“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso”. Clarice Lispector
A
racionalidade de opiniões e ações sociais é um tema cuja elaboração se deve
originalmente à filosofia. Pode-se dizer, até mesmo, que o pensamento
filosófico tem sua origem no fato da razão corporificada no reconhecer, no
falar e no agir torna-se reflexiva. O tema fundamental da filosofia é a razão.
A filosofia empenha-se desde o começo por explicar o mundo como um todo,
mediante princípios encontráveis na razão, bem como a unidade na diversidade
dos fenômenos. E não o faz em comunicação com uma divindade além do mundo, nem
pela retrogradação ao fundamento de um cosmo que abranja a natureza e a
sociedade. O pensamento grego não via a uma teologia, nem a uma cosmologia
ética no sentido das grandes religiões mundiais. Ele visa sim à ontologia. Se
há algo comum às doutrinas filosóficas, é a intenção de pensar o ser ou a uma
idade do mundo pela via de uma explanação das experiências da razão em seu
trato consigo mesma. Os substitutivos teóricos das imagens de mundo perderam
valor não em virtude do suposto avanço das ciências empíricas, e também, e
principalmente pela consciência reflexiva que acompanhou esse grande avanço.
Onde quer que se tenha formado núcleos temáticos mais rígidos na filosofia
contemporânea, e uma argumentação mais coerente, seja em lógica ou
epistemológica, nas teorias da linguagem e do significado, em ética ou na
teoria da ação, até mesmo em estética, o interesse logo se volta às condições
formais da racionalidade do conhecer, do entendimento verbal mútuo e do agir comunicativo,
seja no cotidiano da vida social, seja no plano das experiências instituídas ou per se dos discursos instituídos academicamente.
A teoria da argumentação ganha significado especial, porque é dela a tarefa de reconstituir os pressupostos e condições formal-pragmáticos de um comportamento explicitamente racional. Clarice Lispector (1920-1977) foi uma escritora nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, mas declarava, quanto a sua brasilidade, ser pernambucana, sendo considerada uma das escritoras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka (1883-1924). A escritora dizia não ter aparentemente nenhuma ligação com a Ucrânia e que sua “verdadeira” pátria era o Brasil. Pouca gente se dá conta de que uma das escritoras mais talentosas da literatura viveu em Maceió (AL). Trata-se de Clarice Lispector, que passou alguns anos de sua infância na capital alagoana. Inicialmente, a família passou um breve período em Maceió, até se mudar para o Recife, capital do estado de Pernambuco, onde Clarice cresceu e onde, aos oito anos, perderia a mãe. Aos quatorze anos de idade, transfere-se com o pai e as irmãs para o Rio de Janeiro, onde a família estabilizou-se, e onde o seu pai viria a falecer, em 1940. Sua obra literária tem como escopo inúmeras cenas cotidianas e enredos psicológicos, sendo considerada uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Predomina em suas obras o nível de análise per se visto que o narrador segue o fluxo do pensamento e o monólogo interior das personagens. As ações sociais destinam-se a ilustrar características psicológicas das personagens, para lembrarmo-nos de Fiódor Dostoiévsky. São comuns enredarem-se histórias críveis sem começo, meio ou fim. Ela se dizia, em vista da criação, ser mais escritora, irradiando uma ideia afetiva nas palavras, porque registrava em palavras aquilo que de fato sentiam.
O primeiro núcleo urbano surge no início do século XVIII a partir do Engenho Massayo, do qual não se sabe quem era o seu proprietário e nem a sua exata localização topográfica, que pode ter sido na atual Praça D. Pedro II ou em uma área mais próxima do Riacho Massayo, o sofrido Salgadinho. A população pobre que ali se estabeleceu andava a pé, só apanhando o bonde de burros em casos de extrema necessidade, ou mesmo por motivo de doença. Nas tardes de domingos e feriados os bondes de burros tinham grande movimentação. Os cidadãos respeitáveis, as senhoras da sociedade, as melindrosas e almofadinhas, que constituíam a geração de seu tempo, na primeira e segunda década do século XIX, utilizavam o bonde para ligeiros passeios, e claro, para ir e vir das matinês dos cinemas Floriano e Capitólio que iniciavam o sistema sonoro com a Melodia da Broadway e a Marcha dos Granadeiros. O Odeon, Delícia e o Ideal continuavam a exibir os filmes mudos, decerto, com orquestras de pianos e violinos tocando nas belas salas de espera dos cinemas. Depois, passando às salas de projeções para execução de partituras musicais, mas adaptadas ao enredo dos filmes em exibição. As famílias utilizavam o bonde de burros para comparecer às procissões, atos cívicos, comícios políticos e encontros nas casas de chá, sorveterias e restaurantes.
A cidade vivia um período atribulado: o prefeito anterior, Lauro de Almeida Lima, fora assassinado a tiros um ano antes, após desentender-se com um fiscal de tributos. Este, por sua vez, foi fuzilado em seguida pelo delegado de polícia. O banho de sangue traumatizou a população urbana da cidade. O vice-prefeito Manuel Sampaio Luz cumpriu o resto do mandato. Com a proximidade das eleições, os políticos começaram a articulação para escolher o membro sucessor tentando dissipar o clima de comunicação político sombrio. Era um ambiente inóspito, típico da República das oligarquias quando os partidos interferiam pouco nas eleições. Contudo, o que demandava valor de troca era a representação dos caciques políticos, geralmente fazendeiros. Em Palmeira dos Índios, a política das últimas quatro décadas era dominada pela família Cavalcanti, aliados do governador alagoano Pedro da Costa Rego do Partido Democrata. Após negociações, a cúpula indicou Graciliano Ramos (1892-1953), comerciante que beirava os 35 anos, com fama de honesto, culto, austero e, principalmente, amigo dos caciques do partido. Aliado ao bom trânsito político havia sido bem sucedido como presidente da Junta Escolar na gestão anterior, uma espécie de secretário municipal da educação. Chamado para uma reunião, Graciliano reagiu bem ao aprovar o projeto de torná-lo prefeito.
O momento histórico das disciplinas é o momento em que “nasce uma arte do corpo humano”, apenas para citarmos Michel Foucault, que visa não unicamente o aumento de suas habilidades, isto é importante, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna tanto uma política das coerções que são um trabalho sobre o corpo, uma manipulação calculada de seus elementos, de seus gestos, de seus comportamentos. O corpo humano entra numa maquinaria de poder que o esquadrinha, o desarticula e o recompõe. Uma “anatomia política”, que é também igualmente uma “mecânica do poder”, está nascendo; ela define como se pode ter o domínio sobre o corpo dos outros, não simplesmente para que façam o que se quer, mas para que operem como se quer, com as técnicas segundo a rapidez e a eficácia que se determina. A disciplina fabrica assim corpos submissos e exercitados, corpos dóceis. A disciplina aumenta as forças do corpo (em termos econômicos de utilidade) e diminui essas mesmas forças (em termos políticos de obediência). Ela associa o poder do corpo; faz dele por um lado uma “aptidão”, uma “capacidade” que ela procura aumentar; e inverte por outro lado a energia, a potência que poderia resultar disso, e faz dela uma relação de sujeição estrita. Se a exploração econômica separa a força e o produto do trabalho, a coerção disciplinar estabelece no corpo o elo coercitivo entre aptidão aumentada e dominação acentuada.
François Mitterrand (1916-1996) foi um político francês, presidente
da França, de 1981 até 1995. Detém atualmente o recorde de longevidade de 14
anos na presidência da República Francesa. Foi o primeiro presidente da
República e um dos dois únicos, junto com François Hollande, oriundos do Parti
Socialiste (PS) um partido político social-democrata da França. A origem do
PS remonta a 1905 e à fundação da Secção Francesa da Internacional Operária
(SFIO), que, desde a sua fundação, ocupou o espaço do socialismo democrático e
da social-democracia na política francesa. Apesar de a SFIO ter tido um papel
importante, em especial, na resistência ao nazismo durante a 2ª guerra mundial,
o partido viu-se ultrapassado pelo Partido Comunista Francês, como o maior
partido da esquerda francesa. Sob sua presidência foi abolida a pena de morte
na França, em 1981. Seu mandato presidencial encerrou-se em maio de 1995,
quando foi sucedido por Jacques Chirac. Morreu de câncer oito meses depois, em
8 de janeiro de 1996. Mitterrand nasceu em família católica e conservadora da
província. O seu pai, Joseph Mitterrand, foi funcionário de uma companhia
ferroviária, e, gerente da fábrica de vinagre familiar, chegando a ser
presidente da federação de sindicatos de fabricantes. Teve três irmãos e quatro
irmãs. Entre 1925 e 1934 fez os estudos secundários no colégio Saint-Paul de Angoulême.
Aí Mitterrand integrou-se na Juventude Estudantil Cristã, ramo
estudantil da Ação Católica. Até 1937 estudou na Escola Livre de
Ciências Políticas, graduando-se em julho de 1937. Entre 1935 e 1936
militou durante cerca de um ano nos Volontaires Nationaux do coronel
François La Rocque (1885-1946).
Participou nas manifestações contra “a invasão de vagabundos” em
fevereiro de 1935 e mais tarde nas que se fizeram contra o professor de Direito
Gaston Jèze, quando este foi nomeado conselheiro jurídico do Negus da Etiópia,
em janeiro de 1936. Relaciona-se, por
amizade ou família com membros da Cagoule. Escreveu
artigos em jornais de direita como L`Écho de Paris de Henri de Kerillis,
próximo do Partido Social Francês, de caráter fascista e colaborou com o
governo de Vichy. São artigos de literatura, mas também sobre a sociedade
contemporânea e a política. Em 1938 reconhece Georges Dayan, judeu e socialista a
quem salva de agressões antissemitas da Ação Francesa. Passam a ser grandes
amigos. Entre 1937 e 1939 fez serviço militar na infantaria colonial. Em
janeiro de 1947 assume o ministério dos antigos combatentes, tornando-se o
ministro mais jovem da história da França, aos 30 anos. Suas atividades
políticas foram marcadas pela oposição a Charles de Gaulle (1890-1970), contra quem
concorreu nas eleições presidenciais de 1965, chegando a conseguir um segundo
turno, mas saiu derrotado por 55,20% dos votos contra os 44,80%. Em 1974
enfrentou Valéry Giscard d’Estaing nas eleições, perdendo o pleito por 49,19% a
50,81%. Após tentar a presidência em duas ocasiões (1965 e 1974), foi eleito em
1981, sendo o primeiro presidente socialista eleito em seu país. Houve intensa
comemoração nas ruas de Paris, na mesma noite do anúncio de sua vitória, em 10
de maio. Foi reeleito em 1988. Segundo o filósofo marxista Jacques Rancière (2014), na disputa presidencial
francesa de 1981, Mitterrand fez 110 promessas. E em sua reeleição, ninguém o
havia questionado sobre a quantidade de promessas que foram cumpridas.
Em seus dois mandatos, Mitterrand conseguiu abolir a pena de morte, nacionalizar cinco grupos industriais e 39 bancos, estabelecer a aposentadoria aos 60 anos, descriminalizar a homossexualidade, promover o fim do monopólio estatal da radiodifusão, inaugurar o Musée d’Orsay, o Instituto do mundo árabe, a pirâmide do Louvre e a pedra fundamental da Biblioteca Nacional da França, reforçar a relação franco-alemã, consolidar a Comunidade Europeia e criar a União Europeia com a assinatura do Tratado de Maastricht em 1992. Várias medidas sociais foram ratificadas, tais como a descriminalização oficial da “homossexualidade”. O Ministro do Interior, Gaston Defferre (1910-1986), pôs fim ao registo de “homossexuais”, e o comunista Jack Ralite (1928-2017), Ministro da Saúde, retirou a questão tóxica referida à “homossexualidade” da lista de perturbações mentais. O governo introduziu a passagem da maioria sexual para 15 anos, abolindo a distinção, introduzida em 1942 e confirmada em 1945, na idade do consentimento entre relações “homossexuais e heterossexuais”. O estilo de vida “homossexual” deixa de ser uma cláusula de cancelamento de um arrendamento residencial. A 29 de setembro de 1983 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique e a 28 de outubro de 1987 recebeu o Grande-Colar da Ordem da Liberdade de Portugal.
Nascido Lucien Ginsburg, filho de judeus russos, Serge Gainsbourg foi um homem de múltiplas habilidades em galerias de arte como artista plástico, músico, ator e cineasta. Em diversos momentos específicos, o talento para a música de estúdio e a provocação elaborada andaram de mãos dadas. Músico polêmico e dono de um repertório provocativo, ele gravou a famosa canção Je T'aime, Moi Non Plus, com Brigite Anne-Marie Bardot, que foi banida pelo “papa e proibida nas rádios inglesas na época do lançamento”. Brigitte Bardot atriz e ativista francesa sobre as defesa dos animais, iniciou sua carreira artística como cantora e modelo. Ficou reconhecida por suas iniciais BB considerada um dos maiores símbolos sexuais (sendo também comum o uso do termo inglês sex symbol) dos anos 1950 e 1960. Gainsbourg tem a sua trajetória pessoal e profissional controversa retratada no filme: O Homem que Amava as Mulheres (1977), dirigido pelo quadrinista Joann Sfar, nascido em 1971 e que traz Eric Elmosnimo como o protagonista e a atriz Laetita Casta interpretando Brigitte Bardot. Os romances rumorosos, o estilo social de vida hedonista e as letras de música provocativas e exemplarmente polêmicas contribuíram para construir a fama de enfant terrible que o acompanhou suas décadas de vida. Pessoas numa variedade de disciplinas e campos artísticos pensam saber algo sobre a sociedade que vale contar para outros, e elas usam uma variedade de formas, mídias e meios para comunicar suas ideias e descobertas.
Estudos comparativos destas maneiras de representar conhecimento sobre a
sociedade mostram os problemas comuns que todas estas representações envolvem e
as diferentes soluções que as pessoas desenvolvem para situações diferentes.
Tentamos ser abrangentes em nossa comparação, incluindo ao menos em princípio
todos os meios naturais e gêneros que as pessoas usam ou usaram em alguma
oportunidade. Embora isto não seja possível, tentamos evitar os biases mais
convencionais, e incluímos não somente os formatos científicos respeitáveis e
aqueles inventados por profissionais, mas também, igualmente, os que foram
criados por artistas e por leigos. Urna lista sugerirá que
observamos das ciências sociais (cf. Becker 1993), formas de representação
como modelos matemáticos, tabelas estatísticas e gráficos, mapas, prosa
etnográfica e narrativa histórica; das artes, romances, filmes, fotografias de
cena e drama; indefinida entre os dois, histórias de vida e outros
materiais biográficos ou autobiográficos.
Do ponto de vista jornalístico e ipso facto comunicativo a reportagem, inclusive os gêneros mistos de docudrama, “filme documentário e fatos ficcionalizados”, e o contar de histórias, a feitura de mapas e outras atividades representacionais de leigos ou de pessoas agindo na condição de leigos, como fazem até mesmo os profissionais a maior parte do tempo. Modos de representação fazem mais sentido quando vistos num contexto organizacional, como maneiras que as pessoas usam para contar o que pensam que sabem, para outras pessoas que querem sabê-lo, como atividades organizadas moldadas pelo esforço conjunto de todas as pessoas envolvidas. Nós compreendemos rapidamente que nos concentrarmos em objetos - como se os assuntos de nossa investigação fossem tabelas, gráficos, etnografias ou filmes - seria um erro que provocaria confusão. Faz mais sentido olhar para estes artefatos como remanescentes da ação coletiva, trazidos à vida sempre que alguém os utiliza, como pessoas que fazem ou leem mapas ou prosa, fazem ou veem filmes. Falar sobre um filme é uma redução para “fazer um filme” ou “ver um filme”.
Esta não é uma distinção qualquer. Concentrar-se sobre os objetos conduz erroneamente a atenção para aquilo que um meio é capaz de realizar formal e tecnicamente, para quantos “bits” de informação um monitor de televisão pode transmitir, ou para saber se um meio puramente comunicativo visual pode veicular noções lógicas tais como causalidade. Concentrar-se sobre a atividade organizada, por outro lado, mostra que aquilo que um meio pode fazer é sempre uma função da maneira como as restrições organizacionais afetam o seu valor de uso social. O que as fotografias podem veicular é, em parte, moldado pelo orçamento, que indica quantas fotografias podem ser usadas e como podem ser exibidas, e quanto será gasto para fazê-las e quanto de filme e de tempo de fotógrafo serão pagos; e pelo volume e tipo de atenção que serão investidos por aqueles que as contemplarem para poder interpretá-las. Ver organizacionalmente representações de conhecimento sobre a sociedade significa incorporar à análise todos os aspectos das organizações nas quais elas são realizadas: estruturas burocráticas, orçamentos, códigos profissionais, características e aptidões do público são todos aspectos pertinentes que marcam o “falar sobre a sociedade”. Os trabalhadores decidem como proceder para fazer representações, observando o que é possível, lógico, exequível e desejável, dadas as condições sociais sob as quais as estão fazendo e as pessoas para quem as estão fazendo.
Na
década de 1980, Gainsbourg causou escândalo ao protagonizar o clipe Lemon Incest, um single gravado pelo pai
& filha franceses: Serge e Charlotte Gainsbourg. Foi gravada em 1984 e
lançada como single do álbum Love on the Beat de Serge, de 1985, e no
álbum de estreia de Charlotte Gainsbourg, Charlotte For Ever, de 1986,
marcando sua estreia musical. O ator surge em “cena seminu ao lado da filha
mais nova, a premiada atriz Charlotte Gainsbourg, que na época tinha 13 anos”.
Entre as diversas biografias já escritas sobre ele, a mais recente é Serge,
Monte Paron (Edition Pascal, 2011), escrita por Alann Parouty, ex-motorista
do cantor. O livro revela a intimidade do artista pelos olhos de um funcionário
que esteve ao seu lado trabalhando até a sua morte em março de 1991, e o
descrevia como “um homem frágil e sensível que adorava provocar as pessoas e
inverter, bagunçar ou implodir a ordem institucionalizada”. Impossível falar de
música francesa sem falar de Serge Gainsbourg (1928-1991). Após a morte do
cantor, o nome dele continua como um dos mais relevantes na cultura daquele
país. Afinal de contas, boa parte da produção artística de Serge Gainsbourg que
vai gradativamente da chanson ao synth pop, passando pelo rock,
jazz, reggae e tantos outros ritmos, continua atual, inconfundível e
inimitável. O parisiense é mencionado como influência social por incontáveis
artistas do universo pop internacional. A biografia do ídolo virou filme.
Lançada
em 1969, Je t`aime (moi non plus), com seus sons maliciosos de
orgasmo feminino, permanece como a mais erótica das canções. Malicioso é tanto
um adjetivo como um substantivo no masculino. O sucesso desencadeou o
lançamento de uma série de LPs só com esse tipo de música. O guitarrista Edgar Scandurra faz tributo ao
cantor. Assim como aconteceu em outros países em anos recentes Gainsbourg
passou a ser descoberto pelas novas gerações. Em 2009, ano da França no Brasil,
a Orquestra Imperial apresentou o show Gainsbourg Imperial, no qual contaram
com a participação do maestro Jean-Claude Vannier, um dos parceiros musicais do
cantor francês, Caetano Veloso e Jane Birkin. Outro exemplo é a banda-tributo
Les Provocateurs, criada pelo guitarrista Edgard Scandurra. O grupo interpreta
um repertório formado por clássicos de Serge Gainsbourg como Bonnie and Clyde, 69
Anée Erotic, Poupée de Cire Poupée de Son e, claro, Je t`aime
(moi non plus). - As músicas são lindas, o trabalho dele é incrível.
Adoro tocar as composições do Gainsbourg. Mas acho que a importância desse
projeto é poder apresentar para quem gosta de música esse personagem cuja obra
é riquíssima, com música, composição, letra, provocação, comportamento; fico
muito feliz de poder apresentar isso para a galera, comenta o guitarrista
Scandurra.
Não
queremos perder de vista o que particulariza a sociologia, é que ela lida com fenômenos sociais no plano em que eles podem
ser descritos, objetivamente, através de propriedades da porção social do meio
ambiente dos organismos e dos processos que nela ocorrem. Em consequência, não
lhe cabe estudar os organismos físicos como tais, nem as propriedades que
derivam deles, que determinam ou condicionam seus comportamentos. Compete-lhes,
especificamente, estudar os comportamentos sociais em si mesmos, ou seja, como
parte de uma rede de interdependências e interações sociais, característica da
espécie de organismos considerados. Portanto, o sociólogo profissional, opera
em plano altamente complicado e abstrato, isolando e analisando relações que
definem, de modo imediato, o nível de complexidade alcançado pelas diferentes
manifestações da vida social entre os seres vivos. Para o sociólogo brasileiro
Florestan Fernandes, da mesma maneira que o biólogo e o psicólogo sabem que os
processos biológicos e psicológicos são condicionados pelas situações sociais
da vida dos organismos, o sociólogo reconhece que os processos sociais são
regulados por elementos vitais e mecanismos extra-sociais, de natureza
biológica, psicológica ou biopsicológica. Apenas, concentra sua atenção
abstrata nas propriedades dos aspectos sociais da vida, que são objeto de sua
especialidade no campo da ciência.
Assim como aconteceu em outros países em anos recentes Gainsbourg passou a ser descoberto pelas novas gerações. Em 2009, ano da França no Brasil, a Orquestra Imperial apresentou o show Gainsbourg Imperial, no qual contaram com a participação do maestro Jean-Claude Vannier, um dos parceiros musicais do cantor francês, Caetano Veloso e Jane Birkin. Outro exemplo é a banda-tributo Les Provocateurs, criada pelo guitarrista Edgard Scandurra. O grupo interpreta um repertório formado por clássicos de Serge Gainsbourg como Bonnie and Clyde, 69 Anée Erotic, Poupée de Cire Poupée de Son e, claro, Je t`aime (moi non plus). - As músicas são lindas, o trabalho dele é incrível. Adoro tocar as composições do Gainsbourg. Mas acho que a importância desse projeto é poder apresentar para quem gosta de música esse personagem cuja obra é riquíssima, com música, composição, letra, provocação, comportamento; fico muito feliz de poder apresentar isso para a galera, comenta o guitarrista Scandurra. O que particulariza a sociologia, é que ela lida com fenômenos sociais no plano em que eles podem ser descritos, objetivamente, através de propriedades da porção social do meio ambiente dos organismos e dos processos que nela ocorrem. Em consequência, não lhe cabe estudar os organismos físicos como tais, nem as propriedades que derivam deles que determinam ou condicionam comportamentos. Portanto, o sociólogo profissional, opera em plano altamente complicado e abstrato, isolando e analisando relações que definem, de modo imediato, o nível de complexidade alcançado pelas diferentes manifestações da vida social entre os seres vivos da mesma maneira que o biólogo e o psicólogo sabem que os processos biológicos e psicológicos são condicionados pelas situações sociais da vida dos organismos, o sociólogo reconhece que os processos sociais são regulados por elementos vitais e mecanismos extra-sociais, de natureza biológica, psicológica ou biopsicológica. Apenas, concentra sua atenção abstrata nas propriedades dos aspectos sociais da vida, que são objeto de sua especialidade no campo da ciência.
Vale
lembrar que a sociologia não se interessa, indiscriminadamente, pelo estudo dos
fenômenos sociais. Ela trata-os na medida em que estes traduzem ou exprimem
certo estado de sociabilidade e coordenação supraindividual de reações ou de
comportamentos de organismos coexistentes nas mesmas unidades de vida. No plano
abstrato de análise, seu ponto de referência, na descrição de tais categorias
sociais, não é o “organismo”, sua estrutura e mecanismos, mas, a própria teia
de interações sociais. Melhor dizendo, a ordem social, inerente às diversas
modalidades de manifestações organizada da vida, oferece-nos o ponto de
referência através do qual devem ser descritos sociologicamente. Nesse caso, os
organismos vivem em condições que convertem a agregação ou a associação em
necessidade vital. A sociedade não se opõe à natureza, ao contrário, pois
representa o seu prolongamento na organização dos processos comunicativos de
vida.
À
luz de tais argumentos impõe-se, sobretudo, considerar três fatos básicos.
Primeiro, a ordem social parece constar entre os fundamentos do equilíbrio da
natureza, nos níveis de organização da vida que requerem, normalmente, a
agregação ou a associação dos organismos. Segundo, tem a sua importância
relativa da ordem social, na determinação do equilíbrio da natureza, é
incontestavelmente variável, por serem muito diversas as necessidades que ela
parece preencher nos diferentes níveis de organização da vida. Terceiro, a
estabilidade da ordem social parece ser amplamente afetada por fatores e
mecanismos extra-sociais, mas, inversamente, também parece claro que, em dadas
condições, a instabilidade da ordem social resulta de elementos e de processos
sociais, o que lhe confere influência causal para alterar o padrão de
equilíbrio da natureza. Quanto ao primeiro fator, objetivamente é possível
distinguir, grosso modo, quatro níveis de organização da vida, em vista da estrutura
dos organismos e a propriedade da natureza do intercâmbio que eles conseguem
desenvolver com o meio per se em que vivem.
A
esses níveis aplicamos qualificações provisórias e precárias, que se
justificam, segundo Fernandes, no estado atual de nossos conhecimentos: a ordem
biótica, a ordem biossocial, a ordem psicossocial e a ordem sociocultural. A
primeira, traduz a condição mais elementar da capacidade dos organismos de
estabelecer interação social com outros organismos da mesma espécie ou de espécies
diferentes. A segunda, aparece em um nível mais complexo da organização da
vida, no qual os organismos dispõem da capacidade, biologicamente condicionada,
de se locomoverem e de interagirem entre si. Tal ordem representa o produto do
concurso de fatores orgânicos estáveis, embora se possa presumir que fatores
supra-orgânicos chegam a desempenhar algum papel na interação de organismos
entre si ou com o meio. A terceira,
envolve uma combinação mais complexa na operação dos fatores orgânicos, de
caráter psicobiológico, e de fatores sociais, inerentes à maneira pela qual os
indivíduos aprendem a viver em grupo e a reagir apropriadamente à presença de
outros organismos, da mesma espécie ou de espécies diferentes. A quarta, põe-se
diante da modalidade de organização da vida na qual os fatores orgânicos são
corrigidos e complementados por fatores supra-orgânicos.
Várias de suas letras tinham duplo sentido e escandalizaram a sociedade francesa quando foram lançadas. No fim dos anos 1970, o cantor foi à Jamaica gravar um disco. A versão para a Marselhesa, o hino francês, com alterações nas letras e em ritmo de reggae, enfureceu alas mais conservadoras da França. Em um outro destempero famoso do artista, ele queimou uma nota de 500 francos em um programa de televisão. Também irritou os franceses ao criar uma versão reggae para o hino nacional da França, A Marselhesa. Outro episódio marcante se deu quando a jovem cantora France Gall, de 18 anos, apareceu na televisão, segurando um pirulito e cantando a maliciosa Les Sucettes, escrita por Gainsbourg. Debochado e irônico, ele viveu tórridos romances com as mulheres consideradas mais belas em sua época, como Bardot, a atriz e cantora Jane Birkin, mãe de Charlotte Gainsbourg e Vanessa Paradis. Nascido numa França ocupada por nazistas no fim da 2ª guerra mundial (1939-1945), Gainsbourg cotidianamente se interessou por artes plásticas. Estudava e pintava mulheres na sua principal fonte de inspiração, porém mesmo contra sua vontade descobriu na música sua melhor forma de expressão e mais tarde transformou-se em Serge, o grande ícone da música francesa.
Sua
unidade de trabalho não são nem os organismos nem as propriedades que eles
possuem. Mas o modo pelo qual os organismos se congregam socialmente e as
consequências que daí advém para as formas de organização da vida. Serge Gainsbourg desenvolveu uma brilhante
carreira como compositor e cantor de diversos estilos musicais. Dominado pelo
eterno espírito boêmio e fumante incessante, Gainsbourg foi um dos maiores
artistas franceses, sendo comparado pelo presidente da época de sua morte como
o Baudelaire da música francesa, aquele que elevou a música ao âmbito da arte.
Ele deixou mais de 200 canções, gravadas por intérpretes tão distintos,
comparativamente, em termos de geração e estilo, quanto Juliette Gréco, Yves Montand,
Vanessa Paradis e Alain Chamfort. Manteve-se existente de maio de 1940 a
dezembro de 1944. Como resultado da derrota da França e seus aliados na batalha
da França, o gabinete francês procurou um cessar das hostilidades. Um
armistício foi assinado em 22 de junho de 1940 em Compiègne. Nos termos do
acordo, uma área designada no norte e no oeste da França, a zone occupée, foi
ocupada pelo exército alemão, nesta região, o governo francês localizado em
Vichy, liderado pelo idoso Marechal Philippe Pétain (1856-1951), era um
subordinado aos alemães. A maior parte do terço restante do país foi posto como a zona livre, como sendo totalmente controlada pelo governo de Vichy.
A
Alsácia e Lorena foram reincorporadas à Alemanha propriamente dita, assim
sujeitando a sua população de gênero masculina ao recrutamento militar alemão.
Vários departamentos ao longo da fronteira italiana foram ocupados por tropas
italianas, enquanto que as áreas geográficas demarcadas ao longo da fronteira belga foram
administradas pelas autoridades de ocupação alemãs em Bruxelas. Toda a costa
atlântica foi declarada uma zona militar, colocando-a fora dos limites para
civis franceses, mas claro que exceto para os habitantes locais, que
necessitaram mesmo assim, tendo como a marca autoritária de um passe
especial. Tanto as partes desocupadas e ocupadas da França permaneceram
legalmente sob o controle do governo de Vichy. Quando os aliados invadiram a
África do Norte em 8 de novembro de 1942, os alemães e os italianos ocuparam a parte restante livre da França. A libertação da França começou
em 6 de junho de 1944 com o desembarque das forças aliadas no chamado Dia D
e a famosa Batalha da Normandia em 6 de Junho de 1944 e terminou em dezembro. A própria Paris foi
libertada em 25 de agosto de 1944.
Entretanto, em 1941 foi realizado um concurso internacional de charges antissemitas no país sobre a salvaguarda do Terceiro Reich e promovido pelo jornal Je suis partout. É um jornal francês fundado por Joseph-Arthème Fayard (1866-1936), publicado pela primeira vez em 29 de novembro de 1930. Foi colocado sob a direção de Pierre Gaxotte (1895-1982) até 1939. Os jornalistas profissionais do tabloide incluíam Lucien Rebatet (1903-1972), Alain Laubreaux (1899-1968), o ilustrador Ralph Soupault (1904-1962) e o correspondente no país belga Pierre Daye (1892-1960), além de bancos e indústrias estrangeiras, neste interim, terem explorado a economia francesa e em campos de concentração como “utilidade de uso” a favor do esforço de guerra alemão. O pico do índice de Gini da França ocupada entre 0,4 e 0,5 entre 1940 e 1944 e o país imperialista se envolveu em crimes de guerra na época como o ocorrido na Argélia de natureza semelhante ao nazismo no período. O Coeficiente de Gini é amplamente utilizado em diagnósticos estatísticos em diversos campos de estudo, principalmente a sociologia, economia, ciências da saúde, ecologia, engenharia e agricultura.
Comparativamente em ciências sociais e economia, além do coeficiente de Gini relacionado à renda, estudiosos publicaram coeficientes relacionados à educação e oportunidades de trabalho. O Coeficiente de Gini na educação estima a desigualdade nesta área de uma dada população. É utilizado para discernir tendências em desenvolvimento social através da escolaridade processual ao longo do tempo. Em um estudo de 85 países, foi estimado que Mali tinha o maior índice de Gini de educação, com 0,92 em 1990, implicando numa desigualdade muito alta na escolaridade em toda população, enquanto os Estados Unidos da América tinham a menor desigualdade no índice de Gini, com 0,14. Entre 1960 e 1990, progressivamente Coreia do Sul, China e Índia tiveram a queda mais rápida em desigualdade de educação, de acordo com o mesmo índice. Os Estados Unidos tiveram o índice de Gini ligeiramente aumentado em relação ao período de 1980-1990. O movimento nazifascista francês tem impactos político-ideológicos até o século XXI com o partido Frente Nacional que está associado a nível internacional ao Partido nacional-socialista ucraniano. Em seu início, Je suis partout estava centrado em cobrir temas internacionais, aparentemente sem pretender exibir expressões ligadas ao extremismo, antissemitismo, ou mesmo uma abordagem política consistente de direita. No entanto, a reunião do grupo de editores foi fortemente influenciado pelas ideias conservadoras de Charles Maurras (1868-1952) e do integralista Action française, e a ideologia rapidamente se espalhou para o conteúdo editorial, já que os jornalistas mais moderados desistiram em protesto social.
Apesar de suas conexões internacionais, Je suis partout não recomendou copiar a origem local ao estabelecer um regime fascista: - “Olharemos para o fascismo estrangeiro apenas através do fascismo francês, o único fascismo real” (14 de abril de 1939). Como tal, o jornal elogiou Jacques Doriot (1898-1945) por suas tentativas de unir a extrema-direita francesa em uma única Frente. A retórica antissemita do jornal aumentou muito após o caso do financista Alexandre Stavisky, um escândalo financeiro na França em 1934, envolvendo o estelionatário Stavisky (1886-1934) e a manifestação de extrema-direita que ocasionou em frente ao Palais Bourbon. Confiscado em 1791, o palácio deixou de pertencer aos Bourbon e foi declarado bem nacional. A crise de 6 de fevereiro de 1934 representou o motim que alguns pensaram naquela quadra política de acontecimentos como um golpe de Estado. O jornal tornou-se cada vez mais vitriólico após a formação do governo de esquerda da Frente Popular sob o primeiro-ministro judeu Léon Blum (1936). A partir de 1938, Je suis partout igualou a propaganda racista na Alemanha nazista ao publicar duas edições especiais: Les Juifs (“Os Judeus”) e Les Juifs et la France (“Os Judeus e a França”). O editor Jean Fayard cortou relações com o jornal em 1936, que foi vendido a uma nova diretoria – que incluía o argentino Charles Lescat (1887-1948) que era, segundo sua própria descrição, “um fascista tão genuíno quanto calmo”. Pouco antes da 2ª guerra e da ocupação em 1940, o jornal foi banido.
O
jornal Action française tornou-se um marco programático relacionado ao
antiparlamentarismo, nacionalismo e crítica ideológica das instituições
decadentes da Terceira República, aproximando-se dos movimentos fascistas
franceses e estrangeiros. Apoiou claramente Benito Amilcare Andrea Mussolini a
partir de outubro de 1932, quando a política italiana ganhou uma edição
especial. Je suis partout era favorável à Falange espanhola, uma
organização política de inspiração fascista ativa em 1933 e 1934, à Garda de
Fier romena; também reconhecida como Movimento do Legionário, em
romeno: Mișcarea Legionară é o nome mais comum dado a um movimento
fascista e partido político romeno, no período de 1927 para até o início da 2ª
guerra mundial. A Guarda de Ferro (Garda de Fier) era
ultranacionalista, fascista, anticomunista e promovia a fé cristã ortodoxa. É
considerada uma organização antissemita, mesmo indo tão longe a ponto de exigir
a introdução do “Estado antissemita”, ao rexismo belga de Léon Degrelle
(1906-1994), bem como a Oswald Mosley (1896-1980) e sua União Britânica de Fascistas.
A partir de 1936 rompeu com Maurras, profundamente antialemão, e
começou a abrir-se ao nazismo e ao infernal prócer.
Apesar
de suas conexões internacionais, Je suis partout não recomendou copiar a
origem local ao estabelecer um regime fascista: - “Olharemos para o fascismo
estrangeiro apenas através do fascismo francês, o único fascismo real” (14 de
abril de 1939). Como tal, o jornal elogiou Jacques Doriot (1898-1945) por suas
tentativas de unir a extrema-direita francesa em uma única Frente. A retórica antissemita
do jornal aumentou muito após o caso do financista Alexandre Stavisky, um
escândalo financeiro na França em 1934, envolvendo o estelionatário Stavisky (1886-1934)
e a manifestação de extrema-direita que ocasionou em frente ao Palais Bourbon. Confiscado
em 1791, o palácio deixou de pertencer aos Bourbon e foi declarado bem
nacional. A crise de 6 de fevereiro de 1934 representou o motim que alguns
pensaram naquela quadra política de acontecimentos como um golpe de Estado. O
jornal tornou-se cada vez mais vitriólico após a formação do governo de
esquerda da Frente Popular sob o primeiro-ministro judeu Léon Blum (1936). A
partir de 1938, Je suis partout igualou a propaganda racista na Alemanha
nazista ao publicar duas edições especiais: Les Juifs (“Os Judeus”) e Les
Juifs et la France (“Os Judeus e a França”). O editor Jean Fayard (1902-1978) cortou
relações com o jornal em 1936, que foi vendido a uma nova diretoria – que
incluía o argentino Charles Lescat (1887-1948) que era, segundo sua própria
descrição, “um fascista tão genuíno quanto calmo”. Pouco antes da 2ª guerra mundial e da ocupação em 1940, o jornal foi banido definitivamente.
Bibliografia geral
consultada.
GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Org.), Teoria Social Hoje. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1999; ÁNGELES, Guadalupe, “Chi ès Clarice Lispector”. In: Sagarana – Rivista Litteraria. Rio de Janeiro, n° 8, 2002; CASETTI, Federico Francesco, Cómo Analizar un Film. Barcelona: Ediciones Paidós, 2007; BARCELLOS, Lia Rejane Mendes, A Música como Metáfora em Musicoterapia. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Música. Centro de Letras e Artes. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2009; RODRIGUEZ, Juan, “From plain Jane to pop icon”. In: Montreal Gazette, 3 September 2009; RANCIÈRE, Jacques, Nas Margens do Político. Lisboa: Editora KKYM, 2014; ESPOSITO, Roberto, El Dispositivo de la Persona. Buenos Aires: Amorrotu Editores, 2011; Idem, Le Persone e Le Cose. Torino: Einaudi Editore, 2014; BELTRÃO, Filipe Barros, O Som na Obra de Lars von Trier: Um Estudo sobre a Criação Sonora. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2016; ALVIM, Luíza Beatriz Amorim Melo, A Música Clássica Preexistente no Cinema de Diretores da Nouvelle Vague – Anos 50 e 60. Tese de Doutorado em Música. Programa de Pós-Graduação em Música. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2017; ALVIM, Luíza Beatriz Amorim Melo, A Música Clássica Preexistente no Cinema da Nouvelle Vague - Anos 50 e 60. Tese de Doutorado em Música. Programa de Pós-Graduação em Música. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017; FRANCO, Stella Maris Scatena, Viagens e Relatos: Representações e Materialidade nos Périplos de Latino-americanos pela Europa e Estados Unidos no Século XIX. São Paulo: Intermeios; Universidade de São Paulo - Programa de Pós-Graduação em História Social, 2018; LEITE, Edmundo, “Gemidão francês era proibido no Brasil há 50 anos”. In: https://www.estadao.com.br/acervo/17/09/2019; TORRES, José Airton Albuquerque, Pressupostos da Indústria Cultural e Massificação da Juventude, numa Perspectiva de Adorno e Horkheimer. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2019; SILVA, Leonardo Domingos Braga da, O Materialismo Transcendental e a Coisa em Si em ŽIŽEk. Dissertação de Mestrado em Filosofia. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022; entre outros.
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