sábado, 26 de abril de 2025

Elektra – Artes Marciais, Magia & Ação de Culturista Feminina.

A especialização é na realidade a chave para o caráter dos sistemas abstratos modernos”. Anthony Giddens

           Elektra é um filme norte-americano de 2005, dos gêneros aventura, ação, fantasia e drama, dirigido por Rob Bowman, com o roteiro de Raven Metzner, Zak Penn e Stu Zicherman baseado na história de Zak Penn e na personagem criada por Frank Miller. Na disciplina, os elementos físicos são intercambiáveis, pois cada um se define pelo lugar que ocupa na série, e pela distância que o separa dos outros. A unidade não é, portanto, nem o território (unidade de dominação), nem o local (unidade de residência), mas a posição na fila; o lugar que alguém ocupa numa classificação, o ponto em que se cruzam uma linha e uma coluna, o intervalo numa série de intervalos que se pode percorrer sucessivamente. A disciplina, representa arte de dispor em fila, e da técnica para a transformação dos arranjos. Ela individualiza os corpos por uma localização que não os implanta, mas os distribui e os faz circular numa rede social de relações. As disciplinas, organizando as “celas”, os “lugares” e as “fileiras” criam espaços complexos: ao mesmo tempo arquiteturais, funcionais, hierárquicos. São espaços contíguos que realizam a fixação e permitem propriamente a circulação; recortam segmentos individuais e estabelecem ligações operatórias; marcam lugares e indicam valores; garantem a obediência dos indivíduos, mas também uma melhor economia de tempo e dos gestos.

São espaços mistos: reais, que regem a disposição dos edifícios, de salas, de móveis, mas ideais, pois projetam sobre essa organização caracterizações, estimativas, hierarquias. A primeiras das grandes operações da disciplina é a constituição de “quadros vivos” que transformam as multidões confusas, inúteis ou perigosas em multiplicidades organizadas. O tempo controla o corpo e com ele todos os controles minuciosos do poder. O homem de tropa é um fragmento de espaço móvel, antes de ser uma coragem ou honra. O corpo se constitui como peça de uma máquina multissegmentar. São também peças as várias séries cronológicas (cf. Jung, 1991) que a disciplina deve combinar para formar um tempo composto. O tempo de uns se deve ajustar ao tempo de outros de maneira que se possa extrair a máxima quantidade de forças de cada um e combiná-la num resultado ótimo. Pode-se dizer que a disciplina produz, um quadro espetacular de movimentação a partir dos corpos que controla, originam-se quatro tipos de individualidades no continente europeu, ou antes uma individualidade dotada de quatro características: é celular, pelo jogo de repartição espacial, é orgânica, pela codificação das atividades, é genética, pela acumulação do tempo, pode ser vista como a progressiva concentração de algo ao longo do tempo, é combinatória, pela composição das forças sociais. E utiliza quatro grandes formas técnicas: constrói quadros; prescreve manobras; impõe exercício; enfim, para realizar a combinação das forças, organiza as “táticas”, segundo o estratagema: corpo útil, corpo inteligível. 

A tática, arte de construir, com os corpos localizados, atividades codificadas e as aptidões formadas, aparelhos em que o produto das diferentes forças se encontra majorado por sua combinação calculada é sem dúvida a forma mais elevada da prática disciplinar. Nesse saber, os teóricos do século XVIII viam o fundamento geral de toda a prática de guerra militar, inclusiva desde o controle e o exercício dos corpos individuais, até a utilização das forças específicas às multiplicidades mais complexas. Arquitetura, anatomia, mecânica, economia do corpo disciplinar. É possível que fomentar a guerra seja como estratégia seja a continuação da política. Se há uma série guerra-política que passa pela estratégia, há uma série exército-política que passa pela tática. É a estratégia que permite compreender a guerra como uma maneira de conduzir a guerra entre os Estados; é a tática que permite compreender o exército como um princípio para manter a ausência da guerra na sociedade civil. A unidade entre teoria geral da sociedade e análise genial começa com a renúncia à premissa do progresso técnico, nos clássicos modernos, em torno da virada do século. A concepção da sociologia nesses clássicos, com os seus entendimentos e a sua proliferação, repousa sobre uma interdisciplinaridade que é abandonada, em grande parte, pela sociologia. A sua relação com teorias complexas interdisciplinares, a teoria de sistemas, a teoria da evolução, as teorias da informação e da comunicação, é mais caracterizada pelo não-entendimento, pela adaptação ou pela rejeição precipitadas do que pela disposição aberta para aprender. Por causa disso, a sociologia mal contribui, de maneira inovadora, para o discurso interdisciplinar.               

Mas o isolamento nas ciências históricas, só permite esperar uma nova concepção teórica interdisciplinar, que deveria ser aceita como uma pretensão geralmente científica do estilo de Auguste Comte (cf. Lacerda, 2010). Onde se pratica, a re-historização da sociologia com a concentração sobre o discurso diante de uma crise da sociologia. Alguns estudam os clássicos por causa de soluções exemplares de problemas abstratos, desenvolvidas no contexto da própria “construção” teórica; outros usam o retorno aos clássicos para a reconstrução de um auto-entendimento histórico da sociologia, buscando reconstruir, frequentemente, nada além daquele “auto-entendimento histórico” que serve para a própria posição, justificando-a com o brilho de uma legitimação histórica. Jennifer Anne Garner nascida em Houston, em 17 de abril de 1972, é uma talentosa atriz norte-americana. Foi criada em Charleston, local de nascimento de uma personagem de destaque em sua carreira, Sydney Bristow, na série Alias. Também ficou reconhecida por estrelar o filme 13 Going on 30 (2004), como Jenna Rink e extraordinariamente pela sequência de papéis de Elektra Natchios nos filmes Daredevil (2003), Elektra (2005) e Deadpool e Wolverine (2024). Começou fazendo faculdade de Engenharia Química (como seu pai), mas sua paixão pelo teatro falou mais alto. Depois de formada, mudou-se para New York em busca de trabalho como atriz e, enquanto isso, trabalhou como hostess num restaurante chamado Isabella`s e participou de peças teatrais e espetáculos musicais da Broadway. Conseguiu uma ponta artística na série Felicity, onde conheceu Scott Foley, de quem ficou casada durante quatro anos. 

Antes do enorme sucesso de Alias, Jennifer diz que estava desesperada e ansiosa para arranjar um emprego. Fez uma bateria de testes para a série e treinou duramente Taekwondo, para não fazer feio. Seus hábitos alimentares e sua educação foram claramente úteis para o sucesso da personagem. Hoje é uma das mais amadas atrizes da televisão e do cinema, com sua personalidade naturalmente alegre e simpática. Quando participou de Pearl Harbor, conheceu Ben Affleck, seu segundo marido. Mas foi no filme Demolidor, em que também contracenam juntos, que os dois tornaram-se amigos. Com o rompimento de Ben com Jennifer Lopez e de Jennifer com Michael Vartan, os dois começaram a sair juntos. Se casaram no dia 29 de junho de 2005, nas Ilhas Turks e Caicos. O casal tem três filhos: Duas filhas, Violet Anne Affleck, nascida em 1 de dezembro de 2005, e Seraphina Rose Elizabeth Affleck (nascida em 6 de janeiro de 2009), e um filho, Samuel Garner Affleck, nascido em 27 de fevereiro de 2012. Garner possui uma cadela da raça Golden Retriever com o nome de Martha Stewart, em homenagem à apresentadora de televisão norte-americana. Em 1° de julho de 2015 anunciou que ela e Ben Affleck estavam se divorciando. Em um comunicado divulgado à imprensa americana, o casal afirmou: - “Depois de muita reflexão e considerações cautelosas, nós tomamos a difícil decisão de nos divorciarmos. Nós seguimos com amor e amizade um pelo outro e com um compromisso de sermos bons pais para nossos filhos. Pedimos que a privacidade deles seja respeitada neste momento difícil. Este será o nosso único comentário sobre este assunto particular, da família. Obrigado pela compreensão”. Em março de 2017 ambos decidiram cancelar o divórcio.  Embora Garner tenha deixado de frequentar a igreja regularmente depois de se mudar para Los Angeles, cada um de seus três filhos foi batizado como membro da Igreja Metodista em sua cidade natal, Charleston, Virgínia Ocidental.  Em 2015, ela e sua família começaram a frequentar cultos semanais da Igreja Metodista em Los Angeles. 

É compreensível que não haja na Terra, qualquer Igreja universal à qual todos os cristãos devam obedecer, uma vez que não há nenhum poder aos quais todos os outros Estados estejam sujeitos. Nos domínios dos diversos príncipes e estados, existem cristãos, mas cada um deles se sujeita ao Estado do qual é membro, não podendo, por conseguinte, sujeitar-se às ordens de qualquer outra pessoa. Assim, uma Igreja capaz de mandar, julgar, absolver, condenar ou praticar qualquer outro ato é o mesmo que um Estado civil formado por homens cristãos; o Estado civil tem esse nome por serem seus súditos os homens, enquanto a Igreja é assim denominada pelo fato de seus súditos serem os cristãos. Governo espiritual e temporal são apenas palavras trazidas ao mundo ocidental para confundir os homens, enganando-os quanto a seu soberano legítimo. A naturalidade segundo a qual a sociologia retoma assuntos de sua própria história social não é um fato de se estranhar. Não só por causa do surgimento espontâneo e abrupto da redescoberta da perspectiva histórica, mas, também, porque não há justificativa para essa virada enquanto traço de ruptura. Isso parece ainda mais estranho, na medida em que o tratamento de clássicos na sociologia é quase sempre ambivalente. A sociologia acentua com mais ênfase que as demais ciências a condição social dos enunciados científicos. Ser ultrapassado seria, não só interpretar um destino, sua história, sua transversalidade, mas uma finalidade de todo trabalho científico. Isso coincide, cientificamente, com a crença em um progresso da argumentação científica. O progresso social é entendido como diferenciação da sociologia, mesmo quando o objeto de pesquisa sumiu há muito tempo. O que resta do ponto de vista técnico-metodológico, é uma multiplicidade de construções teóricas abstratas e, per se metodológicas, sobre níveis separados de problemas, sem ser independentes, dispostos lado a lado, nos quais a sociologia é usada para colocar em primeiro plano de maneira construtiva. Desde de 1920 não se legitimou em análise abstrata comparada uma teoria com Émile Durkheim, Vilfredo Pareto, Georg Simmel, Ferdinand Tönnies ou Max Weber, logrou obter repercussão positiva. 

Mas não é hora de problematizar o desenvolvimento teórico na sociologia. Isso inclui procurar, finalmente, o comum entre as tentativas de definições da sociologia, além de tudo o que as separa. Assim será possível tratar a pergunta sobre por que os clássicos ainda não puderam ser ultrapassados. Colocar tais perguntas numa fase de um discurso de “crise da sociologia” não desfaz a nossa responsabilidade de levar em conta esse discurso como problema. Mas a crise da sociologia e o mal-estar da sociologia consigo mesma não são novidade. Isto é, o estabelecimento da sociologia como ciência repousa sobre a precondição da crise da ciência. Haverá uma crise permanente da sociologia ou tratar-se-ia de uma crise do próprio objeto com impactos sociais na sociologia? Uma contradição que aparentemente está no fundo de boa parte deste debate reside em sua tarefa difusa e equívoca, assumida pela sociologia ao longo do processo histórico da sua cientificação e a ela atribuída, parcialmente, pelas exigências sociais e políticas. Por um lado, a sociologia como análise concreta do presente considera a sua tarefa primordial como sendo descobrir a “modernidade concreta”, de mostrar e tornar compreensíveis tendências do desenvolvimento social, assim como de proporcionar medidas para a solução de problemas sociais. A sociologia é uma teoria social com tendência para a análise e visão de problemas. Mas concentra-se, frequentemente, em dados e objetos particulares nacionais. Assim, a análise da modernidade, no âmbito da concepção de história, de ciência e de teoria da sociedade, reduz-se a uma análise de sociedades nacionais que não satisfaz a pretensão de uma teoria da dinâmica atual.

A unidade entre teoria geral da sociedade e análise genial começa com a renúncia à premissa do progresso, nos clássicos modernos, em torno da virada do século. A concepção da sociologia nesses clássicos, com os seus entendimentos e a sua proliferação, repousa sobre uma interdisciplinaridade que é abandonada, em grande parte, pela sociologia. Melhor dizendo, a sua relação com teorias complexas interdisciplinares, como a teoria de sistemas, a teoria da evolução, as teorias da informação e da comunicação, é mais caracterizada pelo não-entendimento, pela adaptação ou pela rejeição precipitadas do que pela disposição aberta para aprender. Por causa disso, a sociologia mal contribui, de maneira inovadora, para o discurso interdisciplinar. Mas o isolamento perante as ciências históricas, a psicologia, a biologia ou a economia, só permite, atualmente, esperar uma nova concepção teórica interdisciplinar, que deveria ser aceita, de antemão, como uma pretensão geralmente científica de estilo comtiano. Onde se pratica, a re-historização da sociologia com a concentração sobre o discurso diante de uma crise da sociologia. Alguns estudam os clássicos por causa de soluções exemplares de problemas abstratos, desenvolvidas no contexto da própria “construção” teórica; outros usam o retorno aos clássicos para a reconstrução de um auto-entendimento histórico da sociologia, buscando reconstruir, frequentemente, nada além daquele “auto-entendimento histórico” que serve para a própria posição, justificando-a com o brilho de uma legitimação histórica.

O interesse, amplamente na moda, hic et nunc, pela história da sociologia é uma consequência da crise mal interpretada da disciplina, mas esse interesse histórico não é nenhum interesse simples e único, é de fato algo em torno de um dilema real.  A sociedade plenamente burguesa desenvolvida e, sem dúvida a nossa, ainda é per se uma sociedade de perversão explosiva e fragmentada. Não obstante, seria preciso interrogar justamente esse tema tão frequente de que as perversões estão fora do discurso e que somente a suspensão de um obstáculo, a quebras de um segredo pode abrir o caminho que conduz até ele. Esse anão seria para incitar a falar, para sempre levar a recomeçar a falar nesse tema que, nas fronteiras de quase todo o discurso contemporâneo, ele é exibido nas telas de cinema como o segredo simmeliano quer é indispensável desencavar, uma coisa quase que abusivamente reduzida ao mutismo das relações de imagens, ao mesmo tempo difícil e necessária, preciosa e perigosa de ser vista? Num caso religioso, fazendo do sexo o que, por excelência devia ser “confessado”, apresenta-se sempre como enigma inquietante: não o que se demonstra obstinadamente, mas o que se esconde em toda parte, presença insidiosa quando se corre o risco de se ouvir porque fala em voz baixa e muitas vezes disfarçada.  O segredo do sexo não é, sem dúvida, a realidade fundamental em relação à qual se dispõem, todas as incitações a “pôr em fila” as insídias do discurso sobre sexo – que tentem quebrá-lo quer o reproduzam de forma obscura, pela própria maneira da falar. Trata-se, segundo Foucault (2014; 2021), ao contrário, de um tema que faz parte da própria mecânica dessas incitações: maneira de dar forma à exigência de falar, fábula indispensável à economia infinitamente proliferante do discurso sobre o sexo. O que é próprio das sociedades modernas não é o terem condenado o sexo a permanecer na obscuridade, mas sim o terem-se devotado a falar dele sempre, induscutivelmente, valorizando-o como o segredo na sociedade. 

Quer dizer, cometer-se-ia um engano em ver nessa proliferação dos discursos um simples ou complexo fenômeno midiático, quantitativo, um puro acréscimo como se fosse indiferente o que neles se diz, como se o fato de falar nisso fosse, em si, mais importante do que as formas de imperativos que se lhe impõe ao falar. Pois essa colocação do sexo em discurso não estaria ordenada no sentido de afastar da realidade as formas de sexualidade insubmissas à economia estrita da reprodução. Historicamente da infância à velhice foi definida norma sexual e cuidadosamente caracterizando todos os desvios; organizaram-se controles pedagógicos e tratamentos médicos. Toda essa atenção loquaz com que nos alvoroçamos em torno da sexualidade, há dois ou três séculos, não estaria ordenada em função de uma preocupação elementar: assegurar o povoamento, reproduzir a força de trabalho, reproduzir a forma das relações sociais; em suma, proporcionar uma sexualidade economicamente útil e politicamente necessária? Do século XIX aos nossos dias representaram antes de mais nada, a idade da multiplicação: uma dispersão de sexualidades, um reforço de suas formas absurdas, uma implantação múltipla das “perversões”, melhor dizendo, iniciadora de heterogeneidades sexuais. Leis naturais da matrimonialidade e regras imanentes da sexualidade começaram a se inscrever em dois registros distintos. Afigura-se um mundo da perversão, secante em relação ao da infração legal ou moralmente consentida, não sendo, entretanto, simplesmente uma variedade sua. Surge toda uma entalha distinta, apesar de alguns parentescos com antigos libertinos. O que significa o surgimento dessas sexualidades periféricas? Que a medicina penetrou com grande aparato nos prazeres do casal: inventou uma patologia orgânica, funcional ou mental, originada nas práticas “incompletas”; classificou as possíveis formas de prazeres anexo; integrou-os ao “desenvolvimento” e às “perturbações” do instinto; empreendeu a gestão de todos eles

O desporto e as artes marciais são duas formas de conhecimento que apresentam algumas diferenças na sua essência. Artes marciais são disciplinas físicas e mentais codificadas em diferentes graus, que tem como objetivo um alto desenvolvimento de seus praticantes para que possam defender-se ou submeter o adversário mediante diversas técnicas. São sistemas para treinamento de combate, geralmente sem o uso de armas de fogo ou de outros dispositivos modernos. Atualmente, as artes marciais, para além de praticadas enquanto treinamento militar, policial e de defesa pessoal, são também praticadas como desporto de combate. No início do século XX, as artes marciais mudaram radicalmente os seus fundamentos e passaram a ter uma presença mais espiritual e introspetiva na mente de todos os seus praticantes. O termo “Do” que está presente em várias disciplinas marciais, como o Judô, Karaté-Do, Taekwondo, Aikidô, Kendô, entre outras, significa arte e método de interpretação técnico-metodológico e é por isso que todas as modalidades marciais são uma referência no desporto mundial, pois cultivam a ordem e um método prático de ensino disciplinado dos seus elementos essencialmente. Entretanto, existem diversos estilos, sistemas e escolas de artes marciais. O que diferencia as artes marciais da mera violência física cotidiana, como as chamadas “brigas de rua”, é a organização de técnicas num sistema coerente de combate e desenvolvimento físico, mental e espiritual como a prática de exercícios físicos utilizado em exercícios da escola. No período histórico contemporâneo, diversas práticas e saberes marciais ficaram vinculadas unicamente à luta e à defesa pessoal, situação muito distinta do Oriente, do ponto de vista da análise comparada, que as integra a um sistema filosófico que prepara o praticante também física e espiritualmente, criando uma consciência da futilidade de viver competindo e de utilizar sua arte para defender quem não tem o mesmo preparo disciplinarmente. 

           Mas a Europa também mantinha uma tradição filosófica de unir a arte marcial às ciências, desde o período greco-romano, passando pelos nobres europeus na Idade Média e cientistas no Renascimento, todos aplicavam o método científico em suas práticas. Atualmente, pessoas de elite cultural de uma boa parte do mundo estudam artes marciais por diferentes aspectos políticos e sociais, desde a estética a outros motivos pessoais, a saber: condicionamento físico, defesa pessoal, coordenação física, lazer, desenvolvimento pessoal de disciplina, participação em um grupo social e estruturação da personalidade, visto que a prática de condicionamento possibilita o extravasamento da tensão que harmoniza o indivíduo, focalizando-o positivamente. O enfoque na respiração proporciona benefícios físicos e psicológicos, diminuição do cansaço, potencialização dos movimentos, aumento da autoconsciência etc. O episódio Paint it Black, mutatis mutandis – representando o 22º episódio da segunda temporada da intrigante e satírica série Elementary foi a primeira experiência de Lucy Liu na direção.

Atualmente, as artes marciais e o desporto estão interligados entre si pelas regras desportivas que os seus praticantes seguem e respeitam. Elas são definidas para a segurança de todos e é por isso que as competições são divididas por sexo, idade, peso e classes, de modo a que sejam o mais equilibradas possível. Por exemplo, a competição de Taekwondo não permite que sejam aplicados socos na cabeça, assim como outras artes marciais têm medidas específicas que visam proteger a integridade física dos seus praticantes. No entanto, a existência das regras sociais (cf. Durkheim, 2010) distingue um combate de competição de uma luta pela própria vida. A prática do desporto é justa e equilibrada, contudo, quando se trata de lutar pela vida, a justiça deixa de ter um valor absoluto e todos querem ter uma vantagem em relação aos demais. Quando se trata da defesa pessoal, a ameaça não surge necessariamente do mesmo sexo, peso ou classe e as artes marciais aqui são treinadas para serem aplicadas como medidas de prevenção contra todos. As artes marciais trabalham a sobrevivência e estão dispostas a cumprir as “regras de rua”, isto é a inexistência de regras, ao passo que no desporto, existem regras que todos têm obrigatoriamente de cumprir. As artes marciais incluem vários exercícios que se destinam a manter a segurança de todos os indivíduos, mas é sempre uma simulação de um combate real. O desporto permite que um praticante tire o proveito das regras, sem se preocupar com o que poderia ocorrer se estas fossem diferentes  que o herói é Matt Murdock, pois durante o primeiro encontro mostrado em flashback ele ficou tão empolgado com a moça que para impressioná-la revelou seus poderes.

No entanto, o rápido romance terminou quando o campus da universidade onde Matt estudava foi atacado por nacionalistas gregos que queriam matar o pai de Elektra. Apesar dos esforços de Matt, ele não conseguiu salvá-lo. Traumatizada, Elektra resolve voltar para a Grécia, abandonando Matt. Os dois se reencontrariam anos depois, com Matt já transformado em Demolidor e ela, em ninja assassina. Dessa forma, assim com o mito grego que deu nome realmente a ela, Elektra se torna extremamente cruel em função da dor causada pela perda do pai. Elektra acaba sendo contratada pelo chamado “Rei do Crime” para ser sua assassina particular. Mercenário, o antigo criminoso que ocupara “esse lugar e que havia se afastado ao ser preso pelo Demolidor e logo depois de sofrer de um tumor cerebral que quase o matou, decide matar Elektra quando se recupera, para voltar [originalmente] para o seu emprego”. O duelo entre Elektra e o Mercenário é um momento memorável da Marvel nos anos 1980, culminando com a morte da vilã. Mercenário usa as armas Sais para perfurá-la e a deixa agonizante. A moça se arrasta até o apartamento de Murdock, e morre em seus braços. Elektra foi trazida de volta à vida ressignificada pelo clã ninja Tentáculo, e novamente treinada por Stick e os Virtuosos.  

A sinceridade é uma virtude valorizada em circunstâncias onde as divisórias entre “amigo” e “inimigo” eram geralmente distintas e tensas. A vasta extensão de sistemas sociais abstratos associada à modernidade transforma a natureza da amizade. Não por acaso o sociólogo inglês percebe que a amizade é com frequência um modo de reencaixe, mas ela não está diretamente envolvida nos próprios sistemas abstratos, que superam explicitamente a dependência ligada a laços pessoais. O oposto de “amigo”, discursivamente, já não é mais “inimigo”, nem mesmo “estranho”; ao invés disto é “conhecido”, “colega”, ou “alguém que não conheço”. Acompanhando esta transição, a honra é substituída pela lealdade que não tem outro apoio a não ser o afeto pessoal, e a sinceridade substituída pelo que podemos chamar de autenticidade: a exigência de que o outro seja aberto e bem intencionado. Embora estas conexões sociais possam envolver “intimidade emocional”, isto não é uma condição da manutenção da confiança pessoal. Laços pessoais institucionalizados e códigos de sinceridade e honra informais ou informalizados fornecem estruturas de confiança. É bastante errôneo, realçar a impessoalidade dos sistemas abstratos contra as intimidades da vida pessoal cotidiana, como a maior parte das explicações sociológicas correntes tendem a fazer.

A vida pragmaticamente falando e, portanto, os laços sociais que ela envolve estão profundamente entrelaçados com os sistemas abstratos de mais longo alcance como ocorre com o partido político. O termo “confiança” aflora com muita frequência na linguagem cotidiana. A questão para Anthony Giddens é: como estas mudanças afetaram as relações de intimidade pessoal e sexual? Pois estas não são apenas simples extensões da organização da comunidade ou do parentesco. A amizade, por exemplo, desde Georg Simmel ou Friedrich Nietzsche, foi pouco estudada pelos sociólogos, mesmo se considerarmos a intuição de Alain Touraine a respeito, mas ela proporciona uma pista importante para fatores de amplo alcance que influenciam a vida pessoal. Temos de compreender o caráter da amizade em contextos pré-modernos precisamente em associação com a comunidade local e o parentesco. A confiança nos amigos era frequentemente de importância central. Nas culturas tradicionais, com a exceção parcial de algumas vizinhanças citadinas em Estados agrários, havia uma divisão bem clara entre membros reconhecidos como “os de dentro e os de fora ou estranhos”. As amplas arenas de interação não hostil com outros anônimos, característica da atividade social moderna, não existia. Nestas circunstâncias, a amizade era institucionalizada e um meio de criar alianças mais ou menos duradouras com contragrupos potencialmente 

Escólio: Elektra Natchios (Ηλέκτρα Νάτσιος), ou simplesmente Elektra, é uma personagem fictícia que aparece nas histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel Comics. Criada por Frank Miller, a personagem apareceu pela primeira vez em Daredevil #168 (1981). Miller baseou a aparência da personagem em Lisa Lyon, uma culturista física feminina. Ela é um interesse amoroso do super-herói Demolidor, mas a sua natureza violenta e o estilo de vida mercenário acabam por dividir os dois. Do ponto de vista da personagem Elektra é uma assassina altamente treinada, de ascendência grega, e usa “um par de sais como a sua arma de marca”. É uma das criações mais reconhecidas de Miller, mas o subsequente uso por outros artistas e escritores acabaram por tornar-se controverso, isto porque a Marvel tinha originalmente prometido “não ressuscitá-la sem a permissão de Miller”. Também apareceu como personagem de suporte de Wolverine dos X-Men, bem como noutras séries e minisséries assim como em adaptações para o ecrã. Elektra ficou em #22 entre as “100 Mulheres Mais Sexy das histórias em quadrinhos”, uma lista criada pela Comics Buyer`s Guide. Nos filmes Demolidor - O Homem sem Medo (2003) e Elektra (2005), a personagem é interpretada pela atriz Jennifer Garner. Élodie Yung tem o seu papel na segunda temporada da série Marvel`s Daredevil. Na primeira história, Elektra aparece como a vilã ninja, mas o Demolidor a reconhece como seu primeiro amor: Elektra Natchios, filha então adolescente de um embaixador grego. Ela também percebe que o herói é Matt Murdock, pois durante o primeiro encontro mostrado em flashback ele ficou tão empolgado com a moça que para impressioná-la revelou seus poderes que o herói é Matt Murdock, pois durante o primeiro encontro demonstrado visivelmente em flashback ele ficou tão empolgado com a moça que para impressioná-la revelou seus poderes.

No entanto, o rápido romance terminou quando o campus da universidade onde Matt estudava foi atacado por nacionalistas gregos que queriam matar o pai de Elektra. Apesar dos esforços de Matt, ele não conseguiu salvá-lo. Traumatizada, Elektra resolve voltar para a Grécia, abandonando Matt. Os dois se reencontrariam anos depois, com Matt já transformado em Demolidor e ela, em ninja assassina. Dessa forma, assim com o mito grego que deu nome realmente a ela, Elektra se torna extremamente cruel em função da dor causada pela perda do pai. Elektra acaba sendo contratada pelo chamado “Rei do Crime” para ser sua assassina particular. Mercenário, o antigo criminoso que ocupara “esse lugar e que havia se afastado ao ser preso pelo Demolidor e logo depois de sofrer de um tumor cerebral que quase o matou, decide matar Elektra quando se recupera, para voltar [originalmente] para o seu emprego”. O duelo entre Elektra e o Mercenário é um momento memorável da Marvel nos anos 1980, culminando com a morte da vilã. Mercenário usa as armas Sais para perfurá-la e a deixa agonizante. A moça se arrasta até o apartamento de Murdock, e morre em seus braços. Elektra foi trazida de volta à vida pelo clã ninja Tentáculo, e novamente treinada por Stick e os Virtuosos. 

A sinceridade é uma virtude valorizada em circunstâncias onde as divisórias entre “amigo” e “inimigo” eram geralmente distintas e tensas. A vasta extensão de sistemas sociais abstratos associada à modernidade transforma a natureza da amizade. Não por acaso o sociólogo inglês percebe que a amizade é com frequência um modo de reencaixe, mas ela não está diretamente envolvida nos próprios sistemas abstratos, que superam explicitamente a dependência ligada a laços pessoais. O oposto de “amigo”, discursivamente, já não é mais “inimigo”, nem mesmo “estranho”; ao invés disto é “conhecido”, “colega”, ou “alguém que não conheço”. Acompanhando esta transição, a honra é substituída pela lealdade que não tem outro apoio a não ser o afeto pessoal, e a sinceridade substituída pelo que podemos chamar de autenticidade: a exigência de que o outro seja aberto e bem intencionado. Embora estas conexões sociais possam envolver “intimidade emocional”, isto não é uma condição da manutenção da confiança pessoal. Laços pessoais institucionalizados e códigos de sinceridade e honra informais ou informalizados fornecem estruturas de confiança. É bastante errôneo, contudo, realçar a impessoalidade dos sistemas abstratos contra as intimidades da vida pessoal cotidiana como a maior parte das explicações sociológicas correntes tendem a fazer.

A vida pragmaticamente falando e, portanto, os laços sociais que ela envolve estão profundamente entrelaçados com os sistemas abstratos de mais longo alcance como ocorre com o partido político. O termo “confiança” aflora com muita frequência na linguagem cotidiana. A questão para Anthony Giddens é: como estas mudanças afetaram as relações de intimidade pessoal e sexual? Pois estas não são apenas simples extensões da organização da comunidade ou do parentesco. A amizade, por exemplo, desde Georg Simmel ou Friedrich Nietzsche, foi pouco estudada pelos sociólogos, mesmo se considerarmos a intuição de Alain Touraine a respeito, mas ela proporciona uma pista importante para fatores de amplo alcance que influenciam a vida pessoal. Temos de compreender o caráter da amizade em contextos pré-modernos precisamente em associação com a comunidade local e o parentesco. A confiança nos amigos era frequentemente de importância central. Nas culturas tradicionais, com a exceção parcial de algumas vizinhanças citadinas em Estados agrários, havia uma divisão bem clara entre membros reconhecidos como “os de dentro e os de fora ou estranhos”. As amplas arenas de interação não hostil com outros anônimos, característica da atividade social moderna, não existia. Nestas circunstâncias, a amizade era institucionalizada e vista como meio de criar alianças mais ou menos duradouras com outros contragrupos potencialmente hostis. Amizades institucionalizadas eram formas, provavelmenente, de camaradagem, assim como mormente ocorrem nas reconhecidas “fraternidades de sangue”, socialmente, ou politicamene, dentre “companheiros de armas”. 

Institucionalizada ou não, a amizade era em geral baseada em valores de sinceridade e honra. Alguns sentidos do termo, embora partilhem amplas afinidades eletivas com outras utilidades de usos, são de implicação relativamente desimportante. Quer dizer, alguém que diz: “confio que você esteja bem”, normalmente quer dizer algo mais com esta fórmula de polidez do que “espero que você esteja com boa saúde” – embora mesmo aqui “confio” tenha uma conotação algo mais forte que “espero”, implicando algo mais próximo a “espero não ter motivos para duvidar”. A atitude de crença ou crédito que entra em confiança em alguns contextos mais significativos já se encontra aqui. Quando alguém diz: “confio em que X se comportará desta maneira”, esta implicação social é mais evidente, embora não muito além do nível do “conhecimento indutivo fraco”. É reconhecido que se conta com X para produzir o comportamento em questão, dadas as circunstâncias normais apropriadas. Eles não se relacionam aos sistemas perpetuadores das relações sociais de confiança, mas são designações referentes aos comportamentos dos outros; o indivíduo envolvido não é requisitado a demonstrar aquela “fé” religiosa que a confiança envolve em seus significados essencialmente.       

A principal definição de “confiança” no Oxford English Dictionary é descrita como “crença ou crédito em alguma qualidade ou atributo de uma pessoa ou coisa, ou a verdade de uma afirmação”, e esta definição proporciona um ponto de partida útil. “Crença” e “crédito” estão claramente ligados de alguma forma à “fé”, da qual, seguindo Simmel, mas embora reconhecendo que a fé e confiança são intimamente aliadas, Niklas Luhmann faz uma distinção entre as duas que é a base de sua obra sobre o tema. A confiança, diz ele, deve ser compreendida especificamente em relação ao risco, um termo que passa a existir apenas no período moderno. A noção se originou com a compreensão de que resultados inesperados podem ser uma consequência de nossas próprias atividades ou decisões, ao invés de exprimirem significados ocultos de natureza ou intenções inefáveis da Deidade. Mas “risco”, substitui em grande parte o que antes era pensado como fortuna (fortuna ou destino) e torna-se separado das cosmologias. A confiança pressupõe, segundo Giddens, consciência das circunstâncias de risco, o que não ocorre com a crença. Tanto a confiança como a crença se referem a expectativas que podem ser frustradas ou desencorajadas. A crença, como Niklas Luhmann a emprega, se refere a atitude mais ou menos que as coisas similares permanecerão estáveis.                  

 Quando se trata da questão de confiança, o indivíduo considera conscientemente as alternativas para seguir um curso específico de ação. Alguém que compra um carro usado, ao invés de um novo, “arrisca-se a adquirir uma dor de cabeça”. Ele ou ela deposita confiança na pessoa do vendedor ou na reputação da firma para tentar evitar que isto ocorra. Deste modo, um indivíduo que não considera alternativas está numa situação de crença, enquanto alguém que reconhece essas alternativas e tenta calcular os riscos assim reconhecidos, engaja-se em confiança. Numa situação de crença, uma pessoa reage ao despontamento culpando outros, em circunstâncias de confiança ela ou ele deve assumir parcialmente a responsabilidade e pode “se arrepender de ter depositado confiança em alguém ou algo”. A distinção entre confiança e crença depende de a possibilidade de frustração ser influenciada pelo próprio comportamento prévio da pessoa e, portanto, de uma discriminação correlata “entre risco e perigo”. Isto é, Luhmann alega a possibilidade de separar risco e perigo deve derivar de características sociais da modernidade. Ela surge, essencialmente, de uma compreensão do fato de que a maioria das contingências que afetam a atividade humana são humanamente criadas, “e não meramente dadas por Deus ou pela natureza”. A abordagem sociológica é extremamente importante, no sociedade particular, e na vida e dirige nossa atenção para várias discriminações conceituais que deve ser feita na compreensão da confiança.  

O que indica isto em termos de confiança pessoal? A resposta a esta questão segundo Giddens, é fundamental para a transformação da intimidade no século XX. A confiança em pessoas não é enfocada por conexões personalizadas no interior da comunidade local e das redes de parentesco. A confiança pessoal torna-se um projeto, a ser “trabalhado” pelas partes envolvidas, e requer a abertura do indivíduo para o outro. Onde ela não pode ser controlada por códigos normativos fixos, a confiança tem que ser ganha, e o meio de fazê-lo consiste em abertura e cordialidade demonstráveis. Nossa preocupação peculiar com “relacionamentos”, no sentido em que a palavra é agora tomada, é expressiva deste fenômeno. Relacionamentos são laços baseados em confiança, onde a confiança não é pré-dada, mas trabalhada, e onde “o trabalho envolvido significa um processo mútuo de autorrevelação”. A confiança pessoal, por conseguinte, tem que ser estabelecida através do processo de autoquestionamento: a descoberta de si torna-se um projeto diretamente envolvido com a reflexividade na modernidade sociológica contemporânea. Para Christopher Lasch: - conforme o mundo vai assumindo um aspecto cada vez mais ameaçador, a vida torna-se busca de bem-estar através de exercícios, dietas, drogas, regimes espirituais de vários tipos, autoajuda psíquica e psiquiatria.

Depois de “ressuscitar”, na falta de melhor expressão, a personagem Elektra variou entre um comportamento de anti-heroína e de vilã, até que finalmente recebeu uma série própria que mostra sua busca por redenção. Elektra se tornou uma das mais famosas personagens das HQs, com sua “roupa vermelha e às vezes um lenço na cabeça da mesma cor”. Enquanto esteve livre de seu lado maléfico, usava uma roupa branca e agia como heroína. O designer gráfico é, convenientemente, um conhecedor e utilizador das mais variadas técnicas e ferramentas de desenho, mas não só. Tem como principal moeda de troca a habilidade para aliar a sua capacidade técnica à crítica e ao repertório conceitual, sendo fornecedor de matéria-prima intelectual, baseada numa cultura visual, social e psicológica. Não é apenas um mero executante, mas sim um condutor criativo que tem em vista um objetivo comunicacional alcançado quase sempre por meio de metodologias projetuais que o auxiliam a projetar. O estudo do design gráfico esteve ligado a outras áreas do conhecimento técnico e científico como a Psicologia, Teoria da Arte, Comunicação Social, Ciência da Cognição, entre muitas outras específicas.

No entanto o design gráfico possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Algo que pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e mestrado, específicos sobre design, no Brasil e no resto do mundo. No primeiro caso resulta o movimento artístico com início por volta de 1930, tendo como precursor o pintor e escultor húngaro Victor Vasarely (1906-1997).  As obras da Op Art apresentam diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas, combinadas de tal modo que provocam no espectador sensações de movimento, sobretudo, quando muda-se o ponto de observação. Destacam-se como principais pintores deste movimento histórico e social Victor Vasarely, Alexandre Calder, Josef Albers e Richard Anuszkiewicz. O movimento perdurou por algumas décadas e logo foi superado pelo Pop Art, movimento artístico que se desenvolveu na Inglaterra e Estados Unidos da América (EUA) no final dos anos 1950, período marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais afetadas pelos efeitos da 2ª guerra mundial (1939-1945), representa a distinção histórica do termo Pop Art do inglês Popular Art significa Arte Popular, produzida pelos veículos de comunicação.  Representava um retorno a arte figurativa. Inspirada na chamada “cultura de massa”, estudada por Edgar Morin, criticava os prazeres da sociedade consumista que se formava no contexto pós-guerra. Os artistas recorriam à ironia para elaborar a crítica sociológica do que estetizava o excesso de consumo, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos e áreas afins na produção social contemporânea. 

O símbolo não sendo já de natureza linguística deixa de se desenvolver numa só dimensão. As motivações que ordenam os símbolos não apenas já não formam longas cadeias de razões, mas nem sequer cadeias. A explicação linear do tipo de dedução lógica ou narrativa introspectiva já não basta para o estudo das motivações simbólicas. A classificação dos grandes símbolos da imaginação em categorias motivacionais distintas apresenta, com efeito, pelo próprio fato da não linearidade e do semantismo das imagens, grandes dificuldades. Metodologicamente, se se parte dos objetos bem definidos pelos quadros da lógica dos utensílios, como faziam as clássicas “chaves dos sonhos”, segundo as estruturas antropológicas do imaginário, cai-se rapidamente, pela massificação das motivações, numa inextricável confusão. Parecem-nos mais sérias as tentativas para repartir os símbolos segundo os grandes centros de interesse de um pensamento, certamente perceptivo, mas ainda completamente impregnado de atitudes assimiladoras nas quais os acontecimentos perceptivos não passam de pretextos para os devaneios imaginários. Tais são as classificações mais profundas de analistas das motivações do simbolismo religioso ou da imaginação de modo geral literária. 

Tanto escolhem como norma classificativa uma ordem de motivação cosmológica e astral, na qual são as grandes sequências das estações, dos meteoros e dos astros que servem de indutores à fabulação, tanto são os elementos de uma física primitiva e sumária que, pelas suas qualidades sensoriais, polarizam os campos de força no continuum homogêneo do imaginário individual e coletivo; tanto, enfim, se suspeita que são os dados sociológicos do microgrupo ou de grupos que se estendem aos confins do grupo linguístico que fornecem quadros primordiais para os símbolos. Quer a imaginação estreitamente motivada seja pela língua, seja pelas funções sociais, se modele sobre essas matrizes sociológicas e antropológicas, quer pelos seus genes raciais intervenham bastante misteriosamente para estruturar os conjuntos simbólicos, distribuindo seja as mentalidades imaginárias, sejam os rituais religiosos, querem ainda, com uma matriz evolucionista, se tente estabelecer uma hierarquia das grandes formas simbólicas e restaurar a unidade no dualismo de Henri Bergson das Deux Sources, quer enfim que atravessando a técnica da psicanálise se tente encontrar uma síntese entre as pulsões de uma libido em evolução e as pressões recalcadoras do microgrupo familiar. São estas diferentes classificações das motivações simbólicas que precisamos criticar antes de estabelecer um método pretensamente firme na ordem das motivações.

Ao que parece o ator social, queira ou não, está orientado de acordo com um conjunto de restrições culturais. Podemos citar também um processo social identificado pelo sociólogo norte-americano de institucionalização das máscaras, que seriam “expectativas abstratas e estereotipadas” sobre um papel específico. A máscara se converteria então, em uma “representação coletiva” uma vez que estas são construídas em “performances” individuais que não são mais do que a forma ou expressão dessas representações coletivas individualizadas e personalizadas com as características de cada indivíduo. Quando, por exemplo, um ator social adentra um grupo social específico, encontra correspondente a ele, a fixação de uma máscara particular. Goffman chega a sugerir o caráter abstrato e geral das máscaras sociais e as converte em veículos ideais no processo de socialização, pois o que as representações coletivas traduzem é o modo como o grupo se pensa em suas relações com os objetos que o afetam. Através das máscaras sociais a atuação é “modelada e adaptada à compreensão e as expectativas da sociedade na qual se apresenta”. E através deste ajustamento que não é constituído da mesma maneira que o indivíduo e as coisas que o afetam são de outra natureza.

Jim Steranko começou a desenhar muito jovem. Isto é bom. Estudou quadrinhos dominicais e as populares “tiras diárias”, principalmente as que traziam a arte de Milton Caniff, Alex Raymond, Hal Foster e Chester Gould. Seus tios lhe davam revistas de Walt Disney e Superman. Durante a adolescência, quando das férias escolares ele se apresentou em circos, em números de ilusionismo e escapismo que aprendera com seu pai. Na escola, ele participou da equipe de ginástica, atuando nas argolas e nas barras paralelas. Depois lutaria boxe e a disciplinar esgrima. Aos 17 anos, Steranko foi preso por roubar carros. Chico Buarque um ao menos. Qual adolescente não se viu contagiado no meio urbano pelos rachas também chamado popularmente de pega, é uma forma de corrida ilícita praticado em áreas urbanas, rural ou rodovias com automóveis e também poderosas motocicletas. O grupo de rock and roll Bill Haley and His Comets iniciou carreira na vizinha Filadélfia, Pensilvânia e Steranko, que se encontrava aos 20 anos de idade tocava guitarra, tornou-se amigo do guitarrista de Haley Frank Beecher (1921-2014). Nessa época, Steranko trabalhava como artista durante o dia para uma gráfica de Reading, criando e desenhado panfletos para os clubes suburbanos mobilizados que se utilizavam de dança locais comercial, enquanto a noite se apresentava como músico.

Bill Haley & His Comets representou uma banda de rock and roll que teve início nos anos 1950 e que continuou até a morte de Bill Haley em 1981. É também reconhecida pelos nomes Bill Haley and The Comets e Bill Haley`s Comets. Foi um dos primeiros grupos de músicos brancos a levar o rock às grandes plateias norte-americanas e ao redor do mundo. Seu líder, Bill Haley, era um músico de country; depois de gravar uma versão country de “Rocket 88”, uma canção de R&B considerada o primeiro Rock and Roll gravado, ele mudou seu estilo para um novo som chamado rockabilly. Embora diversos integrantes do Comets tenham ficado famosos, foi Bill Haley quem permaneceu como o astro. Com sua postura individualmente energética ao palco, muitos fãs consideram-nos tão revolucionários para sua época quanto os comparativamente Beatles e os Rolling Stones foram para as suas. Após cinco anos tentando a Marvel Comics, em 1965 Steranko entrou para os quadrinhos através da Harvey Comics, com o editor Joe Simon quando foi contratado para criar uma linha de super-heróis para a editora que se tornara reconhecida com seus personagens infantis, como o Gasparzinho. Para Simon e Harvey Comics, Steranko criou os heróis Spyman, Magicmaster e o Gladiador. Ele demonstrou seu Secret Agent X para a Paramount, como um projeto de animação para a TV e se encontrou com o editor da Marvel Stan Lee. Steranko conseguiu arte-finalizar duas páginas de Jack Kirby para uma ilustração típica de “Nick Fury”, publicado pela primeira vez em 1970 pela Supergraphics numa edição limitada do Steranko Portfolio One e depois de 30 anos na coleção Nick Fury, Agent of S.H.I.E.L.D. Ele começou desenhando 12 páginas de Nick Fury, Agent of S.H.I.E.L.D., criada por Stan Lee e Jack Kirby (1917-1994), juntos vários personagens clássicos dos quadrinhos, que trouxe as inventivas parafernálias eletrônicas e equipamentos como o Porta-aviões aéreo Helicarrier - um dirigível da organização SHIELD, além dos androides Life Model Decoy e automóveis com uso de airbags.

Esta invenção é muito mais do que uma espécie de almofada feita de nylon e que possui internamente uma espécie de explosivo que vai formar uma reação química, responsável por gerar um gás que vai encher o airbag. Segundo o professor Baltus Bonse com graduação em Engenharia Química (1989), Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais (1993) e doutorado em Ciências (1999), todos pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é professor e pesquisador em regime de dedicação integral do Centro Universitário da FEI e credenciado no Mestrado em Engenharia Mecânica - Área de Materiais e Processos, isto é, quando, as primeiras patentes surgiram nos Estados Unidos da América nos anos 1950. Usava-se sistemas baseados em ar comprimido, que não conseguiam inflar os airbags primitivos de forma eficaz. A organização terrorista Hydra também surgiu nessas histórias. Durante todos os anos do Universo Cinematográfico da Marvel, o nome Hydra (ou Hidra) já apareceu algumas vezes. É uma organização terrorista da Marvel Comics, cujo nome inicial era A Besta, algo que não foi oficializado nas HQs. A organização surgiu quando extraterrestes com aparência reptiliana vieram a Terra e corromperam uma sociedade asiática. Steranko começou a desenhar e arte-finalizar os trabalhos de Jack Kirby em Strange Tales #151 em 1966, quando se incumbiu das capas de Nick Fury e, raro entre artistas, a escrever as histórias a partir do nº 155. Não por acaso, Nick Fury, se tornou um dos marcos da Era de Prata.

No caso brasileiro, em particular, posteriormente, também passaram a colaborar professores de outras universidades ou núcleos de pesquisas, como o Prof. Araújo da Fundação Armando Alvarez Penteado e Faculdades Santa Marcelina), Regina Giora da Universidade Mackenzie, Glória Kreinz do Núcleo de Divulgação Científica José Reis e Roberto Elísio dos Santos do Centro Universitário Municipal de São Caetano do Sul), que hoje ocupa a função de vice-coordenador. Possui um acervo com HQs de diversos países, porém não é aberta ao público, apenas para pesquisadores da Universidade. Os títulos podem ser pesquisados no site, também possível acessar edições digitais da revista Quadreca, fundada na década de 1970 pela professora Sônia Luyten. Em 2011, realiza a I Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos. Em 2013, durante a segunda edição do evento, são lançados livros pela Criativo Editora: Os Pioneiros no Estudo de Quadrinhos no Brasil, Intersecções Acadêmicas – Panorama das Primeiras Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos e Histórias em Quadrinhos e Práticas Educativas, a Editora inaugura selo em parceria com o Observatório.

O Editor acabou perdendo o interesse pelo gibi (negrinho), embora Víctor Santos ainda tivesse várias narrativas sobre o personagem. Santos começou a trabalhar em Polar depois de terminar seu trabalho em Godzilla: Kingdom of Monsters para IDW Publishing em 2011 e enquanto esperava o roteiro de The Mice Templar. Ele afirmou que geralmente trabalha em seus próprios projetos durante as pausas, de modo que “nunca [passa] muito tempo sem desenhar”. Em outubro de 2014, a Dark Horse Comics anunciou que Polar: Came From the Cold seria adaptado para um “filme de ação ao vivo”, produzido como uma colaboração entre a divisão de entretenimento da editora e a Constantin Film. Um roteiro específico para o filme foi escrito por Jayson Rothwell, e as empresas esperavam poder começar a filmar o filme na primavera de 2015. Em outubro de 2017, foi anunciado que Mads Mikkelsen estrelaria o thriller de ação Polar. O diretor sueco Jonas Åkerlund dirigiu a adaptação de Rothwell a partir da história em quadrinhos “Polar: Came From the Cold” (2013) de Victor Santos. A Mister Smith Entertainment estreou o longa-metragem para compradores no American Film Market, que ocorrido em 1º de novembro de 2017 em Santa Monica, Califórnia, Estados Unidos da América. Depois de “ressuscitar”, a personagem Elektra variou entre um comportamento de anti-heroína e de vilã, até que finalmente recebeu uma série própria que mostra sua busca por redenção. Não por acaso Elektra se tornou uma das mais famosas personagens das HQs, com sua roupa vermelha e às vezes um lenço na cabeça da mesma cor.

Enquanto esteve livre de seu lado maléfico, usava uma roupa branca e agia como heroína. Elektra é interpretada pela atriz francesa Élodie Yung na segunda temporada da série Marvel's Daredevil. Ela foi brevemente mencionada na primeira temporada como alguém que Matt namorou na faculdade. Na segunda temporada ela retorna a Nova York para que Matt a ajude a derrotar o Tentáculo. Ela foi criada por Stick quando era menina e treinada em artes marciais até que o Casto a considerou muito perigosa. Stick a faz ser adotada por um embaixador grego para mantê-la segura. Quando mais velha, ela é enviada por Stick para fazer com que Matthew Murdock volte para o seu lado, mas Elektra acaba se apaixonando por ele. Eles terminam a relação quando Elektra captura o homem que assassinou o pai de Matt e o dá a oportunidade de matá-lo, o qual Matt recusa. Matt tenta convencê-la de que ela não pertence a guerra de Stick e pode ser independente, e eles quase reatam antes de Elektra matar um ninja do Tentáculo. No aeroporto, ela é atacada por um dos assassinos de Stick e o procura para matá-lo, mas Matt os impede de lutar antes do Tentáculo aparecer e sequestrar Stick. Quando eles vão resgatá-lo, eles descobrem que está destinada a ser o líder do Tentáculo reconhecido na ficcionalização literária como “O Céu Negro”, mas Matt a convence de escolher seu próprio caminho e eles escapam. Eles enfrentam Nobu e seus ninjas no telhado em um duelo final, onde Elektra sacrifica sua vida para salvar Matt. Seu túmulo é desenterrado pela Mão e o corpo é colocado em um recipiente, deixando o seu destino uma incógnita.

Bibliografia Geral Consultada.

GIRAUDOUX, Jean, Electre. Pièce en Deux Actes. Paris: Éditions Bernard Grasset, 1937; HEGEL, Friedrich, “Qui Pense Abstract?”. In: Revue d`Enseignement de la Philosophie, n° 4, Avril-Mai., 1972; DELBEÉ, Anne, Une Femme. Paris: Presses Universitaires de la Renaissance, 1982; PEREIRA, Ondina Pena, O Feminino em Jean Beaudrillard: Rito de Passagem do Modo de Produção ao Modo de Sedução. Dissertação de Mestrado em Filosofia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1990; JUNG, Carl, Sincronicidade. 5ª edição. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes, 1991; GEERTZ, Clifford, Interpretación de las Culturas. Barcelona: Ediciones Gedisa, 1993; MAIGRET, Eric; MACÉ, Eric (Organizadores), Penser les Médiacultures. Nouvelles Pratiques et Nouvelles Aproches de la Represéntation du Monde. Paris: Éditeur Armand Colin, 2005; FINGLASS, Patrick, Sophocles’ Electra Cambridge Classical Texts and Commentaries v. 44. Cambridge, Cambridge University Press, 2007; PALLARESAUGRAS, Monique, Imaginário da Magia: Magia do Imaginário. Petrópolis (RJ): Editoras Vozes; Editora PUC, 2009; LACERDA, Gustavo Biscaia de, O Momento Comtiano: República e Política no Pensamento de Auguste Comte. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2010; GUERRA, Fabio Vieira, Super-Heróis Marvel e os Conflitos Sociais e Políticos nos EUA (1961-1981). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História Social. Centro de Estudos Gerais. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Departamento de História. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2011; METZ, Christian, A Significação no Cinema. São Paulo: Editora Perspectiva, 2012; DE DUNN, Francis; LOMIENTO, Liana; GENTILLI, Bruno, Sofocle: Elettra Introduzione e commento di Francis Dunn. Testo critico a cura di Liana Lomiento. Traduzione di Bruno Gentili. Milano: Editore Fondazione Lorenzo Valla/Editor Mondadori, 2019; FOUCAULT, Michel, Microfísica do Poder. 11ª edição. Introdução e revisão técnica de Roberto Machado. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2021; COELHO, Maria Francisca Pinheiro; BANDEIRA, Lourdes Maria, “A Construção do Sujeito Feminino em Georg Simmel”. In: Soc. Estado, 38 (02) • May-Aug., 2023; AGUIAR, Gracielle Almeida, “Maternidade e Mercado de Trabalho: Significados, Sentimentos e Possibilidades”. In:  Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, Vol. 2, 2025; entre outros. 

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