“Nem homem nem nação podem existir sem uma ideia sublime”. Fiódor Dostoiévski
Numa
das mais avançadas expressões da Modernidade, o cinema, surge o
lumpen-proletariat olhando hic et nunc espantado para os outros, as
coisas, o mundo do trabalho. Etnograficamente falando temos n`O Vagabundo (cf. Chaplin, 1981; Baudrillard, 1981) a
representação social e artística de um andarilho pobretão que possui todas as
maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro; aparece sempre vestindo um
paletó apertado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, e
um chapéu-coco; carrega uma bengala de bambu; e possui um pequeno
bigode-de-broxa, como vimos. O público viu o personagem pela primeira vez no
segundo filme de Chaplin, Kid Auto Races at Venice, lançado em 7 de
fevereiro de 1914. Carlitos é um herói trágico. Solitário e triste, vaga
perdido no meio da cidade, um deserto povoado pela multidão. Farrapo coberto de
farrapos. Fragmento de um todo no qual não se encontra; desencontra-se. Caminha
perdido e só, no meio da estrada sem-fim. Parece ele e outros muitos e,
portanto, outros, todos os que formam e conformam a multidão gerada pela
sociedade moderna. Um momento excepcional da épica da Modernidade. Carlitos
revela a poética da vida e do mundo a partir da visão paródica do lumpen
que “olha a vida e o mundo a partir dos farrapos da extrema carência, de
baixo-para-cima, de ponta-cabeça”. A arte no século XX consumou um processo
iniciado no século XIX, com o ingresso da produção artística na “Era de sua Reprodutibilidade
Técnica”, para concordarmos com a análise de Walter Benjamin de 1935. O vício e
a compra desenfreada são exemplos claros de um processo ininterrupto como
compulsão.
Um
consumo não movido por uma necessidade real, objetiva, mas
por um desejo imaginado de posse, que cria o “amor da posse”, para lembramos de Simmel, cujo objetivo de
possuir algo com significado é essencialmente simbólico transcende a esfera da
necessidade humana em termos de valor de uso e sua necessidade do dia a dia.
Uma ideologia individualista (cf. Dumont, 1993), nessa sociedade afluente, ao mesmo tempo afagava
e enfraquecia o Eu, exaltando-lhe o poder e, simultaneamente, tornando-o cada
vez mais disponível para aceitar um comando externo. Embora fossem manipuladas
por colossais investimentos repetitivos como tendo corolário a propaganda, as
pessoas têm a impressão de que são livres porque podem escolher entre muitas
mercadorias e numerosos serviços. Por isso, tendem a se adaptar naquilo que
filosoficamente Herbert Marcuse, por exemplo, caracterizou insidiosamente como
“conduta e pensamento unidimensional”. Há prevalentemente nos consumidores, uma
expectativa bastante clara de felicidade. Eles se dirigem ao mercado consumista, que os induz
a uma escalada, sugerindo que para ser felizes precisarão comprar cada vez mais
mercadorias. O aumento dos frustrados e intensidade da frustração torna
imprescindível o crescimento de uma rede discreta, mas implacável de meios
repressivos, para controle da população.
A
atividade e o gozo da saúde que se exteriorizam e confirmam imediatamente na
sociedade afetiva em sua relação com outros homens, encontrar-se-ão onde quer
que aquela expressão imediata da sociabilidade esteja fundada na essência de
seu conteúdo e seja adequada à sua própria natureza. Somente uma sociedade constituída desfruta de
supremacia moral e material que é indispensável para impor a lei aos
indivíduos, pois a única personalidade moral que está acima das personalidades
particulares é a formada pela coletividade. Além disso, apenas ela tem a
continuidade e, mesmo, a perenidade necessária para manter a regra para além
das relações efêmeras que a encarnam cotidianamente. Seu papel não se limita
simplesmente a erigir em preceitos imperativo os resultados mais gerais dos
contratos particulares, ela intervém de maneira ativa e positiva na formação de
todas as regras. Em primeiro lugar, ela é o árbitro designado para resolver os
interesses em conflito e atribuir a cada um os limites que convêm. Ela é a primeira
interessada em que a ordem e a paz reinem; se conceitualmente a noção de anomia
representa um mal, segundo a sociologia normativa de Émile Durkheim (2010), é
antes de mais nada porque a sociedade sofre desse mal, não podendo dispensar,
para viver, a coesão e a própria regularidade. Uma regulamentação moral e
jurídica exprime, pois, as necessidades sociais que só a sociedade pode
conhecer cotidianamente.
Isto quer dizer que ela repousa num estado de opinião, e toda opinião é coisa e forma de representação coletiva, produto de uma elaboração assim entendida. Nem a sociedade política em seu conjunto, nem o Estado, podem, evidentemente, incumbir-se dessa função; a vida econômica, por ser muito especial e por se especializar cada dia mais, escapa à sua competência e à sua ação produtiva. A atividade de uma profissão só pode ser regulamentada eficazmente por um grupo próximo o bastante dessa mesma profissão para conhecer bem seu funcionamento, para sentir todas as suas necessidades e poder seguir todas as variações destas. O único grupo que corresponde a essas condições é o que seria formado por todos os agentes de uma mesma indústria reunidos e organizados num mesmo corpo. É o que chamamos sociologicamente do ponto de vista técnico-metodológico de corporação ou grupo profissional. Na ordem econômica, o grupo profissional existe tanto quanto a moral profissional. Desde que, na história não sem razão, vem se suprimindo as antigas corporações, não se fizeram mais que tentativas fragmentárias e incompletas para reconstituí-las em novas bases políticas. Sem dúvida, os indivíduos socialmente que se consagram a um mesmo ofício estão em relações mútuas per se por causa de suas ocupações similares.
A
própria concorrência entre eles os põe em relação. Mas essas relações sociais nada
têm de regular; elas dependem do acaso relativamente comum dos encontros e, na
maioria das vezes, têm um caráter totalmente individual. É este industrial que
se acha em contato social com aquele, não é o corpo industrial de determinada especialidade
que se reúne para agir habilmente em comum. Excepcionalmente, vemos todos
os membros de uma mesma profissão reunirem-se em congresso para tratar de
alguma questão de interesse geral; mas esses congressos têm sempre duração
limitada, não sobrevivem às circunstâncias particulares que os suscitam e,
depois, em contato a vida coletiva de que foram ocasião se extingue mais ou
menos completamente com eles interiormente. Os únicos agrupamentos dotados de
certa permanência são os que se chama sindicatos, seja de patrões, seja
sindicatos de operários. Por certo, temos aí um começo pragmático de
organização profissional, mas ainda bastante informe e rudimentar. Isso porque,
em primeiro lugar, um sindicato é uma associação privada, sem autoridade legal
estatal, desprovida, por conseguinte, de qualquer poder regulamentador. O
número deles é limitado, mesmo no interesse de uma categoria industrial; e,
como cada um é independente dos outros, se não se constituem em federação e se
unificam, não há nada que exprima a unidade profissional em seu conjunto diante
das atividades laborais.
Não
só os sindicatos de patrões e de empregados são
distintos uns dos outros, o que é legítimo e necessário, como não há entre eles
contratos regulares. Não existe organização que os aproxime sem
fazê-los perder características de sua individualidade em que possam
elaborar uma regulamentação que, estabelecendo suas relações mútuas,
imponha-se a ambas as partes com a mesma autoridade. Por conseguinte, é sempre
a chamada “lei do mais forte” que resolve os conflitos, e o “estado de guerra”
subsiste por inteiro. Salvo no caso de seus atos pertencentes à esfera moral
comum, patrões e operários estão, uns em relação aos outros, na mesma situação
de dois Estados autônomos, mas claramente de força desigual. Eles podem, como
fazem os povos por intermédio de seus governos, firmar entre si contratos, mas
esses contratos exprimem apenas o respectivo estado de forças econômicas em
presença, do mesmo modo análogo que os tratados que ocorre entre dois
beligerantes firmam exprimem tão-somente o respectivo estado de suas forças
militares. Eles consagram um estado de fato e não poderiam fazer deste um
estado de direito. A questão decisiva para que uma moral e um
direito profissionais possam se estabelecer nas diferentes profissões
econômicas, é necessário, pois, que a corporação, em vez de permanecer um
agregado confuso e sem unidade, se torne, ou antes, volte a ser, um grupo
definido, organizado, numa palavra, uma instituição pública.
Mas
todo projeto desse gênero vem se chocar contra certo número de preconceitos sociais que
se cumpre prevenir ou dissipar. Em primeiro lugar, a corporação tem contra si
seu passado histórico. De fato, ela é tida como intimamente solidária de nosso
antigo regime político e, por conseguinte, como incapaz de sobreviver a ele.
Parece que reclamar para a indústria e para o comércio uma organização
corporativa é querer seguir ao revés o curso da história; ora, tais regressões
são justamente tidas como impossíveis, anormais. O argumento caberia se se
propusesse ressuscitar a velha corporação. O que permite considerar as
corporações uma organização temporária, e uma civilização determinada, é, ao
mesmo tempo, suas relíquias e como se desenvolveram no âmbito da história. Mas
se nem toda organização corporativa é necessariamente um anacronismo histórico,
temos base para crer que ela seria chamada a desempenhar, em nossas sociedades
contemporâneas, o papel considerável que lhes atribuímos, guardadas as
proporções de tempo e espaço. Se a julgamos indispensável, é por causa
não de seus serviços econômicos que ele poderia prestar, mas da influência
moral que poderia ter.
É preciso evitar estender a todo o regime corporativo o que pode
ter sido válido para certas corporações e durante um curto lapso de tempo de
seu desenvolvimento. Longe de ser atingido por uma sorte de enfermidade moral
devida à sua própria constituição, foi sobretudo um papel moral que ele
representou na maior parte da sua história do ponto de vista social e
econômico. A atividade determinada da profissão só pode ser regulamentada de
forma eficaz por um grupo social próximo o bastante dessa mesma profissão para
conhecer bem o seu funcionamento para sentir todas as suas necessidades e poder
seguir todas as variações destas. O único grupo que corresponde a essas
condições é o que seria formado por todos os agentes de uma mesma indústria
reunidos e organizados num mesmo corpo. Sociologicamente, segundo Durkheim
(2010) é o que se chama de corporação ou grupo profissional. Na ordem
econômica, o grupo profissional existe tanto quanto a moral profissional. Desde
que, não sem razão, o século XIX suprimiu as antigas corporações, não se
fizeram mais que tentativas fragmentárias e incompletas para reconstitui-las em
novas bases. Sem dúvida, os indivíduos que se consagram a um mesmo ofício estão
em relações mútuas por causa de suas ocupações similares. A própria
concorrência entre eles os põe em relação. Mas essas relações nada têm de
regular; elas dependem do acaso do encontro e, na maioria das vezes, têm um
caráter totalmente individual.
É este industrial em contato social com o outro, não o corpo de determinada especialidade que se reúne para agir comunicativamente em comum. Os únicos agrupamentos dotados de certa permanência são os que se chama sindicatos, em sua bidimensionalidade política, seja de patrões, seja de operários. Por certo, temos aí um começo de organização profissional, mas ainda bastante informe e rudimentar. Isto porque, em primeiro lugar, um sindicato é uma associação privada, sem autoridade legal, desprovida, por conseguinte, de qualquer poder regulamentador. Não só os sindicatos de patrões e os sindicatos de empregados são distintos uns dos outros, o que é legítimo e necessário, como não há entre eles contatos regulares. Basta notar que não existe organização comum que os aproxime sem fazê-los perder sua individualidade e na qual possam elaborar em comum uma regulamentação que, estabelecendo suas relações mútuas, imponha-se com a mesma autoridade; por conseguinte, é sempre a lei do mais forte que resolve os conflitos, e a formação do estado de guerra subsiste por inteiro. Eles podem, como fazem os povos por intermédio de seus governos, firmar entre si contratos, mas esses contratos exprimem apenas o respectivo estado das forças econômicas em presença, do mesmo modo que os tratados que dois beligerantes firmam exprimem tão-somente o respectivo estado de suas forças militares. Eles consagram um estado de fato e não poderiam fazer deste um estado de direito simplesmente. A corporação, em vez de permanecer um agregado confuso e sem unidade, se torne, ou antes, volte a ser, um grupo definido, organizado, numa palavra, uma instituição pública, livre, democrática.
Os Inuits vivem no Ártico há milhares de anos e conservam grandes
experiências de sobrevivência no gelo. Além disso, são caçadores de focas muito
habilidosos e grandes pescadores também, o que lhes garante uma boa alimentação
mesmo no rigoroso inverno do Ártico. Os Inuits são povos tradicionais que
aprenderam a conviver com o clima polar de sua região. Ao longo de sua
história, desenvolveram técnicas para a caça e a pesca em condições muito
adversas, sob temperaturas muito abaixo de zero. Suas habilidades tradicionais
permitiram a construção de moradias com materiais simples, mas que oferecem
razoável segurança e conforto em relação às condições naturais. Possuem um
conhecimento astronômico muito rico, assim como a habilidade de se orientarem
em meio à uniformidade das áreas cobertas por gelo onde vivem. Atualmente,
poucos deles vivem de acordo com suas tradições mais antigas. O contato social
com os europeus já abrange séculos, o que resultou na questão de assimilação de
técnicas, costumes e hábitos que conhecemos, inclusive a religião cristã. Os
assuntos religiosos eram cuidados pelo xamã da tribo. Além de tudo, acreditavam
numa espécie de alma, chamada de Inua.
Os
inuítes são descendentes do que os antropólogos chamam de povo Thule, Os Thule
surgiram do Oeste do Alasca por volta do ano 1000 d.C. Eles se separaram do
grupo relacionado aos aleútes cerca de 4000 anos atrás e também de migrantes do
Nordeste da Sibéria. Eles se espalharam para Leste através do Ártico. Os Thule
foram responsáveis por deslocar a cultura relacionada aos Dorset, que eram
chamados de Tuniit em Inuktitut, que foi a última grande cultura paleoesquimó.
As lendas inuítes falam dos Tuniit como “homens gigantes”, pessoas que eram
fisicamente mais altas e mais fortes do que os inuítes. Comparativamente, mas
com menos frequência, as lendas se referem aos Dorset como “homens anões”. Os
pesquisadores sociais acreditam que a sociedade Inuíte teve vantagens ao se
adaptar ao uso de cães como animais de transporte e ao desenvolver armas
maiores e outras tecnologias superiores às da cultura Dorset. Em torno do ano
1100 d.C., os migrantes inuítes haviam chegado à Groenlândia Ocidental, onde se
estabeleceram. Durante o século XII, eles também se estabeleceram no Leste.
Durante
este período, os nativos do Alasca conseguiram continuar suas atividades de
caça à baleia. No entanto, no Alto Ártico, os inuítes foram forçados a
abandonar seus locais de caça e pesca à baleia, uma vez que as
baleias-da-Groenlândia desapareceram do Canadá e da Groenlândia. Esses inuítes
tiveram que subsistir com uma dieta muito mais pobre e perderam o acesso aos
materiais essenciais para suas ferramentas e arquitetura, que anteriormente
obtinham da caça às baleias. A mudança climática forçou os inuítes a
migrarem para o sul, empurrando-os para nichos marginais ao longo das bordas da
linha das árvores. Essas eram áreas que as Primeiras Nações não haviam ocupado
ou onde eram frágeis o suficiente para que os inuítes pudessem viver perto deles.
Os pesquisadores têm dificuldade em definir quando os inuítes pararam essa
expansão territorial. Há evidências de que os inuítes ainda estavam se movendo
para novos territórios no sul de Labrador quando começaram a interagir com os
colonos europeus no século XVII. No fim do século XVIII, a Companhia da Baía do
Hudson estava funcionando com vários postos de comércio no território inuítes.
Durante o século XIX, operações madeireiras substituíram o comércio de peles.
Esta nova atividade econômica, combinada com movimento de pessoas da vila de
Saint-Lawrence, privou os inuítes de muitas de suas áreas de caça.
Por este motivo civilizatório eles moveram-se mais para o Norte, mas em vão, porque a colonização logo os alcançou na distante região do lago Saint-Jean, ao mesmo tempo em que o governo canadense criava as primeiras vilas para habitação humana: Mashteuiatsh, Les Escoumins e Betsiamites. Na parte inicial do século, operações de mineração e a construção das barragens de hidrelétricas alteraram profundamente o resto do território tradicional dos inuítes. Clubes privados ocuparam os melhores lugares de caça e pesca nos rios de salmão, como resultados disto os inuítes tiveram problema em acessar os recursos que anteriormente provinham seu modo de vida. Enfrentando pressões populacionais dos Thule e outros grupos circundantes, como os povos algonquinos e falantes Sioux, ao Sul, os Tuniit gradualmente recuaram. Os Tuniit eram considerados extintos como povo provavelmente de 1400 ou 1500. Mas, em meados da década de 1950, o pesquisador Henry B. Collins (1899-1997) determinou que com base arqueológica nas ruínas em Native Point, na Ilha Southampton, os Sadlermiut eram prováveis os últimos remanescentes da cultura Dorset, ou Tuniit. A população Sadlermiut sobreviveu até o inverno de 1902-1903, quando “a exposição a novas doenças infecciosas trazidas pelo contato com os europeus levou à sua extinção como povo”. No início do século XXI, pesquisas de DNA mitocondrial humano apoiaram a teoria da continuidade entre os Tuniit e o povo Sadlermiut. Também forneceu evidências de que não ocorreu deslocamento populacional dentro das Ilhas Aleutas durante a transição entre as culturas Dorset e Thule.
Após
o desabamento de mina de diamantes no Norte do Canada, um motorista de
caminhão precisa liderar uma missão quase impossível de resgate e dirigir sobre
o mar congelado para salvar os mineiros. O Norte do Canadá, coloquialmente
chamado apenas de Norte é uma região canadense formada pelos três territórios
do país. O Canadá se divide em dez províncias e três territórios, sendo estes
territórios incorporados à região Norte. São eles: Yukon, Territórios do
Noroeste e Nunavut. Geograficamente, é definida como a região mais setentrional
do país. Em contraste com a região, o extremo Norte pode ser referido como o
Ártico Canadiano, ou seja, a parte do Canadá atravessada pelo Círculo Polar
Ártico. Abrangendo todas as terras localizadas ao Norte do paralelo 60° N e
todas as ilhas árticas, o Norte canadense, formado pelos territórios de Yukon e
do Noroeste, apresenta temperaturas baixas e não favorece, portanto, a ocupação humana. A
densidade demográfica da região é reduzidíssima. A população é composta
principalmente de esquimós, índios e mineiros. Os esquimós sobrevivem através da
caça e da pesca, que lhes proporcionam alimento, roupas, abrigo, ferramentas e
utensílios; os mineiros instalam-se em acampamentos e exploram as riquezas
minerais: petróleo, ouro, urânio, cobre, etc. Todos dos povos que vivem no Norte
são os povos autóctones.
O
arquipélago Ártico Canadiano representa é um conjunto de ilhas no oceano
Ártico, geograficamente no Norte do Canadá. Essas ilhas são a parte mais
setentrional da América do Norte. Encontram-se a leste do Mar de Beaufort e a
oeste da baía de Baffin e da Groenlândia. A maior parte do arquipélago
encontra-se no território de Nunavut e a outra parte nos Territórios do
Noroeste. O grupo de ilhas mais setentrional denomina-se Ilhas da Rainha
Isabel. As ilhas Ellesmere, Victoria e Baffin, o qual fazem parte do arquipélago,
estão entre as dez maiores do mundo. No total o arquipélago contém 94 grandes
ilhas com mais de 130 km², e 36 469 ilhas com áreas menores. O clima no
arquipélago é ártico e a vegetação consiste de tundra, exceto nas áreas
montanhosas. A pouca população no local consiste na sua maioria em membros do
povo Inuit. O maior diamante já encontrado na América do Norte foi extraído
pela Dominion Diamond Mines e pela Rio Tinto Group de uma mina do gélido norte
do Canadá. A gema amarela de 552 quilates foi encontrada na mina de Diavik, nos
Territórios do Noroeste, e tem quase o triplo do tamanho da segunda maior pedra
já encontrada no Canadá. A mina de Diavik e a vizinha mina Ekati produzem alguns
diamantes de altíssima qualidade, mas não são extraordinariamente famosas por pedras grandes como
aquelas normalmente encontradas originalmente em minas do Sul da África. O Chief
Executive Officer (CEO) da Dominion, Shane Durgin, disse que o diamante tem
qualidade de gema, o que significa que é adequado para joias, mas deu poucos
detalhes adicionais que ajudariam a determinar seu valor merceológico.
As
pedras amarelas normalmente são vendidas por valores inferiores aos dos
diamantes brancos tipo IIa, frequentemente encontrados nas melhores
minas africanas. Ainda assim, as pedras de maior qualidade de cores amarelo
excepcional vívido ou amarelo excepcional intenso podem conseguir um preço mais
alto. - “Podemos classificá-lo como fancy yellow, mas além disso, devido
a sua natureza áspera e às escoriações sofridas na instalação de processamento,
isso é tudo o que podemos comentar”, disse Durgin, em entrevista. - “É muito
difícil dar uma estimativa aproximada. Tudo depende, novamente, do corte e da
pedra resultante”. A descoberta é a sétima maior deste século, segundo cálculos
da Bloomberg, e estaria entre as 30 maiores pedras já descobertas. O maior foi nomeado
Cullinan, de 3.106 quilates, encontrado perto de Pretória, na África do Sul, em
1905. Ele foi cortado em várias gemas polidas, sendo que as duas maiores - a
Grande Estrela da África e a Pequena Estrela da África - fazem parte das Joias
da Coroa Britânica. Houve uma série de grandes descobertas nos últimos anos
porque a tecnologia melhor ajudou as mineradoras primeiro a detectar e,
em seguida, a não quebrar pedras grandes que correm o risco de serem esmagadas
no processo de mineração. Entre elas há diamantes encontrados pela Lucara
Diamond e pela Gem Diamonds que alcançaram valores no mercado global
variando de US$ 40 milhões a US$ 63 milhões.
Na
década de 1950, o governo federal do Canadá criou novas reservas: Uashat,
Maliotenam, Natashquan, La Romaine, Matimekosh e Mingan. Os Inuits também
moravam em Pakua Shipi, embora esta área não tivesse a designação geral de
“reserva indígena”. Nas últimas décadas, os inuítes recuperaram historicamente
algumas das áreas de sobrevivência que tinham sido tomadas pelas grandes
companhias. A economia das comunidades de Mingan, La Romaine e Natashquan
é culturalmente ligada à pesca do salmão. Os inuítes são conscientes do
potencial econômico da indústria do turismo em suas terras; para obter o
máximo disto, os atikamekw e os inuítes estão negociando com o governo
federal e governo provincial para equitativamente repartir os recursos usados
por ele para produzir uma nova divisão das forças em suas terras ancestrais.
Inuíte significa povo em inuktitut (seu idioma) e é o nome genérico para
grupos humanos culturalmente relacionados que habitam o Ártico, com
características físicas que ajudam a sobreviver no frio. Os cílios são pesados,
para proteger os olhos do brilho do Sol que é refletido no gelo, e seu corpo é baixo e robusto, conservando mais o calor.
Em contraste com populações Tuniit, os aleútes e Sadlermiut se beneficiaram do isolamento geográfico e sua capacidade de adotar certas tecnologias Thule. No Canadá e na Groenlândia, os inuítes circulavam quase exclusivamente ao Norte da “linha de árvores árticas”, melhor dizendo, a fronteira efetiva Sul da sociedade Inuits. A comunidade Inuits mais ao Sul “oficialmente reconhecida” no mundo é Rigolet em Nunatsiavut. Ao Sul de Nunatsiavut, os descendentes dos inuítes do Sul de Labrador em NunatuKavut continuaram com seu estilo de vida semi-nômade transumante tradicional até meados dos anos 1900. O povo Nunatukavummuit geralmente realizava a mobilidade social entre ilhas e baías sazonalmente. Eles não estabeleciam comunidades estacionárias. Em outras áreas ao sul da linha das árvores, culturas indígenas não inuítes estavam bem estabelecidas. A cultura e tecnologia da sociedade Inuíte que funcionavam tão bem no Ártico não eram adequadas para regiões subárticas, então eles não deslocaram seus vizinhos do Sul. Os inuítes tinham relações comerciais com culturas mais ao sul; disputas de fronteira eram comuns e deram origem a ações agressivas. Guerras não eram incomuns entre aqueles grupos inuítes com densidade populacional suficiente. Os inuítes como os Nunamiut (Uummarmiut), que habitavam a área do delta do rio Mackenzie, muitas vezes se envolviam em conflitos armados. Os inuítes mais escassamente instalados no Ártico Central, no entanto, faziam isso com menos frequência. Quando os europeus tiveram o primeiro contato social com os inuítes, estes já haviam estabelecido contato social com os Vikings que se estabeleceram na Groenlândia séculos anteriormente.
Em
1950, a empresa Kenworth havia crescido fora do Noroeste do Pacífico,
comercializando veículos na metade ocidental dos Estados Unidos da América e em
quase 30 países. Em 1955, a Kenworth iniciou o redesenho de sua linha de
produtos COE, lançando o Cab-Surrounding-Engine; em linha com o bull-nose,
o CSE compartilhava suas bases com os caminhões da série 500 e não tinha cabine
basculante. Em 1956, a norte-americana Pacific Car and Foundry revisou sua propriedade da
Kenworth, transformando-a de uma subsidiária independente em uma divisão. No
mesmo ano, a série 900 foi introduzida com um novo chassi “drop-frame”,
com o cabover CSE substituído pelo COE da série K derivado da série 900. Em
1957, a Kenworth encerrou a produção de ônibus, vendendo os direitos de sua
linha de produtos. Em 1958, a Kenworth tornou-se uma empresa irmã da Peterbilt,
já que esta última foi adquirida pela Pacific Car and Foundry. Em 1959, a
empresa expandiu ainda mais sua base de vendas, estabelecendo instalações no
México. Para a produção de 1961, a Kenworth passou por uma revisão substancial
de sua linha de caminhões comerciais, estreando o W900 e o K900, mais tarde
renomeado como K100; os prefixos dos modelos W e K são derivados dos fundadores
da indústria Worthington e Kent. O W900 estreou o primeiro redesenho completo
da cabine convencional Kenworth desde 1939 com um capô basculante padrão. Quer
dizer, semelhante em aparência ao K500 anterior, o K900/K100 recebeu uma
cabine mais alta e as portas do W900.
Inversamente
esta ideia foi suficiente ao desenho mais correto na inscrição como esta: “Isto
não é um cachimbo”, para que logo a figura esteja obrigada a sair de si
própria, isolar-se de seu próprio espaço e, finalmente, pôr-se a flutuar, longe
ou perto de si mesma, não se sabe, se semelhante ou diferente de si. No oposto
de Isto não é um cachimbo, L`Art de la conversation: numa paisagem de
começo do mundo ou mesmo de gigantomaquia, dois personagens minúsculos
estão falando: discurso inaudível, murmúrio que é logo retomado no silêncio das
pedras, no silêncio dessa parede em desaprumo que domina, com seus blocos
enormes, os dois tagarelas mudos; ora esses blocos amontoados em desordem uns
sobre os outros, formam a sua base, um conjunto de letras onde é fácil decifrar
a palavra: rêve – sonho que é possível, olhando melhor, completar com trêve,
trégua, ou crêve, morte, ou morra, arrebente, como se todas essas
palavras frágeis e sem peso tivessem recebido o poder de organizar o caos das
pedras. Ao contrário, pois por detrás da tagarelice despertada, mas logo
perdida, dos homens, as coisas pudessem, em seu mutismo e em seu sono, compor
uma palavra, estável que anda poderá apagar, palavra que designa a mais fugidia
das imagens. Mas não é tudo: pois segundo Foucault, é no sonho que os homens,
enfim, reduzida ao silêncio, comunicam com a significação das coisas, e se
deixam impressionar por essas palavras enigmáticas, insistentes, que vem de
outro lugar. Isto não é um cachimbo, era a incisão do discurso na forma das
coisas, era seu poder ambíguo de negar e de desdobrar: A arte da conversa é a
gratidão autônoma das coisas que forma as suas próprias palavras na indiferença
dos homens, impondo a eles, sem mesmo que saibam, em sua tagarelice cotidiana. E importa entre esses dois extremos, a obra de Magritte desdobra o
jogo das palavras e imagens.
Os títulos inventados a posteriori e por outrem, se inserem nas figuras onde o ponto em que podem se agarrar, estava se não marcado, autorizado de antemão, onde representam um ambíguo. Foucault nos coloca em dupla condição comunicacional de um complexo esboço filosófico sobre a arte que, ao mesmo tempo, é arte enquanto abstração. Dois sujeitos escapam ao marcado mundo das semelhanças: o leitor e o expectador. Este mesmo campo das semelhanças serve à representação e igualmente a ordena, enquanto a similitude se estabelece na incerteza e na flutuação. Tudo isso é necessário para afirmar que “em nenhum lugar há um cachimbo” (p. 34). O que importa saber para além da representação de Magritte é que os signos e as coisas, dois universos de semelhanças, estão unidos pelo mesmo jogo. A semelhança domina a trama do mundo das coisas. O que Foucault chamou de “um apagar do lugar-comum” não é mais que a ausência de espaço entre os signos da escrita e as linhas da imagem. A arte escreve algo em nós, discursa e apresenta enunciados de difícil compreensão. Um objeto num quadro é um volume organizado e colorido de tal sorte que se reconhece logo e que não é necessário nomeá-lo, mas no objeto, a massa necessária é reabsorvida, o nome inútil é despedido; Magritte elide o objeto e deixa o nome imediatamente superposto à massa.
O fuso substancial do objeto não é mais representado senão por seus dois pontos extremos, a massa que faz sombra e o nome que designa. L`Alphabet des révélations se opõe muito exatamente ao Personagem caminhando em direção do horizonte: para Foucault, um grande quadro de madeira dividido em dois painéis, à direitas, formas simples, perfeitamente reconhecíveis, um cachimbo , uma chave, uma folha, um copo; ora, embaixo do painel, a figuração de um rasgo mostra que essas formas não são nada além de recortes numa folha de papel sem espessura; sobre o outro painel, uma espécie de barbante torcido e inextricável não desenha nenhuma forma reconhecível. Sem massa, sem nome, forma e volume, recorte vazio, é o objeto, entenda-se, que havia desaparecido do quadro precedente. É preciso não se enganar: num espaço em que cada elemento parece obedecer ao único princípio de representação plástica e da semelhança, os sinais linguísticos, que pareciam excluídos, que rondavam à volta da imagem, e que o arbitrário do título parecia ter afastado para sempre, se aproximaram sub-repticiamente: introduziram na solidez da imagem, uma desordem – uma ordem que só lhes pertence.
Fizeram
fugir o objeto, que revela a finura de sua película. Parece, grosso modo, que
Magritte dissociou a semelhança da similitude e joga esta contra aquela. A
semelhança tem um padrão impreciso, mas que funciona como elemento original que
ordena e hierarquiza a partir de si todas as cópias, cada vez mais fracas, que
podem ser tiradas. Assemelhar significa uma referência primeira que prescreve e
classifica. O similar se desenvolve em séries que não tem começo nem fim, que é
possível percorrer num sentido ou em outro, que não obedecem a nenhuma
hierarquia, como num colegiado universitário, mas se propagam sob a forma de
pequenas diferenças em inúteis pequenas diferenças. A semelhança serve à
representação, que reina sobre ela; a similitude serve à repetição, que corre
através dela. A semelhança se ordena segundo o modelo que está encarregada de
acompanhar e de fazer reconhecer; a similitude faz circular o simulacro como relação
indefinida e reversível do simular ao simular. Na Décalcomanie (1966),
uma cortina vermelha de largas dobras que ocupa dois terços do quadro subtrai
ao olhar uma paisagem do céu, do mar e de areia. Ao lado da cortina, dando como
de costume, as costas ao espectador, o homem com chapéu-coco olha para o
perigo. A cortina se encontra recortada com uma forma que é exatamente a do
homem: como se fosse ele próprio um pedaço de cortina cortado com a tesoura.
Nessa larga abertura, vê-se a praia. O que se deve compreender? É o homem
destacado da cortina e, ao se deslocar permite ver o que ele provavelmente
estava olhando quando se misturava com a dobra da cortina?
Decalcomania? Deslocamento e mudança de
elementos similares, mas de modo algum reprodução semelhante: “corpo=cortina”,
diz representação semelhante. A semelhança comporta uma única asserção, sempre
a mesma. A similitude as afirmações diferentes, que dançam juntas, apoiando-se
e caindo umas em cima das outras. Expulsa do espaço do quadro, excluída da
relação entre as coisas que reenviam uma à outa, a semelhança desaparece. Mas
não era para reinar em outro lugar, onde estaria liberta do jogo indefinido da
similitude. Não cabe à semelhança ser a soberania que faz surgir. A
semelhança, que não é uma propriedade das coisas, não é própria ao pensamento?
“Só ao pensamento”, diz Magritte, “é dado ser semelhante; ele assemelha sendo o
que vê, ouve ou conhece; torna-se o que o mundo oferece”. O pensamento assemelha
sem similitude, tornando-se ele próprio essas coisas cuja similitude entre si
exclui a semelhança. A pintura é esse ponto onde está na vertical um pensamento
que está sob o modo da semelhança e das coisas que estão nas relações de
similitude. Ou antes, de fazer falar, os elementos dispostos, seja deles mesmo:
“Isto não é um cachimbo”. Ela inaugura sociologicamente um jogo de
transferências que correm, proliferam, se propagam, se respondem, no plano do
quadro sem nada afirmar, nem representar nesses jogos prementes da similitude. Vale
lembrar neste aspecto hitoricamente em Les Liaisons Dangereuses (1782) que uma mulher nua mantém
diante de si um espelho que a esconde quase inteiramente: tem os dois olhos
quase fechados, baixa a cabeça, que volta para a esquerda como se quisesse não
ser vista e não ver que é vista.
Esse
espelho, que se encontra exatamente no plano do quadro e de frente para
o espectador, envia a imagem da própria mulher que se esconde: a face
refletidora do espelho faz ver essa parte do corpo (dos ombros às coxas) que a
face cega esconde. O espelho funciona um pouco ao modo de uma tela
radioscópica. Mas com todo um jogo de diferenças. A mulher é ali vista de
perfil, inteiramente voltada para a direita, o corpo ligeiramente inclinado
para a frente, o braço não estendido para carregar o espelho pesado, mas
dobrado sobre os seios; a longa cabeleira que deve mergulhar por trás do
espelho, à direita, escorre, na imagem do espelho, à esquerda, ligeiramente
interrompida pela moldura do espelho, no momento desse ângulo brusco. A imagem
é notavelmente menor do que a própria mulher, indicando assim, entre o espelho
e o que ele reflete, uma certa distância que a atitude da mulher contesta, ou é
por ela contestada, apertando o espelho contra seu próprio corpo para melhor
escondê-lo. Esse pouco de distância por trás do espelho é manifestado ainda
pela extrema proximidade da parede. Entre a parede e o espalho, o corpo
escondido foi eliminado e a superfície opaca da parede, que recebe apenas
sombras, não há nada. Em todos esses planos, escorregam-se similitudes que
nenhuma referência vem fixar; translações sem ponto de partida nem suporte. Dia
virá no qual a própria imagem, com o nome que traz, é que será desidentificada
pela relação social de similitude indefinidamente transferida numa série. Isto
quer dizer que o objeto abstrato: “Isto não é um cachimbo”, escondido na representação semelhante, tornou-se o tema de “Isto não é um cachimbo” das
similitudes em circulação.
Para atender à crescente demanda pelas novas linhas de produtos, a Kenworth abriu uma nova instalação de montagem em Kansas City, Missouri, em 1964. De 1964 a 1966, a Kenworth quase dobrou suas vendas anuais de caminhões. Em 1968, a empresa fundou a Kenworth Austrália; no lugar da importação e conversão, caminhões com volante à direita foram produzidos e desenvolvidos em Melbourne, Austrália. Em 1969, a Kenworth contratou Gary Ridgway, que trabalhou em seu departamento de pintura pelos próximos 32 anos, período durante o qual ele assassinou 48 mulheres como o “Green River Killer”. Durante a década de 1970, a empresa passou por uma expansão adicional, adicionando uma instalação totalmente nova em Chillicothe, Ohio, em 1974. O W900 e o K100 passaram por suas revisões mais substanciais, tornando-se o W900A e o K100C. A Kenworth adicionou duas novas linhas de produtos em 1972, adicionando o C500 6X6 para serviços pesados severos e o Hustler de cabine baixa COE desenvolvido em conjunto com a Peterbilt e produzido no Canadá. No mesmo ano, a empresa controladora Pacific Car and Foundry adotou seu nome atualmente PACCAR. Coincidindo com o 50º aniversário da empresa, as vendas anuais da Kenworth ultrapassaram 10.000 pela primeira vez em 1973.
Em
1985, o Kenworth T600 foi lançado pela empresa; em contraste com o W900, o T600
foi projetado com um eixo dianteiro recuado e um capô inclinado. Embora o
último inicialmente tenha se demostrado controverso, a combinação melhorou em três aspectos: a
aerodinâmica, a eficiência de combustível e a capacidade de manobra. Pretendido
como uma expansão da linha de modelos Kenworth, o sucesso do T600 levaria à
introdução de designs semelhantes de vários fabricantes de caminhões
americanos. Em 1986, o T800 foi lançado, adaptando o capô inclinado e o eixo
dianteiro recuado para um chassi de serviço pesado; o T400 de capô mais curto
foi lançado em 1988 como um caminhão de transporte regional. Em 1994, o T300
foi apresentado como o primeiro caminhão Kenworth convencional de serviço médio,
adaptando o T600 a uma classificação de peso GVWR Classe 7 inferior. O leito
Aerocab foi introduzido, integrando a cabine leito Aerodyne II e a cabine do
motorista como uma única unidade. Em 1996, a Kenworth apresentou o T2000 como
seu convencional aerodinâmico de última geração. Apesar de não substituir
diretamente o T600 e o W900, o T2000 tinha um design completamente novo o
primeiro da Kenworth desde 1961. Em 1998, a empresa controladora PACCAR comprou
a fabricante britânica de caminhões Leyland Trucks, dois anos após a fabricante
holandesa DAF Trucks, mas as duas se fundiram como Leyland DAF de 1987 a 1993.
Dentro da PACCAR, a DAF desenvolveria caminhões COE para Kenworth e Peterbilt.
Em
2000, a Kenworth redesenhou sua linha COE de serviço médio, com o K300
substituindo o design da MAN por uma cabine DAF 45 (Leyland Roadrunner). Após a
queda na demanda por cabovers Classe 8, o K100E foi silenciosamente
eliminado após a produção de 2002 na América do Norte; Kenworth Austrália
continuando a produção do modelo. Em 2006, a empresa lançou o K500, o maior COE
já produzido pela empresa. Desenvolvido principalmente para aplicações fora de
estrada, o K500 combinou o chassi do pesado C500 e a cabine COE do DAF XF;
todos os exemplares produzidos de 2006 a 2020 foram vendidos para exportação. Em
2008, a empresa Kenworth passou por uma modernização de sua linha de modelos. O
primeiro Kenworth convencional de “corpo largo”, o modelo dividia sua cabine
com a Peterbilt, distinguindo-se por seus faróis montados no para-choque. O
T2000 foi descontinuado em 2010. O T600 passou por uma revisão substancial em
sua aerodinâmica, tornando-se o T660. Para a produção de 2011, o T700
substituiu o T2000, adotando uma grade maior e faróis montados no para-lama.
Para a produção anual de 2013, o T680 foi introduzido como o Kenworth
convencional aerodinâmico de terceira geração industrial, servindo como um
único substituto para o T660 de corpo estreito e o T700 de corpo largo. O T700
foi descontinuado em 2014, enquanto o T660 foi descontinuado em 2017, 32 anos
após a introdução do T600.
O
culto social da indiferença nas frações das classes dominantes representa o
hábito de estupidez de uma sociedade que perdeu o sentido de comunidade. O
consumo é o leitmotiv do progresso que faz da cidade um lugar passageiro. Onde
tudo pode ser destruído e reconstruído a qualquer momento, onde as histórias
são substituídas por outras sem perspectiva de futuro. Na sociedade
contemporânea as notícias correm o mundo em tempo real através dos mais
avançados meios tecnológicos. A expressão jornalismo em tempo real é uma figura
de linguagem utilizada para associar a proximidade da instantaneidade com que a
informação que é transmitida, do momento em que ocorre o fato social a ser
noticiado ao momento que chega aos receptores, sejam eles leitores,
telespectadores ou a opinião de público ouvinte. Para que exista, é necessário
que haja concomitância da percepção sociológica dos fatos ao momento em que
eles acontecem. É o nível máximo de prontidão que na estratégia técnica do watchdog
role os norte-americanos se referem à transmissão, processamento ou uso
técnico das informações. O tempo real é relativo à sua velocidade, que
está diretamente associada ao “instrumento de transmissão”. Nunca
contendo matematicamente a suposição considerada como sendo exatamente real.
Devido ao tempo gasto com o processamento e a finalização do processo de
trabalho e comunicação de difusão da informação. A rede global internet rompeu
com a imprensa clássica ao ponto de centenas de jornais terem desaparecido após
muitos anos de grande sucesso jornalístico e de empresa econômica. Nas
sociedades contemporâneas revela-se que os mass-media deixou de ter
futuro de modo definitivo.
Marca
é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que seja ela,
objeto/símbolo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo,
um sinal de presença, uma simples pegada. Na teoria da comunicação, pode ser um
signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca. O
termo é frequentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada
empresa: um nome, uma marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o
produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar
se referindo, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e
competência do design, onde a marca pode ser representada graficamente por
uma composição de símbolo ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.
No entanto, o conceito de marca é bem mais abrangente que a sua representação
gráfica. Marca não é um conceito fácil de definir. A marca em essência
representa produção-consumo com uma série específica de atributos, benefícios e
serviços uniformes aos compradores. A garantia de qualidade surge entre marcas,
mas a marca é um símbolo mais complexo, pois em princípio, a relação social
entre complexo e símbolo, coincide em muitos aspectos do desejo,
comparativamente, pois ambos se enraízam num núcleo de significado
arquetípico.
Compartilhando
a mesma cabine do T680, o T880 foi apresentado como o primeiro Kenworth de
fuselagem larga para aplicações vocacionais, ao lado do W900S e da família de
modelos T800. O T300 de serviço médio foi substituído pela família de modelos
Classe 5-7 T170/T270/T370. O COE de cabine baixa voltou, baseado no DAF LF.
Comercializado como K260/K360, a linha do modelo foi renomeada para K270/K370
em 2013. O T660 seria descontinuado em 2017. Em 2018, o W990 foi apresentado
como o carro-chefe convencional da linha de modelos Kenworth.[14]
Compartilhando a cabine de corpo largo do T680 e T880, o W990 é o capô
convencional mais longo já produzido pela Kenworth. A partir da produção atual,
o W900 continua fazendo parte da linha de modelos Kenworth durante seis décadas
após sua introdução. Para a produção de 2021, a Kenworth introduziu três linhas
de modelos de veículos elétricos, com o K270E, K370E e T680E alimentados por
motores elétricos a bateria. Em 2021, a Kenworth lançou o T680 FCEV com uma
frota de demonstração de 10 veículos na Califórnia. O T680 FCEV é alimentado
por uma célula de combustível de hidrogênio da Toyota, tem seis tanques de
hidrogênio e uma autonomia de mais de 300 milhas (480 km) com um peso de carga
total de 80.000 libras (36.000 kg). Em 2022, a Kenworth anunciou um novo T680.
O T680 Next-Gen foi redesenhado com o futuro em mente. O novo modelo Next-Gen
tem uma grade mais fina, mas mais alta do que o T680 original. Tem um
para-choques dianteiro novo. Como o 579 Next-Gen, ele tem um interior e volante
totalmente novos.
Bibliografia
Geral Consultada.
TRONTI, Mario, Operai e Capitale. Turim: Einaudi Editore, 1966; CHAPLIN, Charles, Mis Primeros Años. Buenos Aires: Emecé Editores, 1981; BAUDRILLARD, Jean, Simulacres et Simulation. Paris: Éditions Galilée, 1981; FREEMAN, Judi, A Imagem Dada & Surrealista Word. Los Angeles: Los Angeles County Museum of Art, 1989; DUMONT, Louis, O Individualismo: Uma Perspectiva Antropológica da Ideologia Moderna. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1993; GORDON, Wendy Jane, Truth and Consequences: The Force of Blackmail’s Central Case. University of Pennsylvania Law Review, vol. 141, n° 5, pp. 1741-1785, 1993; ELIAS, Norbert, O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1993, Parte II: Sinopse: “Sugestões para uma Teoria de Processos Civilizadores”, pp. 193-274; MARCUSE, Herbert, “La Ecología y la Crítica de la Sociedad Moderna”. In: Ecología Política. Barcelona: Editor Cuadernos de Debate Internacional, n° 5, pp. 73-79, 1993; EHRENBERG, Alain, La Fatiga de Ser Uno Mismo – Depresión y Sociedad. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión, 2000; BRAGA, Ubiracy de Souza, “Prolegômenos sobre o Cuidado de Si, de Michel Foucault”. In: Jornal O Povo. Fortaleza (CE), 23 de dezembro de 2006; DURKHEIM, Émile, Da Divisão do Trabalho Social. 4ª edição. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010; HIRATA, Helena (Org.); GUIMARAES, Nadya Araújo (Org.), Cuidado e Cuidadoras. As Várias Faces do Trabalho do Care. 1ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 2012; FOSTER, John Bellamy, “Marxismo e Ecologia: Fontes Comuns de uma Grande Transição”. In: Lutas Sociais. São Paulo, volume 19, n° 35, pp. 80-97, jul./dez. 2015; SOUTO MAIOR, Patrícia Silva, O Devir da Angústia: Um Diálogo entre Kierkegaard e Dostoiévski. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Estética e Filosofia da Arte. Departamento de Filosofia. Ouro Preto: Universidade Federal de Ouro Preto, 2017; JINKINGS, Ivana, Tecnopolíticas da Vigilância: Perspectivas da Margem. Organização Fernanda Bruno “et al”. 1ª edição. São Paulo: Boitempo Editorial, 2018; BADARÓ, Tatiana, Harm Principle, Bem Jurídico e Teoria da Criminalização: Fundamentos e Limites da Criminalização Legítima em um Estado Liberal. Tese de Doutorado em Direito. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2021; MORENO, Cláudio, Um Rio Que Vem da Grécia. Crônicas do Mundo Antigo. Porto Alegre: L&PM Editores, 2023; entre outros.
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