segunda-feira, 17 de abril de 2023

Padre Johnny – Existência, Confiança & Destimidez do Espírito.

          “O tempo é a coisa mais valiosa que podemos oferecer ao outro”. Jan Adam Kaczkowski (1977-2016)

A Polônia tornou-se uma espécie de refúgio para as pessoas que eram perseguidas em outros lugares. Foi oferecido um abrigo seguro na Polônia a muitos grupos protestantes que eram perseguidos, incluindo os Anabatistas, grupo de cristãos que se rebelaram contra algumas doutrinas da Igreja Católica, Bohemian Irmãos ou Morávia Irmãos, entre outros. Os Menonitas, os Batistas, os Irmãos, os Calvinistas entre outros grupos religiosos já existiam na Polônia desde os meados do século XIV. O Calvinismo generalizado passa a ser chamado de Tradição Reformada, Fé Reformada ou Teologia Reformada, ganhando seguidores entre a classe social alta polonesa. Alguns refugiados suíços Calvinistas se estabeleceram na Polônia. A maioria dos Calvinistas na Polônia era limitada à etnia alemã-suíça e eram menos numerosos do que os Luteranos. A fé ortodoxa russa deriva da Igreja Bizantina, que rompeu com a Igreja Católica Romana em 1054. A Igreja Ortodoxa Russa  teve posição limitada no Congresso da Polônia, durante o controle social da Rússia. Os seus membros na Polônia eram, predominantemente, de etnia russa ou bielo-russa. A fé católica romana foi aceita na Polônia em 966 Anno Domini, data considerada fundação da Polônia e tornou-se a fé dominante até 1573. Em 1595, Ucranianos Ortodoxos se uniram à Igreja Católica. 

Eles mantiveram sua liturgia ortodoxa e doutrina, mas reconheceram a autoridade do Papa Católico Romano. A religião Greco-Católica é encontrada no Sudeste da Polônia. Católicos Gregos se tornaram membros da Igreja Ortodoxa Russa, ou da Igreja Católica Romana, depois de emigrarem para os Estados Unidos da América. Embora o Protestantismo tenha feito algumas incursões no século XVII, o Catolicismo manteve-se como a religião dominante da Polônia. Por ser liturgia de fé católica, grupos religiosos foram severamente perseguidos na Polônia, até a Confederação de Varsóvia, em 1573, quando as leis da tolerância foram aprovadas ​​e as várias denominações cristãs obtiveram garantia de proteção por parte do Estado. O cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta, ou o reconhecimento de uma tradição espiritual/religiosa identificada com ele, centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são dispostos e apresentados no manuscrito Novo Testamento. O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. E no século XXI conta com 2,4 bilhões de fiéis com cerca de um quarto da população mundial é das maiores religiões do mundo. 

        O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países. Os cristãos continuam a ser perseguidos em algumas regiões do mundo, especialmente no Médio Oriente, Norte de África, Ásia Oriental, e Ásia do Sul. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor. A religião cristã expressa um domínio de três vertentes religiosas: o Catolicismo Romano, subordinado ao bispo romano, a Ortodoxia Oriental, historicamente que se dividiu da Igreja Católica em 1054 após o Grande Cisma e o Protestantismo durante a Reforma do século XVI. O protestantismo é dividido em grupos chamados de denominações. Os cristãos acreditam do ponto de vista comunicativo, mediado pela fé, que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias. Os seguidores do cristianismo, reconhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica, a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo.  A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para “abrir o caminho para o céu ao homem. Os cristãos acreditam que Jesus, como filho de Deus, teria ascendido aos céus, e professa que a maior parte das denominações ensina que irá retornar para julgar todos os seres humanos, entre vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores.         

Jesus também é considerado para os cristãos como modelo par excellence de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho (“Boas Novas”), e por isto referem-se aos primeiros relatos etnográficos de seu ministério evangelhos. O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada per se uma religião abraâmica. Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano, considerado a maior civilização da história ocidental. Durou cinco séculos: começou em 27 a.C. e terminou em 476 d.C. Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia Menor. Assim, estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em regiões de colonização inglesa da Índia. Depois da chamada Era dos Descobrimentos, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para a América e pelos países e nações organizadas em torno do mundo ocidental. O Oriente Médio é uma categoria social que se refere a área à volta das partes Leste e Sul do Mediterrâneo.                 

É a designação dada ao período da história que decorreu entre o século XV e o início do século XVII, durante o qual, inicialmente, portugueses, depois espanhóis e, posteriormente, alguns países europeus exploraram intensivamente o globo terrestre em busca de novas rotas de comércio. Os historiadores geralmente referem-se à Era dos Descobrimentos como as explorações marítimas pioneiras realizadas por portugueses e espanhóis entre os séculos XV e XVI, que estabeleceram relações políticas com a África, América e Ásia, em busca de uma rota alternativa para as Índias, movidos pelo comércio de ouro, prata e especiarias. Estas explorações no Atlântico e Índico foram seguidas por outros países da Europa, como França, Inglaterra e Países Baixos, que exploraram as rotas comerciais portuguesas e espanholas até ao oceano Pacífico, chegando à Austrália em 1606 e à Nova Zelândia em 1642. A exploração europeia perdurou até realizar o mapeamento global do mundo, resultando numa nova divisão mundial, e no contacto entre civilizações distantes, alcançando as fronteiras mais remotas muito mais tarde, já no século XX. Nas primeiras comunidades cristãs originárias a formação social formadas através de coabitação entre os cristãos oriundos do paganismo e os oriundos do judaísmo gerava por vezes conflitos.

Para concordarmos com o sociólogo Anthony Giddens (1991; 1997) os modos de vida produzidos pela modernidade nos desvencilharam de todos os tipos sociológicos tradicionais de ordem social, de uma maneira que não tem precedentes. Tanto do ponto de vista técnico-metodológico interpretado de forma heurística em termos de sua extensionalidade quanto de sua intensionalidade, as transformações envolvidas na modernidade são mais profundas que a maioria dos tipos de mudança social característicos dos períodos precedentes. Sobre o plano extensional, elas serviram para estabelecer formas de interconexão social que cobrem o globo; em termos intencionais, elas vieram a alterar algumas das mais íntimas e pessoais ipso facto enquanto características de nossa existência cotidiana. Existem, obviamente, continuidades entre o tradicional e o moderno, e nem um nem outro formam um todo à parte; é bem sabido o quão equívoco pode ser contrastar a ambos de maneira grosseira. Mas as mudanças sociais ocorridas durante os últimos três ou quatro séculos – um diminuto período de tempo histórico – foram tão dramáticas e tão abrangentes em seu impacto que dispomos apenas de ajuda limitada de nosso conhecimento de períodos precedentes de transição na tentativa de interpretá-las. A questão comparativa é: como identificar as descontinuidades que separam as instituições sociais modernas das ordens sociais tradicionais?

A sociologia propõe um nível singular de análise abstrato e diverso, e quaisquer generalizações sobre ela são questionáveis. Mas podemos destacar três concepções amplamente defendidas, derivadas em parte do prolongado impacto da teoria social clássica na sociologia, que inibem uma análise satisfatória das instituições modernas. A primeira diz respeito ao diagnóstico institucional da modernidade; a segunda tem a ver com o escopo principal de análise sociológica, em sua especificidade, a sociedade; a terceira se relaciona às conexões entre conhecimento sociológico e as características da modernidade às quais se referem este conhecimento. A tradições teóricas mais proeminentes na sociologia, inclusive as que derivam dos manuscritos formais de Marx, Durkheim e Weber, tendem a dar primazia a mais importante dinâmica de transformação ao interpretar a natureza da modernidade: a força transformadora principal que modela o mundo moderno é o capitalismo. A ordem social emergente da modernidade é capitalista tanto em seu sistema econômico last but not least com em suas outras instituições. Por que deveríamos ter reservas em relação à noção de sociedade conforme ordinariamente utilizada como categorias e conceitos no âmbito do pensamento sociológico? Há duas razões. Mesmo onde não o dizem explicitamente, os autores que veem a sociologia como o estudo das sociedades têm em mente as sociedades associadas à modernidade. 

Ao conceituá-las, eles abstraem em sistemas muito claramente delimitados, com suas próprias unidades sociais internas. Entendidas desta maneira, as sociedades são simplesmente Estados-nação. Embora um sociólogo, falando de uma sociedade específica, possa casualmente empregar o termo nação ou país, o caráter do Estado-nação, é raras vezes diretamente teorizado. Ao descrever o funcionamento e a natureza das sociedades modernas. O problema da ordem é central à interpretação da limitação dos sistemas sociais, porque é definido como uma questão de integração – o que mantém o sistema integrado em face das divisões de interesses que disporiam, em suas relações com as coletividades. Em várias formas de pensamento, sob outros aspectos divergentes, a sociologia tem sido compreendida como geradora de conhecimento sobre a vida social moderna, conhecimento este que pode ser usado no interesse da previsão e do controle. Duas versões deste tema são proeminentes. Uma é a concepção de que a sociologia proporciona informação sobre a vida social que pode nos dar uma espécie de controle sobre as instituições sociais semelhantes àquela proporcionada pelas ciências físicas no domínio da natureza. O conhecimento sociológico mantém uma relação instrumental com o mundo social com o qual se relaciona; tal conhecimento pode ser aplicado de uma maneira tecnológica para intervir na vida social.  Outros autores, inclusive Marx adotam um ponto de vista diferente. A ideia de usar a história para fazer história, é a chave: as descobertas da ciência não podem ser aplicadas a um objeto inerte, mas devem ser filtradas através do auto-entendimento dos agentes sociais em atividade.

 Embora a forma específica da ideologia de atenuação dos conflitos tivesse de ser modificada para se adequar as novas circunstâncias, a necessidade de reproduzir sua substância sob uma forma convenientemente alterada, segundo Mészáros (2004), persistiu mais forte do que nunca. Foi assim que as múltiplas variedades do novo discurso ideológico ficaram em voga após o desaparecimento da tese simplista do fim da ideologia, em virtude de sua capacidade para chamar a atenção sobre contradições culturais vagamente definidas, quando a persistência obstinada da ideologia e o reaparecimento dos desagradáveis conflitos de classe não poderiam mais ser ignorados ou negados. As ideologias adaptadas às novas circunstâncias podiam assumir uma postura levemente crítica com relação às manifestações superficiais dos sistemas sociais e políticos em crise, sem sujeitar à crítica real os antagonismos fundamentalmente explosivos da ordem estabelecida. Por enquanto não precisamos nos preocupar quanto ao caráter duradouro ou efêmero dos produtos intelectuais rivais de um determinado período histórico, pois o que nos interessa no presente contexto é a verdadeira natureza do relacionamento entre o complexo historicamente específico das necessidades sociais e as várias manifestações cultural-ideológicas que emergem de sua base social. Tal relacionamento social tem determinações não unilateralmente, e sim dialético-recíprocas no âmbito dentre as quais as práticas cultural-ideológicas rivais, respondem e ajudam a articular as necessidades que proliferam na sociedade.

O dinamismo da modernidade deriva da separação do tempo e do espaço e de sua recombinação em formas que permitem o zoneamento tempo-espacial preciso da vida social; do “desencaixe” dos sistemas sociais aos fatores envolvidos na separação tempo-espaço; e da ordenação e reordenação reflexiva das relações sociais à luz das contínuas entradas (inputs) de conhecimento afetando as ações de indivíduos e grupos. O calendário, por exemplo, foi uma característica tão distintiva dos Estado agrários quanto a invenção da escrita. Mas o cálculo do tempo que constituía a base da vida cotidiana, certamente para a maioria da população, sempre vinculou o tempo e lugar, e era geralmente impreciso e variável. Ninguém poderia dizer a hora do dia sem a referência a outros marcadores socioespaciais: “quando” era quase, universalmente, ou conectado a “onde” ou identificado por ocorrências naturais regulares. A invenção do relógio mecânico e sua difusão entre virtualmente todos os membros da população que data de primórdios do final do século XVIII, foram de significação-chave na separação entre o tempo e o espaço que permitisse a designação precisa de zonas do dia de trabalho. O tempo ainda estava conectado com o espaço/lugar até que a uniformidade de mensuração do tempo pelo relógio mecânico correspondeu à uniformidade na organização social do tempo com a expansão da modernidade só completada no começo do século. O espaço vazio pode ser compreendido em termos da separação entre espaço e lugar, que se refere ao cenário físico da atividade social.    

Alguns dos últimos permaneciam fiéis às restrições alimentares e recusavam-se a sentar-se à mesa com os primeiros. Na Assembleia de Jerusalém, em 48, decide-se que os cristãos ex-pagãos não serão sujeitos à circuncisão, mas para se sentarem à mesa com os cristãos de origem judaica devem abster-se do hábito comum de comer carne com sangue ou carne sacrificada aos ídolos. Consagra-se assim a primeira ruptura com o judaísmo. A visão de mundo monoteísta do judaísmo era atrativa para alguns dos cidadãos do mundo romano, mas costumes como a circuncisão, as regras de alimentação incômodas, e a forte identificação dos judeus como um grupo étnico, e não apenas religioso, funcionavam como barreiras dificultando o processo de conversão dos homens. Através da influência de Paulo, o cristianismo simplificou os costumes judaicos aos quais os gentios não se habituavam enquanto manteve os motivos de atração. Alguns autores defendem que essa mudança pode ter sido um dos grandes motivos da rápida expansão do cristianismo. Outros interpretam a ruptura com os ritos judaicos mais como uma consequência político-ideológica da expansão do cristianismo entre os não judeus do que como sua causa. 

Estes invocam outros fatores e características como causa da expansão cristã, por exemplo: a natureza da fé cristã que propõe que a mensagem de Deus se destina a toda a humanidade e não apenas ao critério de seu povo escolhido; a fuga da perseguição religiosa empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo Estado Romano; o espírito missionário dos primeiros cristãos com sua determinação em divulgar o que Cristo havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem. A narrativa da perseguição religiosa, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo entre não judeus e da subsequente abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no livro de Atos dos Apóstolos. De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Antigo Testamento, livro sagrado dos Judeus. Em junho do ano 66 inicia-se a revolta judaica. Em setembro do mesmo ano a comunidade cristã de Jerusalém decide separar-se dos judeus insurrectos, seguindo a advertência dada por Jesus de que quando Jerusalém fosse cercada por exércitos a desolação dela estaria próxima, e exila-se em Pela, na Transjordânia, o que representa o segundo momento de ruptura com o judaísmo. Após a derrota dos judeus em 70, cristãos e outros grupos judeus trilham caminhos cada vez mais separados. Para o cristianismo o período que se abre em torno do 70 e que segue até 135 caracteriza-se pela definição da moral e fé cristã, bem como de organização da hierarquia e da liturgia. No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, pelo seu presbitério e assistido por diáconos. O protagonista do filme Padre Johnny (2022), dirigido por Daniel Jaroszek, a trama cinematrográfica é inspirada na vida existencial de Jan Adam Kaczkowski nascido em 19 de julho de 1977, em Gdynia e falecido em 28 de março de 2016, em Sopot, Polônia. 

Nesta cidade, Patryk Galweski (Piotr Trojan) cometeu um crime e recebeu uma ordem judicial para ir trabalhar em um hospital psiquiátrico. No local ele conhece um padre (David Ogrodnik) pleno de compaixão pelos outros. A formação dessa amizade mudará para sempre a vida de Patryk. É uma cidade portuária da Polônia, situada na região da Pomerânia, no litoral do mar Báltico, constituindo um porto da baía de Gdańsk. Faz parte de uma conjunção de três cidades, nomeadamente Gdynia, Gdańsk e a estância termal de Sopot. Juntas constituem as Três Cidades (em polaco Trójmiasto), com uma população acima de 1 milhão de habitantes. Foi um padre católico polonês, com doutorado em ciências teológicas, bioeticista, vlogger ou vlogueiro, sociologicamente é uma pessoa que produz conteúdo abstrato em vídeo como uma espécie de diário pessoal. Geralmente, demonstra como é sua rotina cotidiana, as atividades sociais que realiza e assuntos sobre os quais reflete. Ele foi organizador e diretor do Puck Hospice localizado na cidade no Norte da Polônia com 11.350 habitantes. Fica em Gdańsk, Pomerânia, na costa Sul do Mar Báltico, na baía de Puck e parte de Kashubia com falantes de Kashubian na cidade, do grupo eslavo dos indo-europeus. A palavra cassubiana vem de kassub, que culturalmente designa “um casaco usado pelos cassubios”. A baía é utilizável somente por pequenos barcos pesqueiros e iates. Há depósitos de sal abaixo da baía de Puck.

O mar Báltico situa-se no Norte da Europa, sendo circundado pela península Escandinava, a Europa continental, e as ilhas Feroe dinamarquesas. Chamado por Públio Cornélio Tácito de Mare Suebicum, por analogia ao povo germânico dos suevos, o primeiro a denominá-lo foi o escritor germânico do século XI Adão de Bremen. Na Idade Média, o mar foi reconhecido por uma variedade de nomes. O nome mar Báltico só começou a predominar a partir das rotas do século XVI. Sua utilidade de uso para denotar a região a Leste começou no século XIX. Em sueco, finlandês, alemão e dinamarquês, é reconhecido como “mar do Leste”, enquanto em estoniano, é chamado de “mar do Oeste”. A origem do nome é controversa, e pode estar ligada à palavra alemã belt (faixa), utilizada para designar os “dois estreitos dinamarqueses que o conectam ao mar do Norte”. Outros acreditam que a origem seja latina balteus, com o mesmo significado. Mas deve-se notar que os nomes dos belts podem estar ligados à palavra dinamarquesa bælte, que também significa faixa. O próprio Adão de Bremen comparou o mar com uma faixa, afirmando que o mar é assim denominado porque ele estica ao longo da terra como uma faixa.

Ele também pode ter sido influenciado pelo nome da ilha lendária mencionada em A História Natural, de Plínio, o Velho. Plínio menciona uma ilha chamada Baltia (ou Balcia) com referência a notas de Píteas e Xenofonte. É possível que Plínio se referisse a uma ilha chamada Basilia (“reino” ou “real”) no ensaio Sobre o Oceano (Περι του Ωκεανου), de Píteas. Baltia também pode ser derivada de “faixa” e significar “perto da faixa do mar (estreito)”. Outros ainda defendem que o nome da ilha se origina da raiz indo-europeia bhel, que significa “branco”. Esta raiz e seu sentido básico permaneceram no lituano (como baltas) e no letão (balts). Uma hipótese relacionada sustenta que o nome originou desta raiz indo-europeia por meio de uma língua báltica, como o lituano. Uma outra explicação é que, derivada da raiz mencionada, o nome do “mar”, como categoria é usado para nomear várias formas de água e substâncias similares em várias línguas europeias, o que pode ter sido originalmente associado com as cores encontradas em pântanos. Ou ainda que o nome era relacionado a pântanos e seu sentido original era de “mar fechado, baía” em oposição a “mar aberto”. Alguns historiadores suecos, por sua vez, acreditam que o nome derive do deus secundário Balder, da mitologia nórdica.

Anteriormente na voivodia de Gdańsk (1975-1998), Puck foi a capital do condado de Puck na voivodia da Pomerânia desde 1999. Kashubian quase desapareceu por causa das sucessivas políticas de assimilação da Alemanha e depois da Polônia especialmente sob o regime comunista revolucionário do pós-guerra. Trata-se de um padre católico que nasceu na cidade de Gdynia, na Polônia, no ano de 1977. Depois de terminar o colegial, Kaczkowski foi admitido no Seminário Teológico de Gdansk, onde em 2002 defendeu sua dissertação de mestrado em Teologia. No mesmo ano foi ordenado sacerdote. Jan Adam Kaczkowski continuou seus estudos e, em 2007, obteve o Doutorado em Teologia na Universidade Cardeal Stefan Wyszyński (1901-1981) de Varsóvia e, um ano depois, concluiu a pós-graduação em bioética na Pontifícia Universidade João Paulo II de Cracóvia. A partir de 2004, envolveu-se na criação de um hospício em Puck. Coordenou a construção do hospício de 2007 a 2009. Permaneceu trabalhando em sua função como diretor da instituição até sua morte. Além de trabalhar no “hospício”, trabalhou como catequista (Catechesis) em uma escola secundária de 2004 a 2011, além de servir como vigário. A catequese é a educação religiosa cristã básica de crianças e adultos, muitas vezes a partir de um livro de catecismo. Começou como educação de convertidos ao cristianismo, mas à medida que a religião se institucionalizou, a catequese foi usada para educação de membros que haviam sido batizados quando crianças.

Jan Kaczkowski enfrentou graves problemas de saúde desde a infância, incluindo ser portador de uma deficiência visual. Durante seu trabalho disciplinar, ético-político e de solidariedade na igreja, costumava visitar pacientes com câncer em hospitais, testemunhando sua aflição. Decidiu criar um hospital provisório, móvel, para cuidados paliativos, chamado The Puck Hospice. Após períodos de trabalho e dedicação, auxiliado por médicos, enfermeiras e sacrifício pessoal, o hospital foi inaugurado em 2009. O Padre Jan Kaczkowski escreveu livros sobre sua vida, influenciando os leitores a lidar afetivamente com doenças terminais e aproveitar este sopro da vida ao máximo, mesmo encontrando-se em vis-à-vis da adversidade comum à atividade humana. Ele foi diagnosticado clinicamente com um grave tumor cerebral em 2012, mas superou todas as expectativas adversas e viveu por mais quatro anos antes de falecer em 2016.  Jan Adam Kaczkowski sofria de problemas de saúde desde o nascimento, tendo um grave déficit de visão e lateral esquerdo Kaczkowski sofria de problemas de saúde desde o nascimento, tendo um grave déficit de visão e paresia. Em 2012, ele foi alcançado com glioblastomae morreu da doença em 28 de março de 2016. Em 11 de abril de 2012, ele foi premiado com a Ordem da Polônia Restituta pelo presidente polonês Bronisław Komorowski. Foi presidente do país de 2010 até 2015. Ele foi agraciado com o título de cidadão honorário de Puck. Em 2022, o filme biográfico foi lançado Johnny sobre sua vida. O filme teve o segundo melhor resultado comercial do filme polonês de bilheteria doméstica em 2022.  

Enquanto estudante do ensino secundário polonês Bronisław Komorowski esteve envolvido em atividades políticas de oposição ao regime comunista, participando em protestos, como o ocorrido em março de 1968. Foi preso pela primeira vez em dezembro de 1971. Fez parte de ações políticas de apoio e ajuda aos trabalhadores feridos nas greves das empresas Radom e Ursus em 1976. Colaborou com a Comissão de Proteção dos Trabalhadores e com o Movimento para a Defesa dos Direitos Humanos e Civis, e ipso facto organizou manifestações patrióticas. Foi impressor, jornalista, editor e distribuidor de imprensa clandestina. Durante os anos de oposição, foi preso e ficou ferido diversas vezes. Durante a Lei Marcial estava internado. Defendeu a dissertação de Mestrado na Faculdade de História da Universidade de Varsóvia. Em 1977 trabalhou na Zespół Prasy Pax uma organização fundada em 1947 e, entre 1980 e 1981, no Centro de Pesquisa Social NSZZ Solidarność (Sindicato independente do Solidariedade) na região da Mazóvia. A partir de setembro de 1982 trabalhou como Editor da revista clandestina “ABC” (Adriático-Báltico-Mar Negro). Durante o período de lei marcial e até 1989 foi professor de História na Escola Secundária de Teologia em Niepokalanów. Entre 1989 e 1990 foi diretor do gabinete de Aleksander Hall no Conselho de Ministros. Entre 1990 e 1993, no governo de Tadeusz Mazowiecki (1927-2013), Jan Krzysztof Bielecki e Hanna Suchocka, foi vice-ministro da Defesa Nacional para os Assuntos Sociais e de Educação.

Entre 2000 e 2001, no governo de Jerzy Karol Buzek, foi ministro da Defesa Nacional. Foi membro da União da Liberdade onde trabalhou como secretário-geral. Mais tarde, juntou-se ao Partido Popular Conservador, do qual foi vice-presidente. Em 2001 tornou-se membro da Plataforma Cívica e aí foi presidente para a região da Mazóvia. Em junho de 2006 foi nomeado vice-presidente do partido.  De 1991 até 2010 foi membro do Parlamento Polaco. Fez parte da Comissão para os Polacos no Exterior e da Comissão para a Defesa Nacional, e depois da Comissão Para os Assuntos Estrangeiros. Em outubro de 2005 foi nomeado vice-presidente do Parlamento Polaco e em novembro de 2007 foi nomeado Presidente do Parlamento. Renunciou ao mandato no dia 8 de julho de 2010, depois de ser eleito Presidente da República da Polônia. Em 10 de abril de 2010, após a morte de Lech Kaczyński e de vários elementos da elite política polaca, num acidente na cidade de Smolensk (Rússia), Komorowski assumiu o cargo de presidente interino. Foi o candidato da Plataforma Cívica para as eleições que aconteceram em 20 de junho e 4 de julho de 2010 onde foi eleito com cerca de 53% dos votos, na segunda volta do escrutínio, tornando-se o quinto presidente da Terceira República Polaca. A 19 de abril de 2012 foi agraciado por mérito com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.

         Cassubianos - mutatis mutandis - não têm o estatuto de “minoria nacional” ou étnica, mas sim de grupo linguístico. Os cassubia nunca existiram politicamente como Estado, nem mesmo como região autônoma. Entre 250.000 e 300.000 pessoas falam ou entendem Kashubian. Cerca de 60.000 pessoas “falam em casa”, na maioria das vezes nas “áreas rurais”, mas o número de pessoas que pertencem ao movimento cultural cassubiano é maior, cerca de meio milhão de habitantes. As administrações locais podem usar o cassubiano, desde 2005, apenas como língua complementar à língua oficial, o polonês. Kashubian é semelhante ao polonês antigo e manteve muitas palavras e fonemas dele. A semelhança serve à representação, que reina sobre ela; a similitude serve à repetição, que corre através dela. Para a opinião popular, Kashubian incorporou apenas 5% das palavras alemãs em seu vocabulário, e esses empréstimos são frequentemente antigos e comuns ao vocabulário polonês. Embora existam muitos dialetos locais do cassúbio onde quase todos os cantões têm seu próprio dialeto, é possível distinguir naturalmente entre cassúbio do Norte e cassúbio do Sul.                      

O Padre Jan Kaczkowski escreveu livros sobre sua vida, influenciando os leitores a lidar afetivamente com doenças terminais e aproveitar este sopro da vida ao máximo, mesmo encontrando-se em vis-à-vis da adversidade comum à atividade humana. Ele foi diagnosticado clinicamente com um grave tumor cerebral em 2012, mas superou todas as expectativas adversas e viveu por mais quatro anos antes de falecer em 2016.  Jan Adam Kaczkowski sofria de problemas de saúde desde o nascimento, tendo um grave déficit de visão e lateral esquerdo Kaczkowski sofria de problemas de saúde desde o nascimento, tendo um grave déficit de visão e paresia. Em 2012, ele foi alcançado com glioblastomae morreu da doença em 28 de março de 2016. Em 11 de abril de 2012, ele foi premiado com a Ordem da Polônia Restituta pelo presidente polonês Bronisław Komorowski. Foi presidente do país de 2010 até 2015. Ele foi agraciado com o título de cidadão honorário de Puck. O filme biográfico é Johnny sobre sua vida. O filme teve o segundo melhor resultado comercial do filme polonês de bilheteria doméstica em 2022. 

Enquanto estudante do ensino secundário polonês Bronisław Komorowski esteve envolvido em atividades políticas de oposição ao regime comunista, participando em protestos, como o ocorrido em março de 1968. Foi preso pela primeira vez em dezembro de 1971. Fez parte de ações políticas de apoio e ajuda aos trabalhadores feridos nas greves das empresas Radom e Ursus em 1976. Colaborou com a Comissão de Proteção dos Trabalhadores e com o Movimento para a Defesa dos Direitos Humanos e Civis, e ipso facto organizou manifestações patrióticas. Foi impressor, jornalista, Editor e distribuidor de imprensa clandestina. Durante os anos de oposição, foi preso e ficou ferido diversas vezes. Durante a Lei Marcial estava internado. Defendeu a dissertação de Mestrado na Faculdade de História da Universidade de Varsóvia. Em 1977 trabalhou na Zespół Prasy Pax uma organização fundada em 1947 e, entre 1980 e 1981, no Centro de Pesquisa Social NSZZ Solidarność (Sindicato independente do Solidariedade) na região da Mazóvia. A partir de setembro de 1982 trabalhou como Editor da revista clandestina “ABC” (Adriático-Báltico-Mar Negro). Durante o período de lei marcial e até 1989 foi professor de História na Escola Secundária de Teologia em Niepokalanów. Entre 1989 e 1990 foi diretor do gabinete de Aleksander Hall no Conselho de Ministros. Entre 1990 e 1993, durante o governo de Tadeusz Mazowiecki (1927-2013), Jan Krzysztof Bielecki e Hanna Suchocka, membros da Defesa Nacional para os Assuntos Sociais e de Educação.

Entre 2000 e 2001, no governo de Jerzy Karol Buzek, foi ministro da Defesa Nacional. Foi membro da União da Liberdade onde trabalhou como secretário-geral. Mais tarde, juntou-se ao Partido Popular Conservador, do qual foi vice-presidente. Em 2001 tornou-se membro da Plataforma Cívica e aí foi presidente para a região da Mazóvia. Em junho de 2006 foi nomeado vice-presidente do partido.  De 1991 até 2010 foi membro do Parlamento Polaco. Fez parte da Comissão para os Polacos no Exterior e da Comissão para a Defesa Nacional, e depois da Comissão Para os Assuntos Estrangeiros. Em outubro de 2005 foi nomeado vice-presidente do Parlamento Polaco e em novembro de 2007 foi nomeado Presidente do Parlamento. Renunciou ao mandato no dia 8 de julho de 2010, depois de ser eleito Presidente da República da Polônia. Em 10 de abril de 2010, após a morte de Lech Kaczyński e de vários elementos da elite política polaca, num acidente na cidade de Smolensk (Rússia), Komorowski assumiu o cargo de presidente interino. Foi o candidato da Plataforma Cívica para as eleições que aconteceram em 20 de junho e 4 de julho de 2010 onde foi eleito com cerca de 53% dos votos, na segunda volta do escrutínio, tornando-se o quinto presidente da Terceira República Polaca. A 19 de abril de 2012 foi agraciado por mérito com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.

Cassubianos - mutatis mutandis - não têm o estatuto de “minoria nacional” ou étnica, mas sim de grupo linguístico. Os cassubia nunca existiram politicamente como Estado, nem mesmo como região autônoma. Entre 250.000 e 300.000 pessoas falam ou entendem Kashubian. Cerca de 60.000 pessoas “falam em casa”, na maioria das vezes nas “áreas rurais”, mas o número de pessoas que pertencem ao movimento cultural cassubiano é maior, cerca de meio milhão de habitantes. As administrações locais podem usar o cassubiano, desde 2005, apenas como língua complementar à língua oficial, o polonês. Kashubian é semelhante ao polonês antigo e manteve muitas palavras e fonemas dele. A semelhança serve à representação, que reina sobre ela; a similitude serve à repetição, que corre através dela. Para a opinião popular, Kashubian incorporou apenas em torno de 5% das palavras alemãs em seu vocabulário, e esses empréstimos valiosíssimos são frequentemente antigos e comuns ao polonês. Embora existam muitos dialetos do cassúbio onde em quase todos os cantões têm seu próprio dialeto, é impossível não distinguir o cassúbio do Norte e o cassúbio do Sul. Kashubian escrito é semelhante com  polonês por causa do vocabulário emprestado e de uma sintaxe semelhante. Na literatura entre Cassúbios fazem utilizações gramaticais, desde o século XV, com o alfabeto latino, de acordo com o progresso do modelo polonês.

      Por outro lado, comparativamente, o cassubiano falado difere muito claramente do polonês, existindo diferenças importantes entre os fonemas, o uso de preposições, o vocabulário, a formação de palavras e as declinações próprias da língua. As regras de acentuação também são muito diferentes, como a queda das vogais em sílabas átonas. As diferenças fonéticas são tais que um polonês não entende imediatamente o cassubiano, o que lhe parece difícil, e ele entende mais facilmente outras línguas eslavas, como o eslovaco ou o tcheco. Kashubian é ensinado de forma fundamental em cerca de 50 escolas primárias e 10 escolas secundárias, e cerca de 6.000 alunos aprendem a língua. Desde 2005, Kashubian é uma disciplina opcional na maturidade o que é equivalente ao bacharelado francês. O linguista alemão de Mecklenburg, Friedrich Lorentz (1870-1937) realizou importantes pesquisas etnolinguísticas sobre a origem da língua e publicou diversos trabalhos sobre ortografia e gramática e um dicionário de cassúbio-pomerânia. O linguista de Cracóvia, Stefan Ramułt (1859-1913), publicou um livro sobre o assunto. Em The Drum (O Tambor) o extraordinário escritor alemão Günter Grass descreve como a mãe e o tio do protagonista Oskar Matzerath “têm que praticar sua língua quase secretamente”. Um contraste com a tradição é inerente a ideia de modernidade. As combinações do moderno e do tradicional podem ser encontradas nos cenários sociais concretos. 

Para Giddens, há um sentido sociológico fundamental no qual a reflexividade é uma característica definidora de toda ação humana. Todos os seres humanos rotineiramente “se mantém em contato” com as bases do que fazem como parte integrante do fazer. A ação humana não incorpora cadeias de interações e motivos agregados, mas uma consistente – e, principalmente, como demonstrou Erving Goffman, nunca passível de ser relaxada – monitoração do comportamento e seus contextos. Além disso, na medida em que a capacidade intelectual criadora de ler e escrever é monopólio de poucos, pois a rotinização da vida cotidiana permanece presa à tradição no antigo sentido. Na modernidade a reflexividade assume algo diferente. Ela é introduzida na própria base de reprodução do sistema, de forma que o pensamento e a ação estão constantemente refratados entre si. A rotinização a vida cotidiana não tem nenhuma conexão intrínseca com o passado, exceto na medida em que o passado por acaso coincide com o que pode ser definido de uma maneira proba à luz do conhecimento renovado. Combinado com a inércia do hábito, isto significa que, mesmo na mais moderna das sociedades, a tradição continua a desempenhar um determinado papel social. Dizer com frequência que a modernidade não é uma adoção do novo por si só, mas a suposição da reflexividade indiscriminada, que é claro, inclui a reflexão sobre a natureza da própria reflexão, provavelmente estamos somente agora, começando a nos dar conta de quão profundamente perturbadora é esta perspectiva. A modernidade é constituída por e através de conhecimento reflexivamente aplicado, mas a equação entre conhecimento e certeza revelou-se erroneamente interpretada. 

Estamos em parte num mundo que é constituído através do conhecimento aplicado, mas onde, ao mesmo tempo, não podemos nunca estar seguros de que qualquer elemento dado deste conhecimento não será revisado. No coração do mundo da ciência sólida, a modernidade vagueia livre. A posição de pivô da sociologia na reflexividade da modernidade vem de seu papel social como o mais generalizado tipo de reflexão sobre a vida moderna como conhecimento organizado. A modernidade é ela mesma profunda e intrinsecamente sociológica. Muito do que é problemático na posição do sociológico profissional, como o fornecedor de conhecimento perito sobre a vida social, deriva do fato de que ele ou ela está, na maior parte, um passo adiante dos leigos esclarecidos praticantes da disciplina. A expansão de nosso entendimento do mundo social poderia produzir uma abrangência progressivamente mais elucidativa das instituições humanas e, per se o crescente controle tecnológico sobre elas, se a vida social já não fosse um truísmo, inteiramente separada do conhecimento humano ou se esse conhecimento pudesse ser filtrado continuamente nas razões para a ação social, produzindo passo a passo aumentos na racionalidade do comportamento em relação a necessidades específicas. O conhecimento reivindicado por observadores peritos em parte e de maneiras muito variadas reúne-se a seu objeto, deste modo em princípio, mas também normalmente na prática alterando-o praticamente. Não há paralelo a este processo na Naturwissenschaften; não é nada semelhante ao que ocorre quando, no campo da microfísica, a intervenção social de um observador muda o que está sendo visto, e conscientemente interpretado, porque está sendo continuamente estudado.

Bibliografia geral consultada.

MARTINS, Andréa França, Cinema e Azul, Branco e Vermelho: A Trilogia de Kieslowski. Dissertação de Mestrado. Escola de Comunicações e Arte. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1996; GIDDENS, Anthony, Modernidad y Identidadel Yo: El yo y la Sociedad en la Época Contemporânea. Barcelona: Ediciones Península, 1997; LUHMANN, Niklas, Confianza. Mexico: Ediciones Universidad Iberoamericana, 1996; ALVIRA, Rafael, La Razón de Ser Hombre. Ensayo acerca de la justificación del ser humano. Madrid: Ediciones RIALP, 1998; WOJTYLA, Karol, El Don del Amor. Escritos sobre a Familia. Madrid: Ediciones Palabra, 2000; WEBER, Max, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo2ª edição. São Paulo: Editora Pioneira, 2003; NOVELLI, José Gaspar Nayme, Confiança Interpessoal na Sociedade de Consumo: A Perspectiva Gerencial. Tese de Doutorado. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2004; MOREIRA, Keila Cruz, Padre Miguelinho: O Intelectual, O Professor, O Revolucionário - Vozes que se Fazem Ouvir. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005; BRAGA, Ubiracy de Souza, “Bíblia: Exclusividade na Educação Pública?”. In: Jornal O Povo. Fortaleza, 8 de julho de 2014; WEBER, Regina, “Agentes e Intelectuais Étnicos entre Poloneses”. In: Tempos Históricos, Vol. 19, 1º semestre de 2015; pp. 253-273; CAPELLI, Benedetta, “A Beatificação do Cardeal Wyszyński, um Pilar da Igreja Polonesa”. In: https://www.vaticannews.va/2021/09/13; FIGUEIREDO, Nestor, Religião como Objeto de Ciência: A Ideia de uma Disciplina Epistemologicamente Autônoma a partir de uma Abordagem Definicional. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões. Centro de Educação. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2022; SCHOLTZ, Adriana de Jesus, De Polacos a Poloneses, de Problema a Orgulho: Trajetória das Atitudes e Crenças Linguísticas em Virmond/PR. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Centro de Educação, Comunicação e Artes. Cascavel: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2022; COUTO, Vinicius Magno Borges Nunes, Não somos daqueles que dominam a fé dos outros. Tolerância , Irenismo e Liberdade de Existência em Jacó Armínio. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2022;  entre outros. 

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