“Não há instância alguma acima da razão”. Sigmund Freud
A
voz é uma característica especificamente humana intimamente relacionada com a
necessidade de se agrupar e se comunicar. Ela é produto da sua evolução
histórica e cultural, um trabalho em conjunto do sistema nervoso, respiratório
e digestivo, e de músculos, ligamentos e ossos, atuando harmoniosamente para
que se possa obter uma emissão eficiente em termos de qualidade vocal. As
cordas vocais, primordialmente, não foram feitas para utilidade de uso
da voz. Esta foi uma função na qual a laringe, onde se encontram as cordas
vocais, se especializou, mas estes músculos foram desenvolvidos, em primeiro
lugar, para as funções corpóreas de respiração, alimentação e esfincteriana. Consideradas
do ponto de vista de suas estruturas, as cordas vocais superiores são pregas da
mucosa da laringe, compreendendo em sua contextura uma lâmina fibro-elástica. As
cordas vocais inferiores se compõem, essencialmente, de uma lâmina elástica,
revestida por uma prega da mucosa da laringe, contendo em sua espessura um volumoso
fascículo muscular, que a caracteriza. A voz está associada a reprodução no
contexto social da fala, na realização da comunicação verbal, e pode variar
quanto à questão da intensidade, altura, inflexão, ressonância, articulação e inúmeras
outras características sociais. A perfeição caracteriza um conceito ideal
típico que reúne todas as qualidades humanas e não apresenta nenhum
defeito, e circunstância que não possa ser melhorada.
Na história das ideias o termo
perpassa pelo conceito de entelecheia cunhado por Aristóteles, configurando
um trabalho ativo para a realização pessoal, intrínseca à mesma coisa. Mas é
também esse alvo, esse estágio em que a organização alcançou todas suas
potencialidades, e consequentemente, alcançou a perfeição. O conceito moderno
de perfeição se origina do movimento idealista do século XVIII, e está
estreitamente ligado à noção de progresso. Em Immanuel Kant e seus
antecessores, Christian Wolff e Gottlieb Baumgarten perfeição é uma noção ontológica
em torno de completude como sendo uma reunião de todas as disposições sujeitas
a uma unidade harmoniosa. O perfeito é um completo, um manancial de
ações potenciais. A perfeição é uma ideia, uma condição que pode ser alcançada,
mas não deve necessariamente ser almejada se é a ética do homem. Na linguagem
profissional, perfeição pode ser definida não como assunção dialética.
Mas como alguém que apresenta limites, mas que esses seus limites são ofuscados
pelas suas qualidades, fazendo com que eles se tornem invisíveis aos olhos das outras
pessoas. O ato humano per se individual perturba a calma organização do mundo ético, e seu tranquilo desenvolvimento
social.
A própria diferença entre estas cordas vocais ainda se faz mais saliente. Para certos autores especialistas, a função esfincteriana da laringe situa e igual categoria da função respiratória. Ambas são, biologicamente, as mais importantes da laringe na escala filogenética as mais antigas, em relação àquela da fonação. A laringe é um órgão em forma de cone que se localiza na região anterior do pescoço. Ela permite a passagem do ar quando respiramos e também impede que corpos estranhos adentrem as vias respiratórias inferiores, causando infecções nos pulmões. A função esfincteriana na laringe é ser protetora das vias aéreas inferiores pela ação de dois conjuntos de esfíncteres: o superior, constituído pela epiglote, pregas ariteno-epiglóticas e aritenóides; e o inferior, formado pelas bandas ventriculares ou cordas vocais verdadeiras. Ambas, em conjunto, atuam e desempenham pontos de apoio aos músculos abdominais, intercostais e diafragma, correlacionando com os esforços da defecação, do trabalho de parto, tosse, espirro e suporte para os membros superiores em torno da bacia escápulo-umeral, segundo suas ações primárias em abdutores, adutores, flexores, extensores e rotadores. As características de dinâmica da laringe são as de impedir a entrada de alimentos ou corpos estranhos nas vias aéreas inferiores e franquear sua passagem.
Whitney Elizabeth Houston (1963-2012) representou uma premiada cantora, compositora, atriz, produtora, supermodelo e empresária norte-americana. É considerada pela crítica como a “melhor cantora de todos os tempos”. Seus poderosos vocais, que alcançavam extensões muito altas, principalmente nos melismas e vibratos, aliados às tessituras suaves, e seu extremo talento artístico na composição de letras e melodias, fizeram-na ser reconhecida. O que aparece no mundo ético como ordem e harmonia de suas duas essências, uma das qualidades confirma e completa a outra, torna-se através do ato uma transição de opostos, em que cada qual se demonstra mais como anulação de si mesmo e do outro do que como sua confirmação. Transforma-se no movimento negativo, ou na eterna necessidade do destino assustador, que devora no abismo de sua simplicidade tanto a lei divina quanto a lei humana, como também das duas consciências-de-si em que essas duas potências têm, em seu ser-aí. O fundamento do qual e sobre o qual esse movimento procede é o reino da eticidade; mas a atividade desse movimento é a consciência-de-si. Segundo Hegel (2007), como consciência ética, ela é a pura orientação simples para a essencialidade ética, o dever. Nela não existe nenhum árbitro, e nenhum conflito, nenhuma indecisão, já que foram abandonados o legislar e o examinar das leis. A essencialidade ética é para essa consciência algo imediato, inabalável e imune à contradição. Não se oferece o triste espetáculo de uma colisão da paixão com o dever, e ainda menos cômico da colisão do dever contra dever.
Whitney Houston de fato foi a artista mais premiada de todos os tempos, de acordo com o Guinness World Records (2009). Sua lista de prêmios inclui dois Emmy Awards, sete Grammy Awards; dezesseis Billboard Music Awards, vinte e dois American Music Awards, num total de 415 prêmios conquistados em sua carreira até 2013. Uma das artistas mais bem sucedidas da música popular, vendeu mais de 400 milhões de discos em todo o mundo. Uma colisão que segundo o conteúdo equivale à colisão entre paixão e dever, pois, a paixão é também capaz de ser representada como dever. Mas com efeito, o dever, quando a consciência se retira de sua essencialidade substancial imediata para dentro de si mesma, torna-se o Universal-formal em que se adapta igualmente bem qualquer conteúdo. Porém é cômica a colisão de deveres, por exprimir a contradição, e justamente a contradição de um Absoluto oposto; assim exprime um absoluto e imediatamente, a nulidade desse suposto absoluto, ou dever. A consciência ética, porém, sabe o que tem de fazer e está decidida a pertencer seja à lei divina, seja à lei humana. Essa imediatez de sua decisão é um ser-em-si e tem, por isso, ao mesmo tempo a significação de um ser natural. O que assigna um sexo a uma lei e o outro sexo a outra, é a natureza, e não a contingência das circunstâncias ou da escolha. Ou, inversamente quando ocorre em que as duas potências éticas se conferem, nos dois sexos, seu ser-aí individual e sua efetivação. A parte a eticidade consiste nessa decisão imediata, e assim para a consciência, só uma lei é a essência; e como de outra parte as potências éticas são efetivas no Si da consciência, recebem elas a significação de se excluírem e se oporem: na consciência-de-si elas são para si, assim como no reino da eticidade são apenas em-si.
Cissy
Houston, sua mãe, e duas primas em primeiro grau, Dionne Warwick e Dee Dee
Warwick, eram reconhecidas cantoras de Gospel, R&B e Soul Music, e sua
prima em terceiro grau, Leontyne Price, uma famosa cantora de ópera, o que
resultou na constante presença da música na vida da jovem Whitney. Mary Violet
Leontyne Price é uma soprano estadunidense, considerada uma das maiores
cantoras líricas da história. Sua fama começou nas décadas de 1950 e 1960 e foi
a primeira afro-estadunidense a se tornar a prima donna no Metropolitan
Opera, em Nova Iorque. Nos seus treze anos, Price entrou para o segundo coral
da Igreja Metodista St. Paul enquanto cantava no coro negro da escola. Price
teve uma educação musical em um programa de apenas membros negros no
Wilberforce College em Wilberforce, Ohio. Ela teve muito sucessos em clubes,
onde cantava solo e foi encorajada a continuar seus estudos de voz. Com a ajuda
de Chisholm e do famoso baixo Paul Robeson, quem fez um concerto beneficente
por ela, ela entrou na Juilliard School em Nova Iorque, onde estudou com
Florence Page Kimball. Sua primeira performance importante aconteceu em
1952 em uma produção estudantil de Falstaff, de Verdi. Depois dessa
apresentação, Virgil Thomson a contratou para sua ópera negra Four Saints in
Three Acts (1934). Depois de duas semanas na Broadway, Saints foi para
Paris. Lá ela foi chamada para fazer a personagem Bess de Porgy and Bess, uma
obra de George Gershwin (1898-1937) e retornou para uma turnê nos Estados
Unidos. A turnê visitou Chicago, Pittsburgh e Washington. Visitou também Viena,
Berlim, Londres e Paris. A Companhia retornou para Nova Iorque, no Theater
Ziegfield da Broadway.
Em análise artística comparada aos 11 anos de idade, Whitney começou a cantar no coral gospel da igreja batista em Newark em New Jersey e mais tarde acompanharia sua mãe Cissy Houston em alguns concertos. Mesmo sendo evangélica batista, Whitney Houston se formou no colegial em uma escola de orientação católica (cf. Adorno & Horkheimer, 1985). Iniciou-se em sua carreira em 1977, trabalhando como backing vocal em shows de sua mãe, onde nesta época já compunha suas primeiras canções, onde as cantava esporadicamente em bares e boates da região quando não havia agenda marcada para os shows de sua mãe. Depois de fazer uma participação no álbum de sua mãe Think It Over, em 1978, Whitney ficou mais conhecida no meio artístico e começou a atuar como backing vocal para muitos cantores famosos, dentre eles: Chaka Khan e Jermaine Jackson. No mesmo ano, com apenas 15 anos de idade, ela fez um dueto com Michael Zager no single Life`s a Party (1978). Em 1980 iniciou sua carreira de modelo. Aprovada em um concurso de beleza em conceituada agência, começou desfilando em pequenos eventos representando diversas marcas de cosméticos, além de ensaios fotográficos. Começava sua bem sucedida carreira de modelo fotográfica, chegando a ser capa de diversas revistas ocidentais, dentre elas a Seventeen e a Glamour. Sua experiência no chamado “mundo da moda” a transformou em uma supermodelo.
A música se relaciona com vários aspectos sociais e culturais dos Estados Unidos, em termos da estrutura social e seus significados nos aspectos étnicos e raciais, religiosos, linguísticos, de gênero, assim como aspectos sexuais. Este relativismo permitiu a Lévi-Strauss criticar não só o pensamento evolutivo mal elaborado do século XIX, mas também versões mais sofisticadas de neoevolucionistas como ocorre com o reconhecido antropólogo norte-americano Leslie White (1900-1975). Foi um antropólogo dos Estados Unidos, reconhecido por suas teorias quanto à evolução cultural (2009). Mas trata-se de um evolucionista mais recente que preconiza o regresso à chamada “culturologia”, isto é, elabora generalizações relativas à compreensão da evolução cultural. No entanto, a sua obra neoevolucionista teve poucos seguidores na antropologia atual. Renovou o interesse da antropologia de Edward Tylor (1832-1917). Este havia tentado restabelecer o evolucionismo isento de juízos de valor “estabelecendo uma linha de progresso a partir de critérios objetivos, como a capacidade de utilizar e armazenar energia”. Claude Lévi-Strauss aceita a possibilidade em tese de situarmos as sociedades em uma sequência deste tipo social, mas adverte que ainda está se usando uma das obsessões da nossa civilização - a energia - para julgar analogamente outras sociedades, para as quais este não é um valor condicionalmente importante. No século XIX, um grande avivamento de fervor religioso ecoou entre as pessoas religiosas nos Estados Unidos, especialmente na região Sul.
Hinos protestantes escritos na maior parte por pregadores religiosos da Nova Inglaterra, uma região geográfica extraoficial de grande valor histórico dos Estados Unidos, localizada na ponta Nordeste do país e que compreende seis estados: Connecticut, Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Vermont. Boston é seu centro cultural e econômico, bem como sua cidade mais populosa que se tornara parte dos encontros campestres entre cristãos devotos do Sul. Ipso facto comparativamente o desenvolvimento da música negra nos Estados Unidos da América, independentemente da África e da Europa, tem sido um tema constante no estudo da história da música americana. Existem poucos registros da era colonial, quando estilos, canções e instrumentos da África ocidental se mesclaram no caldeirão da escravidão. Os Estados Unidos da América (EUA) são bem reconhecidos por ser um “caldeirão” de músicas, com influência de várias partes do mundo e criando novos estilos culturais distintos dos outros. Embora os aspectos da música americana terem uma origem específicas, a origem de culturas particulares de músicas é problemática, devido à constante evolução da música americana de transplantar técnicas, instrumentos e gêneros. Elementos da música estrangeira entraram tanto pelos canais formais de patrocínio de eventos educacionais e de evangelismo por indivíduos e grupos, quanto por processos formais, como no transplante da música africana através do trabalho compulsório da escravidão, e da música irlandesa de homens brancos, admitida pela imigração específica de trabalho. As músicas norte-americanas mais distintas são resultado das misturas culturais espetaculaes de contatos sociais. A escravidão aculturou inúmeras tribos resultando em uma tradição musical compartilhada que foi enriquecida com elementos de músicas e técnicas indígenas, latinas e europeias em seu conjunto.
A
ética disciplinar, a religião e etnias diversificadas produziram vários gêneros
de francês-africano, como na Louisiana creoles; nativas, como as músicas
europeias e mexicanas unidas, e outros estilos como as músicas havaianas. Os
ancestrais da população afro-americana foram traficados aos Estados Unidos como
escravos, trabalhando primariamente nas plantações do Sul. Eles pertenceram às
centenas de tribos através do Oeste da África, e trouxeram certos traços da
música diversificada africana incluindo vocais chamadas e resposta e música
rítmica complexa, como também as batidas síncope e acentos variáveis. A música
da África tem como escopo canto e danças rítmicos trazidos para o chamado Novo Mundo,
e aonde se tornou parte de uma cultura “folk” distinta que ajudou os africanos
a “reter a continuidade com seu passado através da música”. Os primeiros
escravos afro-americanos ou afrodescendentes cantavam músicas de trabalho,
“gritos de campo” em louvor ao senhor, seguindo os rituais da cristianização,
hinos. Quando negros começaram a cantar adaptações destes hinos, foram chamados
exatamente de “espirituais negros”. E desta raiz, de mimetismo sociológico
originam-se um processo social e comunicativo em que músicas espirituais,
músicas de trabalho e cantos de campo, em que o blues, jazz e o gospel se
desenvolveram. No dia 13 de junho é celebrado do Dia Mundial do Rock, e
imediatamente nos surge à mente abstrata ícones pop do ritmo. Mas a data marca
a apresentação global do Live Aid, em 1985, um megaevento mundial,
realizado no Wembley Stadium, em Londres; e no John F. Kennedy Stadium, na
Filadélfia (EUA), que teve o objetivo de chamar a atenção para o problema da fome
na Etiópia.
A consciência ética está realmente decidida por uma dessas potências, é
essencialmente caráter. Como vê o direito somente de seu lado, e do outro,
o agravo, a consciência que pertence à lei divina enxerga, do outro lado, a
violência humana contingente. Mas a consciência, que pertence à lei humana, vê
no lado oposto à obstinação e a desobediência do ser-para-si interior. Os
mandamentos do governo são, com efeito, o sentido público universal, exposto à
luz do dia; mas a vontade da outra lei é o sentido subterrâneo, enclausurado no
interior, que em seu ser-aí se manifesta como vontade da singularidade, e que,
em contradição com a primeira, comparativamente, lei é o delito. Assim, surge
na consciência a oposição entre o sabido e o não-sabido, como
também na substância a oposição entre o consciente e o carente de consciência –
o direito absoluto da consciência-de-si ética entra em conflito com o direito
divino da essência. A efetividade objetiva, como tal, tem essência para
a consciência-de-si como consciência; mas segundo sua substância essa
consciência-de-si é a unidade de si e desse oposto, e a consciência-de-si ética
é a consciência da substância. O objeto abstrato, enquanto oposto à
consciência-de-si, perdeu por isso sua significação de ter essência para si.
Como desvaneceram as esferas em que o objeto é apenas uma coisa, assim
também as esferas em que a consciência solidifica algo de si, e faz, singular, a essência.
Vale lembrar que o interesse especial da paixão é, portanto, inseparável da realização do universal, pois o universal resulta do particular e definido e de sua negação. É o particular que se esgota na luta, onde parte dele é destruída. Não é a ideia geral que se envolve em oposição e luta expondo-se ao perigo, ela permanece no segundo plano, intocada e incólume. Isto pode ser chamado astúcia da razão, porque deixa as paixões trabalharem por si, enquanto aquilo através do qual ela se desenvolve paga o preço e sofre a perda. O fenomenal é que em parte é negativo e em parte, positivo. Em geral o particular é muito insignificante em relação ao universal, os indivíduos são sacrificados e abandonados. A ideia paga o tributo da existência e da transitoriedade, não de si mesmo, mas das paixões dos indivíduos. Podemos achar tolerável a ideia de que os indivíduos, seus objetivos e suas satisfações sejam assim sacrificados e sua felicidade entregue ao domínio do acaso, a que ela pertence – e que em geral os indivíduos sejam vistos sob a categoria de seus recursos. Este é um aspecto dinâmico de representação da individualidade humana que devemos recusar a tomar exclusivamente a esta luz, mesmo em relação ao mais elevado, um elemento que absolutamente não está subordinado, mas que existe nos indivíduos como essencialmente eterno e divino. Estamos falando da moral, da ética e da religião.
Por
prosperidade pode-se entender muitas coisas – a riqueza, a honra aparente e
afins, mas ao falar-se de objetivo em si e por si, o que chamamos de
prosperidade ou infelicidade deste ou daquele indivíduo isolado não pode ser
visto como elemento essencial na ordem racional do universo. Com mais razão do
que a simples felicidade ou as circunstâncias afortunadas dos indivíduos,
requer-se do objetivo do mundo que os objetivos bons, morais e corretos
encontrem aí sua satisfação e segurança realizadas de forma plena. O que faz os homens insatisfeitos moralmente
– uma insatisfação de que eles se orgulham – é que não acham o presente
adequado à realização de objetivos que em sua opinião são corretos e bons,
especialmente os ideais das instituições políticas de nosso tempo. Comparam as
coisas como elas são, com seu ideal de como deveriam ser. Neste caso, não é o
interesse privado ou a paixão que deseja a satisfação, mas a razão, a justiça,
a liberdade. Em seu nome as pessoas pedem o que lhes é devido e geralmente não
estão apenas insatisfeitas, mas abertamente revoltadas contra a condição de
mundo. Para julgar esses pontos de vista e esses sentimentos, ter-se-ia de
examinar as exigências persistentes e as opiniões dogmáticas em questão. Em
nenhuma época tanto como na nossa vida privada esse tipo de princípios e ideias
gerais se apresentou com tamanha pretensão. Embora as paixões não
faltem, a história demonstra uma luta de ideias justificáveis e, em parte, uma
luta de paixões e interesses subjetivos sob as pretensões mais elevadas como
possíveis.
Isto é que tais
pretensões são encaradas como legítimas em nome do suposto destino da Razão, têm assim
validade como fins absolutos – da mesma maneira que a religião, a moral, a
ética. No amor, nunca é demais repetir, um indivíduo tema consciência de si na consciência
do outro, ele vive de maneira altruísta. Nesta renúncia cada um ganha a vida do
outro e também a sua, que é uma só com o outro. Contra tal unilateralidade tem
a efetividade uma força própria: alia-se à verdade contra à consciência, e lhe
mostra enfim o que é a verdade. Mas a consciência ética bebeu, da taça da
substância absoluta, o olvido de toda a unilateralidade do ser-para-si, de seus
fins e conceitos peculiares; e por isso afogou, ao mesmo tempo, nessa
água do Estige toda essencialidade própria e significação independente da
efetividade objetiva. É, portanto, seu direito absoluto que, agindo conforme à
lei ética, não encontre outra coisa nessa efetivação que o cumprimento dessa
lei mesma, e o ato não mostre outra coisa senão o agir ético. O ético, enquanto
essência absoluta e ao mesmo tempo potência absoluta, não pode sofrer
perversão de seu conteúdo. Fosse apenas a essência absoluta sem a potência,
poderia experimentar uma perversão por parte da individualidade, mas essa, como
consciência ética, com o abandonar de seu ser-para-si unilateral, renunciou ao
perverter. Inversamente, a simples potência seria pervertida pela essência,
caso fosse ainda um tal ser-para-si. A individualidade é pura forma da
substância, que é o conteúdo; e o agir do pensamento à efetividade, somente
como o movimento de uma oposição carente-de-essência, cujos momentos não
possuem conteúdo e essencialidade distintos entre si. O direito absoluto da
consciência ética consiste em que o ato, a figura de sua efetividade – não seja
outro, senão o que ela sabe.
Inspirada por vários cantores de soul music de destaque em sua família, incluindo a mãe, Cissy Houston, as primas Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, Whitney Houston começou a cantar com o coral gospel júnior da Igreja de Nova Jersey aos 11 anos de idade. Depois que ela começou a trabalhar como backing vocal nos shows de sua mãe em boates de Nova York, em 1977, ela foi descoberta por Clive Davis em 1983, ano de início de sua carreira profissional. Ele era empresário da Arista Records uma gravadora norte-americana. Pertencente à Sony e até seu fechamento operado pela RCA Music Group, foi criado em 1974 por Clive Davis, que anteriormente havia trabalhado para a CBS. Foi dissolvida pela RCA Victor em 7 de outubro de 2011, juntamente com a Jive e a J Records, e revivida em junho de 2018. Whitney Houston lançou seis álbuns de estúdio e três álbuns famosos de trilha sonora, todos eles certificados com diamante, multiplatina, platina e ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA). Seu álbum de estreia autointitulado, lançado em 1985, se tornou o álbum musical de estreia mais vendido por uma artista feminina, com 25 milhões de cópias vendidas no mercado. Seu segundo álbum, Whitney (1987), tornou-se o primeiro álbum de artista feminina a estrear em primeiro lugar na Billboard 200. Whitney Hoston alcançou grandes sucessos nas paradas do mercado radiofônico de música popular, bem como sua proeminência na MTV, começando com seu vídeo de How Will I Know, e de forma inclusiva a várias artistas afro-americanas seguirem seu sucesso na carreira.
A RIAA é uma importante organização comercial, sediada em Washington, D.C., que representa as gravadoras e distribuidores estadunidenses. Possui o objetivo de promover “a vitalidade financeira dos negócios dos associados”. Seus membros consistem em gravadoras e distribuidores, responsáveis em média por 85% das músicas gravadas legalmente nos Estados Unidos. A associação é reconhecida popularmente por sua tradicional certificação de álbuns e canções ouro e platina nos Estados Unidos e também participa do gerenciamento de direitos coletivos de gravações. As resoluções declaradas atualmente da RIAA, são: proteger os direitos de propriedade intelectual dos membros associados e os direitos a Primeira Emenda dos artistas; executar pesquisas técnicas e industriais ao consumidor; monitorar as leis federais e estaduais de direitos autorais; certificar com prêmios as músicas que alcançam um certo número de unidades vendidas. Cary Sherman é presidente e CEO da RIAA desde 2011. Ele entrou para a RIAA como seu conselheiro geral em 1997 e tornou-se presidente do conselho de administração em 2001, ocupando essa posição até ser nomeado presidente e Chief Executive Officer. Mitch Glazier é vice-presidente executivo sênior da RIAA desde 2011. Ele atuou como vice-presidente executivo de políticas públicas e relações da indústria de 2000 a 2011. Mitch Bainwol atuou como CEO de 2003 a 2011. Ele saiu em 2011 para tornar-se presidente e Chief Executive Officer (CEO) da Alliance of Automobile Manufatures.
No mercado da indústria fonográfica a RIAA opera um programa de premiação para álbuns musicais que vendem um grande número de cópias. O programa iniciou-se originalmente em 1958, com um “Prêmio de Ouro” para singles e álbuns que alcançavam um milhão de dólares em vendas nos Estados Unidos. O critério foi modificado em 1975, para contemplar o número de cópias vendidas (unidades), com álbuns vendendo 500 mil cópias sendo premiados com o Prêmio de Ouro. Em 1976, um “Prêmio de Platina” foi adicionado para um milhão em vendas. Em 1989, novos critérios foram introduzidos, com um “Prêmio de Ouro” para singles que alcançam 500 mil em vendas e um “Prêmio de Platina” para singles que alcançam 1 milhão em vendas; e em 1999 um “Prêmio de Diamante” por dez milhões em vendas foi introduzido. Os prêmios estão abertos tanto para membros da RIAA quanto para não-membros. Desde 2000, a RIAA também opera um programa semelhante para vendas de música latina, chamado de Los Prêmios de Oro y De Platino. Atualmente, um Disco de Oro é premiado por 30 mil unidades e uma Disco de Platino é premiada por 60 mil unidades, com o Album Multi-Platin em 120 mil e Diamante por 10x platina. A RIAA define música latina, como um tipo de lançamento onde 51% ou mais de seu conteúdo foi gravado em espanhol. Em 2004, a RIAA adicionou um ramo de certificação para o que chama de gravações “digitais”, significando aproximadamente “gravações transferidas para o destinatário através de uma rede”, como aquelas vendidas pela iTunes Store, e excluindo outras mídias obviamente digitais como aqueles em CDs, DATs ou Minidiscos. Em 2006, os tons de chamada foram adicionados a este ramo de certificação. A partir de 2013, a transmissão de serviços de mercado tanto de áudio e vídeo, como o Spotify e o YouTube, também começaram a contagem competitiva para a certificação no mercado mundializado, com a fórmula de 100 transmissões equivalendo a um download, e a certificação RIAA para singles “não representa mais vendas reais”. No mesmo ano, a RIAA introduziu o Latin Digital Award para gravações digitais em espanhol.
A
cinebiografia de Whitney Houston (1963-2012) ganhou um novo trailer emocionante
pela Sony Pictures: I Wanna Dance with Somebody – A História de Whitney
Houston é estrelado por Naomi Ackie, que foi criada em Walthamstow’,
Londres, filha de imigrantes de segunda geração de Granada. Seu pai era
funcionário da Transport for London, o órgão responsável do governo
local para a maioria dos aspectos do sistema de transporte na Grande Londres,
na Inglaterra e sua que mãe trabalhava para o Serviço Nacional de Saúde. Ela é
a segunda de três filhos e tem um irmão e uma irmã mais velhos. Seu primeiro
papel ocorreu aos onze anos de idade, interpretando o anjo Gabriel em uma peça
de Natal na escola. Ela estudou na Royal Central School of Speech and Drama
e se formou em 2012. O papel de destaque de Ackie no cinema foi na
interpretação de Lady Macbeth (2016), pelo qual ela ganhou o British
Independent Film Award de estreante mais promissor em 2017. Em seguida,
participou dos filmes Yardie (2018) e Star Wars: The Rise of
Skywalker (2019). Neste ano, foi convidada para um papel principal na
segunda temporada da série de comédia dramática The End of the F***ing World,
trabalho cinematográfico que lhe consagrou um British Academy Television
Award como Melhor Atriz Coadjuvante. Interpretou uma inspetora escolar em Education
(2009), um filme dramático que faz parte da antologia Small Axe.
Ackie
protagonizou I Wanna Dance with Somebody, no papel da cantora Whitney
Houston. Isso lhe valeu uma indicação ao BAFTA de melhor ator ou atriz em
ascensão. Ackie está escalada para estrelar em Pussy Island, primeiro
filme de Zoë Kravitz como diretora, junto de Channing Tatum, e em Mickey 17,
de Bong Joon-ho, baseado no romance de ficção científica de Edward Ashton, ao
lado de Robert Pattinson, Toni Collette e Mark Ruffalo. A cinebiografia de
Whitney Houston chegou aos cinemas dos Estados Unidos no dia 23 de dezembro de
2022. O filme aborda uma série de detalhes marcantes da vida de Whitney, que
vão desde o relacionamento conturbado com seu o pai, o romance com Bobby Brown,
até o estrelato como uma das maiores artistas da história da música
norte-americana e internacional. O longa-metragem faz referência a uma das
principais canções da cantora norte-americana: “I Wanna Dance with Somebody”
conta com direção de Kasi Lemmons, de Harriet, além de roteiro escrito
por Anthony McCarten, o mesmo de Bohemian Rhapsody. O elenco está sendo
representado com nomes importantes como Stanley Tucci, Ashton Sanders, Tamara
Tunie, Nafessa Williams e Clarke Peters.
Historicamente
o primeiro papel de Houston no cinema foi O Guarda-Costas (1992), o filme
segue um ex-agente do Serviço Secreto norte-americano que se tornou um
guarda-costas contratado para proteger a atriz e cantora famosa de um
perseguidor aparentemente desconhecido. Lawrence Kasdan escreveu o filme na
década de 1970, originalmente como um star vehicle para Steve McQueen e
Diana Ross, no qual Whitney Houston fez um enorme sucesso como protagonista. Era
o início de uma carreira de sucesso primeiro como escritor de roteiros, depois
como produtor e diretor dos seus próprios filmes. O seu maior sucesso, tanto
nos Estados Unidos como na Europa, foi The Big Chill, que narra a
história do reencontro de um grupo de amigos que já não se viam há vários anos.
A trilha sonora original do filme ganhou o Grammy 1994 de Álbum do Ano.
Seu primeiro single, I Will Always Love You, se tornou o mais vendido
por uma artista feminina na história social da música. O álbum é o único de uma
artista entre os cinco mais vendidos de todos os tempos, ocupando o 4º lugar.
Houston continuou como estrela de filmes e contribuiu com a trilha sonora dos
mesmos, inclusive com os filmes Waiting to Exhale (1995) estrelado por
Whitney Houston e Angela Bassett. O filme foi adaptado do romance de 1992 de
mesmo nome por Terry McMillan. Loretta Devine, Lela Rochon, Dennis Haysbert,
Michael Beach, Gregory Hines, Donald Faison, e Mykelti Williamson, como se diz
informalmente, “arredondado para fora o resto do elenco”.
A
música original foi composta por Kenneth “Babyface” Edmonds. A história é
centrada em quatro amigas que vivem na área de Phoenix, Arizona e suas relações
com os homens e umas com as outras. Todas elas estão “segurando a respiração”
até o dia em que elas podem se sentir confortável em um relacionamento social com
um homem comprometido e The Preacher`s Wife (1996), um filme norte-americano
de comédia e drama natalino, dirigido por Penny Marshall e estrelado por Denzel
Washington, Whitney Houston e Courtney B. Vance. É um remake do filme The
Bishop`s Wife (1947) que por sua vez foi baseado no romance de 1928 de
mesmo nome de Robert Nathan. Foi ao indicado ao Oscar de Melhor Música, Trilha
Sonora Original de Musical ou Comédia. O filme foi indicado a cinco Image
Awards, incluindo Melhor Filme, e ganhou dois – sendo de Melhor Atriz (Whitney
Houston) e Melhor Atriz Coadjuvante (Loretta Devine). Três anos após o
lançamento de seu quarto álbum, My Love Is Your Love (1998), Whitney
renovou seu contrato com a gravadora Arista Records. Ela lançou seu quinto
álbum de estúdio, Just Whitney, em 2002, e o álbum de Natal com o título
One Wish: The Holiday Album, em 2003. Em meio à ampla cobertura da mídia
de sua “turbulência pessoal” e profissional, Houston terminou seu conturbado
casamento ocorrido há 14 anos com o cantor Bobby Brown, em 2006. Em 2009,
Houston lançou seu sétimo e último álbum de estúdio, I Look to You cantora
de R&B e pop Whitney Houston. Foi lançado em 28 de agosto de 2009 pela Sony
Music na Europa, e em 31 de agosto pela Arista Records nos Estados Unidos da América antes de ser
lançado tradicionalmente pela RCA Records no Reino Unido em 19 de outubro.
Após o sucesso no grupo pop New Edition, Brown começou a sua carreira solo em 1987 e teve uma sequência de hits no Top 10 da Billboard Hot 100, levando-o a ganhar um Grammy Award. É uma revista semanal norte-americana da Prometheus Global Media fundada em 1894, especializada em informações sobre a indústria musical. Ele foi pioneiro do estilo musical new jack swing, uma fusão de hip hop e R&B. Bobby Brown acabou popularizando o estilo musical new jack swing, estilo que gerou um grande público com seu álbum Don`t Be Cruel e converteu a tendência musical dominante do R&B nos princípios dos anos 1990. Entretanto, foi com o seu segundo álbum, Don`t Be Cruel, que alcançou o superestrelato, ingressando com cinco canções no top 10 da Billboard, “Don`t Be Cruel” (8º), “Every Little Step” (3º), “Rock Wit` Cha” (7º), “My Prerogative” (1º), posteriormente realizado um cover por Britney Spears em 2004) e “Roni” (3º). O álbum acabaria por ser certificado 8x platina (com 8 milhões unidades vendidas). Em 1989, ele contribuiu com duas músicas de sucesso, incluindo “On Our Own”, que alcançou a segunda posição na Billboard Hot 100, para a trilha sonora de Ghostbusters 2, além de fazer uma participação especial no filme. Whitney Houston foi reconhecida internacionalmente como uma das maiores artistas de todos os tempos, devido ao seu talento, legado e, principalmente, à sua voz marcante e lendária. Graças a esse talento vocal marcante, Whitney foi frequentemente chamada de The Voice. Whitney é ipso facto comparada a grandes artistas do passado histórico americano, como Frank Sinatra, Aretha Franklin e Elvis Presley e também está entre os 500 Maiores Artistas de todos os tempos da conceituada Revista Rolling Stone.
Bibliografia
geral consultada.
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