terça-feira, 12 de julho de 2016

Touradas – Cultura, Tradição & Metáfora de Guerra

                                                                                                             Ubiracy de Souza Braga*

   “Essa relação entre guerra e a tourada acaba se tornando política”. Luís Felipe Sobral

                               
                   
O consagrado “toureiro a pé” português, Manuel dos Santos (1925-1973) recebeu o nome do avô, o bandarilheiro Manuel dos Santos “Passarito”, que o criou na Golegã. O ambiente da terra, a influência de familiares ligados à arte de tourear e a existência de várias ganadarias na região, fizeram com que se apresentasse em público com apenas 13 anos. Tratava-se apenas de uma vacada, mas chamou a atenção do bandarilheiro Patrício Cecílio. Cecílio tornar-se-ia o seu mestre e o jovem aprendiz de toureiro o primeiro discípulo da chamada “Escola de Toureio da Golegã”. Manuel dos Santos começou por tomar a alternativa de bandarilheiro, que lhe concedeu Alfredo dos Santos, na Monumental do Campo Pequeno, a 26 de julho de 1944. Para não deixar os estudos na Escola Comercial de Tomar, só em 1946 se deixaria levar pela paixão de tourear. Nesse ano partiu para Sevilha preparando-se intensamente chegar, mais tarde, à alternativa de matador. Um ano depois, mais precisamente em 26 de junho de 1947, debutava como novilheiro na Praça de Badajoz. Nessa tarde cortou três orelhas e um rabo aos dois touros que lhe foram apresentados e saiu levado em ombros, perante uma multidão rendida. Esta seria apenas a primeira exibição em que teria tal efeito no público. Na mesma temporada, apresentou-se em Portugal já como um novilheiro.       


Ipso facto, passou a noite na prisão, de onde saiu mediante o pagamento de uma caução, e acabou por ser absolvido no julgamento que se seguiu. Toureiro raçudo, é o mimetismo sociológico comparativo, presente em suas atuações, mas precisamente com estilo, inventou a dossantina, um novo passo de muleta. Do seu admirável percurso constaria ainda a atuação, no México em três corridas no mesmo dia, nas praças de Morelia, Cidade do México e Acapulco, em mano-a-mano com o mítico Carlos Arruza; e a assistência de mais de 88 mil espetadores, numa corrida realizada no Estádio Gelora Bung Karno, em Jacarta, Indonésia. Não por acaso recebeu o prestigiado prêmio Rosa Guadalupana, a 29 de janeiro de 1950, na Plaza México. Em 1950 é reconhecido como o mais solicitado “matador do mundo”, liderando o escalão da temporada, chegando assim “a um patamar nunca alcançado por outro toureiro a pé português”. Uma série de escritores baseados em Paris nas décadas 1920 e 1930 do século passado usaram da tourada espanhola para refletir sobre as realidades políticas da guerra moderna (cf. Sobral, 2008; 2016), a partir da 1ª grande guerra (1914-18), passando pela Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e chegando às portas da 2ª guerra mundial entre 1939-1945, infere Luís Felipe Sobral na tese de doutorado: “Fronteiras da Europa: A Corrida de Touros Vista da Paris Literária Entre-Guerras” (2015), orientada por Heloisa Pontes no Instituto de Filosofia e  Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. Estruturada sob a forma de ensaio, a tese doutoral parte da resenha de Ernest Hemingway, “Morte ao Cair da Tarde”, escrita pelo poeta surrealista e antropólogo francês Michel Leiris e publicada em junho de 1939, às portas da 2ª guerra mundial (1939-45), que começaria em setembro do mesmo ano, com a invasão da Polônia por forças nazifascistas alemãs e a guerra de guerrilha marxista soviética.

       A tourada é um dos espetáculos mais populares e antigos da Espanha, e uma das tradições mais reconhecidas mundialmente. É um acontecimento que tem sua origem histórica no século XVIII, onde etnograficamente “um homem tem que lidar (tourear) a pé um touro bravo dentro de um recinto chamado praça de touros ou arena”. A tourada se divide em três partes, ou “três terços”, como são referidos na Espanha. O primeiro terço, de varas, consiste na lida do touro a cavalo (picadores) com o objetivo de comprovar a força e a disposição do animal. Assim se realiza a “suerte de capote” (o ato da capa), onde o toureiro desenvolve a “faena”, que pode ser descrita como um conjunto de passes realizado pelo toureiro, principalmente com a muleta, enganando ao touro, sendo os mais conhecidos “la verónica”, “la chicuelina” ou “la porta gayola”, entre outros. Depois vem a parte das “bandarilhas”, um dos momentos mais sensacionais da corrida, onde os “bandarilheiros” cravam nas costas do touro as bandarilhas, varas de madeira cuja haste é enfeitada com uma bandeira ou com fitas de papel colorido, que tem como objetivo reavivar o animal antes da última parte da corrida. 


O último terço ocorre quando o toureiro demonstra toda a sua arte e habilidade no “cara a cara com o touro” na “faena”, antes que ocorra a morte. Esta é a parte mais transcendental  da tourada, e quando se veem os melhores “passes de muleta” por parte do toureiro. Após a “faena”, onde o toureiro demonstra toda a sua maestria, chega o momento da morte do touro com a espada ou o estoque. Terminada a lida, o público manifesta sua opinião sobre a atuação do toureiro. Durante o ritual ocorrem as vaias ou o silêncio em caso de desaprovação e os aplausos e a aclamação se o público houver se agradado. A máxima satisfação para um toureiro é sair pela porta da frente, o que significa que sua corrida foi excepcional. Para isso, deve conseguir ao menos duas orelhas no total de prêmios conferidos, representando os dois touros que correspondem a cada toureiro em uma corrida. As orelhas são outorgadas pelo presidente da arena, que avalia as vaias, o silêncio ou os aplausos do público, inclusive os lenços brancos e todas as mensagens expressadas pelos torcedores.                  
Ao lado do “flamenco” e do “jamón”, a tourada é um dos signos de identidade da Espanha mais conhecidos do mundo. Na Espanha existem arenas na maioria das cidades, sendo as mais importantes “Las Ventas de Madri” e “La Maestranza de Sevilha”. Outras praças de touros de primeira classe são as de Bilbao, Córdoba, Málaga, San Sebastian, Valência e Zaragoza. As melhores e mais sérias touradas se realizam em Madri, na Andaluzia e em algumas cidades das Castilhas, como Salamanca. Em Madri, a temporada oficial que eles nomeiam de “feria”, com os melhores toureiros, começa em abril e vai até o verão, mas é possível ver corridas de março e até outubro. Outras cidades fazem calendários alternativos. Por razões ideológicas os símbolos nacionais são rechaçados em muitas partes do país, seja por defender politicamente a vida dos touros ou simplesmente por não gostar de ver sua nação associada a clichês de violência contra animais, muitos espanhóis preferem ignorar essa atração que move paixões dentro e fora de suas fronteiras transnacionais.
Apesar de ser uma imagem reconhecida internacionalmente, as corridas de toros ainda despertam muitas dúvidas. A chamada “Plaza de Toros de Las Ventas”, em Madri, é a maior e mais conhecida internacionalmente fora do país. Fora da temporada, é utilizada para outros eventos, como shows e festivais, entre eles, o “Oktoberfest”, de Madri. Nesse espaço e lugar, os marqueteiros advertem: - prepare-se para dividir o banco com muitos, muitos turistas, que nem sempre sabem o que vai acontecer durante uma “faena”, como “luta do toureiro com o touro”. A Espanha lamentou neste sábado, 9/07/2016, pela morte de um toureiro em ação. Foi o primeiro em mais de 30 anos. Victor Barrio participava de tourada na província de Aragão quando foi atingido. O chifre atravessou as costas e o peito. Ele ainda foi socorrido, mas não resistiu. A última morte de um toureiro profissional numa arena, na Espanha, foi em 1985.   
    Como vemos “Las Ventas” é uma arena de touros em Madrid, capital da Espanha. É o maior recinto deste género em Espanha e o segundo em nível mundial, só ultrapassado pela Praça de Touros no México. Foi inaugurada a 17 de junho de 1931, com o nome de “Praça de Las Ventas del Espíritu Santo”, por ser o nome do local onde se encontrava. Apesar de já estar aberta, só em 1934 entrou em funcionamento. Foi projetado pelo arquiteto José Espeliú em estilo de influência neoárabe, o mesmo comparado ao estilo da “Praça de Touros do Campo Pequeno”, em Lisboa. A decoração ficou a cargo de Manuel Muñoz Monasterio. A Praça tem capacidade para 23.798 espectadores e a arena tem 60 metros de diâmetro. Desde 1951 que é possível visitar o “Museo Taurino” no interior do edifício. Neste encontram-se coleções de objetos de arte relacionados com a tauromaquia e com a história da Praça. De nome oficial “Plaza México” é tradicionalmente uma praça de touros na Cidade do México.
É a maior do mundo, seguida da Praça de touros Monumental de Las Ventas em Espanha e da Praça de touros Monumental de Valencia na Venezuela. Nesta casa de espetáculo tem lugar para 46.815 espectadores (sentados), chegando a levar mais de 100.000 durante eventos musicais. Inaugurado em 1931, “Las Ventas” abriga a temporada de touradas entre março e outubro, com espetáculos principalmente aos domingos. A entrada pelo grande portal principal estava organizada em um dia de primavera, repleto de turistas e suas câmeras fotográficas. É preciso percorrer compridos corredores à procura de seu lugar antes de dar a primeira olhada na arena. À primeira impressão que temos é que voltamos no tempo e estamos prestes a assistir a um duelo de gladiadores e leões na época do Império Romano. A arena do espetáculo tem o chão forrado de areia, com marcações de cal delimitando um espaço circular. Nas bordas, alguns portões dispostos de forma simétrica. Ao redor, os espectadores se espalham pelas arquibancadas - muitos alugam na entrada uma pequena almofada para encarar o ritual com mais conforto, visto que as arquibancadas não dispõem de assentos. Em um espetáculo tradicional, há trocas de toureiros e cada um deles tem que abater dois touros. Para isso eles contam com uma equipe que vai minando a resistência do animal antes da entrada triunfal do protagonista. O ritual começa sempre com o toureiro mais experiente. Enquanto fazem movimentos de aquecimento com os capotes vermelhos, de forro amarelo - os toureiros reluzem com suas roupas de seda colorida e os bordados em ouro.
O espetáculo começa ao som de uma banda que entoa músicas tradicionais enquanto os profissionais se apresentam ao público, circulando pela arena com aplausos e assobios. O espaço da arena é então esvaziado. A furiosa entrada do primeiro touro é acompanhada do silêncio da plateia. O ímpeto do animal faz com que os ajudantes do toureiro se preocupem, em um primeiro instante, em cercá-lo. Para isso, recorrem com muita frequência aos recuos de madeira que existem na parede da arena. Uma vez delimitado o espaço ao redor do touro, entram os “picadores” - os toureiros a cavalo que espetam o animal com lanças. Os cavalos ficam vendados e protegidos com lonas especiais, o que não impede que eles também saiam feridos do embate. As estocadas fazem o touro perder sangue e a força nos músculos. O choque dos chifres contra o cavalo é violento e chega a desestabilizar o toureiro.

    Etnograficamente o toureiro e seus ajudantes formam uma “cuadrilla”, “conjunto de banderilleros y picadores que acompaña a un torero matador en el toreo”, para matar o touro. No “tercio de varas” (primeiro terço do espetáculo), o touro selvagem, com idade entre 4 e 6 anos, e mais de 460 kg, é solto na arena, feroz, treinado para matar ou morrer. O toureiro, ou matador, faz movimentos com o capote vermelho de forro amarelo, para atiçar o animal que só vê preto e branco, o que o incita são as performances com os volteios da capa. No ritual de morte, o touro é conduzido até um dos dois picadeiros, cavaleiros com lanças que ferem o animal para ir minando a sua força. A ponta da lança, em forma de T, limita a profundidade das picadas. Os cavalos são vendados para não se assustarem com o touro e cobertos com uma lona grossa para protegê-los das cifradas. Depois que o touro é enfraquecido com pelo menos duas estocadas, começa o “tercio de banderillas”. É quando começa o processo de tortura com a entrada dos “banderilleros”, cravando três pares de estacas coloridas e bastante vistosas no animal, com ponta de arpão no pescoço do touro.

     O objetivo é deixar o animal ainda mais furioso com o desfecho da peleja. No “tercio de muerte”, o matador usa uma pequena capa, empunhada com uma das mãos, para realizar a faena, driblando o animal bem de perto – e perigosamente com chifradas na virilha, axilas, pescoço e tórax não são raras, e podem ser fatais. Nesta medida do ritual quando o toureiro exibe sua habilidade, é que a arena em uníssono grita “olé”! O toureiro-matador recebe uma espada de aço em torno de 1 metro para liquidar sua presa. Com a capa rente ao chão, ele vai situando o touro, num teatro de operações para a posição ideal para a morte: de cabeça baixa e patas dianteiras juntas. Com isso, ressalta a região logo acima do pescoço onde será dado o golpe fatal, se a estocada atingir a aorta a morte é instantânea, o que nem sempre acontece, elevando a dor a momentos de agonizante tortura a média de 20 minutos. Se o desempenho do toureiro for pragmático, certeiro, excepcional, ele recebe o “prêmio máximo” – as duas orelhas e o rabo do animal esquartejado na hora -, além de sair da arena nos ombros dos adeptos de morte do animal, sua carcaça e carne é vendida aos açougues ao redor da arena.
 O toureiro espanhol Víctor Barrio, de 29 anos, morreu no sábado (9) após ser chifrado no peito por um touro durante uma competição na cidade de Teruel, em Aragão. O torneio estava sendo transmitido ao vivo pela televisão e os telespectadores puderam ver quando o touro derrubou Barrio no chão e o chifrou no peito. Ele chegou a ser levado com vida à enfermaria do local, mas não resistiu aos ferimentos e morreu poucos minutos depois. Segundo o boletim dos médicos que o atenderam, a chifrada perfurou o pulmão direito e a aorta torácica e ele teve uma parada cardíaca. Apesar de terem realizado uma traqueostomia, os médicos admitem que não havia como salvar a vida de Barrio. O touro que atingiu Barrio se chama Lorenzo e pesa 529 quilos, de acordo com o jornal espanhol “El Mundo”. O jornal afirma ainda que o golpe foi muito parecido com o que matou o toureiro José Cubero em 30 de agosto de 1985. Cubero tinha 21 anos e teve morte instantânea ao ser atingido no coração em um evento em Madri. 
A competição foi cancelada assim que a morte de Barrio foi anunciada. Em seu perfil no “Twitter”, o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy enviou uma mensagem de condolências. - “Minhas condolências à família e aos companheiros de Víctor Barrio, toureiro falecido esta tarde em Teruel. Descanse em paz”, escreveu. Víctor Barrio atuava como toureiro desde 2008. Foi a primeira vez em três décadas que um toureiro é morto em ação no país. A última vez havia sido em 1985, quando o toureiro José Cubero "El Yiyo" foi atingido pelo animal no coração em Madri. A família real espanhola e o primeiro-ministro Mariano Rajoy enviaram mensagens de condolências à família de Barrio. O governo de Castilla e León lamentou a tragédia (cf. Simmel, 1988). Diz que Barrio “sempre esteve comprometido com a transmissão dos valores dessa arte, seus ensinamentos e sua terra”, afirma o comunicado. O “Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas” recomendou, a Portugal, em fevereiro de 2014, a elevação da idade a partir da qual é permitido assistir ou atuar em espetáculos tauromáquicos, com vista a garantir o seu bem-estar físico e mental. Tal recomendação “foi contestada pela sua falta de fundamento científico”, tendo sido resultado do lobby da fundação suíça antitaurina Franz Weber junto do Comité da Organização das Nações Unidas - ONU, onde não aparentemente não existiu qualquer contraditório ou estudo científico que fundamentasse as recomendações. 
O único estudo científico até hoje realizado sobre o possível impacto psicológico das touradas nas crianças contou com reputados especialistas de diversas universidades espanholas, e pela sociedade “Protecção de Menores da Comunidade de Madrid”, que concluiu que "não se pode considerar perigosa a assistência de espectáculos taurinos por menores de 14 anos”. Atualmente, em Portugal, Espanha, França, Equador, México, Venezuela, Peru e Colômbia, as crianças podem assistir a ou participar em espetáculos tauromáquicos. Em Espanha, existem regiões onde os espetáculos tauromáquicos estão proibidos. Primeiro foram as Ilhas Canárias, com a aprovação em 1991 da “Lei de Proteção de Animais”. Duas décadas depois, em julho de 2010, o Parlamento de Catalunha aprovou uma Iniciativa Legislativa Popular - que contou significativamente com 180 000 cidadãos subscritores - levando à proibição de espetáculos, com a exceção dos “bous al carrer”. Um estudo de opinião sobre touradas foi realizado pela “Eurosondagem”, em 2011, em todo o país, e mostrou que 32,7% dos entrevistados são aficionados, gostam ou apreciam atividades com touros, 20,6% são indiferentes às touradas, 32,8% não são aficionados, mas não são contra as touradas e 11% são contra as atividades com touros. Ainda 59,3% dos portugueses acham que as touradas contribuem para uma boa imagem do país no estrangeiro e 75% acham que as touradas são importantes ou têm importância para a economia e turismo e 65,3% acha que seria muito grave o desaparecimento da tradição taurina.
 Bibliografia geral consultada.  

CAMBRIA, Rosário, Los Toros: Tema Polêmico en el Ensayo Español del Siglo XX. Madrid: Editorial Gredos, 1975; SIMMEL, Georg, La Tragédie de la Culture. Paris: Petite Bibliothèque Rivages, 1988; ÁLVAREZ DE MIRANDA, Ángel, Ritos y Juegos del Toro. Madrid: Biblioteca Nueva, 1998; LEIRIS, Michel, Espelho da Tauromaquia. São Paulo: Editor Cosac & Naify, 2001; McCLOSKEY, Barbara, Artists of World War II. London: Editor Greenwood Press, 2005; MOZER, Mariana Calvo, Touradas, Toureiros e Morte. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzir, 2010; BARBOSA, Rodrigo Garcia, Um Corpo entre Imagem e Gesto: A Tauromaquia na Poesia de João Cabral de Melo Neto. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários. Faculdade de Letras. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2013; CAPUCHA, Luís, “Festas de touros”. In: Revista Anthropológicas. Ano 17, volume 24(1): 2013; DELGADO RUIZ, Manuel, De la Muerte de un Díos. La Fiesta de los Toros en el Universo Simbólico de la Cultura Popular. Barcelona: Editorial Peninsula, 2014; SOBRAL, Luís Felipe, “O Pensamento Selvagem de Michel Leiris”. In: Novos Estudos CEBRAP, pp. 207-215, 2008; Idem, Fronteiras da Europa: A Corrida de Touros Vista da Paris Literária Entreguerras. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2015; entre outros.

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