Ubiracy de Souza Braga
“A história de uma vida, seja qual ela for, é a história de um fracasso”. Jean-Paul Sartre
Com Friedrich Schleiermacher no
início do século XIX, a hermenêutica recebe uma reformulação, pela qual ela
definitivamente entra para o âmbito da filosofia. Em seus projetos de
hermenêutica coloca-se uma exigência significativa de se estabelecer uma
hermenêutica geral, compreendida como “uma teoria geral da compreensão”. Esta
hermenêutica deveria ser capaz de estabelecer os princípios gerais de toda e
qualquer compreensão e interpretação de manifestações linguísticas. Onde
houvesse linguagem, ali aplicar-se-ia sempre a sua interpretação. E tudo o que
é objeto da compreensão é linguagem.
Esta afirmação, entretanto, demonstra todas as suas implicações quando se lhe
justapõe esta outra tese de Schleiermacher: - “A linguagem é o modo do
pensamento se tornar efetivo. Pois, não há pensamento sem discurso. Ninguém
pode pensar sem palavras”. Ao postular a unidade de pensamento e linguagem, a
tarefa da hermenêutica se torna universal e abarca a totalidade do que importa
ao ser humano, a partir da natureza da
linguagem e das condições basilares da relação entre o falante e o ouvinte.
A historicidade revela-se como uma propriedade fundamental da consciência humana. Os sistemas filosóficos não constituem uma exceção. Como as religiões e as obras de arte, contêm uma visão da vida e do mundo, inserida na vitalidade das pessoas que os produziram e em consonância comparativamente com as épocas históricas em que vieram à luz do dia, traduzem uma determinada atitude afetiva, caracterizam-se pela imprescindível energia lógica, porque o filósofo procura trazer a imagem do mundo à clara consciência e ao mais estrito urdimento cognitivo. Neste esforço intelectual de reflexão e de trabalho dos conceitos, que gera uma circunspecção potenciada, é que reside o valor prático da atitude filosófica. Como o centro da compreensão cognitiva está na vida como um todo estruturado, mas sempre resultando da relação entre individualidades, é possível perceber a conexão entre a ética e a teoria compreensiva.
Em
verdade uma concepção da teoria, ao longo de quase meio século, permeada lado a
lado por um motivo básico: uma unidade cuja garantia de existência é a presença do sentido. Há uma démarche que atravessa o homem, e nesta
noção de sentido está a marca de uma concessão fatal a uma metafísica. Ele desejava evitar tanto quanto o empirismo
dos positivistas, desde que fique clara a dimensão de ser criador de
significados, que não representa apenas a noção ampla e biológica de vida, mas
sua unidade constitutiva, a vivência,
representada em toda experiência humana. Ipso
facto, a história é suscetível de conhecimento porque é obra humana; nela o
sujeito e objeto do conhecimento formam uma unidade. Nessa direção chega-se à
formulação final da concepção de Wilhelm Dilthey. Seus elementos categoriais são:
vivência, expressão e compreensão.
A vivência surge nesse ponto, como algo especificamente social – pela sua
dimensão intersubjetiva e cultural e pela sua dimensão significativa, para além
do seu nível psicológico ou mesmo biológico porque guarda na memória. Trata-se
de um ato reflexivo de consciência, que propõe e persegue fins num contexto
intersubjetivo.
A
diferenciação das ciências da
sociedade não se realizou por artifício da “inteligência teórica”, em resolver
o problema posto pela existência do mundo mediante a análise metódica do objeto
de investigação: a própria vida a realizou. Fica evidente que, na segunda
metade do século XIX todas as metafísicas não podem ser classificadas como
ciências, mesmo os grandes novos sistemas do idealismo alemão. Por esta razão,
Dilthey as declara “visões de mundo” (Weltanschauungen),
que não são comprováveis, mas também não são refutáveis e, por esta razão,
permanecem em eterno conflito entre si. Os três tipos de metafísica discernidos
por Dilthey – naturalismo, idealismo subjetivo e idealismo objetivo – têm a
mesma posição perante as ciências das três religiões monoteístas em Ephraim Lessing:
elas têm uma verdade existencial, mas não uma verdade científica. A verdade é que há que uma
diferença crucial no despontar do pensamento heideggeriano e a assunção de uma
via histórica representada por influência de Dilthey e Heinrich Rickert. Com Wilhelm
Dilthey, Martin Heidegger percebeu que não se devem tratar as questões
filosóficas de maneira a-histórica,
mas as enraizando no seu contexto histórico particular, onde qualquer
experiência embora seja singular, a mesma só pode ser apreendida quando fazem
parte de uma “comunidade de sentido”. Mais uma vez precisamos compreendermos a
explicação da ordem singular-universal. Essa vivência singular encerra em si
uma ligação com o todo de um determinado tempo histórico, o que o próprio
Dilthey irá chamar em sua hermenêutica de visão
de mundo.
Não
resta dúvida de que a história e seus desdobramentos hermenêuticos, segundo
Barbosa (2019) possuem um ponto de
destaque tanto em Hans-Georg Gadamer quanto Martin Heidegger. Todavia, ainda
mais indubitável é a singularidade com que cada um desses filósofos desenvolve
a temática, fazendo com que o desfecho dessas unicidades de pensamento produza
caminhos hermenêuticos diametralmente opostos. Mas o trabalho filosófico de
Gadamer não pode ser compreensível em sua totalidade sem que sejam demonstradas
as contribuições deixadas por Heidegger em sua obra. A analítica existencial do
Dasein, desenvolvida por este
filósofo, não influenciou apenas o pensamento Hans-Georg Gadamer, mas
transformou todo o cenário paradigmático da filosofia hermenêutica. O próprio
Heidegger reconhece, em uma carta a Otto Pöggeler datada de 05 de janeiro de
1973, que a hermenêutica de Gadamer
possui nuances diversas de fenomenologia, ao afirmar a célebre sentença: - “A
filosofia hermenêutica é coisa de Gadamer”. Portanto, ao revés das
idiossincrasias referentes à identidade desses hermeneutas, a proposta nevrálgica
deste texto é demonstrar o efetivo distanciamento de Gadamer, ao elaborar e
destrinchar o conceito de história efeitual
(Wirkungsgeschichte), face à postura
heideggeriana de elaboração da historicidade do Dasein (Geschichtliches),
em suas especificidades e originalidades de análise que precisam ser levadas em
consideração quando ao parti pris
hermenêutico.
Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico formada na cidade de Guarulhos, São Paulo, em 1989. A banda era formada por Dinho (vocal), Samuel Reoli (baixo), Júlio Rasec (teclado), Sérgio Reoli (bateria) e Bento Hinoto (guitarra). Sua interpretação musical consistia numa mistura agradável de pop rock com influências de gêneros populares, passando pelo sertanejo, brega, heavy metal, pagode romântico, forró, música mexicana e vira. O único álbum de estúdio gravado pela banda, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, vendeu mais de 1 milhão 800 mil cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante comprovado pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). Com um sucesso relâmpago, a carreira da banda durou apenas 1 ano e meio, de outubro de 1994 a 2 de março de 1996, quando o grupo musical foi vítima de acidente aéreo fatal (cf. Amalberti, 1995) na Serra da Cantareira, localizada ao norte da cidade de São Paulo. Sua encosta sul pertence ao Parque Estadual da Cantareira, reserva possuidora de 7.916 hectares - o equivalente a 8 mil campos de futebol. Apresenta também normas rígidas de preservação da mata atlântica nativa, portando apenas algumas poucas trilhas.
O rock cômico é a música rock de natureza cômica, muitas vezes
misturada com sátira ou ironia. É um gênero musical que mistura o som do rock and roll com sátiras e outras formas
usuais de comédia. Frequentemente consiste em regravações de músicas famosas, com
modificações em suas letras e/ou melodia, mas músicas originais também são
comuns. Os precursores desse gênero foram Frank Zappa, Stan Freberg e Sheb
Wooley. Os primeiros exemplos norte-americanos incluem Stan Freberg, que
satirizou artistas como Elvis Presley, Harry Belafonte and the Platters e Sheb
Wooley. Na Grã-Bretanha, durante os anos
1950 e início dos anos 1960, comediantes como Charlie Drake and the Goons
frequentemente apareciam entre os dez primeiros com discos de rock 'n' roll humorísticos; este último,
em conjunto com Lewis Carroll e Edward Lear, influenciariam, por exemplo, o
jogo de palavras de letras do pacifista John Lennon. Grupos britânicos se especializaram em comédia:
estes incluíam o Scaffold, a Bonzo Dog Doo-Dah Band e Alberto y Lost Trios
Paranoias. Mais tarde, na década de
2000, Mitch Benn lançou vários álbuns de estúdio que satirizaram sua atualidade
usando vários gêneros musicais, mas principalmente o rock. Seu álbum 2012 Breaking Strings foi aclamado pela
crítica especializada por sua sensibilidade ao métier do rock.
Vale
lembrar que Frank Zappa é precursor e padrinho da comédia rock. A banda de pop rock e folk rock The Turtles
lançou um álbum de comédia rock, The
Turtles Present the Battle of the Bands, em 1968, embora a banda já tivesse
incorporado o humor em suas canções. Dois de seus membros, Howard Kaylan e Mark
Volman, posteriormente interpretaram canções mais explicitamente cômicas como Flo e Eddie com sua própria banda e com o anarquista Frank Zappa. Outras
bandas de rock cômico reconhecidas no país são o Massacration e o Pedra
Letícia. Contudo, rock onanista, é compreendido como um subgênero do rock
cômico misturando rock and roll com a
temática onanista. Conforme sugere na Folha
de S. Paulo (2016), este gênero musical é creditado aos Mamonas Assassinas, que abriram espaço
nas rádios para músicas cujas letras falam não apenas sobre sexo.
Sociologicamente a expressão banda de
música, ou “banda”, vem sendo utilizada para definir a formação composta
por madeiras, metais e percussão. Essa também é a temática popular das ruas
cariocas no que se refere a canção “A Banda”, do cantor, compositor Chico
Buarque de Holanda.
Frank
Vincent Zappa foi compositor, cantor, guitarrista, multi-instrumentista,
produtor e realizador. Considerado um dos melhores compositores da história do
Rock e um dos maiores músicos da historia da musica do séc. XX. Com uma
carreira de mais de trinta anos, a sua obra musical estendeu-se pelo rock, fusion, jazz, música eletrônica, música
concreta e música clássica. Zappa compôs e produziu quase todos os seus 60
álbuns. Os Mothers of Invention, banda que o acompanhou em
grande parte da carreira era apenas o conjunto de músicos que o acompanhava nos
seus concertos e gravações não tendo por isso uma estrutura estática, mudando
constantemente os seus elementos. Apesar de sempre se ter considerado como um
musico anverso e contrario à indústria musical, principalmente contra a sua
maquina comercial, esta não pode deixar de reconhecer a sua genialidade. Zappa
foi um artista altamente produtivo e prolífico, ganhando aclamação da crítica.
Muitos de seus álbuns são considerados essenciais na história do rock e do
jazz. Ele é considerado um dos guitarristas mais originais de seu tempo. Ele
também continua sendo uma grande influência para músicos e compositores.
Alcançou algum sucesso musical, particularmente na Europa, e pela maior parte
de sua carreira trabalhou como artista independente. Frank Zappa faleceu, em
decorrência de um câncer de próstata, em 1993, 17 dias antes de completar aniversário
de 53 anos.
Com
o surgimento e difusão do rock and roll,
os grupos artísticos musicais que tocavam esse estilo passaram a ser
denominados bandas de rock, ou
simplesmente bandas. A partir daí, a
denominação banda musical, ou banda passou a designar diferentes tipos de grupos artísticos e de formações
musicais. As bandas de rock
tipicamente possuem um ou dois guitarristas, baixista, baterista e, dependendo
do estilo, tecladista. Possuem também um vocalista, que pode ser um dos
instrumentistas, ou um músico dedicado exclusivamente para cantar, seja por
suas características de voz e popularidade. As bandas musicais geralmente são
classificadas de acordo com o número de real seus integrantes. Um duo ou dupla
musical é a menor formação de um grupo musical formado exatamente pela
representação desses dois membros. É comum na música sertaneja brasileira. Todavia,
são comuns mormente os trios, quartetos, quintetos e sextetos, formados por
três, quatro, cinco e seis integrantes. A influência neste aspecto é notável
desde o surgimento do Quinteto Violado,
um conjunto instrumental-vocal formado em 1970, na cidade de Recife (PE), que
se caracteriza pela interpretação de músicas nordestinas e a realização de
pesquisas sobre o folclore ao sexteto do Jô Soares.
O
Sexteto do Jô representava a House band que acompanhou o apresentador
Jô Soares nos programas de entretenimento na televisão, quer seja no Jô Soares Onze e Meia, nessa época
chamada de Quinteto Onze e Meia e
também no Programa do Jô. No início
era um Quarteto, formado por Miltinho,
Bira, Rubinho, Edmundo Villani-Côrtes que animavam os intervalos das gravações
e as apresentações musicais no talkshow televisivo
do apresentador, ator, músico e escritor Jô Soares. A fórmula deu certo e o
Quarteto virou Quinteto Onze e Meia
e, depois, Sexteto e no final de 2016, novamente quarteto. Não houve nenhuma
manifestação se o conjunto iria continuar depois do fim do Programa do Jô, no final de 2016. Esse sexteto faz shows desde 1992
pelo Brasil. Todos os integrantes têm seus projetos musicais individuais. No
programa tocavam jazz com Jô Soares e acompanham os convidados em seus mais
variados estilos musicais como quando tocaram blues com o guitarrista virtuoso norte-americano Joe Satriani. Em
novembro de 2015, Satriani foi contemplado com o prêmio “The Maestro” durante o
11ª Annual Classic Rock Roll of Honour
Award. Com mais de 10 milhões de discos vendidos, Satriani é o músico de
rock instrumental que mais vendeu discos na história. De seus vários álbuns
solo, dois chegaram a disco de platina e outros quatro a disco de ouro, com 15
indicações ao Grammy entre eles. Sua música é tão eclética que não se pode
englobá-lo num só estilo musical. Por vezes soa rock and roll, blues,
progressivo, pop. Por isso, o próprio Satriani definiu seu estilo como Joe Satriani Music.
Em março de 1989, mutatis mutandis - Sérgio Reis de Oliveira
que ao trabalhar na empresa de máquinas de escrever Olivetti, conheceu Maurício
Hinoto, irmão de Alberto Hinoto que mais tarde adotaria o nome artístico de
Bento Hinoto. Ao saber que Sérgio era baterista, Maurício decidiu apresentar o
irmão, que tocava guitarra. A partir daí, Sérgio conheceu Alberto e decidiram
criar uma banda. Na período, Samuel Reis de Oliveira, irmão de Sérgio, não se
interessava em música, preferindo desenhar aviões. Contudo, ao ver Sérgio e Bento
ensaiarem em sua casa, Samuel se interessou pela música e passou a tocar baixo
elétrico. Estava formada, assim, a base da banda, com baixo, guitarra e
bateria. Os três formaram o grupo Utopia,
especializado em covers de grupos famosos
como Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão
Vermelho, Rush, entre outros. O Utopia
passou a apresentar-se na periferia de São Paulo. Durante um show realizado em
julho de 1990 no Parque Cecap, um conjunto habitacional de Guarulhos, o público
solicitou que o trio executasse a canção Sweet
Child o' Mine, da banda norte-americana Guns
N` Roses. Como desconheciam a letra, pediram a um dos espectadores que
subisse ao palco para ajudá-los. Alecsander Alves, que mais tarde adotaria o
nome artístico de Dinho, voluntariou-se para cantar. Mesmo não sabendo a letra,
sua performance e malandragem
provocaram grandes risadas da plateia. Foi assim com sua maneira escrachada
garantiu o lugar de vocalista da banda.
Em
1990, por intermédio de Sérgio, o tecladista Márcio Araújo, que mais tarde
passou a ser conhecido como “o sexto Mamonas” foi inserido ao grupo. O último
integrante a entrar para o Utopia foi
Júlio Cesar Barbosa, que mais tarde adotaria o nome artístico de Júlio Rasec.
Júlio era amigo de Dinho e foi incorporado para auxiliá-lo nas canções cover em inglês, além de atuar como
percussionista e realizar consertos de fios e cabos dos equipamentos da banda,
quando necessário. Com esta formação, a banda continuou tocando em locais de
pouca expressão artísticas de São Paulo e região metropolitana. Em uma das suas
entrevistas, o baterista Sérgio Reoli revelou que os melhores shows para a
banda eram os beneficentes “porque não gastavam nem ganhavam dinheiro”. Sérgio
Reoli, também noutra entrevista, narra quando eles foram fazer um show no
interior do estado e chegaram a dormir no próprio palco, “já que o dinheiro mal
deu para pagar a Kombi e ainda por cima, na volta, Dinho fez uma gracinha para
uma menina dirigindo a Kombi e quebrou a caixa de marchas”.
Em 1992, a banda conheceu Rick Bonadio, e em seu estúdio produziram o vinil Utopia, seu primeiro e único disco independente, composto por 6 canções. Das 1.000 cópias produzidas, apenas 100 foram vendidas. Naquela época, Márcio Araújo cursava engenharia civil na Universidade de Guarulhos, e a rotina de ensaios e viagens tornou-se um obstáculo para seus estudos e projetos profissionais. Por conta disso, ele passou a faltar nos ensaios de sábado quando havia aulas na faculdade e nas viagens em dias úteis. Pelo mesmo motivo, não chegou a gravar nenhuma das faixas do disco vinil Utopia, embora apareça na fotografia da capa. Após Márcio Araújo sair da banda, Júlio Rasec passou a ser o tecladista e back vocal da banda. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e canções de paródia que faziam nos ensaios para se divertirem eram mais bem recebidas ainda pelo público do que covers e canções sérias. Gradualmente, foram apresentando nos shows algumas paródias musicais, com receio da aceitação do público. O público, porém, aceitava muito bem as canções escrachadas. Os integrantes do grupo Utopia perceberam a chave para o sucesso progressivo da banda.
Foi
ele, produtor musical, quem descobriu os Mamonas. Agora, em parceria com o
jornalista Luiz César Pimentel, Bonadio lança sua biografia - “Rick Bonadio –
30 Anos de Música”, pela editora Seoman -, em que narra sua história, trabalhos
e experiências, não só com os Mamonas, mas com os inúmeros artistas que
produziu. - “A partir de um acerto fui colocado no mapa do cenário fonográfico
e passaram a prestar atenção no que eu fazia”, diz o produtor. Mas, apesar
disso, Bonadio admite que cometeu erros e aprendeu com eles, tendo inclusive
apostado em artistas que não deslancharam. “Depois do acidente [com os Mamonas]
ninguém me procurava. No mundo da música, em um momento você está no topo e de
repente, não mais. De um dia para o outro tudo muda”. Após o baque inicial,
Bonadio voltou a todo vapor. Descobriu ou produziu artistas como Charlie Brown
Jr., Tihuana, CPM22, Los Hermanos, Ultraje a Rigor, Luiza Possi, Rouge, Br’oz,
IRA!, NX Zero, Fresno, Titãs, Mr. Catra, Biel, Sérgio Reis, Roberta Miranda,
entre outros. Com três décadas recém-completadas de carreira, Bonadio é jurado
de programas para descobrir novos talentos e coleciona a marca de cinco prêmios
Grammy Latino. Ainda assim, possui
sonhos a serem realizados. - “Não há maior realização profissional do que receber
um Grammy. É sinal de um bom trabalho
e de reconhecimento. Mas, nunca produzi artistas que gostaria, como Ivete
Sangalo e Seu Jorge”. Como músico e produtor, Bonadio aposta na diversidade. - “Já
fui criticado por trabalhar com uma variedade enorme de gente. Acredito que
quanto mais artistas diferentes, de perfis e estilos distintos, melhor. Afinal,
há diversos talentos no Brasil que precisam de incentivo”.
Quem
viveu na década de 1990 sabe que a trupe liderada por Alecsander Alves, o
Dinho, com roupas que homenageavam de “Chapolin” a “Star Trek”, encarnou com
maestria o espírito de escracho de um país saído só dez anos antes da ditadura
militar. O primeiro e único disco, que tinha apenas 39 minutos e oito segundos
e trazia a banda sob o desenho de grandes seios, vendeu três milhões de cópias.
Os cinco garotões na casa dos 20 anos, a maioria ex-office boy em Guarulhos
(SP),estavam por todos os cantos, seja convidando o Brasil “para uma tal de
suruba”, no punk-fado “Vira-Vira”, seja tomando as dores do ciborgue de “andar
erótico” que se transforma num “ato cirúrgico”, na sci-sofrência de “Robocop Gay”. Ambas onipresentes nas festinhas
infantis. Após cogitarem se chamar Os
Cangaceiros do teu Pai e Tangas
Vermelhas, o grupo foi de Mamonas
Assassinas do Espaço, nome depois reduzido. Chegaram rápido ao topo. Cobravam
R$ 70 mil por show, o que não era uma fortuna para a época. Tocaram em 24
Estados e Brasília, exceto Acre e Tocantins. Ganharam o Troféu Imprensa de
melhor música em 1995. “Sabão Crá-Crá” foi tema de André Marques, aquele que
fez o Mocotó em Malhação, na segunda
temporada do programa da Globo.
O Brasília foi um dos primeiros Volkswagen a serem projetados e
construídos fora da matriz alemã, sendo o também brasileiro SP2 o primeiro. O
então presidente da Volkswagen do Brasil, Rudolph Leiding, inspirado pelo SP2,
desafiou os engenheiros da marca a produzir uma nova versão do Fusca, porém
adaptado ao mercado nacional. O modelo deveria oferecer mais espaço, deveria
utilizar a mesma mecânica, porém deveria parecer mais contemporâneo. Após uma
série de protótipos, finalmente José Vicente Martins e Márcio Piancastelli
apresentaram o conceito do que seria o modelo final. Semelhante a uma
“mini-Variant”, com uma versão modernizada da dianteira desse veículo, era 2
centímetros menor do que o Fusca, porém com o mesmo entre-eixos, maior espaço
interno, ampla área frontal envidraçada, satisfatório porta-malas dianteiro e
uma prática tampa hatchback para o
porta-malas traseiro. O design retilíneo da carroceria, com linhas suaves e
equilibradas, foi inovador na época. Esta característica privilegiava um amplo
espaço interno para os passageiros, algo difícil de se encontrar na época em
carros do segmento do Brasília. Quando este modelo alcançou a fase de testes,
um repórter conseguiu fotografar alguns modelos em ruas próximas à fábrica. Os
seguranças tentaram afastá-lo, e quando falharam, decidiram atirar contra seu
carro. O incidente causou alguma comoção comercial na imprensa nacional,
levando a Volkswagen a se desculpar publicamente. Entretanto a notícia
alavancou a venda da revista Quatro Rodas
que comprou as fotos do então repórter free-lance
Cláudio Laranjeira, que logo depois seria contratado profissionalmente pela
revista.
Rick
Bonadio se reuniu com o grupo e sugeriu que a mudança de perfil, além da
composição das novas canções deveria ser completa a começar pelo nome. Os nomes sugeridos pelos próprios
músicos foram: “Um Rapá da Zé”, “Tangas Vermelhas”, “Coraçõezinhos Apertados” e
“Os Cangaceiros de Teu Pai”. E então Samuel sugeriu Mamonas Assassinas do Espaço, que foi reduzido para “Mamonas
Assassinas”. Este nome, de duplo sentido, casou-se perfeitamente com o novo
perfil da banda. Além do nome, como a banda passou a adotar uma via mais
cômica, os integrantes trocaram seus nomes e seus figurinos, que passou a ser
menos rock'n'roll, e mais caricato.
Em 2010, a Rede Record, numa matéria de Arnaldo Duran para o Jornal da Record,
mostrou a primeira apresentação do grupo Utopia
em um programa de televisão. Foi no programa popular Sábado Show, no quadro Oficina,
aberto às chamadas “bandas de garagem”. Nas imagens, é possível perceber o
figurino dos músicos. Bento, por exemplo, aparece com o cabelo curto e de boné.
E os outros aparecem com cabelos bem compridos.
Bonadio ficou responsável por gravar, lançar os músicos e também vender os shows. Após gravar o disco, que foi lançado no dia 23 de junho de 1995, o disco passou desapercebido nas lojas. Porém, no dia seguinte, quando a 89 FM a Rádio Rock tocou a canção “Vira-Vira”, os Mamonas estouraram de vez para o sucesso. Foi o disco de estreia que mais vendeu no Brasil e também o que mais vendeu cópias em um único dia: 25 mil cópias nas primeiras 12 horas após a canção ter sido executada. A partir da mudança de perfil, eles passaram a sempre se apresentar vestidos de Chapolin Colorado, de presidiários, bonés extravagantes e cabelos pintados, e, claro, com uma postura mais brincalhona no palco. Uma nova gravação da demo foi feita. “Mina (Minha Pitchulinha)” ficou mais pesada e passou a ser chamada “Pelados em Santos”. “Robocop Gay” ganhou nova mixagem e “Vira-Vira” foi gravada pela primeira vez.
O
logotipo da banda é uma inversão da logomarca da Volkswagen, colocada de cabeça
para baixo, com a adição de uma barra horizontal para formar o A, formando assim um M seguido de um A de Mamonas Assassinas.
Dois veículos da empresa alemã são citados nas canções: em “Pelados em Santos”,
a Volkswagen Brasília, e em “Lá vem o
Alemão”, a Volkswagen Kombi. Os
Mamonas naquele momento preparavam uma carreira internacional, com partida para
Portugal preparada para 3 de março de 1996. No dia 2 de março de 1996, enquanto
voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, modelo 25D
prefixo PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, às 23h16 minutos, numa
tentativa de arremetida, matando todos os que estavam no avião. O enterro, no
dia 4 de março de 1996 no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos, São
Paulo, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs, em algumas escolas, até mesmo
não houve aula por motivo de luto. O enterro também foi transmitido em TV
aberta, com canais interrompendo sua programação normal.
O
que consumou o acidente foi uma operação equivocada do piloto Jorge Luiz
Martins e seu copiloto, depois de uma longa escala de voos que passavam por cidades
onde ocorreram as apresentações da banda, segundo o Centro de Investigações e
Prevenções de Acidentes Aeronáuticos, que assim concluiu para explicar o
acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo. - O
que contribuiu para que o acidente ocorresse foi fadiga de voo, imperícia por
parte do copiloto que não tinha horas de voo suficientes para aquele tipo e
modelo de aeronave e não era contratado pela empresa de táxi aéreo Madri, que
transportava a banda, falha de comunicação entre a torre de controle e os
pilotos, cotejamento e fraseologia incorretos das informações prestadas pela
torre. A 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, os
pilotos pediram à torre de controle o procedimento de aterrissagem. Após uma
tentativa de pouso sem sucesso, a aeronave foi arremetida e foi pedido uma nova
autorização de pouso que foi autorizada pela torre de controle, daquele
aeródromo. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, onde fica a extensa
Rodovia Dutra, por uma falha de comunicação e fatores humanos, os pilotos
efetuaram uma curva com o avião para a esquerda, chocando-se com a Serra da
Cantareira.
A modernidade é inerentemente globalizante. Ela tanto germina a integração como a fragmentação. Nela desenvolvem-se as diversidades como também as disparidades. A dinâmica das forças produtivas e das relações de produção, em escala local, nacional, regional e mundial, produz interdependências e descontinuidades, evoluções e retrocessos, integrações e distorções, afluências e carências, tensões e contradições. É altíssimo o custo social, econômico, político e cultural da globalização do capitalismo, para muitos indivíduos e coletividades ou grupos e classes sociais subalternos. Em todo o mundo global em que vivemos, ainda que em diferentes gradações, a grande maioria é atingida pelas mais diversas formas de fragmentação. A realidade é que a globalização do capitalismo implica na globalização de tensões e contradições sociais, nas quais se envolvem grupos e classes sociais, partidos políticos e sindicatos, movimentos sociais e correntes de opinião pública em dimensão mundial.
Além
disso, enquanto totalidade histórico-social em movimento, o globalismo tende a
subsumir histórica e logicamente não só o nacionalismo e o tribalismo, mas
também o imperialismo e o colonialismo. Nela, as relações de trabalho e de
produção entre formas sociais e eventos locais e globais, distantes se tornam
correspondentes e sociologicamente alongadas.
A globalização se refere essencialmente a este processo de alongamento, na
medida em que as modalidades de conexão entre diferentes regiões ou contextos
sociais se enveredam através da superfície da Terra como um todo. Ela é
definida na sociologia de Anthony Giddens, em sua dimensão exógena, “como a
intensificação das relações sociais em escala mundial, que ligam localidades
distantes de tal maneira que acontecimentos locais são modeladas por eventos
ocorrendo a muitas milhas de distâncias e vice-versa”. Este é um processo de
comunicação dialético porque tais acontecimentos locais podem se deslocar numa
direção anversa às relações muito distanciadas que aparentemente os modelam. A
transformação local é tanto parte da globalização quanto a extensão das
conexões sociais através do tempo e do espaço.
Parque Cecap é um bairro de Guarulhos, no estado de São Paulo. Nesse distrito fica localizado o Terminal Turístico Rodoviário de Guarulhos, o Hospital Geral de Guarulhos, o SESC Guarulhos e a Estação Guarulhos – Cecap da Linha 13 da CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, sociedade de economia mista operadora de transporte ferroviário vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. Criada pela lei nº 7.861 de 28 de maio de 1992, a partir de ferrovias já existentes na Região Metropolitana de São Paulo. O Parque Cecap foi concebido e construído sob o auspício da antiga Caixa Estadual de Casas para o Povo, a partir de 1968. Encomenda e supervisão do projeto feito a três importantes arquitetos paulistas: Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha e Fábio Penteado. Marco importante na arquitetura modernista brasileira e na política pública habitacional, denominado Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado, demonstra rara preocupação e eficiência em relação à qualidade de vida dos moradores. Valorizando os espaços coletivos, o ambiente e os equipamentos públicos necessários ao cotidiano. Quase quarenta anos da entrega das primeiras moradias, o bairro passou por diversas modificações urbanísticas e tecnológicas que refletem as transformações técnicas da sociedade e os limites tanto das propostas modernistas, quanto das políticas públicas habitacionais. Nos quais são constituídos doze (12) condomínios de moradores com nomes dos respectivos estados da federação, começando por estados da região Sudeste e Sul, a saber: estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Região Centro-Oeste: Goiás. Região Norte: estado de Tocantins.
Os
demais condomínios são constituídos pela região Nordeste: Bahia, Alagoas e
Sergipe. Dentre eles há um centro comercial, um clube e há escolas. A principal
homenagem de Guarulhos ao grupo Mamonas
Assassinas, no Cecap, a praça instalada no bairro onde o grupo guarulhense,
morto em trágico acidente aéreo em 1996, cresceu está completamente abandonada.
Localizada entre os condomínios do Cecap, próxima ao Terminal Rodoviário de
Guarulhos, o local se encontra abandonado. Nem a estátua da “mamona”, símbolo
do grupo, escapa. Algumas pichações e pequenos danos tomam conta do monumento,
que perdeu até a placa da inauguração que mostrava as informações sobre a
homenagem. Ela foi levada. Alguns refletores que fazem a iluminação da estátua
e da praça foram depredados. Pelo chão, cacos de vidro espalhados por toda a
grama. O morador Rui Ferreira, 68 anos, acredita que por ser um ponto turístico
o local deveria ser melhor cuidado. “Esses dias veio uma excursão conhecer a
praça e não tinha banheiro público para os visitantes, tiveram que pedir para
um comerciante se ele deixava o pessoal usar o banheiro de lá”. Ao lado da
praça dos Mamonas, um cenário diferente. Na pista de skate do Parque Cecap,
sinais de limpeza e cuidados, que partem de ações isoladas, que incluem até a
instalação de lixeiras. Esse é o resultado do projeto: “Recicla-me ou Te
Devoro”, uma parceria entre os coletivos Baquira Sistema de Som, que faz um
evento mensal no local e defende o uso do espaço público de forma consciente, Arrastão Cultural e a Ecooficina. O local é frequentado por
jovens que cuidam da pista e podem ter o local conservado para praticar
esporte.
Em
sua dimensão endógena, a globalização pode ser entendida formando um clima de comunicação, aqui entendido
enquanto estado que tende à estabilização dos elementos num ambiente/meio
atravessado por forças reguladoras/desreguladoras de efeito generalizado de
transmissão/interligação. Pode-se ilustrar isso em dois registros. Com o
apuramento técnico da economia de guerra que alguns chamam logística, onde há um clima poderoso de comunicação claramente
manifesto. Melhor dizendo, que vem gradativamente sendo reconstruído, desde o
colonialismo, ou a destruição das novas e velhas culturas no globalismo. Ocorre
nos procedimentos e resultados já familiares de controle da informação, com a
informática etc., padrão comunicacional nesse clima. O que se chamou
vulgarmente em política de guerra fria nos últimas cinco décadas de conflito
mundial conformava-se à idéia de um tal adensamento. Em consequência do
adensamento/expansão do clima de comunicação, portanto, se estabelece um modelo
tecnológico de avanço/modernização das forças produtivas e do modo de sua produção.
Enfim,
o que determina a escolha racional de um ponto de vista sobre o sujeito e o
mundo são os objetivos pragmáticos. O meio artístico age quase que indefinidamente assim. Deixamos de lado a posse de uma teoria fundada
em exigências lógicas ou aqueles achados empíricos incontestáveis. Poder,
interesse, dominação, realidade material, são indispensáveis à análise que nos
habituaram a aceitar como verdadeira, pela força ou pela persuasão dos costumes. Para efeitos da ação, só
existem eventos descritivos. A descrição preferida do intérprete será a mais
adequada às suas convicções morais e não a mais iluminada pela Razão. Política
é regulação da existência coletiva, poder decisório, disputa por posições de
mando no mundo, confrontos entre mil formas. Violência em última análise.
Assim, é também diferente da produção simbólica porque se exercita sobre o
interesse dos agentes sociais, quando não sobre seu próprio corpo humano. Não é
mais suficiente a assertiva segundo a qual para compreender as estruturas de
poder devemos desloca-las para os dispositivos e os procedimentos técnicos uma
multiplicidade humana, capaz de transformar, disciplinar e depois gerir,
classificar e hierarquizar todos os desvios concernentes à aprendizagem, saúde,
justiça, forças armadas ou trabalho. Na política contemporânea o que faz andar na
vida são relíquias de sentido, por vezes seus detritos, os restos invertidos de
grandes ambições. Nome que no sentido da memória
deixaram de ser próprios. Nesses núcleos simbolizadores se esboçam e se fundem
três funcionamentos distintos, conjugados, das relações entre práticas
espaciais e significantes: o crível, o memorável e o primitivo.
Bibliografia
geral consultada.
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