quarta-feira, 10 de julho de 2024

Os Faroleiros – Trabalho de Guardiões, Solidão & Perda da Sensibilidade.

                                      A maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento”. Fernando Pessoa 

            A profissão naval tomou forma em um tempo historicamente em que a Marinha representava uma frota de embarcações a vela. Em muitos sentidos, portanto, o treinamento, as tarefas e padrões dos oficiais eram diferentes dos padrões de nossa época. Diz-se que o comando de um navio, isto é, de um navio moderno, com seus equipamentos técnicos elaborados, requer uma mente cientificamente treinada. O comando de um navio a vela requeria a mente de um artesão. Apenas algumas pessoas iniciadas em tenra idade na vida do mar poderiam esperar dominar essa técnica. “Recrutá-los jovens era um reconhecido lema da antiga Marinha. Era norma que um jovem começasse sua futura carreira de oficial naval aos 9 ou 10 anos de idade diretamente a bordo. Muitas pessoas experientes achavam que poderia ser tarde demais, caso se começasse a ir a bordo somente aos 14 anos, não apenas porque quem o fizesse teria que se acostumar ao balanço do mar e superar o enjoo o mais rapidamente possível, mas também por que a arte de amarrar e dar nós em cordas, a maneira correta de subir ao mastro – seguramente o ovém, isto é, ovém de avante e ovém de ré, para servir de apoio aos mastros e mastaréus de um navio, e não a enfechadura – e várias outras operações mais complicadas somente poderiam ser aprendidas com uma prática longa e exaustiva.  

Ao mesmo tempo, todos os oficiais navais, ao menos do século XVIII em diante, se viam, e queriam ser vistos pelos outros, como gentleman. Dominar a arte do marinheiro era apenas uma das suas funções sociais. Antes como depois, oficiais navais eram líderes militares que comandavam homens. Uma de suas mais importantes era lutar contra um inimigo, comandar a tripulação na batalha e, se necessário, abordar um navio hostil em uma luta corpo a corpo até a vitória. Ademais, em tempos de paz como em tempos de guerra, oficiais navais frequentemente entravam em contato com representantes de outros países. Esperava-se que soubessem utilizar línguas estrangeiras, que agissem como representantes de seus próprios países com firmeza, dignidade e uma certa dose de diplomacia, e que se comportassem conforme as regras do que “era considerado boa educação e civilidade”. Um oficial da velha Marinha tinha que reunir algumas das qualidades de artesão experiente e gentleman militar.  À primeira vista essa combinação de deveres pode não parecer surpreendente nem problemática. No curso do século XX, “gentlemen” tornou-se um termo genérico, vago, que se refere mais à conduta que à posição social. Pode-se aplica-lo a trabalhadores manuais, a mestres-artesãos e aos nobres. Durante os séculos XVII e XVIII tinha um significado social muito estrito. 

Tratava-se, durante o período de formação da profissão naval, da marca distintiva dos homens das classes altas e de algumas porções das classes médias, uma designação que os diferenciava do restante do povo. Inclusive a mera suspeita de que tivesse feito trabalho manual em alguma etapa de sua vida era degradante para gentlemen. Enfim, a fusão das tarefas de um marinheiro com as de um gentleman, como vemos mais tarde na história da profissão naval, não era, portanto, o arranjo simples e óbvio que parece ser quando se aplicam os conceitos sociais do nosso tempo. Era, outrossim, consequência de uma luta prolongada e de um processo de tentativa e erro que durou mais de um século. Da época de Elizabeth à da rainha Ana, e mesmo depois, os responsáveis pela Marinha lutaram contra esse problema sem muito sucesso imediato. Condições especiais – reinantes apenas na Inglaterra e parcialmente na Holanda, dentre todos os países da Europa Ocidental – tornaram possível superar gradualmente essas dificuldades em certa medida. E tanto os obstáculos quanto os próprios conflitos deles resultantes identificados per se na pena de Norbert Elias (2006), além da maneira lenta como se resolveram, foram responsáveis por algumas das mais notáveis características da profissão naval inglesa. Para entender tudo isso, é necessário ter em mente as atitudes sociais e os padrões daquele período e visualizar os problemas inerentes ao crescimento da profissão naval tal como se apresentavam àquelas pessoas, e não como parecem ser para nós, segundo nossas próprias referências sociais.  

Oceano é uma extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície planetária da Terra. O oceano globalmente corresponde em torno de 97% da hidrosfera, cobrindo aproximadamente 71% da superfície da Terra, demograficamente uma área em torno de 361 milhões de km². Mais da metade desta área tem profundidades superiores a 3 mil metros. Embora a noção de oceano globalmente, como um corpo contínuo de água extraordinariamente, seja importante para a oceanografia, o oceano terrestre, para efeitos práticos, é normalmente dividido em várias partes demarcadas por continentes e grandes arquipélagos. Apesar do Oceano ser um corpo de água único que recobre 71% da superfície terrestre, ele é geograficamente dividido em regiões, devido a construções sócio-históricas, culturais e científicas. Em 1915, ano em que iniciou suas atividades de mapeamento global, a National Geographic, anteriormente National Geographic Magazine, é a revista oficial da National Geographic Society que identificou quatro oceanos no mundo planetário da Terra: Atlântico, Pacífico, Índico e Ártico. Em 8 de junho de 2021 a organização oficializou a existência de um quinto oceano, o Oceano Antártico, reconhecido por diversos países em 1999, mas que devido algumas nações pertencentes à Organização Hidrográfica Internacional não terem entrado em acordo quanto à essa decisão histórica, a oficialização não havia ocorrido. A primeira edição da revista National Geographic foi publicada em 1888, apenas nove meses após a sociedade ter sido fundada. 

A característica principal da National Geographic, reinventando-se da publicação baseada na linguagem textual mais próxima de uma revista científica, para uma famosa revista de imagens pitorescas e exclusivas, começou na edição de janeiro de 1905, com a publicação de várias fotos de página inteira realizadas no Tibete em 1900-1901, por dois exploradores do Império Russo, Gombojab Tsybikov (1873-1930), um explorador do Tibete de 1899 a 1902 e Norzunov Ovshe (1877-1930), que se especializou em etnografia, estudos budistas e, depois de 1917, um importante educador e estadista na Sibéria e na Mongólia. Tsybikov é creditado principalmente por ser o primeiro fotógrafo do Tibete, incluindo Lhasa. A capa de junho de 1985, com a imagem da menina afegã de 13 anos de idade, Sharbat Gula, se tornou “uma das imagens mais reconhecidas da revista”. No final dos anos 1990 e 2000, vários anos de litígios sobre direitos autorais da revista como um trabalho coletivo, forçou a National Geographic a retirar do mercado o The Complete National Geographic, uma compilação digital de editorial suas edições passadas da revista. Duas decisões de diferentes Cortes de apelação federais já decidiram em favor da National Geographic em permitir uma reprodução eletrônica da revista de papel e Suprema Corte dos Estados Unidos negou certiorari em dezembro de 2008. No direito da common law, o termo certiorari significa um writ (ordem judicial) original, ao determinar que juízes da corte inferior ou oficiais certifiquem e transfiram o registro dos procedimentos para uma Corte superior.

Em julho de 2009, a National Geographic anunciou uma nova versão do The Complete National Geographic, contendo as edições da revista de 1888 até dezembro de 2008. Uma versão atualizada foi lançada no ano seguinte, acrescentando as edições a partir de 2009. Em 2006, o escritor da National Geographic, Paul Salopek, foi preso e acusado de espionagem, ao entrar no Sudão sem visto de permanência. Após a National Geographic e o Chicago Tribune, para quem Salopek também escreve, montar uma defesa legal e criar um apelo logístico internacional para o Sudão, Paul Salopek foi finalmente libertado. A revista comemorou seus 125 anos em outubro de 2013, com uma edição Especial de colecionador com o tema: “O Poder da Fotografia”. A revista foi adquirida por 725 milhões de dólares (648 milhões de euros) pela companhia 21st Century Fox, integrada no grupo do magnata australiano Rupert Murdoch. A National Geographic Society receberá uma importante injeção de capital monetário em troca da cedência da sua publicação mais importante. Na década de 1980, por exemplo, a versão em papel da revista National Geographic tinha uma distribuição em torno de 12 milhões de exemplares apenas nos Estados Unidos, enquanto que em 2015 tem 3,5 milhões de assinantes e outros três milhões fora da distribuição dos consumidores norte-americanos.

Metodologicamente a discordância hidrográfica entre oceanos, estava associada ao fato social de alguns geógrafos defenderem que as águas da Antártica não apresentariam características únicas o suficiente para merecerem um nome próprio, sendo apenas uma extensão fria ao Sul dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. Comparativamente o oceano Antártico posteriormente reconhecido, apresenta cerca de 20 milhões de km² e ganha em tamanho proporcionalmente do Oceano Ártico. Sua temperatura varia entre 2 e 10 ºC, e ele é o único oceano a tocar três outros e abraçar completamente um continente, e é nele que se origina a maior corrente do mundo, isto é, a corrente que carrega o maior volume de água, a Circumpolar Antártica. Esta corrente, originada aproximadamente a 34 milhões de anos, quando a Antártica se separou geograficamente da América do Sul, é importantíssima para garantir o equilíbrio climático do planeta, uma vez que suas águas, menos salgadas e mais densas e frias, auxiliam no armazenamento de carbono e também de nutrientes nas profundezas do oceano. Não por acaso, ela carrega as águas dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, ajudando na comunicação socialmente transferindo calor ao redor da Terra.

O Farol (The Lighthouse) é um filme em preto e branco de 2019, do gênero cinematográfico “terror psicológico”, dirigido por Robert Eggers e coescrito por Max Eggers. Desde a sua estreia com A Bruxa (2015), o cineasta conseguiu provar que detém uma grande força criativa. Ao invés de apostar em truques baratos, o diretor aposta em experiências imersivas, atuações excepcionais e uma direção de arte singular. E tudo isso pode ser presenciado em O Farol, o segundo longa-metragem de sua carreira. Robert Eggers é uma das grandes revelações do gênero. É estrelado por Willem Dafoe e Robert Pattinson. O filme monocromático, também reconhecido como filme preto & branco, é um filme que possui apenas tons de cinza, variando do branco até o preto. Como exemplo, produz fotos em preto e branco e filmes em preto e branco. Apesar de ser o processo técnico fotográfico mais simples, também é claramente o processo técnico-metodológico mais delicado. A fotografia monocromática permite uma introdução econômica e simples às práticas de laboratório fotográfico. Rapidez e facilidade no processo de revelação e impressão são características da fotografia em preto e branco: poucos minutos decorrem entre a exposição e o positivo em papel. 

Por outro lado, o filme monocromático representa socialmente um meio tão vasto e atrativo, que pode ser classificado como um “veículo artístico”. Muitos fotógrafos preferem os filmes preto e branco por familiaridade e gosto pessoal, sentem maior liberdade para criar. Os filmes são criados para produzir uma imagem negativa a partir da qual se fazem as cópias em papel. A temperatura de cor das fontes de luz não irá afetar a imagem final, como ocorre comparativamente, neste caso, com os diversos tipos sociais de película colorida. O filme O Farol narra a história de dois guardiões do farol que são afetados pela solidão, mas começam a perder sua sensibilidade e se tornam ameaçados pelos piores sentimentos e pesadelos. Em fevereiro de 2018, foi anunciado que Willem Dafoe faria parte do elenco do filme a ser a dirigido por Robert Eggers e coescrito por Max Eggers. Youree Hanley, Lourenço Sant`Anna, Rodrigo Teixeira e Jay Van Hoy participaram da produção executiva do filme. A empresa A24 distribuiu o filme nos Estados Unidos da América, juntamente a Universal Pictures e Focus Features, que foram responsáveis pela distribuição merceologia internacional. No mesmo mês, Robert Pattinson aderiu ao elenco. Yarmouth é uma aldeia localizada no condado de Barnstable no estado de Massachusetts (EUA). No Censo de 2010 tinha uma população de 23.793 habitantes e densidade de 325,66 pessoas por km². As filmagens começaram em 9 de abril de 2019 dentro de um hangar no Aeroporto Internacional de Yarmouth.

O Farol também é um filme sobre a solidão em seu aspecto mais destrutivo. Estar sozinho na história representa o distanciamento de si mesmo, e, portanto, a ascensão possivelmente de um estado psicótico e puramente instintivo. Nunca saberemos se as visões de Thomas e Ephraim são alucinações. Contudo, o isolamento intensifica o surgimento de conflitos, e a ruptura com a realidade. Owen Gleiberman, é um crítico de cinema e chefe da revista Variety de maio de 2016, título que compartilha com Peter Debruge. Ele chamou o filme de “sombriamente emocionante” e “feito com habilidade extraordinária”, comentando que “o filme, baseado em The Witch, prova que Robert Eggers possui algo mais do que uma habilidade impecável em gênero. Ele tem a capacidade de prendê-lo a febre do que está acontecendo na tela”. Robbie Collin do The Daily Telegraph deu ao filme uma pontuação perfeita, chamando a performance de Dafoe de “espantosa” e comparando a de Pattinson com a de Daniel Day-Lewis em There Will Be Blood (2007), ele comentou, “isso é sem comparação, mas tudo sobre The Lighthouse aterrissa com um estrondo. É o cinema para fazer sua cabeça e sua alma ressoarem”. No agregador Rotten Tomatoes, que categoriza as opiniões apenas como positivas ou negativas, o filme tem um índice de aprovação de 90% calculado com base em 381 comentários dos críticos que é seguido do consenso: - “Uma história emocionante filmada de forma brilhante e liderada por duas performances poderosas, The Lighthouse estabelece ainda mais Robert Eggers como um cineasta de talento excepcional”. Louise Ford revelou que foi filmado em preto e branco com lentes 35 mm.

Nos estudos sobre a gênese da profissão naval nos Escritos & Ensaios, de Elias (2006: 69 e ss.), ele resgata do ponto de vista histórico, a crítica metodológica sobre a condição do fazer sociológico. Assim, infere o contexto social, se forem seres humanos que desempenharam papel importante na determinação do destino de seu próprio país, a briga interessará aos historiadores. Estes considerarão a briga como um acontecimento único, tentarão descobrir os motivos pessoais dos envolvidos e situa-los no interior de seu contexto histórico irrepetível. Mas e o que ocorre com os sociólogos? Tendemos a pensar que cabe aos sociólogos se ocuparem com os problemas sociais. E, pela maneira como as palavras “sociedade” e “coletividade” são atualmente compreendidas, isso implica que os sociólogos não podem ou não deveriam se ocupar com os problemas dos indivíduos isolados ou solitários. Em sua análise, um exame mais atento poderia revelar que há algo que não funciona bem nessa separação do trabalho intelectual, praticamente absoluta entre o estudo das sociedades e o dos seres humanos individuais. A regra de apropriação do pensamento e expressão universalmente aceita, segundo a qual o que é “social” não pode ser “individual” e o que é “individual” não pode ser compreendido no âmbito “social” é um desses axiomas fossilizados que têm a tendência a serem aceitos, na medida em que todos parecem aceita-los, mas que desaparecem, afirma, como a roupa nova do rei quando na medida certa são examinados sem preconceitos sociais.

As sociedades não são nada além do que indivíduos conectados entre si; cada um dos indivíduos é dependente de outros, de seu (deles e dele e dela) amor, de sua língua, de seu conhecimento, de sua identidade, da manutenção da paz e de muitas outras coisas. Até mesmo os conflitos de classe são também – independentemente do que mais possam ser – conflitos entre seres humanos individuais. E um conflito entre dois seres humanos, por mais que possam ser algo único e pessoal, pode ser ao mesmo tempo representativo de uma luta entre diversos estratos sociais, remontando a várias gerações. O que aqui se expõe é o relato de um tal conflito. O material foi tomado em prestado da história. Não seria difícil encontrar, em nossa própria época, um material do mesmo tipo. Mas, como material para uma investigação paradigmática, é vantajosa a utilização de um conflito ocorrido em uma outra época. Fora de dúvida, afirma Elias, as paixões foram arrefecidas pela distância temporal. A história pode ser construída sem que o narrador seja distraído pelos argumentos convencionais de partidários e oponentes de sua própria época que, independentemente de sua vontade, repercutiriam em seus ouvidos.  Além dos mais, nas sociedades passadas os seres humanos eram habitualmente menos ambíguos. Em geral, não se deixava pairar nenhuma dúvida sobre as linhas de divisão social que atravessavam a sociedade, e em que ponto da escala social alguém estava situado.

A ambiguidade do status, que pode surgir quando alguém ascende socialmente, tinha pouca influência sobre a avaliação centrada da posição estamental, feita pelos contemporâneos, em sociedades com uma camada aristocrática superior que atribuía grande valor à origem socialmente e “ao berço”. Não é, portanto, particularmente difícil estabelecer a hierarquia em um período passado e a posição nele ocupada por um determinado indivíduo, quando se observa bem o que seus contemporâneos tinham a dizer a respeito. A maioria das dificuldades possivelmente experimentadas pelos pesquisadores na reconstrução dessa hierarquia decorre do procedimento anacrônico utilizado: eles examinam as desigualdades de poder e status nas sociedades antigas como se elas tivessem necessariamente o mesmo caráter das existentes em sua própria sociedade. Um exemplo notável deste método de trabalho é a tendência atual de pretender descrever a desigualdade de poder e prestígio em geral em termos de classes sociais e estamentos. Tanto na literatura elizabetana e jacobita, sendo cristão ortodoxo monofisista da Igreja síria, na Inglaterra quanto na literatura francesa do mesmo período, de fato em todo o século XVII e em parte do século XVIII, essa divisão é mencionada. Essa separação social estava ligada, na história da religião, mas não era idêntica, à divisão em diversos estamentos, tais como na Inglaterra, entre a nobreza e os comuns. Nem todos os cortesãos eram nobres, nem todos os membros da nobreza eram cortesãos.

Para o que nos interessa, durante a sua famosa viagem pelo mundo, Francis Drake teve uma briga com um outro membro da expedição, seu antigo amigo Thomas Doughty. A briga tomou seu curso lentamente, mas no final inflamou-se em tal proporção que o empreendimento inteiro ameaçava naufragar. Apesar de Drake e Doughty terem sido inicialmente amigos, suas origens sociais e competências específicas eram totalmente diferentes. Drake era um marítimo profissional, Doughty, um militar profissional, que pertencia às altas esferas da corte da rainha Elizabeth e, ao contrário de Drake, era educado e se comportava como um gentleman. Até onde se pode saber, não era um homem de posses. Durante a expedição, provavelmente se encontrava em uma situação pior do que a de Drake. Em dezembro de 1577, com uma pequena frota e uma tripulação de cerca de 160 homens, partiram de Falmouth, supostamente em direção a Alexandria. Apenas Drake, Doughty e alguns outros líderes da expedição sabiam qual era o verdadeiro objetivo da viagem: regiões desconhecidas no Pacífico Sul, que não pertenciam ao rei da Espanha, mas que, esperava-se, seriam tão ricas em ouro e prata quanto as colônias espanholas. Aparentemente, Drake planejava atingir o Pacífico Sul através do estreito de Magalhães e, tanto quanto possível, tomar o rumo das costas da desconhecida terra australis, a respeito da qual circulavam muitas histórias, mas sobre a qual ninguém sabia algo com certeza. A expedição também tinha um segundo objetivo, este mais concreto. Em viagens anteriores, Drake esperava conquistar um butim de espanhóis e portugueses, principalmente atacando seus navios. Drake gozava já naquele tempo historicametne de certa reputação socialmente tanto como pirata e também capitão de corsários. A postura da rainha Elizabeth e seus conselheiros em relação a essa forma irregular de guerra combinada com pirataria dependia da política.

Atualmente, sem temor a erro, tende-se a considerar as circunstâncias políticas, militares e comerciais como funções independentes. Naquele tempo não era assim. Na Irlanda, Drake encontrou Thomas Doughty, oficial com certa reputação, então secretário do conde de Essex. Drake e Doughty tornaram-se bons amigos. Juntos, os dois homens sonhavam com uma nova e maior expedição à parte Sul do continente americano e, se possível, ainda além, até o oceano pacífico. Começaram a fazer seus planos na Irlanda e provavelmente iniciaram conjuntamente os preparativos após seu retorno à Inglaterra, em 1576. Posteriormente, Doughty lembraria a Drake tudo o que fizera por ele. Não é improvável que houvesse algo de verdade nisso, apesar de Drake negar tudo peremptoriamente. Doughty, sem dúvida, estava mais à vontade na corte do que Drake. Havia tido o tipo de educação indispensável para a vida na corte – ao contrário de Drake, que havia sido criado como marítimo. Além disso, após seu retorno a Londres, Doughty havia se tornado secretário de Christopher Hatton, um dos amis importantes favoritos da rainha, e fora nomeado capitão da Guarda. Não é, portanto, improvável que tenha sido ele quem apresentou seu amigo Drake a Hatton. Parece, contudo, que Doughty recebeu uma participação menor do que esperava. Mais tarde ele diria, desdenhosamente, que Drake lhe havia concebido apenas “a cota de um pobre gentleman”.  Mas apesar de na época, provavelmente ter ficado ressentido com Drake por causa desse fato, não levou a um rompimento explícito. Ambos partiram da Inglaterra como dois grandes amigos.

Profissões, despojadas de suas roupagens próprias, são funções técnicas e sociais especializadas que as pessoas desempenham em resposta a necessidades especializadas de outras; são, ao menos em sua forma mais desenvolvida, segundo Norbert Elias, conjuntos especializados de relações humanas. Para ele, o estudo da gênese de uma profissão, portanto, não é simplesmente a apreciação de um certo número de indivíduos que tenham sido os primeiros a desempenhar certas funções para outros e a desenvolver certas relações, mas sim a análise de tais funções e relações. Toas as profissões, ocupações, ou qualquer que seja o nome que tenham, são, de uma forma peculiar, independentes, não das pessoas, mas daquelas pessoas em particular pelas quais elas são representadas em uma época determinada. Elas continuam existindo depois que esses seus representantes morrem. Como as línguas, pressupõem a existência de um grupo social. Descobertas científicas, invenções técnicas e sociais e o surgimento de novas necessidades humanas e de meios especializados para satisfazê-las são indubitavelmente fatores sociais que contribuem para o desenvolvimento de uma nova profissão. O processo social como tal nível abstrato de análise social, a gênese e o desenvolvimento de uma profissão ou de qualquer outra ocupação social, é mais que a soma total de atos individuais, pois tem em sua constituição seu modelo próprio de origem e significado.

A profissão naval tomou forma em um tempo em que a Marinha era uma frota de embarcações a vela. Em muitos sentidos, portanto, o treinamento, as tarefas e padrões dos oficiais eram diferentes dos padrões de nossa época. Diz-se que o comando de um navio de um navio moderno, com seus equipamentos técnicos elaborados, requer uma mente cientificamente treinada. O comando de um navio a vela requeria a mente de um artesão. Apenas algumas pessoas iniciadas em tenra idade na vida do mar poderiam esperar dominar essa técnica. “Recrutá-los jovens” era um reconhecido lema da antiga Marinha. Era norma que um jovem começasse sua futura carreira de oficial naval aos 9 ou 10 anos diretamente a bordo. Muitas pessoas experientes achavam que poderia ser tarde demais, caso se começasse a ir a bordo somente aos 14 anos, não apenas porque quem o fizesse teria que se acostumar ao balanço do mar e superar o enjoo o mais rapidamente possível, mas também por que a arte de amarrar e dar nós em cordas, a maneira correta de subir ao mastro – seguramente o ovém, isto é, ovém de avante e ovém de ré, para servir de apoio aos mastros e mastaréus de um navio, e não a enfechadura – e várias outras operações mais complicadas somente poderiam ser aprendidas com uma prática longa e exaustiva.

Outra possibilidade que podemos levantar é o papel do farol na narrativa. Um farol ou, “faro”, representa uma estrutura elevada verticalmente, habitualmente uma torre, equipada com um potente “aparelho ótico” dotado de extraordinárias fontes de luz e espelhos refletores, cujo facho é visível a longas distâncias. São instalados junto ao mar, na costa ou em ilhas próximas, tendo o objetivo de orientar os navios durante a noite. Utilizados desde a Antiguidade, quando eram acesas fogueiras ou grandes luzes de azeite de oliveira ou de óleo de baleia, os faróis foram concebidos para avisar os navegadores a proximidade da terra, ou de porções de terra que irrompam pelo mar adentro. As fontes de alimentação da luz foram melhorando, tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, e posteriormente pela invenção da eletricidade. Paralelamente, foram inventados vários aparelhos óticos, que conjugavam espelhos, refletores e lentes, montados em mecanismos de rotação, não só para melhorar o alcance da luz, como para proporcionar os períodos de presença de luz e muito provavelmente de obscuridade, que permitiam distinguir um farol de outro. Historicamente, este arquétipo de torre marítima de construções ganhou características temporais e sociais, sendo dotados de características distintas de zonas para zonas.  

Talvez, o farol represente um estado de consciência absoluta. O estado mental que o local oferece com a perspectiva de imobilização, é mais do que o protagonista pode suportar, pois ele já está entregue a uma profunda perda de sua sensibilidade. Há teorias envolvendo o mito de Prometeu, já que Winslow e o deus grego foram castigados por contemplar o que não deviam. O primeiro, caiu das escadas e teve o corpo comido por gaivotas. O segundo caso, foi condenado por Zeus a ter o fígado eternamente dilacerado por águias. O filme contempla simultaneamente os dois aspectos, sendo predomina uma espécie de reação vingativa, antiecológica quando o personagem enfurecido bate a ave numa pedra até ela desfalecer brutalmente. Os instrumentos ópticos são equipamentos auxiliares construídos para auxiliar a visualização do que seria muito difícil ou quase impossível de enxergar sem eles. As peças fundamentais que compõem a maioria dos instrumentos são representadas pelos espelhos e lentes. Os diversos instrumentos estão intimamente ligados às nossas vidas. Através de recursos relativamente simples foram capazes de revolucionar a humanidade, seja propiciando prazer e conforto ou mesmo, ajudando aos homens na busca de suas origens ou de um aprimoramento científico.

Espelhos foram encontrados em pirâmides do Egito, datando de 1900 a.C. As lentes possuem história mais recente. Em 1885 foi encontrada uma lupa de quartzo nas ruínas do palácio do rei Senaqueribe (708-681 a.C.) da Assíria. Relatos do historiador Plínio (23-79 d.C.), apresentam “Vidros Queimadores”, os quais eram produzidos pelos romanos, ou seja, progressivamente lentes usadas para iniciar o fogo, com auxílio da luz solar. Uma lente plano-convexa foi encontrada nas ruínas de Pompeia. Fabricando vidro desde o século VI a.C. chineses também reconheciam lentes de aumento e de diminuição, usando também lentes para iniciar o fogo. Na China, historicamente desde o século X, também já moldava lentes utilizando determinado cristal de rocha natural. O primeiro farol de que se tem registro na história técnica e social é o farol de Alexandria, construído em 280 a.C. na ilha de Faros. Os antigos romanos também construíram diversos faróis ao longo do Mar Mediterrâneo, Mar Negro incluindo o Oceano Atlântico.

Mas, com a queda na esfera política do Império Romano do Ocidente, o comércio marítimo diminuiu e os faróis romanos praticamente desapareceram. Somente no século XI os faróis passariam a renascer na Europa Ocidental e, com a expansão marítima das conquistas das grandes navegações, para o Novo Mundo. Um dos faróis dessa nova Era dos faróis representava a Lanterna de Gênova, cujo faroleiro era Antônio Colombo, tio do navegador Cristóvão Colombo por volta de 1450. Atualmente são construções de alvenaria arquetípicas que incluem para além da torre, geralmente redonda para minimizar o impacto do vento na estrutura, a habitação do faroleiro, armazéns, casa do gerador de emergência, a “casa da ronca” onde estão instalados os dispositivos de aviso sonoro que são utilizados em dias inusitados de forte nevoeiro. Frequentemente associado aos faróis e o trabalho dos faroleiros surge um outro personagem: “os afundadores”. Este termo designa aqueles que criavam “falsos faróis com o intuito de atrair os navios para zonas perigosas, causando o seu afundamento, para posteriormente saquearem os destroços”. Em Portugal esta prática nunca assumiu a dimensão que teve, entretanto, ocorrência no Norte da Europa, pois ao contrário do que aí acontecia, “os salvados de um naufrágio em Portugal pertenciam à Coroa e não a quem os recuperasse”.

Em lâmpadas maiores, é importante para uma boa queima constante que o óleo esteja a uma certa altura no queimador. Esta condição é satisfeita na lâmpada de nível, onde a altura do óleo no queimador é regulada automaticamente. O óleo vai de um recipiente maior para o recipiente de nível e desta parte para o queimador. A altura do óleo no queimador e o nível tornam-se constantes pelo fato de que a entrada de óleo do tanque maior só ocorre quando o óleo no tanque de nível é abaixado durante o estado normal e cortado novamente quando este foi alcançado. Para queimadores menores, geralmente são usadas lâmpadas, cujo recipiente é achatado para que o nível do óleo não varie muito durante a queima. O queimador tem de 1 a 10 pavios de acordo com a ordem do farol, colocados um ao redor do outro para que o ar possa ter livre acesso entre os pavios. Cada pavio é ligado a um suporte de pavio, equipado com cremalheiras engatadas com engrenagens em parafusos de ajuste. A chaminé de vidro, por outro lado, está disposta fora das mechas, que, para subir ainda mais a tiragem, é continuada em cima de cano metálico, no qual há amortecedores para regular a tiragem. O queimador não é aparafusado, mas contém tubo da borda inferior do queimador colocado frouxamente sobre o tubo do recipiente. A vedação é fornecida pela trava de mercúrio.

Desta forma, é assegurada realizar uma rápida mudança de queimador. Para lareiras menores colocadas em locais de difícil acesso, é útil usar lamparinas a óleo com recipiente grande e plano, e pavio especialmente preparado que pode queimar por vários meses sem necessidade de nenhuma supervisão. A vida do navegador contém muitas incertezas e certas obscuridades, promovidas por ele próprio e pelo seu filho Fernando, que ocultou ou evitou certas passagens da vida de Colombo, e procurou realçar a figura do pai “frente àqueles que o procuravam diminuir”. A versão normalmente tida como certa entre os historiadores dá-o como nascido em Gênova em 1451, e como genovês foi reconhecido pelos seus contemporâneos, embora haja controvérsias a respeito dessa informação. Na biografia História del Almirante Don Cristóbal Colón escrita pelo seu filho Fernando, este obscureceu a pátria e origem de Colombo, afirmando que “o pai não queria que fossem conhecidas tais informações, enumerando várias cidades italianas, em especial ligures, que disputavam tal glória”. No livro Pedatura Lusitana (1678), um nobiliário de famílias de Portugal, Cristóvão Colombo é apresentado como um homem natural de Gênova, junto aos seus dois irmãos, Bartolomeu Colombo e Diogo Colombo.

Também é possível observar que no documento é relatado o seu casamento com uma mulher portuguesa chamada D. Filipa Muniz de Melo. Na Espanha Colombo foi considerado um estrangeiro, lamentando-se inclusive de como essa situação social o prejudicava em alguns dos documentos que escreveu. Esteve constantemente em contato com italianos, e neles depositava a sua confiança. O seu nome em italiano é Cristóforo Colombo, em latim Christophorus Columbus e em espanhol, Cristóbal Colón. Este antropónimo inspirou o nome de um país, a Colômbia, e de duas regiões da América do Norte: a Colúmbia Britânica no Canadá e o Distrito de Colúmbia nos Estados Unidos da América. Entretanto o Papa Alexandre VI escrevendo em latim sempre chamou ao navegador pelo nome de Christophorum Colon com significado de Membro e nunca pelo latim Columbus com significado de Pombo. Está enterrado na catedral de Sevilha, a maior catedral gótica do mundo. E Colombo, é creditado como o primeiro explorador europeu a estabelecer e documentar rotas comerciais para as Américas, apesar de ter sido precedido por uma expedição viquingue liderada por Leif Erikson no século XI.

O explorador nórdico Leif Eriksson era o segundo filho de Erik, o Vermelho, que é creditado como o colonizador da Groenlândia. Por sua vez, Eriksson é considerado por muitos, o primeiro europeu a chegar na América, séculos antes de Cristóvão Colombo. No entanto, os detalhes de sua viagem são uma questão de debate histórico, com uma versão alegando que o seu desembarque fora acidental e outra na qual navegara intencionalmente, depois de saber da região por outros exploradores. Em ambos os casos, Eriksson acabou retornando à Groenlândia, onde foi “contratado” pelo Rei da Noruega, Olaf Tryggvason (Olaf I), para a difusão do cristianismo. Acredita-se que Leif tenha morrido em 1020. No início dos anos 1960, a descoberta das ruínas de um assentamento viking na Terra Nova (Newfounland, Canadá) acrescentou “peso” aos relatos da viagem de Eriksson e, em 1964, o Congresso dos Estados Unidos autorizou a proclamação do Dia de Leif Eriksson, 9 de outubro. A obra “Oluap a Unificação” que narra de maneira ficcional e romanceada a história do “descobrimento” da América por Leif Eriksson. Embora existam vários relatos, as diferenças em seus detalhes muitas vezes tornam difícil separar fato e lenda ao discutir a vida do explorador Leif Eriksson. Acredita-se que ele tenha nascido por volta de 960-970 d.C. e que seja o segundo dos três filhos de Erik, o Vermelho, que fundou o primeiro assentamento europeu no que hoje é a Groenlândia.

Como seu pai, Erik, o Vermelho, foi banido da Noruega e se estabeleceu na Islândia, é provável que Leif tenha nascido lá e criado na Groenlândia. Segundo a maioria dos relatos etnográficos, por volta do ano 1000, Eriksson navegou da Groenlândia à Noruega, onde serviu na corte do Rei Olaf I, que o converteu ao cristianismo. Logo depois, Olaf encarregou Eriksson de fazer proselitismo em toda a Groenlândia e espalhar o cristianismo para todos os colonos de lá. Embora Eriksson eventualmente voltasse à Groenlândia, são os detalhes e os motivos de suas rotas que são o assunto de maior debate. No relato islandês do Século XIII, a Saga de Erik, o Vermelho, diz-se que os navios de Eriksson se desviaram do curso na viagem de volta, encontrando terra firme no continente americano. É mais provável que tenham desembarcado no que hoje é a Nova Escócia, a qual Eriksson pode ter chamado de Vinland, talvez em referência às uvas bravas que seu grupo viu lá. No entanto, a saga dos groenlandeses, que data da mesma época, sugere que Eriksson já tinha ouvido falar de “Vinland” por outro marinheiro, Bjarni Herjólfsson, nascido em 960 d.C., Islândia esteve por lá mais de uma década antes, e que Eriksson navegara de propósito ao destino, desembarcando primeiro em uma região gelada que ele chamou de “Helluland”, que se acredita ser a Ilha de Baffin e a densamente arborizada “Markland” (pensada como Labrador), isso antes de seguir à mais hospitaleira Vinland.

As viagens de Cristóvão Colombo abriram caminho para um período de contato, expansão, exploração, conquista e colonização do continente americano pelos Europeus pelos próximos séculos. Essas viagens e expedições trouxeram várias mudanças sociais e desenvolvimentos na história moderna do Mundo Ocidental. Entre várias outras coisas, impulsionou, por exemplo, o comércio atlântico de escravos. Colombo é acusado por diversos historiadores de iniciar e incitar o genocídio e repressão cultural dos povos nativos na América. O próprio Colombo viu suas “conquistas” sob a luz de expandir a religião cristã. Foi também acusado, até por contemporâneos, de “comportamento tirânico, corrupção e vários crimes contra os nativos indígenas, como espancamentos, torturas, saques e estupros”. Há também denúncias como “a chegada de Colombo ao Novo Mundo esteve ligada à perseguição, agressão, estupro e morte de mulheres nativas, consequência da subvalorização e desconhecimento de gênero e da humanidade dos povos nativos”. Essas reavaliações de seus feitos fizeram com que a visão dos acadêmicos e historiadores sobre Colombo ficasse um tanto quanto negativa com o passar do tempo.

Bibliografia Geral Consultada.

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