“A pintura deve parecer uma coisa natural vista num grande espelho”. Leonardo da Vinci
Com base na percepção humana, social,
a concepção comum de tempo é indicada por intervalos ou períodos de duração.
Pode-se dizer que um acontecimento ocorre depois de outro acontecimento.
Além disso, pode-se medir o quanto um acontecimento ocorre depois de outro.
Esta resposta relativa ao quanto é a quantidade de tempo entre estes dois
acontecimentos: à separação temporal dos dois acontecimentos distintos dá-se o
nome de intervalo de tempo; à separação temporal entre o início e o fim de um
mesmo evento dá-se o nome de duração. Uma das formas de se definir depois
baseia-se na assunção de causalidade. O trabalho realizado pela humanidade para
aumentar o conhecimento da natureza e das medições do tempo, através de
trabalho destinado ao aperfeiçoamento de calendários e relógios, foi um
importante motor das descobertas científicas. A palavra tempo pode referir-se
às condições climáticas num determinado momento em uma dada localidade. Na
foto, o tempo está bom! Não há sinal de chuva. Em outras palavras, o tempo é
uma componente do sistema de medições usado para sequenciar eventos, para
comparar as durações dos eventos, os seus intervalos, e para quantificar o
movimento de objetos. O tempo tem sido um dos maiores temas da religião, filosofia
e ciência, mas defini-lo de uma forma não controversa para todos, em uma forma
que possa ser aplicada a todos os campos simultaneamente tem eludido aos
maiores conhecedores.
Os gregos antigos
tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairós. Enquanto o
primeiro refere-se ao tempo cronológico (ou sequencial) que pode ser medido,
esse último significa “o momento certo” ou “oportuno”: um momento indeterminado
no tempo em que algo especial acontece. Em teologia descreve a forma
qualitativa do tempo (o “tempo de Deus”), enquanto chronos é de natureza
quantitativa (o “tempo dos homens”). Na física e noutras ciências, o tempo é
considerado uma das poucas quantidades essenciais. O tempo social é usado para
definir outras quantidades, como a velocidade e definir nos termos dessas
quantidades iria resultar numa definição redundante. Por influência da teoria
da relatividade idealizada pelo físico Albert Einstein, o tempo vem sendo
considerado como uma quarta dimensão do continuum espaço-tempo do Universo, que
possui três dimensões espaciais e uma temporal. O tempo marcado pelo relógio
não é universal, mas sim uma construção histórica. Quando alguém marca
um compromisso, está informando que ela estará no local combinado quando o
ponteiro grande do relógio colocado naquele local coincidir com a marca no dial
sobre a qual há a inscrição “12”, e o ponteiro pequeno coincidir com a marca
associada à inscrição “1”. A medida de tempo requer um aparelho que produza
eventos repetitivos e regulares – o relógio.
Albert Einstein nasceu
em Ulm, na Alemanha, no dia 14 de março de 1879. É considerado o físico mais
influente do século XX. Filho de um pequeno industrial judeu, em 1880 mudou-se
com a família para a cidade de Munique. Seus pais Hermann Einstein e Pauline
Koch eram judeus. O caráter e a biblioteca do pai foram importantes na formação
de Albert Einstein. Nos primeiros anos de vida, Einstein teve dificuldades para
se expressar através da fala e era lento para aprender, fato que, durante algum
tempo, deixou seus pais preocupados. Nos primeiros anos escolares, Einstein não
se destacava nem pelas notas nem pela regularidade com que ia à escola. Com
seis anos de idade, incentivado pela mãe, começou a estudar violino. Cedo se
destacou no estudo da física, matemática e filosofia. Aos nove anos ingressa no
Luitpold Gymnasium, uma escola secundária em Munique, Alemanha. Foi fundada
pelo príncipe Luitpold da Baviera em 1891 como Luitpold-Kreisrealschule para
servir a parte oriental da cidade e seus subúrbios. Ficava na Alexandrastrasse
em frente ao Museu Nacional, onde se interessa por geometria e álgebra,
matérias nas quais progride. Aos doze anos é um considerado um gênio das
matemáticas, mas lê avidamente Leibniz, figura central na história da
matemática e na história da filosofia, Immanuel Kant que operou, na
epistemologia uma síntese entre o racionalismo continental, onde impera a forma
de raciocínio dedutivo, e em oposição assimétrica, a tradição empírica
inglesa de Hume, Locke, ou Berkeley, que valoriza a indução e Hume que se opôs
a Descartes e às filosofias que consideravam o espírito humano desde um ponto
de vista teológico-metafísico.
Foi paradoxal para seus
mestres, que nem sempre sabiam responder as suas perguntas nem refutar seus
questionamentos tanto políticos quanto existenciais. A física, com as chamadas ciências
da natureza, faz parte de um complexo de instituições de importância na
sociedade contemporânea, não só em função do vulto dos investimentos, como
também do contingente humano, do número e da diversidade de organizações
comprometidas com sua expansão. Os físicos constituem hoje um grupo de
profissionais socialmente prestigiados, formados em organizações próprias.
Dispõem de enormes facilidades de trabalho, como laboratórios, bibliotecas,
serviços de intercâmbio e divulgação de informações etc., os quais, em muitos
aspectos sociais, têm superado as vantagens conquistadas por grupos
profissionais mais tradicionais na cultura ocidental, como advogados e médicos.
Como possuía caráter individualista e alheio à disciplina prussiana, acaba
sendo expulso do Gymnasium. Aos 16 anos abandona a religião judaica que está na
obediência espiritual aos mandamentos divinos estabelecidos nos livros
sagrados, uma vez que para eles, isso é fazer a vontade de Deus e demonstrar
respeito e amor pelo criador. O judaísmo é a religião monoteísta que possui o
menor número de adeptos no mundo, tornando-se livre de qualquer tipo de
imposição em sua formação. Ainda que fosse de família judia, Albert Einstein
(1879-1955) tinha um pensamento sobre religião que foi moldado durante sua
estada em Zurique, na Suíça, quando os livros do filósofo Spinoza, caíram em
suas mãos. O Deus de Spinoza era amorfo e impessoal, responsável pela ordem no
universo e pela beleza da natureza.
Na física, essa
passagem teve o aspecto de uma autêntica revolução teórica. O sistema de
Copérnico e sua teoria do heliocentrismo, que situou o Sol como o centro do
Sistema Solar contrariando a vigente Teoria Geocêntrica que considerava a Terra
como o centro do universo, é considerada como uma das mais importantes
hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida
da astronomia e a introdução do método experimental como argumento de prova,
devida particularmente a Galileu, abalaram inexoravelmente a herança
aristotélica dominante no pensamento filosófico até a Idade Média. As grandes
conquistas da astronomia, que culminaram com a síntese newtoniana, resolveram
em definitivo os problemas da navegação, que a ciência da etapa anterior foi
incapaz de solucionar. A demolição do rígido e secularizado sistema
filosófico-religioso herdado da cultura anterior, e os frutos práticos na área
gozosa da navegação portuguesa e hispânica, principalmente, libertaram a
ciência de sua posição teorética contemplativa, especulativa, e abriram as
portas para uma concepção a ser encarada como instrumento de transformação. No
Renascimento italiano criaram-se as primeiras universidades, que deram margem a
novas atividades intelectuais.
Embora dominadas até
meados do século XIX pelas heranças filosóficas de inspiração
aristotélico-tomista, abrigaram o trabalho de inúmeros contestadores, entre os
quais Galileu. Foram também criadas as primeiras sociedades científicas, a
Accademia dei Lincei (1603), em Roma, e a Accademia del Cimento (1651), em
Florença. Esse movimento renasceu na Inglaterra, em 1662, com a criação da The
Royal Society, logo seguida da França, com a Académie Royale des Sciences,
em 1666, e rapidamente atingiu outros países. Outros embriões de organização
que apareceram no século XVII foram a criação, em 1672, do Observatoire
Royal, em Paris, e Royal Observatory, em Greenwich, em 1675. Foram
as primeiras organizações dedicadas a setores da física patrocinadas pelo poder
central, e sua criação dependeu em muito do crédito obtido na resolução de
problemas astronômicos necessários ao desenvolvimento da camada no âmbito da
era da navegação. Também foram as primeiras organizações sociais, e durante
muito tempo as únicas, a oferecerem um emprego regular a especialista. Em 1790,
estimava-se em torno de 200 o número de academias. Essas academias nasceram com
o intuito de conferir à ciência um novo status. O esboço dos estatutos da Royal
Society, redigido por Robert Hooke, em 1663, estabelece essas metas: O
objetivo da Royal Society é aperfeiçoar o conhecimento das coisas da natureza e
de todas as artes úteis, manufaturas e práticas mecânicas, engenhos e invenções
por meio da experimentação. Apesar do impulso renovador e do embrião de
organização em que consistiam, as sociedades científicas eram organizações
fechadas, mantidas por seus membros de renda própria e posição social.
Não havia remuneração pelo trabalho científico, situação que perdurou até a segunda metade do século XIX quando as universidades começaram a acolher institucionalmente a ciência. Somente a partir dessa conjuntura história e teórica o cientista contou com uma organização para a sua formação. Antes disso, todos foram na prática autodidatas. Privatdozent é um título universitário próprio das universidades de língua alemã na Europa. Serve para designar professores que receberam uma habilitação, mas que paradoxalmente, não receberam a cátedra de ensino ou de pesquisa. Por esta razão, o Privatdozent não recebe nenhuma remuneração por parte do governo. Porém, esta é uma passagem obrigatória por concurso público de provas e títulos antes de obter a cátedra. Física representa a ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus aspectos mais gerais. Analisa suas relações e propriedades, além de descrever e explicar a maior parte de suas consequências. Tem como escopo a dinâmica e a compreensão científica dos comportamentos naturais e gerais do mundo em nosso torno, desde as partículas elementares até o universo como um todo. Com o amparo do método científico e da lógica, e tendo a matemática como linguagem natural, esta ciência descreve a natureza através da adoção de modelos científicos. É considerada a ciência fundamental, sinônimo de ciência natural, como a química e a biologia, têm raízes na física. Sua presença no cotidiano humano é in statu nascendi ampla, sendo praticamente impossível uma completíssima descrição dos fenômenos físicos em nossa volta. A aplicação da física para o benefício humano contribuiu de uma forma inestimável para o desenvolvimento da tecnologia moderna, desde o automóvel aos computadores quânticos. A física é uma ciência influente e suas dinâmicas traduzidas no desenvolvimento de novas tecnologias.
Alice Através do
Espelho tem como
representação um filme norte-americano de animação e fantasia de 2016,
produzido pela Walt Disney Pictures em associação com a Roth Films, Team Todd e
Tim Burton Productions. Foi dirigido por James Bobin, escrito por Linda
Woolverton e produzido por Tim Burton, Joe Roth e a dupla de cineastas Suzanne
e Jennifer Todd. É baseado no romance de 1871, Alice Através do Espelho,
escrito por Lewis Carroll (1832-1898), e é a sequência/prequela de Alice no
País das Maravilhas (2010). O elenco é extraordinário: Johnny Depp, Anne
Hathaway, Mia Wasikowska, Helena Bonham Carter, Matt Lucas, Alan Rickman (em
seu último papel no cinema), Stephen Fry, Michael Sheen, Barbara Windsor,
Timothy Spall, Paul Whitehouse, Lindsay Duncan, Geraldine James e Leo Bill
reprisam seus papéis do filme anterior, com Sacha Baron Cohen e Rhys Ifans
juntando-se ao elenco. No filme, Alice, agora com 22 anos, “encontra um espelho
mágico que a leva de volta ao País das Maravilhas, onde descobre que o
Chapeleiro Maluco está agindo de forma mais insana do que o normal e quer
descobrir a verdade sobre sua família”. Alice então viaja no tempo (com a “Cronosfera”),
encontra amigos e inimigos em diferentes momentos de suas vidas e embarca em “uma
corrida para salvar o Chapeleiro antes que o tempo acabe”. Alice
Através do Espelho estreou em Londres em 10 de maio de 2016 no Odeon
Leicester Square e foi lançado nos cinemas em 27 de maio pela Walt Disney
Studios Motion Pictures. O filme recebeu críticas geralmente negativas, com
elogios à comunicação visual, mas críticas à sua história, arrecadando US$
299,5 milhões contra um orçamento de produção de US$ 170 milhões e um aparente prejuízo
de US$ 70 milhões ao estúdio.
Durante
três anos, Alice Kingsleigh seguiu os passos do pai e navegou pelos altos
mares. Ao retornar a Londres vinda da China, ela descobre que seu ex-noivo,
Hamish Ascot, assumiu a empresa do falecido pai e planeja fazer com que Alice
transfira o navio do pai para sua casa em troca da propriedade da família. Alice
segue uma borboleta que reconhece como Absolem, que antes era uma lagarta, e
retorna ao País das Maravilhas através de um espelho. Alice é recebida pela
Rainha Branca, o Coelho Branco, os Tweedles, o Arganaz, a Lebre de Março, o Cão
de Caça e o Gato de Cheshire, que revelam que “o Chapeleiro Maluco está agindo
de forma mais louca do que o normal porque sua família desapareceu”. Alice
tenta consolar o Chapeleiro, mas ele continua convicto de que sua família ainda
está viva. Vendo isso como a única maneira de restaurar sua saúde, a Rainha
Branca envia Alice para consultar o Tempo e convencê-lo a salvar a família do
Chapeleiro no passado. Entretanto, a Rainha adverte Alice de que a história
será destruída se “o passado e o presente de uma pessoa se encontrarem”. No
Castelo da Eternidade do Tempo, encontra-se a Cronosfera, um objeto que
controla todo o tempo no País das Maravilhas. Depois que o Tempo diz a Alice
que alterar o passado é impossível, ela rouba a Cronosfera e viaja de volta no
tempo. A Rainha Vermelha exilada ordena que o Tempo persiga Alice, que
acidentalmente viaja para a coroação da Rainha Vermelha.
Lá, um Chapeleiro Maluco mais jovem zomba da Rainha Vermelha quando a coroa não serve em sua cabeça deformada. Quando seu pai a considera inapta para governar, a Rainha Vermelha tem um ataque de fúria que faz sua cabeça inchar e jura vingança contra o Chapeleiro. Alice descobre um evento no passado de ambas as Rainhas que causa atrito entre as duas e viaja de volta no tempo novamente, na esperança de mudar o caráter da Rainha Vermelha. A jovem Rainha Branca rouba uma torta da mãe e deixa migalhas debaixo da cama da irmã. Ao ser confrontada pela mãe, a Rainha Branca mente e deixa a culpa para a irmã, fazendo com que a jovem Rainha Vermelha saia correndo do castelo aos prantos. Alice a vê prestes a esbarrar em um relógio que está sendo carregado pela praça; acreditando que esse será o evento que mudará sua cabeça, ela empurra o relógio para fora do caminho. No entanto, a jovem Rainha Vermelha ainda cai e bate a cabeça. Alice é confrontada por um Tempo enfraquecido, que a repreende por colocar todo o tempo em perigo. Ela corre em direção a um espelho próximo e volta para o mundo real, onde acorda em um hospital psiquiátrico, diagnosticada com histeria feminina, um antigo diagnóstico médico que não é mais reconhecido. Com a ajuda da mãe, ela retorna ao País das Maravilhas, viaja até o local do ataque do Jabberwocky e descobre que a família do Chapeleiro foi capturada pelos Cavaleiros Vermelhos da Rainha Vermelha.
De volta ao presente,
Alice vê que o Chapeleiro Maluco está à beira da morte. Depois que Alice, em
lágrimas, diz que acredita nele, o Chapeleiro desperta e volta ao normal. Os
habitantes do País das Maravilhas vão ao segundo castelo da Rainha Vermelha e
encontram a família do Chapeleiro encolhida e presa em um formigueiro. A Rainha
Vermelha os captura e rouba a Cronosfera de Alice, levando sua irmã de volta ao
dia em que mentiu sobre a torta para se esconder atrás de uma porta e ouvir a
cena. A Rainha Branca sussurra “Não”, enquanto sua versão mais jovem nega ter
roubado a torta; a Rainha Vermelha irrompe furiosamente pela porta e grita com
a versão mais jovem de sua irmã. A jovem Rainha Vermelha vê sua versão mais
velha, criando um paradoxo temporal, e seus rostos e corpos enferrujam. Todo o
País das Maravilhas começa então a ser tomado pela ferrugem. Usando a Cronosfera,
Alice e o Chapeleiro voltam correndo para o presente, onde Alice corre para
salvar sua vida e recolocar a Cronosfera em seu lugar original. Inicialmente,
ela consegue escapar da ferrugem, mas é impedida com a mão logo acima do
suporte. Faíscas fazem a conexão e a ferrugem se dissolve. O Chapeleiro Maluco
se reúne com sua família, enquanto a Rainha Branca pede desculpas à Rainha
Vermelha, agora redimida, por ter mentido. Alice se despede de seus amigos e
retorna ao mundo real. Ao retornar, a mãe de Alice se recusa a entregar o navio
da filha a Hamish. Alice e sua mãe então fundam sua própria empresa e passam a
viajar em nome dela.
Do
ponto de vista técnico-metodológico o filme foi anunciado pela revista Variety
em dezembro de 2012. Bobin foi abordado pela primeira vez sobre o projeto
enquanto trabalhava na pós-produção de Muppets Most Wanted, da Disney.
Sobre o convite, Bobin disse que “simplesmente não podia recusar”, pois tem
paixão pelas obras de Lewis Carroll, bem como pela história social em geral. Foi
um romancista, contista, fabulista, poeta, desenhista, fotógrafo, matemático e
reverendo anglicano britânico. Lecionou matemática no Christ College, em
Oxford. É autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas, além de
outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo de sua carreira
literária, que são considerados políticos, em função das fusões e da disposição
espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda. Em 21 de
janeiro de 2014, o filme foi renomeado para Alice no País das Maravilhas:
Através do Espelho. Em julho de 2013, que Johnny Depp retornaria como o
Chapeleiro Maluco, com o retorno de Mia Wasikowska confirmado em novembro do
mesmo ano. Em janeiro de 2014, Sacha Baron Cohen juntou-se ao elenco para
interpretar o Tempo. Em maio de 2014, Rhys Ifans juntou-se ao elenco para
interpretar Zanik Hightopp, o pai do Chapeleiro Maluco.
Em 1998, a primeira impressão do livro (que fora rejeitada) foi leiloada por 1,5 milhão de dólares americanos. Ao desenvolver o personagem social “Tempo”, Bobin procurou evitar criar antropologicamente um “vilão puro”, observando que seria “um pouco sem graça”, e também que o papel naquele universo já existia na forma da Rainha Vermelha. Em vez disso, Bobin procurou fazer do Tempo um “idiota”, explicando ainda que: “Não há ninguém melhor em interpretar o arquétipo do idiota confiante do que Sacha Baron Cohen”, e acrescentando que “foi muito com Sacha em mente”. Além disso, Toby Jones e John Sessions foram originalmente anunciados para dublar Wilkins e Humpty Dumpty no filme, os papéis foram eventualmente dados a Matt Vogel e Wally Wingert. As filmagens principais começaram em 4 de agosto de 2014, nos Estúdios Shepperton. Em agosto de 2014, as filmagens ocorreram nas Docas de Gloucester, que incluíram o uso de pelo menos quatro navios históricos: Kathleen and May, Irene, Excelsior e Earl of Pembroke, este último renomeado The Wonder para as filmagens. As filmagens principais terminaram em 31 de outubro de 2014. A trilha sonora do filme foi composta por Danny Elfman. O álbum foi lançado em 27 de maio de 2016 pela Walt Disney Records. Pink gravou a música “Just Like Fire” (2016) para o filme e também fez um cover de “White Rabbit”, do Jefferson Airplane, usado apenas no material promocional do filme.
Gloucester representa uma cidade
catedral, distrito não metropolitano e capital do condado de Gloucestershire,
no Sudoeste da Inglaterra rio Severn, entre os Cotswolds a Leste e a Floresta
de Deana Oeste, fica a 12 km de Cheltenham, 31 km de Monmouth, 53 km de Bristol
e 27 km à Leste da fronteira com o País de Gales. Gloucester tem uma população
de cerca de 132.000 habitantes, incluindo as áreas suburbanas. É um porto,
ligado ao estuário do Severn Canal de Gloucester e Sharpness. Gloucester foi
fundada pelos romanos e tornou-se uma cidade e colônia importante em 97 d.C.,
sob o imperador Nerva, com o nome de Colônia Glevum Nervensis. A cidade recebeu
sua primeira Carta Régia em 1155, concedida por Henrique II. Em 1216, Henrique
III, com apenas nove anos de idade, foi coroado com um anel de ferro dourado na
Sala Capitular da Catedral de Gloucester. A importância de Gloucester na Idade
Média é sublinhada pelo fato de ter abrigado diversos estabelecimentos
monásticos, incluindo a Abadia de São Pedro, fundada em 679, posteriormente
Catedral de Gloucester; o Priorado de Santo Osvaldo, nas proximidades, fundado
nas décadas de 880 ou 890; e o Priorado de Llanthony Secunda, fundado em 1136.
A cidade também foi palco do Cerco de Gloucester em 1643, durante o qual
resistiu às forças realistas na Primeira Guerra Civil Inglesa.
Uma das principais atrações da cidade é a Catedral de Gloucester, local de sepultamento do Rei Eduardo II e de Walter de Lacy; ela aparece em cenas dos filmes de Harry Potter. Outros pontos de interesse incluem o museu e a escola de arte e ciências, a antiga prisão do condado construída no local de um castelo saxão e normando, o Shire Hall atual sede do Conselho do Condado e a igreja memorial de Whitefield. Um parque ao sul da cidade abriga um balneário, cuja fonte ferruginosa foi descoberta em 1814. Economicamente, a cidade é dominada pelas indústrias de serviços e possui fortes setores financeiros, de pesquisa, distribuição e indústria leve. Historicamente, foi proeminente na indústria aeroespacial. Em 1926, a Gloucestershire Aircraft Company, em Brockworth, mudou seu nome para Gloster Aircraft Company porque clientes internacionais alegavam que o nome Gloucestershire era muito difícil de soletrar. Uma escultura no centro da cidade celebra a história da aviação de Gloucester e seu envolvimento com o motor a jato. Charles começou a escrever poesia e contos desde tenra idade e criou uma revista para a sua família, Mischmasch. Entre 1854 e 1856, o seu trabalho surgiu nas publicações nacionais The Comic Times and The Train e também em revistas menos conhecidas como a Whitby Gazette e a Oxford Critic. A maioria das suas contribuições eram humorísticas e por vezes satírica, mas ele tinha ambições maiores: “Acho que ainda não escrevi nada que seja digno de uma verdadeira publicação, mas penso que vou conseguir um dia”, escreveu no seu diário em julho de 1855.
Em março de 1856, Charles escreveu o seu primeiro texto com o pseudónimo que o tornaria famoso. Um poema romântico chamado “Solitude” surgiu na revista The Train, sendo atribuído a “Lewis Carroll”. Este pseudônimo era um jogo de palavras com o seu nome verdadeiro: Lewis era a forma anglicizada de Ludovicus, e Carroll era um apelido irlandês parecido com o nome latino Carolus, do qual vem o nome Charles. A transição foi realizada da seguinte forma: a tradução para latim de “Charles Lutwidge” é “Carolus Ludovicus” e este nome traduzido para inglês é “Carroll Lewis” e depois ele trocou os nomes de ordem, inversamente, e criou o pseudônimo Lewis Carroll. Este pseudônimo foi escolhido pelo editor Edmund Yates (1831-1894) a partir de uma lista enviada por Charles, sendo que os outros eram respectivamente: Edgar Cuthwellis, Edgar U. C. Westhill, e Louis Carroll. Em 1856, o reitor Henry Liddell chegou a Christ Church e trouxe com ele a sua jovem família. Nos anos seguintes, todos eles desempenhariam papéis importantes na vida de Charles Dodgson e influenciariam a sua carreira como escritor.
Charles travou amizade com a
mulher de Henry, Lorina, e com os seus filhos, principalmente com as três irmãs
Lorina, Edith e Alice Liddell: o poema acróstico publicado no final de Alice do
Outro Lado do Espelho soletra o seu nome completo e também há várias
referências superficiais a Alice escondidas ao longo dos dois livros. Fica a
nota que Charles negou várias vezes nos seus últimos anos de vida que sua “pequena
heroína” se baseasse em qualquer criança real e ele dedicava frequentemente as
suas obras a meninas e mulheres que conhecia, acrescentando o seu nome em
poemas acrósticos no início dos textos. O nome de Gertrude Chataway (1866-1951) surge nesta
forma no início de The Hunting of the Snark e ninguém sugere que nenhuma
das personagens desta narrativa seja baseada nela. Não há muita informação sobre
os diários de Charles entre 1858 e 1862 que desapareceram, mas parece claro que
a sua amizade com a família Liddell foi uma parte importante nos relacionamentos da sua vida e que
ele tinha o hábito de levar as crianças em passeios de barco, primeiro o rapaz,
Harry, e depois as três meninas. A história social de Alice no País das Maravilhas originou-se
em 1862, quando Carroll fazia um passeio de barco no rio Tâmisa com sua amiga adolescente Alice Liddell.
Ele começou a contar uma história que deu origem à atual, sobre “uma menina chamada Alice que ia parar em um mundo fantástico após cair numa toca de um coelho”. A verdadeira Alice gostou tanto da história que pediu que Carroll a escrevesse. Charles atendeu ao pedido e em 1864 surpreendeu-a com um manuscrito chamado Alice`s Adventures Underground, ou “As Aventuras de Alice Embaixo da Terra”, em português. Mais tarde decidiu publicar o livro e mudou a versão original, aumentando seu conteúdo de 18 mil palavras para 35 mil, notavelmente acrescentando as cenas do Gato de Cheshire e do Chapeleiro. A tiragem inicial de dois mil exemplares de 1865 foi removida das prateleiras, devido a reclamações do ilustrador John Tenniel sobre a qualidade da impressão. A segunda tiragem esgotou-se nas vendas rapidamente, e a obra se tornou um grande sucesso. O sucesso comercial do primeiro livro de Alice mudou a vida de Charles Dodgson. A fama do seu pseudônimo, Lewis Carroll, espalhou-se por todo o mundo. Charles era inundado com cartas de fãs e com atenção que muitas vezes não desejava. Uma história popular diz que a própria rainha lhe terá pedido para lhe dedicar o seu próximo livro e Charles enviou-lhe uma cópia: um manual de matemática intitulado: An Elementary Treatise on Determinants. No entanto, o próprio Charles negou a história, dizendo: “É completamente falsa em todos os aspetos, nunca aconteceu nada parecido”. A história também é improvável por outros motivos, como comenta T.B. Strong (1861-1944) num artigo do jornal Times: “Seria estranho associar o autor de Alice com o autor de manuais de matemática”. Charles começou a ganhar bastante dinheiro com o livro, mas nunca deixou o seu trabalho que aparentemente não gostava na Christ Church.
No final de 1871,
Charles publicou a sequela, Through the Looking-Glass, and What Alice Found
There (“Alice Através do Espelho e o que ela encontrou lá”). O seu tom mais
sombrio pode refletir as mudanças na vida de Charles. A morte do seu pai em
1868 fez com que ele entrasse numa depressão que durou alguns anos. Ambos os
livros infantis de Carroll contêm inúmeros problemas de matemática e lógica
ocultos no seu texto. Em Alice no País das Maravilhas, a personagem
Alice entra em uma toca atrás de um coelho falante e cai em um mundo fantástico
e fantasioso. Muitos enigmas contidos em suas obras são quase que imperceptíveis
para os leitores na atualidade, principalmente os não-anglófonos, pois
continham referências da época, piadas locais e trocadilhos que só fazem
sentido objetivamente na língua inglesa. Em 1876, Charles produziu a sua grande
obra seguinte: The Hunting of the Snark (A Caça ao Snark), um
poema de fantasia nonsense com ilustrações de Henry Holiday. A história
explora as aventuras de uma tripulação bizarra composta por nove comerciantes e
um castor que partem em busca de um snark. A obra recebeu críticas mistas dos
contemporâneos de Lewis Carroll, mas foi bastante popular junto do público,
tendo várias edições entre 1876 e 1908 e várias adaptações na forma de
musicais, ópera, teatro e música. Ao que parece, o pintor Dante Gabriel
Rossetti (1828-1882) ficou convencido de que o poema era sobre ele.
Em 1895, 30 anos depois
da publicação dos livros de Alice, Carroll tentou reproduzir o seu sucesso com
um conto em dois volumes dos irmãos fada, Sylvie e Bruno. Carroll entrelaça
duas histórias passadas em mundos alternativos: um deles na Inglaterra rural e
outro nos reinos das fadas de Elfland, Outland e outros. O mundo do conto de
fadas satiriza a sociedade inglesa e, mais especificamente, o mundo acadêmico.
Sylvie and Bruno foi publicado em dois volumes e é considerado um conto de
menor qualidade, apesar de ter tido várias edições ao longo de mais de um
século. Alice Através do Espelho estreou em Londres em 10 de maio de
2016 e foi lançado nos cinemas em 27 de maio de 2016 nos Estados Unidos pela
Walt Disney Pictures. Alice Através do Espelho arrecadou US$ 77 milhões
nos Estados Unidos da América e Canadá e US$ 222,4 milhões em outros
territórios, totalizando US$ 299,5 milhões em todo o mundo, contra um orçamento
de produção de US$ 170 milhões. O Hollywood Reporter estimou que o filme deu um
prejuízo de cerca de US$ 70 milhões ao estúdio, considerando todas as despesas
e receitas. Alice Através do Espelho estreou nos Estados Unidos e Canadá
em 27 de maio de 2016, com X-Men: Apocalipse, e a projeção inicial era
de arrecadar entre US$ 55 e US$ 60 milhões em 3.763 cinemas durante o fim de
semana de estreia de quatro dias no Memorial Day, mas as projeções foram
revisadas para baixo devido à má repercussão.
O filme teve a vantagem adicional de ser exibido em mais de 3.100 cinemas 3D, 380 telas IMAX, 77 telas premium de grande formato e 79 salas D-box. Arrecadou US$ 1,5 milhão nas pré-estreias de quinta-feira (contra US$ 3,9 milhões do primeiro filme) e apenas US$ 9,7 milhões no primeiro dia, em comparação com os US$ 41 milhões arrecadados na sexta-feira de estreia de seu antecessor. Ao longo do fim de semana de estreia, arrecadou US$ 26,9 milhões, o que, em comparação com os US$ 116 milhões arrecadados na estreia de seu antecessor, representa uma queda de 70%. Embora o 3D representasse 71% (US$ 82 milhões) da bilheteria de estreia do filme original, o 3D constituiu apenas 41% (US$ 11 milhões) para esta sequência, com 29% vindos de exibições tradicionais em 2D, 11% de IMAX e 1% de formatos premium de tela grande. Foi a terceira produção do estúdio com uma baixa bilheteria de estreia no Memorial Day, depois de Tomorrowland em 2015 e Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo em 2010. Durante sua primeira semana, o filme arrecadou US$ 40,1 milhões. Em seu segundo fim de semana, o filme arrecadou US$ 11,3 milhões (uma queda de 57,9%), terminando em 4º lugar nas bilheterias. O filme foi lançado em 43 países (72% do seu mercado total) no mesmo fim de semana que nos Estados Unidos da América, e a estimativa era de arrecadar entre US$ 80 e US$ 100 milhões em seu fim de semana de estreia. Enfrentou a concorrência de Warcraft (2016) e X-Men: Apocalipse (2016). Acabou arrecadando US$ 62,7 milhões, abaixo das projeções, dos quais US$ 4,1 milhões vieram das sessões IMAX. Teve uma bilheteria de estreia de US$ 4,5 milhões no México, US$ 4,1 milhões no Brasil e US$ 3,9 milhões na Rússia.
No Reino Unido e na Irlanda, teve uma estreia arrecadando apenas £ 2,23 milhões (US$ 3,1 milhões) em seu fim de semana de estreia, 21% dos £ 10,56 milhões (US$ 15,2 milhões) arrecadados pelo primeiro filme em 603 cinemas. Estreou em segundo lugar, atrás de X-Men: Apocalipse, que estava em seu segundo fim de semana em cartaz. Na China, teve uma estreia estimada em US$ 7,3 milhões e alcançou a segunda maior estreia de um filme live-action da Disney (não Marvel ou Lucasfilm) com US$ 26,6 milhões, atrás apenas de Mogli: O Menino Lobo (2016). No entanto, esse valor per se ficou abaixo das projeções de US$ 35 a 45 milhões. Estreou em primeiro lugar entre os filmes recém-lançados no Japão, com US$ 5,2 milhões e US$ 4,1 milhões no sábado e domingo, respectivamente. Em comparação, o primeiro filme estreou com US$ 14 milhões, chegando a um total de US$ 133,6 milhões. Alice Através do Espelho foi lançado em Blu-ray, DVD, Blu-ray 3D e download digital em 18 de outubro de 2016 pela Walt Disney Studios Home Entertainment. Estreou em 2º lugar nas paradas de vendas de Blu-ray Disc. O Rotten Tomatoes relata que 29% das 260 críticas são positivas, e a classificação média é de 4,5/10. O “consenso crítico” afirma: “Alice Através do Espelho é tão visualmente impressionante quanto seu antecessor, mas isso não é suficiente para compensar uma história decepcionante que não faz jus aos seus personagens clássicos”.
O Metacritic
atribuiu ao filme uma pontuação de 34 em 100, comparativamente, com base em 42 críticas,
indicando avaliações “geralmente desfavoráveis”. No entanto, o público
pesquisado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de “A-” em uma escala
de A+ a F, a mesma nota obtida por seu antecessor, enquanto aqueles no PostTrak
deram uma pontuação positiva geral de 79% e uma “recomendação definitiva” de
51%. Stephen Holden, do The New York
Times, escreveu em sua crítica: “O que tudo isso tem a ver com Lewis
Carroll? Quase nada” e que: “É apenas uma desculpa para pendurar duas fábulas
banais e presunçosas e uma divertida”. Ty Burr, do The Boston Globe, deu
ao filme 1,5 de 4 estrelas e o chamou de “extravagante, barulhento, complacente
e vulgar”. Stephen Whitty, do New York Daily News, chamou o filme de “extremamente
caro e extravagantemente estúpido” e que: o filme “é apenas mais uma mistura
boba de Hollywood, uma fantasia inocente transformada em um barulhento
aspirante a blockbuster”. Matt Zoller Seitz, do RogerEbert.com,
foi estupidamente crítico de Alice Através do Espelho, chamando-o de “lixo
requentado de um filme que era ele próprio uma requência de Lewis Carroll” e “o
tipo de filme mais ofensivo” devido aos seus tropos de blockbuster,
falta de magia e maravilha e propósito único percebido de ganho financeiro. Matthew
Lickona do San Diego Reader disse que, embora achasse os efeitos visuais “estupidamente
caros” e a história familiar, chamou-o de “um sólido filme infantil no estilo
antigo”.
Bibliografia Geral Consultada.
WARBURG, Aby, La Rinascita del Paganesimo
Antico. Firenze: La Nuova Itália, 1996; CAMPOS, Ivelise Fortim de, Alice
no País do Espelho: O MUD - Jogo e Realidade Virtual Baseado em Texto.
Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais.
São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2004; COSTA, Cynthia
Beatrice, Versões de Alice no País das Maravilhas: Da Tradução à Adaptação de
Carroll no Brasil. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, 2008; NASCIMENTO, Edna Maria Fernandes dos
Santos; LEONEL, Maria Célia de Moraes, Frente a “O Espelho” de Machado e
Guimarães Rosa. In: Revista Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística, n° 24, vol. 2, 2008, pp. 277-92; ROHDEN, Luiz, “Faces Filosóficas
de “O Espelho” de Guimarães Rosa”. In: Revista Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística, n° 24, vol. 2, 2008, pp.
335-52; CANTON, Katia, Lewis Carroll na Era Vitoriana: Outras Histórias de
Alice. 2ª edição. São Paulo: Editora DCL, 2010; RADAELLI, Juliana, O Nonsense
no País das Maravilhas: O Que Alice Ensina à Educação. Tese de Doutorado.
Faculdade de Educação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2012; CARROLL,
Lewis, Aventuras de Alice Através do Espelho. São Paulo: Editor Círculo
do Livro, 1983; Idem, The Annotated Alice: The Definitive Edition. Ed.
de Martin Gardner. Nova York: W.W. Norton, 2000; Idem, Aventuras de Alice no
País das Maravilhas & Através do Espelho. Rio de Janeiro. Editora
Zahar. 2013; SOPHIA, Gisele S. Bechtlufft; GARCIA, Pedro Benjamim, Andanças
pelo País das Maravilhas e pelo Bosque do Espelho: Reflexões de Alice para a
Educação. Jundiaí: Paco Editorial, 2015: MARINI, Clarissa Prado, “Alice
através do espelho e o que ela encontrou lá”. In: Belas Infiéis 5, n° 3
(2016): 263–67; entre outros.
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