segunda-feira, 13 de julho de 2020

Evangelismo & Autoridade - A Estultícia do Sr. Ministro da Educação.


Ubiracy de Souza Braga

 “Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho”. Clarice Lispector


            Clarice Lispector foi uma escritora nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, mas declarava, quanto a sua brasilidade, ser pernambucana, sendo considerada uma das escritoras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. A escritora dizia não ter aparentemente nenhuma ligação com a Ucrânia e que sua “verdadeira” pátria era o Brasil. Pouca gente se dá conta de que uma das escritoras mais talentosas da literatura brasileira viveu em Maceió. Trata-se de Clarice Lispector, que passou alguns anos de sua infância na capital alagoana. Inicialmente, a família passou um breve período em Maceió, até se mudar para o Recife, onde Clarice cresceu e onde, aos oito anos, perderia a mãe. Aos quatorze anos de idade, transfere-se com o pai e as irmãs para o Rio de Janeiro, onde a família estabilizou-se, e onde o seu pai viria a falecer, em 1940. Sua obra literária representa cenas cotidianas e enredos psicológicos, considerada uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Predomina em suas obras o nível de análise psicológico, visto que o narrador segue o fluxo do pensamento e o monólogo interior das personagens.

As ações sociais, quando ocorrem, destinam-se a ilustrar características psicológicas das personagens. São comuns enredarem-se histórias sem começo, meio ou fim. Por isso, ela se dizia, do ponto de vista da criação, ser mais que uma escritora, irradiando uma ideia afetiva nas palavras, porque registrava em palavras aquilo que sentia. Mais que histórias, seus livros apresentam impressões. Logo, o enredo pode fragmentar-se. O espaço exterior também tem importância secundária, uma vez que a narrativa se concentra no espaço mental das personagens. Características físicas das personagens ficam em segundo plano. Muitas personagens não apresentam sequer nome. As personagens criadas por Clarice Lispector descobrem-se num mundo absurdo; esta descoberta dá-se normalmente diante de um fato inusitado, pelo menos inusitado para a personagem. Esse fato provoca um desequilíbrio interior que mudará a vida da personagem para sempre. O espaço exterior também tem importância secundária, uma vez que a narrativa se concentra no espaço mental das personagens.

Características físicas das personagens ficam em segundo plano. Muitas personagens não apresentam sequer nome. As personagens criadas por Clarice Lispector descobrem-se num mundo absurdo; esta descoberta dá-se normalmente diante de um fato inusitado, pelo menos inusitado para a personagem. Esse fato provoca um desequilíbrio interior que mudará a vida da personagem para sempre. Logo, o enredo pode fragmentar-se. O espaço exterior também tem importância secundária, uma vez que a narrativa se concentra no espaço mental das personagens. Características físicas das personagens ficam em segundo plano. Muitas personagens não apresentam sequer nome. As personagens criadas por Clarice Lispector descobrem-se num mundo absurdo. Mas esta descoberta dá-se normalmente diante de um fato inusitado - pelo menos inusitado para a personagem. Ocorre a “epifania” como a representação do momento em que a personagem sente uma “luz iluminadora” de sua consciência, contraditória, no sentido hegeliano, que a fará despertar para a vida contradições, perplexidades que noutra instância nela não fariam a menor diferença. Milton Ribeiro ao lado de Sikêra Júnior e Jair Bolsonaro que posaram para foto exibindo placa de “CPF cancelado”, expressão utilizada para se referir a mortos em confronto com policiais no Brasil.

           Autoridade é uma prática social que um indivíduo tem por possuir determinado conhecimento, que está ligado à liderança, compostura e comando. Representa a base social de certos tipos de organização hierarquizada. Refere-se à prática social que tem como objetivo levar as pessoas a perceberem e respeitarem as normas, julgando sua legitimidade e avançando no desempenho concreto da democracia, no estabelecimento do bem maior. Na esfera da vida social a luta política é uma das questões que sempre marcaram a dialética capital versus trabalho. Mas a esfera social onde a ideologia manifesta mais explicitamente seu poder de enviesamento é, com certeza, o campo da atividade intelectual. O autoritarismo, ao contrário, está ligado às práticas e saberes antidemocráticas e antissociais. Representa a imposição condicionada “pelo uso da força bruta da política”, como acentuava Marx, e geralmente as decisões se restringem às vontades do próprio indivíduo ou estritamente ligadas a ele, decerto no âmbito pessoal, profissional, governamental. Quando existe autoridade, as pessoas agem motivadas afetivamente por quem a detém, diante do alcance conspícuo do que objetiva. 
            No senso comum em torno dos hábitos o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário, contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Quando é o autoritarismo que prevalece, de mil formas, as pessoas também agem, porém não existe motivação pessoal; existe sim, medo, censura e ameaças constantes. O sujeito da ação política é alguém que quer reconhecer o quadro em que age; que quer poder avaliar o que pode e o que não pode fazer. Mas, ao mesmo tempo, é um sujeito que depende, em altíssimo grau, de motivações particulares, sua e dos outros para agir. A política é levada a lidar com duas referências contrapostas, legitimando-se através da universalidade dos princípios e viabilizando-se por meio das motivações particulares. Mas vale lembrar que os caminhos trilhados na política e na universidade em geral evitam a opção nítida por uma dessas linhas extremadas: o doutrinarismo, o oportunismo crasso, o cinismo ostensivo ou a completa e absurda indiferença. São frequentes as combinações de elementos de tais direções, porém combinados em graus e dimensões diversas. E é nessa combinação hábil que se enraíza a ideologia política. Sua atividade interpretativa também pode ser criativa, de modo que ao interpretar um caso, determinado ator social aplicaria e criaria um direito novo, praticamente legislando.



            A aglutinação dos ministérios tem um papel simbólico negativo. Os Ministros de Estado não são meros auxiliares do presidente da República no exercício do Poder Executivo e na direção superior da Administração Federal, pois representam uma dimensão econômica ou política de governo e da nação propriamente dita. Os Ministros de Estado são responsáveis pelos Ministérios e são escolhidos pelo presidente da República através de nomeação. Por ser um cargo de confiança do presidente, esses Ministros podem ser exonerados a qualquer tempo, não tendo qualquer estabilidade (art. 84, I). Os requisitos para que um indivíduo assuma o cargo de Ministro de Estado, cargo de provimento em comissão (de confiança), devem estar em conformidade com o art. 87, caput: - ter mais de 21 anos de idade; se encontrar em pleno gozo de direitos políticos; ser brasileiro ou naturalizado, exceto o Ministro de Estado da Defesa, que deverá ser preenchido por brasileiro nato, desde a Constituição Federal.
Formalmente competem aos Ministros, além de outras atribuições estabelecidas na Constituição e na lei, as dispostas no parágrafo único do art. 87 da CF/88: exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República. Em conformidade com o artigo 88 da Constituição Federal (CF), foi criada a Lei n° 9.649, de 27 de maio de 1988, para disciplinar, conforme a Lei Maior, sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios. A ideia maquiavélica de criar um superministério da Economia, fundindo Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio, ameaça diretamente a autonomia da Zona Franca de Manaus (ZFM) e pode resultar no fechamento da Suframa. Além do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços ser extinto na fusão. Politicamente a pasta do governo federal é a responsável pelo funcionamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
            O título de ministro de Estado é usado com significados que variam entre países. Pode ser usado como o título de um membro do governo de estatuto superior ao dos restantes ministros, como o título de todos os ministros do governo ou como o título de membros do governo de estatuto inferior ao dos ministros do gabinete. O titular de Ministério, de livre escolha do presidente da República, responsável pela supervisão dos órgãos da administração federal enquadrados em sua área de competência econômica, social ou política. É julgado pelo Senado Federal nos crimes de responsabilidade conexos com o do presidente da República. São Ministros de Estado os titulares dos Ministérios, bem assim o Chefe do Gabinete Civil, o Chefe do Gabinete Militar, o Chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) e o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. O Ministro de Estado do Planejamento chefia a Secretaria de Planejamento e Coordenação. As atribuições administrativas e legislativas do Ministro de Estado competem em expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; apresentar ao Presidente Relatório Anual de sua gestão no Ministério; praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República. Os ministros da Educação no Brasil, desde 1979, tiveram um curto período de gestão, alcançando em média somente dois (2) anos no cargo, devido à instabilidade provocada por crises políticas e econômicas governamentais.


            Um estudo de ideologias da administração não está preocupado com as origens do “espírito capitalista”, mas sim com as “armas ideológicas” empregadas na luta pela ou contra a industrialização. E quando ideologias são formuladas para defender um conjunto de interesses econômicos, é mais esclarecedor examinar a estratégia de argumentação do que insistir em que o argumento é autointeressado. Afinal, o país atravessou nessas quatro décadas períodos  de graves crises econômicas e de instabilidade política, como o impeachment casuístico de dois presidentes da República. O ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), cuja gestão durou 12 meses de trabalho, destaca que tentou encarar como “prioritária a diminuição do analfabetismo no país”. Segundo a  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), com dados referentes ao ano de 2016, o Brasil ainda tem cerca de 11,8 milhões de analfabetos. A pesquisa realizada pelo estatal IBGE “indica dados reais que 7,2% das pessoas maiores de 15 anos não sabem ler, comparativamente entre os negros, o percentual chega a 9,9%”. 
          Ao que parece a educação vem sendo num continuun ad infinitum o calcanhar de Aquiles do governo autoritário peselista eleito de forma turva pouco mais de um ano. O professor colombiano Ricardo Vélez Rodríguez caiu como fruta madura no ministério da Educação. Crítico do Enem escreveu no início da posse que o órgão responsável pela  aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entende as provas “mais como instrumentos de ideologização do que como meios sensatos para auferir a capacitação dos jovens no sistema de ensino” (cf. O Globo, 23/11/2018) e com afinidade ao dístico “Escola sem Partido”, ele é professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, um município no interior do estado de Minas Gerais. Localiza-se na Zona da Mata mineira, a sudeste da capital do estado. - “Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Vélez Rodríguez, filósofo, autor de mais de 30 obras, atualmente professor Emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação”. O professor é um (des) conhecido na comunidade científica fora do métier militar.

Ele admitiu que fosse indicado pelo didata e polemista reacionário Olavo de Carvalho para comandar a Pasta. A indicação do professor ocorreu um dia depois da bancada evangélica vetar o educador Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna. Ele era crítico do projeto Escola sem Partido, uma das principais armas do ex-militar eleito. O procurador regional do Distrito Federal, Guilherme Schelb era cotado para o ministério da educação. Schelb admitiu ter apoio “muito significativo” da bancada evangélica e reafirmou ser a favor do movimento Escola Sem Partido. Depois que saiu o anúncio de Vélez Rodríguez, Schelb “parabenizou” o presidente pela indicação. No texto, diz que é preciso “refundar” o Ministério da Educação (MEC)  no “contexto da valorização da educação para a vida e a cidadania a partir dos municípios” e que será o ministro da Educação para tornar realidade a proposta externada Jair Bolsonaro (PSL), de “Mais Brasil e Menos Brasília”. É critico de nomes que foram pensados para o MEC, como a da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini. Para ela o Exame Nacional do Ensino Médio, prova que ela é responsável atualmente, é um “instrumento de ideologização”. Existe neutralidade  axiológica na educação, na religião, na medicina, nos desportos, na ciência em geral?
O inexperiente ministro da Educação assume o cargo envolvido em polêmicas e com um ministério que sofreu demissões desde o início do governo. O MEC já teve ao menos 14 demissões, sendo que dois cargos estratégicos ainda estão vagos: a secretaria da Educação Básica e a presidência do INEP. Além da preocupante falta de experiência em educação e gestão pública, Abraham Weintraub é seguidor do astrólogo Olavo de Carvalho. Demonstra um estranho alinhamento ideológico pari passu às pautas neoliberais e de extrema-direita afirmando que irá combater o chamado “marxismo cultural”. Ideologicamente a uma suposta forma de marxismo, alegadamente adaptada a termos culturais pela extraordinária Escola de Frankfurt, que teria se infiltrado nas sociedades com o objetivo de destruir suas instituições e valores tradicionais através do estabelecimento de uma “sociedade global, igualitária e multicultural”. A Escola de Frankfurt constituiu-se em um grupo pluralista de intelectuais que na primeira metade do século passado produzira um pensamento reconhecido como Teoria Crítica. Dentre eles temos Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Walter Benjamim, e outros, que desenvolveram teses sobre estruturas de poder e dominação econômica, política, cultural e psicológica da civilização industrial avançada.
Abraham Weintraub é professor universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desde 2014. Sua produção acadêmica não traz menção à educação, mas à economia financeira, principalmente ao nebuloso tema da Previdência Social. Especializados em Previdência, os irmãos Weintraub têm tratado, na transição, da proposta de reforma da área, mas também de outros temas, como a independência do Banco Central. Em 2015, o ministro fundou o Centro de Estudos em Seguridade (CES), que se apresenta como uma associação civil sem fins lucrativos fundados por professores dos cursos de Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Estado de São Paulo. O CES, segundo publicação no jornal Estadão em 2018 poderia ser o alvo que desencadeou uma sindicância em curso contra os irmãos Weintraub. Isto porque o Centro de Estudos de Seguridade foi a única instituição a apoiar a realização da Cúpula Conservadora das Américas, evento idealizado pelo filho do presidente da República. Abraham e Arthur falaram sobre economia no evento. Dois de seus colegas consultados pela reportagem do jornal Estadão disseram que ele teve uma passagem discreta pela universidade porque parecia se dedicar mais aos seus projetos do que à Academia.
Em 2014, apoiou a campanha presidencial de Marina Silva (Rede), em 1994,  eleita senadora da República, pelo estado do Acre, com a maior votação, sendo a pessoa mais jovem a ocupar o cargo de senador no Brasil. Antes de enveredar na carreira acadêmica, Abraham Weintraub atuou no Banco Votorantim e na Quest Corretora. A aproximação dos irmãos Weintraub com presidente se iniciou há quase dois anos, por intermédio de Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM), o ministro da Casa Civil. Ao mesmo tempo ganhou a confiança do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o filho mais engajado com as estratégias de violência das milícias do presidente como é sabido e noticiado de domínio público. Em princípio, Abraham atuaria no ministério da Economia como um dos principais responsáveis por elaborar a (demagógica) reforma da Previdência. Mas o ministro Paulo Guedes preferiu nomear alguém com experiência legislativa para a função de secretário especial de Previdência e Trabalho. Era necessário convencer parlamentares sobre a necessidade de se aprovar a reforma. Assim, a vaga ficou com o ex-deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN). Abraham Weintraub acabou sendo remanejado na secretaria executiva da Casa Civil. Seu irmão Arthur Weintraub, tornou-se chefe da assessoria especial da Presidência. Vale lembrar que a capacidade de crer parece estar em recessão no campo político. A tática é a arte do fraco. O poder se acha amarrado à sua visibilidade.

Mas a vontade de “fazer crer”, de que vive a instituição, fornecia nos dois casos um fiador à busca de amor e/ou de identidade. Importa então interrogar-se sobre os avatares do crer em nossas sociedades e sobre as práticas originadas a partir desses deslocamentos. Durante séculos, supunha-se que fossem indefinidas as reservas de crença. Aos poucos a crença se poluiu, como o ar e a água. Percebe-se ao mesmo tempo não se saber o que ela é. Tantas polêmicas e reflexões sobre os conteúdos ideológicos em torno valor do voto e os enquadramentos institucionais para lhe fornecer não foram acompanhadas de uma elucidação acerca da natureza do ato de crer. Os poderes antigos geriam habilmente a autoridade. Hoje são os sistemas administrativos, sem autoridade, que dispõem de mais força em seus “aparelhos” e menos de autoridade legislativa. A 1ª mulher que se tornou presidenta da República no Brasil foi Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), que foi reeleita com mais de 54 milhões de votos. A candidata petista venceu o segundo turno com 51,64% dos votos válidos, fazendo com que esta fosse considerada a eleição mais acirrada no Brasil após a redemocratização da República federativa ocorrida em 1985.
Ipso facto o presidente da República anunciou seu novo ministro da Educação: Carlos Decotelli, oficial de reserva da Marinha, o terceiro ocupante do comando do Ministério da Educação e Cultura (MEC) no atual governo, depois da demissão de  Weintraub e de Vélez. A nomeação de Decotelli foi vista como mais um aumento de protagonismo militar no governo Bolsonaro, neste caso, particularmente, da Marinha. De perfil mais moderado que seu antecessor, Decotelli é um acadêmico e também o primeiro ministro negro de Bolsonaro. Durante alguns meses no ano passado, entre fevereiro e agosto, ele comandou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC que costuma ser alvo de disputas em qualquer governo, por gerir um orçamento bilionário (de R$ 55 bilhões em 2019) e ser responsável por financiar alguns dos principais programas da educação básica pública nos municípios, como transporte e infraestrutura escolar. Um dos programas priorizados no período pelo fundo, o Educação Conectada, ganhou as manchetes meses depois, quando a Controladoria-Geral da União encontrou inconsistências em um edital de R$ 3 bilhões de um pregão para a compra de equipamentos de tecnologia educacional.
Foi nomeado ministro da Educação em 25 de junho de 2020, mas cinco dias depois renunciou antes de assumir o cargo, em virtude de uma série de controvérsias em relação à titulação acadêmica informada em seu currículo, não chegando a tomar posse. Em 2008, Decotelli defendeu dissertação de mestrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentando uma dissertação com o tema Banrisul: do PROES ao IPO com Governança Corporativa. Em junho de 2020, logo após a nomeação como Ministro da Educação, Decotelli foi acusado literalmente por Thomas Conti, professor do Insper, “de ter plagiado pelo menos 10% da sua dissertação de mestrado, concluída em 2008, a partir de um relatório da Comissão de Valores Mobiliários publicado em fevereiro do mesmo ano. Segundo Conti, 4.200 palavras foram copiadas diretamente desse relatório para a dissertação”.  Em 2009, cursou um doutorado em Administração na Universidade Nacional de Rosário, na Argentina. Apesar de nunca o ter finalizado, apresentava-se no currículo vitae na Plataforma Lattes como tendo concluído o doutorado, com a tese: Gestão de Riscos na Modelagem dos Preços da Soja, orientada por Antônio de Araújo Freitas Jr. No ato presidencial da nomeação como Ministro da Educação brasileira, Decotelli foi apresentado por Jair Messias Bolsonaro como doutorado por aquela universidade.
O Conselho da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, da qual o pastor Milton Ribeiro, novo ministro da Educação, é reverendo, parabenizou a escolha do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) para a pasta da Educação. Em nota, o conselho da igreja, sediada em Santos (SP), afirmou que a nomeação do pastor para o Ministério da Educação (MEC) é “o triunfo da integridade, da sólida confiança em Deus e da convicção de que a família é projeto de Deus”. - Um homem não pode receber coisa alguma, se do céu não lhe for dada (João 3, 27), declarou João Batista. “É assim que recebemos a nomeação de nosso pastor: como obra de Deus e não de homem”, escreveu o conselho pastoral. O novo titular da Educação, pastor Milton Ribeiro, disse, em vídeo publicado após o 2° turno das eleições de 2018, que o existencialismo – filosofia que coloca o indivíduo como centro do pensamento – é algo que estão ensinando “para os nossos filhos na universidade” para incentivar uma “prática totalmente sem limites do sexo”, o que demonstra ignorância simbólica sobre sexualidade de um ultraconservador.
Atualmente, o pastor Milton Ribeiro é reverendo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, em Santos. Ao anunciá-lo como ministro da Educação, o presidente frisou seu doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2006). A universidade já confirmou a autenticidade do título acadêmico, mas a tese não discutiu políticas públicas. O trabalho dissertou sobre a educação escolar como “pressuposto da organização institucional calvinista e não apenas seu resultado”. O novo ministro é especializado também no estudo do Velho Testamento. Quem o reconhece diz que não há nele uma postura ideológica, de acreditar que os professores de história são comunistas - e que é um homem educado e discreto. Sua indicação está sendo atribuída ao Ministro-chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, e ao ministro da Justiça, André Mendonça, também presbiteriano. Ele não teria agradado necessariamente a ala evangélica que apoia o presidente. O grupo havia indicado o atual reitor do Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA), Anderson Correa. – “Milton é indicação do ministro da Justiça, que é presbiteriano como ele. Não posso falar nada contra o novo ministro porque seria uma injustiça, eu não o conheço. Mas não venha dizer que ele é apoiado por evangélicos, que nós não temos nada com isso. É uma escolha do presidente junto com o ministro da Justiça”, disse Silas Malafaia (cf. Cafardo e Soares, 2020).
O tema da diferença e da identidade cultural assim como o reconhecimento da diversidade e da diferença apresenta-se como irredutível a esquemas explicativos gerais eficazes. É justamente isso que torna o debate profícuo e particularmente criativo e aberto. A sua riqueza consiste justamente na multiplicidade de perspectivas que interagem. Que não podem ser reduzidas a um único código e/ou a um único esquema proposto como modelo transferível universalmente. Tal debate polissêmico e polifônico é motivado, contudo, por uma necessidade teórica, histórica e ideológica que se manifesta nas mais diferentes práticas sociais. Na governabilidade o estereótipo resulta  um instrumento que justifica a incoerência de atitudes, assim como comportamentos pessoais e perversos individual (o sonho) ou coletivamente (os mitos) no âmbito dos conflitos sociais e políticos gerados nas sociedades. O poder é legitimado através da mediação da autoridade. Enquanto legitimidade pressupõe consenso mais ou menos explícito e generalizado, onde a legitimação refere-se ao modo de obtenção desse consenso entre os membros de uma coletividade. Da natureza da legitimação derivam os tipos de obediência, bem como o caráter e os efeitos sociais do seu exercício.
As declarações do novo ministro da educação contrariam a lei. No Brasil, vigora  desde 2015 a Lei da Palmada de nº 13.010 que mudou o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei 8.069/90) e o Código Civil Brasileiro (lei 10.406/02) “para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante”. Para o ministro da Educação, a correção dos filhos “não ocorrerá por meios justos e métodos suaves”. Para ele, esse tipo de abordagem surtiria efeito específico apenas em crianças mais desenvolvidas, ou superdotadas. - “A correção necessária para a cura não vai ser obtida por meios justos e métodos suaves. Talvez uma porcentagem muito pequena de crianças precoces, superdotadas é que vai entender o seu argumento. Deve haver rigor, desculpe, severidade”. Filhos ‘devem sentir dor’ para aprender. É o que diz o novo ministro da Educação o Pastor Milton Ribeiro, como consta em um vídeo de uma de suas pregações. Nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido político) para assumir o comando do Ministério da Educação (MEC), o pastor evangélico defende que os pais apliquem castigos físicos como forma de educar e obter a “correção necessária para a cura”.

Em 2018, em suas declarações Ribeiro afirmou que o existencialismo estava sendo ensinado nas universidades, e que estava incentivando os alunos a terem relações sexuais desconsiderando quem é o parceiro: - Para contribuir ainda mais em termos negativos para uma prática totalmente sem limites do sexo veio a questão filosófica do existencialismo, em que o momento é que importa. Não importa se é A, B, se é homem ou se é mulher, se é esse, se é aquele, se é velho, se é novo. Não interessa. O que interessa é aquele momento. […]. É isso que eles estão ensinando para os nossos filhos na universidade. Ribeiro também culpou os métodos anticoncepcionais, como a pílula do dia seguinte, pela má conduta sexual: - O mundo foi perdendo a referência do que é certo e do que é errado em termos de conduta sexual. E isso foi trazendo muitas dificuldades porque agora a gravidez indesejada não é mais um risco.

Durante uma pregação intitulada “A vara da disciplina”, proferida por Ribeiro em uma igreja presbiteriana em abril de 2016, Ribeiro defende o castigo físico para a educação de uma criança. Segundo ele, “essa ideia que muitos têm de que a criança é inocente é relativa”, que um bom resultado “não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves” e que as crianças “devem sentir dor”. Em 11 de julho de 2020 – um dia após a nomeação de Ribeiro para o Ministério da Educação –, devido ao clamor público a respeito de sua posição, Ribeiro apagou a gravação em vídeo da pregação de seu canal no YouTube. Em 16 de julho de 2020, durante seu discurso de posse, afirmou: “Jamais falei em violência física na educação escolar e nunca defenderei tais práticas, que fazem parte de um passado a que não queremos voltar”. Em setembro de 2020, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Milton Ribeiro relacionou a homossexualidade a “famílias desajustadas”, tendo afirmado: - “Acho que o adolescente, que muitas vezes, opta por andar no caminho do homossexualismo, tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do  pai, falta atenção da mãe”.

Na visão do ministro, os alunos com deficiência na mesma sala que os alunos sem deficiências “atrapalhava o aprendizado dos outros, porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para dar a ela, atenção especial”. Ainda segundo o ministro, existem crianças com “um grau de deficiência que é impossível a convivência”. Em uma tentativa de se explicar, ministro afirmou que “atrapalham, deixa eu explicar para vocês. Nós temos, hoje, 1,3 milhão de crianças com deficiência que estudam nas escolas públicas. Desse total, 12% têm um grau de deficiência que é impossível a convivência” e explicou a ação do governo, ao dizer que “em vez de simplesmente jogá-los dentro de uma sala de aula, pelo ´inclusivismo`, nós estamos criando salas especiais para que essas crianças possam receber o tratamento que merecem e precisam”. Para o ministro, os reitores das universidades federais não podem ser 'esquerdistas, nem lulistas'. Segundo ele, os reitores: - “Não precisa ser bolsonarista. Mas não pode ser esquerdista, nem lulista. Reitor tem que cuidar da educação e ponto final. E respeitar todos que pensam diferente”.

Palmatória ou férula é um instrumento de poder, geralmente de madeira, usado para castigar alguém com golpes na palma da mão. No contexto da monarquia, surgem os infantes: o termo vem do latim, como “o que não fala”, e começa a ser utilizado a partir de 1205, em Portugal, para falar dos príncipes: o infante é o que ainda está sendo criado, por isso ainda não fala, por razões da idade. Diferente das outras crianças, as plebeias, o príncipe infante é aquele que um dia estará autorizado a falar o direito, ditando-o para a sociedade. Para alcançar a categoria de adulto no âmbito da história social da infância e ser criado, virtudes cristãs precisariam ser normalizadas, para assim, governar bem. Baseada em racionalidade teológico-cristã e uma educação como modelo de progresso da razão, ocorre a ratio de uma criatura frágil e maleável, que será dominada pelas deformações morais decorrentes do pecado original se for deixada à própria sorte.  A alma infantil é dominada pela anarquia que poderá ser contida, no entanto, por meio do exemplo e da correção da família cristã e dos mestres qualificados.
O castigo representou o principal meio disciplinar encontrado para doutrinar essas criaturas indomáveis: o mestre modela os hábitos infantis, visando resfriar e canalizar a natural abundância de calor do caráter inquieto da infância para o fim superior do autocontrole. Historicamente o uso da palmatória foi introduzido pelos jesuítas, como forma de disciplinar os indígenas resistentes ao processo de aculturação seletiva. O papel decisivo em sua formação foi representado pela escravidão que, operando como força distribalizadora, desgarrava as novas criaturas das tradições ancestrais. São produto tanto da deculturação redutora de seus patrimônios tribais indígenas e africanos, quanto da aculturação seletiva desses patrimônios e criatividade face ao novo meio de reprodução da vida. A prática foi perpetuada pelo monopólio da escravidão africana. Os senhores a utilizavam em inúmeros castigos aplicados aos negros desobedientes. No século XIX, quando a educação dava seus primeiros passos de caracol, a palmatória disseminou do controle social da senzala para a escola.
Ele se insere com a Lei Imperial de 15 de outubro de 1827, que, entre diversas prescrições, incide sobre a proibição dos castigos físicos nas escolas, substituindo-os pelo de cunho moral. Contudo, os resultados frustrados levaram ao regresso da palmatória, a qual passa a obter conteúdo de sentido nos corredores e no interior das salas de aula. O processo social de comunicação, ensino, aprendizagem e controle do tempo em seu ersatz estão intimamente vinculados à divisão social do trabalho, a construção das idades sociais, decorrente da formação em especial, das crianças e adolescentes. As representações sociais sobre o trabalho e as práticas dos jovens que se desenvolve, que se expressa na justificação e legitimidade da vigilância e na supervisão dos tempos e dos movimentos. As minúcias com que são elaborados os calendários escolares, os programas, os horários e as atividades são exemplos evidentes de que um dos papéis sociais centrais desempenhados pelas instituições escolares é a normalização da educação. Com base nisso, se estabeleciam os ritmos disciplinares.
Essas instituições representam uma relação de poder permeada pelo controle, distribuição do tempo e usos dos espaços escolares, onde se executam as atividades com regularidade e em etapas bem delimitadas. Por exemplo: horário para ingresso, horário para saída, tempo de cada aula, intervalos regulados entre uma aula e outra, tempo para recreio. As instituições educativas prescrevem minuciosamente cada uma das atividades que devem ser executadas num determinado tempo, um tempo medido, controlado, disciplinado. O espaço por excelência de vivência e controle do corpo discente é na prática a sala de aula, isso não implica dizer que não existam outros espaços ocupados pelos alunos: o pátio, os corredores, os banheiros, a biblioteca, a sala do diretor, etc. Diversos são os espaços de circulação, contudo nenhum se equipara ao espaço da sala de aula. Do ponto de vista pedagógico, as carteiras individuais são consideradas as mais aptas para as escolas. Elas possibilitavam uma maior distância entre os alunos, coibindo, dessa forma, bagunças e desordens. Isolava securitariamente os corpos, em razão de normas, garantindo a disciplina, o estudo, e a melhor vigilância por parte do professor. A base para esse nexo causal em que se dá a relação social da vivência é a categoria do significado. Tal categoria social corresponde a um apoio sólido que aparece como uma unidade de conjunto onde age o pensamento, os sentimentos e a vontade. Considerando que há um balanço parte e todo no nexo da vivência, o que garante o equilíbrio para esse balanço. 

 É a categoria do significado que para Wilhelm Dilthey, nada mais é do que a integração num todo que nós encontramos junto e nos remete ao significado e sentido contido na relação parte-todo que encontra na vivência e é seu fundamento. É neste sentido que consideramos que vida e as mudanças sociais de seus principais momentos estruturais fazem que a concepção do mundo sempre e em toda a parte se expresse em oposições, embora sobre um fundo comum. Portanto é  na arte, na religião e no pensamento que encarnam os ideais que atuam na existência de um povo. Por conseguinte, toda a mundividência é produto da história. A historicidade revela-se como uma propriedade fundamental da consciência humana. Os sistemas filosóficos não constituem uma exceção. Como as religiões e as obras de arte, contêm uma visão da vida particular e do mundo, inserida na vitalidade das pessoas que os produziram e em consonância com as épocas em que vieram à luz do dia; traduzem uma determinada atitude afetiva, caracterizam-se pela imprescindível energia lógica, porque o filósofo procura trazer a imagem do mundo à clara consciência e ao mais estrito urdimento cognitivo. Neste esforço de reflexão teórica e de trabalho dos conceitos, que gera uma circunspecção potenciada, é que reside o valor prático da atitude filosófica.
Como o centro da compreensão está na vida como um todo estruturado, mas sempre resultando da relação entre individualidades, é possível perceber a conexão entre a ética e a teoria compreensiva. Em verdade uma concepção da teoria, ao longo de quase meio século, permeada lado a lado por um motivo básico: uma unidade cuja garantia de existência é a presença do sentido. Há uma démarche que atravessa o homem, e nesta noção de sentido está a marca de uma concessão fatal a uma metafísica.  Ele desejava evitar tanto quanto o empirismo dos positivistas, desde que fique clara a dimensão de ser criador de significados, que não é simplesmente a noção ampla de vida, mas sua unidade constitutiva, a vivência, representada em toda experiência humana. Ipso facto, a história é suscetível de conhecimento porque é obra humana; nela o sujeito e objeto do conhecimento formam uma unidade. Nessa direção chega-se à formulação final da concepção de Dilthey. Seus elementos são: vivência, expressão e compreensão. A vivência surge nesse ponto, como algo especificamente social – pela sua dimensão intersubjetiva, e cultural – pela sua dimensão significativa -, para além do seu nível psicológico ou mesmo biológico porque guarda na memória. Trata-se de um ato reflexivo de consciência, que propõe e persegue fins num contexto intersubjetivo.
O Ministério da Educação representa o calcanhar de Aquiles dos programas governamentais desde a redemocratização retomada em 1985. Há uma disputa interna historicamente constituída na área da educação sobre qual projeto de governo deve ser institucionalizado. Os grupos de burocratas em conflito poderiam ser chamados de “pragmáticos” e “ideológicos”. Os primeiros tem como representação a ideologia de segurança nacional desenvolvida entre os militares, que foram os primeiros a serem envolvidos na campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Este grupo social inclui ao menos um coronel que tem afinidades eletivas com o atual ministro. Os segundos são extremistas seguidores declarados do escritor fascista Olavo de Carvalho, e também ex-alunos do ministro demissionário Ricardo Vélez. Parte da elite militar no Ministério de Educação e Cultura pode ser considerada pragmática e compõe o grupo que ajudou na elaboração das propostas messiânicas de Bolsonaro. Dentre as propostas, estava a defesa da educação a distância, a criação de colégios militares em capitais e a modernização da gestão na pasta. Os seguidores do falso filósofo Olavo de Carvalho se incorporaram  depois da controversa vitória de Bolsonaro, articulada pelas estratégias de força em torno da demanda securitária, a moralidade dos costumes, a previsível desqualificação do Estado (corrupto e paternalista) e a na explosão do debate, a rica temática da intolerância interpessoal, facilitada pela mídia tiveram atritos com os que já participavam das discussões sobre educação desde iniciada campanha. 
Bibliografia geral consultada.
RIGONI, Ana Carolina Capellini, Marcas da Religião Evangélica na Educação do Corpo Feminino: Implicações para a Educação Física Escolar. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação Física. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2008; GOMES, Luana Barth, Legitimando Saberes Indígenas na Escola. Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011; LIMA, Amanda Machado Alves de, O Livro Indígena e suas Múltiplas Grafias. Dissertação Mestrado em Estudos Literários. Faculdade de Letras. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2012; LOPES, Edinéia Tavares, Conhecimentos Bakairi Cotidianos e Conhecimentos Químicos Escolares: Perspectivas e Desafios. Tese de Doutorado em Educação. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 2012; GLEZER, Rubens Eduardo, O Positivismo de Joseph Raz: Autoridade e Razão Prática sem Prática Social. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Direito. Faculdade de Direito. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2014; REIS, Rodrigo dos, Jornal Expositor Cristão: Educação e Civilização, um Olhar para o Sul de Mato Grosso (1925-1946). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação. Mato Grosso do Sul: Universidade Federal da Grande Dourados, 2014; SCHALLENMÜLLER, Christian Jecov, O Discurso da Conciliação e a Justiça de Transição no Brasil. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015; MORAIS, Edson Elias de, Religiosidade Neopentecostal Metainstitucional: Uma Religiosidade sem Limites. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília: Universidade Estadual Paulista, 2019; JUCÁ, Beatriz, Ministro da Educação foi reprovado em Tese e não tem Doutorado que divulgava no currículo. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-06-26/; CAFARDO, Renata; SOARES, Jussara, “Milton Ribeiro: Saiba quem é o Pastor e Especialista em Antigo Testamento que Assume o MEC”. Disponível em:  https://www.terra.com.br/10/07/2020; VILARDAGA, Vicente, A Escalada da Deseducação. Disponível em: https://istoe.com.br/17/01/2020; entre outros.

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