“Eu te digo o que a liberdade significa para mim: não ter medo”. Nina Simone
Eunice Kathleen Waymon, reconhecida pelo nome artístico Nina Simone (1933-2003), foi uma pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos. O movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos tem como representação social a campanha por direitos civis e igualdade para a comunidade afro-americana nos Estados Unidos. Os negros foram escravizados nos Estados Unidos da América de 1619, trazidos da África por colonos ingleses, até 1863, com o fim da Guerra Civil, a Proclamação de Emancipação e o início da Reconstrução Americana. A escravidão representou a base da economia dos estados do Sul, e marcou profundamente as relações sociais nessa região escravocrata. Sua causa principal foi a longa controvérsia sobre a escravização dos negros. O conflito eclodiu em abril de 1861, quando as forças separatistas atacaram o Fort Sumter, na Carolina do Sul, pouco depois de Abraham Lincoln (1809-1865) ser eleito e ter “tomado posse como Presidente dos Estados Unidos”. Os legalistas da União no Norte, que também incluíam alguns estados geograficamente ocidentais e do Sul, proclamaram apoio à Constituição, enfrentaram os secessionistas dos Estados Confederados do Sul, que defendiam os direitos em manter a escravidão. Abraham Lincoln foi um político que serviu como o 16° presidente dos Estados Unidos, cargo que ocupou de 4 de março de 1861 até seu assassinato em 15 de abril de 1865. Lincoln falece antes de assistir à ratificação da 13ª Emenda à Constituição que aboliu a escravidão.
Liderou o país de forma bem-sucedida durante sua maior crise interna, a
Guerra Civil Americana, também reconhecida como Guerra de Secessão ou Guerra
Civil dos Estados Unidos, travada nos Estados Unidos de 1861 a 1865, entre a
União e os Confederados. Sua causa principal foi a longa controvérsia sobre a
escravização dos negros, preservando a integridade territorial do país, abolindo
a escravidão e fortalecendo o governo nacional. Criado em uma família
carente na fronteira Oeste, Lincoln foi autodidata, tornou-se advogado,
líder do Partido Whig, deputado estadual de Illinois durante a década de 1830 e
membro da Câmara dos Representantes por um mandato durante a década de 1840. Após
uma série de debates em 1858, que repercutiu em todo o país demonstrando a sua oposição
à escravidão, Lincoln perdeu uma disputa para o Senado para seu arquirrival,
Stephen A. Douglas (1813-1861). Lincoln, um moderado de um swing State (“estado
decisivo”), garantiu a nomeação para a candidatura presidencial de 1860 pelo
Partido Republicano. Com quase nenhum apoio do Sul, ele percorreu o Norte e foi
eleito presidente. Sua eleição fez com que estrategicamente sete estados
escravistas do Sul declarassem sua secessão da União e formassem os
Estados Confederados da América. A ruptura com os sulistas fez com que o
partido engajado de Lincoln obtivesse controle do Congresso, mas nenhuma ação
ou reconciliação foi realizada. Em seu segundo discurso de posse, ele explicou a dialética em que “ambas as partes desprezavam a guerra, mas uma delas faria guerra
ao invés de permitir a sobrevivência da nação e a outra aceitaria a guerra ao
invés de deixar esta perecer, e veio a guerra”.
Um político excepcionalmente astuto e profundamente envolvido com as questões de poder em cada estado, Lincoln apoiou os War Democrats e conseguiu sua reeleição em 1864. Como líder de uma facção moderada do Partido Republicano, Lincoln notou que suas políticas e personalidade haviam “explodido para todos os lados”: os Republicanos Radicais exigiam um severo tratamento do Sul, os War Democrats desejavam um maior comprometimento, pois os “Copperheads”, democratas pacifistas, desprezavam os membros do seu partido que defendiam o conflito e os secessionistas irreconciliáveis tramaram o seu assassinato. Politicamente, Lincoln reagiu, colocando seus oponentes uns contra os outros e apelando para o povo norte-americano com seu poder de oratória. O seu Discurso de Gettysburg, de 1863, tornou-se um dos discursos mais citados na história política dos EUA e um ícone da demonstração dos princípios de nacionalismo, republicanismo, igualdade, liberdade e democracia. Ao fim da guerra, em face da persistente e amarga divisão do país, Lincoln demonstrou-se moderado quanto à sua Reconstrução, “buscando reunir a nação rapidamente através de uma política de reconciliação generosa”. Seis dias depois de o general Robert Edward Lee (1807-1870), comandante das forças Confederadas, se render, Lincoln foi assassinado pelo ator e simpatizante confederado John Wilkes Booth (1838-1865). Como foi o primeiro presidente dos Estados Unidos da América ter sido assassinado, sua morte levou seu país a entrar em luto nacional. Lincoln tem sido consistentemente considerado por estudiosos e pelo povo como um dos três maiores presidentes dos Estados Unidos.
Em
fevereiro de 1861, dos trinta e quatro estados do país, sete escravistas do Sul
foram declarados por governos como segregados, criando-se os Estados
Confederados da América, que organizaram uma rebelião armada contra o governo
constitucional. Os Confederados cresceram para abranger, pelo menos, a maioria
dos territórios de onze estados, e reivindicaram ainda Kentucky e Missouri por
declarações de secessionistas que fugiam da autoridade central da União, mas
sem território ou população, tiveram total representação no Congresso
Confederado durante a Guerra Civil. Os dois restantes, Delaware e Maryland,
foram convidados a ingressar aos Confederados, mas nada de substancial se
desenvolveu devido à intervenção das tropas militares da União. Os Estados
Confederados nunca foram reconhecidos diplomaticamente pelo governo dos estados
ou por qualquer país estrangeiro. Os estados que permaneceram leais aos Estados
Unidos eram reconhecidos como União. Rapidamente a União e os
Confederados recrutaram exércitos de voluntários, recorrendo também
à conscrição (Lei) para preencher as crescentes baixas. Combates intensos
durante os quatro anos de guerra deixaram entre 620 mil a 750 mil pessoas
mortas, que ainda é o maior número de baixas militares dos Estados Unidos entre outras guerras combinadas que o país travou.
Seu
fim ocorreu em 9 de abril de 1865, quando o general confederado Robert Edward
Lee se rendeu ao general da União, Ulysses Simpson Grant (1822-1885), na Batalha
de Appomattox Court House. Generais confederados dos estados do Sul
seguiram o exemplo, com a última rendição em terra a ocorrer em 23 de junho.
Grande parte da infraestrutura econômica do Sul foi destruída, principalmente
os sistemas de transporte. A Confederação entrou em colapso, a escravidão foi
abolida e mais de quatro milhões de escravos negros foram libertados. Durante a
chamada Era da Reconstrução que se seguiu à guerra, a unidade nacional
foi lentamente restaurada, o governo nacional expandiu seu poder e os direitos
civis e políticos foram concedidos gradativamente aos escravos negros
libertados por meio de emendas à Constituição. A guerra civil americana é um
dos eventos mais violentos da história política mundial estudados e escritos
sobre a história daquele país. A Guerra Civil Americana representou “uma das
primeiras guerras industriais”. Ocorreu um processo de trabalho integrado entre
ferrovias, telégrafos, navios a vapor e navios de ferro e armas de fogo letais que
foram produzidos em massa eram empregados extensivamente. A mobilização de
fábricas civis, minas, estaleiros, bancos, transporte e suprimentos de
alimentos prenunciou o impacto econômico e social da industrialização europeia na 1ª Guerra Mundial (1914-1918),
na 2ª Guerra Mundial (1939-1945) e nos conflitos subsequentes ocidentais.
Continua
sendo a guerra mais letal da história norte-americana. De 1861 a 1865,
estima-se que 620 mil a 750 mil soldados tenham morrido com um
número indeterminado de civis. De acordo com uma estimativa, a guerra matou 10%
de todos os homens do Norte entre 20 e 45 anos de idade e 30% de todos os
homens brancos do Sul entre 18 e 40 anos. As causas da secessão eram complexas
e têm sido controversas desde o início da guerra, mas a “maioria dos acadêmicos
identifica a escravidão como uma causa central da guerra”. James Chapin
Bradford (1885-1941) escreveu que a questão foi ainda mais complexificada pelos
estudos de revisionistas históricos, que tentaram oferecer uma variedade de
razões políticas para a guerra. A escravidão foi a fonte central da crescente
tensão política na década de 1850. O Partido Republicano estava determinado a
impedir qualquer propagação da escravidão, e líderes do Sul ameaçavam a
secessão se o republicano Abraham Lincoln vencesse a eleição de 1860. Entretanto,
depois que Lincoln venceu, líderes do Sul sentiram que a desunião era a única
opção, temendo que prejudicasse a capacidade de
promover atos e políticas pró-escravidão.
A
escravidão era uma das principais causas de coerção social e de desunião.
Embora houvesse opiniões opostas até nos Estados da União, a maioria dos
soldados do Norte era considerada indiferente ao assunto, enquanto os
confederados travavam a guerra principalmente para proteger uma parte da sociedade
do Sul da qual a escravidão era parte econômica importante integrante. Do
ponto de vista político antiescravidão, a questão era principalmente
sobre a ambiguidade se o sistema antimoderno de escravidão era “um mal
anacrônico que era incompatível com o republicanismo”. A estratégia das forças políticas
antiescravidão era a contenção, parar a expansão e, assim, “colocar a
escravidão no caminho da extinção gradual”. Os interesses dos escravos no Sul
denunciaram essa estratégia como uma violação de seus direitos constitucionais.
Os brancos do Sul acreditavam que a emancipação dos escravos destruiria a
economia do Sul, devido à grande quantidade de capital investido em escravos e
ao “medo de integração da população negra de ex-escravos”. Em particular, os
Sulistas temiam uma repetição dos “horrores de Santo Domingo”, ou Massacre de 1804, no Haiti, em que quase todos os homens brancos,
incluindo homens, mulheres, crianças e até muitos que simpatizavam com a
abolição, foram mortos após a bem-sucedida revolta de escravos.
O
historiador Thomas Fleming (1927-2017) compreende e interpreta a frase
histórica “uma doença na mente do público” usada pelos críticos dessa ideia e
propõe que ela contribuiu para a segregação na Era do abolicionista Jim Crow
após a emancipação das leis estaduais e locais que impunham a segregação racial
no Sul dos Estados Unidos. Fleming serviu como presidente da Society of
American Historians e do PEN American Center. Fleming também passou dez anos
como presidente da Mesa Redonda da Revolução Americana de Nova York e foi
membro honorário da Sociedade do Estado de Cincinnati de Nova York desde 1975.
Ele morava em Nova York com sua esposa, Alice, escritora de livros para jovens.
Fleming publicou livros sobre variados eventos e figuras da Era revolucionária.
Ele também escreveu sobre outros períodos da história americana e escreveu mais
de uma dúzia de romances bem recebidos em vários contextos históricos. Ele
disse: - “Nunca quis ser um escritor irlandês-americano, toda a minha ideia era
cruzar essa ponte e ser um escritor americano”. Essa foi minha primeira
exposição realmente forte ao idealismo secular da América. Esses caras têm esse
ideal de dever, honra, país, mas no mundo real, no Exército, muitas outras
coisas estão acontecendo. Todas essas leis foram promulgadas no final do século
XIX e início do século XX pelas legislaturas estaduais dominadas pelos
Democratas após o período da Reconstrução. As leis foram aplicadas entre
1877 e 1964. Esses temores foram exacerbados pela recente tentativa de John
Brown (1800-1859) de instigar uma rebelião armada de escravos no Sul. A
escravidão era ilegal em grande parte do Norte, tendo sido proibida no final do
século XVIII e início do século XIX. Também estava desaparecendo nos estados
fronteiriços e nas cidades do Sul, mas estava se expandindo nos distritos
têxteis de algodão altamente lucrativos do Sul e Sudoeste rurais. Os escritores
subsequentes da Guerra Civil Americana analisaram vários fatores sociais,
econômicos e políticos que explicam a real e originária divisão social e historiográfica entre opostos.
O
nome artístico Nina Simone foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues
escondida de seus pais e familiares, que não aceitavam sua opção feminina de
ser cantora, enquanto treinava para tornar-se uma pianista clássica, em
bares de Nova York, Filadélfia e Atlantic City. “Nina” originou-se de Niña,
apelido que recebera de seu namorado hispano falante, enquanto “Simone” representou
uma homenagem político-afetiva à atriz francesa da qual era fã incondicional,
Simone Signoret (1921-1985), e que ela teria visto pela primeira vez atuando no
filme francês Casque d’Or (1952), dirigido por Jacques Becker
(1906-1960). A história social foi baseada em um triângulo amoroso entre Amélie
Élie e os líderes das “gangues” Apache, Manda e Leca, que foi objeto de
muitas reportagens sensacionalistas em 1902. É bastante reverenciada – mutatis
mutandis - nos meios de trabalho musicais do jazz, mas desempenhou-se com
diversos estilos musicais na vida artística, como música clássica, blues, folk,
gospel e pop. Segundo suas Memórias, coletadas pelo jornalista Henri Fremont,
a jovem Orléanaise se demonstrou precocemente ao se mudar aos
treze anos de idade para uma casa com um trabalhador de quinze anos apelidado
de “le Matelot”. Encontrados no Hôtel des Trois Empereurs, separados pela força bruta das autoridades da sociedade civil.
Le
Matelot então divide sua vida entre reformatórios e
fugitivos, mas a aventura com Amélie Élie dura um ano. Ela conhece Dominique
François Eugène Leca, reconhecido como François Leca, em um covil em Les Halles
chamado Caveau des Innocents. Os pastéis de Kollwitz do Caveau des
Innocents em Paris estão entre suas obras mais modernas. Eles demonstram
que ela estava familiarizada com os desenhos de Edgar Degas (1834-1917), Hilaire
Germain Edgar de Gas, reconhecido como Edgar Degas, um pintor, gravurista,
escultor e fotógrafo francês e Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901), e também
com as pinturas de Édouard Vuillard (1868-1940), um ilustrador do grupo Les
Nabis e pintor francês. O teto abobadado sombrio, as passagens em arco e o
piso de paralelepípedos são claramente discerníveis. Manda reaparece, irritada.
Ele desencadeia hostilidades esfaqueando Leca. Manda é preso, mas Leca não o
tendo reconhecido perante a polícia, é libertado. Ele consolida sua
vantagem ao atacar o hotel onde residem Leca e Amélie, sem que ninguém se
machuque. A guerra é declarada, uma batalha campal ocorre uma semana depois
entre o bando do Manda e o de Leca é baleado de revólver no braço e na coxa e
aguarda três dias para ser atendido no Hospital Tenon, onde a polícia vem
interrogá-lo e perante o qual cumpre a mesma lei do silêncio. Ao sair do
hospital, a quadrilha do Manda esfaqueou Leca mais três vezes no táxi que
transportava o ferido. O caso de polícia Manda-Leca está nas manchetes
populares cotidianas. Um jornalista do Petit Journal, Arthur Dupin,
ficou indignado: - “São costumes apaches, do Extremo Oeste, indignos de nossa
civilização” (cf. Kalifa, 2010).
Durante
meia hora, no coração de Paris, no meio da tarde, duas gangues rivais brigaram
por uma garota das fortificações, uma loira de coque alto, com corte de cabelo
de cachorro!”. A polícia interroga Leca novamente e encontra o mesmo silêncio.
É o pai de Leca, exausto por esses ataques incessantes do filho, que acaba
desistindo do nome do Manda, que então foge. Após um exílio de uma semana em
Londres, ele voltou para Alfortville, “onde foi reconhecido, denunciado e preso
por um destacamento de cerca de cinquenta policiais”. A imprensa corre, os
escritores produzem canções, peças de teatro. Pintores pedem a Amélie para
posar. Albert Depré (1861-1937) fez o seu retrato que expôs no Salão. O Théâtre
des Bouffes du Nord o contratou para representar ele mesmo em uma peça
teatral. Leca e Amélie se beneficiam e vivem dessa renda inesperada. Uma
felicidade efêmera, já que a batalha Manda-Leca continua, mas desta vez,
Leca assume o papel de um presidiário e se refugia na Bélgica, onde é pego.
Nada muda para Amélie, uma multidão assiste ao julgamento do Manda em maio de
1902, especialmente para vê-lo. Manda e Leca são condenados a trabalhos forçados
e prisão. Eles partem para a Guiana. Leca escapa do11 de fevereiro de 1916 e
não será encontrado. Manda seria solto em 1922, mas, forçado a permanecer na
Guiana francesa devido às regras de rebaixamento que o colocavam em prisão
domiciliar, morreu aos Saint-Laurent-du-Maroni em 20 de fevereiro de 1936, uma
comuna do departamento ultramarino da Guiana Francesa.
Situa-se próximo à foz do rio Maroni, junto à fronteira com o Suriname, o menor
país independente situado no Planalto das Guianas do continente latino-americano.
Nina
Simone após ser impedida de tornar-se uma grande concertista através do
conservatório, permaneceu um tempo em Nova York até ir para Atlantic City e,
nessa cidade, trabalhando como pianista em um bar, cedia aos pedidos do dono
para cantar enquanto tocava piano. Em
sua carreira, interpretou canções de diversos estilos, indo do gospel ao soul
music, e também compôs algumas canções. Foi uma das primeiras artistas negras a
ingressar na renomada Escola de Música de Juilliard, em Nova Iorque. Sua
canção Mississippi Goddam (1964) tornou-se hino ativista negro. Fala
sobre o assassinato de quatro crianças negras em uma igreja de Birmingham em
1963. Ao se apresentar em um evento militar em Forte Dix, Nova Jersey, em 1971,
em plena Guerra do Vietnã, Nina Simone deu voz àqueles que “eram contrários ao
conflito, quando cantou um poema em que Deus é chamado de assassino, após 18
minutos de My Sweet Lord, de George Harrison”, nascido em Liverpool, na
Inglaterra, em 25 de fevereiro de 1943, o último de quatro filhos de Harold
Hargreaves Harrison e sua esposa Louise, nascida Louise French.
Possuía
raízes irlandesas, uma vez que seu avô materno, John French, nascera no Condado
de Wexford, na Irlanda, imigrando para Liverpool, onde se casou com a jovem do
subúrbio londrino, Louise Woollam. Tinha
uma irmã, Louise, de mesmo nome de sua mãe, nascida a 19 de agosto de 1931, e
dois irmãos, Harry, nascido a 1934 e falecido nos anos 1990 e Peter, nascido a
1940 e falecido em 2007. Sua mãe, Louise (1911-1970), trabalhava em uma loja de
Liverpool e Harold (1909-1978), seu pai, era um motorista de ônibus que,
anteriormente, havia trabalhado como dispensário de barcos na White Star Line.
Sua família era de formação católica. Nasceu na casa aonde viria a morar pelos
seus primeiros seis anos de vida, o número 12 da Arnold Grove, situada em
Wavertree, Liverpool. Em 1950, uma modalidade de “Council House” foi oferecida
à família, que se mudou para o número 25 da Upton Green, em Speke. No começo
dos Beatles, George Harrison era visto pelos outros membros do grupo ainda
como “um garoto, por ser o mais jovem dentre os membros integrantes”. Ele foi o
primeiro Beatle a ir aos Estados Unidos da América, quando visitou sua
irmã Louise em Benton, Illinois, em setembro de 1963.
Em
1964, ele voltaria aos Estados Unidos com os Beatles, quando se apresentaram no programa de TV, Ed Sullivan Show. Durante esta visita,
Harrison ganhou uma guitarra modelo “360/12” da Companhia Rickenbacker; esta
guitarra de 12 cordas fez parte de vários solos de George por volta de 1965.
Durante o auge da beatlemania, George ficou conhecido como o “quiet
Beatle” (“Beatle tímido”), devido à sua maneira introspectiva e tendência a
falar pouco durante as entrevistas. Apesar da imagem de “beatle tranquilo”, a
maioria dos amigos, como Eric Idle, membro do Monty Python, assegura que na
intimidade ele era muito falante, contradizendo a imagem vulgarizada que a
imprensa especulava a seu respeito. Harrison escreveu a primeira canção em
1963, “Don`t Bother Me”, no 2° álbum dos Beatles. Foi a partir de 1965 que George Harrison
começou a contribuir com composições para o grupo. No álbum
Help! ele lançou duas composições próprias: “I Need You” e “You Like Me Too
Much”.
Um
importante marco em sua carreira ocorreu na turnê norte-americana de 1965,
quando David Crosby, do grupo The Byrds, introduziu George Harrison à
cultura indiana “através do trabalho do músico Ravi Shankar”. Fascinado pelo
som se tornou um dos maiores responsáveis pela popularização da música indiana
nos anos 1960. Após comprar um sitar, um instrumento musical de origem
indiana, que é da família do alaúde. É um símbolo da música da Índia. Instrumento
de corda beliscada, tal como a guitarra, o banjo, a cítara e o alaúde, entre
outros. Se destaca por seu som metálico e glissandos. O nome sitar provém do
persa, e significa “de três cordas”, o que é uma alusão à forma original do
instrumento. Ele introduziu pela primeira vez na música pop, um instrumento
indiano, na canção “Norwegian Wood” do álbum Rubber Soul. Após essa
experiência, escreveu algumas canções que utilizaram outros instrumentos
indianos como a tabla e o sitar. Em 1967, ele foi responsável pela inclusão de
Ravi Shankar no Festival Pop de Monterey, ocorrido de 16 a 18 de junho de 1967 no Monterey County Fairgrounds, em Monterey na Califórnia, nos Estados Unidos da América.
A
sexta de oito filhos de família pobre e religiosa, ela começou a tocar piano
aos 3 anos: As primeiras canções que aprendeu foram: God Be With You e Till
We Meet Again. Demonstrando um talento natural com o instrumento, ela se
apresentava na sua igreja local, que emprestava seus instrumentos musicais para
os alunos pobres. Seu concerto de estreia, um recital clássico, foi realizado
no seu aniversário de doze anos, no palco da igreja. Simone mais tarde revelou
em entrevistas que durante essa apresentação seus pais, que se sentaram na
fileira da frente, foram forçados a sentar-se atrás do hall, para abrir espaço
para os brancos. Simone, contrariada afirmou que “se recusou a tocar o piano,
até que seus pais fossem movidos novamente para a frente da plateia, como
estavam antes”. A artista revelou em entrevista que este incidente contribuiu
para o seu envolvimento consciente, anos mais tarde, nos movimentos pelos
direitos civis dos negros. A mãe de Nina Simone, Mary Kate Waymon, era uma ministra
metodista e empregada doméstica. O pai de Simone, John Divine Waymon, era
um marceneiro, que também tinha o próprio negócio de “limpeza a seco”, apesar dos seus problemas respiratórios.
As
primeiras igrejas são transportes que datam da Antiguidade tardia. Durante a
expansão do cristianismo a construção de igrejas e catedrais se espalhou pelo
mundo cristão. As técnicas de construção passaram a depender cada vez mais dos
materiais disponíveis e das habilidades dos transportadores de cada região.
Diferentes estilos arquitetônicos se desenvolveram e se disseminaram pela
administração das novas ordens monásticas, de bispos de uma região nomeados
para governar outra e pelas mãos de mestres pedreiros itinerantes que
frequentemente serviam de arquitetos. Os estilos das igrejas transportadoras
foram chamados, sucessivamente, de arquitetura paleocristã, bizantina,
românica, gótica, renascentista, barroca, coroando estilos de revivalismo do
final do século XVIII até o princípio do XX nosso contemporâneo. E sobreposto a
cada um destes estilos religiosos estavam os diversos estilos e características
regionais. Entre estas algumas são peculiares à região, nação ou país que,
independentemente da forma de seu estilo, aparecem em igrejas projetadas com
séculos distantes da diferença entre si.
A
palavra igreja, Eclésia, a representação social “casa de Deus” tem
diversos significados nos livros Sagradas Escrituras, onde os cristãos
se reúnem para cumprir seus deveres religiosos. O templo de Jerusalém era a
casa de Deus e a casa de oração. O edifício dedicado pelos cristãos ao culto de
Cristo, que os sacerdotes gregos chamavam Kyriaké (“a casa do senhor”),
e, na língua inglesa, veio mais tarde a se chamar Kirk e Church.
Em Roma, essa assembleia denominada Concio, é aquela que falava Ecclesiastes
e Concionator. No Novo Testamento, uma igreja é um grupo de cristãos que
seguem a Cristo. A palavra pode ser usada para falar de todos aqueles que
servem ao Senhor, não importa onde estejam (cf. Hebreus 12: 22-23). É
frequentemente usada para descrever grupos locais de discípulos que se
encontram para adorarem, para edificarem uns aos outros e para proclamarem o
evangelho de Jesus. É neste ambiente social de igrejas que encontramos homens
escolhidos para supervisionar e guiar. Os sistemas comuns de denominações, de
ligas internacionais de igrejas e de hierarquias que ligam e governam milhares
de igrejas locais, são invenções do homem. Não há modelo bíblico de tais
arranjos. No Novo Testamento, os cristãos serviam juntos em congregações
locais. Eles eram gratos pelos seus irmãos também reconhecidos em outros
lugares. Mas não tentavam criar laços de organização social onde os cristãos de
um lugar pudessem dirigir ou governar o trabalho de discípulos de outro lugar.
Este modelo se espraia considerado o ensinamento sobre a questão
normalizada de organização social da igreja.
É
ainda nesse último sentido, para o filósofo Thomas Hobbes, que a Igreja pode
ser entendida como uma pessoa, isto é, que ela “tenha o poder de querer,
de pronunciar, de ordenar, de ser obedecida, de fazer leis ou de praticar
qualquer espécie de ação”. Se não existir a autoridade de uma congregação legítima,
qualquer ato praticado por um conjunto de pessoas é um ato individual de cada
um dos presentes que contribuíram para a prática desse ato. Não um ato
conjunto, como se fosse de um só corpo. Nem um ato dos ausentes ou daqueles
que, estando presentes, eram contra a sua prática. Uma Igreja pode ser definida
“como um conjunto de pessoas que professam a religião cristã, ligadas à pessoa
de um soberano, que ordena a reunião e que determina quando não deverá haver
reunião”. Ipso facto, politicamente distingue entre a condição da pessoa e o
ofício. Enquanto historicamente na Itália Maquiavel discutia as virtudes e
deveres dos príncipes, como para Louis XIV, na França mormente: “o Estado sou
eu”, Hobbes na Inglaterra, desafiou, quando “o príncipe poderia ser legitimamente
substituído”. Nos Estados semelhantes assembleias são consideradas ilegítimas,
se não são autorizadas pelo soberano civil. E ilegítima a reunião em qualquer
Estado que tiver sido proibida.
Principalmente
as catedrais, entendido o conceito de catedral como templo católico que é a
cadeira (cátedra) do bispo ou arcebispo, responsável pelo território da diocese
ou arquidiocese, mas também as igrejas de abadia, uma comunidade monástica
cristã, originalmente católica (“casa regular formada”), sob a tutela de um
abade ou de uma abadessa, que a dirige com a dignidade de pai ou madre
espiritual da comunidade, e as basílicas, que representam um grande espaço
coberto, destinado à realização de assembleias cuja origem remonta à Grécia
Helenística. O seu modelo foi largamente desenvolvido pelos católicos Romanos,
sendo mais tarde adaptado como modelo para os templos cristãos que exibem
estruturas complexas que raramente são encontradas em igrejas paroquiais. Elas
geralmente revelam em análise comparada, em grande medida, o melhor do estilo
arquitetural e a concepção e execução do trabalho dos melhores artesãos,
ocupando uma posição, eclesiástica e social, que as igrejas paroquiais não
tinham. Estas catedrais, ou grandes igrejas são, geralmente, obras-primas da
região onde estão assentadas e são objetos de grande orgulho estamental. Muitas
catedrais, basílicas e diversas igrejas abaciais estão entre as mais
importantes obras da arquitetura mundial. A arquitetura estrutural de
catedrais, basílicas e igrejas abaciais é caracterizada principalmente pelo
grande tamanho e mobilidade do edifício. Segue uma entre várias tradições de
forma, sua função e estilos derivados. E em última instância, das tradições
arquitetônicas do cristianismo primitivo consolidadas durante o período Constantiniano.
O próprio nome já mostra o que impressionava seus contemporâneos como característica de seus adeptos: o caráter sistemático, “metódico” da conduta no sentido da obtenção da certitudo salutis. Esta foi, desde o início, o centro da aspiração religiosa também para este movimento, e assim perdurou. Apesar de todas as diferenças, sua indubitável relação com certas ramificações do pietismo alemão é mostrado, acima de tudo, pelo fato de o método ter sido usado inicialmente para provocar o ato emocional da conversão. E a ênfase sobre este sentimento – despertada em John Wesley (1703-1791), clérigo anglicano e teólogo arminiano cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao lado de William Booth (1829-1912), um pregador metodista britânico fundador do Exército da Salvação, e o primeiro general desta instituição, um dos dois maiores avivacionistas da Grã-Bretanha, pelas influências moravianas-luteranas, levou o curso do metodismo, que desde o início viu a sua missão entre a massa, a tomar um caráter ideal-típico emocional, especialmente na América do Norte. A obtenção pública do arrependimento envolvia, em certas circunstâncias, uma “luta emocional” de tal intensidade, que levava aos mais terríveis êxtases, que, na América, muitas vezes ocorriam em reuniões públicas.
Isto formou a base de uma crença na imerecida posse da graça divina e, ao mesmo tempo, de uma imediata consciência de justificação e de perdão. Esta religião emocional iniciou, e não com pequenas dificuldades, uma aliança peculiar com a ética ascética, para todo o sempre imposta pela racionalidade do puritanismo. Em primeiro lugar, diferentemente do calvinismo, que afirmava serem ilusórias toas as coisas emocionais, manteve o princípio que a única base segura para a certitudo salutis, era um puro sentimento da absoluta certeza do perdão, derivado imediatamente do testemunho do espírito, cujo advento podia ser estabelecido com precisão de dia e hora. Junto a esta, encontra-se a doutrina da santificação de Wesley, que, apesar de constituir um afastamento da doutrina ortodoxa, dela é um desenvolvimento lógico. De acordo com ela, alguém deste modo remido pode, em virtude da divina graça já trabalhando em seu ser, obter a “santificação”, a consciência da perfeição, no sentido da libertação do pecado, mesmo nesta vida, por uma segunda transformação espiritual, geralmente separada e muitas vezes súbita. Seja qual for a dificuldade em alcançar este objetivo – sobretudo perto do fim da vida -, ele deve inevitavelmente ser buscado, porque garante a certitudo salutis e substitui a “soturna” preocupação do calvinismo por uma semana de confiança. E, ele distingue o verdadeiro convertido ante os seus próprios olhos e ante os olhos dos outros pelo fato de que “pelo menos o pecado não ter mais poder sobre ele”.
O ato da conversão era metodicamente induzido. E, uma vez obtido, não era seguido por um piedoso gozo da comunhão com Deus, à maneira do pietismo emocional de Zinzendorf, mas a emoção, uma vez despertada era dirigida para uma luta racional pela perfeição. O excitamento emocional tomava a forma de entusiasmo, que era apenas ocasionalmente – mas não poderosamente – arrebatador, mas que, de modo algum, destruiu o caráter racional da conduta. A renovação do metodismo criou, assim, somente um complemento para a sua pura doutrina das obas: uma base religiosa para a conduta ascética, depois do abandono da conduta da predestinação. Os sinais dados pela conduta, que formavam um meio indispensável de assegurar a verdadeira conversão, mesmo que suas condições fossem de fato, como Wesley ocasionalmente afirmava, as mesmas que as do calvinismo. De modo geral, podemos, na discussão que segue, deixar de lado o metodismo como um produto tardio já que ele nada acrescentou de novo ao desenvolvimento da ideia de vocação. Entretanto, as mais importantes ideias de todas essas comunidades, que são importantes e cuja influência no desenvolvimento da cultura somente pode ser esclarecida em uma conexão diferente, são algo com o que já estamos familiarizados: os crentes da Igreja. Isto significa que a comunidade religiosa – a “Igreja visível” na linguagem das igrejas da Reforma – já não era considerada como um tipo de fundação de confiança para fins extraterrenos, como uma instituição que necessariamente incluísse tanto os justos como os injustos, seja para conhecer a glória de Deus (calvinista), seja como um meio de trazer aos homens os meios da salvação (católica e luterana), mas apenas como comunidade de pessoas que creem na renovação, e somente estas.
O
patrão de Mary Kate, ao ouvir falar sobre o talento da sua filha, dispôs certa
quantia para suas aulas de piano. Mais tarde uma poupança foi feita para
permitir o prosseguimento da educação de Simone. Com a ajuda do dinheiro dessas
bolsas ela conseguiu frequentar a Allen High School for Girls na cidade
de Asheville, na Carolina do Norte, cidade para a qual se mudou com a família
aos dez anos de idade. Após terminar o ensino médio com 16 anos, e trabalhando
há três anos como empregada doméstica, ela tentou ingressar no preparatório Curtis
Institute, com a ajuda de um professor particular, a qual economizou muito para
conseguir pagar, mas apesar do seu progresso nas aulas de piano, não foi
selecionada para estudar no instituto. Simone percebeu que essa rejeição estava
ligada diretamente à questão racial, mesmo com a Curtis ter começado” a aceitar
candidatos negros” na década de 1940 e do primeiro negro graduado ali ter sido
George Walker em 1945, o qual viria a ganhar um Prêmio Pulitzer. Nina Simone,
então, em busca do seu sonho de trabalhar com a música, juntou dinheiro e
mudou-se um ano depois, aos 18 anos, para viver sozinha em Nova Iorque. Na
cidade, começou a trabalhar como garçonete em restaurante. Após conseguir aulas
gratuitas de piano em uma igreja, foi aprovada para “estudar música em um
Conservatório Escola de Juilliard”.
No início da carreira, tocava em pequenos clubes, no ano em que gravou o dueto I Loves You, Porgy da ópera Porgy and Bess, de George Gershwin, que conheceu através de um álbum de Billie Holiday e apresentou como “um favor a um amigo”. Tornou-se a sua única canção que alcançou o top 20 da Billboard nos Estados Unidos, e o seu álbum de estreia Little Girl Blue foi aceito pela Bethlehem Records. Após o sucesso, Nina Simone assinou um contrato com a Colpix Records e gravou diversos álbuns de estúdio e álbum ao vivo. A Colpix renunciou que Nina efetuasse qualquer controle criativo na produção das músicas, incluindo a escolha do material que seria gravado, tendo que acatar a opinião da gravadora, e em troca ela poderia assinar o contrato com eles, mas Nina Simone não aceitou essa proposta. Nesta época apresentava-se em bares e boates da região cantando blues, jazz, R&B e soul music, para ganhar um bom dinheiro para continuar seus estudos de música clássica, seu ritmo favorito, sendo indiferente sobre ter contrato com alguma gravadora, pois tinha bastante público como cantora solo, cantando suas próprias canções e fazendo alguns covers. Neste sentido, manteve essa atitude de afastamento em relação à indústria fonográfica durante a maior parte da sua carreira.
Nina
Simone conheceu o detetive da polícia de Nova York, Andrew
Stroud, em um de seus shows, em 1960. Com poucos meses de namoro foram morar
juntos. Casaram-se em 1961. Em 12 de setembro de 1962, nasceu, de parto normal,
em Nova Iorque, a única filha do casamento: Lisa Simone Waymon Stroud. Devido a
desentendimentos frequentes, o comportamento agressivo do marido - com relatos
dela e de amigos sobre espancamento - e o fato de seu marido querer que ela “abdicasse
da carreira em prol do matrimônio”, culminou no segundo divórcio da cantora, em
1970, após nove anos de união, mas ambos permaneceram amigos. Andrew Stroud,
mais tarde, se tornou seu empresário, administrando sua carreira artística. A
partir de então, uma mensagem de direitos civis passou a estar presente nos
repertórios de gravação de Simone, tornando-se parte das duas apresentações. Nina
Simone apresentou-se e discursou em muitos encontros pelos direitos civis,
incluindo nas marchas de Selma a Montgomery. Ela defendeu, durante esse período
de direitos civis, uma revolução violenta contra o preconceito racial,
contrastando com a abordagem não violenta de Martin Luther King (1929-1968), e
acreditava que os afro-americanos poderiam, através do combate armado,
formar um estado separado. Realizou manifestações em frente à Casa Branca,
batendo de porta em porta, chamando-os para lutar contra o genocídio negro,
indo à televisão para os políticos que assinassem leis que modificasse a
intolerância racial.
O
divórcio, do termo latino divortium, derivado de divertĕre, separar-se
representa o rompimento jurídico-político legal e definitivo do vínculo
de casamento civil. Em outras palavras, o divórcio pode ser definido como sendo
o rompimento legal e definitivo do vínculo de um casamento civil, formalizado
através da justiça e/ou de um cartório de registro civil. Sendo o divórcio
amigável e/ou litigioso, a separação do casal acontece. O processo legal de
divórcio pode envolver questões como atribuição de pensão de alimentos,
regulação de poder paternal, relação ou partilha de bens, regulação de casa de
morada de família, embora estes acordos sejam complementares ao processo
principal. Os países onde mais ocorrem pedidos de rompimento do matrimônio são:
Estados Unidos, Dinamarca e Bélgica, com índices entre 55% e 65%. Em
contraponto, os países com menor incidência de separação são países
extremamente católicos como República da Irlanda e Itália, com números abaixo
de 10%. Na maioria das jurisdições, o divórcio carece de ser emitido ou
certificado por um tribunal para surtir efeito, onde pode ser bastante
estressante e caro a litigância. Outras abordagens alternativas, como a
mediação e divórcio colaborativo podem ser um caminho mais assertivo. A
anulação não é uma forma de divórcio, mas apenas o reconhecimento, seja a nível
religioso, seja civil da falha das disposições do consentimento, o
que tornou o casamento inválido; reconhecer o casamento nulo é a mesma coisa
que reconhecer que nunca tenha existido.
Na
manhã do dia 15 de setembro de 1963, a organização racista e de ultradireita Ku
Klux Klan explode uma bomba durante um culto na Igreja Batista da rua 16, em
Birmingham, Alabama, matando quatro jovens meninas. Com sua grande congregação
afro-americana, o local era ponto de encontro de líderes dos direitos civis,
como o reverendo Martin Luther King Jr. (1929-1968), que certa vez chamou Birmingham de
“símbolo do núcleo de resistência à integração”. O governador do Alabama,
George Wallace, fez da manutenção da segregação racial um dos objetivos
centrais de sua administração. O atentado à igreja era o terceiro em Birmingham
após apenas 11 dias do mandado federal que exigia a integração do sistema
escolar do estado. Quinze bananas de dinamite foram plantadas no piso da
igreja, debaixo de onde estava o banheiro das moças. As bombas detonaram por
volta das 10h19, matando Denise McNair, de 11 anos, Cynthia Wesley, Carole
Robertson e Addie Mae Collins, todas com 14 anos. Imediatamente após as
explosões, membros da igreja, aturdidos e ensanguentados, cobertos de pó e de
estilhaços de vidro, vagaram às tontas antes de começar a cavoucar os escombros
em busca de sobreviventes. Mais de vinte membros da congregação ficaram
feridos. Quando milhares de indignados e irados manifestantes negros se
postaram diante do cenário do crime, Wallace enviou centenas de policiais e
corpos armados para reprimir a multidão. Dois jovens negros foram assassinados
naquela noite, um pela polícia de estado e outro por um poderoso grupo racista ligado a Ku Klux Klan. Enquanto isso, a reação popular ao atentado
continuava a crescer, chamando a atenção do mundo globalizado para Birmingham. O reverendo Martin Luther
King enviou para os funerais de três das moças mais de oito mil acompanhantes.
Apesar
de não haver redes sociais na época, má-interpretação de texto já existia, para
desgosto de Nina! Apesar de sua intenção de destacar a injustiça na sociedade e
o sofrimento dos afro-americanos, alguns ouvintes interpretaram a música como
racista. Eles acreditavam que se baseava em estereótipos negros, tendo a música
sido banida de várias estações de rádio importantes. Dentre os diversos covers
de Four Women destacamos a adaptação da canção pela cineasta Julie Dash em um
curta experimental de 1978, com o mesmo nome; e a peça de 2016, Nina Simone: Four
Women, de Christina Ham; no espetáculo, Nina Simone conhece as três
primeiras mulheres (ela é a quarta) no local do atentado à Igreja Batista da
16th Street, e se tornam as personagens de sua música. Nina Simone cantou Backlash
Blues, escrita por seu amigo Langston Hughes, no seu primeiro álbum pela
RCA, Nina Simone Sings the Blues (1967). A Radio Corporation of
America, também reconhecida pela sigla como RCA ou RCA Corporation a
partir de 1969, representou uma empresa norte-americana de eletrônicos, cuja
fundação data de 1919. Inicialmente, foi criada como uma empresa subsidiária da
General Electric que, em 1932, tornou-se independente devido a uma ação
antitruste do governo norte-americano.
Pioneira
no setor de telecomunicações, dominou o mercado de eletrônicos e de comunicação
nos Estados Unidos por mais de 5 décadas. Nos anos 1920, foi uma das maiores
fabricantes de aparelhos receptores de rádio, mantendo-se no topo da crescente
indústria do rádio. Na mesma época, fundou a primeira rede de rádio dos Estados
Unidos, a National Broadcasting Company (NBC). Nas décadas seguintes,
tornou-se, também, pioneira na introdução e no desenvolvimento da televisão,
tanto em preto e branco quanto em cores. Neste período de ascensão e dominância
no mercado, a empresa ficou identificada com a liderança de David Sarnoff:
gerente geral de carreira quando a empresa foi fundada, tornou-se presidente em
1930 e continuou plena atividade mesmo após a sua presidência, como membro do
conselho comercial até o ano de 1969. A empresa entrou em decadência em meados
dos anos 1970, quando tentou diversificar e expandir suas operações em torno de
um conglomerado. Assim, a empresa sofreu com enormes perdas no mercado de
computadores, com diversos projetos que terminaram em fracasso. Em 1986, a RCA
foi readquirida pela General Electric que “liquidou as diversas empresas do
grupo nos anos subsequentes”. Atualmente, a RCA existe apenas como “marcas
registradas” pertencentes à Sony Music, a RCA Records, principalmente e à
Technicolor Motion Picture Corporation, que as licenciam comercialmente para
outras empresas.
Em Silk & Soul
(1967), gravou a canção I Wish I Knew How It Would Feel to Be Free, de
Billy Taylor, e Turning Point. O álbum Nuff Said!
(1968) contém gravações ao vivo do Westbury Music Fair, de 7 de abril de 1968,
realizado três dias após a morte de Martin Luther King Jr. Dedicou toda a
apresentação para ele e cantou Why? The King Of Love Is Dead, escrita
pelo seu baterista, Gene Taylor, após receberam a notícia da morte de Martin Luther
King. No verão de 1969 ela apresentou-se no Harlem Cultural Festival transformando
a peça inacabada To Be Young, Gifted and Black, de Lorraine Hansberry,
em uma canção apropriada afetivamente pelos direitos civis. Hansberry foi uma
amiga íntima a quem Simone creditou por cultivar a sua consciência social e
política. Apresentou a canção ao vivo no álbum Black Gold (1970). Versões
da canção foram gravadas por Aretha Franklin no álbum Young, Gifted and
Black, de 1972 e por Donny Hathaway. Um Festival Cultural
do Harlem foi proposto
pela primeira vez na história da música negra em 1964 com o objetivo claro
“para trazer vida ao bairro do Harlem”. Em
meados da década de 1960, o cantor Tony Lawrence começou a trabalhar em
iniciativas comunitárias no Harlem, para igrejas locais, mas a partir de 1966 para o prefeito de Nova York John Lindsay e o comissário de parques
August Heckscher.
Em 1967, Lawrence ajudou a organizar o primeiro Festival Cultural do Harlem, com eventos gratuitos que incluíam “uma noite de Hollywood no Harlem, demonstrações de boxe, desfile de moda, grande prêmio de kart, o primeiro concurso de Miss Harlem e concertos apresentando soul, gospel, calipso e música porto-riquenha”. Em 1968, o segundo Festival Cultural do Harlem anual incluiu uma série de concertos musicais com figuras de destaque, incluindo Count Basie, Bobby Blue Bland, Tito Puente e Mahalia Jackson. Foi filmado pelo documentarista Hal Tulchin, e trechos foram transmitidos pela WNEW-TV em Nova York, também reconhecida como Fox 5 New York, é uma emissora de televisão estadunidense localizada na cidade de Nova York, na fronteira entre os bairros Harlem e East Harlem de Manhattan, Nova York. O parque, centrado em um maciço e subiu afloramento de xisto, interrompe o fluxo do trânsito da Quinta Avenida, que é encaminhado ao redor do parque via Mount Morris Park West. O parque também é limitado pela 120th Street ao Sul, 124th Street ao Norte e Madison Avenue a Leste. Opera no canal 5, 27 UHF digital, e é uma emissora própria e geradora da Fox Broadcasting Company. Pertence a Fox Television Stations, que também é proprietária da emissora irmã WWOR-TV. Tony Lawrence também organizou e dirigiu o Festival Cultural do Harlem de 1969, realizado no Mount Morris Park, aos domingos às 15horas, de 29 de junho a 24 de agosto de 1969. Os patrocinadores incluíam o Maxwell House Coffee e o que era então a Divisão de Parques, Recreação e Assuntos Culturais da cidade de Nova York, mais tarde separada em Parques e Recreação e Assuntos Culturais. Lawrence amplia a diversidade de artistas, incluindo Nina Simone, BB King, Sly and the Family Stone, Chuck Jackson, Abbey Lincoln & Max Roach, the 5th Dimension, David Ruffin, Hugh Masakela, Gladys Knight & the Pips, Stevie Wonder, Mahalia Jackson, Mongo Santamaria, Ray Barretto e Moms Mabley, e outros.
Os
cantos religiosos (“spirtuals”) têm sua origem na África, onde a tradição é
passada de pai para filho, no qual se deu a ferramenta para o nascimento do
blues pelos negros norte-americanos, descendentes de escravos africanos, no
final do século XIX. Com os escravos levados como mercadoria para a América do
Norte no início do século XIX, a música africana se moldou no ambiente frio e
doloroso da vida nas plantações de algodão. Porém o conceito de “blues” só se
tornou conhecido após o término da Guerra Civil quando sua essência passou a
ser como um meio de descrever o estado de espírito da população afro-americana,
afrodescendente. Era um modo mais pessoal e melancólico de expressar seus
sofrimentos, angústias e tristezas. A cena, que acabou por tornar-se típica nas
plantações do delta do Mississippi, era a legião de negros, trabalhando de
forma desgastante, sobre o embalo dos cantos, os “blues”. Riley Ben King, reconhecido como B. B. King
nasceu em Itta Bena, Mississippi, em 16 de setembro de 1925 e faleceu em Las
Vegas, em 14 de maio de 2015. Foi um
extraordinário guitarrista de blues, compositor e cantor estado-unidense. O “B.
B.” em seu nome significa “Blues Boy”, usado como moderador na rádio
W. Foi considerado ao lado dos extraordinários guitarristas Eric
Clapton e Jimi Hendrix os melhores guitarristas do mundo ocidental globalizado pela revista
norte-americana Rolling Stone.
Ao
longo da sua carreira, B.B. King foi distinguido com 15 prêmios Grammy, tendo
sido o criador de um estilo musical único e que faria dele um dos músicos mais
respeitados e influentes de blues, em todo o mundo, tendo ganhado o epíteto
fantástico de “Rei dos Blues”. Era apreciado por seus solos, nos quais, ao
contrário de muitos guitarristas, preferia usar poucas notas. Certa vez, B.B.
King teria dito: “posso fazer uma nota valer por mil”. A primeira grande
oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando atuou no programa de rádio
de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações
fixas no “Grill” da Sixteenth Avenue e mais tarde um anúncio publicitário de 10
minutos na estação radiofônica WDIA, com uma equipe e direção exclusivamente
negra. “King’s Sport”, patrocinado por um tônico, tornou-se então tão popular
que aumentou o tempo da transmissão e se transformou no “Sepia Swing Club”.
King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de “Beale
Blues Boy”, como referência à música “Beale Street Blues”, foi abreviado para
“Blues Boy King” e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome
de King já incluía a simples inicial “B”, que não correspondia a qualquer outra
abreviatura.
O festival de rock de Woodstock também aconteceu em agosto de 1969, e o festival do Harlem ficou reconhecido informalmente como o Black Woodstock. O Festival também contou com a participação de ativistas comunitários e líderes cívicos, incluindo Jesse Jackson. A série de seis concertos gratuitos teve uma audiência combinada de quase 300.000. Para o show com Sly and the Family Stone em 29 de junho de 1969, o Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) se recusou a fornecer segurança e, em vez disso, foi fornecida politicamente por membros do Partido dos Panteras Negras. O cineasta Hal Tulchin usou cinco câmeras de vídeo portáteis para gravar mais de 40 horas de filmagens do Festival. Embora a maior parte deste vídeo não tenha sido lançada comercialmente, a CBS transmitiu um especial de uma hora em 28 de julho de 1969 apresentando a Quinta Dimensão, The Chambers Brothers e Max Roach com Abbey Lincoln. Um segundo especial de uma hora seguiu-se em 16 de setembro na ABC, apresentando Mahalia Jackson, os Staple Singers e o reverendo Jesse Jackson. Mais cinco especiais de TV foram anunciados, mas não parecem ter sido transmitidos.
Nina Simone em sua vida profissional, gravou para o álbum Pastel Blues (1965) a canção Strange Fruit, de Billie Holiday, uma canção sobre o “linchamento de homens negros no Sul”. Também cantou o poema o Images, de William Waring Cuney, em Let It All Out (1966), “sobre a falta do senso de orgulho que viu entre as mulheres afro-americanas”. Além disso, Nina Simone escreveu Four Women, uma canção sobre quatro estereótipos diferentes de mulheres afro-americanas, e incluiu a gravação em seu álbum de 1966 Wild is the Wind. Simone mudou-se da Philips para a RCA Victor em 1967. Segundo Nina Rizzi (2019) “Four Women” é uma canção escrita pela cantora, compositora, pianista e arranjadora e militante pelos direitos civis dos negros Nina Simone. Gravada em abril de 1965 com produção de Hal Mooney e lançada em 1966 no álbum Wild Is the Wind da Philips Records, narra a história social de quatro mulheres afro-americanas diferentes, onde cada uma das personagens representa um arquétipo afro-americano. Thulani Davis, no The Village Voice, chamou a canção de “uma análise instantaneamente acessível do legado condenatório da escravidão, que tornou iconográficas as mulheres reais que conhecíamos. Um hino afirmando nossa existência, nossa sanidade e nossa luta para sobreviver a uma cultura que nos considera anti-femininas. Reconheceu a perda da infância entre as mulheres afro-americanas, nossa invisibilidade, exploração, desafios, e lembrou que na escravidão e no patriarcado, seu nome é o que eles chamam de coisa”. A primeira das quatro mulheres descritas na canção é “Tia Sarah”, personagem que representa a escravidão afro-americana.
A descrição da mulher enfatiza os aspectos fortes e resilientes da mulher negra, “forte o suficiente para suportar a dor”, assim como o sofrimento a longo prazo que teve que suportar, “infligida novamente e novamente”. A segunda mulher que aparece na canção é “Saffronia”, uma mulher miscigenada (“minha pele é amarela”) forçada a viver “entre dois mundos”. Ela é retratada como uma mulher oprimida e sua história é mais uma vez usada para destacar o sofrimento da mulher negra nas mãos de pessoas brancas em posições de poder (“Meu pai era rico e branco / Ele forçou minha mãe até tarde da noite”). A terceira mulher é uma prostituta conhecida como “Coisinha Doce”. Ela encontra aceitação tanto entre negros como brancos, não apenas porque “meu cabelo é bom”, mas também porque ela fornece gratificação sexual (“De quem é a menininha? /Qualquer um que tenha dinheiro para comprar”). A quarta e última mulher é rude, amargurada pelas gerações de opressão e sofrimento impostos ao seu povo (“Sou terrivelmente amarga hoje em dia porque meus pais eram escravos”). Nina Simone finalmente revela o nome da mulher depois de um final dramático durante o qual ela grita: “Meu nome é Buceta!” (sic). Musicalmente falando, a canção tem uma melodia simples com um groove acompanhado de piano, flauta, guitarra elétrica e baixo, que gradualmente se desenvolve em intensidade à medida que progride musicalmente e atinge um clímax comunicativo durante a quarta e última seção. A música termina com Nina Simone alcançando uma nota altíssima, quase chorando ao cantar o nome Peaches. O vocal de Nina Simone torna-se mais apaixonado, rachando de emoção e seu piano se torna frenético e às vezes dissonante, para refletir a angústia da personagem feminina.
Bibliografia geral consultada.
GRAY, Lewis Cecil, History of Agriculture in the Southern United States to 1860. Contribution to American Economic History. Washington DC: Editor Carnegie Institute of Washington, 1933; STAMPP, Kenneth Milton, La Esclavitud en los Estados Unidos (la ´Instituición Peculair`). Barcelona: Ediciones Oikos Tau, 1966; WILLIAMS, Eric, Capitalismo e Escravidão. Rio de Janeiro: Editora Americana, 1975; DECIA, Patricia, “Nina Simone leva 35 mil ao Ibirapuera”. In: Folha de S. Paulo, 1997; WEBER, Max, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 2ª edição. São Paulo: Editora Pioneira, 2003; HAMPTON, Sylvia; NATHAN, David, Nina Simone: Break Down and Let It All Out. Charlote: Sanctuary Pub Ltda, 2004; KALIFA, Dominique, “Arqueologia do Apachismo: Bárbaros e Peles Vermelhas no Século XIX”. In: Patrimônio e Cultura Material. Projeto História, nº 40, junho de 2010; CARSON, Clayborne, A Autobiografia de Martin Luther King. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2014; HOOKS, Bell, Ain`t I a Woman: Black Women and Feminism. New York: Routledge, 2015; PIEDADE, Vilma, Dororidade. São Paulo: Editora Nós, 2017; DOMINGUES, Claudia Maria de Barros Fernandes, Mulheres em Movimento: Histórias Contadas e Vividas sobre Sororidade, Lutas e Afetos. Tese de Doutorado. Faculade de Comunicação Social. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019; MENDES, Luciane Alves Ferreira, Feitura de Canto: Tradução e Performance de 6 Canções Interpretadas por Nina Simone. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Setor de Ciências Humanas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2019; CALVO, Iñaki de la Torre, “A Bem-sucedida Canção Secundária de Nina Simone”. In: El País Brasil, 26 de julho de 2020; VALLADA, Amanda Diniz, Inventando a Diferença: Ideologias Linguísticas e História Natural nos Discursos do Novo Biologismo. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística. Faculdade de Letras. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2021; ROZA, Sandra Rita de Cássia, Beyoncé sob uma Lente Interseccional: Uma Análise das Representações de Mulheres Negras em Lemonade, Homecoming e Black is King. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Instituto de Ciências Sociais Aplicadas. Ouro Preto: Universidade Federal de Ouro Preto, 2022; ÁVILA, Daiara Suellen Gabriel de, Direitos Civis e Ativismo Negro Feminino nas Escritas de Si de Rosa Parks e Nina Simone (1950s – 1960s). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História Social. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2022; entre outros.
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