“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro”. Sigmund Freud
Além da própria historiografia, o conhecimento, a história tem sido uma tarefa ímpar de todas as ciências sociais. A sociologia, a economia política, a ciência política, a antropologia, a psicologia, trabalham análises com questões políticas, econômicas, sociais, culturais, religiosas, militares, demográficas e outras, que correspondem a ações, relações, processo e estruturas tomados em algum nível da historicidade. Mesmo as correntes de pensamento orientadas no sentido de formalizar as interpretações, em temos de indução quantitativa ou construção de modelos de análises, mesmo nesses casos onde a pesquisa produz alguma explicação nova, reavalia ou reafirma explicações vigentes, sobre os modos e os tempos da história técnica e social. Também há aqueles que formalizam e fetichizam as categorias dialéticas de pensamento, perdendo de vista o fluxo real das ações, relações, processos e estruturas que expressam movimentos e as modificações das gentes, grupos, classes e nações. Uns e outros constroem mitos, ou seja, uma forma de interpretar a realidade e os acontecimentos. Em todos os casos, no entanto, a história aparece de alguma forma, como história real ou invenção, drama ou epopeia, elegia ou profecia. A multiplicidade de ciências e teorias relativas ao nível social, tem dado origem a distintas interpretações como se escreve ou produz a história.
São distintas e heterogêneas per se do capitalismo que aparecem nas análises de Ricardo, Karl Marx, Alexis de Tocqueville, Émile Durkheim, Max Weber, John Maynard Keynes, Talcott Parsons, Eric Hobsbawm, para ficarmos nestes exemplos. Não só na sociologia, mas no conjunto das ciências socais, encontram-se as mais diversas explicações sobre como e por que se dá a mudança social, a evolução, o progresso, o desenvolvimento, a modernização, a crise, a recessão, o golpe de classe, a reforma, a revolução. Para explicar as transformações sociais, em sentido amplo, o sociólogo, antropólogo, economista, politólogo, psicólogo, historiador e outros têm buscado causas, condições, tendências, fatores, indicadores, variáveis, e assim por diante. Ao analisar as condições de formação, funcionamento, reprodução, generalização, mudança e crise do capitalismo seja mundializado ou globalizado, nos antevia Marx, os cientistas sociais têm proposto explicações que nem sempre se excluem. Em certos casos, umas implicam outras, ou as englobam. Em primeiro lugar, uma interpretação que se generalizou bastante, desde os arquétipos comparados da Revolução Industrial, estabelece que o chamado “progresso econômico” é o resultado da “criatividade empresarial”. Isto é, toda mudança, inovação ou modernização econômica substantiva tende a consumar a capacidade de criação e liderança de empresários imaginosos, inventivos ou mesmo lúdicos, capazes de articular e dinamizar os fatores da produção preexistentes e novos. Essa interpretação tem os seus principais enunciados nos escritos de economistas clássicos, seus discípulos e continuadores no século XIX e XX.
Os valores relacionados aos self-made man ao tycoon, ao capitão de indústria, ao pioneiro, à identidade entre propriedade privada, livre empresa e sociedade aberta, ligam-se à tese de que a criatividade é a base do progresso capitalista. Desde seu nascimento na década de 1880, os filmes eram predominantemente monocromáticos. Ao contrário da crença popular, monocromático nem sempre significa exclusivamente preto e branco; significa um filme gravado em um único tom ou cor. Como o custo das bases de filme coloridas era substancialmente mais alto, a maioria dos filmes era produzida em preto e branco monocromático. Mesmo com o advento dos primeiros experimentos de cores, a maior despesa com cores significava que os filmes eram feitos principalmente em preto e branco até a década de 1950, quando processos técnicos de cores mais baratos foram introduzidos, e em alguns anos a porcentagem de filmes gravados em filme colorido ultrapassou 51%. Na década de 1960, a cor realmente se tornou de longe o estoque de filme dominante. Nas décadas seguintes, o uso de filme colorido aumentou, enquanto os filmes monocromáticos se tornaram mais escassos. Cinematografia em preto e branco representa a introdução de uma técnica na produção cinematográfica onde as imagens são apresentadas em tons de cinza, ou seja, sem cor.
O uso da cinematografia em preto & branco remonta aos primeiros dias do cinema, quando o filme colorido ainda não estava disponível. Os cineastas confiaram nessa técnica para criar filmes visualmente impressionantes e atmosféricos. Mesmo com o advento da tecnologia do filme colorido, a cinematografia em preto e branco continuou a ser utilizada para fins artísticos e temáticos. O livro de Ken Dancyger, The Technique of Film and Video Editing: History, Theory, and Practice, fornece insights valiosos sobre os aspectos históricos e teóricos em preto e branco. Dancyger explora como essa técnica tem sido empregada ao longo da história do cinema, examinando seu impacto na narrativa, no clima e na estética visual. O livro se aprofunda nas escolhas artísticas e técnicas envolvidas na criação de imagens atraentes em preto e branco, oferecendo uma compreensão abrangente da técnica. A cinematografia em preto e branco permite que os cineastas se concentrem na interação de luz e sombra, enfatizando o contraste entre diferentes elementos dentro de uma cena. Essa técnica pode evocar uma sensação de nostalgia, evocar um período de tempo específico ou criar uma sensação atemporal e clássica. Ao remover a cor, os cineastas podem enfatizar a composição, as formas e as texturas dentro do quadro, aumentando o impacto visual. Filmes notáveis que empregaram cinematografia em preto e branco incluem clássicos como Casablanca (1942), Touro Indomável (1980) e A Lista de Schindler (1993). Esses filmes demonstram o poder e a versatilidade da cinematografia em preto e branco na criação de visuais emocionalmente ressonantes na história social do cinema. A cinematografia em preto e branco continua sendo uma técnica relevante e amplamente usada com sabedoria na produção cinematográfica moderna. Ela continua a ser empregada por cineastas para evocar estados de espírito específicos, transmitir uma sensação de atemporalidade e aprimorar a expressão artística de suas histórias e narrativas políticas.
The
Lost Daughter (A Filha Perdida) é um filme norte-americano
de 2021, do gênero drama, escrito e dirigido por Maggie Gyllenhaal, baseado no
livro de mesmo nome escrito por Elena Ferrante. É o
pseudônimo de uma escritora italiana, cuja identidade é mantida em segredo. Ela
escreveu oito romances e vários livros de não-ficção em italiano desde 1991.
Seus romances mais reconhecidos são a série A Amiga Genial, que se
tornou um sucesso de vendas internacional e foi adaptado como série pela Home
Box Office (HBO), uma rede de televisão por Assinatura, de propriedade da Warner
Bros. Discovery. Com uma renda anual de mais de US$ 2 bilhões de dólares, é
um dos maiores canais da TV paga do mundo. Em 2018 tinha mais de 140 milhões de
assinantes pelo mundo. Em 2016, Elena Ferrante foi eleita pela revista Time
uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Maggie Gyllenhaal nasceu em Nova
Iorque filha do diretor de cinema Stephen Gyllenhaal e da produtora de cinema e
roteirista Naomi Foner Gyllenhaal. Filho de Virgínia Lowrie e Hugh Anders
Gyllenhaal, Stephen nasceu em Cleveland, Ohio. Ele é descendente de Nils
Gunnesson Haal (1600-1680), oficial do Regimento da Cavalaria de Västergötlande
que se tornou um nobre em 1652, quando a rainha Cristina lhe concedeu o nome Gyllenhaal.
Jake Gyllenhaal o irmão mais novo, também é ator. Seu pai foi criado na
religião de Swedenborg e é da família nobre sueca Gyllenhaal. Seu último
ancestral sueco foi seu bisavô, descendente de Leonard Gyllenhaal, um líder
Swedenborgiano que apoiou a impressão e divulgação de escritos de Swedenborg;
sua mãe é de uma família judia em Nova Iorque, Estados Unidos da América, e foi casada com Eric Foner, um
professor de história da Columbia University. Seus pais se casaram em 1977 e
pediram o divórcio em outubro de 2008.
O swedenborgianismo ou a denominação Nova Igreja representa o nome
de várias denominações cristãs relacionadas que se desenvolveram
como um novo grupo religioso do movimento cristão, no interior da fé
protestante luterana, baseado nas ideias do cientista e teólogo sueco Emanuel
Swedenborg (1688-1772), que tem como fundamento a crença na harmonia entre o
mundo espiritual e o mundo físico, tendo como escopo aspectos sociais como o
monoteísmo, os dez mandamentos e a responsabilidade social. Segundo Swedenborg,
ele recebeu uma nova revelação de Cristo em visões que experimentou por um
período de duração de pelo menos vinte e cinco anos. Ele previu em seus
escritos que Deus substituiria a igreja cristã tradicional, estabelecendo uma
nova igreja que adoraria a Deus como Jesus Cristo. De acordo com a doutrina da Nova
Igreja, cada pessoa deve cooperar no arrependimento, reforma e regeneração.
O movimento foi fundado na crença de que Deus explicou o significado espiritual
da Bíblia a Swedenborg para revelar a verdade da Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Swedenborg citou a revelação divina para seus escritos, e seus seguidores
acreditam que ele testemunhou o relato Último Julgamento (cf.
Kerrigan, 2009) no mundo espiritual com a inauguração da Nova Igreja. A igreja
é vista por seus membros como o que Jesus está estabelecendo com aqueles que
acreditam que ele é o único Deus do céu e da Terra, com obediência aos
mandamentos de Jesus necessária para a salvação.
Embora Swedenborg tenha falado em
seus trabalhos sobre uma “Nova Igreja” que seria baseada na teologia, ele nunca
tentou estabelecer uma organização assim. Em 1768, um julgamento de heresia
começou na Suécia contra os escritos de Swedenborg e dois homens que os
promoveram; o julgamento questionou se os escritos teológicos de Swedenborg
eram consistentes com a doutrina cristã. Uma ordenança real em 1770 declarou
que seus escritos estavam “claramente equivocados” e não deveriam ser
ensinados, mas sua teologia nunca foi examinada. Os apoiadores clericais de
Swedenborg receberam ordens de parar de usar seus ensinamentos, e os
funcionários aduaneiros foram instruídos a apreender seus livros e interromper
sua circulação em qualquer distrito, a menos que o consistório mais próximo desse
a própria permissão. Swedenborg implorou ao rei por graça e proteção em uma
carta de Amsterdã; uma nova investigação dele parou e foi descartada em 1778. No
momento da morte de Swedenborg, poucos esforços foram feitos para estabelecer
uma igreja organizada. Em 7 de maio de 1787, no entanto (15 anos após sua
morte), o movimento da Nova Igreja foi fundado na Inglaterra - onde Swedenborg
costumava visitar e onde ele morreu. Várias igrejas surgiram na Inglaterra em
1789 e, em abril daquele ano, reconhecida por ser a primeira Conferência Geral da Nova Igreja foi
realizada em Great Eastcheap, Londres. As novas ideias da Igreja foram trazidas de forma extraordinária para os Estados Unidos pelos missionários, um dos quais era John Chapman
(Johnny Appleseed).
Os primeiros missionários também viajaram para partes da África. Swedenborg acreditava que a “raça africana” estava “em maior iluminação do que outras pessoas nesta terra, uma vez que são tais que pensam mais 'interiormente' e, portanto, recebem verdades e as reconhecem”. A iluminação africana era considerada um conceito liberal na época, e os swedenborgianos aceitaram convertidos africanos libertos em suas casas desde 1790. Vários swedenborgianos também eram abolicionistas. O ocultismo tornou-se cada vez mais popular durante o século XIX, principalmente na França e na Inglaterra, e alguns seguidores misturaram os escritos de Swedenborg com teosofia, alquimia e adivinhação. O lado místico de Swedenborg os fascinava; eles se concentraram na obra O Céu e o Inferno, que descreve as visitas de Swedenborg ao Céu e ao Inferno para experimentar (e relatar) as condições neles. Na estrutura, estava relacionado à Divina Comédia de Dante. A igreja dos EUA foi organizada em 1817 com a fundação da Convenção Geral da Nova Igreja, às vezes abreviada para a Convenção, agora também conhecida como Igreja Swedenborgiana da América do Norte. O movimento nos Estados Unidos se fortaleceu até o final do século XIX, e havia uma Escola de Teologia da Nova Igreja em Cambridge. Controvérsias sobre a doutrina e a autoridade dos escritos de Swedenborg fizeram uma facção se separar e formar a Academia da Nova Igreja. Mais tarde, ficou conhecida como Igreja Geral da Nova Jerusalém - às vezes chamada Igreja Geral - com sede em Bryn Athyn, Pensilvânia, representando um subúrbio da Filadélfia. Outras congregações sentiram-se doutrinariamente compelidas a ingressar na esfera de mundo religioso da Igreja Geral desde o início. Duas congregações da Convenção no Canadá, sendo uma em Toronto e outra em Kitchener e duas congregações da Conferência Britânica - Michael Church em Londres e Colchester New Church - aderiram afetivamente à Igreja Geral.
Testemunho cristão é o relato histórico da vida na igreja primitiva, que equivalia a “martírio pela fé”. Com exceção de São João, que foi exilado em Patmos, e lá escreveu Apocalipse, todos os apóstolos foram martirizados em morte violenta pelo nome de Cristo Jesus. O testemunho apostólico consistiu em relatar o que ocularmente presenciaram, o que padeceram por não negarem a fé no nome do seu Mestre Jesus; pregar e dar continuidade por intermédio do Evangelho, relatando acontecimentos na vida terrena de Jesus; cumprir o ide recomendado por Jesus à toda criatura. Hoje, em alguns lugares do mundo, cristãos sofrem, ainda, martírio por não negar a fé, ou por tentar professar sua fé. Nos países onde há a liberdade de culto, o martírio cristão equivale ao mandamento de “negar a si mesmo” e “tomar sua cruz”, significando o auto martírio da vontade pessoal, para imperar a vontade da Palavra. Morre o velho homem, para um “nascer de novo”. O testemunho cristão, apresentado também em relatos de vivência trilhado por determinado preletor, consiste em apresentar sua vida antes da conversão e os novos rumos que tomaram seu caminhar, um relato de cura, uma experiência que leva a um enriquecimento espiritual, o que levou à conversão para o novo caminho. Na pregação do cristianismo primitivo, no testemunho cristão, surgiu o Novo Testamento, onde alguns dos patriarcas da Igreja cristã apresentam os primeiros setenta anos de vida na dispersa história de fatos sociais do cristianismo.
Pensa-se
que qualquer cristão que mantém essas crenças faz parte da Nova Igreja. As
organizações da Nova Igreja reconhecem o que elas acreditam ser a
natureza universal da igreja de Jesus: todos os que fazem o bem de acordo com a
verdade de sua religião serão aceitos por Jesus no céu, já que Deus é a própria
bondade, e fazer o bem une a Deus. Os seguidores acreditam que a doutrina da Nova
Igreja é derivada da Bíblia (cf. Braga, 2014) e fornece iluminação da
verdade; isso leva a uma diminuição da dúvida, ao reconhecimento de falhas
pessoais e a vida mais centrada e feliz. Swedenborg predizia ainda o
cumprimento das igrejas cristãs na Nova Igreja, também designada por Nova
Jerusalém. Os seus textos inspiraram escritores como William Blake (1757-1827),
poeta, pintor e tipógrafo inglês; Charles Baudelaire, Fiódor Dostoievski,
Hellen Keller e Carl Jonas Almqvist. Iniciada na cidade sueca de Gotemburgo e inglesa de Londres, esta religião conta atualmente com seguidores
principalmente na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e na Suécia. Outros nomes
para ela incluem Movimento Swedenborgiano, Novos Cristãos, Neocristãos,
Igreja da Nova Jerusalém e Nova Igreja do Senhor.
Gyllenhaal
cresceu em Los Angeles e estudou na escola preparatória Harvard-Westlake
School. Em 1995 ela se formou em Harvard-Westlake e se mudou para Nova Iorque
para estudar na Columbia University, onde estudou literatura e religiões
orientais. Ela se formou em 1999 com um grau de Bacharel em Artes. Depois de
estudar na Royal Academy of Dramatic Art, uma escola de arte dramática
inglesa, fundada em 1904 por Sir Herbert Beerbohm Tree, sendo uma das
mais antigas dessa área no Reino Unido. Seus diplomas mais elevados são
validados pela King`s College de Londres. Ela conseguiu um emprego trabalhando
como garçonete em um restaurante de Massachusetts. Sua estreia ocorreu em 3 de
setembro de 2021 no Festival Internacional de Cinema de Veneza. Ele está
programado para ler um lançamento “limitado” nos cinemas dos Estados Unidos em
17 de dezembro de 2021, antes do lançamento na Netflix em 31 de dezembro de
2021”. Vários dos livros de Elena Ferrante foram adaptados para o cinema e para
a televisão. Três de seus romances foram transformados em filmes, o primeiro
dos quais foi lançado na Itália intitulado: L`Amore Molesto em 1995. Ele
foi dirigido pelo cineasta e roterista italiano Mario Martone. Ipso facto, lançamento limitado, na indústria
cinematográfica norte-americana, é uma estratégia de marketing de lançar
previamente um filme a seletos teatros no país, geralmente nos principais
metropolitanos, antes de disponibilizá-lo para todo o território nacional.
Elena
Ferrante é o pseudônimo de uma escritora italiana, cuja identidade é mantida em
segredo. Ela escreveu oito romances e vários livros de não-ficção em italiano
desde 1991. Seus romances mais reconhecidos são a série Romances de Nápoles,
cujo primeiro livro é representado por A Amiga Genial, que se tornou um sucesso de vendas
internacional e foi adaptado como série homônima pela HBO. Em 2016, Elena
Ferrante foi eleita pela revista Time uma das 100 pessoas mais
influentes do mundo. Nápoles, na Itália, é o cenário da maioria dos romances de
Ferrante. Especula-se que Elena Ferrante tenha nascido em Nápoles, a mesma
paisagem da maioria de seus romances. Ela teria estudado literatura. De acordo
com suas entrevistas, a sua mãe é costureira e ela tem três irmãs. Em 1991, Elena Ferrante publicou seu primeiro
romance, L`Amore Molesto. O romance segue a vida social de Delia, que
volta a Nápoles, cidade da sua infância, quando sua mãe falece sob
circunstâncias estranhas, tendo sido encontrada na praia usando apenas um sutiã
de luxo. Ele foi um sucesso de crítica, vencendo o l° Prêmio Procida-Isola di
Arturo-Elsa Morante. Em 2002, ela publicou seu segundo romance, I Giorni
dell`Abbandono, que segue a protagonista Olga em Turim, uma mulher de 38
anos que entra em crise quando seu marido a abandona depois de 15 anos por uma
mulher mais nova. O romance teve grande sucesso de crítica. Em 2003, Ferrante
publicou um livro de ensaios, Frantumaglia, traduzido como La
Frantumaglia - Caminhos de uma Escritora no Brasil, e como Escombros em
Portugal. O livro é uma série de entrevistas com a autora sobre os seus dois primeiros
romances, que depois foi republicado para conter entrevistas até a publicação
dos Romances de Nápoles. O título original faz referência a uma expressão que
teria sido cunhada pela mãe da autora, que “era usado por sua “mãe costureira”
para expressar “como [ela] se sentia quando era puxada para um lado e para o
outro por impressões contraditórias que a dilaceravam”. Em 2006, foi publicado
o romance La Figlia Oscura, traduzido em versão portuguesa como A Filha Perdida, no
Brasil e A Filha Obscura em Portugal.
O
livro segue Leda, uma professora universitária em férias em uma praia na
Itália, que se torna obcecada com uma família napolitana, principalmente por
uma mãe com sua filha pequena, uma obsessão que a leva a atos inexplicáveis. A
crítica Camila von Holdefer nota que “nunca crescemos de fato, é o que nos diz
a narradora de Elena Ferrante. Afinal, observa ela, “uma mãe não é nada além de
uma filha que brinca.” Em 2007, foi publicado o único livro infantil de
Ferrante, Nella Spiaggia di Notte, traduzido no Brasil como Uma Noite
na Praia e em Portugal como A Praia de Noite, narra a história de
uma boneca que é esquecida na praia. Em 2011, Ferrante publicou L`Amica Geniale,
traduzido para o português como A Amiga Genial, o primeiro romance de
uma série sensacional que se tornaria reconhecida como Os Romances de Nápoles. Os
volumes seguintes foram publicados em 2012 como Storia del nuovo cognome,
traduzido como História do Novo Sobrenome no Brasil, e História do
Novo Nome em Portugal, em 2013 como Storia di chi fugge e di chi resta,
traduzido como História de Quem Foge e de Quem Fica (no Brasil), e História
de Quem Vai e de Quem Fica (em Portugal), e em 2014 com Storia della Bambina
Perduta, traduzido como História da Menina Perdida. Os romances narram
a história social de duas mulheres, Elena Greco, a narradora, reconhecida como
Lenù, e sua melhor amiga, Raffaela Cerulo, reconhecida com Lila, ao longo do decorrer de 60
anos. Os romances tiveram grande sucesso de público consumidor, sendo
traduzidos para 30 línguas. Eles também se tornaram um grande sucesso de
crítica literária, concorrendo a alguns dos maiores prêmios literários existentes, como o
Prêmio Strega, na Itália, e o Booker International.
Entretanto,
como dizíamos, o primeiro papel de destaque foi em Secretary (2002),
sobre duas pessoas que embarcam em um estilo de vida mutuada. Stephen Holden, The
New York Times, observou: - “O papel de Lee em que Maggie Gyllenhaal
interpretou com uma delicadeza e doçura contida em quadrinhos, deve fazer dela
uma estrela”. Mick LaSalle do San Francisco Chronicle escreveu: “Maggie
Gyllenhaal, como a secretária autodestrutiva é enigmática e em certos momentos,
simpática”. O filme recebeu opiniões favoráveis, e o desempenho de Maggie valeu-lhe
o prêmio National Board of Review of Motion Pictures na categoria Melhor
Performance de uma Revelação, sua primeira indicação ao Globo de Ouro, e a
indicação em Independent Spirit Award. Em Secretary foi o
primeiro papel e que Maggie aparece em nudez frontal. Embora impressionada com
o roteiro que inicialmente teve alguns escrúpulos em fazer o filme, que ela
acreditava que poderia entregar uma mensagem antifeminista. No entanto, após
discutir cuidadosamente sobre o roteiro com o diretor do filme, Steven
Shainberg ela concordou em participar do projeto. Embora insistindo em não a
explorar, Maggie disse que se sentiu “assustado quando começou a filmar” e que “em
mãos erradas ... mesmo em apenas mãos pouco menos inteligente, este filme
poderia dizer algo muito estranho”. Ela desempenhou um papel de apoio em Adaptation.
(2002), que narra a história da luta da roteirista Charlie Kaufman para se
adaptar em The Orchid Thief. Mais tarde ela apareceu em Confessions
of a Dangerous Mind (2002), realizado em parte de um elenco formidável que incluía Sam Rockwell,
Drew Barrymore, George Clooney e Julia Roberts. O filme arrecadou 33 milhões de
dólares no mundo globalizado. Nesse ano ela teve um pequeno papel na comédia 40 Days and
40 Nights.
Em
2003 ela coestrelou com Julia Roberts, Mona Lisa Smile no papel de
Giselle. Em entrevista ao The Daily Telegraph ela revelou o motivo de
aceitar o papel “interpretar alguém que se sente confiante em si mesma como uma
mulher sexy, bonita e sedutora”. O filme gerou críticas, Casa de los Babys
(2003), uma história sobre seis mulheres norte-americanas impacientemente à
espera das suas exigências longas em um país sul-americano não identificado
antes de pegar seus filhos adotivos, e Criminal (2004), um remake do
filme argentino Nove Rainhas, com John C. Reilly e Diego Luna. Maggie
interpreta uma gerente do hotel forçado a ajudar seu irmão (Reilly) para
seduzir uma de suas vítimas. Maggie foi convidada a integrar a Academy of
Motion Picture Arts and Sciences em 2004. Ela estrelou o filme da HBO Strip
Search (2004), onde interpretava uma estudante americana na China suspeita
de terrorismo. Em 2004, Maggie voltou ao teatro em uma produção de Tony
Kushner, Homebody/Kabul como Priscilla, a filha do Homebody que passa a
maior parte do filme em busca de sua mãe no Afeganistão. Kushner lhe deu o
papel em Homebody/Kabul na força de sua performance mais estreita. Ben Brantley
do The New York Times escreveu: - “Maggie fornece a ponte essencial
entre as partes do título do filme”. John Heilpern do The New York Observer
notou que o desempenho de Maggie foi “convincente”. Visto como um símbolo
sexual, ela foi classificada entre as “100 Hot List” da revista Maxmen
em 2004 e 2005. Em 2005 esteve no filme Happy
Endings, no qual ela interpretou uma cantora aventureira que seduz um jovem
músico gay (Jason Ritter), assim como seu pai rico (Tom Arnold). Ela
gravou músicas para o filme, chamando o papel de “roughest
mais assustadora agindo sempre” e acrescentando que ela é mais natural ao
cantar no cinema do que quando agir. Lisa Schwarzbaum da Entertainment
Weekly declarou o desempenho de Maggie “tão maravilhosamente, naturalmente como
sua personagem é artificial”.
Muitas
vezes, a edição limitada é utilizada para medir o apelo de filmes pouco
convencionais, como documentários, filmes independentes e filmes artísticos.
Uma prática comum dos estúdios de cinema é lançar filmes aclamados pela crítica
pouco antes de 31 de dezembro em Los Angeles, a fim de qualificar e também
validar aquela obra à indicação ao Oscar do ano seguinte; em seguida, são
lançados para um público mais amplo em janeiro ou fevereiro, antes da
cerimônia. No Japão, é comum que a prática do “lançamento limitado” ocorra na
indústria musical. O segundo filme foi lançado também na Itália como I
Giorni dell`Abandono, dirigido por Roberto Faenza em 2005. Com o sucesso da
Quadrilogia Napolitana, ela foi anunciada como a próxima adaptação, com
uma série de 32 episódios sendo anunciada pela RaiTV e simultaneamente pela
HBO, em cooperação, em 2016. A série estreou com o título de My Brilliant
Friend em 2018, e se tornou a primeira produção da HBO em língua
napolitana. A segunda temporada estreou em 2019, e a terceira teve sua filmagem
interrompida pela pandemia, sendo finalmente lançada em 2021. A quarta
temporada, programada como temporada final, foi anunciada para 2023. Em 2020, o
filme The Lost Daughter, adaptação do romance A Filha Perdida,
foi anunciado como a estreia como diretora de Maggie Gyllenhaal. Ele estrelou
Olivia Colman, Dakota Johnson e Jessie Buckley. Em 12 de maio ele foi lançado
pela Netflix em 2021, estrelando 2022, a série The Lying
Life of Adults, baseada no romance A Vida Mentirosa dos Adultos, de
2019. Ele foi “lançado” na plataforma em 2023. Sinopse: Uma mulher, durante as
férias de verão, fica obcecada por outra mulher e sua filha, fazendo com que “suas
memórias de maternidade voltem e a desvendem”.
As
ideias movem-se, mudam de lugar, ganham força na história, apesar das
formidáveis determinações internas e externas globais na história social. O
conhecimento transforma-se, progride, regride. Crenças e teorias renascem;
outras, antigas, morrem. A primeira condição de uma dialógica cultural é a
pluralidade e diversidade de pontos de vista. Essa diversidade cultural é
potencial e está em toda parte. Toda sociedade comporta indivíduos genética,
intelectual, psicológica e afetivamente muito diverso, apto, portanto, a outros
pontos de vista cognitivamente muito variados. São, justamente, essas
diversidades de pontos de vista culturais e políticos que inibem e a
normalização reprime. Do mesmo modo, as condições sociais ou acontecimentos
aptos a enfraquecerem o imprinting, segundo Edgar Morin (2008), e a
normalização permitirão às diferenças individuais e coletivamente para poder exprimirem-se
no domínio científico cognitivo. Essas condições aparecem nas sociedades que
permitem o encontro, a comunicação social e o debate de ideias. A dialógica
cultural supõe o comércio, constituído de trocas múltiplas de informações,
ideias, opiniões, teorias; o comércio das ideias é tanto mais estimulado quanto
mais se realizar com ideias de outras culturas do passado. O intercâmbio das
ideias produz o enfraquecimento dos dogmatismos e intolerâncias sociais e
religiosas, o que resulta no próprio crescimento. Comporta a competição, a concorrência,
o antagonismo, o conflito social, moral e político, entre ideias, concepções e
visões de mundo.
A
trivialização do conhecimento não faz produto do conhecimento apenas um produto
determinado, faz também dele um produto qualquer. Mas as ideias podem tornar-se
ideológicas na medida em que sua estrutura socialmente obedece às estruturas
socioprofissionais, sua produção integra-se entre os outros processos de
produção e a cultura torna-se cognoscível a partir das categorias econômicas do
capital e do mercado. Mas nem a informação, nem a teoria, nem o pensamento
abstrato, nem a cultura são produtos triviais, ainda que mais não seja pelo
fato socialmente de serem, ao mesmo tempo, produtos/produtores e, mesmo
comportando hologramaticamente a dimensão socioeconômica, não poderiam
ser reduzidas a isso. A redução trivializante não teme exercer-se como sujeito
sobre o conhecimento científico. Este nível abstrato como qualquer outro é
apropriado pelo pensamento, como a religião e através da ciência, com suas
relações de força e monopólios, suas lutas e suas estratégias, seus interesses
e seus ganhos. Mas, por seu lado, os estudos de etnografias dos laboratórios,
estes que parecem ter dinamismo, demonstram-nos como se estabelecem essas
mediações complexas dos pesquisadores, em função de posições, ou status, as
lutas e a utilização de alguns truques diabólicos pelo reconhecimento per se,
pelo prestígio ou pela glória, com as negociações necessárias ao
estabelecimento de uma prova, os ritos de passagem na pesquisa e na
universidade. A motivação primeira do cientista é a notoriedade. Mas não se
pode reduzir o interesse científico ao interesse econômico, a vontade de
pesquisar ao desejo de prestígio, a sede de conhecimento à sede de poder, em
alguns casos terrenos sim. A sociologia não pode ser considerada uma concepção
que exclui o indivíduo ou que, no máximo, o tolera. É uma concepção humanista,
mas que deve implicá-lo e explicitá-lo.
Sobre
a aquisição do conhecimento pesa um formidável determinismo. Ele nos
impõe o que se precisa conhecer, como se deve conhecer, o que não se pode
conhecer. Comanda, proíbe, traça os rumos, estabelece os limites, ergue cercas
de arame farpado e conduz-nos ao ponto preciso onde devemos ir. E também que
conjunto prodigioso de determinações sociais, culturais e históricas é
necessário para o nascimento da menor ideia, da menor teoria. Não bastaria
limitarmo-nos a essas determinações que pesam do exterior sobre o conhecimento.
É necessário considerar, também, os determinismos intrínsecos ao conhecimento,
que são, segundo Edgar Morin, muito mais implacáveis. Em primeiro lugar,
princípios iniciais, comandam esquemas e modelos explicativos, os quais impõem
uma visão de mundo e das coisas que se governam/e controlam de modo imperativo
e proibitivo a lógica dos discursos, pensamentos, teorias. Ao organizar os
paradigmas e modelos explicativos associa-se o determinismo organizado dos
sistemas de convicção e de crença que, quando reinam em uma sociedade, impõem a
todos a força imperativa do sagrado, a força normalizadora do dogma, a força
proibitiva do tabu. As doutrinas e ideologias dominantes nas sociedades dispõem
também da força imperativa e coercitiva que evidencia aos convictos e o temor
inibitório aos desalmados.
A
partir deste fundamento, compreendemos que ordem, desordem e organização são
elementos essenciais para o entendimento da questão da complexidade, pois se
desintegram e se desorganizam ao mesmo tempo. Nesse entendimento, constata-se
que o sentido da realidade se dá por meio da relação do todo com as partes e
vice e versa em uma análise integradora em que não é pertinente examinar o
fenômeno a partir de uma única matriz de racionalidade. A desordem torna-se
indispensável para a organização social da vida humana, pois a sociedade é
dependente de acontecimentos/fatos que possam modificar a ordem já estabelecida
para gerar novos meios de organização entre os sujeitos. Há um imprinting
cultural, matriz que estrutura o conformismo, e há uma normalização que o
impõe. O imprinting é um termo que Konrad Lorentz propôs para dar conta
da marca incontornável pelas primeiras experiências do jovem animal, como o
passarinho que, ao sair do ovo, segue como se fosse sua mãe, o primeiro ser
vivo ao seu alcance. Há um imprinting cultural que marcam os humanos,
desde o nascimento, com o selo da cultura, primeiro familiar e depois da
escola, prosseguindo na universidade ou na profissão. À orgulhosa pretensão dos
intelectuais e cientistas, o conformismo cognitivo não é de modo algum uma
subcultura que afeta principalmente as camadas subalternas da sociedade. Os subcultivados
sofrem um imprinting e uma normalização atenuados e há per se mais
opiniões pessoais diante do balcão de café do que num coquetel literário.
Embora
contrariados em contradição com seu desenvolvimento liberal intelectual que
permite a expressão de desvios e de ideias e formas escandalosas, o imprinting
e a normalização crescem paralelamente com a aquisição real da cultura. O
imprinting cultural determina à desatenção seletiva, que nos faz desconsiderar
tudo aquilo que não concorde com as nossas crenças, e o recalque eliminatório,
que nos faz recusar toda informação inadequada às nossas convicções, ou toda
objeção vinda de fonte técnica considerada ruim. A normalização manifesta-se de
maneira repressiva ou intimidatória. Cala os que teriam a tentação de duvidar
ou de contestar. A normalização, portanto, com seus subaspectos de conformismo,
exerce uma prevenção contra o desvio e elimina-o, se ele se manifesta. Mantém,
impõe a norma do que é importante, válido, inadmissível, verdadeiro, errôneo,
imbecil, perverso. Indica os limites a não ultrapassar. As palavras que não
devem proferir. Os conceitos a desdenhar, as teorias a desprezar. O imprinting
assimila a perpetuação dos modos de conhecimento e verdades estabelecidas.
Obedece a processos de tribunais: uma cultura produz modos de conhecimento
entre os homens dessa própria cultura. Através do seu modo de conhecimento,
reproduzem a legitimidade que produz esse conhecimento. As crenças que se
impõem são fortalecidas pela fé que as suscitaram. Então, se reproduzem não
somente os conhecimentos, mas as estruturas e os modos reguladores que
determinam a invariância desses conhecimentos.
Bibliografia
Geral Consultada.
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