quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Mar de Fogo - Cinema, Tradição & Sabedoria Histórica Sioux.

                                                                                     Ubiracy de Souza Braga
 
                          “Não aponte apenas o caminho, seja o guia”. Sabedoria Sioux
 

Durante o processo civilizatório da América do Norte, vários povos indígenas entraram em contato com os colonizadores franceses, espanhóis e ingleses. Entre as  culturas instaladas naquela região, emergem os índios Sioux. A origem do termo tem a ver com a expressão “serpente” e era o termo costumeiramente utilizado pelas tribos inimigas que conheciam esta instigante civilização, que se auto-intitula como Dakota.  A civilização Sioux (ou Dakota) é bastante diversificada, e ainda se subdivide em outros três grandes grupos: os tétons, yanktons e santees. Dentro de cada uma dessas divisões temos a presença de outras tribos entre as quais se destacavam os hunkpapas, os oglalas e brulés. O povo Sioux, ou Dakota, que é como se autodenomina, também reconhecido como Lakota, Teton, Titunwan (moradores da pradaria) e Teton Sioux referido à serpente ou inimigo é um povo que, desde tempos imemoriais, através da política do reconhecimento étnico se dá quando o grupo étnico se apresenta culturalmente diferente, numa conjuntura multicultural habitando as planícies localizadas entre os rios Missouri e Missouri, o segundo mais longo curso de água dos Estados Unidos, perdendo a primeira posição para o rio Missouri, que é afluente do Mississippi. Considerados juntos, formam a maior bacia hidrográfica da América do Norte. Quando medido da nascente do Missouri, o comprimento total do conjunto Missouri-Mississippi é de aproximadamente 6270 km na região nordeste dos Estados Unidos da América.
Massacre de Wounded Knee (cf. Liggett, 1998) foi um genocídio de nativos  ocorridos em 29 de dezembro de 1890, perto de Wounded Knee Creek (“Čhaŋkpé Ópi Wakpála”) na Reserva Indígena de Pine Ridge, pertencente ao povo Dacota, no estado da Dakota do Sul, Estados Unidos da América. Etnograficamente representou a última batalha sangrenta das Guerras Indígenas. No dia anterior, um destacamento de 7º Regimento de Cavalaria dos EUA, comandado pelo Major Samuel M. Whitside interceptou um grupo composto por índios Miniconjou e 38 Hunkpapa que eram liderados pelo chefe tribal Spotted Elk, perto de Porcupine Butte, e acompanhou-o por 8 km a oeste até Wounded Knee Creek, onde eles fizeram um acampamento. O restante do 7º Regimento de Cavalaria chegou liderado por James W. Forsyth, e cercou o acampamento com o apoio de quatro canhões Hotchkiss. Na manhã de 29 de dezembro, as tropas entraram no acampamento para “desarmar” os Lacotas. Durante o processo de desarmamento dos Lacotas, ocorreu o caso de um nativo chamado Black Coyote que estava relutante em abrir mão de seus rifles, alegando que ele tinha pago preço muito caro por essas armas.


Segundo o plano original, Custer teria de encontrar os índios rebeldes, mandar um aviso para o forte, esperar pela chegada de outras duas colunas do Exército e, só então, avançar. Mas Cabelos-longos, como era chamado pelos índios, transbordava de ambição. Em depoimento ao jornalista John Finerty, que, em 1890 publicou o livro War-Path and Bivouac (Em Pé de Guerra e Bivaque), o general John Gibbon afirmou ter alertado Custer para que aguardasse por reforços. E o comandante teria dito: “Não, eu não esperarei”. A vitória sobre os índios seria sua glória pessoal. “Ele era implacável. Mudava de opinião o tempo todo e sempre achava que estava certo. Nunca pedia palpite a seus oficiais. A nós, restava obedecer”, relatou James Horner, cabo da 7ª Cavalaria e um dos sobreviventes do massacre, também em depoimento a Finerty. A controversa briga sobre os rifles de Black Coyote intensificou-se e um tiro foi disparado, o que resultou em um tiroteio provocado pela 7ª Cavalaria de forma indiscriminada por todos os lados do local, matando homens, mulheres e crianças, bem como alguns dos seus próprios companheiros soldados. Os poucos guerreiros Lacota que ainda tinham armas começaram a atirar em resposta para os soldados que os atacavam, que rapidamente foram reprimidos pelas armas dos indígenas. Alguns Lacotas sobreviventes fugiram, mas cavaleiros dos Estados Unidos por vingança perseguiram e mataram muitos nativos que estavam desarmados.
           O campo de batalha foi designado, em 15 de outubro de 1966, local do Registro Nacional de Lugares Históricos e em 21 de dezembro de 1965, um Marco Histórico Nacional. Vale lembrar que a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007) afirma ainda que todas as doutrinas, políticas e práticas baseadas na superioridade de certos povos ou indivíduos ou que eles defendem por motivos de origem nacional ou diferenças os direitos raciais, religiosos, étnicos ou culturais são racistas, cientificamente falsos, legalmente inválidos, moralmente condenáveis ​​e socialmente injustos. Reafirmando que, no exercício de seus direitos, os povos indígenas devem estar livres de todas as formas de discriminação. Preocupado com o fato de que os povos indígenas sofreram injustiças históricas como resultado, entre outros, da colonização e do desaparecimento de suas terras, territórios e recursos, o que os impediu de exercer, em particular, seu direito ao desenvolvimento de acordo com suas próprias necessidades e interesses. Reconhecendo a necessidade urgente de respeitar e promover os direitos intrínsecos dos povos indígenas, derivados de suas estruturas e culturas políticas, econômicas e sociais, de suas tradições espirituais, história e filosofia, especialmente os direitos históricos inalienáveis sobre suas terras, territórios e recursos. Reconhecendo a necessidade urgente de respeitar e promover os direitos dos povos  afirmados em tratados, acordos e outros acordos construtivos com os Estados, etc.
           Diante de milhões de anos uma linhagem de animais se deslocou para os desertos da península arábica e, posteriormente, pelo Egito, chegou aos desertos do Norte da África. Esse animal se destacou devido a sua grande resistência, velocidade, agilidade e eficiência nas guerras chamando a atenção de reinos e povos que buscaram aprimorar e manter pura as raças. As tribos beduínas do deserto foram as grandes responsáveis pela domesticação e seleção genética das qualidades e da preservação da pureza racial do Cavalo Árabe. Durante séculos, cavalos árabes viveram no deserto em estreita associação com os humanos. Para abrigo e proteção contra roubo, as igrejas de guerra prezadas eram às vezes mantidas na barraca de seus donos, perto das crianças e da vida familiar diária. Apenas os cavalos com uma disposição naturalmente boa foram autorizados a se reproduzir, com o resultado de que os árabes de hoje tenham um bom temperamento que, entre outros exemplos, os torna uma das poucas raças onde as regras da Federação Equestre dos Estados Unidos relativas à Fédération Équestre Internationale é a instituição internacional que dirige as associações de esportes equestres. A FEI foi fundada em 1921, e sua sede fica localizada na cidade de Lausanne, na Suíça. Ingmar De Vos da Bélgica é a presidente da instituição desde 2014, que permite que menores exibam garanhões em quase todas as classes, incluindo aqueles limitados a “pilotos” menores de 18 anos.
 
                   
             Por outro lado, o árabe também é classificado como uma raça “de sangue quente”, uma categoria que inclui outros cavalos refinados e espirituosos criados para a velocidade, como o Akhal-Teke, e o Thoroughbred. Como outros tipos de sangue quente, a sensibilidade e a inteligência dos árabes possibilitam o aprendizado rápido e uma maior comunicação com seus donos e montadores. Por ter grande resistência e possuir capacidade de galope o cavalo árabe é utilizado em corridas que ocorrem em desertos. Um exemplo desse esporte acontece no deserto da Jordânia. Onde são 120 km para serem percorridos, aliás, cavalgados no deserto de Wadi Rum, sul da Jordânia, no International Endurance Race. Essa competição reúne cavaleiros do Oriente Médio que buscam o mesmo objetivo. No entanto, sua inteligência também lhes permite aprender maus hábitos tão rápido quanto os bons e eles não toleram práticas de treinamento ineptas ou abusivas. Algumas especialistas constatam que é mais difícil treinar um cavalo de “sangue quente”. No outro extremo do espectro, os mitos românticos às vezes são contados sobre cavalos árabes que lhes dão características quase divinas.
Na representação fílmica: “Mar de Fogo” (2004), dirigido por Joe Johnston, uma estrada de cerca de 3 mil milhas de comprimento, foi durante anos, um trecho no deserto árabe que só os cavalos de linhagem nobre conseguiam cruzar. Em 1890, o Sheik Riyash, interpretado pelo experiente Omar Sharif, indicado ao Oscar pelo famoso “Lawrence da Arábia”, de 1962, convida o cowboy Frank Hopkins - Viggo Mortensen também indicado ao Oscar por “Senhores do Crime” (2008) e reconhecido pela trilogia “O Senhor dos Anéis” - para um desafio único. Em 1958, Boris Pasternak publicou seu mais conhecido trabalho no mundo ocidental: o romance Doctor Zhivago. O livro não pôde ser publicado na então União Soviética, devido às críticas feitas ao regime comunista na obra. Os originais do livro foram contrabandeados para fora da chamada “Cortina de Ferro” e editados na Itália, tornando-se rapidamente, através do consumo, em um verdadeiro best-seller, fazendo de Pasternak ganhador do Nobel de Literatura.
Os índios Dakota fazem parte de uma confederação de Sete Tribos Sioux, a Grande Nação Sioux ou os Sete Fogos do Conselho e fala o idioma Dacota, um dos três principais dialetos da língua Sioux. O nome Sioux, relacionado com a expressão “serpente” lhes foi dado por serem considerados ótimos de guerra. Os Sioux eram grandes agricultores e caçadores. Plantavam o milho e caçavam grandes animais, como  os  búfalos e os bisões, dos quais compartilhavam a carne entre todas as famílias da aldeia. Os ossos usavam para fazer artesanato e fabricar armas. Já o couro, era utilizado para a confecção de roupas e tendas. No início dos anos 1800, os Sioux constituíam uma civilização numerosa e complexa, com mais de 170 tribos reconhecidas. Com a Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776, houve grande conflitos com os índios Dakota que resistiram por um longo tempo. Hoje, porém, vivem em pequenos grupos nos estados norte-americanos de Dakota do Norte e Dakota do Sul.
            Para ser um Chefe Sioux era preciso ter no mínimo 50 anos de idade. Eles sabiam que as pessoas mais vividas são naturalmente mais experientes e sábias. O verdadeiro chefe era dotado de compaixão e fidelidade ao grupo, muitas vezes em sacrifício da própria individualidade, isto é, individualidade humana na perspectiva da totalidade. Tudo está ligado, como o sangue que une uma família. Todas as coisas estão ligadas. O que acontece à Terra recai sobre os filhos da Terra. Não foi o homem que teceu a trama da vida. Ele é só um fio dentro dela. Tudo o que fizer à teia estará fazendo à si mesmo. Mas, de toda a rica história dos índios povo Sioux, o mais fascinante é a filosofia de vida que levavam os integrantes das tribos. Dotada de um sábio conhecimento, eles usam exemplos simples, triviais em sua relação de apropriação da natureza, mas extremamente valiosos e fundamentais que nos fazem ampliar a consciência, através da observação empírica de fatos sociais e de aspectos culturais que designam excesso ou falta sob a forma de sobrevivência em nossa vida.
Uma das maiores contribuições dos Sioux para as gerações presentes e futuras foi sua filosofia, expressada em versos, poemas, frases e citações diversas, em especial sobre a relação do ser humano com a nossa única morada, o planeta Terra.  Os Sioux deixaram consolidada parte de seus ensinamentos em um Código de Conduta, conhecido através das “20 Leis dos Sioux”, em que se destacam principalmente, a caridade, o amor, o respeito às crenças dos outros, especialmente objetos religiosos e sagrados, isso é proibido, a honestidade como o grande teste para a sua herança do universo, a natureza como parte da nossa família terrena, os pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e avareza, originam-se de uma alma perdida, portanto, ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito. Enfim, procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas está claro que ninguém pode andar por você. Finalmente, trate os convidados em sua morada com muita consideração - sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os de forma admirável com respeito e honra.         
Entretanto, pelo fato de ser um livro proibido pelo governo de Moscou, Pasternak foi impedido de receber o Nobel e acabou sendo obrigado a devolver a honraria. Entretanto, Pasternak não viveu para ver seu livro adaptado para as telas. Ele morreu em 1960. Encontra-se sepultado no Cemitério Peredelkino, Moscou na Rússia. A proibição da publicação de Doutor Jivago dentro da União Soviética vigorou até 1989 quando a política de Abertura de Mikhail Gorbatchev liberou a publicação da obra.  Neste ano, os russos puderam conhecer a saga de Jivago. Em 1965, Doutor Jivago ganhou uma adaptação para o cinema, com Omar Shariff, no papel principal. O filme ficou famoso também por sua bela trilha sonora, “Lara`s Theme”.  Frank Hopkins, que foi um grande montador do cavalaria do exército dos Estados Unidos, aceitou o convite para montar Hidalgo, o cavalo mais rápido do sheik (Omar Shariff), em uma disputa contra alguns dos cavalos mais hábeis e velozes do mundo. Em sua compreensão essa disputa, fora do individualismo possessivo “deixa de ser apenas por seu orgulho para se tornar também uma questão de sobrevivência”. Frank Hopkins, encarnado por um Viggo Mortensen é também um mestiço de índio e branco que sofre um trauma ao ver uma tribo de Sioux exterminada. Os mitos do chamado “Velho Oeste” agora se torna um verdadeiro circo caricato, afeito às lendas ordinárias, como o filme deixa claro. Após o massacre dos índios em Wounded Knee, pelo qual Frank se sente em parte responsável, ele é um homem amargurado e entregue à bebida que sobrevive através de exibições a cavalo num circo itinerante.

       A masculinidade de Hopkins, alcoólatra e decadente, cavalga seu adorado e cativante mustang Hidalgo em apresentações patéticas com Buffalo Bill. Isso até receber um convite para participar de uma competição no deserto do Oriente Médio, organizada pelo sheik Riad. Será a primeira vez que um estrangeiro tentará o prêmio, e cavalgando um animal mestiço contra os puros-sangues árabes, o que aparentemente representa uma ofensa aos muçulmanos. Frank com seu mustang Hidalgo precisam enfrentar os perigos do chamado “mar de fogo”, como é conhecido o deserto árabe. O mustang é um mito, mas também uma necessidade americana. Robusto, miscigenado e cavalgando livre pelas planícies, é uma negação politica da tragédia do processo civilizatório norte-americano, traduzido em massacres contra os índios e segregação racial. O filme Mar de Fogo, narra a história social real de um impávido e, sobretudo, invencível cavaleiro de maratonas.  
Ao chegar à Arábia, percebe que vai enfrentar não apenas tempestades de areia, nuvens de gafanhotos e areias movediças, mas também um grupo de trambiqueiros astutos que farão tudo para ganhar a corrida. É então que entram na história social diversos elementos estranhos. Entre eles está a improvável atração romântica entre o caubói e a filha de um xeique (Omar Sharif), (do árabe sheikh, com origem no persa shāh, significa rei ou soberano), que quase arranca os testículos de Frank por ele apenas dirigir a palavra a sua filha. Há também um príncipe (Said Taghmaoui) que prefere morrer a perder, além de um rebelde (Silas Carson) que não passa de um ladrão de cavalos. A visibilidade do filme é extraordinária, filmado no Marrocos um dos países mais bonitos do continente africano e vários locais na região no oeste norte-americano, Johnston e a diretora de fotografia Shelly Johnston conferiram às paisagens desérticas aparentemente uma beleza silenciosa, ágil e encantadora. Mesmo que a história ficcional não passe necessariamente no país, se bem que o Marrocos representa tanta diversidade de paisagens e belezas naturais que possibilita a representação de diversos países. Segundo o jornal Le Soir o país recebe produções norte-americanas, representando 41%, seguido pelos britânicos com 33% e pelos franceses com 10%. A Arábia reconhecida como península Arábica ou Árabe, é uma península no sudoeste da Ásia e situada ao nordeste da África na placa árabe.  
Bibliografia geral consultada.
COLOMBRES, Adolfo, Por la Liberación del Indígena: Documentos y Testimonios, Compilación del Proyecto Marandú. Buenos Aires: Ediciones Del Sol, 1975; BROWN, Dee, Enterrem Meu Coração na Curva do Rio. Uma História India do Oeste Americano. 9ª edição. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1981; McDONNELL, Janet, The Dispossession of the American Indian 1887-1934. Bloomington: Indiana University Press, 1991; BENATTI, José Heder; ALENCAR, José Maria, Os Crimes contra Etnias e Grupos Étnicos: Questões sobre o Conceito de Etnocídio. Os Direitos Indígenas e a Constituição. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1993; LIGGETT, Lorie, Wounded Knee Massacre - An Introduction. Bowling Green State University, 1998; THOMSON, Sinclair, Cuando sólo Reinasen los Indios. Política Aymara en la Era de la Insurgencia. La Paz: Ediciones Aruwiyri, 2007; Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas - Resolución Aprobada por la Asamblea General, 13 de septiembre de 2007; GINOT, Isabelle; MICHEL, Marcelle, La Danse au XXe Siêcle. Paris: Éditions Larousse, 2008; CAMPOS, Daniel Vasconcelos, Irracionalidade e Destino no Pensamento de Max Weber. Tese de Doutorado em Filosofia. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia e Metodologia da Ciência. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 2013; LACERDA, Rosane Freire, Volveré, y Seré Millones: Contribuições Descoloniais dos Movimentos Indígenas Latino-Americanos para a Superação do Mito do Estado-Nação. Tese de Doutorado. Faculdade de Direito. Brasília: Universidade de Brasília, 2014; Artigo: “Michael Blake, Vencedor do Oscar por Dança com Lobos, morre aos 69 anos”. In: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/05/SILVA, Liana Amin Lima da, Consulta Prévia e Livre Determinação dos Povos Indígenas e Tribais na América Latina: Re-existir para Co-existir. Tese de Doutorado. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2017; DIAS, Thiago Cancelier, O Língua e as Línguas: Aldeamentos e Mestiçagens entre Manejos de Mundo Indígenas em Goiás (1721-1832). Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em História. Faculdade de História. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2017; entre outros. 

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