quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Ilha de Paquetá (RJ)– História, Charretes Elétricas & Economia do Mar.

“O antropólogo Claude Lévi-Strauss detestou a Baía de Guanabara.  Pareceu-lhe uma boca banguela”. Caetano Veloso

O corpo percorre a história social da ciência e da filosofia. De Platão a Bergson, passando por René Descartes, Baruch Espinosa, Maurice Merleau-Ponty, Sigmund Freud, Karl Marx, Friedrich Nietzsche, Max Weber e Michel Foucault, a definição de corpo demonstra um puzzle. Quase todos reconhecem a profusão da visão dualista de Descartes, que define o corpo como uma substância extensa em oposição à substância pensante. Podemos perceber que seguindo este modo de compreensão, sobretudo com o advento da modernidade, o corpo foi facilmente associado a uma máquina. O corpo foi pensado como um mecanismo elaborado por determinados princípios que alimentam as engrenagens desta máquina promovendo o seu bom funcionamento. Isto quer dizer que através dos exercícios de abstinência e domínio que constituem a ascese necessária, o lugar atribuído ao conhecimento de si torna-se mais importante: a tarefa de se pôr à prova, de se examinar, de controlar-se numa série de exercícios bem definidos, coloca a questão da verdade – da verdade do que se é, do que se faz e do que é capaz de fazer na constituição do sujeito moral. O ponto de chegada dessa elaboração é na e pela soberania do indivíduo sobre si mesmo na vida social.

O momento histórico das disciplinas é o momento em que nasce uma arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento técnico de suas habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação social que no mesmo mecanismo o torna tanto uma prática política das coerções que são um trabalho sobre o corpo, uma manipulação calculada em torno de seus elementos, assim como de seus gestos, e sobretudo de vigilância de seus comportamentos. O corpo humano entra numa maquinaria de poder que o esquadrinha, o desarticula e o recompõe. Uma “anatomia política”, que é também igualmente uma “mecânica do poder”, está nascendo; ela define como se pode ter o domínio sobre o corpo dos outros, não simplesmente para que façam o que se quer, mas ara que operem como se quer, com as técnicas segundo a rapidez e a eficácia que se determina. A disciplina fabrica assim corpos submissos e exercitados, corpos dóceis. A disciplina aumenta as forças do corpo (em termos econômicos de utilidade) e diminui essas mesmas forças (em termos políticos de obediência). Em uma palavra: ela associa intermitentemente o poder do corpo; faz dele uma “aptidão”, uma “capacidade” que ela procura aumentar; e inverte, por outro lado a energia, a potencialidade que poderia resultar disso, e dela a relação de sujeição estrita. 

Se a exploração econômica separa a força bruta e o produto social do trabalho, a coerção disciplinar estabelece no corpo o elo coercitivo definitivamente entre uma aptidão aumentada e uma dominação acentuada. Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo situa-se como preocupação geral de mobilidade social, que perpassa a estratificação de classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso clínico difuso que se refere tanto a questão estética, quanto a preocupação alimentar com a saúde. Nas sociedades contemporâneas há uma crescente apropriação do corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de cosméticos, impulsionados pelo processo de massificação da propaganda/consumo na esfera econômmica da globalização, desde o desenvolvimento econômico dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. As fábricas de imagens estéticas do vencedor no cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso. Ipso facto, nos leva a pensar que a imagem da eterna “fonte de juventude”, associada ao corpo perfeito idealmene, ao sucesso na educação, no trabalho e na vida amorosa atravessa as etnias e classes sociais de maneiras diferentes em diversos estilos de vida. “Live and let die” uma expressão inglesa que significa “viva e deixe morrer”. É o título original de uma música escrita por Linda Louise Eastman e Paul McCartney, que foi eternizada por eles e pelos Guns N` Roses. A letra da música fala sobre a mudança social de perspectiva diante da vida em comunidades e das suas adversidades.

           Para compreendermos a relação entre mito e música, em que Claude Lévi-Strauss (1908-2009) desenvolve na parte inicial de Le Cru et le Cuit (1964)  e também na parte final de L’Homme Nu (1971), na verdade, só ocorre quando o pensamento mitológico passou para segundo plano no pensamento ocidental da Renascença e do século XVIII, em que começaram a aparecer as primeiras novelas, em vez de histórias ainda elaboradas segundo o modelo da mitologia. Foi precisamente por essa conjuntura que testemunhamos o aparecimento dos grandes estilos musicais, característicos do século XVII e, principalmente, dos séculos XVIII e XIX. Mais do que isso, o tema que deu origem à maior parte dos mal-entendidos, seja no mundo do trabalho de língua inglesa, mas também no mundo da política em França, comparada, representado na ideia de que não havia uma única relação, mas dois tipos de relação – uma de similaridade e outra de contiguidade, possível para compreender um mito como uma sequência contínua. Fundamento da verdade não é, então, o mundo “material empírico”, mas o “mundo do pensamento”, que apreende a estrutura inteligível do real de análise. O espírito humano é compreendido como coextensivo ao mundo dos seres viventes em que as leis da lógica exprimem as leis que estruturam a realidade da vida humana propriamente dita.  

             Uma praia representa uma formação geológica composta por partículas soltas de mineral ou rocha na forma de areia, cascalho, seixo ou calhaus ao longo da margem de um corpo de água de rio, mar ou oceano, seja uma costa ou praia fluvial. Também é reconhecida como a chamada “fralda do mar” ou pancada do mar. As praias arenosas oceânicas sofrem influências das marés e das ondas. Nestas praias, podem distinguir-se as seguintes zonas descritas: zona de arrebentação - é a parte da praia onde as ondas se quebram. Uma onda quebra-se quando seu ponto mais alto se choca com a areia, já próximo à costa. Isso ocorre graças à diminuição de sua velocidade, gerada pela refração e pela difração, fenômeno ondulatório relacionado à capacidade das ondas de contornar obstáculos. Se houver bancos de areia afastados da praia podem ocorrer outras zonas de arrebentação sobre estes. Zona de varrido representa a parte da praia varrida pelas ondas periodicamente. Está entre os limites máximo e o mínimo da excursão das ondas sobre a praia. Após esta zona, pode ocorrer uma parte onde se acumulam sedimentos - a berma. Devido às marés e às tempestades e ressacas, esta parte da praia pode avançar e regredir. As praias oceânicas costumam ser divididas da seguinte maneira: rasas. São planas e têm areia fina, firme e geralmente escura. As ondas quebram longe da faixa de areia e a profundidade vai aumentando, gradualmente, conforme vai se afastando mar adentro.

Este tipo sociológico de praia é mais comum no Estado de São Paulo, com algumas notáveis exceções como a de Maresias. De tombo. São inclinadas e têm areia grossa e clara. A profundidade aumenta abruptamente entre a faixa de areia e a água, e as ondas quebram muito próximas das praias de areia. Costumam ser as preferidas para a prática de esportes náuticos como o surfe. No Brasil, esse tipo de praia é mais comum no Estado do Rio de Janeiro. As praias fluviais sofrem a influências das cheias dos rios e dos sedimentos trazidos por eles. Estas praias podem “desaparecer” durante as cheias. No período da estiagem, podem se tornar bem extensas. São muito comuns na Amazônia brasileira, em função da variedade de rios extensos e largos, formando grandes faixas de areia, como é o caso da Praia da Ponta Negra, urbana do município de Manaus, capital do estado do Amazonas. Localizada às margens do rio Negro, é um dos principais cartões-postais da cidade. Possui orla praticamente toda urbanizada, quadras para prática de esporte e um anfiteatro, onde são realizadas apresentações musicais, espetáculos teatrais e outras atrações, tornando-a um dos principais pontos turísticos da capital amazonense. Particularmente adequadas para práticas piscatórias, as praias são locais de ócio (cf. De Masi, 2003) e lazer para atividades recreativas relacionadas a prática desportiva de banhos de mar e banhos sol, práticas relacionadas ao surf e práticas relacionadas à natação, devido à facilidade e risco relativo baixo de acesso ao mar, sendo, geralmente, locais de grande importância cultural, gastronômica e turística.  

Esta questão eclodiu racionalmente ao homem em 500 anos quando a civilização do ferro se estendeu geograficamente da Espanha à Índia e, socialmente, dos aristocratas à classe média. Quando a Grécia, livre de incômodas heranças imperiais e aberta ao comércio marítimo, apresentou-se como candidata à hegemonia do mundo tendo como marca a matriz do pensamento ocidental, estavam prontas todas as condições afetivas para o grande salto dialético, tanto no campo político e cultural como tecnológico. Atenas soube escolher as primeiras duas oportunidades e renunciou à terceira, de modo que ainda hoje permanece misterioso o motivo pelo qual idade de Péricles conseguiu produzir a democracia e a arte, mas “não soube descobrir nem o motor a explosão nem a energia elétrica”. Os tráficos marítimos garantiram o abastecimento das cidades com as matérias-primas necessárias. Comercializavam suas produções artesanais e artísticas, geradas em série comercial por centenas de pequenas empresas familiares. Desde cinco ou seis funcionários até uma centena, que se mantinham graças às trocas simbólicas comerciais, à excelência dos produtos e custo de mão-de-obra escrava.  

A virtude da política, “a audácia disciplinada”, segundo De Masi (2003: 151) e o equilíbrio das criações clássicas podem derivar tão-somente de uma condição de equilibrado bem-estar e de cultura sem alienação. Quando os grupos estão livres do poder da opressão; quando os cargos são independentes do berço e baseados na competência e no sorteio; quando todo cidadão tem direitos civis e deveres iguais ao participar das assembleias citadinas; quando o tempo dedicado à gestão da coisa pública é retribuído como qualquer outro emprego responsável; quando o welfare garante a redistribuição do excedente aos pobres; quando o Estado garante aos seus cidadãos teatros, templos, escolas, praças, chafarizes e obras de arte; quando a agricultura, a indústria e o comércio são colocados no mesmo plano e potencializam-se reciprocamente; quando os melhores talentos e os maiores investimentos são dedicados à beleza e à verdade, aí então pode-se concluir, justamente, que a democracia é completa e funcional. Atenas fez mais, seus frutos continuam como matriz ocidental sendo surpreendentes. A filosofia, a matemática, a teoria musical, as ciências naturais e a medicina – é desvinculada da questão antropocêntrica da religião e da magia – a ética, a política, a história, a geografia, a psicologia, a anatomia, a botânica, a zoologia, a física e a biologia fizeram mais progressos teóricos, abstratos, nesses 100 anos que nos milhares de séculos precedentes. Quanto às artes, da arquitetura, à música, da escultura à pintura e à poesia, o tamanho da dívida que a humanidade conserva em relação à Grécia.

A supremacia do trabalho não admite discussões. Caso se trabalhe, e só caso se trabalhe, tem-se direito ao salário, ao respeito social e à segurança de uma assistência médica, assim como de uma aposentadoria. O trabalho é uma categoria libertadora, gratificante, honrosa e santificadora. Quem conhece um ofício e tem vontade de trabalhar não ficará nunca sozinho, nem escravo, nem triste, nem ficará à mercê de tentações ou dos usuários, ganhará o paraíso na terra e um lugar no paraíso celeste. O trabalho é a realização de uma criação por meios da obra do homem, é dever social, expiação, legítimo orgulho, autorrealização, fonte apreciável de ganho. O trabalho nos faz humanos, cidadãos, sociáveis, produtores e consumidores que de modo geral nos legitima a desejar e a obter alguma admiração na vida. Quando falamos de trabalho entendemos toda a atividade remunerada, seja ela manual, física, intelectual, autônoma ou dependente. Uma atividade que, quanto mais onívora e veloz, mais é apreciada, se exercida pelo homem, ela exige a precedência absoluta sobre qualquer outra atividade: o amor, a família, a distração, o lazer, as práticas religiosas, a formação e a saúde. Um bom trabalhador irá se vangloriar de não ter 1 minuto de trégua ou 1 só dia de férias, de ficar no escritório horas, de levar trabalho para casa, e ser localizável e disponível 24 horas, durante os santos dias do ano. Na sociedade pós-industrial, uma instituição, um grupo ou indivíduo é criativo quanto mais consegue projetar na política, na economia, na ciência e na arte. É preciso, portanto, esclarecer como ocorre essa projeção.

         A descoberta é limitada por alguns vínculos: o mundo material a ser descoberto é circunscrito pela sua própria natureza; todo e cada problema natural admite uma única solução excelente e um só procedimento eficiente para alcança-la. Pode haver assimetria entre os homens e o tempo deles. Nem todos tiveram a sorte de Stendhal (1783-1842) ou de Proust (1871-1922): espelhos fiéis da época que os produziu, sincronizados emocional e racionalmente com os fatos acerca do que escreviam. Outros, como Bacon (1561-1626) ou Beethoven (1770-1827), foram precursores de ideias e de técnicas; às vezes uma infelicidade para si, mas uma fortuna para os seus póstumos. Outros ainda, mesmo com sucesso e muitas vezes até com gênio, prolongaram um estilo de vida, ou paradigmas intelectuais que já haviam atingido a plenitude antes mesmo de seus nascimentos. Assimetrias desse gênero podem se verificar sobretudo nas fases históricas de alternância entre civilizações, quando não progride uma única ciência ou uma única forma de arte. Mas desloca-se a própria interseção entre as artes ou as ciências, fazendo com que o homem realize um salto dialético de qualidade. A palavra tutela tem origem no Latim, do verbo tuere que significa proteger, vigiar, defender alguém (cf. Ahmed, 2018). Este instituto remonta à Roma na Antiguidade, que na história social nomeava disciplinarmente um tutor ao menor impúbere, quando órfão.        

O globo terrestre é composto de terra e mar. Trata-se de grandes massas de terras que são separadas pelos oceanos. A origem etimológica do nome (cf. Ginzburg, 1979) continente é derivada das palavras latinas continens e entis, que estando no particípio presente de continere, significa “conter, abranger”, verbo oriundo de “cum, con e tenere”, tendo como representação sociológica o significado de ter. Esta é a fonte do eruditismo em cinco línguas reais europeias: em língua portuguesa, espanhola e italiana, continente (século XV); em língua inglesa continent (século XIV); o vocábulo inglês continent é uma palavra que foi tomada de empréstimo do vocábulo francês continent (século XII). Os substantivos das quatro   línguas europeias têm o mesmo significado: em português, espanhol e italiano, continente (século XVI); em francês, continent (1532); em inglês, continent (1590); e em alemão Kontinent entre os séculos XVI e XVII. O vocábulo português e espanhol continente foi documentado na história entre os séculos XII e XIV, significado “gesto, atitude, parte”, cujo sentido é conjunto da produção daquilo que é a vivência. Existem seis principais continentes no globo terrestre: América, Europa, África, Ásia, Oceania e a Antártida. Alguns territórios de nações se encontram em unidade, ou separadamente por água com formato de ilhas. Há dois tipos de regiões existentes na extensão de um país, a de arquipélago e continental.   

Os países continentais em área de terra espaçosa têm uma área de água na fronteira ao mar largo e fronteiras terrestres com inúmeros países. O país arquipélago tem inúmeras ilhas, águas territoriais mais amplas, e muitas vezes sem fronteiras terrestres com países   vizinhos. Uma identidade compartilhada se desenvolveu definida por uma cultura nacional, diversidade étnica, pluralismo religioso dentro de uma população de maioria muçulmana, e uma história de colonialismo, rebelião e golpes de Estado. O conceito que os geógrafos usam para definir massa continental pode variar segundo os critérios que adotam, podendo ser físicos, culturais, políticos ou histórico-sociais. A definição fisicamente de maior disseminação considera a divisão abstrata do globo terrestre em sete continentes, a saber: África, América do Norte, América do Sul, Antártida, Ásia, Europa e Oceania. Esse modelo é cultural como padrão em países como China, Índia, Paquistão e em boa parte dos países de língua inglesa com larga população, o que o faz ser reconhecido o padrão utilizado por mais de 45% da população mundial. Ou seja, menos da metade (45,7%) da população mundial agora vive em algum tipo de democracia, um declínio significativo em relação a 2020, quando o número era de 49,4%. Ainda menos (6,4%) residem em uma “democracia plena” – categoria social que inclui apenas 21 dentre 167 países e territórios analisados, depois que Chile e Espanha foram rebaixados para “democracias imperfeitas”.

Mas, seguindo-se critérios tanto culturais como sociais e políticos, costumam-se considerar como continentes a Europa, a Ásia, a África, a América, a Antártida e a Oceania. O chamado Velho Mundo é constituído pelos mesmos três continentes que constituem a Eufrásia: Europa, Ásia e África. Essa classificação técnico-metodológica é baseada numa afirmação concreta de especialistas renomados de que as três massas terrestres se unem histórica e geograficamente: Ásia e Europa (Eurásia), cujos acidentes geográficos que ligam os continentes são o Cáucaso, o mar Cáspio e a cordilheira dos Urais, no momento em que a África e a Ásia são comunicadas per se pelo istmo do Suez que separa o mar Mediterrâneo do mar Vermelho, ligando os continentes africano e Asiático, no qual foi construído o canal do Suez (cf. Rodrigues, 1982). Uma via navegável artificial a nível do mar localizada no Egito, entre o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho (golfo de Suez). Inaugurado em 17 de novembro de 1869, após 10 anos de construção, permite que navios viajem entre a Europa e a Ásia Meridional sem navegar em torno de África, como na Era dos Descobrimentos nos anos 1497-1500, reduzindo a distância da viagem marítima entre o continente europeu e a Índia em 7 mil km.  

Lucas Tolentino Coelho de Lima nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1997, popularmente reconhecido como Lucas Paquetá, é um futebolista brasileiro que atua como meio-campista. Atualmente joga pelo West Ham e pela Seleção Brasileira. Revelado pelo Flamengo, no ano de 2018 foi um dos escolhidos para fazer parte da lista de 12 suplentes chamados pelo técnico da Seleção Brasileira, Tite, para a disputa da Copa do Mundo de 2018, sendo o mais novo dentre os 35 convocados. No mesmo ano, atuando pelo clube rubro-negro, recebeu o Troféu Bola de Prata da  Entertainment and Sports Programming Network (ESPN), é uma família associada de canais de TV por assinatura dos Estados Unidos dedicada à transmissão e produção de programas esportivos 24 horas por dia, o Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta, e o Prêmio Craque do Brasileirão, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do site GloboEsporte.com, ambos como melhor meia do Campeonato Brasileiro daquele ano. Após o rápido estouro e as boas atuações no time titular do Clube de Regatas Flamengo, passou a ser considerado uma das maiores promessas do futebol brasileiro. O meia tem o apelido de Paquetá devido ao bairro originalmente onde nasceu, situado na Ilha de Paquetá, objeto de nossa interpretação sociológica. Cria das divisões de base do Flamengo, Paquetá chegou ao clube com 8 anos de idade. Paquetá, porém, teve seu futuro na Gávea ameaçado quando pulou para a categoria seguinte. Franzino e com apenas 1,53 metros aos 15 anos, tinha técnica para o jogo de futebol, mas “não conseguia ganhar no corpo de seus adversários”. Por isso, precisou fazer um treinamento físico a parte, que lhe fez crescer 27 centímetros em três anos. Algo confirmado pelo diretor de futebol da base rubro-negra, Carlos Noval.     

Com boas atuações com a camisa do Flamengo, principalmente, na reta final do Campeonato Brasileiro, Paquetá começou a ser especulado no futebol italiano, tendo Milan e Juventus como os principais interessados em sua contratação, também foi especulado Barcelona e no Paris Saint-Germain, onde haviam conversas adiantadas para sua aquisição. No dia 10 de outubro, o Milan atravessou as negociações com o time francês e fechou a contratação do meia pelas próximas cinco temporadas, por cerca de 35 milhões de euros. Lucas Paquetá foi vendido ao Milan por 35 milhões de euros, mais bônus por premiação. O Flamengo receberá 70% do valor, montante que detém dos direitos econômicos do camisa 11 – ou seja, cerca de 25 milhões de euros. Os outros 30% são divididos entre o jogador e a Brazil Soccer, empresa que faz a gestão de carreira. Se apresentou ao clube rossonero em janeiro de 2019, após o fim da temporada brasileiro, Paquetá escolheu vestir a camisa 39, justificando por ter sido seu primeiro número quando subiu ao profissional do Flamengo em 2016. “Milan”. Quando um clube com esta história me chamou eu fiquei muito feliz. Eles me presentearam com um importante projeto e com profissionais importantes. Conversei com a família e decidimos que o Milan era o lugar certo para mim”. Paquetá marcou seu primeiro gol pelo Milan em sua sétima partida pelo clube, no dia 10 de fevereiro, em um jogo contra o Cagliari, no San Siro, jogo em que seu time venceu por 3 a 0. Em sua comemoração, Paquetá homenageou vítimas do Incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo. 

Após a passagem apagada pelo Milan, Paquetá foi anunciado como novo reforço do Lyon no dia 30 de setembro de 2020, assinando até 2025. Marcou seu primeiro gol pelo clube no dia 23 de dezembro, na vitória por 3–0 sobre o Nantes, na 17ª rodada da Ligue 1. No dia 6 de janeiro de 2021, deu uma assistência para Memphis Depay abrir o placar na vitória por 3 a 2 sobre o Lens, em jogo válido pela 18° rodada da Ligue 1. Paquetá marcou seu segundo gol na vitória por 1 a 0 sobre o Dijon, na 23ª rodada da Ligue 1. Seu terceiro e quarto gol saíram de forma seguida: na derrota por 2 a 1 contra o Montepellier no dia 13 de fevereiro, e na vitória de 3 a 2 sobre o Brest no dia 19 de fevereiro, válidos pela 25ª e 26ª rodada da Ligue 1, respectivamente. No dia 28 de fevereiro, em partida válida pela 27ª rodada da Ligue 1, deu uma assistência para Karl Toko Ekambi fazer 1 a 0 contra o Olympique de Marseille. Porém, aos 44 minutos do primeiro tempo, um pênalti foi marcado após uma bola chutada por Pape Gueye pegar na mão de Paquetá, que foi advertido com cartão amarelo. O atacante polonês Arkadiusz Milik converteu para o Marseille. Já no segundo tempo, aos 70 minutos, Paquetá acabou sendo expulso ao dar uma entrada dura em Dimitri Payet, deixando o Lyon com um a menos faltando 20 minutos para o fim do jogo, mas o jogo acabou em 1 a 1.

Em 3 de abril, fez o gol de empate no 1 a 1 contra o Lens, válido pela 31ª rodada da Ligue 1, aos 36 minutos do segundo tempo, salvando o Lyon da derrota. No jogo seguinte, em dia 8 de abril, Lucas teve mais uma excelente atuação, marcando o primeiro gol e dando assistência para o gol de Depay, em partida contra o Red Star, válida pelas oitavas de final da Copa da França. Porém, o Lyon cedeu o empate, com o jogo terminando com o placar de 2 a 2, ocasionando uma disputa de pênaltis. Após estar empatando também a disputa de pênalti, coube a Lucas bater o quinto e decisivo, terminando com a vitória do Lyon por 5 a 4 nos pênaltis, classificando-se para as quartas de final. No jogo seguinte em 11 de abril, teve mais uma excelente atuação na vitória do Lyon sobre o Angers SCO por 3 a 0, marcando o segundo gol e dando uma assistência para Depay marcar o terceiro. No jogo seguinte, contribuiu com mais uma assistência, servindo Depay no primeiro gol do Lyon na vitória por 2 a 1 sobre o Nantes, na 33ª rodada da Liga Francesa. Marcou também na goleada de 4 a 1 sobre o Lorient, na 36ª rodada da Ligue 1. No jogo seguinte, Lucas teve mais boa atuação, ao marcar dois gols e dar uma assistência na goleada por 5 a 2 sobre o Nîmes, válida pela penúltima rodada da Ligue 1.  Após uma temporada de destaque pelo Lyon, Paquetá foi selecionado para a seleção da Ligue 1 de 2020–21. Após a saída de Memphis Depay para o Barcelona, Paquetá, que antes era o camisa 12, passou a ser o camisa 10 do Lyon. Fez o gol do Lyon na derrota por 2 a 1 para o Paris Saint-Germain na 6ª rodada da Ligue 1, em 19 de setembro. Em 22 de setembro, fez um dos gols da vitória de 3 a 1 sobre o Troyec na 7ª rodada da Ligue 1, chegando a 4 gols e se tornando um dos artilheiros da competição, tendo seu nome cantado pela torcida do Lyon. No dia 29 de agosto de 2022, ocorre a transferência de Lucas Paquetá para o West Ham no valor de 60 milhões de euros. Jogador mais caro da história dos Hammers, o meia brasileiro recebeu a camisa 11.

Estreou pelos Hammers no dia 31 de agosto, no empate de 1 a 1 contra o Tottenham, válido pela Premier League. Mesmo tendo começado no banco de reservas e entrado aos 22 minutos do segundo tempo, Paquetá recebeu elogios do técnico David Moyes. O meia teve boa atuação no dia 9 de outubro, contra o Fulham, em jogo realizado no Estádio Olímpico de Londres. Paquetá deu uma assistência para o italiano Gianluca Scamacca marcar o segundo gol da partida, e o West Ham venceu de virada por 3 a 1.[61] Marcou seu primeiro gol pelo clube no dia 4 de janeiro de 2023, no empate em 2 a 2 contra o Leeds United, fora de casa, em um duelo válido pela 19ª rodada da Premier League. Na comemoração, Paquetá homenageou o craque Pelé, falecido em dezembro. Em sua primeira temporada na Inglaterra, o brasileiro teve dificuldades em sua adaptação ao futebol inglês e o West Ham precisou brigar contra o rebaixamento. Ele também não conseguia marcar gols ou garantir assistências com regularidade. No entanto, o meia cresceu com o time e ofereceu seus lampejos na fase decisiva da Liga Conferência Europa da União das Associações Europeias de Futebol. Assim, o jogador teve boa atuação no dia 7 de junho, na final da competição contra a Fiorentina, dando uma assistência para Jarrod Bowen marcar o gol do título aos 44 minutos do segundo tempo. Com a vitória por 2 a 1 na Fortuna Arena, em Praga, o West Ham levantou seu primeiro troféu em 43 anos.

A história registra que todas as motivações tanto sociológicas como psicológicas, propostas para fazer compreender as estruturas e gênese do simbolismo erram muitas vezes por uma secreta e estreita metafísica: umas porque querem reduzir o processo motivador a um sistema de elementos exteriores à consciência e exclusiva das pulsões, as outras porque se atêm exclusivamente a pulsões, ou, o que é pior, ao mecanismo redutor da censura e ao seu produto, o recalcamento. O que quer dizer que implicitamente se volta a um esquema explicativo e linear no qual se descreve, se conta a epopeia dos indo-europeus ou as metamorfoses da libido, voltando a cair nesse vício fundamental da psicologia geral que é acreditar que a explicação dá inteiramente conta de um fenômeno que por natureza escapa às normas da semiologia teórica.  Parece que estudar in concreto o simbolismo será preciso enveredar resolutamente pela via da antropologia, dando a esta palavra o seu sentido pleno atualmente: o conjunto das ciências que estudam a espécie homo sapiens – sem se por limitações a priori e sem optar por uma ontologia psicológica que não passa de “espiritualismo camuflado”, ou “ontologia culturalista” que, geralmente, não é mais que “máscara da atitude sociologista”, ou dentre atitudes resolvendo-se em última análise num intelectualismo semiológico.  Esse trajeto é reversível; porque o meio elementar é revelador da atitude adotada diante da dureza, da fluidez da queimadura. Qualquer gesto chama a sua matéria e procura o seu utensílio, e que toda matéria excluída, abstraída do cósmico, e utensílio ou instrumento é vestígio de um gesto passado.

Assim o trajeto antropológico (cf. Durand, 1997) pode indistintamente partir da cultura ou do natural psicológico, uma vez que o essencial da representação e do símbolo está contido entre dois marcos reversíveis. Uma tal posição antropológica, que não quer ignorar nada das motivações relacionais contidas nas tramas sociópetas ou sociófogas do simbolismo, leva em conta as instituições rituais, a tensão do simbolismo religioso, a poesia, a mitologia, a iconografia ou psicologia implicando uma metodologia essencial para delimitar os conteúdos de sentido desses trajetos que os símbolos constituem. É no ambiente tecnológico humano que vamos encontrar um acordo entre os impactos sociais dominantes e o seu prolongamento ou confirmação cultural.  Em termos pavlovianos, poder-se-ia dizer que ambiente humano é o primeiro condicionamento das dominantes sensório-motoras, ou, em termos piagetianos, que o meio humano é o lugar da projeção dos esquemas de imitação. Se, como pretende o antropólogo Lévi-Strauss, o que é da ordem da natureza e tem por critérios a universalidade e a espontaneidade está separado do que pertence à cultura, isto é, domínio da particularidade, da relatividade e do constrangimento, não deixa de ser necessário que um acordo se realize entre a natureza e a cultura, sob pena de ver o conteúdo cultural nunca ser vivido. Autores notaram a extrema confusão que reina na terminologia do imaginário: signos, imagens, símbolos, alegorias, emblemas, arquétipos, esquemas (schèmes), ilustrações, representações, diagramas e sinepsias são termos empregados pelos analistas do imaginário individual (o sonho) e coletivo (os símbolos).

Profissões, despojadas de suas roupagens próprias, são funções técnicas e sociais especializadas que as pessoas desempenham em resposta a necessidades especializadas de outras; são, ao menos em sua forma mais desenvolvida, segundo Norbert Elias, conjuntos especializados de relações humanas. Para ele, o estudo da gênese de uma profissão, portanto, não é simplesmente a apreciação de um certo número de indivíduos que tenham sido os primeiros a desempenhar certas funções para outros e a desenvolver certas relações, mas sim a análise de tais funções e relações. Todas as profissões, ocupações, ou qualquer que seja o nome que tenham, são, de uma forma peculiar, independentes, não das pessoas, mas daquelas pessoas em particular pelas quais elas são representadas em uma época determinada. Elas continuam existindo depois que esses seus representantes morrem. Como as línguas, pressupõem a existência de um grupo social. Descobertas científicas, invenções técnicas e sociais e o surgimento de novas necessidades humanas e de meios especializados para satisfazê-las são indubitavelmente fatores sociais que contribuem para o desenvolvimento de uma nova profissão. O processo social como tal nível abstrato de análise social, a gênese e o desenvolvimento de uma profissão ou de qualquer outra ocupação social, é mais que a soma total de atos individuais, pois tem em sua constituição seu modelo próprio de origem e significado.

A profissão naval tomou forma em um tempo em que a Marinha era uma frota de embarcações a vela. Em muitos sentidos, portanto, o treinamento, as tarefas e padrões dos oficiais eram diferentes dos padrões de nossa época. Diz-se que o comando de um navio de um navio moderno, com seus equipamentos técnicos elaborados, requer uma mente cientificamente treinada. O comando de um navio a vela requeria a mente de um artesão. Apenas algumas pessoas iniciadas em tenra idade na vida do mar poderiam esperar dominar essa técnica. “Recrutá-los jovens” era um reconhecido lema da antiga Marinha. Era norma que um jovem começasse sua futura carreira de oficial naval aos 9 ou 10 anos diretamente a bordo. Muitas pessoas experientes achavam que poderia ser tarde demais, caso se começasse a ir a bordo somente aos 14 anos, não apenas porque quem o fizesse teria que se acostumar ao balanço do mar e superar o enjoo o mais rapidamente possível, mas também por que a arte de amarrar e dar nós em cordas, a maneira correta de subir ao mastro – seguramente o ovém, isto é, ovém de avante e ovém de ré, para servir de apoio aos mastros e mastaréus de um navio, e não a enfechadura – e várias outras operações mais complicadas somente poderiam ser aprendidas com uma prática longa e exaustiva.

Outra possibilidade que podemos levantar é o papel do farol na narrativa. Um farol ou, “faro”, representa uma estrutura elevada verticalmente, habitualmente uma torre, equipada com um potente “aparelho ótico” dotado de extraordinárias fontes de luz e espelhos refletores, cujo facho é visível a longas distâncias. São instalados junto ao mar, na costa ou em ilhas próximas, tendo o objetivo de orientar os navios durante a noite. Utilizados desde a Antiguidade, quando eram acesas fogueiras ou grandes luzes de azeite de oliveira ou de óleo de baleia, os faróis foram concebidos para avisar os navegadores a proximidade da terra, ou de porções de terra que irrompam pelo mar adentro. As fontes de alimentação da luz foram melhorando, tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, e posteriormente pela invenção da eletricidade. Paralelamente, foram inventados vários aparelhos óticos, com espelhos, refletores e lentes, montados em mecanismos de rotação, não só para melhorar o alcance da luz, como para proporcionar os períodos de presença de luz e muito provavelmente de obscuridade, que permitiam distinguir um farol de outro. Este arquétipo arquitetônico de torre marítima de construções ganhou características temporais e histórico-sociais, sendo dotados de características distintas analogamente de zonas para zonas. 

Talvez, o farol represente um estado de consciência absoluta. O estado mental que o local oferece com a perspectiva de imobilização, é mais do que o protagonista pode suportar, pois ele já está entregue a uma profunda perda de sua sensibilidade. Há teorias envolvendo o mito de Prometeu, já que Winslow e o deus grego foram castigados por contemplar o que não deviam. O primeiro, caiu das escadas e teve o corpo comido por gaivotas. O segundo caso, foi condenado por Zeus a ter o fígado eternamente dilacerado por águias. O filme contempla simultaneamente os dois aspectos, sendo predomina uma espécie de reação vingativa, antiecológica quando o personagem enfurecido bate a ave numa pedra até ela desfalecer brutalmente. Os instrumentos ópticos são equipamentos auxiliares construídos para auxiliar a visualização do que seria muito difícil ou quase impossível de enxergar sem eles. As peças fundamentais que compõem a maioria dos instrumentos são representadas pelos espelhos e lentes. Os diversos instrumentos estão intimamente ligados às nossas vidas. Através de recursos relativamente simples foram capazes de revolucionar a humanidade, seja propiciando prazer e conforto ou mesmo, ajudando aos homens na busca de suas origens ou de um aprimoramento científico. 

O esquema representa uma generalização dinâmica e afetiva da imagem, constitui a factividade e a não-substantividade geral do parcours imaginário. O esquema aparenta-se ao que Jean Piaget, na esteira de Herbert Silberer, chama “símbolo funcional” e ao que Gaston Bachelard chama de “símbolo motor”. Faz a junção ente dos gestos inconscientes da sensório-motricidade, entre as dominantes reflexas e as representações. São esses esquemas que na antropologia do imaginário formam o “esqueleto dinâmico”, o esboço funcional da imaginação. A diferença entre os gestos reflexológicos que Gilbert Durand descreve e os esquemas é que estes últimos já não são apenas engramas teóricos, mas trajetos encarnados em representações concretas mais precisas. Os gestos diferenciados em esquemas vão determinar, em contato com o ambiente natural e social, os grandes arquétipos que Jung os definiu. Os arquétipos constituem as substantificações dos esquemas. Carl Jung vai buscar esta noção em Jakob Burckhardt e faz dela sinônimo de “origem primordial”, de “enagrama”, de “margem original”, de “protótipo”.

Jung evidencia claramente o caráter de trajeto antropológico dos arquétipos quando escreve que a imagem primordial deve incontestavelmente estar em relação com certos processos perceptíveis da natureza que se reproduzem sem cessar e são sempre ativos, mas por outro lado é igualmente indubitável que ela diz respeito também a certas condições inferiores da vida do espírito e da dinâmica da vida em geral. Bem longe de ter a primazia sobre a imagem, a ideia seria tão-somente o comprometimento pragmático do arquétipo imaginário num contexto histórico e epistemológico dado. Neste sentido, o mito representa um sistema dinâmico de símbolos, arquétipos e esquemas, sistema dinâmico que, sob o impulso de um esquema tende a compor uma narrativa. O mito é já um esboço de racionalização, dado que utiliza o fio do discurso, no qual os símbolos se resolvem em palavras e os arquétipos em ideias culturais. O mito explicita um esquema ou um grupo de esquemas. Do modo que o arquétipo promovia a ideia e que o símbolo engendrava o nome, concordamos com Durand que o mito promove a doutrina religiosa, o sistema filosófico ou, como bem viu Émile Bréhier, a narrativa histórica e lendária. 

Foi este princípio psicológico, que Carl Jung sentiu abrangido por seus conceitos de “Arquétipo” e “Inconsciente coletivo”, justamente o que uniu o médico psiquiatra Jung ao físico Wolfgang Pauli, dando início às pesquisas interdisciplinares em física e psicologia. Ocorre que a sincronicidade se manifesta às vezes atemporalmente e/ou em eventos energéticos acausais, e em ambos os casos são violados princípios associados ao paradigma científico vigente. As leis naturais são verdades estatísticas, absolutamente válidas ante magnitudes microfísicas, mas não microfísicas. Isto implica um princípio de explicação diferente do causal. Cabe a indagação se em termos muito gerais existem não somente uma possibilidade senão uma realidade de acontecimentos acausais. A acausalidade é esperável quando parece impensável a causalidade. Ante a casualidade só resulta viável a avaliação numérica ou o método estatístico. As agrupações ou séries de casualidades hão de ser consideradas casuais enquanto não se ultrapasse os limites de “observação da probabilidade”. A probabilidade é sempre um número decimal entre 0 e 1, ou uma porcentagem entre 0% e 100%. Se ultrapassado, implica-se um princípio acausal ou “conexão transversal de sentido” na compreensão do evento.                         

Segundo Jung (2000), a hipótese de um inconsciente coletivo pertence àquele tipo de conceito. Uma existência psíquica só pode ser reconhecida pela presença de conteúdos capazes de serem conscientizados. Só podemos falar, portanto, de um inconsciente na medida em que comprovarmos os seus conteúdos. Os conteúdos do inconsciente pessoal são principalmente os complexos de tonalidade emocional, que constituem a intimidade pessoal da vida anímica. Os conteúdos do inconsciente coletivo, por outro lado, são chamados arquétipos. O conceito abstrato de archetypus só se aplica indiretamente às “représentations collectives”, na medida em que a análise possibilite designar apenas aqueles conteúdos psíquicos que ainda não foram submetidos a qualquer elaboração consciente. Representam, hic et nunc, um dado anímico de observação imediato. O arquétipo difere sensivelmente da fórmula historicamente elaborada. Especialmente em níveis altos dos ensinamentos secretos, aparecem sob uma forma que revela seguramente a influência da elaboração consciente, a qual julga e avalia. Sua manifestação imediata, como a encontramos em sonhos e visões, é mais individual, incompreensível e ingênua do que nos mitos. O arquétipo simbolicamente representa, em essência, um conteúdo inconsciente, que se modifica através de sua conscientização e percepção, assumindo matizes que variam de acordo com a consciência individual e coletiva na qual ocorre determinada manifestação.

A Ilha de Paquetá localiza-se no interior Nordeste da Baía de Guanabara, no bairro de Paquetá, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. A principal forma de acesso à ilha é através da utilização das barcas que partem da Praça XV, situada no bairro do Centro, na Zona Central da cidade. Além de estar localizada na Rua Primeiro de Março, a praça integra a Orla Conde, um passeio público que margeia a Baía de Guanabara. Na esfera política a Orla Prefeito Luiz Paulo Conde, popularmente reconhecida como Orla Conde ou Boulevard Olímpico, é um calçadão situado na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro, às margens da Baía de Guanabara. Com cerca de 3,5 km de extensão e 287 mil m² de área, estende-se pelos seguintes bairros: Centro, Gamboa e Saúde. A orla foi inaugurada entre 2015 e 2017, ocupando a área que antes ficava sob o Elevado da Perimetral, além de substituir parte da Avenida Rodrigues Alves. Sua abertura pôs fim a 252 anos de acesso autoritário restrito do passeio público, em um trecho da orla a militares do 1º Distrito Naval. Há também uma linha de embarcações de pequeno porte ligando a Ilha de Paquetá à Ilha de Itaóca, no município de São Gonçalo. Em outubro de 2021 foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística os resultados do censo populacional realizado na ilha. Foi a primeira localidade brasileira a ser recenseada depois do Censo de 2010, dando início ao Censo de 2022. A população residente aferida foi de 3 612 habitantes, distribuídos em 1,216 km², sendo sua densidade de 2 970,4 hab./km².

            No dia 3 de abril de 2016, um trecho de 600 metros e 23.627 m² de área que contorna o 1º Distrito Naval foi aberto, permitindo a circulação livre, antes restrita a militares, entre a Praça Mauá e a Praça Barão de Ladário. A criação do passeio foi possível após um acordo celebrado entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o comando do 1º Distrito Naval. O trecho ganhou um mobiliário urbano e um paisagismo diferenciado do resto da orla, de modo que é possível encontrar exemplares de pata-de-vaca, ipê amarelo, pau-brasil e pitanga em seus jardins. O trajeto também conta com uma passagem de madeira em forma de bumerangue de 70 metros sob a ponte que dá acesso à Ilha das Cobras. Atualmente, a ilha abriga o complexo do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, o Hospital Central da Marinha, o Centro de Perícias Médicas da Marinha, o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, o Presídio da Marinha, o Serviço de Documentação da Marinha e Diretorias Especializadas de Intendência, sob a responsabilidade da Marinha de Guerra do Brasil. Abriga também a Empresa Gerencial de Projetos Navais. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, situado na Ilha das Cobras e principal centro de manutenção da Marinha, e o Mosteiro de São Bento, um dos principais monumentos de arte colonial, podem ser contemplados por quem contorna o 1º Distrito Naval. O Museu do Amanhã também ganha destaque neste trecho da orla.

           Etnograficamente até o início do regime republicano, situavam-se nas imediações da Praça XV: a Capela Imperial, atualmente Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé; a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo; e o Convento do Carmo, prédio da antiga Academia de Comércio, hoje parte de uma das unidades privadas da Universidade Candido Mendes. Por essa razão, a região foi palco per se de acontecimentos sociais e de solenidades políticas significativas para a história do Brasil, como casamentos, batizados, aclamações, coroações e enterros. Quando a rainha dona Maria I faleceu, em 1816, o então Largo do Paço foi o local onde ocorreu o funeral real. Com os cariocas vestidos de preto, o corpo saiu solenemente do paço em direção ao Convento da Ajuda, local onde foi depositado. Dias depois, aconteceram, na praça e em outros pontos da cidade, as cerimônias protocolares da morte de um reinante, a única vez que foram executadas em todo o continente latino-americano. No dia 18 de março de 1870, a câmara da cidade deu ao logradouro a denominação Praça de Dom Pedro II. Porém, com a Proclamação da República do Brasil, ocorrida em 15 de novembro de 1889, o nome foi trocado para a denominação atualmente em homenagem à data da proclamação. No final do século XIX, os contornos e limites da Praça XV eram oficialmente descritos, da seguinte forma topográfica: “pela Rua Dom Manoel, Praça das Marinhas, ruas do Mercado, 1º de Março, 7 de Setembro e da Misericórdia”.

       Quando foi feita, em 1878, a nova numeração dos prédios da cidade por ordem da Câmara Municipal, o serviço começou justamente no logradouro, sendo que o Paço Imperial recebeu o número sete. No mesmo ano, os prédios da Secretaria de Agricultura, da Agência Nacional de Colonização e da Estação Praça XV já existiam nas imediações da praça. Em 1888, foi em frente ao Paço Imperial onde ocorreram tardiamente algumas comemorações pela assinatura da Lei Áurea. No entanto, em 1889, o paço foi o local de onde partiu a família imperial para o exílio após a Proclamação da República do Brasil. O prédio foi transformado posteriormente em repartição dos Correios e Telégrafos após passar por uma série de reformas que o descaracterizaram. Hoje, inteiramente restaurado, o Paço Imperial é um centro cultural, contando com livrarias, restaurantes e espaços para exposições. No dia 12 de novembro de 1894, foi solenemente inaugurado o panteão do General Osório. Encimado por sua estátua equestre, fundida com o bronze dos canhões apreendidos durante massacre beligerante chamado “Guerra do Paraguai”, Manuel Luís Osório (1808-1879) foi um dos líderes do conflito bélico ocorrido na década de 1860 e, contemporaneamente, é o patrono da Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro. No entanto, no final do século XX, “os restos mortais do herói foram levados do panteão para o município de Osório, localizado no Rio Grande do Sul, estado onde nasceu”. Na praça, até o fim do século XIX, atracavam a maior parte dos navios de passageiros que chegavam ao Rio de Janeiro, sendo que a região era considerada o “cartão” de visitas da cidade.

Atribui-se ao cosmógrafo francês André Thevet (1516-1592), muito citado e integrante da expedição de Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), a (des)coberta da ilha pelos europeus, ainda em 1555, quando da fundação da chamada França Antártica,  uma colônia francesa estabelecida na região da Baía do Rio de Janeiro, como era então conhecida a Baía de Guanabara, no Estado do Rio de Janeiro, no século XVI, com o apoio dos Tamoios, a população nativa da Guanabara, existindo de 1555 a 1570, quando os últimos remanescentes da aliança franco-tamoia foram derrotadas na Batalha do Cabo Frio. É um confronto no período colonial entre tropas constituídas por portugueses e índios contra franceses e Tamoios no litoral Leste da Capitania do Rio de Janeiro. Em 1575, após um domínio de cerca de vinte anos, o então governador da capitania do Rio de Janeiro, Antônio Salema, reuniu, na região da Baía da Guanabara e nas capitanias de São Vicente e de São Tomé, um exército de portugueses apoiado por uma tropa de índios catequizados, com o objetivo de exterminar o controle franco-tamoio no litoral leste da capitania. Os militares e os indígenas seguiram por tanto por terra quanto pelo mar com o objetivo liquidar o último bastião da Confederação dos Tamoios e acabar com o domínio francês que já durava vinte anos em Cabo Frio. O início desses conflitos aconteceu na região reconhecida como Tamoios. Após o cerco e a rendição da fortaleza franco-tamoia, dois franceses, um inglês e o pajé tupinambá foram enforcados, cerca de quinhentos guerreiros assassinados e, em torno de 1 500 índios pela força bruta escravizados.

As tropas vencedoras entraram pelo sertão, queimando aldeias, matando mais de mil índios e aprisionando outros tantos. Os sobreviventes refugiaram-se na Serra do Mar. A baixada litorânea, de Macaé até Saquarema, devido ao massacre, transformou-se em um verdadeiro deserto humano, esporadicamente servindo de passagem para os índios Goitacazes que atravessavam aquelas terras à procura de caça e pesca. Após o abandono das terras pelos portugueses, estes estabeleceram um bloqueio naval de certa forma eficiente com base na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Entretanto, entre 1576 e 1615, com a instauração da União Ibérica, com Portugal se subordinando à Espanha, o porto de Araruama voltou a ser frequentado por navios franceses, ingleses e neerlandeses em busca de pau-brasil, tornando-se também a base da pirataria contra embarcações lusas que procuravam dobrar o cabo. A ilha de Paquetá era habitada pelos índios Tamoios, também chamados Tupinambás, os quais se aliaram aos franceses contra os colonizadores portugueses. Na ilha, houve importante batalha da guerra entre tupinambás e franceses, de um lado, e portugueses e índios temiminós, de outro. Na batalha, morreu o grande líder tupinambá Guaixará. No contexto da campanha para a expulsão definitiva dos franceses pelas forças portuguesas comandadas por Estácio de Sá e da fundação da cidade do Rio de Janeiro em 1565, nesse mesmo ano a ilha de Paquetá foi doada, sob a forma especificamene de duas sesmarias, a dois dos capitães portugueses: a parte Norte da ilha, atualmente bairro do Campo, coube a Inácio de Bulhões, e a parte Sul, atualmente bairro da Ponte, a Fernão Valdez.

Morador da ilha de Paquetá e coordenador da Casa de Artes, José Lavrador diz que quando desce da barca não sente mais “o cheiro de Paquetá”. Ele se refere aos cavalos que puxavam as charretes, que ficavam estacionadas na praça em frente à estação das barcas. No lugar delas, hoje estão modernos carros elétricos, como os usados em campos de golfe. Na ilha de Paquetá, eles ganharam o apelido de “charretes elétricas”. Cinco meses depois da substituição dos cavalos, Paquetá se adaptou à mudança. Charreteiros, turistas e até parte da população, que foi contrária à troca, estão satisfeitos com o novo transporte. Alguns problemas do passado, no entanto, persistem. A prefeitura ainda não cumpriu a promessa de construir um estacionamento para os carrinhos no lugar da antiga cocheira. E o turismo na Ilha, em baixa, ainda não garante boa receita para os charreteiros. - Acho que a charrete elétrica é uma grande melhoria para Paquetá. Os cavalos eram forçados a trabalhar o dia inteiro, ficavam exaustos. Não vejo nenhum prejuízo para o turista — diz o carioca Marcio Belmonte, que levou os amigos Norberto Cortez, porto riquenho, e Jessie Cortez, brasileira radicada nos Estados Unidos para passear na ilha.

         A carruagem é um meio de transporte de tração animal. Tem quatro ou duas rodas, geralmente com suspensão. Pode ser aberta ou fechada e inicialmente foi um veículo que a nobreza e realeza europeia utilizavam para se apresentar em público. As carruagens teriam surgido no século XIII a.C., com uso militar. Foram usadas na Roma Antiga, no século I a.C., embora o veículo de transporte habitual fosse a liteira, que continuou a ser usada nos séculos seguintes. No século XVI, as carruagens voltaram a ser utilizadas, inicialmente limitadas às classes mais altas da sociedade, em especial monarcas. No século XVII as suspensões melhoraram e por conseguinte as carruagens também. Eram mais rápidas, leves e variadas. Os construtores começaram a competir entre si para fazer a melhor carruagem. Estes juntavam carpinteiros, pintores, entalhadores, douradores, envernizadores e vidraceiros que juntos faziam não só carruagens cerimoniais, como também carruagens para passeios. Existiram construtores de carruagens que tentaram, cada um à sua maneira, inovar e melhorar as carruagens. No início do século XX, as carruagens quase deixaram praticamente de existir com o aparecimento dos automóveis.

Apesar da boa adaptação das charretes elétricas em Paquetá, antigos problemas ainda incomodam os charreteiros. Um deles foi também um dos motivos para as supostas acusações de maus-tratos: a cocheira, em péssimo estado de conservação, com esgoto correndo “a céu aberto” entre as baias dos animais. No espaço, a prefeitura prometeu construir um estacionamento para os carrinhos, mas, até agora, tudo continua da mesma forma. O esgoto das casas vizinhas continua correndo por uma canaleta dentro da cocheira e caindo direto na Praia dos Frades. Enquanto isso, os carros ficam guardados à noite na sede da Administração Regional da ilha. Mesmo agradando, a charrete elétrica, sozinha, não foi capaz de atrair os turistas, necessários para movimentar a economia do lugar. - Houve Copa do Mundo e Olimpíada no Rio, mas ninguém fez nada pra incentivar o turismo em Paquetá. O movimento continua fraco, seja com cavalos ou não. Tenho feito no máximo dois passeios com turistas por dia. É muito pouco. São 17 carros elétricos. Não tem turista para todo mundo — diz Ubirajara de Araújo, o Bira, de 64 anos, que trabalha há 45 como charreteiro na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.

Para sobreviver e competir com os ecotáxis — triciclos elétricos que funcionam na ilha há alguns anos - os charreteiros passaram a fazer também o serviço de lotada. Além dos passeios turísticos, pelos quais cobram R$ 100, pela utilidade de uso de 50 minutos e R$ 70 pela utilidade de uso de 30 minutos, eles passaram a transportar pessoas de um ponto a outro por R$ 5. A única condição é que seja um grupo de no mínimo três passageiros. Se for apenas um, terá que pagar R$ 15. A prefeitura informou que o projeto para reforma da cocheira está em fase de finalização. E que assim que for concluído será anunciada a data para o início da obra. - Acho que a charrete elétrica é uma grande melhoria para Paquetá. Os cavalos eram forçados a trabalhar o dia inteiro, ficavam exaustos. Não vejo nenhum prejuízo para o turista - diz o carioca Marcio Belmonte, que levou os amigos Norberto Cortez, porto riquenho, e Jessie Cortez, brasileira radicada nos Estados Unidos da América, para passear na ilha. Em maio, de acordo com a imprensa carioca, a prefeitura deu a cada um dos 17 proprietários de charretes um carrinho elétrico e ainda se comprometeu com a manutenção do equipamento por três anos. - Sinto falta dos cavalos, mas antes eu tinha que acordar de madrugada para alimentar, dar banho e tratar dos animais. Além disso, tinha que pagar comida e veterinário. No fim do mês, não sobrava dinheiro para mim — diz o diretor da Associação de Charreteiros, que ainda mantém o nome de Charretur, “mesmo após a mudança no transporte”. Carroça é um meio de transporte e de comunicação socialmente que antecede o advento dos veículos a vapor.

            Paquetá geograficamente é o único bairro-ilha do município do Rio de Janeiro. Com área de 1,2 km² e perímetro de 8 Km, a ilha tem 40 ruas, 12 praças, 2 parques e 11 praias. Está localizada no fundo da Baía da Guanabara, a 18km da Praça XV, no Centro do Rio, e seu acesso é realizado exclusivamente pelo mar. As barcas de passageiros são o único meio de transporte até o continente, e uma balsa de carga faz a travessia de caminhões de abastecimento e serviços essenciais. Habitada por cerca de 4.500 moradores, estima-se que pelo menos a metade dos domicílios existentes seja de veranistas que visitam Paquetá regularmente. Com um mercado de trabalho restrito aos serviços básicos e às atividades turísticas, parte dos ilhéus trabalha no continente. A ilha na esfera política representou, não por acaso, um dos primeiros casos de tombamento histórico, no Brasil, em 1986. Mas somente em 1999 Paquetá passou a ter suas particularidades culturais e históricas reconhecidas e protegidas, quando foi transformada em Área de Preservação do Ambiente Cultural. Com ruas de saibro, a circulação de veículos motorizados é restrita aos serviços básicos. O transporte na ilha é realizado por bicicletas e ecotáxis: bicicletas elétricas com dois lugares de passageiro, e, desde 2016, por uma frota de 17 carrinhos elétricos concessionados em substituição às charretes. Queremos dizer com isso que desde o século XIX, quando eram promovidos recitais na sala de concertos que existia na Fazenda de São Roque, a ilha continua sendo cenário de grandes encontros e lugar de inspiração para a criação artística e literária. É extensa a lista de pintores, músicos e escritores que estiveram ligados à Paquetá, seja como moradores ou como frequentadores assíduos, apaixonados pelo lugar.

Bibliografia Geral Consultada.

LLOYD, Geoffrey Ernest Richard, Le Temps Dans la Pensée Grecque. Paris: Editeur Organisation des Nations Unies, 1972; GINZBURG, Carlo e PONI, Carlo, “Il Nome e il Come: Scambi Ineguale e Mercato Storiografico”. In: Quaderni Storici, n˚ 40, 1979; CAVALCANTI, Nireu Oliveira, A Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro: As Muralhas, sua Gente, os Construtores (1710-1810). Tese de Doutorado em História. Departamento de História. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1997; DURAND, Gilbert, As Estruturas Antropológicas do Imaginário. Introdução à Arquetipologia Geral. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997; GÓES, José Roberto, Escravos da Paciência - Estudo sobre a Obediência Escrava no Rio de Janeiro (1790-1850). Tese de Doutorado. Departamento de História. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 1998; CANEVACCI, Massimo, Antropologia della Comunicazione Visuale. Roma: Edizione Meltemi, 2001; SALDANHA, Carlos Fernando Furtado, Meios de Transporte Coletivos de Tração Animal na Cidade do Rio de Janeiro (1838-1892). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008; HONORATO, Cláudio de Paula, Valongo: O Mercado de Escravos do Rio de Janeiro, 1758 a 1831. Dissertação de Mestrado. Departamento de História. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2008; SILVA LIMA, Sheila Conceição, Em Nome do Pai, do Filho e do Poder Joanino: Portugal e a Santa Sé na Primeira Metade do Século XVIII. Tese Doutorado em História Política. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2013; BEDIAGA, Begonha, Marcado Pela Própria Natureza: O Imperial Instituto Fluminense de Agricultura – 1860 a 1891. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 2014; JORDÃO, Rogério Pacheco, Uma Descoberta Anunciada: Lembranças, Apagamentos e Heranças do Mercado de Escravos do Valongo no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2015; MACIEL JÚNIOR, Glênio Carneiro, Paquetá entre Histórias e Memórias: Memória Social dos Moradores da Ilha. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019; BAUMAN, Zygmunt; DONSKIS, Leônidas, Cegueira Moral: A Perda da Sensibilidade na Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2021; ALMEIDA, Renan, “Carrinhos Elétricos Estreiam no Lugar de Charretes na Ilha de Paquetá”. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/22/05/2024; entre outros.

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