não existe em outro ser vivente.

A teologia de uma organização religiosa funciona como máquina abstrata da religião em que os homens de saber designam a rota dos rebanhos e os burocratas do pão celeste fazem a distribuição. A metáfora do rebanho sustenta a maior organização burocrática do planeta – a igreja. A palavra igreja, ecclesia ou “casa de Deus” tem diversos significados nos livros das Sagradas Escrituras, onde os cristãos se reúnem para cumprir seus deveres religiosos. O templo de Jerusalém era a casa de Deus e a casa de oração. O edifício dedicado pelos cristãos ao culto de Cristo, que os sacerdotes gregos chamavam Kyriaké, “a casa do senhor”, e, na língua inglesa, veio mais tarde a se chamar Kirk e Church. Em Roma, essa assembleia denominada Concio, é aquela que falava Ecclesiastes e Concionator. No Novo Testamento, uma igreja é simplesmente um grupo de cristãos que seguem a Cristo. A palavra pode ser usada para falar de todos aqueles que servem ao Senhor, não importa onde estejam. É frequentemente usada para descrever grupos locais de discípulos que se encontram para adorarem, para edificarem uns aos outros e para proclamarem o evangelho de Jesus.  É neste ambiente de igrejas locais que encontramos homens escolhidos para supervisionar e guiar. Os sistemas comuns de superestruturas de denominações, de ligas internacionais de igrejas e de hierarquias que ligam e até governam milhares de igrejas locais, são invenções do homem. Não há modelo bíblico de tais arranjos. No Novo Testamento, os cristãos serviam juntos em congregações locais. Eles eram gratos pelos seus irmãos em outros lugares. Mas não tentavam criar algum laço de organização onde os cristãos de um lugar pudessem dirigir ou governar o trabalho de discípulos de outro lugar. Este modelo se espraia se considerado o ensinamento específico sobre a organização da igreja local.

Neste último sentido, a Igreja pode ser entendida como uma pessoa, isto é, que ela tenha o poder de querer, de pronunciar, de ordenar, de ser obedecida, de fazer leis ou de praticar qualquer espécie de ação social. Se não existir a autoridade de uma congregação legítima, qualquer ato praticado por um conjunto de pessoas é um ato individual de cada um dos presentes que contribuíram para a prática desse ato. Não um ato conjunto, como se fosse de um só corpo. Não é um ato dos ausentes ou daqueles que, estando presentes, eram contra a sua prática. Uma Igreja pode ser definida “como um conjunto de pessoas que professam a religião cristã, ligadas à pessoa de um soberano, que ordena a reunião e que determina quando não deverá haver reunião. Tendo em vista que em todos os Estados semelhantes assembleias são ilegítimas, se não são autorizadas pelo soberano civil, constitui também uma assembleia ilegítima a reunião da Igreja em qualquer Estado em que tiver sido proibida” (cf. Hobbes, 1987; 2014).  É compreensível que não haja na Terra, qualquer Igreja universal à qual todos os cristãos devam obedecer, uma vez que não há nenhum poder aos quais todos os outros Estados estejam sujeitos. Nos domínios dos diversos príncipes e estados, existem cristãos, mas cada um deles se sujeita ao Estado do qual é membro, não podendo o crente sujeitar-se às ordens de qualquer outra pessoa. 

Uma Igreja capaz de mandar, julgar, absolver, condenar ou praticar qualquer outro ato é o mesmo que um Estado civil formado por homens cristãos; o Estado civil tem esse nome por serem seus súditos os homens, enquanto a Igreja é assim denominada pelo fato de seus súditos serem os cristãos. Governo espiritual e temporal são apenas palavras trazidas ao mundo ocidental para confundir os homens, enganando-os quanto a seu soberano legítimo. É preciso haver um único governante, do contrário se origina a facção e a guerra civil, entre a Igreja e o Estado, entre os espiritualistas e os temporalistas, entre a espada da justiça e o escudo da fé, e, o que é pior ainda, no próprio coração de cada cristão, entre o cristão e o homem. Chamam-se pastores os doutores da igreja, um título conferido por uma variedade de igrejas cristãs a indivíduos de reconhecida importância, particularmente nos campos da teologia ou doutrina católica, bem como os soberanos civis. Entretanto, se entre os pastores não houver alguma subordinação, de forma que haja apenas um chefe dos pastores, serão ministrados aos homens doutrinas contrárias, que poderão ser falsas, e uma delas necessariamente o será. O soberano civil é o chefe dos pastores, segundo a lei natural. Embora o poder tanto do Estado tanto quanto o poder da religião estivesse nas mãos dos reis, nenhum deles deixou de ser fiscalizado, a não ser quando bem quistos pelas capacidades naturais ou por sua fortuna.

Max Weber havia resumido sob a expressão racionalidade formal as condições ideal-típicas que torna possível a ponderabilidade das ações sociais sob o aspecto instrumental, a eficácia dos meios disponíveis; e sob o aspecto estratégico e de probabilidade em termos de legitimidade no acerto da escolha dos meios segundo preferência, meios e condições periféricas dadas. A denominação “formal” destina-se em especial a esse segundo aspecto da “racionalidade eletiva”, que por isso diferencia então do julgamento material dos próprios valores subjacentes às preferências dos sujeitos. Ele aplica esse conceito como sinônimo de “racionalidade teleológica”. Trata-se da estrutura de orientações da ação determinada pela racionalidade cognitivo-instrumental, mediante a desconsideração de parâmetros de uma racionalidade moral-prática ou estético-prática. Cadeias prolongadas de ações podem ser julgadas de maneira sistemática sob o aspecto da validade da verdade e da eficácia simbólica de sua interpretação, mas que podem ser bem como calculadas e melhoradas no sentido da racionalidade formal.

A obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (2003) é considerada a grande obra de Max Weber e é o seu texto mais reconhecido. A primeira parte desta obra foi publicada em 1904 e a segunda veio a público em 1905, depois da viagem do autor e de sua esposa Marianne Schnitger (1870-1954), destacada feminista e escritora aos Estados Unidos da América. Analisando o processo em seu conjunto, Weber verifica que dos dogmas e, em especial, dos impulsos morais do protestantismo, derivados após a reforma de Lutero, surge uma forma de vida de caráter metódico, disciplinado e racional. Da base moral do protestantismo surge não só a valorização religiosa do trabalho e da riqueza, mas também uma forma de vida que submete toda a existência do indivíduo a uma lógica férrea e coerente: uma personalidade sistemática e ordenada. Sem estes impulsos morais não seria possível compreender a ideia de vocação profissional, concepção que subjaz as figuras modernas do operário e do empresário. A moral presente na vida social dos círculos protestantes possui uma relação sociológica de afinidade eletiva com o comportamento (espírito) que subjaz ao sistema econômico e, disciplinar, ainda que não derive deste fator unicausal, trata-se de um impulso vital para o entendimento do mundo social tanto moderno quanto contemporâneo.

No final da Ética Protestante, Max Weber destaca para o que nos interessa - objeto de nossa argumentação que, apesar de secularizada, ou seja, desprovida de fundamentos religiosos, a vida aquisitiva da economia moderna generalizou-se para todo conjunto da vida social: os puritanos queriam tornar-se monges, hoje todos têm que segui-los. Esta avaliação também ganha contornos críticos, pois Weber constata que a lógica da produção, do trabalho e da riqueza envolve o mundo moderno como uma jaula de ferro (Eisernen Käfig) e se pergunta qual o destino dos tempos modernos: o ressurgimento de velhas ideias ou profecias ou uma realidade petrificada, até que a última tonelada de carvão fóssil seja queimada? Em tons que lembram Friedrich Nietzsche, ele dirá ainda sobre os homens dos tempos atuais: “especialistas sem espírito, nulidades sem coração”. Esta visão crítica do capitalismo encorajou importantes pensadores marxistas como Georg Lukács (1885-1971), Karl Löwith, Michael Löwy a ressaltarem algumas afinidades do pensamento hic et nunc com a visão marxista, corrente que, sem menosprezar as sensíveis diferenças entre as duas formas de pensamento, denominada de webero-marxismo (cf. Löwy, 2014). No entanto, diferente da visão marxista, que privilegia os condicionamentos econômicos, Max Weber, coerente com uma visão multicausal dos níveis sociais, destaca seus fatores culturais e, mais tarde, concordando com Marx, enfatizará também os fatores materiais ou níveis de análise com domínio econômico no surgimento das instituições modernas.

Sobre a questão específica a respeito das chamadas Afinidade eletivas, lembra Michael Löwy que são raros os pesquisadores especializados em sociologia das religiões que, ao comentar os diversos escritos de Weber sobre o tema hic et nunc, em particular A Ética Protestante, não constataram a utilização conceitual através do termo “afinidade eletiva”. Isto porque, estranhamente, esse termo suscitou poucos estudos, discussões ou debates e menos ainda uma análise mais sistemática de seu significado metodológico. Dentre estes existe o ensaio de Richard Howe (1978) que contém informações úteis sobre as origens do termo, mas a definição que ele propõe considerando a “afinidade eletiva”, como uma ideia no sentido de emprego kantiano não é muito pertinente. Além disso, na interpretação Löwyniana, o referido autor não distingue a “afinidade interna” da conceitual afinidade eletiva, o que elimina o papel decisivo da eleição. Enfim, ele parece querer reduzir a Wahlverwandtschaft a uma “afinidade entre palavras”, em função da “interseção de significados”, o que limita seu considerável alcance. No ensaio de J. J. R. Thomas (1985) depois de uma discussão não sem interesse, chega a uma conclusão decepcionante: - “Tentando evitar o conceito de ideologia, considerado por ele grosseiramente materialista, Weber criou um conceito [afinidade eletiva] que não leva a lugar algum”. A contribuição social é a de José María González Garcia que dedicou às afinidades eletivas um capítulo de seu livro entre Max Weber e Johann Wolfgang von Goethe (1992).

O termo Wahlverwandtschaft tem uma longa história, muito anterior aos escritos sobre religião de Max Weber. Foi na alquimia medieval que o termo “afinidade” começou a ser usado para explicar a atração e fusão dos corpos. Segundo Alberto Magno, se o enxofre se une aos metais, é por causa da afinidade que ele tem com esses corpos: “propter affinitarem naturae metalla adurit”. Encontramos essa temática nos alquimistas dos séculos seguintes. Por exemplo, em seu livro Elementa Chimiane (1724), Hermannus Boerhaave explica que “particulae solventes et solutae se affinitate suae naturae colligunt in corpora homogênea”. A afinidade é uma força em virtude da qual duas substâncias “procuram-se, unem-se e encontram-se” numa espécie de casamento, de bodas químicas, antes procedendo do amor que do ódio, “magis ex amore quam ex dio”. O termo attractio electiva aparece pela primeira vez nos escritos do químico sueco Torbern Olof Bergman. Seu livro, De attractionjibus electivis (Upsalla, 1775), foi traduzido para o francês com o título de Traité des affinités chimiques ou Attractions électives (1788). Na tradução alemã (Frankfurt, Tabor, 1782-1790), o termo “atração eletiva” foi exatamente traduzido por Wahlverwandtschaft, afinidade eletiva. Foi dessa versão alemã do livro de Bergman que Goethe tirou o título de seu romance Wahlverwandtschaft (1809), no qual ele menciona um livro de química estudado “há cerca de dez anos” por um de seus personagens. O termo se torna na verdade uma extraordinária metáfora para designar o movimento passional pelo qual um homem e uma mulher são atraídos um para o outro – correndo o risco de se separarem de seus antigos companheiros – a partir da afinidade íntima entre suas almas. 

Essa transposição de Goethe faz do conceito químico para a o terreno social da espiritualidade e do amor foi facilitada pelo fato de que, em vários alquimistas, como Boerhaave, por exemplo, o termo já era fortemente carregado de metáforas sentimentais e eróticas. Para Goethe, existe afinidade eletiva quando dois seres ou elementos “procuram-se um ao outro, atraem-se, apropriam-se um do outros e, em seguida ressurgem dessa união íntima numa forma renovada me imprevista”. A semelhança com a fórmula de Boerhaave – dois elementos “procuram-se, unem -se e encontram-se” – é impressionante, e não excluímos que Goethe conhecesse e tenha se inspirado na obra do alquimista holandês. Com o romance de Goethe, o termo ganhou direito de cidadania na cultura alemã como designação de um tipo de ligação particular entre duas almas. Foi na Alemanha, portanto, que ele passou por sua terceira metamorfose: a transmutação, por obra desse grande alquimista da ciência social chamado Max Weber, em conceito de representação puramente de encarnação sociológico.  Da acepção antiga, ele conserva as conotações de escolha recíproca, atração e combinação, mas a dimensão da novidade parece desaparecer. O conceito ocupa um lugar importante em A Ética Protestante, precisamente por levar a cabo a análise da relação complexa e sutil entre essas duas formas. Para Weber, trata-se de superar a abordagem tradicional em termos de causalidade e, assim, evitar o debate sobre a primazia do “material” ou do “espiritual”.  Com isso, são especificados ao mesmo tempo, na medida do possível, o modo e a direção geral segundo as quais, em consequência de tais afinidades eletivas, o movimento religioso agiu sobre o desenvolvimento da cultura material. A afinidade eletiva é talvez um meio para uma busca causal “num segundo momento”, mas isso não significa que ela própria seja uma relação causal. As formulações de Max Weber são suficientemente flexíveis para podemos admitir diferentes leituras de interpretação.

O que sociologicamente Weber tenta demonstrar em sua análise com o conceito de Wahlverwandtschaft é, segundo Michael Löwy, em primeiro lugar a coexistência de elementos convergentes e análogos entre uma ética religiosa e um comportamento econômico: o ascetismo puritano e a economia do capital, a ética protestante do trabalho e a disciplina burguesa do trabalho, a valorização calvinista do ofício virtuosos e o ethos do empreendimento burguês racional, a concepção ascética do uso utilitário das riquezas e acumulação produtiva do capital, a exigência puritana da vida metódica e sistemática e a busca racional do lucro capitalista. É a partir dessas analogias profundas, desses “parentescos íntimos”, que na Holanda, na Inglaterra e nos Estados Unidos historicamente do século XVII ao XIX, vai se desenvolver uma relação de afinidade eletiva entre a ética protestante e o espírito do capitalismo, graças a qual a concepção puritana da existência favorece a tendência a uma vida burguesa economicamente racional e vice-versa. Não surpreende que a expressão “afinidade eletiva” não tenha sido compreendida pela recepção anglo-saxã historicista positivista de Max Weber.    

O próprio autor utiliza o conceito apenas três vezes em A Ética Protestante, mas ela aparece também em outros escritos, na maioria das vezes em ensaios de sociologia das religiões. 1. No nível de análise religioso: trata-se da relação da afinidade eletiva em diversas formas religiosas; por exemplo, entre o ritualismo e a graça sacramental ou entre a profecia de missão e “determinada concepção do divino: a de um Deus criador, transcendente, pessoal, fulminante, que perdoa, ama, exige, castiga”, em oposição à divindade impessoal e contemplativa da profecia exemplar. 2. No nível econômico: entre o “espírito” do capitalismo e as formas de organização econômicas capitalistas. Isso pode parecer redundante, mas Weber insiste no fato de que, do mesmo modo que uma organização sindical nem sempre é movida por um espírito sindicalista ou um império colonial, pelo espírito do imperialismo, uma economia capitalista não é necessariamente movida pelo “espírito do capitalismo”. Conforme o caso, o “espírito” encontra-se, num grau ou noutro, em adequação e, eventualmente, em “relação de afinidade eletiva” com a “forma”. 3. No campo cultural: esse é um exemplo curioso, pois Weber opõe a formação patrimonial que, ao racionalizar-se conduz à burocracia moderna (especialização, profissionalização) – a formação (Bildung) feudal, “com seus traços lúdicos e sua afinidade eletiva com a atividade artística. Max Weber tem em mente a educação da aristocracia, mas os traços comuns com a prática da arte não são explicitados.

Para sermos breves, a partir do uso weberiano do termo, Michael Löwy propõe a seguinte definição: a afinidade eletiva representa o processo pelo qual a) duas formas culturais/religiosas, intelectuais, políticas ou econômicas ou b) uma forma cultural e o estilo de vida e/ou os interesses de um grupo social entram, a partir de certas analogias significativas, parentescos íntimos ou afinidades de sentido, numa relação de atração e influência recíprocas, de escolha ativa, convergência e de reforço mútuo. Essa definição leva em consideração os diversos níveis ou graus de afinidade eletiva, a começar pela finidade simples, o parentesco espiritual, a congruência, a adequação interna. É importante frisar que esta última é ainda estática, cria a possibilidade, mas não a necessidade, de uma convergência ativa, de uma atração eletiva. A transformação dessa potência em ato, sua dinamização, depende de condições históricas e sociais concretas. Assim, Weber constata, por exemplo, “certo parentesco (Verwandtschaft)” entre o confucionismo e o racionalismo puritano. Isso não é o suficiente para criar entre eles uma relação efetiva de convergência.  Naturalmente, a afinidade eletiva depende do grau de “adequação” ou mesmo de “parentesco” entre as duas formas, mas depende também de outros fatores, pois ela é favorecida ou entravada por certas condições históricas. Em outras palavras, é preciso haver certa “constelação” de fatores históricos, sociais e culturais para que ocorra um processo de attractio electiva, de seleção recíproca, de esforço mútuo e até, em certos casos, de “simbiose” de duas figuras espirituais. Esse aspecto está presente em Max Weber, mas é raramente desenvolvido.  

Blake Lively é a mais nova de cinco irmãos, que inclui Eric Lively, duas “meias-irmãs”, Lori Lively e Robyn Lively, e um “meio-irmão” Jason Lively.  Seus pais e os irmãos estão ou estiveram envolvidos na “indústria do entretenimento”. Durante a infância ela era levada para as aulas de interpretação de seus pais porque eles não queriam deixá-la com uma babysitter. Blake disse que assistir as aulas dos pais ajudou a aprender os treinos de atuar e ganhar confiança para sua carreira. A sua irmã, Robyn, é casada com Bart Johnson que participou dos três filmes de High School Musical como Jack Bolton, pai e treinador de um dos protagonistas Troy interpretado por Zac Efron. Lively começou sua carreira aos 11 anos, quando ela apareceu no filme Sandman de 1998 que foi dirigido por seu pai. Seus irmãos, Eric Lively e Jason Lively a incentivaram a tentar a carreira. Seu irmão, Eric, fez o seu agente marcar alguns testes cinematográficos. Blake Lively compareceu em algumas audições durante alguns meses conseguindo o papel de Bridget, enquanto protagonistas do filme The Sisterhood of the Traveling Pants em 2005. Em 2006 ela realmente co-estrelou com o ator Justin Long em Accepted, ganhando o prêmio do Hollywood Life pela consagração do filme. Quando as ideias representam adequadamente seus objetos, todas as relações sociais, contradições e concordâncias entre elas são aplicáveis a estes. Tal é como podemos observar em geral, o fundamento de todo conhecimento humano. O termo unidade é apenas uma denominação fictícia, que a mente pode aplicar a qualquer quantidade de objetos por ela reunidos. Sendo na verdade um verdadeiro número, tal unidade não pode existir sozinha, já que um número não o pode. A unidade que pode existir sozinha, e cuja existência é necessária à existência de todos os números, é uma unidade de outro tipo; ela deve ser perfeitamente indivisível e incapaz de ser resolvida em qualquer unidade menor. 

Esse raciocínio se aplica ao tempo com um argumento adicional, que valeria considerar. Uma propriedade inseparável do tempo, e que constitui de certa maneira sua essência, é que suas partes em relação ao todo são sucessivas, nenhuma delas podendo coexistir, ainda que sejam relações contíguas. A divisibilidade infinita do espaço implica a do tempo, como pela natureza do movimento. Mas podemos aqui observar, afirma David Hume (2009), que nada pode ser mais absurdo que esse costume de atribuir uma dificuldade aquilo que pretende ser uma demonstração. As demonstrações não são como as probabilidades, em que podem ocorrer dificuldades, e um argumento pode contrabalançar outro, diminuindo sua autoridade. Uma demonstração ou é irresistível, ou não tem força alguma. Portanto, falar em objeções e respostas, em contraposição de argumentos numa questão como essa, é o mesmo que confessar que a razão humana é um simples jogo de palavras, ou que a pessoa que assim se exprime não está à altura desses assuntos. Há demonstrações difíceis de compreender, por causa do caráter abstrato de seu tema; nenhuma demonstração, porém, uma vez compreendida, pode conter dificuldades que enfraqueçam sua autoridade diante do Outro. É uma máxima estabelecida da metafísica que “tudo que a mente concebe claramente inclui a ideia da existência possível”, ou, em outras palavras, que nada praticamente que imaginamos é absolutamente impossível. Não poderia haver descoberta mais feliz para a solução das controvérsias em torno das ideias que as impressões sempre precedem as ideias, e que toda ideia contida na imaginação apareceu primeiro em uma impressão correspondente. 

As percepções deste último tipo são todas tão claras e evidentes que não admitem discussão, ao passo que muitas de nossas ideias são tão obscuras que é quase impossível, mesmo para a mente que tacitamente as formas, dizer qual é exatamente sua natureza e composiçãoUma aplicação desse princípio revela algo mais sobre a natureza de nossas ideias de espaço e tempo. Também no mesmo ano teve um papel em um filme de terror Simon Says norte-americano de 2006, ou considerado dos gêneros “suspense e horror”, em que cinco amigos adolescentes: Kate, Zack, Vicky, Riff e Ashley vão fazer um piquenique na beira de um rio e têm de enfrentar os sádicos gêmeos Simon e Stanley dirigido por William Dear. Em 2007 entrou no elenco da série adolescente Gossip Girl como Serena van der Woodsen e Elvis and Anabelle como a personagem principal Anabelle. Em 2008 gravou a sequência de The Sisterhood of the Traveling Pants com as atrizes Alexis Bledel, America Ferrera e Amber Tamblyn. Em 2009 interpretou Gabrielle DiMarco na comédia romântica New York, I Love You. Foi coadjuvante em 2009 em The Private Lives of Pippa Lee. Em 2010 filme The Town, “suspense policial”, escrito, dirigido e estrelado por Ben Affleck, baseado no romance de Chuck Hogan Prince of Thieves (2007). Affleck nasceu na Califórnia, mas cedo se mudou para Massachusetts quando participou da série televisiva intitulada The Voyage of the Mimi, onde conheceu Matt Damon, que se tornou seu melhor amigo.

Estreou no cinema com o filme Laços de Família e a partir daí protagonizou filmes como Chasing Amy (Procura-se Amy), Mallrats (Barrados no Shopping), Dogma, Good Will Hunting (pelo qual ganhou um óscar com Matt Damon na categoria de Melhor Argumento Original) e Glory Daze. Em 1998 participou em Shakespeare in Love e Armageddon, realizando seu sonho de participar em filmes ao lado das grandes estrelas do cinema. Em 2001, interpreta o Rafe no êxito de bilheteira Pearl Harbor. Em 2004 participou de Daredevil (Demolidor) e Jersey Girl. Affleck teve relacionamentos com Gwyneth Paltrow entre 1997 e 2000, e Jennifer Lopez, com quem chegou a ser noivo. Em 2005 casou-se com Jennifer Garner, com quem trabalhou em Pearl Harbor e Daredevil. O casal teve três filhos - Violet Anne Affleck, nascida em 1º de dezembro de 2005, Seraphina Rose Elizabeth Affleck, nascida em 6 de janeiro de 2009 e Samuel Garner Affleck, nascido em 27 de fevereiro de 2012. O casal se divorciou em 2015. No início de 2020, durante as gravações de Deep Water, Ben começou um relacionamento com a atriz cubana Ana de Armas. Eles ficaram juntos até janeiro de 2021. 

Alguns meses depois, Ana revelou que “a separação ocorreu porque ela queria filhos e Ben já não queria mais”. Em julho de 2021, após 17 anos Ben e Jennifer reataram. Em 2022, Affleck e Lopez se casaram. Na dramaturgia Doug MacRay (Ben Affleck) é muito bom na arte de planejar assaltos e lidera um grupo de ladrões de bancos que sempre sai impune, apesar das investigações do Federal Bureau of Investigation (FBI). Um dia, ao realizar um assalto, seu parceiro Jem (Jeremy Renner) leva uma refém, por precaução. Ela é Claire Keesey (Rebecca Hall), gerente do banco, solta próximo à praia algum tempo depois. O fato traumatiza Claire, deixando-a com sequelas. O problema é que Jem descobre que Claire mora a apenas quatro quarteirões do bando, tornando-se uma ameaça para o grupo. Doug fica encarregado de vigiá-la, mas, após uma conversa ocasional na lavanderia, inicia um relacionamento com ela. Em janeiro do mesmo ano foi anunciado que Blake estaria no filme Green Lantern que foi lançado em 2011. Também participou do clipe da música I Just Had Sex com a atriz Jessica Alba. Foi eleita a mais desejada de 2011 pelo site Ask Men, que anualmente perfila as noventa e nove mulheres mais cobiçadas pelos internautas. AskMen.com é um portal norte-americano não pago e dirigido ao público masculino com versões para os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália.

Também neste ano Blake Lively foi destaque no Relatório Anual da Revista Timedas que circula as 100 pessoas mais influentes. No final de 2011 começou a namorar o ator Ryan Reynolds, após contracenarem juntos no filme Green Lantern que narra a história de Hal Jordan, piloto de testes que é escolhido para ser o primeiro membro humano da Tropa dos Lanternas Verdes, ganhando um anel que lhe garante superpoderes depois que um novo inimigo chamado Parallax ameaça destruir o equilíbrio de poder no Universo. Milhões de anos antes da formação da Terra, um grupo de seres chamados de Os Guardiões do Universo usaram a essência verde da força de vontade para criar uma força policial intergaláctica chamada de Tropa dos Lanternas Verdes. Eles dividiram o Universo estatisticamente em 3600 setores, com um Lanterna Verde por setor. O mais poderoso dentre os Lanternas Verdes, Abin Sur (Temuera Morrison), do setor 2814, foi o único capaz de derrotar o medo-essência presente em Parallax, dublado por Clancy Brown e aprisioná-lo no Setor Perdido, no planeta em ruínas Ryut. No entanto, nos dias de hoje, Parallax escapa de sua prisão. Seis meses mais tarde, depois de matar quatro Lanternas Verdes e de destruir dois planetas, Parallax ataca o setor 2814 e fere mortalmente Abin Sur, que escapa e foge para a Terra. O moribundo Abin Sur comanda o seu anel para um sucessor governar o seu setor naquele planeta.

Em setembro de 2012, com um ano de namoro, os dois se casaram em uma cerimônia secreta em Boone Hall Plantation, localizada na cidade de Mount Pleasant na Carolina do Sul. Em 06 de outubro de 2014, Blake anunciou que está esperando o primeiro filho do casal. Em dezembro de 2014, Blake deu à luz uma menina chamada James Reynolds Lively. No dia 30 de setembro de 2016, Blake deu à luz a sua segunda filha com Reynolds, chamada Inez Reynolds Lively, na Cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos. A menina com apenas 2 anos de idade gravou uma breve participação especial e deu “voz na abertura da música Gorgeous da cantora Taylor Swift, que foi lançada em 2017, quando James estava quase completando três anos”. Em 02 de maio de 2019, Blake anunciou oficialmente a sua terceira gravidez durante a festa de lançamento do filme Pokémon: Detetive Pikachu (2019), do qual Ryan é protagonista. Ela deu à luz no início do mês de outubro de 2019, e a bebê foi supostamente nomeada de Betty Reynolds Lively. Segundo boatos, a música Betty, da cantora Taylor Swift amiga próxima do casal, gravada e lançada como parte do seu oitavo álbum de estúdio Folklore (2020), seria uma referência para James, Inez e Betty.

Bibliografia geral consultada.

LÖWY, Michael, Redenção e Utopia: O Judaísmo Libertário na Europa Central (Um Estudo de Afinidade Eletiva). São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1989; GIDDENS, Anthony, As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991; WEBER, Max, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 2ª edição. São Paulo: Editora Pioneira, 2003; HUME, David, Tratado da Natureza Humana. Uma Tentativa de Introduzir o Método Experimental de Raciocínio nos Assuntos Morais. 2ª edição revista e ampliada. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 2009; HOBBES, Thomas, A Natureza Humana. Prefácio e tradução de João Aloísio Lopes. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1987; Idem, Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil. 1ª edição. São Paulo: Editor Martin Claret, 2014; LÖWY, Michael, A Jaula de Aço: Max Weber e o Marxismo Weberiano. 1ª edição. São Paulo: Boitempo Editorial, 2014; ROSA, Wanderley Pereira da, Por uma Fé Encarnada: Teologia Social e Política no Protestantismo Brasileiro. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Teologia. Departamento de Teologia. Centro de Teologia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2015; MARTINS, Carla Ludmila Maia, Sob o Risco do Gênero: Clausura, Rasuras e Afetos de um Cinema com Mulheres. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2015; YOEL, Gerardo (Org), Pensar o Cinema: Imagem, Ética e Filosofia. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2015; PINHEIRO, Fernando Filinto Machado, A Doutrina da Predestinação em João Calvino e suas Conotações Agostinianas: Reflexos no Elã Missionário Presbiteriano do Brasil no Século XIX. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2017; FEITOSA, André Luís de Oliveira, Sartre e a Unidade de seu Pensamento. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Centro de Ciências Sociais. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2018; OLIVEIRA, Claudia Silene Pereira de, Cinema VR: Entre Fronteiras. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia. Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design. Bauru: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2022; ALVES, Natan dos Santos, “Dessacralizando os Festivais de Cinema: Uma Revisão Acerca do Binarismo entre o Cinema Hollywoodiano e Filmes de Festivais”. In: https://revista.unitins.br/2023/03/27; entre outros.

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