“Não existem inocentes, apenas diferentes graus de responsabilidade”. Stieg Larsson
Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechou-se o acesso à ilha onde ela e membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe, no dia de seu aniversário, uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer misteriosamente. Henrik está convencido de que ela foi assassinada e que um Vanger a matou, provavelmente por ganância, pelo fato social de ela ser a virtual herdeira de todo o império industrial de Henrik. O livro desenvolve-se apresentando os fatos cotidianos e os vários personagens pouco a pouco, deixando o leitor curioso sobre o desfecho da história. Mikael Blomkvist é um jornalista e cofundador da revista Millenium, que se dedica principalmente a desmascarar escândalos na alta finança, mas que acabou de ser declarado culpado de um caso de difamação a uma as mais influentes personalidades suecas. Lisbeth Salander é uma investigadora excepcional e irreverente, que trabalha em uma empresa de segurança, com muitos trunfos na manga, que irá juntar forças com Mikael para desvendar o mistério da família Vanger. É considerada dependente do ponto de vista da Justiça, pelo fato de ser aparentemente desequilibrada, o que se revela sendo um equívoco ao longo do livro, tendo em vista que “é uma jovem muito astuta e inteligente, já teve várias famílias adotivas e fugiu de todas”. Henrik Vanger é um grande empresário na reforma com um passado familiar conturbado, mas que anda obcecado há 40 anos com o desaparecimento da menina dos seus olhos, a sua sobrinha Harriet Vanger.
O filme Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2012) baseiam-se no livro do escritor sueco Stieg Larsson (1954-2004), o primeiro da Trilogia Millennium. Trata-se de um enigmático romance “huis clos” ambientado na ilha fictícia de Hedestad, Suécia. Huis clos (“Entre quatro paredes”) é uma peça teatral de Jean-Paul Sartre (1905-1980), escrita em 1944. Marcada pelo existencialismo do autor, é reconhecida pela frase mundialmente famosa: “O inferno são os outros”, dita pelo personagem Garcin. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um extraordinário império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechou-se o acesso à ilha onde ela e membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe, no dia de seu aniversário, uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada e que um Vanger a matou, provavelmente por ganância, pelo fato dela ser a virtual herdeira de todo o império industrial de Henrik. O livro desenvolve-se apresentando os fatos sociais e os vários personagens pouco a pouco, deixando o leitor curioso sobre o desfecho da história social. Foi um jornalista e escritor sueco, famoso pela trilogia policial Millennium, livros publicados postumamente, após a morte súbita de Stieg, em 2004. A trilogia representou um sucesso de crítica e de público em todos os países em que foi lançada. No seu país de origem, Suécia, uma em cada quatro pessoas leu pelo menos um exemplar da série. Em 2011 o filme ganhou o British Academy Film Awards (BAFTA) na categoria social de Melhor filme em língua não inglesa.
Desapareceu sem deixar testemunhas, qualquer prova, como se houvesse crime perfeito, mas Henrik está convencido que foi assassinada. Aproveitando-se da problemática situação em que se encontra Mikael, Henrik pede-lhe para escrever “um livro sobre a biografia da família Vanger, como desculpa para investigar o desaparecimento de Harriet”. Dragan Armanskij é dono da empresa na qual Lisbeth trabalha, a Milton Security. Ele tem um afeto especial por sua funcionária, a quem trata gentilmente. Stieg Larsson recebeu o Prêmio Chave de Vidro para o Melhor Romance Policial da Academia Sueca de Ficção Policial, pelo livro Män som hatar kvinnor em 2006. Uma questão de dimensão social e política na esfera do projeto social democrata, por muitos caracterizada como transformadora do sistema, foi o projeto de constituição dos “fundos de assalariados”, apresentado pelo Partido Socialdemocrata e elaborado originalmente no interior do movimento sindical. A proposta consistia na transferência de uma parte dos ganhos das empresas de certo tamanho, a fundos especiais por ramo industrial, geridos por diretórios com uma maioria de representantes dos assalariados. Os defensores do projeto costumavam apresentá-lo como um terceiro passo na luta do movimento operário para a transformação da sociedade; o primeiro passo tinha consistido na conquista da democracia política e o segundo, no estabelecimento de uma sociedade de bem-estar. Agora, o direito de cidadão em geral, os assalariados, seriam coparticipes da propriedade real do capital. Os adversários do projeto vociferavam, acusando a socialdemocracia de ter abandonado seu pragmatismo anterior, de ter tirado sua máscara e de estar disposta a instaurar uma nova e perigosa modalidade de socialismo na sociedade sueca. Comparado com o desenho originalmente, o projeto finalmente aprovado em 1983, após grandes discussões políticas, mostrou-se “uma versão muito diluída do primeiro”. O debate tão inflamado foi paulatinamente esfriando.
Chama-se
jornalismo político a especialização da profissão jornalística nos
assuntos relativos à política global em níveis local, regional e nacional, ao
parlamento, aos partidos e a todas as esferas de poder formal na sociedade. Em
vários veículos, a cobertura política é fundida com a editoria Nacional. As
pautas do jornalismo político incluem a cobertura de eventos tais como: 1)
eleições, revoluções, golpes de Estado, votações parlamentares, decretos,
negociações entre partidos e blocos de poder etc., 2) as instituições que geram
produtos e fatos políticos: governos, ministérios, secretarias, partidos,
órgãos oficiais, institutos de pesquisa de opinião, as políticas públicas dos
ministérios da área institucional, secretarias de governo e o dia-a-dia do
poder. Nestes assuntos incluem-se: negociações, acordos e trâmites de projetos
de lei, mudanças de cargos, processos contra políticos e ocupantes de cargos
públicos, além de escândalos políticos, abuso de poder, tráfico de influência e
a invenção da corrupção. Como na maior parte das especializações jornalísticas,
as fontes primárias de Política são divididas entre protagonistas políticos,
inclusive sem cargo público, autoridades públicas: presidentes, governadores,
prefeitos, ministros, secretários, senadores, deputados, vereadores, especialistas
ou analistas políticos, cientistas sociais e cientistas políticos, politólogos, antropólogos e
usuários, estes sim, os eleitores, contribuintes, correligionários. Não por acaso os jornalistas que cobrem política em nível nacional costumam ser concentrados naturalmente na
capital do país.
A
trilogia foi adaptada em três filmes cinematográficos na Suécia e um nos
Estados Unidos da América apenas do primeiro livro. A editora então, do ponto
de vista merceológico, encomendou uma expansão da trilogia ao escritor David
Lagercrantz, totalizando seis livros. Lagercrantz nascido em Solna, em 4 de
setembro de 1962 é um escritor, jornalista e conferencista sueco. A sua obra
mais conhecida é a biografia do futebolista sueco Zlatan Ibrahimović, escrita
em conjunto por ele e pelo biografado, com o título Jag är Zlatan Ibrahimović,
literalmente: Eu sou o Zlatan Ibrahimović, publicada em 2011, e
traduzida para 4 línguas estrangeiras. Em 2013, recebeu da editora Norstedts a
incumbência de escrever uma continuação da Trilogia Millennium de Stieg
Larsson. O novo romance policial recebeu o título Det som inte dödar oss,
literalmente: O que não nos mata, e foi publicado em 2015. Foi o segundo autor
mais bem-vendido no mundo em 2008, atrás apenas de Khaled Hosseini, após o
sucesso da tradução de seu primeiro livro, The Girl With the Dragon Tattoo.
O último livro da trilogia, The Girl Who Kicked the Hornets` Nest,
tornou-se um sucesso nos Estados Unidos da América, em 2010.
Em março de 2015, a série vendeu mais de 80 milhões de cópias pelo mundo. Stieg Larsson foi um dos mais influentes jornalistas e ativistas políticos suecos. Trabalhou na destacada TT News Agency; anteriormente Tidningarnas Telegrambyrå até 2013, que significa “o escritório de telegramas do jornal” é uma agência de notícias sueca, a maior da Escandinávia, de propriedade conjunta dos jornais do país e dos grupos de mídia por trás deles. Os serviços da TT são usados como fonte exclusiva de notícias nacionais por muitos veículos de comunicação locais. A TT News Agency é o serviço nacional de notícias da Suécia, com uma história que remonta à década de 1920. Fornece artigos de notícias, imagens, vídeos e infográficos para veículos de comunicação, empresas e autoridades públicas da Suécia. A TT News Agency é classificada como uma das agências de notícias mais lucrativas da Europa. O número de funcionários é, em 2018, de 208 pessoas. É de propriedade privada das maiores empresas de mídia suecas e está livre de quaisquer esferas governamentais, religiosas ou políticas. O Chief Executive Officer (CEO), que significa Diretor Executivo, é o cargo mais alto de uma empresa, ipso facto, hierarquicamente acima dele apenas o dono ou presidente, e editor-chefe é Per-Anders Broberg.
À frente da revista Expo, fundada por ele, denunciou organizações neofascistas e racistas. É coautor de Extremhögern, livro sobre a extrema direita em seu país. Stieg Larsson nasceu em 15 de agosto de 1954, nominalmente como Karl Stig-Erland Larsson, em Skelleftehamn. Seu pai e seu avô materno trabalhavam na fundição local. Sofrendo de envenenamento por arsênico, seu pai se demitiu e a família se mudou para Estocolmo. A família vivia em condições difíceis e decidiram deixar o Stieg, de apenas um ano para trás. Até os 9 anos, ele morou com seus avós em uma pequena cabana no interior, perto da vila de Bjursele, na comuna de Norsjö. Ele estudou na escola da vila e costumava esquiar até chegar lá durante os longos invernos suecos, época que ele lembrava de ter sido muito boa de se viver. Stieg Larsson não gostava do movimento ambiente urbano da cidade de Umeå, para onde ele se mudou para conviver com os pais depois que seu avô, Severin Boström, morreu de infarto aos 50 anos. Larsson se formou na escola secundária em 1972 então se candidatou a uma vaga na Joint Colleges of Journalism, em Estocolmo, mas não passou no exame de admissão. Em 1974, Larsson foi convocado pelo Exército devido à lei de alistamento e serviu 16 meses de serviço obrigatório, treinando com morteiros na unidade de infantaria em Kalmar. Sua mãe, Vivianne, morreu em 1991, devido a complicações de um câncer de mama e a um aneurisma.
Seus habitantes, por extensão, se
denominaram burgensis, burgari - burgueses
- termo atestado pela primeira vez de forma corrente no século VIII. Com a
conquista normanda da Inglaterra o termo bürg foi importado e aparece no século
XII como bury, borough, burgh, denominando uma cidade.
Aparece na mesma época também no Norte do Reino da França. O conceito é
associado ao de cidadania, cujas origens históricas estão na Antiguidade. Tanto
a Grécia como Roma organizaram suas sociedades urbanas de maneira a integrar um
corpo de cidadãos, que viviam em um espaço físico bem definido, eram regidos
por leis específicas e detinham relevantes direitos políticos, não atribuídos a
outras classes. Após a queda do Império Romano as cidades entraram em declínio
comercial e a população se ruralizou em larga proporção. No processo social e
de comunicação através de crescimento dos burgos o estatuto de cidadão adquiriu
uma base jurídica diferenciada. Passou a ser exclusivo dos habitantes livres,
ou homens livres do servilismo ou escravidão, e capazes de exercer direitos
especiais. A este grupo social específico, apenas, ficou restrito o uso do
termo burguês, um sinônimo de cidadão. Outros residentes dos burgos passaram a
ser em alemão: Lumpen-proletariat (lumpen, “trapo, farrapo” +
proletariat, “proletariado”), ou “lumpesinato”, ou ainda “subproletariado”,
designando na economia marxista, a população situada socialmente abaixo do
nível do proletariado, do ponto de vista das condições sociais de vida e de
trabalho, formada por frações pobres de miseráveis, não organizadas do
proletariado, não apenas destituídas de recursos econômicos, mas também
desprovidas de consciência de classe, não sendo suscetíveis de
servir aos interesses particulares da burguesia.
Em
1982, a social-democracia conseguiu, entretanto, recuperar o controle do
governo. Em 1979, tornou-se membro da Comissão Norte-Sul da Organização das
Nações Unidas (ONU), encarregada de melhorar as relações entre os países
industrializados e o 3º Mundo. Como presidente da Comissão das Nações Unidas
para Questões de Desarmamento e Segurança, lutou a partir de 1981 por uma
Escandinávia livre de armas atômicas. De volta ao poder em 1982, Olof Palme
passou dois anos trocando acusações com a União Soviética, devido à presença de
submarinos soviéticos em águas territoriais suecas, desta vez sem esquecer a
política interna. Com uma desvalorização da coroa sueca e uma série de medidas
drásticas, seu governo conseguiu retomar as rédeas da economia. A modificação
das relações políticas e partidárias fez com que a organização social e
política da Suécia, apesar da manutenção de um consolidado sistema
pluripartidarista, se aproximasse do sistema clássico de contradição e oposição
assimétrica exequível do bipartidarismo anglo-saxão com mediações complexas um
bloco liberal oposto ao socialista. Mas
a Suécia continua a ser uma economia pujante e com um Estado Social que é
continuamente repensado através de suas lutas sociais e políticas, à medida das
capacidades da economia sueca e não de certas e determinadas correntes
ideológicas que fazem lobby junto do poder político e usam sindicatos como “correias de
transmissão” dos partidos políticos, como é lugar-comum em Portugal e outros países
continentais do Sul da Europa.
O
bipartidarismo tradicional nasce após a Revolução Francesa. Com maior ou menor
êxito, foram sendo implantados na Europa parlamentos bipartidaristas nos quais
se apresentaram sempre dois blocos opostos que se rivalizam em conservadores e
liberais. Uma interpretação muito comum, mas errônea quando se fala do Estado
Social na Suécia, é a ideia de representação social de que este foi o resultado
político de um produto exclusivo da esquerda e que anteriormente às ideias
socialistas que germinaram no século XIX, não existia qualquer tipo de Estado
Social nesse país. Na realidade, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras
pedras na construção do Estado Social sueco, quando esta instituiu em 1734 a
obrigação de cada paróquia ter um asilo para os mais desfavorecidos e
economicamente carenciados. O sistema eleitoral dessa instituição cristã é
único no mundo. A cada quatro anos, os cidadãos filiados à igreja elegem nominalmente
uma espécie de Parlamento da Igreja Sueca (“Svenska kyrkan”), a que é a maior
organização religiosa do país. Esse Parlamento é composto tanto por
representantes do clero como por leigos e tem o poder de decidir não só
questões mundanas, como a reforma das paróquias e o valor de doações a países
pobres, mas também assuntos de ordem teológica, mas também de ordem
sociológica, a exemplo do casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovado pela
Igreja Sueca em 2009. Até a segunda metade do século XIX a Suécia manteve-se um
país relativamente pobre e tipicamente subdesenvolvido no quadro comparativo da Europa que tinha então
já iniciado a sua industrialização nos países economicamente mais avançados.
Uma interpretação muito comum, mas errônea quando se fala do Estado Social na Suécia, é a ideia de representação social de que este foi o resultado político de um produto exclusivo da esquerda e que anteriormente às ideias socialistas que germinaram no século XIX, não existia qualquer tipo de Estado Social nesse país. Na realidade, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras pedras na construção do Estado Social sueco, quando esta instituiu em 1734 a obrigação de cada paróquia ter um asilo para os mais desfavorecidos e economicamente carenciados. O sistema eleitoral dessa instituição cristã é único no mundo. A cada quatro anos, os cidadãos filiados à igreja elegem uma espécie de Parlamento da Igreja Sueca (“Svenska kyrkan”), a que é a maior organização religiosa do país. Esse Parlamento é composto tanto por representantes do clero como por leigos e tem o poder de decidir não só questões mundanas, como a reforma das paróquias e o valor de doações a países pobres, mas também assuntos de ordem teológica, mas também de ordem sociológica, a exemplo do casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovado pela Igreja Sueca em 2009. Até ao início da segunda metade do século XIX a Suécia manteve-se um país relativamente pobre e “subdesenvolvido economicamente”, no quadro da formação política na Europa que tinha então já iniciado a sua industrialização nos países economicamente mais avançados. Até ao início do século XX a Suécia manteve um crescimento econômico acelerado, para o qual contribuíram também as inovações tecnológicas e esforços técnico-científico constituído por vários inventores e empreendedores suecos.
Ainda no século XIX, surgem diversas empresas inovadoras, chamadas por Erixon (1996) de “empresas gênio”. A primeira delas foi a Atlas, mais tarde reconhecida como Atlas Copco, fundada em 1873. Sua produção econômica foi, inicialmente, voltada para equipamentos pesados ferroviários, mais tarde entrando no mercado de compressores de ar e perfuratrizes. Em 1876, é fundada a Ericsson, que instalou sistemas telefônicos por todo o país. Seu sucesso foi tão grande que, em 1885, Estocolmo era a cidade com o maior número de telefones instalados em todo o mundo. No final da década de 1870, surge a Alfa-Laval, empresa que produz máquinas de laticínios. Em 1891, funda-se a ASEA, produtora de motores de corrente alternada e de equipamentos de transmissão de energia elétrica de longa distância. Em 1904, surge a AGA, que em poucos anos torna-se líder mundial de equipamentos de gás para uso industrial e médico. Por fim, em 1907, é fundada a SKF, produtora de rolamentos, que também assume rapidamente uma posição de líder global em seu segmento. O surgimento de empresas como a Ericsson (1876), a Volvo (1927), a Saab (1937) são alguns exemplos reais daquilo que foram e representaram nas últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX para a consolidação da economia sueca. A Suécia deixou assim de ser apenas mais um país rural e com uma economia baseada quase exclusivamente na em produtos primários da agricultura (e pesca), para se transformar volitivamente, numa Nação moderna e competitiva pautada por um claro investimento econômico no processo de industrialização mecanizada e urbanização articulada com a demanda social.
Até
ao início do século XX a Suécia manteve um crescimento econômico acelerado,
para o qual contribuíram também as inovações tecnológicas e esforços técnico
por vários inventores e empreendedores suecos. Ainda no século XIX, surgem
diversas empresas inovadoras, chamadas por Erixon (1996) de “empresas gênio”. A
primeira delas foi a Atlas, mais tarde reconhecida como Atlas Copco, fundada em
1873. Sua produção econômica foi, inicialmente, voltada para equipamentos
pesados ferroviários, mais tarde entrando no mercado de compressores de ar e
perfuratrizes. Em 1876, é fundada a Ericsson, que instalou sistemas telefônicos
por todo o país. Seu sucesso foi tão grande que, em 1885, Estocolmo era a
cidade com o maior número de telefones instalados em todo o mundo. No final da
década de 1870, surge a Alfa-Laval, empresa que produz máquinas de laticínios.
Em 1891, funda-se a ASEA, produtora de motores de corrente alternada e de
equipamentos de transmissão de energia elétrica de longa distância. Em 1904,
surge a AGA, que em poucos anos torna-se líder mundial de equipamentos de gás
para uso industrial e médico. Por fim, em 1907, é fundada a SKF, produtora de
rolamentos, que também assume rapidamente uma posição de líder global em seu
segmento. O surgimento de empresas no ramo industrial como a Ericsson (1876), a
Volvo (1927), a Saab (1937) são alguns exemplos reais daquilo que foram e
representaram nas últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX
para a consolidação da economia sueca. A Suécia deixou assim de ser apenas mais
um país rural e com uma economia baseada quase exclusivamente em produtos
primários da agricultura (e pesca), para se transformar numa Nação moderna e
competitiva pautada no processo de industrialização mecanizada e
urbanização articulada com a demanda social.
No início do século XIX, quase toda a população mundial vivia no campo e produzia alimentos, por sua teoria alimentar para o controle do aumento populacional, reconhecida como malthusianismo e na Suécia não era diferente. Isso quer dizer que a produção econômica de cada país e seu padrão de vida era determinada por sua capacidade de produzir alimentos. As condições naturais ao redor do polo norte não são particularmente favoráveis para atividades agropecuárias, mormente Suécia, Noruega e Finlândia estavam entre os países europeus de fato mais pobres historicamente. Apesar disso, a Suécia vinha de uma revolução pró-mercado na agricultura que seria importante para o rápido crescimento que viria mais adiante. Nos anos entre 1790 e 1815, o governo transferiu a propriedade de grandes áreas rurais para fazendeiros, estimulando o livre mercado na produção e comercialização de produtos do setor primário. Isso criou no país um ambiente onde o mecanismo de preços de mercado direcionava as ações dos agentes. Outras características fundamentais foram os investimentos que fizeram em canais e estradas e o surgimento de companhias de comércio e de sociedades de crédito para financiar capital. Por fim, a Suécia foi o primeiro país do mundo ocidental a ter escolas públicas e gratuitas, criando uma população alfabetizada e muito mais economicamente produtiva. Esse ambiente favorável causou positivamente um “surto demográfico” e de prosperidade que terminou de abrir as portas para a industrialização. Até meados do século XIX, micro-indústrias espalhadas pelas zonas rurais do país, principalmente de aço e madeira, desenvolveram-se em organizações maiores e especializadas, caracterizando uma I Revolução Industrial. Nos anos 1850, a maior parte das tarifas e barreiras às importações foram abolidas, e em 1873, o país adotou economicamente o padrão-ouro, o que significa uma paridade fixa entre sua moeda oficial e o ouro.
Além disso, a malha ferroviária foi largamente ampliada, tanto pelo governo como por empresas, interligando todo o país. Com uma área terrestre de 407 311 km², um comprimento de 1 572 km e uma largura de 499 km, a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de superfície. É constituída por um terreno plano ou ondulado na sua parte sul, enquanto a parte norte apresenta uma planície costeira seguida de um interior acidentado culminando em alta montanha junto à fronteira com a Noruega. Como consequência topográfica, a Suécia pôde especializar-se na produção e exportação de bens que a Europa demandava: aço, madeira e aveia, enquanto importava tudo aquilo que não produzia internamente. No final do século, era um dos países mais abertos ao comércio exterior da Europa. Com o aumento abrupto nas exportações, os investimentos na indústria também aumentaram. Estima-se que entre 1850 e 1890, a taxa de investimento sobre o PIB tenha crescido de 5% para 10%. A abertura comercial permitiu ao país importar pesada quantidade de bens de capital, sendo um dos aspectos essenciais para a segunda Revolução Industrial que viria em seguida. O outro foi o robusto mercado de crédito e capital que se desenvolveu. Em 1848 foi editada uma lei de sociedades abertas, e em 1866 foi estabelecida a Bolsa de Valores de Stockholm (cf. Hilferding, 2011), o principal mercado de valores dos países nórdicos. Foi fundada em 1863, tendo sido adquirida em 1998 pela empresa sueco-finlandesa OMX, a qual, por sua vez, aderiu em 2008 à NASDAQ OMX Group. O principal índice de referência da Bolsa de Valores de Estocolmo é o OMX-S30. Este índice engloba as 30 empresas com maior volume de negócios da bolsa. Ao banco central sueco foi estabelecido em 1897 a legalidade contratual de prover liquidez ao mercado de crédito, fomentando a criação de bancos, que por sua vez financiavam pequenos negócios. Novas indústrias surgiram, em diversos novos setores e, em alguma medida substituíram os setores antigos, que agora encontravam competição internacional mais acirrada. Em suma, nos primeiros anos do século XX a economia sueca era robusta, estável e naturalmente dinâmica.
As
políticas econômicas desse período foram, portanto, quase todas liberais.
Benefícios sociais, redistribuição de lucros, alta carga tributária, e todas as
coisas que caracterizam o Estado do Bem-Estar Social não estiveram presentes
até 1950. A Suécia era um país que tinha, para sua época, um mercado livre e,
consequentemente, forte. E isso se reflete em sua taxa média de crescimento:
Crescimento médio do PIB per capita no período, ajustado pelo poder de compra
de cada país ou região. Aqui já temos o argumento mais forte de todos para
refutar a hipótese de que o Estado do Bem-Estar Social trouxe qualidade de vida
aos suecos: antes mesmo de serem adotadas as medidas que caracterizam essa
linha de condução econômica, o sueco já tinha poder de compra 1,68x o europeu e
3,21x o mundial. É senso comum que a causa não pode ocorrer cronologicamente
depois do efeito, então não é possível que as políticas adotadas a partir de
meados do século XX expliquem o alto padrão de vida dos suecos em 1950. Essa
explicação vem, na verdade, das políticas conduzidas durante 100 anos
anteriores ao pós-guerra. A diferença de taxas de crescimento pode parecer
pouca, mas ao aplicá-las pelos 130 anos a que correspondem, percebemos que o
PIB per capita sueco aumentou mais de oito vezes no período, enquanto que o
europeu não aumentou nem quatro. PIB per capita dos países europeus em
1950, em dólares internacionais de 1990 e ajustado ao poder de compra de cada
país. Com tamanha abundância de recursos, muitas famílias suecas faziam
caridade. De acordo com Per Bylund, isso foi determinante para que a aceitasse que o Estado assumisse o papel de organizar e distribuir essas
assistências.
Todo
o Estado do Bem-Estar Social sueco foi idealizado e construído pelo Partido
Social Democrata (SAP), na sigla em sueco. Dos quase 110 anos em que a Suécia
foi um reino separado da Noruega, o partido esteve no poder por nada menos que
69 deles, inclusive 40 anos ininterruptos, entre as décadas de 1936 e 1976.
Desde seu primeiro governo, na década de 1920, o SAP já buscava nacionalizar a
economia no bom e velho estilo de economia política soviético. Diante da
dificuldade política encontrada nessa abordagem, mais adiante escolheu-se
deixar a produção de bens a cargo dos procedimentos técnicos capitalistas, mas
deram ao Estado a responsabilidade intervencionista da “justa distribuição” de
seus frutos à sociedade. Em um congresso de 1951, dois economistas de uma
confederação sueca de sindicatos, Gösta Rehn e Rudolf Meidner, apresentaram um
programa de políticas macroeconômicas reconhecido como modelo Rehn-Meidner (cf.
Quintas, 2017), também chamado Modelo Sueco. Esse modelo serviu para a condução
econômica no país pelo menos até início da década de 1970, mesmo que nem sempre
tenha se conseguido cumpri-lo à risca. Nos anos que se seguiram da 2ª guerra
mundial, a economia sueca estava superaquecida pelo processo de reconstrução
europeu. O problema que antes da guerra de desemprego, agora era de inflação
causada pela disputa por mão-de-obra. O governo tentou, através de diversas
medidas conter a inflação, entre elas um congelamento de salários em 1949 e
1950.
O modelo Rehn-Meidner de política econômica e salarial desenvolvido em 1951 por dois economistas do Departamento de Pesquisa da Confederação Sindical Sueca (LO), Gösta Rehn e Rudolf Meidner. Os quatro principais objetivos a serem alcançados foram: inflação baixa, pleno emprego, alto crescimento e igualdade de renda. O modelo foi teorizado como tentativa de solucionar o problema da inflação, mas sem abrir mão do pleno emprego vigente. Recomendava-se usar gastos públicos e impostos para manter o nível de atividade econômica logo abaixo daquele que normalmente seria o de pleno emprego e que pudesse, portanto, gerar pressões inflacionárias. As “ilhas de desemprego” que sobrassem seriam eliminadas através da indução de políticas ativas de planejamento no mercado de trabalho, ao por exemplo determinar “retreinamento” ou “realocação de trabalhadores”. A partir de meados da década de 1950, as negociações salariais passaram a ser conduzidas centralizadamente entre as centrais sindicais conjuntas de patrões e empregados. Essas negociações resultaram em aumentos nos salários de trabalhadores pouco produtivos, e imposição de limites aos salários mais altos, parte do que o modelo cunhou de “política salarial solidária”. A Suécia foi também o primeiro país do mundo a recuperar-se da Grande Depressão de 1929, o colapso do capitalismo e também do liberalismo econômico e o fato de ter conseguido manter a sua neutralidade axiológica durante a 1ª grande guerra (1914-1918) e a 2ª guerra mundial (1939-1945) permitiu-lhe evitar a destruição e morte que arruinou economicamente países da Europa durante décadas e abriu as portas à ocupação soviética a outros tantos.
A revista Life descreveu em 1938 a Suécia como sendo o país com o “padrão de vida mais elevado do Mundo”. Padrão este, segundo Nobre (2014) que nada teve de socialista ou se baseou sequer em qualquer tipo de modelo socialista ou marxista. As empresas não lucrativas do mercado deveriam ser empurradas para o que se convencionou chamar de política salarial solidária, com aumento dos salários reais em linha com o crescimento da produtividade, obrigando-as a melhorar sua capacidade produtiva para melhorar a rentabilidade, por meio de medidas como também o ajuste estrutural. como robotização e automação da produção, e através de meios subjetivos mais indiretos, como melhores condições de trabalho, com o objetivo de diminuir as taxas de licenças médicas e aumentar a produtividade. Tudo isso liberou recursos de trabalho, que foram então mobilizados em corporações de alta produtividade, por meio de políticas ativas de mercado de trabalho, visto que se beneficiaram dos custos do trabalho comparativamente favoráveis a eles e estavam expandindo a produção à medida que a demanda geral aumentava quando os salários reais e o poder de compra aumentavam. Isso levou a tomada de lucros crescentes que foram reinvestidos na melhoria da capacidade produtiva dessas empresas, em parte para aumentar a lucratividade, em parte para atender à demanda crescente, em parte porque os incentivos fiscais favoreceram investimentos de típicos de longo prazo em Pesquisa & Desenvolvimento, ao invés de capital ganhos e dividendos e, em parte, para que essas corporações não se tornem improdutivas e corram o risco de falência, garantindo alto crescimento da produtividade e aumento dos salários.
O
modelo é estatizante e intervencionista, baseado em uma interação sociológica
entre a economia fiscal keynesiana, o crescimento real dos salários, as
políticas ativas do mercado de trabalho e a intervenção estatal. O objetivo era
criar uma espiral positiva como parte do ciclo de negócios, de acordo com a
teoria keynesiana, permanece a ideia de que o importante, em termos de política
fiscal, não é a geração de déficits, mas sim o papel do gasto público na
complementação de uma demanda efetiva insuficiente, uma vez que a criação de um
Estado de bem-estar expansivo e o investimento público para manter a demanda
doméstica ao longo dos ciclos econômicos garantiam segurança, proteção e
estabilidade ao trabalho, capital, empresas e consumidores. Isso, por sua vez,
ajudou a garantir baixa inflação, ao ajudar a evitar espirais salários-preços
e, assim, fortaleceu os sindicatos com os salários reais em linha com o
crescimento da produtividade, combinado com os efeitos do Estado de bem-estar e
programas sociais, levou ao aumento do poder de compra e da confiança do
consumidor. Resultando em aumento da demanda geral e aumento, manter um ciclo
que levou a altas taxas de crescimento e pleno emprego, alimentado por
tributação progressiva e redistribuição da riqueza, que aumentou ainda mais o
poder de compra e garantiu a igualdade de renda.
O
boom econômico que tomou conta da Europa no pós-guerra e que ficou
conhecido como o período dos Trinta Anos Gloriosos por só ter terminado com a
crise do petróleo em 1973, conferiu ainda mais prosperidade e pujança à já
muito forte economia sueca. Designa o período compreendido de 1945 a 1975 que
se seguiram ao final da 2ª guerra mundial e que constituíram um período de
crescimento económico na maioria dos países notadamente os membros da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma
organização econômica intergovernamental criada por 37 países membros, fundada
em 1961 para estimular o progresso econômico e o comércio mundial através
dessas lideranças. Basta ter-se em conta que em 1970 a Suécia ocupava
normalmente o 3º lugar nos rankings mundiais comparativos de rendimento per
capita. Contudo, a crise do petróleo de 1973 e o fim dos Trinta Gloriosos não
deixou a Suécia, nem nenhuma outra economia da Europa imune aos seus efeitos.
As consequências foram um abrandamento da subida do padrão de vida na Suécia, a
que se seguiu a grave recessão económica do início da década de 1990 e que
obrigou a uma reforma do Welfare State sueco, que havia se tornado
“demasiado pesado”, na falta de melhor expressão e desajustado em relação à
economia do país. Os problemas económicos trazidos por um Estado Social
trabalhista são notórios que entre 1950 e 1975 a despesa do Estado sueco em
políticas sociais subiu de 20% para 50% do PIB.
As figuras dominantes da política sueca destas décadas foram também personalidades novas. Por um lado, Olof Palm, que em 1969 tinha sucedido a Tage Erlander como líder socialdemocrata, manteve-se como tal durante 16 anos, até aquela noite de fevereiro de 1986 em que foi assassinado numa rua central de Estocolmo. E, por outro lado, Ingvar Carlsson que assumiu então como o quinto chefe na história de um partido, próximo a cumprir 100 anos de existência. Como a figuração política mais importante do setor liberal durante esse período surgia Thorbjorn Falldin, um agricultor do norte da Suécia e chefe do Partido de Centro, que ocupou o cargo de primeiro-ministro durante cinco anos dos seis anos de mandato em que os partidos liberais contaram com maioria parlamentar. Nestas duas décadas surgiram dificuldades econômicas às quais o país não estava acostumado. Isto é, referida à crise do petróleo afetou a Suécia de maneira extraordinariamente forte, dado a dependência energética da sua indústria. A indústria sueca orientada para a exportação, começou a perder espaços no mercado internacional, devido ao nível relativamente elevado de seus salários e à crescente concorrência produzida com a emergência de novas nações industriais.
Áreas centrais da indústria sueca, como por exemplo os estaleiros, tiveram na prática que ser liquidadas em consequência das condições de crise então vigentes no mercado internacional/globalizado. Durante alguns anos, o ritmo do crescimento econômico diminuiu ou se deteve totalmente, a inflação foi considerada bastante alta e surgiram déficits fiscais que foram parcialmente financiados mediante o endividamento externo da economia. Simultaneamente ao desenvolvimento desse tipo político de contradições, que tendiam a fortalecer a divisão do espectro político sueco num bloco de direita e outro de esquerda, surgiram também controvérsias não demarcadas nessa escala tradicional de direita-esquerda. Com frequência trata-se de questões que é possível referir a outra dimensão, aquela existente entre a ideia de desenvolvimento ou não-desenvolvimento. Tende-se aqui para a produção de alinhamento diferente, situando-se as ideologias de conservadores, liberais e socialdemocratas de um lado e o Partido de Centro, os comunistas e o Partido Verde de outro. Os problemas derivados da tensão existente entre esses dois polos de desenvolvimento contra não-desenvolvimento, podem em alguns casos atravessar também um mesmo partido, o que é especialmente válido para a socialdemocracia. Nesta ordem de problemas, a questão que tem despertado maior atenção na política sueca é o problema da energia atômica. A Suécia contava, em virtude tecnológica bem-sucedida, com um considerável arsenal de energia atômica em 1980.
A
Suécia é uma monarquia constitucional parlamentarista, em que o chefe de Estado
é um monarca, com poderes e funções meramente oficiais e cerimoniais. O atual
rei é Carlos XVI Gustav da Suécia desde 1973. Foi o único filho homem do
príncipe Gustavo Adolfo, Duque da Bótnia Ocidental, e sua esposa, a princesa
Sibila de Saxe-Coburgo-Gota. Seu pai morreu quando ele tinha menos de um ano de
idade, fazendo de Carlos Gustavo o herdeiro e depois sucessor de seu avô, o rei
Gustavo VI Adolfo. Sua herdeira aparente é a princesa Vitória, Princesa
Herdeira da Suécia, a sua primeira filha com a sua esposa, a rainha consorte
Sílvia Sommerlath. Vitória ascendeu a princesa herdeira, passando à frente de
seu irmão Carlos Filipe, Duque da Varmlândia, em 1º de janeiro de 1980, depois
de aprovada uma nova lei estabelecendo a primogenitura absoluta. A herdeira
sueca atual é a princesa Vitória, Princesa Herdeira da Suécia, a primogênita do
rei, é a primeira na linha de sucessão ao trono sueco. A governação do país é
efetuada pelo governo, liderado pelo primeiro-ministro, e respondendo
politicamente perante o parlamento. O primeiro-ministro é Kjell Stefan Löfven
do Partido Social-Democrata, desde 3 de outubro de 2014. O Governo Löfven é uma
coligação do Partido Social-Democrata com o Partido Verde. Entre o começo de
2012 e o fim de 2014, ele foi o líder da oposição e do seu partido. Após as
eleições gerais de 2014, ele foi nomeado primeiro-ministro, liderando um
governo de coalizão minoritária com o Partido Verde. Ele foi confirmado para um
segundo mandato em 18 de janeiro de 2019 após longas negociações depois da
inconclusiva eleição de 2018, com o impasse resultante resolvido devido à
abstenção dos membros do Partido do Centro, do Partido de Esquerda e dos
Liberais.
Bibliografia
Geral Consultada.
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